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EM BH, Redução das tarifas de ônibus começou nesta quarta-feira

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Depois de uma série de protestos que tomaram as ruas de Belo Horizonte e de manifestantes ocuparem a Câmara Municipal por mais de uma semana, os novos valores das tarifas de ônibus da cidade entram em vigor nesta quarta-feira (10) . Com a redução, o preço da passagem paga por 80% dos usuários dos coletivos da capital cai de R$ 2,80 para R$ 2,65. O novo valor, válido para ônibus das cores laranja, azul e verde, é o mesmo praticado antes do último reajuste, ocorrido em dezembro de 2012.

A queda nos preços, segundo a prefeitura, reflete a desoneração dos impostos federais PIS/Cofins e do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN). No dia 29 de junho, parte da redução já havia sido aprovada com a votação de um projeto de lei. As tarifas majoritárias do transporte coletivo de Belo Horizonte haviam sido reduzidas de R$ 2,80 para R$ 2,70. Na data, o projeto de lei 417/2013, de autoria do prefeito Marcio Lacerda, foi aprovado em segundo turno, determinando a redução de R$ 0,05 com o repasse da desoneração do ISSQN. Os outros R$ 0,05 foram definidos pela Empresa de Transporte e Trânsito da capital (BHTrans), que  havia suspendido a cobrança do custo operacional que incidia sobre as empresas de ônibus.

Outros tipos de linhas
Em outros tipos de linhas, a redução pode variar de R$ 0,05 a R$ 0,30. Os coletivos circulares e alimentadores – de cor amarela – têm redução de R$ 0,10 e passam a custar R$ 1,90, conforme a prefeitura. O valor das tarifas de micro-ônibus que circulam em vilas e favelas cai de R$ 0,65 para R$ 0,60.

Os ônibus executivos também tiveram o preço da passagem reduzido. A tarifa da linha que faz o trajeto entre a Savassi a Cidade Administrativa, que custava R$ 4,25, passa para R$ 4, enquanto a linha Buritis/Savassi passa de R$ 5,30 para R$ 5. As tarifas foram ainda reduzidas nas linhas do transporte suplementar de Belo Horizonte. A passagem de R$ 2 cai para R$ 1,90, a de R$ 2,30 passa para R$ 2,15 e a de R$ 2,80 vai para R$ 2,65.

A tarifa do táxi-lotação também está mais barata a partir desta quarta-feira: de R$ 3,10 passou para R$ 2,90. De acordo com a BHTrans, o preço caiu porque o serviço funciona de forma diferenciada dos táxis convencionais. Segundo a assessoria, a tarifação dos táxis-lotações aumenta ou diminui simultaneamente à dos ônibus.

Mais informações no site da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).

Informações: G1 Minas

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Passagem de ônibus em Belo Horizonte fica mais barata nesta quinta

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

As passagens de ônibus Belo Horizonte serão reduzidas a partir da 0h desta quinta-feira (17). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Prefeitura.

A medida foi determinada pela Justiça, após o executivo da capital mineira autorizar o aumento em agosto. As passagens principais subiram de R$ 3,10 a R$ 3,40.

Agora os preços vão voltar ao que eram antes do reajuste. A tarifa principal (azul) volta a custar R$ 3,10; Circulares e alimentadores terão preço de R$ 2,20; de vilas e favelas (micro-ônibus) vão valer R$ 70; as linhas longas executivas, R$ 5,80 e as curtas R$ 4,65.

Nesta segunda-feira (14), o juiz da 4ª vara de Fazenda Pública Municipal de Belo Horizonte, Rinaldo Kennedy Silva, suspendeu o aumento das passagens. O argumento do magistrado é que não haveria justificativa para o reajuste.

O pedido para a redução foi feito pela Defensoria Pública, que ainda solicitou uma perícia fiscal e financeira, a ser feita pela Justiça. A suspensão vale até a perícia ser realizada.

Recurso
Apesar de a prefeitura ter anunciado a redução das tarifas, no fim da tarde desta quarta, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais informou que o Executivo municipal recorreu da decisão que suspende o reajuste.

O recurso foi distribuído para a desembargadora Áurea Brasil, da 5ª Câmara Civel. Não há prazo para o julgamento.

Reajuste de tarifas de ônibus e táxi-lotação
As passagens principais de ônibus subiram de R$ 3,10 para R$ 3,40 no dia 8 de agosto. O aumento foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) do dia 31 de julho e valeria a partir do dia 4 de agosto. Entretanto, uma determinação judicial adiou o reajuste.

O valor da tarifa mais usada apresentou reajuste de 9,7% em sete meses. No período, a inflação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Belo Horizonte foi de 6,4%. O aumento anterior havia sido em dezembro de 2014. Na soma dos dois reajustes, a passagem mais utilizada pela população subiu cerca de 19%.

O valor da tarifa das linhas circulares e alimentadoras (ônibus na cor amarela) passaram de R$ 2,20 para R$ 2,45; de vilas e favelas (micro-ônibus na cor amarela): de R$ 0,70 para RS 0,75; as executivas linhas longas de R$ 5,80 para R$ 6,40; e as executivas linhas curtas de R$ 4,65 para R$ 5,15. Já os ônibus suplementares terão passagens nos valores de R$ 2,45, R$ 2,75 e R$ 3,40. O táxi-lotação também aumentou.

Informações: G1 MG

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Em Belo Horizonte, Tarifas de ônibus ficam até 8% mais caras no próximo ano

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O preço das passagens de ônibus da Capital e da Região Metropolitana de Belo Horizonte será reajustado entre 7% e 8% a partir de dezembro. O aumento atingirá 2,3 milhões de usuários do transporte coletivo das linhas gerenciadas pela BHTrans e pela Secretaria de Transporte e Obras Públicas (Setop). De janeiro a 28 de novembro, a inflação oficial medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 5,49%.

Foto: Carlos Roberto
A tarifa dos táxis de BH, Contagem, Ribeirão das Neves e Ibirité também ficará cerca de 7% mais cara nos próximos dias. O sindicato que representa os taxistas pediu à BHTrans que o percentual seja de 12%, alegando que o último aumento aconteceu em janeiro de 2010.


Já o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana reivindica junto à Setop um reajuste de 16,5% no valor da passagem das linhas intermunicipais urbanas de 34 cidades. Mas o reportagem apurou que a correção não passará de 8%. O serviço é usado por 900 mil pessoas, diariamente.


Os empresários das viações da Região Metropolitana alegam que o cálculo feito por eles é para cobrir as despesas do aumento do salário dos rodoviários e de combustível, além dos gastos com a compra de pneus e a renovação da frota. A mesma margem também seria aplicada às linhas intermunicipais rodoviárias.


Na Capital, 1,5 milhão de passageiros usam as linhas de ônibus gerenciadas pela BHTrans, por dia. Se o reajuste for de 7%, conforme projeção feitas pelas empresas de ônibus da Capital, a tarifa de R$ 2,45, paga por 80% dos usuários, chegará, no fim de dezembro, a R$ 2,60.


O índice autorizado pela BHTrans também incide sobre as linhas do transporte Suplementar e dos ônibus que atendem vilas e favelas. O último reajuste das passagens foi em 29 de dezembro do ano passado. O aumento foi de 6,5%.


"As pessoas que vão viajar no fim do ano para o interior do Estado podem comprar as passagens antes da mudança de preços. As empresas são obrigadas a emitir os bilhetes de volta com o valor antigo", diz o economista Marcelo Souza Mello, especialista na área de transporte.


Segundo ele, o reajuste deste ano, em BH, não será superior a 7% devido às eleições municipais em 2012 e ao fato de que o aumento no preço do diesel foi menor que no ano passado. Marcelo aconselha às empresas que fornecem vale-transporte que antecipem a compra dos créditos para os funcionários.


O presidente do Sindicato dos Taxistas de Belo Horizonte, Dirceu Efigênio Reis, diz que ainda nesta semana a BHTrans deverá dar uma resposta sobre o novo valor da bandeirada e do quilômetro rodado.


"São quase dois anos sem aumento. A categoria está confiante que a Prefeitura de Belo Horizonte vá autorizar os 12% para cobrir as despesas com o aumento do combustível e com a compra de peças". Hoje, 6 mil táxis rodam em Belo Horizonte, Contagem, Ibirité e Ribeirão das Neves.



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Em BH, Cobradores ficam sem vaga no sistema BRT

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Depois de passar pelas comissões de Legislação e Justiça e Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, o Projeto de Lei 2.444/2012, que prevê a extinção de cobradores dos ônibus articulados do BRT, foi aprovado em primeiro turno pela Câmara Municipal de Belo Horizonte. Conforme o Estado de Minas adiantou em reportagem publicada em 1º de junho, a implantação do novo sistema de transporte pode causar uma redução de 2.967 postos de trabalho de motoristas e cobradores, o que representa 11,41% dos postos de trabalho do sistema BHBus. O dado de redução de pessoal consta de apresentação feita pelo diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, no México.

A mensagem enviada pelo prefeito Marcio Lacerda à Câmara garante que os agentes de bordo serão transferidos para as bilheterias das estações de integração do sistema BRT. A previsão é de que sejam construídas 13 estações metropolitanas – uma em Betim, três em Contagem, três em Ribeirão das Neves, uma em Vespasiano, duas em Santa Luzia, uma em Ibirité, uma em Sarzedo e uma em Sabará –, além das instalações da rodoviária do Bairro São Gabriel e do Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro, no Centro da capital, que atenderá apenas a ônibus metropolitanos.
Contudo, o PL aprovado deixa brechas para futuras demissões. Apesar de garantir que as concessionárias de serviço de transporte público coletivo vão reenquadrar os agentes de bordo “cujos postos de trabalho sejam extintos em bilheterias ou outras funções pertinentes”, há uma ressalva: isso ocorrerá “observada a necessidade de serviço”.

O Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana tomou conhecimento do projeto no início de junho e não imaginava que ele seria votado tão rápido. Ronaldo Batista, presidente da entidade, diz que no dia 13 foi feita uma reunião com representantes da prefeitura e que, a partir de agora, o sindicato vai participar de um fórum sobre o reenquadramento de cobradores e motoristas.

“O mais importante é termos esse fórum para discutir. Acredito que esse número será menor, porque vamos ter no máximo 300 ônibus articulados, o que não substitui 1,5 mil ônibus convencionais. Mas nesse mundo tecnológico os trabalhadores estão sempre em desvantagem, por isso, vamos acompanhar de perto o que vão colocar nessa lei e, se preciso, vamos mobilizar a categoria”, afirma Ronaldo.

O projeto do BRT prevê o transporte de 750 mil do 1,2 milhão de passageiros diários do sistema público de transporte, reduzindo em 49% o número de ônibus que circularão nos seus corredores. O Projeto de Lei prevê que a aquisição de créditos e cobrança das passagens serão feitas nas bilheterias dos terminais, nos moldes das estações de metrô. Já nas linhas alimentadoras e troncais o sistema de cobrança não será alterado.

A BHTrans respondeu por meio de sua assessoria que só vai comentar a mudança após ser comunicada pelo Executivo. As entidades que representam os donos das empresas de ônibus – Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) também não quiseram se pronunciar.


Tarifas
Conforme mostrou a reportagem publicada pelo EM em 1º de junho, a redução de pessoal e a economia em outros itens do quadro com a composição da tarifária dos ônibus não deverá reduzir o preço das passagens. Na divisão dos custos, a mão de obra responde por 40%, o óleo diesel por 25%, o custo dos veículos por 20%, a despesa administrativa por 20% e a rodagem dos ônibus por 5%. Ou seja, 90% dos custos que formam o valor da passagem para os passageiros serão reduzidos com a introdução do sistema BRT, teoricamente permitindo que as passagens tenham seus preços reduzidos. Mas segundo a BHTrans, o órgão trabalha para “manter o valor da tarifa do BRT no mesmo valor da dos ônibus atuais”.
Previsão

750 mil

do 1,2 milhão de passageiros diários devem ser transportados pelo BRT

2.967

postos de trabalho de motoristas e cobradores podem ser extintos

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Em Belo Horizonte, Usuários lutam por um transporte de qualidade

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Belo Horizonte  tem uma frota de mais de 3.000 ônibus,  com idade média de 4 anos, mais de  60% dos veículos são adaptados com elevador, todos ônibus tem têm espaço para os cadeirantes, e   têm de 7 a 10 lugares reservados a idosos, pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. São 1.500.000 usuários nos dias úteis que utilizam o transporte coletivo. O sistema , opera com 4 consórcios dividido para 40 empresas, que gera mais de 17 mil empregos. São 300 linhas, sendo mais de 180 delas operam no horário noturno(de 0 às 4 da manhã).

A BHTrans e as empresas operadoras têm se esforçado para melhorar o transporte coletivo de BH, por outro lado, os usuários estão insatisfeito com o serviço e a maioria deles sugerem mais ônibus e mais horários, visando agilidade, conforto e rapidez, uma melhor relação de usuários e operadores, ampliação e integração com o Metrô, entre outras reivindicações.

Aqui as minhas propostas  visando a melhoria contínua do transporte coletivo de BH:

- Ampliação e modernização do Metrô para toda a cidade com mobilização das prefeituras, políticos, associações de bairros, usuários do  transporte público em geral com linhas de ônibus integradas nas estações e  com infra-estruturas.

- ampliação das linhas do Transporte Suplementar(micro-ônibus amarelo) com mais ônibus e mais horários.

- criação do bilhete único com integração dos cartões BHBus e Ótimo, pois atualmente os usuários além de carregarem 2 cartões, às vezes confundem qual o cartão que deve usar, pois nem todos sabem diferenciar se uma linha é gerenciada pela BHTrans ou DER.

- Parceria da BHTrans, Guarda Municipal e das empresas de ônibus, visando uma melhor fiscalização(manutenção, limpeza, cumprimento de itinerário e quadro de horário, etc.) para prestar um melhor serviço para a população.

- Criação do BRT(Transporte Rápido por ônibus) ou BR(pista exclusiva para ônibus) nas avenidas Amazonas, Via Expressa, Pedro II,  José Cândido da Silveira, Afonso Pena, etc para as viagens tornarem mais rápidas e confortáveis.

- Ônibus com viagens diretas as o dia todo nos dias úteis no bairros distantes como Barreiro, Venda Nova, etc. Hoje, por exemplo uma linha da Cidade Industrial ou da Pampulha gastam cerca de 15 a 30 minutos para chegar ao Centro.

- Criar rotas de fuga quando houver engarrafamentos nas linhas com viagens diretas

- Criação de linhas sem passar pelo Centro, como exemplo  Nova Gameleira/BH Shopping – via Av. Barão Homem de Melo, Palmeiras/Alípio de Melo – via Anel Rodoviário.

- retorno das linhas para o Centro de BH aos domingos e feriados, que hoje vão até a Estação de ônibus ou Metrô.                                                                                                                    

- Ônibus com bancos  estofados com encosto de cabeça, com ar refrigerado ou com vidros fumês em todos em toda a frota, visando o conforto dos passageiros a exemplo de algumas linhas que já têm o equipamento.

-  Palestras e campanhas educativas permanentes nos ônibus para operadores e usuários se respeitarem como a campanha Respeito aos bancos reservados, Parar próximo ao meio-fio sempre que possível, Dicas para operadores e usuários, Ações contra o vandalismo nos ônibus, nos pontos de ônibus, com abrigos, sinalização, etc. com apoio da imprensa.

- Divulgação no Jornal do Ônibus e nos meios de comunicação das melhorias e benefícios implantados no transporte coletivo para o conhecimento de operadores e usuários, com o exemplo o cartão BHBus, cartão do Idoso, desconto nas tarifas usando o cartão BHBus, Ponto fora do Ponto, que o cartão BHBus é aceito nos ônibus, no transporte suplementar e no Metrô.

- ônibus noturno de hora em hora, mais ônibus em dias de eventos e concursos.

- Implantação de abrigos no estilo arquitetônico para locais tombados pelo patrimônio histórico como a R. Caetés e a Praça da Estação como exemplo.

- Ampliar a implantação dos equipamentos nos ônibus e nos pontos para consulta de itinerários e horários aos usuários.

- Ampliar a implantação de bagageiro nos demais ônibus a exemplo da linha 4034 – Novo Dom Bosco/Savassi.

- Segurança para operadores e usuários de ônibus nos pontos, nas estações e vias em parceria da PM e Guarda Municipal.

Desde já agradeço-lhes pela atenção e juntos vamos lutar para melhorar o transporte coletivo de Belo Horizonte.


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Aumento de tarifa de ônibus em BH gera prostesto

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Uma confusão entre policiais miliares e manifestantes marcou o protesto no centro de Belo Horizonte no início da noite desta quarta-feira (12) contra o aumento do valor das passagens de ônibus em Belo Horizonte, que foram reajustadas no último sábado (8) - o preço da tarifa em 80% das linhas passando de R$ 3,10 para R$ 3,40. Houve confronto e alguns manifestantes foram detidos.

Cerca de mil pessoas, segundo informações da PM, ocuparam por volta de 18h a praça Sete, confluência das avenidas Afonso Pena e Amazonas, no hipercentro da capital mineira. Por cerca de 15 minutos, o trânsito de veículos foi totalmente interrompido.

Briga na Justiça

Uma liminar que suspendia o reajuste das tarifas em Belo Horizonte foi cassada pelo TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) na sexta-feira (7) e o aumento imediatamente determinado pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB), com início a zero hora do sábado (8).

Na terça-feira, a Defensoria Pública de Minas Gerais protocolou uma ação civil, com pedido de liminar, suspendendo o aumento das passagens de ônibus em Belo Horizonte. Na ação, a defensoria questiona as divergências nos estudos que apontam redução no número de passageiros e elevação do custo de manutenção do serviço, alegações feitas pela prefeitura para o aumento.

A ação corre na 4ª Vara de Fazenda Pública Municipal e pede também que seja feita uma auditoria contábil, econômica, fiscal e financeira nas empresas que exploram o serviço de transporte público na capital mineira. Entretanto, não há prazo para o julgamento do pedido de liminar suspendendo o aumento.

Informações: Portal Uol

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Depois de SP, trem e metrô devem subir em BH, Recife e Teresina

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


Pedido de aumento para BH e Recife foi feito pela CBTU ao governo.Em Teresina, previsão é de reajustar a passagem de trem em agosto.

Após São Paulo ter reajustado o valor das passagens de trem e metrô no último dia 9, pelo menos outras três regiões metropolitanas – as do Recife, de Belo Horizonte e Teresina – têm previsão de aumentar em breve o valor da tarifa. De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), empresa pública ligada ao governo federal que administra os sistemas de Recife e BH, pedido de autorização para aumento já foi encaminhado para o Ministério das Cidades, que decide juntamente com o Ministério da Fazenda.

O Ministério das Cidades informou que a previsão é de o reajuste ser discutido em reunião na próxima sexta-feira (26). Segundo o diretor de planejamento da CBTU, Raul Debonis, a passagem do Recife, hoje em R$ 1,40, pode passar para R$ 1,65. Em Belo Horizonte, o valor ainda está em discussão - atualmente é R$ 1,80.
Em Teresina, informou a Companhia Metropolitana de Transportes Públicos, ligada ao governo do Piauí, no próximo dia 5 será inaugurado mais um quilômetro de trem elevado, até o centro comercial da capital piauiense. Com isso, em agosto a tarifa vai subir. O novo valor ainda está em estudo, segundo a companhia.

Em Belo Horizonte, conforme o diretor da CBTU, o aumento pleiteado tem a finalidade de acompanhar o reajuste do sistema metropolitano - os ônibus tiveram aumento de 4,5% no fim de dezembro de 2009.
No Recife, a CBTU deve esperar primeiro o reajuste nos ônibus. "Estamos esperando retorno dos ministérios e aguardamos que haja reajuste rodoviário para não partir descasado." O consórcio Grande Recife, que administra os ônibus da região metropolitana, informou que o último aumento foi no começo do ano passado e que ainda não há informações sobre novo reajuste.

Debonis afirma que os aumentos são necessários para que "o sistema metroferroviário não saia sacrificado". "Fizemos a proposição para o Ministério das Cidades, que também discute com a Fazenda. Pedimos [reajuste] proporcional à elevação dos ônibus para o sistema conseguir certa cobertura dos custos, para não fragilizar a operação."

Além do Recife e de BH, a CBTU também administra os sistemas de Maceió, Natal e João Pessoa. Nessas cidades, a passagem, com a chamada tarifa social, custa R$ 0,50 e não deve ser reajustada.
"Nesses três sistemas, a situação é mais delicada. São sistemas de pequeno porte. No caso de Maceió, onde vai ter modernização e a capacidade diária vai passar de 10 mil para 40 mil passageiros, devemos ter aumento mais adiante", informou o diretor da CBTU. Segundo ele, melhorias nos sistemas de Natal e João Pessoa foram apresentadas pela CBTU como proposta a ser incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.

Atualmente 12 regiões metropolitanas têm sistema metroferroviário, dos quais cinco administrados pela CBTU. Na região metropolitana de Porto Alegre, o governo federal também administra, por meio da Trensurb, mas, segundo a empresa, não há previsão de aumento.

A Trensurb tem como acionistas a União (99,21%), o Estado (0,61%) e o município de Porto Alegre (0,18%). Em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Fortaleza, os governos estaduais administram os sistemas.

A região metropolitana de São Paulo aumentou a tarifa recentemente, mas as outras informaram que não há previsão de reajuste. Em Salvador, o sistema fica a cargo da prefeitura, e a tarifa também não deve aumentar.

Os sistemas de metrô do Recife e de Belo Horizonte são semelhantes ao sistema de trem de São Paulo e do Rio, informou a CBTU. O que os torna metrô são as características técnicas.
Trens são sistemas de distância maior entre as estações, cerca de dois quilômetros, e circulam principalmente como linhas de subúrbio. Metrôs têm distância menor entre as estações, cerca de um quilômetro e passam pela região central. O metrô geralmente é subterrâneo ou elevado, e o intervalo entre os trens é menor.

Confira abaixo as tarifas, os últimos reajustes e o tamanho de cada sistema de trem ou metrô. Atualmente, a tarifa mais cara é a do Distrito Federal. As mais baratas são as de Salvador, Natal, Maceió e João Pessoa, que têm sistemas menores e as chamadas tarifas sociais.
Fonte: G1
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Tarifas de ônibus de BH serão reduzidas nesta quinta

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

As tarifas dos ônibus de Belo Horizonte voltarão de R$ 3,40 para R$ 3,10 a partir da zero hora desta quinta-feira (17). A decisão foi anunciada na tarde desta quarta (16), pela Prefeitura de BH, que resolveu acatar a sentença da Justiça, expedida na última segunda-feira (14).
Foto: Flavio Tavares
Apesar da prefeitura ter sido notificada na noite nesta terça-feira (15), a tarifa do transporte coletivo ela ainda não tinha reduzido nesta quarta. Os valores estavam em vigor desde 8 de agosto.

Com isso, a tarifa predominante, paga por cerca de 80% dos usuários do transporte coletivo municipal, de R$ 3,40 volta para R$ 3,10. As tarifas das linhas circulares e alimentadoras, de R$2,45 para R$ 2,20. As linhas de vilas e favelas, de R$0,75 para R$ 0,70. A linha Executiva SE01 (Savassi/Cid. Administrativa), de 6,40 para R$ 5,80 e a linha Executiva SE02 (Buritis/Savassi) de R$5,15 para R$ 4,65.

As tarifas das linhas do transporte suplementar de Belo Horizonte passam de R$2,45 para  R$ 2,20; a de R$2,75 para R$ 2,50 e a de R$3,40 para de R$3,10. A tarifa do serviço de táxi-lotação, em operação nas avenidas Afonso Pena e do Contorno, passa de R$3,75 para R$3,40.

Segundo a prefeitura, a Procuradoria Geral do Município estuda a decisão judicial para tomar as medidas jurídicas adequadas.

A Defensoria Pública ainda não informou se irá acionar a Justiça para que a cobrança da multa de R$ 1 milhão, prevista na ação, pela demora em aplicar a redução dos preços.

Redução

O pedido de liminar, de autoria da Defensoria Pública, que questionou o aumento da tarifa, foi deferido na segunda-feira pelo juiz Rinaldo Kennedy Silva, da 4ª Vara da Fazenda Municipal. Ele ainda determinou a proibição da revisão contratual entre BHTrans e empresas, antes de realização de uma perícia para apurar a real necessidade de reajuste tarifário.

A defensora Júnia Roman, autora da ação, destaca que, além da suspensão, os dois pedidos do órgão também solicitam uma perícia nos gastos das empresas. "A PBH precisa saber quais são os custos e rendimentos efetivos dessas empresas. É necessário uma perícia fiscal e contábil de todas as entradas e saídas dessas corporações", destacou.

Para a promotora, a decisão da Justiça foi uma vitória. "Estamos muito felizes com a efetividade e independência do Judiciário. E, caso haja recurso, contamos com essa independência na segunda instância", afirmou Roman, lembrando que, assim que a PBH recebesse a intimação, teria que suspender o aumento imediatamente.

"Absolutamente justo"

Para o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, o aumento das tarifas de ônibus foi “absolumente justo” e embasado em estudos aprofundados. O comentário foi realizado nesta terça, durante o evento Viver BH Digital, no Bairro Ipiranga, na Região Nordeste da capital.

Segundo Lacerda, "a prefeitura só autoriza assuntos dessa natureza depois de ter se aprofundado com muito cuidado técnico e jurídico. Estamos tranquilos em relação a isso", afirmou.

Por Danilo Emerich
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Capitais não preveem elevar tarifa de ônibus

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Após o cancelamento dos reajustes nas tarifas de ônibus, trem e metrô em 2013, não há neste ano, ao menos por enquanto, previsões para aumento nas passagens de transporte público nas 13 regiões metropolitanas consultadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para apuração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Em ano eleitoral, as prefeituras de cidades como São Paulo e Belo Horizonte já afirmaram que não elevarão as tarifas de ônibus urbano, que permanecem congeladas desde meados do ano passado, quando uma onda de manifestações se espalhou pelo país e provocou a revogação de aumentos anteriormente anunciados. Em Fortaleza e Goiânia, a questão deverá ser analisada somente na época de revisão das tarifas. No Rio de Janeiro e Porto Alegre, o reajuste das passagens ainda depende de uma análise dos respectivos Tribunais de Contas.

A partir deste ano, mais duas regiões – Campo Grande e Vitória – vão compor o campo de análise do IBGE para o IPCA, elevando de 11 para 13 as localidades consultadas. Em Campo Grande, a prefeitura informa que não há previsão de reajuste das tarifas de ônibus ao menos até outubro, mês de revisão dos contratos. No ano passado, as tarifas na cidade baixaram 5,3% após as manifestações, voltando ao valor cobrado no início de 2012. Já em Vitória, as tarifas de ônibus ficarão inalteradas neste ano e deverão permanecer assim até que seja implantado o modelo que integrará os sistemas de transporte municipal com o metropolitano.

A ausência de aumentos nas tarifas de ônibus, trem e metrô no ano passado ajudou a moderar a inflação nos transportes, que foi de 3,29% em 2013. Ainda assim, essa taxa foi maior que a de 2012, de 0,48%, puxada principalmente pelo aumento do preço da gasolina e do álcool no fim do ano. Em 2012, as passagens de ônibus haviam subido 5,26%; as de trem, 3,11%; e as de metrô, 3,38%.

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Tarifa zero: as lições das 67 cidades do Brasil com ônibus de graça

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Em março de 2023, uma greve paralisou o metrô de São Paulo. Em meio às negociações, os metroviários propuseram uma forma de protesto diferente: eles voltariam ao trabalho, mas o metrô operaria sem cobrança de tarifa da população até as partes chegarem a um acordo.

A ideia acabou barrada pela Justiça, impedindo o que teria sido o segundo maior experimento de tarifa zero no país em menos de um ano.

A tarifa zero ou passe livre é uma política pública que prevê o uso do transporte público sem cobrança de tarifa do usuário final. Nesse modelo, o sistema é financiado pelo orçamento do município, com fontes de recursos que variam, a partir do desenho adotado por cada cidade.

O primeiro teste em grande escala da proposta no país aconteceu no segundo turno das eleições presidenciais, em outubro de 2022. Naquele dia, centenas de cidades brasileiras deixaram de cobrar passagem nos ônibus e trens, para facilitar o acesso dos eleitores às urnas.

Na Grande Recife, a demanda aumentou 115% em relação aos domingos comuns e 59% na comparação com o primeiro turno. Em Belo Horizonte, o aumento foi de 60% e 23% nas mesmas bases de comparação, conforme balanços divulgados à época.

Os números revelam a imensa demanda reprimida pelo transporte urbano e o fato de que, atualmente, milhões de brasileiros não usam ônibus, metrôs e trens por falta de dinheiro.

Mas essa realidade está mudando em um número crescente de cidades e projetos em discussão na Câmara dos Deputados querem tornar a tarifa zero uma política nacional – embora financiá-la em grandes centros urbanos ainda seja um imenso desafio.

67 cidades brasileiras com tarifa zero
Ao menos 67 cidades brasileiras já adotam a tarifa zero em todo o seu sistema de transporte, durante todos os dias da semana, conforme levantamento da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), atualizado em março de 2023.

São cidades pequenas e médias, com populações que variam de 3 mil a mais de 300 mil habitantes.

Outros sete municípios adotam a política de forma parcial: em dias específicos da semana, em parte do sistema ou apenas para um grupo limitado de usuários, segundo os dados da NTU.

E ao menos quatro capitais estudam neste momento a possibilidade de adotar a tarifa zero em seus sistemas de transporte: São Paulo, Cuiabá, Fortaleza e Palmas, de acordo com levantamento da área de mobilidade urbana do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

No Brasil, a tarifa zero foi proposta pela primeira vez durante o mandato da então petista Luiza Erundina à frente da Prefeitura de São Paulo (1989-1992). Mas, naquela ocasião, a proposta não avançou.

A política voltou ao debate público nos anos 2000, com o surgimento do Movimento Passe Livre (MPL).

O movimento social ganhou notoriedade em junho de 2013, ao liderar a maior onda de protestos da história recente, deflagrada por um aumento das tarifas de ônibus em São Paulo.

Os números da NTU mostram que junho de 2013 teve efeitos concretos: das 67 cidades com tarifa zero no país, 51 adotaram a política após aquele ano.

A pandemia deu impulso adicional ao avanço do modelo no Brasil: desde 2021, foram 37 cidades a adotar a tarifa zero – 13 em 2021, 16 em 2022 e outras oito só neste início de 2023.

O tema foi discutido pela equipe de transição do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e está no centro de um projeto de lei e uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) na Câmara, o primeiro da autoria de Jilmar Tatto (PT-SP) e a segunda, de Luiza Erundina (Psol-SP).

A PEC de Erundina pretende criar um Sistema Único de Mobilidade (SUM), a exemplo do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é garantir a gratuidade nos transportes, por meio de um modelo de responsabilidade compartilhada entre governo federal, Estados e municípios.

A seguir, conheça a experiência de cidades que já adotam a tarifa zero e os desafios para implementação da política em municípios de grande porte, como São Paulo.

Maricá (RJ): demanda aumentou mais de 6 vezes
Maricá, no Rio de Janeiro, iniciou seu projeto de tarifa zero ainda em 2014, durante o mandato de Washington Quaquá (PT) na prefeitura do município.

Com uma população de 167 mil habitantes, a cidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, conta com um orçamento turbinado por royalties do petróleo – uma espécie de compensação recebida por municípios pela exploração do óleo em suas águas.

Foi com esse dinheiro em caixa que Maricá viabilizou uma política de renda básica que atualmente beneficia 42,5 mil moradores e também os ônibus gratuitos para a população.

Para dar início à política de tarifa zero, a prefeitura de Maricá criou uma autarquia, a EPT.

Com frota e motoristas próprios, a empresa operava a princípio um número reduzido de ônibus gratuitos, que circulavam ao mesmo tempo que linhas pagas, operadas por duas empresas privadas que tinham o direito de concessão no município. Essa operação concomitante levou a embates na Justiça, encerrados apenas com o fim das concessões.

Foi apenas em março de 2021 que a EPT passou a operar todas as linhas do município com tarifa zero, por meio de ônibus próprios e outros alugados de empresas privadas através de processos de licitação.

Atualmente com 120 ônibus e 3,5 milhões de passageiros por mês, o custo mensal do sistema varia de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões.

"Em 2022, foram R$ 160 milhões que as famílias deixaram de gastar com transporte, o que é injetado diretamente na economia da cidade", diz Celso Haddad, presidente da EPT de Maricá.

O município enfrentou, no entanto, um desafio comum a todas as cidades que implantam a tarifa zero: explosão de demanda e, consequentemente, dos custos de operação.

"Aqui em Maricá, [a demanda] cresceu mais de seis vezes. Tínhamos em torno de 15 mil a 20 mil pessoas transportadas diariamente e hoje transportamos mais de 120 mil. A tarifa zero é um propulsor do direito de ir e vir, é muito avassaladora a diferença", afirma o gestor.

Vargem Grande Paulista (SP): taxa paga por empresas locais
O avanço da tarifa zero no período recente deixou de ser identificado com um espectro político específico. Prefeitos de esquerda e direita têm implementado o modelo em seus municípios.

Josué Ramos, prefeito de Vargem Grande Paulista, por exemplo, é filiado ao PL do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O prefeito conta que a motivação que o levou a implementar em 2019 a tarifa zero no município foi a necessidade crescente de subsídios – a remuneração do serviço de transporte público é geralmente composta por uma parcela financiada via tarifa e outra via subsídio, com recursos que vêm do orçamento da prefeitura, a partir da arrecadação de impostos.

"Assim que eu assumi, em 2017, a empresa de ônibus veio pressionar para aumentar a tarifa ou ampliar o subsídio ao transporte da cidade, e eu não tinha previsão orçamentária para isso", diz Ramos.

"Eles, do dia para a noite, retiraram todos os ônibus das linhas e eu tive que, em 12 horas, buscar um transporte alternativo, e coloquei vans operando de forma gratuita. Isso me despertou o interesse em estudar melhor o caso [da tarifa zero]."

Ramos conta que estudou exemplos europeus, como Luxemburgo – país que adota a gratuidade em todo seu sistema de transporte, incluindo ônibus, trens e metrôs –, e brasileiros, como os de Maricá e Agudos, no interior de São Paulo.

Assim, a prefeitura chegou a um modelo em que a gratuidade é financiada através de um fundo de transporte, cujas principais receitas são uma taxa paga pelas empresas locais no lugar do vale-transporte (de R$ 39,20 mensais por funcionário), além de publicidade nos ônibus, locação de lojas nos terminais e 30% do valor das multas de trânsito.

Empresas locais chegaram a ir à Justiça contra a cobrança da taxa, mas Ramos afirma que algumas desistiram após entenderem melhor a proposta, restando uma ação pendente.

Com a tarifa zero, a demanda aumentou de 40 mil para 110 mil usuários mensais, exigindo a ampliação da frota de ônibus. Atualmente, são 15 ônibus, em sete linhas, e o custo do sistema é de R$ 600 mil mensais.

"É uma questão muito maior do que a de mobilidade. Existe a questão social, a de geração de recursos, porque na hora que eu implantei a tarifa zero, aumentou o gasto no comércio, a arrecadação de ICMS, de ISS", relata Ramos.

"Existe também a questão da saúde: tínhamos 30% de pessoas que faltavam à consulta médica e esse índice reduziu, porque as pessoas não tinham dinheiro para ir à consulta. Então ajudou em todas as áreas. A tarifa zero, ao ser debatida, precisa levar em conta tudo isso."

Caucaia (CE): tarifa zero no segundo maior município do Ceará
Caucaia, segundo município mais populoso do Ceará, com 369 mil habitantes, é um exemplo do avanço da tarifa zero nos municípios após a pandemia.

Com a crise sanitária, os sistemas de transportes públicos perderam passageiros e os custos aumentaram com a alta do diesel e da mão de obra.

Isso fez crescer a pressão por subsídios, num momento em que as famílias, com a renda pressionada, teriam dificuldade para arcar com um aumento da tarifa.

"Tínhamos que fazer alguma coisa para diminuir a perda [de renda] das famílias, elas precisavam ser socorridas de alguma forma na esfera municipal, para além do auxílio emergencial", diz Vitor Valim, prefeito de Caucaia, eleito pelo PROS e atualmente sem partido.

Diferentemente de Maricá, que conta com royalties do petróleo, e de Vargem Grande Paulista, que criou uma taxa sobre as empresas locais, Caucaia decidiu arcar com a tarifa zero com recursos do orçamento regular da prefeitura.

O programa, que recebeu o nome de Bora de Graça, foi implementado em setembro de 2021.

A iniciativa consome atualmente cerca de 3% do orçamento municipal e a remuneração à empresa prestadora do serviço é por quilômetro rodado, não por passagem.

"É tão exequível que o modelo de Caucaia será estendido para toda a região metropolitana", diz Valim.

A gratuidade no transporte público intermunicipal na Região Metropolitana de Fortaleza foi promessa de campanha do governador Elmano de Freitas (PT) e um projeto sobre o tema tramita na Assembleia Legislativa do Ceará.

Além de Caucaia, já adotam a tarifa zero na Região Metropolitana de Fortaleza os municípios de Eusébio, Aquiraz e Maracanaú. A capital estuda adotar a gratuidade para estudantes.

A repercussão local é outra característica do avanço recente da tarifa zero: a adoção da política por um município influencia as cidades do entorno.

Em Caucaia, com a tarifa zero, a demanda passou de 505 mil passageiros por mês para 2,2 milhões.

"Tivemos um aumento de custo de mais 30% com reforço da frota, o que era previsível", relata o prefeito. "Esse foi um desafio em termos de gestão, mas a dificuldade maior foi vencer a descrença da população, que temia ser taxada. Teve uma desconfiança muito grande do povo."

Informações: BBC
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