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Campinas adotará sistema de aluguel de veículo elétrico

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Campinas será a segunda cidade do País, depois de Recife, que já testa a novidade, a implantar o sistema de "car sharing", os carros elétricos compartilhados, como instrumento de mobilidade urbana. 

O cliente aluga o carro pelo número de horas utilizadas, o que torna uma opção para uso rápido. O car sharing é um dos 12 projetos que integram o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, que será lançado ainda neste semestre — para ser executado em quatro anos — e que incluiu entre as propostas, implantação de sistemas como o bike sharing (aluguel de bicicletas), ciclovias, parklets, VLT e BRT.

O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, informou na última terça-feira (19), durante evento no Techno Park para atrair a Campinas um polo de desenvolvimento de carros autônomos, que o car sharing será uma concessão pública, para que uma empresa assuma o serviço com preços atrativos para os usuários — terá que ser mais barato que o táxi ou que o uso do próprio carro. 

Em Recife, onde o sistema está em teste, o plano de utilização mensal é de R$ 30,00 além de uma taxa extra para cada corrida. Se o usuário não oferecer carona, a taxa é de R$ 20,00. Caso o motorista ultrapasse os 30 minutos permitidos para a utilização do veículo serão cobrados R$ 0,75 por cada minuto adicional.

A ideia, disse Barreiro, é diminuir o uso excessivo do carro, reduzindo a poluição por meio do compartilhamento dos veículos, que ficam estacionados por vários pontos na cidade.

A intenção é ter uma frota de 30 veículos elétricos no sistema — o usuário fará um contrato com a empresa de car sharing e pode pegar o carro em um ponto, usar pela quantidade de horas que precisar e deixar em outro ponto, pagando pela quantidade de horas utilizadas. É uma opção de mobilidade que permite usar o transporte individual de forma mais racional.

A concessão, segundo Barreiro, terá veículo elétrico diferenciado e identificável, serão criadas zonas de cobertura para a retirada e devolução, e implantados alguns facilitadores, como vagas de estacionamento privilegiadas e abastecimento gratuito nos eletropostos durante a fase experimental.

Em Recife
O sistema já é adotado em cidades como Paris, Londres e Berlim, e começou a ser testado em Recife no final de 2014. Na capital pernambucana, 20 pessoas previamente selecionadas podem usar os veículos da marca chinesa Zhidou, que estão em seis estações — cada carro tem capacidade para dois passageiros, é elétrico e tem autonomia para rodar até cem quilômetros.

Da mesma forma que o carro, a bicicleta de aluguel, a bike sharing, também fará parte das possibilidades de mobilidade urbana. Esse sistema já foi utilizado em Campinas, mas não avançou. 

O Viva Bike Campinas durou menos de um ano — o serviço tinha mais de 6 mil usuários cadastrados, mas acabou extinto por causa do vandalismo e da demora da Prefeitura em fazer um processo licitatário para a continuidade do serviço. “Faltou planejamento”, disse Barreiro. 

O plano, em fase final de conclusão para poder ser realizada licitação para a concessão do serviço, quer tornar a bicicleta uma alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos, de forma que seu uso seja integrado com outros modais.

O sistema, informou o presidente da Emdec, será formado por gestão de operações, de 30 a 40 estações de bicicletas, dez bikes compartilhadas por estação e autoatendimento por aplicativo ou bilhete único.
Instituição de sustentabilidade assessora criação do projeto
O custo de implantação do Plano de Mobilidade Urbana está estimado em R$ 100 milhões — mas não entram nessa conta o custo dos corredores do BRT, estimados inicialmente em R$ 340 milhões, mas que deverá ficar pelo menos 30% mais caro, e nem os custos do VLT, que ainda está em estudo. 

O plano está sendo montado com assessoria do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) — www.wbcsd.org/home.aspx —, a mais importante instituição em sustentabilidade empresarial no mundo 
e que conta com quase 60 conselhos nacionais e regionais em 36 países e de 22 setores industriais, além de 200 empresas multinacionais que atuam em todos os continentes. 

A entidade está fornecendo consultores aos projetos. Campinas foi a única cidade da América Latina selecionada para receber o apoio — outras cidades que estão sendo assessoradas são Lisboa, em Portugal, Hamburgo, na Alemanha, Indore, na Índia, Bangkok, na Tailândia, e Chengdu, na China.

Projetos que a Prefeitura de Campinas estuda implantar nos próximos quatro anos:

Bike sharing
Sistema de aluguel de bicicletas de uso público compartilhado e alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos. Haverá de 30 a 40 estações de bicicletas com dez bikes em cada uma.

Car sharing
Sistema de aluguel de carros elétricos de uso público compartilhado. O plano prevê 30 carros inicialmente no sistema. Serão criadas zonas para a 
retirada e devolução do veículo.

Combustíveis alternativos
Processos experimentais para veículos do transporte público urbano com combustíveis alternativos. Está em operação um ônibus híbrido (tração diesel-elétrica) da Volvo. Também está em circulado um veículo com tração elétrica total da empresa BYD e dez desses veículos entrarão em operação no próximo mês. Há também dois táxis com tração elétrica total, da BYD e outros três em estudo. 

Eletropostos
Equipamentos para o abastecimento de veículos elétricos. Em fase experimental, estão sendo instalados 11 eletropostos sobre o passeio público ao lado de vagas de estacionamento diferenciadas, com abastecimento gratuito, tanto para a frota institucional como a particular durante os 36 meses da fase experimental.

BRT
Três corredores segredados dos ônibus de alta capacidade serão implantados (está em fase final de aprovação na Caixa Econômica Federal). A cobrança da tarifa será de forma desembarcada nas nove estações de transferência e 21 paradas. Os corredores serão o Campo Grande (17,9km), Ouro Verde (14,6km) e Perimetral (4,1km).

VLT
Está em estudo a implantação do veículo leve sobre trilhos em quatro eixos —Viracopos-Centro, Barão Geraldo-Centro, Sousas-Centro e circular na região central. Fase de estudo da viabilidade técnica e ambiental para o eixo Viracopos-Centro

Núcleo de Monitoramento de Transporte
Sistema monitorará cumprimento dos horários, do itinerário e da viagem. O CittaMobi, aplicativo para smartphones e tablets, já informa os pontos de ônibus próximos, as linhas que são atendidas nos pontos e o horário de chegada dos próximos ônibus em pontos.

Eliminação de dinheiro nos ônibus
Serão implantados pontos de venda dos bilhetes em locais estratégicos e haverá a eliminação completa do pagamento em dinheiro nos ônibus. O motorista não fará mais a cobrança com a implantação do pagamento da tarifa de forma desembarcada.

Ciclomobilidade
Adoção do uso da bicicleta como um modal de transporte, com ciclovias como pistas destinadas à circulação de bicicletas separadas fisicamente do tráfego comum em 188 quilômetros — 19km estão implantados.

Revitalização da área central
O projeto em implantação prevê a padronização de fachadas e mobiliário urbano — como pontos de ônibus — e aumento da área de circulação de pedestres, enterramento das redes de energia e de telecomunicações, melhoria da acessibilidade, segurança e conforto, priorizando pedestres e usuários do transporte coletivo.

Parklets
Valorização da interface entre o viário e as calçadas, a “rua completa”. Pequenos espaços de convívio e lazer formados por decks com bancos, floreiras e lixeiras. Extensão integrada das calçadas, instaladas sobre o viário nas vagas anteriormente destinadas ao estacionamento de automóveis.

Novos abrigos
Concessão de projeto, fabricação, instalação e manutenção dos novos abrigos e totens de pontos de ônibus urbanos, mediante a exploração de publicidade — projeto de lei tramita na Câmara Municipal. A licitação da concessão está em preparação. Haverá implantação em 5,2 mil pontos de parada. Os pontos de táxis também receberão abrigos.

Por Maria Terza Costa
Informações: Correio Popular

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Como São Paulo quer melhorar o transporte público com menos ônibus

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo, quer resolver o problema do transporte público na cidade de uma maneira, que a princípio, pode não fazer sentido. Para tornar o sistema mais eficiente, a prefeitura pode propor, na nova licitação dos transportes, uma redução no número de ônibus que circulam diariamente pela cidade.

Em entrevista a EXAME.com, o secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto, não confirmou em quanto (e se) o número de ônibus será reduzido. Segundo ele, as possibilidades ainda estão sendo avaliadas pela prefeitura. A previsão é de que a atual frota seja reduzida em 27%, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo do último domingo.

Tatto afirma que uma empresa já foi contratada para delinear o novo conceito do sistema de transporte público de São Paulo. "Estamos revendo o traçado das linhas de ônibus, a quantidade de linhas que temos na cidade e a de assentos", diz. A nova licitação deve ser aprovada ainda neste semestre. 

Veja quais as possíveis mudanças:

1. Ter menos ônibus, mas o mesmo número de assentos

Uma das possibilidades, segundo Tatto, é substituir os veículos tradicionais por ônibus superarticulados. Se aprovada, a medida deve diminuir o número de ônibus que circulam pela cidade, mas manter a quantidade de assentos oferecidos hoje.

Enquanto um ônibus convencional carrega 75 passageiros sentados e em pé, um ônibus superarticulado tem capacidade para levar 170 passageiros - 58 sentados e 112 em pé.

2. Reorganizar a lógica do sistema de transporte público

"O que sabemos hoje é que a quantidade de ônibus em São Paulo é suficiente, mas mal distribuída do ponto de vista dos locais onde operam e do tamanho", afirma o secretário. De acordo com ele, hoje há ônibus pequenos circulando em locais de grande demanda enquanto veículos grandes trafegam em áreas com uma demanda menor.

Para solucionar isso, a proposta é reorganizar a rede de transportes municipal. Hoje, a distribuição das linhas de ônibus é pensada de acordo com os horários de pico. Neste período, toda frota e estrutura administrativa da SPTrans é colocada na rua. Assim que o horário de pico termina, os ônibus são retirados de forma linear, com intervalos cada vez maiores.

No novo modelo, o sistema seria estruturado em cinco redes integradas que seriam planejadas de acordo com a demanda específica do momento. Uma seria focada nos horários de pico e outra para o período que se estende das 9h às 18h, além de outras elaboradas especialmente para as madrugadas, sábados e domingos.

Um exemplo disso é como funcionará o esquema de ônibus durante a madrugada. Neste período, haverá linhas que seguem o trajeto do metrô – que não funciona entre meia-noite e 4h da manhã -, além de rotas para hospitais e para locais que concentram eventos noturnos, como restaurantes, bares e baladas, por exemplo.

3. Encarar os corredores de ônibus como metrô

Atualmente, o sistema de ônibus da cidade é dividido em zonas. Pela proposta da prefeitura, o serviço seria estruturado de acordo com o tipo de percurso e a demanda. Tatto projeta que isso pode garantir mais velocidade aos ônibus em cada trajeto. Para isso, o sistema seria dividido em três tipos: estrutural, coletor e intra-bairro.

Os chamados “ônibus estruturais” circulariam apenas pelos corredores de ônibus da cidade. Os veículos seriam grandes e articulados. É nestes eixos que os modelos menores seriam substituídos por ônibus maiores, mas em menor quantidade.

A ideia é que os corredores funcionem como uma espécie de metrô, levando os passageiros de forma rápida de um mesmo ponto de origem e destino.

Já os “ônibus coletores” terão o tamanho padrão e buscariam os passageiros dentro dos bairros para levá-los até os corredores. Os “intra-bairro” seriam menores (micro-ônibus e vans) e circulariam pelas ruas mais estreitas que não suportam veículos maiores dentro dos bairros.

Tatto afirma que tais mudanças seguem os eixos estabelecidos pelo recém-aprovado Plano Diretor de São Paulo. Um dos principais pontos do projeto é o de adensar a população ao longo das vias expressas de transporte público, como corredores de ônibus e estações de metrô, para reduzir o tempo de deslocamento entre casa e trabalho.

"Foi o Plano Diretor que definiu quais serão esses eixos. Cabe a nós agora aplicar e construir os corredores onde ainda não tem", diz Tatto.

Vai funcionar?

"São Paulo tem 1.700 km de linhas transpostas, que percorrem o mesmo trajeto com ônibus tradicional e articulado. Isso não é eficiente", afirma Luiz Vicente Figueira de Mello, especialista em gestão ambiental com foco em mobilidade urbana e coordenador do curso de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas.

Para o especialista “já estava na hora” de mudanças como as propostas acontecerem. No entanto, segundo ele, a nova lógica pode não ter um impacto positivo para todos os setores da sociedade – a começar pelos motoristas e cobradores de ônibus que podem perder seus empregos. Os usuários do transporte coletivo podem também não gostar da ideia em um primeiro momento.

"As pessoas estão acostumadas a pegar o mesmo ônibus todos os dias. Elas não vão gostar de ter que pegar mais de um ônibus para fazer seu trajeto completo, mesmo que ele seja mais rápido", explica. “Isso precisa ser feito de forma gradativa e com muita informação disponível para o público”. 

Por Beatriz Souza
Informações: Exame Abril

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Campinas discute volta do VLT, desativado há quase 20 anos

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Entre os anos de 1990 e 1995, a cidade de Campinas teve um sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que nas palavras da prefeitura foi um fracasso, e consumiu US$ 120 milhões em gastos com trilhos e estações, algumas das quais nunca chegaram a funcionar.

19 anos do fim do VLT, a cidade pode retornar com o modal. A administração municipal da cidade deve abrir licitação para escolher uma empresa que fará o estudo de viabilidade do novo modelo para o transporte público para ligar a região central de Campinas até o Aeroporto Internacional de Viracopos. O convênio com o Ministério das Cidades foi publicado nesta terça-feira (22) pela União e o Executivo terá do governo federal R$ 1,5 milhão para fazer o projeto.
O sistema de transporte sobre trilhos planejado pela prefeitura de Campinas também servirá para alimentar o Corredor Noroeste, de transporte metropolitano, e os futuros corredores do Ouro Verde e do Campo Grande que serão abastecidos pelo sistema de BRT.

Monotrilho

Segundo a administração municipal, não é descartado a substituição do VLT por um Monotrilho. A quem defenda o trem aéreo por ser economicamente mais viável, além de exige menor gasto com desapropriações. Claro que não estão levando em conta o impacto visual.

O estudo vai definir, além da melhor opção de transporte sobre trilhos, o melhor traçado. O trajeto do novo sistema sobre trilhos poderá ser, inclusive igual ao que rodou anos atras. Em outras palavras, gastam-se milhões, desativam, e depois tornam a gastar. É Brasil!

Um pouco da historia do VLT na cidade

O primeiro trecho do VLT foi inaugurado pelo governador Quércia em 23 de novembro de 1990. A intenção era de que esse primeiro trecho fosse o embrião de uma rede de VLT’s que cruzariam a cidade de Campinas utilizando-se de vias férreas desativadas pela FEPASA (que operou o sistema) há mais de 20 anos.

Em 14 de março de 1991, o segundo trecho da obra, com 2,2 km de extensão foi inaugurado oficialmente pelo governador do estado Quércia e pelo prefeito de Campinas Bittar. O terceiro trecho foi inaugurado em 22 de abril de 1993, com a abertura de estações e cerca de 4 km de linha, e marcaria o fim do período de testes do VLT.

Com o final da gestão de Bittar, o novo prefeito de Campinas, José Roberto Magalhães Teixeira, se recusou a cumprir o acordo de transferência do VLT por não concordar com a implantação do sistema , cercada de suspeitas de corrupção, e que necessitava um grande aporte de subsídios. Assim, a FEPASA acabou repassando a gestão do sistema VLT para a construtora Mendes Junior, mediante pagamento de R$ 700 mil mensais por parte da estatal. O sistema VLT seria desativado em 17 de fevereiro de 1995.

Renato Lobo: Paulistano, Técnico em Transportes, Social Mídia, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

Fonte: Via Trolebus 
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Cidade de Campinas recebe 27 novos ônibus acessíveis

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O prefeito Jonas Donizette deu início ao processo de renovação e melhoria da frota do transporte público coletivo municipal. Campinas recebe 27 novos ônibus acessíveis. E, até meados de março, mais 20 entram em operação.

A apresentação dos novos ônibus aconteceu no último sábado, dia 2 de fevereiro, no Terminal Ouro Verde. Ficaram expostos no terminal 25 veículos, que já começam a operar na segunda-feira, 4. Os outros dois novos ônibus circulam no decorrer da semana.

“O transporte público é necessário para o trabalho, estudo e lazer. É uma prestação de serviço à população; além de ajudar na fluidez do trânsito”, destacou Jonas Donizette. “Essa renovação de parte da frota marca o compromisso da Administração com as pessoas que vivem em Campinas, de serem tratadas como gente. Vamos, juntos, construir uma cidade verdadeiramente digna e honrada”, afirmou o prefeito durante a cerimônia.

Na apresentação dos novos ônibus também estavam secretários municipais, vereadores, empresários do setor de transportes, representantes sindicais, motoristas, cobradores e usuários do terminal. A secretária do Direito das Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Emmanuele Garrido Alkmin, salientou a acessibilidade dos veículos. “Eles garante autonomia para as pessoas com deficiência, garantem o direito de ir e vir e mostram que a acessibilidade não é somente física; mas, sim, um conceito. Esse ato demonstra o compromisso do prefeito com a construção de um novo tempo para Campinas”.

Para o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), Sérgio Benassi, a entrega dos novos ônibus “reafirma o importante compromisso da Prefeitura em garantir um transporte público coletivo acessível, moderno, seguro e de qualidade”. Benassi ainda destacou que “a renovação da frota de ônibus é importante, porque atrai mais usuários para o sistema”.

Nova frota
Os 27 novos ônibus foram adquiridos pela empresa VB Transportes e Turismo, responsável pela operação da Área 1 (Azul Claro) do Sistema InterCamp, que atende as regiões do Ouro Verde, da Vila União e Corredor Amoreiras, entre outras. Os veículos irão operar nas linhas 1.25 – Terminal Ouro Verde / Shopping Iguatemi (12 ônibus); 1.34 – Terminal Barão Geraldo (7 ônibus); 1.42 – Jardim Santa Terezinha (3 ônibus); e 1.62 – Jardim Paulicéia (5 ônibus). Essas quatro linhas transportam, diariamente, cerca de 15 mil passageiros do transporte público municipal.

Os investimentos com a nova frota foram da ordem de R$ 6,2 milhões. Os veículos são do tipo convencional, com capacidade para 76 passageiros. Eles são dotados com elevador para acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; balaústres emborrachados para direcionamento ao botão de parada; botão de parada com indicação em braile; espaço para cadeirantes; bancos preferenciais para idosos, obesos e gestantes, além de encostos dos bancos mais altos, oferecendo maior conforto e comodidade aos usuários.

Luiz Gustavo Merlo, 37 anos, é cadeirante e experimentou, pela primeira vez, o elevador de um dos ônibus expostos no terminal. “É um sistema prático, rápido e seguro. O espaço para cadeirantes, dentro do veículo, também oferece segurança, por conta do cinto e do apoio para os braços”, contou.

InterCamp
Com esses novos veículos, o Sistema InterCamp (sistema de transporte público coletivo municipal) possui 1.271 ônibus. São 1.023 veículos de empresas concessionárias e 248 do serviço complementar (alternativo).

Do total de veículos, 562 são acessíveis, sendo 493 das empresas e 69 do complementar. Os veículos acessíveis representam 45% da frota. A idade média do InterCamp é de 4,7 anos.

Dados do Terminal Ouro Verde
O Terminal Ouro Verde foi inaugurado em 1988; e recebe 28 linhas do InterCamp. Por dia, circulam 65 mil pessoas pelo local.

O Ouro Verde fica na Rua Armando Frederico Renganeschi, no Jardim Cristina.

Linhas no Terminal Ouro Verde: 1.01; 1.02; 1.03; 1.04; 1.05; 1.06; 1.07; 1.08; 1.09; 1.10; 1.11; 1.12; 1.13; 1.16; 1.18; 1.19; 1.20; 1.21; 1.22; 1.23; 1.25; 1.28; 1.32; 1.34; 1.96; 1.98; 2.05; e 2.39.

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Em Campinas, Secretaria de Transportes divulga mudanças na aquisição de novo cartão do Bilhete Único

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Com os propósitos de manter e ampliar o acesso dos usuários do transporte público coletivo municipal ao Bilhete Único (BU), a Secretaria de Transportes alterou as medidas para a emissão de novas via do cartão. A partir desta segunda-feira, dia 21 de janeiro, a taxa para a emissão da 2ª via do cartão do BU será de duas tarifas vigentes, que hoje corresponde a R$ 6,60, sendo que o valor de uma tarifa, atualmente, é de R$ 3,30. Anteriormente, para adquirir outro cartão do BU, o valor era de oito tarifas vigentes.

Já na aquisição da 3ª via do cartão, o valor será de quatro tarifas vigentes (R$ 13,20); e da 4ª via em diante, de oito tarifas vigentes (R$ 26,40). A taxa para a emissão de nova via do BU apenas não será cobrada nos casos de defeito de fabricação do cartão ou e se ele tiver sido emitido há mais de cinco anos.

A Resolução nº 10/2013, dos Transportes, foi publicada na edição eletrônica desta segunda, do Diário Oficial do Município (www.campinas.sp.gov.br/diario-oficial), na página 21. Para o secretário da pasta e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), Sérgio Benassi, os novos valores cobrados “estimulam que a população não desista de utilizar o Bilhete Único, que somente traz benefícios”. Benassi ainda lembra que “a primeira via do cartão é gratuita, o usuário solicita o Bilhete, coloca uma carga inicial de duas tarifas e já recebe o benefício”.
Vale destacar que em casos de extravio, roubo, perda ou danos que impossibilitem a utilização do cartão, o usuário paga pela nova via. Por isso, é preciso ter uma série de cuidados para evitar danos ou a perda do cartão. A emissão dos cartões do Bilhete Único é realizada pela Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc).

Em caso de qualquer problema com o cartão, o usuário deve entrar em contato com a Transurc, pelo telefone 0800 014 0204 ou ir à sede da empresa, que fica na Rua Onze de Agosto, 757, Centro. O atendimento é realizado das 8h às 18h.

Prazos e Caderneta Escolar

A nova via do cartão do Bilhete Único deverá ser emitida em até 48 horas após a solicitação. Os créditos monetários remanescentes do cartão cancelado serão transferidos para a nova via.

Para a emissão de novas vias da Caderneta de Frequência Escolar, serão cobradas as mesmas taxas correspondentes a cada via do Bilhete Único.

Bilhete Único

O Bilhete Único é um cartão individual, intransferível (não pode ser utilizado por outra pessoa) e inteligente, que armazena créditos em dinheiro para o pagamento de passagens no Sistema InterCamp (sistema de transporte público coletivo municipal). Com ele, o usuário pode fazer integrações, ou seja, utilizar os veículos do InterCamp pagando uma só tarifa no período de 1h30, de segunda a sábado, ou de 2 horas, aos domingos e feriados.

O conceito adotado pelo BU é o da integração temporal, sem qualquer tipo de restrição de uso no sistema. O uso do cartão evita o pagamento da tarifa por meio de dinheiro, aumentando a segurança dos usuários e operadores; e proporcionando maior agilidade operacional.

Tipos de Bilhete Único

Confira os tipos de cartão do Bilhete Único.

Comum: é o cartão de uso geral, que garante a integração no Sistema InterCamp.

Vale-transporte: fornecido ao usuário mediante vínculo com a empresa empregadora. É um benefício que a empresa antecipa ao trabalhador para o deslocamento ao trabalho, conforme leis federais Nº 7.418/85 e 7.855/89.

Escolar: fornecido aos estudantes dos ensinos fundamental, médio ou de cursos profissionalizantes das redes pública ou privada de Campinas, residentes na cidade e que morem a mais de mil metros do estabelecimento de ensino, conforme Lei Nº 9.788/98.

Gratuito: destinado aos moradores de Campinas, incapacitados para qualquer tipo de trabalho por deficiência física, sensorial, mental, orgânica ou múltipla, sujeitos à avaliação médica especializada de entidades públicas de saúde ou conveniadas com a Prefeitura, conforme Lei Nº 8.616/95.

Idoso: destinado às pessoas com mais de 65 anos. O Cartão Idoso é opcional, uma vez que a apresentação da carteira de identidade é o documento oficial exigido para o acesso gratuito desse público no transporte em todo o país, conforme Artigo 39 da Lei Federal Nº 10.741/03 e Artigo 230, Parágrafo 2º, da Constituição.

Postos de recarga

Os usuários do Bilhete Único encontram postos de recarga do cartão, credenciados pela Transurc, em casas lotéricas, padarias, lanchonetes, farmácias, açougues, bancas de jornais e revistas, e outros estabelecimentos comerciais, espalhados por toda a cidade.

Para saber sobre os postos de recarga, o usuário pode acessar o site da EMDEC (www.emdec.com.br), seção “Transporte”, “Bilhete Único”, “Postos de recarga”. Ou no site da Transurc (www.transurc.com.br).

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Novos ônibus são entregues em Campinas, Sistema InterCamp registra agora 1033 ônibus novos desde a implantação, em 2006

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O prefeito Demétrio Vilagra, o secretário de Transportes, Sérgio Torrecillas, e representantes das concessionárias do transporte coletivo Onicamp Transporte Coletivo Ltda. e Consórcio Cidade de Campinas – Concicamp / Itajaí, entregaram nesta segunda, dia 12, 20 novos ônibus para Campinas, em cerimônia no Paço Municipal.

O evento, que marcou mais uma etapa de investimentos no transporte público no município, foi acompanhado por diversas autoridades, entre elas vereadores, secretários municipais de diversas pastas, empresários do setor e público em geral.

Durante a entrega, o prefeito destacou que Campinas já conta com uma frota de cerca de 800 mil veículos particulares nas ruas e que o Poder Público tem que fazer sua parte para proporcionar a população um transporte público eficiente e de qualidade “O objetivo é atrair, cada vez, mais usuários para o transporte público para reduzir os impactos da frota de veículos particulares no trânsito.”

Ele lembrou, também, que a cidade aguarda uma resposta positiva do Governo Federal em relação aos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC II). A cidade pleiteia cerca de R$ 430 milhões para obras de infraestrutura de corredores exclusivos de ônibus.

Nova frota – Com a nova frota, agora, Campinas registra agora 1033 ônibus novos, desde a implantação do Sistema InterCamp, em 2006.

Na apresentação dos veículos, foram expostos oito ônibus, sendo seis convencionais e dois articulados. Os demais serão incorporados à frota.

Os investimentos na nova frota foram feitos pelas duas concessionárias Onicamp Transporte Coletivo e Consórcio Cidade de Campinas – Concicamp / Itajaí.

Já o secretário de Transportes, Sérgio Torrecillas, lembrou que Campinas tem uma das frotas de ônibus mais novas do Brasil. “A idade média da nossa frota está abaixo dos 4 anos, enquanto o contrato de concessão prevê que os veículos tenham entre 4 a 5 cinco anos. Isso mostra que os investimentos são constantes”.

Recorde no Transporte
Junto com a boa notícia da renovação da frota, outro dado de destaque abordado nesta entrega de ônibus, foi que em agosto deste ano, Campinas bateu novo recorde no total de passageiros transportados no Sistema InterCamp: 16.895.119 passageiros utilizaram o transporte público urbano municipal. Isso representa uma nova marca positiva, pois o último recorde era de março de 2010, quando o Sistema transportou 16.637.000 passageiros.
Investimentos na renovação
A Concicamp / Itajaí investiu R$ 2.580.000,00 na aquisição de 12 ônibus zero km convencionais; e R$ 904.000,00 na compra de dois ônibus articulados – totalizando R$ 3.484.000,00.

Já a Onicamp comprou seis ônibus zero km, também convencionais, que custaram cerca de R$ 1.290.000,00.

Os ônibus da Concicamp vão atender os usuários das regiões do Corredor John Boyd Dunlop e Campo Grande. Já a nova frota da Onicamp vai circular na Região do Nova Europa e Corredor Santos Dumont.


Acessibilidade garantida


Os 20 veículos novos são todos acessíveis. Portanto, Campinas passa a contar agora com uma frota de 415 veículos adaptados com elevadores ou piso baixo.

Vale lembrar que há apenas seis anos, a cidade contava com apenas 21 ônibus acessíveis. A frota de ônibus articulados passará de 121 para 123.


Fonte: EMDEC

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Campinas é primeira cidade do Brasil a receber sistema de transporte público de bicicleta

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

No próximo sábado (22), o Brasil passa a fazer parte do grupo dos sete países que possuem sistema de transporte público de bicicletas. O serviço estreia em Campinas no Dia Mundial sem Carro e irá disponibilizar, inicialmente, 200 bicicletas para a população. Com duas estações localizadas no bairro de Taquaral, o projeto denominado Viva Bike Campinas pretende expandir em breve. 

O objetivo do serviço – que já existe na Noruega, Espanha, Suécia, França, Estados Unidos, Itália e México – é oferecer um complemento para o transporte público das cidades. Segundo Renato Frison, presidente da Brasil e Movimento, responsável pela implantação do sistema no País, a ideia é integrar as bicicletas com o transporte público. 

— Queremos integrar com ônibus e metro. O mesmo cartão do ônibus serve para a bicicleta. A pessoa desce do terminal e pega a bicicleta como um complemento para o transporte público.

Frison espera que com o serviço, distâncias que normalmente eram percorridas a pé ou de ônibus passem a ser feitas com as bicicletas. 

— O pessoal que pega um ônibus, desce e tem que andar até o trabalho ou pegar outro ônibus para chegar. Ele pode, agora, fazer esse trajeto de bicicleta. 

Por R$ 80,00 por ano, é possível utilizar o sistema livremente - com um intervalo de 15 minutos entre um uso e outro. No lançamento do projeto, os primeiros mil usuários que se cadastrarem contam com uma promoção e pagam R$ 6,00 por ano para utilizar o sistema.
Expansão 

No próximo fim de semana (29), outras duas estações com bicicletas serão instaladas em Barão de Geraldo, finalizando a primeira fase do projeto em Campinas. Na segunda etapa, em outubro e novembro, mais estações serão implantadas, e suas localizações serão determinadas por estudos que estão sendo realizados pela Brasil em Movimento e Prefeitura do Município de Campinas sobre a mobilidade urbana na cidade. 

Além disso, Frison declara que até novembro outras três cidades já terão o serviço. A empresa já está em negociação com outros municípios que também devem receber o sistema. 

— Estamos no processo de licitação com mais sete cidades. A ideia é levar o serviço para todo o Brasil. A gente vai devagar, é uma cultura nova, é mais uma possibilidade de transporte. Mas isso vai se adequar. É um produto muito atual, um caminho sem volta.

Informações: R7.com

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Em Campinas, Confira o aplicativo Busão na Hora

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O avanço tecnológico irá aperfeiçoar a operação e o planejamento do Sistema InterCamp, repercurtindo decisivamente na experiência dos usuários. Os campineiros poderão instalar um aplicativo em seus dispositivos móveis (smartphones e tablets) para consultar o tempo estimado de chegada dos ônibus nos pontos de parada. Trata-se do CittaMobi (www.cittamobi.com.br), compatível com Android e iOS, que pode ser baixado na Google Play ou App Store. Também conseguirão checar a situação de momento antes de se dirigir ao ponto pelo endereço eletrônico www.cittamobi.com.br

O CittaMobi acessa o banco de dados do Núcleo de Monitoramento, que atualiza as posições dos 1.252 ônibus da frota a cada 30 segundos. Na central, seis operadores e um supervisor visualizam o andamento do transporte no mapa de Campinas, identificando problemas e passando orientações aos prestadores do serviço.

O aplicativo foi desenvolvido pela Cittati Tecnologia em Desenvolvimento de Soluções, de São Paulo. Em Campinas, vai se chamar “Busão na Hora”.

“É um passo histórico para que o transporte de massa tenha mais qualidade, atraia as pessoas. O 'Busão na Hora' trará maior conforto à população”, destacou o prefeito Jonas Donizette. “Em um país cujo número de celulares já ultrapassa o de habitantes, estamos usando a tecnologia para fortalecer a cidadania. Trata-se de uma nova conquista, somada à ampliação da integração de 1,5 para 2 horas, a renovação de 334 ônibus na frota, o Bilhete Universitário e o Passe Lazer, com tarifa pela metade em duas datas por mês”, reforçou Jonas.

A evolução observada pelo prefeito engloba a própria operação do transporte público. “Será possível sincronizar melhor os viagens, tornar as linhas mais primorosas, corrigindo o que estiver interferindo em seu percurso”.

Evento de lançamento do Núcleo, na tarde desta segunda, na sede da Emdec (Rua Dr. Salles Oliveira, Vila Industrial), reuniu, além do chefe do Executivo, o vice-prefeito, Henrique Magalhães Teixeira; o secretário municipal de Transportes, Carlos José Barreiro; o secretário municipal de Comunicação, Luiz Guilherme Fabrini; o presidente do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), Valdo Célio Pompeo; além de vereadores municipais e representantes das empresas/consórcios e cooperativas do Sistema InterCamp. 

O NUMT foi implantado com recursos oriundos da Associação das Empresas de Transporte Urbano de Campinas (Transurc). Foram investidos cerca de R$ 5 milhões, sendo R$ 300 mil no Núcleo e R$ 4,7 mi para instalar o AVL em todos os ônibus da frota.

Ao final do discurso, Jonas Donizette mencionou outros grandes projetos na área de Mobilidade Urbana, em especial o BRT (Bus Rapid Transit, ônibus de trânsito rápido), que terá a licitação para projeto executivo e obras iniciada em breve, e o transporte de massa sobre trilhos, cujas bases a atual Administração pretende estabelecer.

Entenda o Núcleo

Os ônibus municipais já possuem instalado o Sistema AVL, que engloba GPS (Global Positioning System, Sistema de Posicionamento Global), GPRS (General Packet Radio Services, Serviços Gerais de Pacote por Rádio – comunicação via internet), o programa e a memória. É o AVL que envia as informações do veículo ao servidor do Núcleo de Monitoramento a cada meio minuto ou sempre que o ônibus passa pelas paradas mapeadas. E são esses indicadores que alimentam o software que mostra o deslocamento da frota no trânsito de Campinas.

Seis profissionais da Emdec acompanham a operação e o cumprimento das ordens de serviço pelas 206 linhas municipais. Todas as linhas têm ordens de serviço a cumprir, com horários, itinerários e intervalos médios entre os ônibus nos dias úteis, sábados, domingos e feriados. Essas informações encontram-se disponíveis no site da Emdec (www.emdec.com.br), na seção “Como Chegar”.

Além dos seis operadores com duas telas, a sala possui supervisor, igualmente com dois monitores, e mais quatro equipamentos instalados na parede. Estes últimos destacam os problemas, para ciência geral.

Ônibus que circulam normalmente são representados na cor verde; se estão chegando adiantados, ficam azuis; os atrasados ganham a cor vermelha. Quando a comunicação falha, tornam-se cinzas. Há, ainda, os laranjas, parados por acidente ou falha mecânica, por exemplo.

Diante de intercorrências, a Emdec orienta os operadores do transporte público via chat online, segundo um protocolo de tomada de decisões. As seis empresas (Sistema Convencional) e três cooperativas (Sistema Alternativo) são acionadas em suas respectivas centrais operacionais, implantadas nas garagens, para imediatas providências.

“A Emdec ficará na retaguarda, monitorando com inédita abrangência as 22 mil viagens diárias sob responsabilidade dos operadores”, ressalta o secretário municipal de Transportes, Carlos José Barreiro. “Continuará havendo fiscalização em campo e nos terminais, mas os novos recursos proporcionarão uma gestão mais global e dinâmica”.

Frente a desafios como acidentes de trânsito, manifestações ou lentidões, poderão ser propostas rotas alternativas temporárias, sem desassistir os passageiros que aguardam nos pontos. A curto, médio e longo prazos, essa experiência acumulada resultará no aprimoramento da programação do Sistema InterCamp.

Ônibus na palma da mão

No CittaMobi, os usuários consultam todas as linhas que fazem embarque/desembarque em determinado ponto e poderão saber em quanto tempo os ônibus passarão no ponto desejado (aba “Previsões”). Na aba “Visão geral”, pode-se fazer um tour pelo Google Street View para ver onde exatamente fica o ponto. O aplicativo permite organizar as paradas mais usadas em “Favoritas”, para rápido acesso das previsões de chegada. 

“O índice de precisão das estimativas é de, no mínimo, 92%. Só não atinge 100% porque há áreas de sombra na comunicação via satélite, uma restrição do próprio sistema de telefonia”, explica Barreiro. “Mas o cidadão já conquistou a possibilidade de programar melhor sua vida”.

Mapa da cidade

Ao abrir o CittaMobi, o usuário é automaticamente posicionado no mapa da cidade, onde pode selecionar o ponto desejado. O aplicativo também faz busca por linha ou endereço. Outros recursos são o itinerário (percurso) da linha, desenhado no mapa, e o filtro de acessibilidade, para que apareçam somente os ônibus adaptados. Atualmente, 75,7% da frota é acessível.

Nos primeiros meses, o Núcleo de Monitoramento será considerado provisório. Esse período inicial de funcionamento visa a capacitar os profissionais e consolidar as tecnologias envolvidas, com as devidas correções técnicas.

O Núcleo de Monitoramento de Transporte não deve ser confundido com a Central Integrada de Monitoramento de Campinas (CIMCamp), que é focada em trânsito e segurança, com pessoal da Emdec, Defesa Civil, Guarda Municipal e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Informações: Prefeitura de Campinas

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Aumento do diesel pode prejudicar transporte coletivo de Campinas

quinta-feira, 12 de maio de 2022

O reajuste de 8,87% no preço do diesel para as distribuidoras, anunciado pela Petrobras na segunda-feira (9), ameaça trazer consequências para o transporte público de Campinas e gerar impacto nos preços de vários produtos. O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano e Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas (SetCamp ) alertou que o sistema pode passar por um colapso, inclusive com estudos para a redução do número de ônibus nas ruas.


De acordo com a entidade, a medida será tomada caso o Poder Executivo não apresente soluções rápidas para manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) informou que ainda vai esperar o mês de maio para confirmar o desequilíbrio e, somente depois disso, anunciará uma nova posição sobre o tema, mas negou que haverá qualquer redução na frota. 

O Sindicato das Empresas de Transporte defendeu, em reunião realizada anteontem, que sejam tomadas providências para o equilíbrio financeiro do sistema, como a criação ou revisão dos valores dos subsídios, redução da carga tributária que incide sobre o setor ou cortes na oferta de serviço, ou seja, a redução da frota de ônibus.


O SetCamp alega que o motivo desse pedido é o aumento de 8,9% no preço do diesel. Os dados revelam que, somados os reajustes anteriores do combustível, o diesel já subiu 47% este ano, gerando um impacto acumulado de 15,4% nas tarifas de ônibus, conforme cálculo realizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

"Se nada for feito por parte do Poder Executivo, sejam os governos municipais ou estadual, uma das únicas alternativas que nos resta é reduzir a quantidade de ônibus nas ruas", afirma Paulo Barddal, diretor de comunicação do SetCamp.

"Hoje, os sistemas de transporte operam com cerca de 80% da demanda que havia antes da pandemia. E, por outro lado, existe uma pressão muito grande dos governos municipais e estadual para que as empresas aumentem a oferta. O grande problema é que a conta não fecha faz tempo e, ainda assim, o setor é alvo de muitas críticas por parte dos usuários e da imprensa", disse Barddal.

O presidente da Emdec, Vinicius Riverete, explicou que a Administração mantém conversas quase que diárias com as empresas e com os permissionários do transporte público, mas que no momento não há discussão sobre retirada de ônibus do sistema público de transporte.

"Sabemos que há um problema, mas não existe um debate sobre redução da frota por causa do aumento do diesel. Embora o diesel tenha tido um aumento, também aumentaram os passageiros neste último mês. Está voltando a ter um equilíbrio que se perdeu com a pandemia. Um eventual desequilíbrio vai ser verificado agora no meio de maio, quando esse reajuste passar a ser aplicado na prática", explicou. Segundo o presidente, houve um aumento de oito para dez milhões de passageiros nos últimos dois meses. 

A frota do Sistema InterCamp totaliza mais de 1,1 mil ônibus, sendo que 80% são geridos pelas empresas do consórcio do SetCamp e o restante pelos permissionários. A tarifa varia de R$ 5,15 no bilhete único comum a R$ 5,60 no vale transporte. Além disso, a Prefeitura paga um subsídio anual de R$ 72 milhões, sendo R$ 60 milhões às empresas e permissionários e R$ 12 milhões ao Programa de Acessibilidade Inclusiva (PAI).

Vinicius também ressaltou que somente a Emdec é responsável por aumentar ou reduzir a frota da cidade e, caso as empresas não cumpram, há punições previstas em lei. "Quem decide é a Administração e eles (o sindicato) só poderiam reduzir frota com o aval e não há nenhum. Não há nenhuma orientação para reduzir frota", destacou Riverete.

A Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), responsável pelo transporte metropolitano da região, foi procurada, mas não respondeu aos questionamentos da reportagem. 

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas (Recap) acredita que o efeito do reajuste do diesel será sentido em todos os setores da sociedade com muito mais impacto do que os aumentos da gasolina e do etanol. "Os postos têm que repassar os preços, porque as próprias distribuidoras já repassaram. Eu vejo com bastante preocupação. O diesel inflaciona demais toda a cadeia de produção, afeta o frete de mercadorias, a própria mercadoria em si. Ele tem um efeito na inflação muito mais forte do que o etanol e gasolina", afirmou Emílio Martins, presidente do Recap.

De acordo com a Petrobras, o preço do litro do combustível no atacado passará de R$ 4,51 para R$ 4,91, um aumento de R$ 0,40. Segundo a empresa, esse é o primeiro reajuste do combustível em 60 dias. A gasolina e o GLP tiveram seus preços mantidos.

Segundo explicou Martins, o motorista deve procurar locais onde há possibilidade de encontrar o produto mais barato. "Há variáveis nos preços, por isso fica até difícil colocar uma média. Às vezes, na rodovia tá mais barato que na cidade, porque tem mais concorrência", contou.

A Petrobras justificou o aumento, informando que o balanço global de diesel está sendo impactado, neste momento, por uma redução da oferta frente à demanda.

O autônomo Guilherme Agostin, de 28 anos, trabalha com carreto e fretes. Segundo o profissional, por trabalhar por conta, não consegue repassar cada reajuste de combustível que a Petrobras promove. Ele contou que precisa trabalhar com preço mais baixo para não perder serviço. "Eu faço carreto. Trabalho por conta própria e faço frete para tudo quanto é lado. Você pega aqui num valor e, quando chega em outro Estado, está mais caro. Como já estava fechado o valor do frete, não consigo repassar o valor para quem contratou. Então, a pessoa é obrigada a trabalhar num valor mais barato para ter serviço", disse.

O fretista Sérgio Forriel, de 48 anos, explicou que ficará mais atento nos postos de combustíveis que cobrem mais barato, mas disse que receia até mesmo a possibilidade de abastecer com diesel adulterado. "Já sabemos que esse será o preço e que não posso aumentar para o cliente, senão fico sem trabalho ou ele vai encontrar outro mais barato. A opção é ficar atento ao mercado e ver os postos que cobram menos. Mas também tenho que ficar atento para não ter problemas no motor, que vão gerar mais um gasto", disse.

Informações: Correio
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