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Obras em estradas do Paraná precisam ter ciclovias, diz governo

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Todas as obras de construção ou duplicação de rodovias no Paraná terão que, obrigatoriamente, incluir ciclovias, de acordo com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. A previsão é que até 2015, mais de 90 quilômetros de ciclovias sejam construídos em todo o estado. O anúncio foi feito pelo secretário Luiz Eduardo Cheida na abertura do 3º Fórum Mundial da Bicicleta, em Curitiba, na quarta-feira (12).
 
 
 
A iniciativa faz parte do Programa Ciclo Paraná, do governo estadual, que pretende reunir ações voltadas ao incentivo do uso da bicicleta. Entre as atividades previstas estão campanhas de educação no trânsito, incentivo ao uso da bicicleta como transporte para o trabalho, a criação de rotas de cicloturismo, carona solidária, construção de ciclovias e a melhoria na sinalização.
Segundo o secretário Cheida, o governo está priorizando a política de mobilidade urbana sustentável, e, pela primeira vez, faz isso com a colaboração do movimento cicloativista . Por isso, conta com o apoio de entidades ligadas ao ciclismo, como o Ciclovida da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Federação Paranaense de Ciclismo, o Ciclo Iguaçu, e prefeituras municipais.
 
Segundo o governo estadual, o programa já está sendo executado nas obras de mobilidade para Copa do Mundo de 2014, e em todas que são gerenciadas pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec). Há também a previsão da construção de ciclovias nos projetos das duplicações entre Pinhais e Piraquara, e também entre Curitiba, Almirante Tamandaré, Itaperuçu, Rio Branco do Sul e Tijucas do Sul. Ao todo, serão 23 quilômetros novos de ciclovias que devem ficar prontos em 2014.
Ainda na Região Metropolitana de Curitiba, as ciclovias também serão incluídas nos projetos dos parques que devem ser criados, como o Parque Palmital, em Pinhais, Parque Piraquara, Parque Itaqui, em São José dos Pinhais, Parque Metropolitano do Iguaçu, entre Curitiba e São José dos Pinhais, e Área de Interesse Especial do Rio Iguaçu, que deve ocupar as margens do Rio Iguaçu com áreas de lazer até a Lapa.
 
No interior do estado, algumas obras estão previstas. Nas regiões Norte e Noroeste, dez quilômetros de ciclovias devem ser criados por causa das duplicações das rodovias que ligam Maringá a Paiçandu e Londrina a Cambé.  No Oeste, dois quilômetros de ciclovia vão ser construídos na PR-281. Já no Norte Central, serão cinco quilômetros entre Mauá da Serra e Guarapuava. Nos Campos Gerais, serão 1,9 quilômetros construídos. Há também o projeto de 20 quilômetros de ciclovias na duplicação da PR-445, que liga Mauá da Serra a Londrina e de 33 quilômetros na PR-323.
O programa também inclui a construção de ciclovias nos projetos de rodovias em áreas metropolitanas e travessias urbanas que são realizados pela Secretaria de Infraestrutura e Logística. Estas obras devem beneficiar mais de 20 municípios e terão a supervisão do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Em relação ao cicloturismo, o governo explica que os projetos ainda serão discutidos com o movimento cicloativista na terça-feira (18).
 
Informações : G1 Paraná
 
 
 
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Curitiba: Cinco eixos de transporte coletivo estão previstos no Plano Diretor 2015

terça-feira, 17 de março de 2015

O projeto de revisão do Plano Diretor, em discussão na Câmara Municipal de Curitiba, aponta para a criação de cinco novos eixos de alta capacidade no transporte público de passageiros, nos próximos anos, e a expansão dos atuais eixos para cidades da região metropolitana de Curitiba.

Com isso, a Prefeitura reforça a prioridade ao transporte coletivo, assim como vem fazendo com medidas como a implantação de faixas exclusivas para ônibus.

Os novos eixos de transporte vão revitalizar as atuais Conectoras (concebidas para fazer a ligação do eixo estrutural ao oeste da cidade, especialmente à zona industrial) e formarão uma malha ao fazer a interligação com os quatro eixos existentes: Norte-Sul, Leste-Oeste, Boqueirão e Linha Verde. A previsão é que eles tenham a mesma estrutura trinária dos atuais eixos: uma via central com canaleta exclusiva para ônibus expressos com vias laterais de baixa velocidade para carros; e duas vias rápidas para veículos em sentidos opostos. Veja Aqui o comparativo de como é hoje a estrutura da malha do transporte coletivo e como deve ficar com o novo plano.

O Plano Diretor 2015 quer garantir a mobilidade dentro de Curitiba e a integração com a região metropolitana. A proposta é, nos próximos anos, estender o eixo do Boqueirão até o centro de São José dos Pinhais. No Norte da cidade, há previsão de que os eixos da Linha Verde e Norte/Sul integrem-se a Colombo e Almirante Tamandaré. Na região Sul, o transporte coletivo da Linha Verde deverá ser expandido até Fazenda Rio Grande.

Os cinco novos eixos de transporte previstos na proposta de lei do Plano Diretor farão a ligação Leste/Oeste da cidade e serão paralelos uns aos outros, cruzando o atual eixo Norte/Sul, onde há a previsão de construção de uma linha do metrô. Os novos eixos poderão alimentar o futuro metrô, mas não são independentes dele, já que podem se integrar também ao atual sistema de transporte coletivo.

A intenção é que no futuro se dê mais opções de deslocamentos à população ao criar novas conexões entre os diferentes eixos. Essa proposta também tem o objetivo de favorecer a criação de novas centralidades nos bairros, diminuindo a proporção de pessoas que precisem ir ao centro de Curitiba.

O prognóstico do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) aponta que nos próximos 50 anos sejam construídas canaletas e vias rápidas para ligar a região Oeste (Cidade Industrial) ao Leste (bairros próximos aos limites com Pinhais e São José dos Pinhais). Esse processo de construção e expansão dos novos eixos será feito de forma escalonada. Nos próximos dez anos, a previsão é de que quatro novos eixos comecem a ser criados no trecho entre o Contorno Sul, que corta a Cidade Industrial de Curitiba (CIC), e o eixo Norte/Sul, onde circula atualmente a linha do biarticulado Santa Cândida/Pinheirinho.

Em uma segunda etapa, essas ligações devem ser estendidas do eixo Norte/Sul ao eixo do Boqueirão e, posteriormente, serão construídos os demais trechos das conectoras.

Novos eixos

Um dos novos eixos, extensão da Conectora 4, pretende ligar a região norte da CIC à Praça do Japão, cortando os bairros Vila Isabel e Água Verde. O redesenho da Conectora 3 fortalecerá a ligação entre a CIC e o Portão, passando pelo bairro Fazendinha, em uma primeira fase. Posteriormente, a conectora se estenderá até o eixo Boqueirão, passando pelos bairros Lindóia, Guaíra e Fanny.

O aprimoramento da Conectora 2 sairá da CIC até o Novo Mundo, no primeiro trecho e, em seguida, indo até o Boqueirão, passando pelo Xaxim. Futuramente, a ligação deverá se estender até o eixo Leste/Oeste, próximo ao limite com Pinhais. A Conectora 1 também sai da CIC e vai até o Pinheirinho, passando pelo Capão Raso, e posteriormente se estenderá até o Alto Boqueirão/Uberaba. A nova conectora, ainda sem nome definido, será criada ligando os bairros Tatuquara, Bairro Novo, Sítio Cercado e Alto Boqueirão.

Informações: Bem Paraná

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Em Curitiba, Novas linhas de ônibus já atendem mais de 130 mil passageiros

domingo, 26 de junho de 2022

Para atender o crescimento da Região Metropolitana de Curitiba, o Governo do Estado, via Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), implementou oito novas linhas desde 2019. Municípios como Araucária, Fazenda Rio Grande, Contenda, Piraquara, São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré, Pinhais, Quatro Barras e Campo Largo tiveram novas rotas implementadas e, por consequência, o serviço foi ampliado. Hoje, juntas, estas linhas atendem mais de 130 mil passageiros todos os meses.

Esse planejamento leva em consideração o desenvolvimento das cidades, especialmente quando inseridas em regiões metropolitanas, o exige atenção especial dos órgãos públicos e, consequentemente, a ampliação dos serviços. Novas escolas, creches, postos de saúde, infraestrutura urbana e diversas outras estruturas e serviços são necessários visando garantir condições básicas para a população, entre eles o transporte coletivo.
Por meio dele, comunidades distantes e, em grande parte, mais vulneráveis, garantem acesso a serviços e oportunidades por vezes inexistentes naquela região. Por estas e outras características em 2015 o transporte coletivo foi inserido na Constituição Federal como um direito social, ao lado da educação, saúde, segurança, entre outros.

Com uso do cartão, população economiza com tarifa diferenciada no transporte metropolitano.

Para o presidente da Comec Gilson Santos, são pessoas que passaram a fazer uso de uma linha de ônibus que antes não existia. "Uma linha que por vezes mudou a vida daquelas pessoas. Mudou uma realidade. E que mostram o olhar atento desta gestão com as pessoas que mais precisam. Uma gestão que busca garantir o acesso da população a um serviço básico e essencial”, destacou. 

Ele reforçou ainda que esse planejamento pode ampliar nos próximos meses, mesmo com apenas 80% do fluxo normal, resultado da pandemia. A necessidade de reorganização do transporte levou a Comec a contratar um estudo para mapear o sistema. Ele também vai embasar a licitação do transporte coletiva, que deve ocorrer no próximo ano.

Entre as novas linhas, duas ganham destaque antes da pandemia. A 031 – Q.BARRAS / STA.CÂNDIDA – HOSPITAL CARON, que possibilitou a conexão dos usuários com o Centro Hospitalar Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, e a J99 – TUBO FERRARI / HOSPITAL DO ROCIO, permitindo a conexão com o Hospital do Rocio, em Campo Largo. Ambas foram implementadas em abril de 2019, logo no início da gestão, e hoje, juntas, transportam mais de 26 mil passageiros todos os meses.

Outra importante linha implementada foi a 672 – TUPY/JULIANA, fazendo uma conexão direta do bairro Campina da Barra, em Araucária, com o Terminal do Pinheirinho, em Curitiba. Ela havia sido descontinuada em 2017, gerando grande descontentamento da população, mas retornou no início de 2019 graças a uma parceria realizada entre o Governo do Estado e o Município de Curitiba. Hoje, mais de 50 mil usuários fazem uso desta linha todos os meses.

Também foi fortalecida a conexão entre os municípios da Região Metropolitana com as linhas I60 – PIRAQUARA/SÃO JOSÉ, C36 – PINHAIS/CENTENÁRIO e F71 – FAZENDA/GUADALUPE, que juntas já atendem quase 30 mil usuários todos os meses.

E houve o reforço também nos atendimentos urbanos com o lançamento das linhas A17 – CIRCULAR SÃO JORGE, no município de Almirante Tamandaré, e a R99 – CONEXÃO CONTENDA, atendendo a região de Catanduvas do Sul, no município de Contenda.

Informações: Governo do Paraná
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Em São José dos Pinhais, Procura por cartão eletrônico VEM dobra após dois meses

terça-feira, 5 de abril de 2011

Há dois meses o transporte coletivo urbano de São José dos Pinhais passou a funcionar de forma totalmente integrada, interligada através de uma espécie de vale-transporte eletrônico – o Cartão VEM. Antes disso o cartão de usuário dos ônibus urbanos já existia, mas, com as melhorias promovidas pela Prefeitura Municipal, o número de usuários teve um salto significativo, passando de 8 mil para mais de 16 mil de janeiro a março deste ano.

Entre as principais mudanças do transporte da maior cidade da Região Metropolitana de Curitiba estão a conclusão do novo Terminal Urbano e a integração entre os ônibus do município, que tornou a viagem mais rápida em alguns trechos e, também, deixou a passagem mais barata. Com tais transformações, é possível que o usuário do cartão VEM pague a segunda passagem com 50% de desconto, além de integrar-se à linha Centro – que passa pelas principais ruas de São José – gratuitamente.

Nova no município, a Linha Centro circula pelo Centro da cidade, diminuindo a distância para quem vem dos bairros e precisa chegar ao novo terminal, construído em uma área mais ampla e com melhor estrutura para a população. A nova linha tem tarifa de R$ 1 e frequência dos ônibus nos pontos de 15 minutos.

Fonte: Agora Paraná

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Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Vanguarda em mobilidade, Curitiba está fazendo uma nova revolução no transporte coletivo com o Programa de Mobilidade Sustentável. Um dos destaques é a mudança na matriz energética no transporte público com a adoção dos ônibus elétricos, que vão possibilitar a descarbonização da frota. As primeiras 70 unidades devem começar a rodar na cidade ainda no primeiro semestre.

Além dessa inovação, Curitiba alia a requalificação dos BTRs, melhorias na caminhabilidade dos pedestres e uma rede de ciclovias para os ciclistas, o que mostra o zelo da Prefeitura em garantir o deslocamento com qualidade e segurança dos cidadãos.

Os projetos são elaborados pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), que tem atuado em várias frentes com vistas à inovação urbana e à garantia de financiamentos a projetos estruturantes, e executados sob coordenação da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop).

Ônibus elétricos
Para entrar na era eletromobilidade, Curitiba está investindo R$ 317 milhões na compra dos 70 primeiros ônibus elétricos, que devem começar a rodar ainda no primeiro semestre.

Além das vantagens ambientais, os novos ônibus virão equipados com ar-condicionado, acesso à internet (Wi-fi) para os passageiros e tomadas USB para recarga de celular. Terão ainda dois espaços para cadeirantes e 20% de assentos reservados às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o que representa o dobro do que especifica a normativa nacional.

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes.

Até 2030, 33% da frota de ônibus de Curitiba deverá operar com emissão zero, alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática (PlanClima), alinhado às ações globais de sustentabilidade.

Veículo Leve sobre Trilhos
Além dos ônibus elétricos, Curitiba também estuda a possibilidade de implantar uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando a capital ao aeroporto de São José dos Pinhais.

O objetivo é o de ampliar a eletromobilidade e promover a multimodalidade em um eixo importante e de grande demanda. O projeto inédito já está cadastrado no Novo PAC para a obtenção de recursos.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai elaborar um estudo para averiguar a viabilidade do projeto. Caso se comprove viável, a perspectiva de investimento na obra é de R$ 2,5 bilhões, com dois anos de execução após o lançamento oficial da concessão, prevista para julho de 2025.

Serão 22,8 km de percurso de VLT em operação entre os dois municípios para atender uma capacidade diária de até 160 mil passageiros do transporte metropolitano.

O trajeto deve contemplar 27 paradas, sendo quatro em terminais de integração: Hauer, Carmo, Boqueirão e Terminal Central (São José dos Pinhais).

Ligeirão Norte-Sul
Outra intervenção importante do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba são as melhorias do sistema de BRT. Entregue em janeiro deste ano, a nova linha Ligeirão Norte-Sul, que liga os terminais do Santa Cândida ao Pinheirinho, tem um trajeto de 38 quilômetros (ida e volta) e atende 38 mil usuários em dias úteis, segundo estimativa da Urbs.

O Ligeirão trouxe uma redução de tempo de deslocamento de 15 minutos para os passageiros que fazem o trajeto de ida e volta, que poderá ser realizado em até 100 minutos, 15% menos do que as linhas paradoras.

Foi necessário fazer o desalinhamento e remodelação de 26 estações-tubo para permitir a ultrapassagem do Ligeirão, além da revitalização e requalificação das avenidas República Argentina e Winston Churchill, tendo como consequência a melhoria urbana ao longo de todo o trajeto.

BRT Leste-Oeste
Fiel à diretriz da melhoria constante no transporte coletivo, a Prefeitura está implantando o BRT Leste-Oeste. Com financiamento de US$ 75 milhões pelo New Development Bank (NDB), o projeto vai requalificar mais de 20 quilômetros de canaletas exclusivas para ônibus, além de reformar 34 estações, três terminais e construir outros dois.

Quando concluído, o trajeto do Ligeirão entre o Terminal de Pinhais e o CIC Norte será 23 minutos mais rápido, com apenas 11 paradas no percurso.

Novo Inter 2
Outro grande marco no avanço do transporte coletivo é Projeto de Aumento da Capacidade e Velocidade da Linha Direta Inter 2. São investimentos de US$ 133,4 milhões, dos quais US$ 106,7 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 26,7 milhões em contrapartidas municipais.

O objetivo é elevar o padrão de operação das linhas Inter 2 (direta) e Interbairros II (paradora) que são as que mais transportam passageiros em Curitiba.

Essas duas linhas terão ônibus elétricos e melhorias de infraestrutura de vias exclusivas no itinerário circular que interliga os seis eixos estruturais de transporte da cidade (Norte, Sul, Leste, Oeste, Boqueirão e Linha Verde).

Este projeto contempla também novas estações para embarque e desembarque de passageiros autossustentáveis, as chamadas Prismas Solares, que serão equipadas com conforto térmico e geração de energia alternativa por painéis solares. O primeiro protótipo já começou a ser implantado na Estação Agrárias, no bairro Cabral, em frente a Universidade Federal, centros de pesquisa e órgãos públicos.

Nova concessão
Além de ônibus modernos, requalificação do trajeto e intermodalidade, Curitiba se prepara mudar o sistema que rege o transporte. O atual contrato de concessão, que termina em 2025, não será renovado.

A Prefeitura iniciou em 2023 o projeto de formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, com apoio e consultoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).

Durante seminário ocorrido em Washington (EUA), este ano, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) confirmou ao prefeito Rafael Greca que vai dar suporte imediato à formatação do novo modelo de concessão do transporte público de Curitiba com foco na eletromobilidade.

Reformas de estações-tubo
Ao mesmo tempo que constrói nova estrutura do transporte, a Prefeitura, através da Urbs, não descuida da estrutura existente.

Curitiba está investindo R$ 6,5 milhões em reformas, troca de piso e melhorias de acessibilidade em 120 estações-tubo até o fim de janeiro de 2024.

Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Curitiba+
O Curitiba+ chegou para facilitar a experiência do usuário no transporte coletivo. Trata-se de um cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias. 

A ideia é gerar economia para o passageiro e incentivar o uso do transporte coletivo fora dos horários de pico, período em que o movimento chega a ter queda de 60%. O Curitiba+ permite uso ilimitado e exclusivo das 8h30 às 16h59 e das 20h às 3h59 nos dias úteis; após 8h30 aos sábados; e de uso livre aos domingos e feriados. Quanto mais utilizações, mais barato fica em relação ao cartão tradicional.

Pagamento com débito e crédito
O atendimento à população também foi aprimorado, com a ampliação de funcionalidades dos totens implantados em Ruas da Cidadania e o pagamento de recarga de cartão-transporte com cartão de débito e crédito em terminais.

Novas linhas
Além dos avanços rumo à eletromobilidade, o transporte coletivo ganhou melhorias em 2023, com mais linhas, integrações temporais e a reforma de 120 estações-tubo.

Em 2023, foram criadas oito novas linhas: 553-Moradias Iguaçu, 722-Complexo Industrial, 832- Posiville/INC, Rio Bonito; Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias X50 - Natal Barigui e X51-Natal Parque Náutico.

Terminais sustentáveis 
Pontos de conexão dos milhares de passageiros do transporte coletivo, os terminais de ônibus também recebem melhorias para proporcionar mais conforto e praticidade ao usuário e também para se tornarem sustentáveis.

Através do Programa Curitiba Mais Energia, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), os terminais Santa Cândida, Boqueirão e Pinheirinho se tornarão sustentáveis após receberem a instalação de painéis fotovoltaicos, que transformam a luz solar em energia elétrica. Foram instalados 900 módulos fotovoltaicos no Terminal do Santa Cândida, outros 756 no Terminal do Boqueirão e 2.156 painéis serão instalados no telhado do Terminal do Pinheirinho, o maior de Curitiba.

A Prefeitura também fez a reforma do Terminal Cabral. Foram investidos R$ 627,3 mil na recuperação das duas plataformas de embarque e desembarque do biarticulado, nos dois sentidos (bairro/centro e (centro/bairro).

A intervenção se soma às melhorias que vem sendo implantadas nos últimos anos no transporte coletivo, que incluem renovação da frota, a inauguração do Terminal Tatuquara e a implantação do novo Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho, que estabeleceu uma ligação inédita entre o Norte e o Sul da cidade pela Linha Verde.

Informações: Urbs

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Curitiba: Terminal de Fazenda Rio Grande está com 80% dos serviços concluídos

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010


O terminal de ônibus metropolitano de Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba, está com 80% das obras concluídas. O terminal moderno é construído pelo Governo do Estado, na margem da BR-116 (pista no sentido de Curitiba), e custará R$ 4,8 milhões. A estimativa é que ele atenda, diariamente, cerca de 62 mil passageiros. Já foram feitas a drenagem subterrânea para águas pluviais, fundações, infraestrutura de vigas e confecção da estrutura metálica para cobertura.

Também já foram concluídas as pistas das plataformas para pedestres e as pistas dos ônibus, em que foram usados blocos intertravados de concreto (paver), material resistente ao tráfego intenso dos coletivos. Serão 19 plataformas para 17 linhas de ônibus; destas, 13 serão alimentadoras, três troncais e uma direta.

O terminal terá 5.950 metros quadrados de área construída, incluindo lojas, sanitários, bicicletário e espaço para serviços públicos.“Só restam os serviços de acabamento para a conclusão da obra, como, por exemplo, a colocação do revestimento cerâmico, a instalação de luminárias, pintura, paisagismo, sinalização horizontal e vertical”, registra o secretário de Desenvolvimento Urbano, Forte Netto. A previsão é que o terminal fique pronto em fim de março. “Temos pressa, porque a população sente-se desconfortável nas instalações do velho terminal que fica do outro lado da rodovia.

”NOVOS – Os passageiros do transporte público da RMC contam com quatro novos terminais, que são: Terminal de Araucária (Angélica), Terminal Guaraituba, Roça Grande e Alto Maracanã, os três em Colombo, que atendem cerca de 127 mil passageiros por dia útil. Em breve, os usuários vão contar com o de Fazenda Rio Grande, um em São José dos Pinhais, outro em Campo Largo, que totalizarão aproximadamente 154 mil passageiros atendidos/dia, bem como um miniterminal em Contenda e outro em Campina Grande do Sul, além da reforma e ampliação do Terminal do Cabral, em Curitiba. Estas e outras obras fazem parte do Programa de Integração do Transporte (PIT), que está sendo realizado pelo Governo do Paraná por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedu) e de sua vinculada Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec). Os investimentos do PIT são da ordem de R$ 124,5 milhões.

CORREDOR – O programa estabelece um corredor metropolitano formado pela construção de terminais de passageiros e pavimentação de vias urbana. O corredor está interligando os municípios que estão ao redor da capital e tem o objetivo de desafogar o atual sistema radial de transporte, em que a maioria das linhas de ônibus passa por Curitiba, e de estabelecer, também, um eixo indutor de crescimento para a implantação de novas atividades sócio-econômicas.

Para tanto, estão sendo realizadas obras nos municípios de Almirante Tamandaré, Araucária, Campo Largo, Colombo, Contenda, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Pinhais, São José dos Pinhais, Quatro Barras, Campina Grande do Sul e Tijucas do Sul. Todas estas obras de infra-estrutura viária vão garantir melhoria da qualidade, rapidez e segurança do transporte coletivo possibilitando o deslocamento interregional, evitando o congestionamento das vias centrais.
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Em São José dos Pinhais, obras do novo terminal Afonso Pena alcançam 35% de execução

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Mesmo com as festividades de fim de ano, as obras do novo Terminal de Ônibus Metropolitano Afonso Pena, em São José dos Pinhais, não pararam e avançaram para um novo estágio. Com a infraestrutura, superestruturas das edificações e paredes de alvenaria concluídas, as obras chegam a 35% de evolução total e já demonstram o tamanho expressivo e o novo formato do equipamento.

Um dos elementos que irá ressaltar ainda mais a estética do novo terminal são as telhas que serão instaladas sobre as estruturas. Com 90% da estrutura metálica da cobertura concluída, a previsão é de que esse processo de instalação tenha início ainda neste mês de janeiro.

Nos próximos dias, a empresa encarregada das obras iniciará a próxima fase, abrangendo a implementação das instalações hidráulicas e elétricas, aplicação de revestimentos cerâmicos, bem como a execução da caixa de contenção de cheias.

A nova obra vai substituir atual Terminal Afonso Pena, com uma estrutura que ocupa uma área de 18.389,57 metros quadrados, sendo praticamente quatro vezes maior em área coberta, prometendo mais conforto e segurança para os usuários. Serão 26 plataformas de embarque, 15 a mais em comparação com a do atual terminal. Haverá uma nova redistribuição das linhas para embarque e desembarque visando não apenas otimizar o atendimento atual, mas também permitir futuras ampliações de linhas e conexões.

O diretor-presidente da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), Gilson Santos, destaca o impacto positivo do novo terminal. "A obra é um compromisso do governo Ratinho Junior que desde o primeiro dia de mandato investe forte no transporte público metropolitano e assim atende as demandas essenciais da população. Além de aprimorar a infraestrutura do transporte coletivo, o terminal se tornará um marco arquitetônico, refletindo nosso comprometimento com um sistema de mobilidade eficiente e acessível para todos", destacou.

O investimento do Governo do Estado é de R$ 21,3 milhões e beneficiará mais de 25 mil usuários diários que utilizam o Terminal Afonso Pena, fazendo conexões com os terminais do Boqueirão, Pinhais, Piraquara e Guadalupe.

Informações: Governo do Paraná

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Curitiba tem 18 km de ciclovias em construção

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Quatro vias em obras, 18 quilômetros de ciclovias a mais na cidade. A malha está sendo ampliada seguindo o Plano Diretor Cicloviário elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) que orienta os projetos de urbanização e revitalização de ruas com infraestrutura cicloviária.

Segundo a coordenadora de Mobilidade Urbana do Ippuc, Maria Miranda, “não se trata apenas um plano de obras para a construção de ciclovias, mas sim um manual que estabelece as diretrizes de expansão da rede de infraestrutura cicloviária existente, considerando a malha viária da cidade e a necessidade de conexão com a região metropolitana”.

A maior ciclovia em construção, no momento, é na avenida Fredolin Wolf, via que está sendo praticamente reconstruída. São 7,6 quilômetros formando uma alternativa de acesso entre os bairros Santa Felicidade, São João e Pilarzinho, melhorando ainda os acessos aos parques Tanguá e Tingui e a saída da Ópera de Arame, cartões postais da cidade. Desse total, 4,5 quilômetros são novos, e três quilômetros é a revitalização da ciclovia existente.

Ciclofaixa - Do outro lado da cidade, a Prefeitura está implantando a primeira ciclofaixa, na avenida Marechal Floriano Peixoto, paralela à caneleta do expresso. A pista especial, que vai separar ciclistas e veículos, terá cor diferenciada, sinalização especial e iluminação.

A ciclofaixa está sendo feita junto com a obra de revitalização da avenida, com recursos da Prefeitura numa primeira etapa do viaduto da Linha Verde até o Terminal Carmo com cerca de quatro quilômetros. Outra parte da obra, chegando até a divisa com São José dos Pinhais, será feita com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa, e deve ser licitada em outubro próximo.

O projeto de urbanização da rua Eduardo Pinto da Rocha, com obras iniciadas em março de 2011, e previsão de término em 10 meses, também conta com implantação de ciclovia e de circulação compartilhada com 5 km de extensão.

O projeto da Linha Verde Norte prevê a implantação de circulação compartilhada em seus 8 km de extensão, dando continuidade aos 10 km já implantados na Linha Verde Sul. O primeiro trecho de obras da Linha Verde Norte, com extensão de 1,8 quilômetros, ligando o Jardim Botânico ao Tarumã, já sendo executado, e junto está a continuidade da ciclovia, que futuramente cruzará a cidade de Norte a Sul, com quase 20 quilômetros de extensão, do Contorno Sul ao Atuba.

Com 5,5 quilômetros de extensão, a Rua Toaldo Túlio, importante via de ligação dos bairros Santa Felicidade, Orleans e São Braz, cuja obra de revitalização foi inaugurada em fevereiro deste ano, conta com faixa para circulação de bicicletas compartilhada com pedestres e também com paraciclos.

O Ippuc está projetando ainda a implantação de 10 quilômetros de infraestrutura cicloviária na avenida Comendador Franco (avenida das Torres). As obras integram o pacote de requalificação do Corredor Aeroporto/Rodoferroviária, financiado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa 2014.

Previsto no Plano Diretor, o projeto para esse eixo prevê a implantação de infraestrutura cicloviária nos dois lados da avenida das Torres, com sentidos opostos, totalizando 20 quilômetros no trecho até a divisa com São José dos Pinhais.

Ciclovias em obras na cidade
Eduardo Pinto da Rocha (5km)
Ciclofaixa Marechal (4km)
Fredolin Wolf (4,5km - novos, e 3km de revitalização existente)
Linha Verde Norte (1,8 km)
Ciclovia em projeto
Avenida das Torres (10 km de cada lado da via)





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Curitiba: Tensão no transporte coletivo

segunda-feira, 31 de maio de 2010


O ano de 2010 soma 1.071 assaltos a linhas e estações-tubo da capital paranaense e um rombo de R$ 136 mil no transporte coletivo, segundo dados do Sindicato dos Motoristas e Cobradores nas Empresas de Transportes de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), uma média de 8,6 assaltos por dia. É a mesma do ano passado, quando ocorreram 3.144 assaltos e um furo de R$ 339 mil, e maior que as de 2008 e 2007, que tiveram média diária de 7,07 e 6,92 assaltos/dia, respectivamente. Casos de pula-catracas e intimidação também fazem parte da rotina de medo com que os passageiros têm de conviver em alguns dos 1.910 ônibus e 364 estações-tubo da cidade, como a linha Alferes Poli, que vai do Centro da cidade à estação Fanny.
Em 2002, antes do início do levantamento e do trabalho do Grupo Tático Velado (GTV), do Comando de Policiamento da Capital, que atua na segurança do transporte coletivo da capital paranaense e região, o número era ainda maior, mais de 6 mil assaltos por ano.

A maioria das ocorrências está relacionada ao tráfico de drogas. “Cerca de 90% dos bandidos são usuários que veem nos ônibus a oportunidade do dinheiro fácil para comprar crack e outras substâncias”, diz um dos diretores do Sindimoc, responsável pelo levantamento, José Carlos Mesquita. A introdução do cartão-transporte em 2002 não ajudou. “A maioria dos passageiros ainda usa dinheiro, o que faz dos ônibus verdadeiros bancos 24 horas de bandido.”

O comandante do GTV, o tenente Lucas Guimarães, explica que as informações dos assaltos e outras ocorrências são passadas diariamente pelas empresas de ônibus e sindicatos, com as características dos criminosos, tipo de armamento, etc. Em 2009, 402 pessoas foram detidas nas operações do grupo e 71 armas de fogo foram apreendidas dentro de ônibus e terminais de Curitiba e região. Maconha (2,6 quilos) e cocaína (875,5 gramas) foram confiscadas, mas a droga que mais aparece é o crack: 686,22 gramas e mais 1.654 pedras. Neste ano, de janeiro ao início de maio, 11 pedras, 126 pessoas detidas e 12 armas recolhidas (uma branca).

A Linha do Trabalhador, da Viação Campo Largo, está no ranking das mais assaltadas. O encarregado do tráfego da em­­presa, Nelson José Ribas, conta que a maior parte dos incidentes ocorre à noite e próximo de bolsões de pobreza, como a Vila Verde, que faz parte do trajeto do ônibus. “É um problema que não acaba. A polícia tira um bandido de circulação hoje, aparece outro amanhã.” Segundo Ribas, os assaltos, normalmente, não são motivo para motoristas e cobradores evitarem a linha. “Isso só ocorre quando um deles é ameaçado ou faz o reconhecimento de um bandido a pedido da polícia.”

O tenente Guimarães reconhece que muitas das operações do GTV têm efeito temporário e acredita que a violência no transporte coletivo de Curitiba não terá fim enquanto locais com péssimas condições de sobrevivência existirem. “Não é um trabalho só da polícia, mas das secretarias de Saúde, do restante do poder público e da sociedade como um todo.

Pula-catracas
Boa parte de quem fura a catraca é de estudantes, adolescentes que se juntam no fim da aula para invadir uma estação-tubo ou terminal e pegar o ônibus “de graça”. Em uma das últimas operações do Grupo Tático Velado, em abril, 61 jovens, estudantes das escolas estaduais Maria Aguiar Teixeira e República do Uruguai, no Jardim Botânico, foram flagrados em um tubo da Avenida Presidente Affonso Camargo e encaminhados à Delegacia do Adolescente. Os “comandantes” da algazarra terão de pagar cestas básicas e os demais prestarão serviços comunitários.
De acordo com o tenente Lucas Guimarães, que comanda o GTV, multas e prestação de serviços à comunidade são as punições mais frequentes para os crimes de menor potencial ofensivo, como vandalismo e o não pagamento da passagem.

Prejuízo
A Urbs estima que cerca de mil passagens deixam de ser pagas por dia – uma falha de cerca de R$ 48 mil na arrecadação que poderia ser usada na melhoria do transporte coletivo. Já a conta do vandalismo, de vidros quebrados a bancos danificados, chega a R$ 300 mil por ano, segundo o Sindicato das Empre­­sas de Ônibus de Curitiba e Re­­­gião Metropolitana. Durante o ano passado, quando foi feita uma campanha antivandalismo, o número baixou cerca de 80%, mas voltou a aumentar logo depois.

RMC
Embora Curitiba concentre a maior parte dos assaltos, segundo o GTV, alguns municípios da região metropolitana têm se mostrado locais recorrentes de violência no transporte coletivo. O tenente Guimarães aponta São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Piraquara, Almirante Tamandaré e Colombo.

Fonte: Gazeta do Povo
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Sistema de transporte de Curitiba tem 401 articulados e biarticulados Volvo

terça-feira, 5 de abril de 2011

Reconhecido internacionalmente como uma solução de sucesso em mobilidade urbana, o sistema de transporte de Curitiba tem 385 linhas de ônibus, 29 terminais, 351 estações tubo e atinge a marca de 2 milhões de viagens por dias úteis na RIT (Rede Integrada de Transporte). Curitiba tem 522 ônibus articulados e biarticulados, dos quais 401 chassis são Volvo. Dois em cada três veículos articulados da frota total da Grande Curitiba são da marca.

Criado nos anos 70, o sistema de Curitiba é o precursor do BRT, sigla em inglês para Bus Rapid Transit, o equivalente fora do Brasil aos sistemas organizados de transporte coletivo urbano, que usam corredores exclusivos para ônibus e onde o tráfego de outros veículos é proibido. Em Curitiba são 81 quilômetros de canaletas exclusivas. Somente 11 cidades brasileiras possuem vias segregadas. Estima-se que no país há pouco mais de 200 quilômetros de ruas deste tipo e cerca de 400 quilômetros de vias com tratamento prioritário.

As canaletas, chamadas tecnicamente de "troncais", cruzam a cidade em vários sentidos. É nelas que estão os terminais de transbordo, de onde partem os alimentadores, os ônibus que circulam no bairro. A junção corredor-terminais forma o sistema "troncoalimentador". Na frota total da RIT, um em cada quatro ônibus é um articulado ou biarticulado.

Integração
           
Na região metropolitana, o sistema faz a integração físico-tarifária de 14 municípios da Grande Curitiba. São 351 estações-tubo onde o passageiro paga a tarifa ao entrar na estação. Uma vez dentro da estação, ele pega qualquer ônibus que passa por ali. Pode descer em outra estação ou em um terminal e embarcar em outro ônibus, de outra linha qualquer, sem pagar nova tarifa. A cidade tem cinco mil pontos de paradas de ônibus.
           
A RIT conta com seis corredores de transporte - Norte, Sul, Leste, Oeste, Boqueirão e Linha Verde. O sexto corredor foi implantado no trecho urbano da antiga BR-476, ao longo de 10 quilômetros. No caminho dos ônibus biarticulados e das linhas diretas estão as estações tubo, onde a cobrança da tarifa é antecipada e o embarque é feito em nível.

A URBS é responsável pelo planejamento e gerenciamento do transporte coletivo de Curitiba e da Região Metropolitana. Empresas privadas são responsáveis pela operação do sistema. Fazem parte da RIT os municípios de Campo Magro, Campo Largo, Araucária, Fazenda Rio Grande, São José dos Pinhais, Pinhais, Colombo, Rio Branco do Sul, Itaperuçu, Piraquara, Bocaiúva do Sul, Almirante Tamandaré, Contenda e Curitiba. O sistema de transporte local é operado por três consórcios (Transbus, Pontual e Pioneiro), que representam 11 empresas.



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Tarifa de ônibus fica mais barata nas maiores cidades do Paraná

domingo, 16 de junho de 2013

Os usuários do transporte coletivo de oito das dez maiores cidades do Paraná pagam menos pela passagem de ônibus.
Além de Foz do Iguaçu, onde a passagem baixou R$ 0,05, a tarifa de ônibus custa menos nas cidades de Londrina, Cascavel, Ponta Grossa, Maringá e Guarapuava, e nos municípios de São José dos Pinhais e Colombo (que tiveram a passagem reduzida em linhas da região metropolitana). As demais são Curitiba e Paranaguá.

A redução das tarifas é resultado da isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), determinada pelo governo estadual, em maio, e da redução de alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre o setor, decidida pelo governo federal, em junho.


Mais barata
Em Cascavel, a tarifa será reduzida de R$ 2,60 para R$ 2,50 a partir de 1º de julho. A cidade possui 52 linhas e 142 ônibus que transportam mais de 2 milhões de passageiros por mês.

No município de Londrina, o preço da passagem passou de R$ 2,45 para R$ 2,35. A cidade tem uma frota com 417 ônibus que operam 129 linhas urbanas e transportam 166,5 mil passageiros por dia.

Em Guarapuava, o preço das passagens de ônibus cairá de R$ 2,50 para R$ 2,40. Para o cidadão que usa o cartão eletrônico, a tarifa será de R$ 2,25. Para estudantes, o preço cai de R$ 1,35 para R$ 1,20. Cerca de 25 mil usuários utilizam os 65 ônibus das 51 linhas do transporte coletivo na cidade diariamente.

Na cidade de Maringá a tarifa passa de R$ 2,65 para R$ 2,55 já neste domingo. O município possui 65 linhas, 282 ônibus e atende mais de 3 milhões de usuários todos os meses. Com o preço mais baixo, a prefeitura também fará a integração do transporte com as cidades de Sarandi e Paiçandú.

Ponta Grossa tem 94 linhas e 100 mil usuários por dia. A tarifa vai reduzir de R$ 2,60 para R$ 2,50 para quem usa o bilhete eletrônico e custará R$ 1,25 para estudantes cadastrados.

Na última quarta-feira, o governo estadual anunciou a redução de R$ 0,10 na tarifas de ônibus de 81 linhas metropolitanas gerenciadas pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec). Cerca de 3 milhões de usuários de 18 municípios da região metropolitana serão beneficiados. 

Além de São José dos Pinhais e Colombo, a redução também vale para Campo Largo, Balsa Nova, Araucária, Almirante Tamandaré, Quatro Barras, Piraquara, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Itaperuçu, Rio Branco do Sul, Quitandinha, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Contenda, Agudos do Sul e Curitiba.

Informações: RIC MAIS
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Paraná estuda cobrar pedágio por km

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dentro de três a quatro anos, o Paraná poderá contar com um sistema de cobrança eletrônica de pedágio por quilômetro rodado que já funciona em mais de 20 países. Chamado de “free flow” (fluxo livre, em inglês), o modelo combina uso de radiofrequência e gravação de imagem para registrar a passagem de veículos pela estrada. As atuais praças de pedágio seriam substituídas por pórticos, de passagem livre, instalados a poucos quilômetros um do outro.
Hugo Harada/Gazeta do Povo
A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) considera esse sistema mais justo porque o pagamento é proporcional ao uso da rodovia e também ocorreria a inclusão de motoristas que hoje não passam por nenhuma praça. “Quem usa dois quilômetros e quem usa 50 vai pagar valores bem diferentes”, argumenta o diretor regional da ABCR, João Chiminazzo Neto. Moacyr Duarte, presidente da entidade, acredita que o preço das tarifas no país pode cair até pela metade com o “free flow”. Hoje, a distância entre as praças é de 40 a 70 quilômetros.

O secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho, conta que a intenção é utilizar o monitoramento eletrônico para muito além do pedágio. “A ideia é planejar o trânsito, acompanhar o transporte de carga e verificar a regularização dos veículos também”, explica. No Paraná, um modelo de instalação de chip eletrônico em veículos está sendo planejado pelo Depar­­tamento de Trânsito (Detran).

Mário Rodrigues Júnior, da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), responsável pela regulação das concessões federais de rodovias, avalia que o sistema de fluxo livre representa uma nova fase do sistema de cobrança, que superaria o modelo baseado em praças.

Como não existe legislação que obrigue o motorista a aderir ao sistema, a mudança só acontece se o governo adotar o modelo. E a adoção exigiria alterações nos contratos de pedágio. Governo estadual e concessionárias estão em negociação atualmente para alterar as bases dos contratos.

Os primeiros sistemas de “free flow” começaram a ser implantados no mundo na década de 90. Na Alemanha, Suécia e Eslo­­váquia, um aparelho GPS instalado em caminhões monitora por quais rodovias o veículo passou e cobra proporcionalmente pelo trajeto percorrido. Em Portugal, o aparelho usado para controlar o fluxo do veículo na rodovia já é usado para a cobrança em postos de combustíveis e em drive in de redes de lanches. A forma mais comum de cobrança do pedágio pelo sistema fluxo livre é feita por meio de uma fatura semelhante à do cartão de crédito enviada ao motorista pelo correio ou por e-mail.

Quem transita na RMC passará a pagar tarifa

Milhares de veículos que circulam por rodovias concedidas na região metropolitana de Curitiba (RMC) não pagam pedágio. Elvio Torres, gestor de atendimento da concessionária Rodonorte, acredita que o “free flow” pode ser uma ferramenta para garantir que todos os motoristas que usem a estrada paguem a tarifa. “Atualmente, quem paga custeia os benefícios para quem não paga”, diz. Hoje, 22 mil veículos passam pela praça de pedágio em São Luiz do Purunã e 40 mil circulam no trecho entre Campo Largo e Curitiba.

Evandro Vianna, diretor-executivo da concessionária Ecovia, destaca que a maior parte dos acidentes acontece no trecho urbano da BR 277, entre Curitiba e São José dos Pinhais. “Muitos dos atendimentos operacionais, mecânicos, médicos, são recebidos por motoristas que não chegam à praça de pedágio”, conta. Aproximadamente 12,5 mil veículos pagam a tarifa diariamente, mas entre 55 mil e 60 mil circulam no trecho de 24 quilômetros entre o início da concessão e a praça de pedágio.

Nas rodovias brasileiras, de 40% a 90% dos veículos que circulam em trechos concedidos não pa­­gam tarifa.

São Paulo testa sistema desde 2008

Em São Paulo, existe um pórtico em teste na rodovia Anhanguera há três anos. O objetivo era apenas avaliar a viabilidade técnica do sistema, que se mostrou eficiente, segundo Pedro Donda, responsável no Brasil pelos sistemas Via Fácil e Sem Parar, já utilizados em praças de pedágio e estacionamentos. Segundo ele, metade dos veículos que trafegam pelas rodovias pedagiadas brasileiras utiliza o sistema de cobrança automática.

Placa eletrônica

Desde 2006, o Brasil ensaia exigir que todos os veículos tenham um chip de monitoramento. O Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) foi determinado por resolução do Departamento Nacional de Trânsito e várias datas já foram divulgadas para o início do sistema. A previsão agora é de que comece em 2014. Os veículos deverão ter chip na placa ou na parabrisa. A responsabilidade pela implantação é dos órgãos estaduais de trânsito. O monitoramento obrigatório previsto pelo Siniav é visto pelas concessionárias como uma forma de garantir as condições técnicas ideais para a implantação do “free flow”.



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Linha Turismo de Curitiba completa 21 anos e é opção para conhecer os parques

domingo, 4 de dezembro de 2011

A Linha Turismo, que de janeiro até o dia 30 de novembro deste ano transportou 550.600 pessoas nos ônibus double deck que percorrem 45 quilômetros a cada viagem, passando por 25 atrativos endereços de Curitiba, está completando 21 anos nesta sexta-feira, 2 de dezembro.

Nessa data, em 1990, começou a rodar o primeiro ônibus de uma linha recém-implantada, a ProParque. Os coletivos eram do tipo jardineira, pintados de verde, com bancos de madeira semelhantes aos instalados em praças, com amplas janelas em arco. Tinham como objetivo percorrer alguns parques, saindo defronte ao Passeio Público, na rua Presidente Faria.

Em 1994, a linha, que passou a se chamar Volta ao Mundo, ampliou o roteiro, percorrendo mais parques, em coletivos de cor branca, mostrando na carroceria alguns ícones estilizados da cidade. Os ônibus tinham características similares às jardineiras originais, mas com bancos estofados e outros recursos capazes de atrair um número cada vez maior de passageiros curiosos em conhecer as áreas verdes de lazer da capital ecológica.

Em 2007, finalmente, as jardineiras ganharam a companhia dos ônibus double deck – eles são nove, mas cinco rodam regularmente todos os dias -, em que as pessoas viajam bem acomodadas no piso superior, que dispõe de cobertura em dias de chuva, de onde apreciam a paisagem durante as cerca de duas horas e meia de viagem.  A Linha Turismo, com tarifa a R$ 25,00, é uma das alternativas para quem quer fazer um circuito pela cidade e conhecer diversos parques.

Curitibanos e turistas que querem aproveitar o domingo para conhecerem um dos muitos parques da cidade, dispõe também das facilidades do Sistema de Transporte Coletivo Integrado, gerenciado pela Urbs – Urbanização de Curitiba S/A,  mediante uso de inúmeras linhas que partem da região central da cidade. No domingo, o preço da passagem em qualquer linha de ônibus de Curitiba custa R$ 1,00 – é a chamada tarifa domingueira. De segunda-feira a sábado, a passagem custa R$ 2,50.
Passeio panorâmico passa por 25 locais de interesse
Passeio panorâmico - Quem escolhe a Linha Turismo, conta com um ônibus a cada trinta minutos, de terça-feira a domingo, das 9h às 17h30, e embarca na praça Tiradentes, onde fica o Marco Zero de Curitiba, defronte à Catedral. A tarifa, diferenciada, custa R$ 25,00, e o roteiro prevê passagem por 25 locais de interesse.

Ao pagar a passagem, a pessoa ganha uma cartela com cinco tíquetes – com direito ao embarque e mais quatro reembarques em qualquer um dos pontos de parada. A frequência dos ônibus é de 30 minutos, permitindo ao visitante conhecer determinado local de interesse nesse período, daí prosseguindo a viagem.

O passeio panorâmico começa em frente à Catedral Basílica Menor, na praça Tiradentes. Prossegue por um pequeno trecho da avenida Luís Xavier, onde está o primeiro calçadão exclusivo para pedestres do país, implantado em 1972, e segue para a Rua 24 Horas, que foi totalmente revitalizada, que fica na rua Visconde de Nacar. Dali, os ônibus seguem ao Shopping Estação, que abriga o Museu Ferroviário – parte das instalações da antiga estação de trens construída no século XIX, mas que nas novas e amplas alas tem também seu lado moderno e repleto de atrações.

O Teatro Paiol, antigo paiol de pólvora, de 1906, que no começo dos anos 1970 virou teatro de arena, é o próximo ponto, seguindo-se o Jardim Botânico, inspirado nos jardins franceses e que existe desde 1991.

Tradicional endereço de compras desde 1958, nova parada no Mercado Municipal, que também abriga o Mercado de Alimentos Orgânicos – o primeiro do Brasil, que vende alimentos certificados, livres de agrotóxicos e aditivos químicos.

Dali, o ônibus segue à Universidade Federal do Paraná, edificação central que abriga a primeira instituição de ensino superior do país, fundada em 1912, em estilo neoclássico. Um pouco adiante, também no centro, é de 1916 o Paço da Liberdade, nos estilos neoclássico e art nouveau, antiga sede da Prefeitura de Curitiba, obra restaurada e tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Da arquitetura clássica ao moderno Memorial Árabe. Guarda rico acervo da cultura do Oriente Médio.  defronte ao Passeio Público – este, inaugurado em 1886, primeiro parque e também primeira obra de saneamento da cidade em que, durante anos, funcionou o zoológico depois transferido para outro ponto de Curitiba.

A parada seguinte, após passagem nas proximidades do Palácio Iguaçu – sede do Governo do  Estado, inaugurado em 1953, ano do centenário da emancipação do Estado, pelo então governador Bento Munhoz da Rocha -, é o Museu Oscar Niemeyer, projeto do próprio arquiteto, com linhas arrojadas.

Mais adiante, em meio a um cenário bucólico cercado de verde, o Bosque do Papa João Paulo II e o Memorial do Polonês, inaugurados durante a visita papal a Curitiba, em 1980, onde também está uma legítima casa de troncos. O Bosque Alemão é a atração seguinte. Existe desde 1996, em área de 38 mil metros quadrados de mata nativa onde estão o Oratório de Bach – réplica de antiga igreja de madeira que existiu em 1933 -, a Torre dos Filósofos (mirante) e a trilha de João e Maria, que remete aos contos infantis dos irmãos Grimm, que encantaram gerações.

Após, nova parada no Bosque Zaninelli, onde está a Universidade Livre do Meio Ambiente, criada em 1991 – primeira do mundo a manter espaço para estudos e repasses de conhecimentos à população em geral sobre ambientalismo e  ecologia. O projeto, todo executado com materiais rústicos, representa na forma e nas cores os quatro elementos da natureza: terra, fogo, água e ar. A Unilivre está no parque desde 1992.

O Parque São Lourenço, instalado em espaço antigamente sede de fábrica de cola destruída por incêndio, depois de revitalizado, transformou-se no Centro de Criatividade de Curitiba, onde se realizam cursos, oficinas, exposições e apresentações no Teatro Cleon Jacques. Endereço para caminhadas, para andar de carrinho de rolimã e observar centenas de carneiros que pastam nos imensos jardins.

A estrutura tubular e o teto transparente são marcas registradas da Ópera de Arame, inaugurada em 1992, com capacidade para 1,5 mil espectadores, dentro da Pedreira Paulo Leminski. Abandonada por tempos, a pedreira transformou-se em cenário de grandes interpretações teatrais e musicais tendo por cenário o imenso paredão de pedras e um grande lago. – espaço capaz de abrigar até 20 mil pessoas.

Dali, os ônibus double deck seguem ao Parque Tanguá, área de 235 mil metros quadrados entregue em 1996 e parte do projeto de preservação do curso do rio Baqrigui, juntamente com os parques Tingui e Barigui. Destaque para duas pedreiras, unidas por túnel de 45m, q pode ser atravessado a pé. Visão privilegiada da região do alto dos dois mirantes.

Já o Parque Tingui, que abriga o Memorial Ucraniano, desde 1994 homenageia não só os índios tindiqueras que habitavam a região, como guarda a arquitetura eslava em meio aos jardins, em forma de réplica da igreja ortodoxa de São Miguel, originalmente localizada em cidade do interior paranaense, com cúpula oitavada revestida de cobre e telhado em pinho.

Santa Felicidade, primeira colônia  criada pelos imigrantes que chegaram a Curitiba, em 1878, além da rica tradição vêneta, abriga os restaurantes típicos, vinícolas e lojas de artesanato e móveis de vime. À igreja centenária, com a torre construída ao lado, soma-se, pouco adiante, o Cemitério, com seu inédito e tombado panteão formado por 18 capelas em estilo neoclássico.  Uma parada para visita à arquitetura da asa dos Gerânios, Casa das Arcadas ou da Casa Culpi. Destaque para o portal que homenageia os italianos.

Iniciando o caminho de volta, parada obrigatória no endereço que desde 1972 é a praia dos curitibanos – o Parque Barigui, santuário ecológico e parque mais frequentado, dispondo de churrasqueiras, quiosques, pistas de bicicross, aeromodelismo, além do Museu do Automóvel, Centro de Convenções, Casa da Leitura e Teatro da Maria Fumaça.

Já no bairro Mercês,  a Torre Panorâmica convida, desde 1991, para um olhar sobre a cidade com visão de 360 graus, a 109 metros de altura. A torre é suporte de uma das empresas de telefonia celular.. No piso, painel do artista curitibano Poty Lazzarotto, já falecido, mostra o desenvolvimento da capital.

A última atração, antes do retorno do ônibus à praça Tiradentes, é uma rápida visão sobre o Setor Histórico, que preserva o passado colonial da antiga Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Nas ruas, calçamentos de pedras irregulares, além do velho bebedouro para animais, as igrejas do Rosário e da Ordem, o moderno Memorial de Curitiba, o antigo Palacete Wolf, a tradicional Sociedade Garibaldi. Aos domingos, a tradicionalíssima feira de artesanato, com cerca de mil artesãos, das 9h às 14h.

Movimento – De 1º de janeiro a 30 de novembro deste ano, a Linha Turismo transportou 550.600 passageiros. Durante o ano, janeiro foi o mês com maior movimento,  por causa do verão e férias escolares, com embarque de 96.847 pessoas nos ônibus double deck. Já em julho, durante o inverno, quando também houve o período de férias na rede de ensino, o movimento foi de 71.302 passageiros.
Ônibus convencionais e expressos também ligam centro aos parques com tarifa a R$ 1,00
Quem estiver disposto, aos domingos, a conhecer um dos parques da cidade sem embarcar nos ônibus da Linha Turismo, que oferecem vista panorâmica do alto da carroceria, pode dispor de uma das muitas linhas que passam nos espaços de lazer servidas por ônibus convencionais ou troncais, de cor amarela; e expressos, de cor vermelha. A tarifa domingueira única, em ônibus urbanos de Curitiba custa R$ 1,00. Nos demais dias, a passagem custa R$ 2,50.

Os parques e bosques mais procurados para visitação e lazer são Tingui, Tanguá, Barreirinha, Barigui, São Lourenço, do Papa,  Jardim Botânico, Zaninelli, onde fica a Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre) e Pedreira Paulo Leminski .

Confira quais as linhas que partem do centro da cidade e se dirigem a que parques, com detalhes do percurso até o ponto do desembarque recomendado:

• Parque São Lourenço – o acesso é pela rua Mateus Leme, esquina com a rua Professor Brandão – bairro São Lourenço.

Linhas convencionais:

  • Abranches; Jardim Chaparral; Vila Suíça – partidas da face leste da praça Tiradentes (trecho entre a travessa Tobias de Macedo e a rua Prefeito Moreira Garcez, ao lado da Catedral. Percurso, até o parque, pela travessa Tobias de Macedo, ruas Alfredo Bufren, Presidente Faria, Heitor Stockler de França, avenida Cândido de Abreu e rua Senador Xavier da Silva. A partir dali, dobra à direita, na rua Mateus Leme, e segue em frente, até chegar ao parque, no cruzamento com as ruas Professor Brandão e João Gava, onde o passageiro deve desembarcar no ponto mais próximo.

 • Bosque do Papa -  acesso principal pela rua Mateus Leme, onde também está o Portal Polonês, na quadra entre a rua Deputado Mário de Barros e a rua Vieira dos Santos. Há também um acesso secundário para quem está na rua Marechal Hermes e chega ao parque atravessando a esplanada que abriga os diversos prédios que sediam diversas secretarias de Estado.

 Linhas troncais:

 Linhas convencionais:

• Mateus Leme; Jardim Chaparral;  Vila Suíça – – partidas da face leste da praça Tiradentes (trecho entre a travessa Tobias de Macedo e a rua Prefeito Moreira Garcez, ao lado da Catedral. Percurso, até o parque, pela travessa Tobias de Macedo, ruas Alfredo Bufren, Presidente Faria, Heitor Stockler de França, avenida Cândido de Abreu e rua Senador Xavier da Silva. A partir dali, dobra à direita, na rua Mateus Leme, e segue em frente, até chegar ao bosque, um pouco adiante do cruzamento com a rua Deputado Mário de Barros. O desembarque é no ponto a seguir.

Quem prefere ir ao parque usando as linhas que passam pela rua Marechal Hermes, deve, vindo do centro, desembarcar no ponto das duas linhas abaixo, defronte ao Museu Oscar Niemeyer e atravessar a esplanada das secretarias.

• Ahú – Los Angeles;  Marechal Hermes / Santa Efigênia -

• Jardim Botânico Francisca Rischbieter – o acesso é pela avenida Prefeito Lothário Meissner, na esquina da rua Engenheiro Ostoja Roguski e a avenida Prefeito Maurício Fruet – bairro Jardim Botânico.

 Linhas expressas:

• Centenário – Ruy Barbosa; Centenário – Campo Comprido – embarque na estação-tubo da praça Ruy Barbosa, à margem da rua Visconde de Nacar, no centro, nos ônibus expressos que seguem pela canaleta exclusiva, no sentido Centenário. Desembarque na estação-tubo Jardim Botânico

• Pinhais – Ruy Barbosa – o embarque é na estação-tubo que fica no meio da praça Ruy Barbosa, nos ônibus expressos que seguem ao município vizinho de Pinhais. Desembarque também no tubo Jardim Botânico.

 Linhas convencionais:

•  Palotinos – Sai da praça Ruy Barbosa, e circula pelas ruas Desembargador Westphalen, André de Barros, Nilo Cairo, avenida Senador Souza Naves, rua Fioravante Dalla Setella, avenidas São José e Huimberto de Alencar Castelo Branco, por onde chegam à rua Engenheiro Ostoja Roguski, onde o passageiro desembarca para chegar ao parque.

• Santa Bárbara; Petrópolis – Partem da praça Ruy Barbosa e, para chegar ao Jardim Botânico, segue pelas ruas Desembargador Westphalen, André de Barros, João Negrão, Brasílio Itiberê e avenida Prefeito Omar Sabbag, onde é feito o desembarque

•Solitude – Ônibus saem da praça Carlos Gomes e seguem pelas ruas João Negrão, Bras´lio Itiberê e avenida Prefeito Omar Sabbag.

• Alcides Munhoz – Jardim Botânico – No centro da cidade, passageiros que vão ao parque podem embarcar no ônibus, no sentido Jardim Botânico, em três pontos: ou rna rua Cruz Machado, ou na alameda Doutor Muricy (esquina com a rua XV de Novembro), ou no ponto que fica ao longo da rua José Loureiro.

• Parque Barigui

 Linhas convencionais:

• São Braz – saídas da praça Tiradentes (face oeste – trecho entre ruas Cruz Machado e Cândido Lopes) – até o parque, seguem pela rua Cândido Lopes, alameda Doutor Carlos de Carvalho, ruas Brigadeiro Franco, Padre Agostinho e General Mário Tourinho.

• Bigorrilho – Saída da face oeste da praça Tiradentes, e tráfego pela rua Cândido Lopes, alameda Doutor Carlos de Carvalho, rua Visconde do Rio Branco, alameda Augusto Stellfeld, avenida Cândido Hartmann, alameda Júlia da Costa, ruas Euclides da Cunha, Doutor Álvaro Albuquerque, Pedro Nolasko Pizzatto, Edmundo Saporski, Doutor Carlos de Paula Soares, General Agostinho Pereira Alves e Pedro Nogarolli. O desembarque deve ser feito no retorno do ônibus à avenida Cândido Hartmann, de onde se avista o parque.

• Savóia – Também tem ponto inicial na face oeste da praça Tiradentes, e o roteiro até o parque inclui a rua Cândido Lopes, alameda Doutor Carlos de Carvalho, rua Visconde do io Branco, alameda Augusto Stellfeld, avenida Cândido Hartmann, alameda Júlia da Costa, rua Capítão Souza Franco, e retorno à avenida Cândido Hartmann, onde o passageiro desembarca ao avistar o parque.

• Parque Zaninelli (Universidade Livre do Meio Ambiente) - fica na rua Victor Benato, 210 – bairro Pilarzinho

 Linhas convencionais:

• Jardim Kosmos – ônibus, no centro, saem da travessa Nestor de Castro, atrás da Catedral. Até o parque, seguem pelas ruas do Rosário, Duque de Caxias, Inácio Lustosa, Trajano Reis, Nilo Peçanha, Cláudio Manuel da Costa, Primeiro-Ministro Brochado da Rocha e Victor Benato, onde se dá o desembarque.

• Bracatinga; Primavera – ônibus, no centro, saem da travessa Nestor de Castro, atrás da Catedral. Até o parque, seguem pelas ruas do Rosário, Duque de Caxias, Inácio Lustosa, Trajano Reis, Nilo Peçanha, Lysímaco Ferreira da Costa, Teffé, avenida Desembargador Hugo Simas e rua Amauri Lange Silvério. É onde se encontra a entrada secundária do parque. A principal fica na rua Victor Benato.

• Parque Tingui –

 Linhas convencionais disponíveis:

• Vila Nori – saídas da travessa Nestor de Castro, atrás da Catedral. Trajeto até o acesso mais próximo ao parque, pelas ruas do  Rosário, Duque de Caxias, Inácio Lustosa, Trajano Reis, Nilo Peçanha, Lysímaco Ferrira do Amaral, Teffé, Desembargador Hugo Simas, Raposo Tavares, Vinte e Cinco de Abril, Catharina de Mauro, Valdiva Pereira Lima, Eduardo Kalinoski, Marcília Vaz Carneiro e São Francisco Xavier, onde  é o desembarque

 • Fredolin Wolf – partida da travessa Nestor de Castro, com trajeto até o parque pelas alamedas Augusto Stellfeld e Cabral, rua dos Presbíteros, avenida Jaime Reis, avenida Manoel Ribas, além das ruas Coronel João Guilherme Guimarães, Jacarezinho, André Zanetti, Arthur Leinig, Antônio Grade, João Tschannerl, Gardênio Scorzato, São Domingos, Raposo Tavares, Vinte e Cinco de Abril, Catharina de Mauro, Valdiva Pereira Lima, Eduardo Kalinowski, Marcília Carneiro e São Francisco Xavier, onde fica o parque.

 • Raposo Tavares – ponto inicial na travessa Nestor de Castro, com percurso, até o parque, pelas alamedas Augusto Stellfeld e Cabral, rua dos Presbíteros, avenidas Jaime Reis e Manoel Ribas, e ruas Coronel João Guilherme Guimarães, Myltho Anselmo da Silva, Jacarezinho, André Zanetti, Arthur Leinig, Antônio Grade, João Tschannerl, Gardênio Scorzato, São Domingos, Raposo Tavares, Graziele Wolf, com ponto para desembarque, para quem vai ao parque, na avenida Fredolin Wolf.

 • Parque Tanguá –

  Linha convencional:

 • Nilo Peçanha -  saída da travessa Nestor de Castro, nos fundos da Catedral. Percurso, até o acesso ao parque, pelas ruas do Rosário, Duque de Caxias, Inácio Lustosa, Trajano eis, Nilo Peçanha, Eugênio Flor, Oswaldo Maciel e Lory Lunardon, onde é o desembarque.

 • Bosque Alemão – o acesso principal é pela rua Francisco Schaffer, no trecho entre as ruas Nicolo Paganini e Franz Schubert – bairro Vista Alegre

  Linha convencional:

 • Jardim Mercês – Guanabara – A linha é diametral, corta a cidade, e quem vai ao parque deve tomar os ônibus no sentido Jardim Mercês. Na área central, os pontos de embarque mais convenientes ficam na face norte da praça Ruy Barbosa (lado que dá acesso à rua Senador Alencar), avenida Marechal Floriano (entre as ruas Marechal Deodoro e XV de Novembro), e na travessa Nestor de Castro, fundos da Catedral.

Fonte: URBS

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