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Prefeitura vai subsidiar em R$ 190 milhões sistema de transporte público de Salvador

quarta-feira, 8 de novembro de 2023


A prefeitura de Salvador vai subsidiar em R$ 190 milhões o sistema de transporte público da capital baiana. A informação foi divulgada por Mário Kertész nesta terça-feira (7) no Jornal da Metropole no Ar.

MK garantiu ainda que não haverá greve dos rodoviários. "Primeiro, não vai ter greve. Segundo, a prefeitura vai subsidiar o sistema de transporte público em R$ 190 milhões. O prefeito [Bruno Reis] vai mandar mensagem para a Câmara [de Vereadores] autorizar [a liberação do recurso]. Ele provavelmente vai fazer isso até para a Câmara ser corresponsável no sistema de transporte público", afirmou.

Nesta segunda-feira (6), após a assembleia geral, os rodoviários aprovaram o estado de greve com o argumento de que direitos trabalhistas, como o pagamento do 13º salário, não têm sido cumprido pelas empresas de ônibus. 

Informações: Metro1

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Assembleia de rodoviários aprova estado de greve em Salvador

terça-feira, 7 de novembro de 2023

A assembleia de rodoviários realizada nesta segunda-feira (6) aprovou que a diretoria do sindicato marque uma data para uma greve geral da categoria. A data ainda não está definida.

Nesta terça-feira (7) será realizada mais uma rodada de mediação entre sindicato dos rodoviários, empresários e a Superintendência do Trabalho e Emprego.

Segundo Helio Ferreira, presidente do sindicato da categoria, os empresários não estão cumprindo os acordos previstos na convenção coletiva assinada na campanha salarial deste ano. Entre os pontos, está a falta de cumprimento da lei do jovem-aprendiz, a falta de transporte para levar os trabalhadores às garagens, e não cumprimento da carga horária de 25 horas semanais.

Ele diz ainda que a possibilidade de não pagamento do 13º salário pode agravar a situação, e que não vê uma possibilidade acordo entre as partes. "Os empresários só reclamam da crise, uma empresa não está recolhendo o FGTS e agora estão dizendo que não vão poder pagar o 13º", disse.

A assembleia que aprovou a possibilidade de greve aconteceu na manhã desta segunda, na sede do sindicato. A data da paralisação ainda não foi definida e deve ser informada à população com 72 horas de antecedência.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o prefeito Bruno Reis reclamou da possibilidade de greve dos rodoviários. "Quando fecha uma garagem, agrava mais a crise. A gente pede que o sindicato faça a mediação pela justiça do trabalho para chegar a um acordo que não esteja ocorrendo. [A greve] é uma falta de respeito com a população. A população não tem culpa de uma relação trabalhista, e isso vai agravar mais a crise das emrpesas, e aí sim, talvez eles tenham um motivo justo para reividicar", disse.

Informações: Correio 24 Horas

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Com greve de ônibus na RMS, Salvador monta esquema emergencial de transporte

segunda-feira, 24 de julho de 2023

A capital baiana vai adotar um esquema emergencial no transporte público durante a greve por tempo indeterminado decretada, nesta segunda-feira (24), pelos rodoviários que atuam na Região Metropolitana de Salvador.

Para atender a demanda de usuários que utilizam linhas do sistema de transporte metropolitano que circula em Salvador, a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) reforça o transporte de sete linhas do sistema municipal para garantir o deslocamento dos usuários durante a interrupção do serviço metropolitano.

As linhas 0125 - Barroquinha x Pq. São Cristóvão, 0310 - Barroquinha x Aeroporto, 1001 - Aeroporto x Praça da Sé, 1035 - Aeroporto x Praça da Sé (via Garibaldi), 1007 - Lapa x Jd. Das Margaridas, 1625 - Paripe x Aeroporto (via Cajazeiras) e 1653 - Paripe x Aeroporto (via Pau da Lima) foram reforçadas nesta segunda. 

As linhas foram escolhidas por dar acesso às regiões que têm atendimento das linhas operadas pelos metropolitanos, como a orla e a região central da cidade. Ao todo, 42 ônibus foram remanejados para atender a operação.

Informações: BNews

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Motoristas do DF já podem indicar condutor infrator via app

terça-feira, 4 de julho de 2023

Motoristas da capital do país já têm a opção de indicar o real condutor de uma infração de trânsito pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). Elaborada pelo Ministério dos Transportes, por meio da Secretaria Nacional de Trânsito, em parceria com o Serpro, empresa de tecnologia do Governo Federal, a funcionalidade é a opção mais rápida e prática para o proprietário fazer essa comunicação, que antes precisava ser feita em papel e de forma presencial.

A identificação do condutor infrator é o procedimento pelo qual o proprietário do veículo ou o principal condutor (se ele existir) comunica para a Autoridade de Trânsito (ou Órgão Autuador) quem dirigia o veículo no momento da autuação, com o objetivo de informar quem é o infrator a receber os pontos em seu prontuário.

"Estamos trazendo o que há de melhor na tecnologia atual para oferecer melhores serviços possíveis aos cidadãos. Com a funcionalidade, reduzimos a burocracia, economizamos tempo dos usuários e fornecemos uma transação segura pela Carteira Digital de Trânsito", afirma o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.

Entre os benefícios da funcionalidade, Mara Leniza, analista de negócio do Serpro, destaca a economicidade de tempo, já que o cidadão não precisa se deslocar para atendimento presencial no órgão autuador; e a legitimidade, pois o infrator aceita a indicação através da sua assinatura eletrônica Gov.br. “Para realizar o procedimento de forma remota, basta usar o app CDT ou o Portal de Serviços da Senatran. Alguns cliques e pronto. E tudo sem gastar uma única folha de papel”, completa.

Facilidade pelo país

Além do Distrito Federal, já concluíram a adesão à funcionalidade os estados: Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e mais 41 outros órgãos autuadores de todo o Brasil que utilizam o Radar, sistema de gestão integrada de infrações de trânsito desenvolvido pelo Serpro. Uma vez que o Detran estadual aderiu à funcionalidade, todos os órgãos autuadores municipais ou rodoviários que utilizam o órgão ou o Radar para comunicação com o Renainf também podem ser habilitados para a oferta do serviço.

Informações: Imprensa Serpro
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Passagem do transporte metropolitano de Salvador tem aumento de até 11,85%

quinta-feira, 9 de junho de 2022

As tarifas dos ônibus metropolitanos de Salvador serão reajustadas a partir de sexta-feira (10). Os aumentos serão de 11,61% para o transporte de longa distância e linhas metropolitanas que partem de terminais rodoviários, e de 11,85% para as linhas metropolitanas convencionais e semiurbanas.


Os reajustes foram publicados no Diário Oficial da Bahia desta quarta-feira (8). O último reajuste do transporte metropolitano aconteceu em abril de 2021. Veja como ficarão as tarifas a partir de sexta:

Tarifas do transporte metropolitano de Salvador

Tarifa reajustada
Anel 1 R$ 4,80
Anel 2 R$ 6,80
Anel 3 R$ 9,60

Anel 1: Ônibus que atendem as cidades de Simões Filho e Lauro de Freitas;
Anel 2: Ônibus que atendem as cidades de Camaçari e Candeias;
Anel 3: Ônibus que atendem as cidades de Dias D'Ávila, Mata de São João, São Sebastião do Passé, Madre de Deus.

A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) informou que o reajuste foi concedido com base na correção de uma cesta de índices, a exemplo da variação do diesel, IPCA e INPC.

Informações: G1 Bahia
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Frota de Salvador ganha mais 70 ônibus com ar-condicionado

sábado, 9 de outubro de 2021


Mais 70 novos ônibus climatizados vão integrar a frota do transporte coletivo de Salvador a partir desta semana. Os veículos foram apresentados em cerimônia realizada nesta terça-feira (5), na área ao lado do Centro de Convenções de Salvador, na Boca do Rio, com as presenças do prefeito Bruno Reis e do secretário de Mobilidade (Semob), Fabrizzio Muller.

Do total, 40 unidades serão operadas pela empresa OTTrans e as outras 30 pela Plataforma. Os veículos, que ainda possuem acessibilidade e são equipados com motor Euro 5, que emite menos poluentes na atmosfera, vão atender a chamada Bacia C, englobando a região da Estação Mussurunga e orla e que, anteriormente, era operada pela antiga concessionária CSN. Atualmente, 199 ônibus com ar-condicionado circulam na capital baiana.

A operação desses 70 veículos – de um total de 169 que chegarão à cidade ainda este mês – começará a partir de quinta-feira (7), após realização de todos os ajustes necessários para circulação. Dentre os itens estão padrões de emplacamento, instalação das câmeras de monitoramento, GPS, validador, programação visual de placas de itinerário frontal e lateral, adesivo com valor da tarifa, adesivo de ponto cego e adesivação interna de assentos preferenciais.

O prefeito destacou que, durante o ano de 2020, o maior desafio, além da pandemia, foi o transporte público. “De janeiro para cá, tomamos uma difícil decisão sobre a intervenção na CSN. E, após chegar a um acordo, saímos da intervenção para a execução direta. É difícil uma Prefeitura realizar uma intervenção direta e execução de parte do sistema de transporte. Tivemos que comprar peças para manutenção e combustíveis. Nenhuma empresa tinha interesse em assumir a gestão da Bacia C, devido ao risco de sucessão empresarial e do passivo na ordem de R$400 milhões. Com isso, durante seis meses assumimos a execução direta, até que, na última semana, depois de afastado o risco de sucessão empresarial, distribuímos as linhas para os outros dois consórcios. Precisávamos oferecer condições melhores aos moradores dessa área da cidade, pois foram os mais prejudicados pela crise da CSN”, relatou Bruno Reis.

Renovação e esforço – A entrega dá continuidade à política de renovação da frota de ônibus com ar-condicionado na cidade. Os 169 veículos que, até o fim de outubro, estarão circulando em Salvador vão corresponder a 37% da frota climatizada. O chefe do Executivo municipal ainda ressaltou o esforço realizado por Salvador em comparação a outras cidades do país, que também enfrentam crise no transporte público agravado pela pandemia de Covid-19.

“Fazer a troca de 169 ônibus não é fácil. Nenhuma outra cidade no Brasil adquiriu tantos ônibus como Salvador está fazendo. No Brasil houve mais de 300 movimentos de paralisação e greve de rodoviários por falta de ajustes ou salários. Em linhas gerais, o diesel aumentou 80% este ano, os insumos que compõem a manutenção dos veículos aumentaram de forma exponencial. Até o custo dos próprios ônibus aumentou. Também ocorreu queda no número de passageiros transportados. Até 2020, Salvador transportava 28 milhões de passageiros. Na pandemia foram 10,8 milhões. Agora que a Covid-19 está passando, subimos para 17 milhões de passageiros”, informou Bruno Reis.

Além dos novos ônibus, os consórcios alugaram 150 veículos usados que já estão circulando na cidade, substituindo os ônibus da antiga CSN. As duas empresas estão assumindo de forma emergencial a Bacia C, enquanto é concluída a licitação definitiva, que leva uma média de 6 a 7 meses. Dentre as atribuições, a nova empresa gestora terá que colocar uma frota nova com ar-condicionado.

“Salvador nunca havia colocado um real no transporte público. A tarifa remunerava o sistema e, hoje, não remunera mais. Os R$4,40 da passagem não fecham a conta para o sistema ficar de pé. É uma operação cara. Em todo lugar do mundo tem subsídio para o transporte público. Aqui no Brasil não. Entre 2020 e 2021, colocamos R$206 milhões no serviço, com a intervenção e execução realizada na CSN. No entanto, não temos condições de subsidiar o transporte público. Agora, com a operação das linhas para as outras duas empresas, paramos de custear mensalmente o transporte público na cidade”, ressaltou o prefeito.

“O transporte público mudou sua lógica. Tradicionalmente tínhamos o sistema convencional. Depois veio o Stec (transporte complementar), metrô, está chegando o BRT e o monotrilho. Quem tinha o costume de pegar apenas o ônibus para o destino final, passará a utilizar outros modais com conforto e rapidez. Teremos uma cidade totalmente conectada, do Subúrbio ao centro da cidade”, finalizou Bruno Reis.

Informações: Prefeitura de Salvador

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Niterói prevê substituir 10% da frota de ônibus movidos a óleo diesel por veículos elétricos com zero emissões

domingo, 3 de outubro de 2021


A Prefeitura de Niterói iniciou nesta segunda-feira (20) uma fase de testes operacionais com um ônibus elétrico modelo Caio Millenium, cedido pelo fabricante. O veículo será usado nos próximos 60 dias pelos dois consórcios rodoviários da cidade para uma avaliação mais profunda do uso da tecnologia no dia a dia. A partir desta terça-feira (21), o ônibus já estará em circulação na linha 49. Niterói pretende lançar no primeiro semestre do ano que vem uma licitação para uma compra inicial de 40 ônibus elétricos, o que corresponde a 5% da frota atual de ônibus da cidade, ampliando depois para 10% o uso dos elétricos.

O prefeito Axel Grael, acompanhado dos secretários municipais de Urbanismo e Mobilidade, Renato Barandier e de do Clima, Luciano Paez, e do presidente da NitTrans, Gilson Souza, participou de uma primeira viagem do ônibus pelo trajeto do corredor da TransOceânica, partindo da estação de Charitas.

O prefeito disse que a adoção dos ônibus elétricos no transporte de passageiros vai reduzir a emissão de gases do efeito estufa e que a prefeitura pretende testar veículos semelhantes de outros fabricantes para ver qual deles se adapta melhor ao uso nos itinerários da cidade. “Estamos testando as diferentes tecnologias para termos certeza de que a autonomia e os parâmetros técnicos, que são anunciados pelos fabricantes, são os adequados para Niterói. O ônibus elétrico é uma solução muito mais sustentável que os ônibus a diesel, com zero emissão de gases na atmosfera, e uma solução que tem a ver com o nosso compromisso climático para Niterói”, disse Axel Grael.

O secretário de Urbanismo e Mobilidade, Renato Barandier, que coordena o processo de aquisição dos ônibus elétricos, disse que o período de testes será fundamental para uma decisão da prefeitura e dos consórcios sobre os investimentos na tecnologia. “Esse primeiro ônibus elétrico a circular em Niterói vai nos oferecer por 60 dias a oportunidade de testar todos os indicadores operacionais de manutenção desse tipo de veículo que é inovador aqui no estado do Rio de Janeiro. Vamos ter a oportunidade de verificar a autonomia, a manutenção, como funciona todo o sistema eletrônico do veículo, dentro das características das linhas de ônibus que Niterói possui, que são linhas curtas em trajetos mais carregados e linhas com percursos mais distantes, que sobem por ladeiras”, disse o secretário.

MENOS EMISSÕES

O secretário municipal do Clima, Luciano Paez, disse que adotar ônibus elétricos no transporte de passageiros vai ajudar Niterói a reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Segundo ele, cada veículo deixará de emitir 115 toneladas de gases por ano. “O setor de mobilidade gera muitas emissões de gases do efeito estufa. Por isso, consideramos esse projeto de uso de ônibus elétricos fundamental para a gente reduzir as emissões de gases na cidade. Cada ônibus elétrico deixa de emitir 115 toneladas de carbono por ano. Isso equivale ao plantio de 800 árvores para retirar esse carbono da atmosfera”, comparou o secretário.

Renato Barandier disse que, com esse período de testes, os consórcios vão poder conhecer a tecnologia empregada neste tipo de veículo, fazer avaliações operacionais de custo, de manutenção e entender a sua eficiência. Segundo ele, os empresários vão poder comparar o ônibus elétrico com o ônibus tradicional, movido a óleo diesel. Ele espera que, ao final desta avaliação, já se tenha uma percepção mais clara sobre os benefícios econômicos e de sustentabilidade ambiental que os ônibus elétricos têm a oferecer para Niterói.

Renato Barandier disse ainda que a meta da prefeitura é ter 10% da frota de ônibus da cidade com ônibus elétricos. Segundo ele, no primeiro momento serão comprados 40 ônibus (5% da frota) e depois, em uma nova licitação, outros 5%. “O nosso objetivo é lançar um edital já no primeiro semestre do ano que vem para aquisição de pelo menos 5% da frota de Niterói, ou seja, 40 ônibus. E analisar em quanto tempo a gente consegue alcançar a meta de 10%, com 80 ônibus elétricos em circulação. Todo esse período de testes vai nos trazer por meio do sistema de telemetria informações que vão ser cruciais para a nossa decisão em relação a isso”, completou o secretário de Urbanismo.

ESPECIFICAÇÕES

O veículo em teste possui autonomia para 250 quilômetros, com até 4 horas para recarga das baterias, possui ar-condicionado, carregadores de celular e tem o piso baixo, com acesso mais fácil para os passageiros. A capacidade é de 80 passageiros, sendo 26 sentados e 54 em pé. Veículos do tipo do modelo testado têm vida útil de 16 anos, com uma troca de baterias prevista para quando chegar aos 8 anos de uso.

O ônibus chegou a Niterói na madrugada da última quinta-feira (16), vindo da fábrica São Paulo. Na sexta e no sábado, 20 motoristas foram treinados por técnicos do fabricante. Foram selecionados 12 deles. Seis vão se revezar na condução dos ônibus nos próximos 30 dias e seis poderão entrar na escala para substituir os colegas. O coletivo vai circular nas linhas 49, 61 e 62 nos primeiros 30 dias. Daqui a um mês, o ônibus passará a ser testado nas linhas Oceânica 1, 46, 48 e 33.

A subsecretária de Mobilidade, Ivanice Schutz, explicou que um pesquisador acompanhará as viagens de teste para ouvir a opinião dos usuários sobre o veículo, como facilidade de acesso e conforto. Também será realizada uma pesquisa de satisfação pela plataforma Colab. Ela disse ainda que o fabricante também está cedendo veículos para testes em Volta Redonda, Salvador e Ribeirão Preto e que São Paulo já tem uma frota de 18 ônibus elétricos a bateria em circulação. Para o usuário, o preço da passagem terá o mesmo valor modal cobrado pela passagem, R$ 4,05.

“Como estudioso do transporte há mais 25 anos, presenciar o teste do ônibus elétrico em Niterói, minha cidade, me dá muito orgulho. Priorizamos o transporte público de qualidade em Niterói”, destacou o presidente da Nittrans, Gilson Souza.

Informações: Cidade de Niterói

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Ônibus 100% elétrico que será testado em SP está sendo montado na Caio


A cidade de São Paulo vai realizar testes com o modelo de ônibus 100% elétrico a baterias, fabricado pela empresa portuguesa CaetanoBus. Pelo menos uma unidade já está em fase de acabamento de carroceria na planta da empresa Caio, em Botucatu.

Na semana passada, à SPTrans, gerenciadora do transporte coletivo sobre ônibus na capital, inseriu em sua relação do manual de identidade visual, as especificações de um modelo Caio Millennium BRT sobre o chassi CaetanoBus e.CC 100 C5845 E.E, de fabricação portuguesa.

A SPTrans, em nota, disse que “o fabricante CaetanoBus não forneceu previsão de data para disponibilização do ônibus para teste”. Em relação ao Manual de Identidade Visual, à gerenciadora disse que “se antecipou e desenhou sua identidade visual para ser aplicada quando ele for disponibilizado para testes na cidade”.

A CaetanoBus é uma tradicional fabricante de carrocerias de Portugal, do Grupo Salvador Caetano, que também atua em chassis para ônibus elétricos.

A empresa faz carrocerias de modelos urbanos, rodoviários e especiais, como para aeroportos. De acordo com o portal a fabricante, o e.CC 100, pode receber carrocerias de comprimento mínimo de 9.5 metros e máximo de 12.7metros.

Ainda não há informações sobre a previsão do início de eventuais testes. O chassi tem motores acoplados nos eixos.

Fonte: Diário do Transporte – Adamo Bazani

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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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Em Salvador , Vinte e três linhas de ônibus mudam de consócio e operação

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Vinte e três linhas de ônibus que operavam em Salvador pelo Consórcio Integra Salvador Norte (CSN) começam a rodar, neste sábado (4), por meio dos consórcios Integra Plataforma e OTTrans. Com isso, os ônibus destas linhas, que antes eram azuis, agora passam a ser verdes e amarelos.

Confira, no fim desta reportagem, a lista de linhas que serão remanejadas.

“A ideia é melhorar o serviço, a partir desse remanejamento, tendo em vista que o Consórcio Salvador Norte nos notificou, informando que não tinha condições de operar essas linhas. Então, a gente está fazendo essa mudança para melhorar e dar continuidade ao serviço de transporte, que é essencial”, afirma o titular da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), Fábio Mota.

O remanejamento se deve à intervenção na CSN, decretada pela prefeitura em junho. A empresa, responsável por ônibus de 127 linhas do transporte público da capital baiana, teria descumprido o acordo coletivo assinado com o Sindicato dos Rodoviários, além de atrasar constantemente o adiantamento salarial e o tíquete alimentação.

A CSN, por outro lado, disse que entrou com ação contra a prefeitura de Salvador e que foi ela quem solicitou a intervenção, através do processo judicial. Segundo a empresa, a administração municipal não vem cumprindo com as obrigações referentes ao reequilíbrio econômico e financeiro do contrato. Por isso, entrou com processo pedindo a intervenção.

Em entrevista coletiva realizada na última quarta-feira (1), o prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou que a situação da concessionária de ônibus é grave e que não há prazo para o fim da intervenção.

"Estamos fazendo esforço enorme para empresa não parar. É pagamento de rodoviário, equipamento para ônibus funcionarem. A prefeitura tá tendo que comprar peça para colocar em ônibus para ter transporte na cidade. Até isso nós temos que fazer. Temos que comprar óleo diesel, pagar rodoviário. Se parar transporte, é a mesma coisa que decretar lockdown. A situação da CSN é bem grave, bem séria. Estamos com cuidado para que empresa não pare, melhorar situação da frota, empresa e assegurar que ela possa melhorar a sua situação. Não há prazo para fim da intervenção", disse o prefeito.

Veja as linhas que serão remanejadas
Vale dos Rios – Rodoviária Circular A
Vale dos Rios – Rodoviária Circular B
Duque de Caxias – Pituba
Pituba – Via 2 de Julho/ Trobogy
Vale dos Rios – Trobogy
Vale dos Rios – Stiep R3
Vale dos Rios – Stiep R4
Conjunto Marback – Acesso Norte
Terminal Acesso Norte – Macaúbas
Terminal Acesso Norte – Santa Mônica
Terminal Acesso Norte – Luís Anselmo/Estação Brotas
Via 2 de Julho/ Trobogy – Lapa
Estação Pirajá – Estação Mussurunga

Informações: G1 Bahia
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Em Salvador, Motoristas terão que orientar passageiros sobre uso de máscaras

domingo, 3 de maio de 2020

Em meio à obrigatoriedade do uso de máscara nos veículos do sistema de transporte público municipal, coube aos rodoviários a missão de orientar os passageiros sobre a importância de usar esse Equipamento de Proteção Individual (EPI) nos ônibus, bem como de tentar impedir o acesso de passageiros sem máscara aos coletivos. Para tanto, a categoria terá o apoio de equipes da Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob) e da Guarda Civil Municipal de Salvador (GCM).

“Nós mandamos ofício para as empresas recomendando aos rodoviários que orientem os passageiros. Compete aos rodoviários tentar impedir que o passageiro sem máscara acesse o veículo”, afirma Fábio Mota, secretário da Semob.

O secretário ressalta que os rodoviários não têm poder de polícia e, por isso mesmo, no caso de algum usuário do sistema de transporte se mostrar resistente às orientações, eles devem imediatamente entrar em contato com a empresa para que a mesma acione a Semob, que deverá enviar uma equipe acompanhada por guardas civis municipais ao encontro dos rodoviários.

“No primeiro momento, vamos levar uma máscara para a pessoa usar. No segundo momento, se ela apresentar resistência ao uso do equipamento, vamos retirá-la do veículo. Até então, não aconteceu nenhum caso”, explica Fábio Mota.

O uso da máscara no trânsito, no transporte público municipal e nos ambientes de trabalho passou a ser obrigatório na última quinta-feira (23), por força de um decreto publicado no Diário Oficial do Município (DOM), nessa mesma data. A medida, conforme foi divulgado pela prefeitura, tem por objetivo controlar a curva de crescimento da Covid-19.

Sem orientação

O presidente do Sindicato dos Rodoviários e vereador , Hélio Ferreira, afirma que a categoria não recebeu nenhuma orientação sobre as recomendações do decreto municipal. “Ainda não tem nenhuma orientação das empresas nesses sentido. A gente está disposto a colaborar porque o uso da máscara é uma questão de consciência. Estamos enfrentando uma pandemia, uma guerra contra um vírus”, diz o presidente da categoria.

“Essa medida é excelente. Todo mundo tem que usar máscara. Sem exceção. A gente não sabe quem está se prevenindo corretamente”, defende a estudante Andreza Naara de Lima Silva, 31.

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Em Salvador, Passageiros e rodoviários aprovam novo ônibus elétrico

quinta-feira, 18 de julho de 2019

O novo ônibus elétrico, que começou a circular em Salvador na manhã desta terça (16), deixou uma boa primeira impressão para passageiros e rodoviários. Equipado com ar-condicionado e com um sistema diferente dos coletivos tradicionais, ele foi bastante elogiado pelo conforto que oferece.

Durante os 30 dias de testes, o veículo irá operar em quatros linhas da cidade: Estação Pirajá/Ribeira, Pirajá/Barra, Pirajá/Pituba e Paripe/Aeroporto, uma por semana.

O primeiro ônibus 100% elétricos da empresa chinesa BYD, em parceria com o consórcio Integra Plataforma, rodou nesta terça pela manhã. A linha escolhida para daro pontapé inicial na nova tecnologia foi a 1505, que sai do fim de linha de Pirajá com destino à Barra. No trajeto, o novo veículo passou pelos bairros de Campinas de Pirajá, São Caetano, Largo do Tanque, Calçada, Comércio e Campo Grande pegando passageiros nos pontos de ônibus. Durante o percurso, a tarifa não foi cobrada, pelo menos nesta primeira viagem. Nos próximos 30 dias de testes, a tarifa de R$ 4 será cobrada normalmente, assim como acontece com os ônibus convencionais.

De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), o objetivo neste mês é checar a adequação do veículo às condições do dia a dia do transporte coletivo e as características geográficas da cidade.

O secretário da pasta, Fábio Mota, destacou a importância e os benefícios do novo modelo de transporte para os usuários e também para o meio ambiente. Ele disse ainda que, caso os ônibus elétricos sejam aprovados, circularão apenas nos trilhos destinados ao sistema BRT (Bus Rapid Transit), por causa da sua estrutura física. O equipamento, que custa cerca de R$ 1,4 milhão, é cerca de quatro vezes mais caro que um ônibus convencional, que são comercializados por R$ 400 mil.

“Estamos testando as questões da autonomia, motorização, acessibilidade e logística do carregamento, assim como a funcionalidade do veículo. O ônibus elétrico é uma tecnologia limpa. É evidente que, entre esse ônibus e o normal, o elétrico leva todas essas vantagens por ser um aliado do meio ambiente. Se for aprovado nos testes, irá agregar muito no nosso pensamento de que o sistema BRT seja operado por esse tipo de veículo. A conta para a utilização desses veículos nas frotas convencionais vai depender dos testes e a avaliação das concessionárias nesses 30 dias”, disse.

O protótipo elétrico possui capacidade para 51 passageiros em pé e 26 sentados. Como não utiliza combustíveis, o veículo não emite qualquer tipo de poluição. O equipamento possui dois motores, sendo um em cada roda, tem freio ABS, potência de 400cv e consegue rodar 250km com a bateria completa, que leva até 4 horas para ser recarregada.

De acordo com o gerente de manutenção do Consórcio Integra Plataforma, Marcos Matos, outra vantagem do transporte elétrico é o maior conforto ao passageiro. 

Sustentabilidade
Durante o teste será avaliado o sistema de regeneração do ônibus. Quando acionado o freio, será possível recarregar as baterias em movimento, o que foi pensado para aumentar a durabilidade da carga durante as viagens.

Inicialmente, a autonomia da bateria é de 250 km com a carga máxima. O protótipo terá seu comportamento no dia a dia da cidade avaliado. A expectativa é que, se o teste for positivo, o veículo integre a frota que será utilizada no BRT.

O sistema de carregamento da bateria é feito em uma central de abastecimento, que pode ser instalada na garagem dos veículos. O ônibus é conectado em uma tomada até concluir o processo. 

Sustentável, o ônibus possui, dentre as características, a presença de 100% de suspensão pneumática, que justifica a sensação de conforto narrada pelos passageiros. Ele possui um sistema de ajoelhamento, que é a compreensão de um piso baixo e a ausência de degraus.

Com acionamento de um botão, o veículo é inclinado para o lado direito, onde uma prancha é deslizada para facilitar o acesso dos cadeirantes e pessoas com deficiência com tranquilidade e segurança.

* Com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier 

Informações: Correio 24 Horas


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Em assembleia, rodoviários de Salvador votam a favor de greve a partir de terça

sexta-feira, 19 de maio de 2017

A população de Salvador ficará sem ônibus a partir da 0h da próxima terça-feira (23). A informação foi confirmada na manhã desta quinta-feira (18) pelo diretor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários da Bahia, Daniel Mota. "A decisão foi tomada pelos rodoviários em assembleia, no Sindicato dos Bancários, nos Aflitos. Decidimos que nenhum ônibus vai circular em Salvador a partir de 0h de terça-feira caso não haja uma mudança no posicionamento dos patrões. Se não houver acordo, a greve vai ser estendida para toda a Bahia", afirmou Daniel, destacando que o movimento em Salvador deixaria de colocar 13 mil rodoviários nas ruas. No estado, o sindicato representa 18 mil trabalhadores. 

O número de trabalhadores que participou da assembleia que deliberou a greve não foi divulgado. Apesar da decisão da assembleia, existe a possibilidade de a paralisação não acontecer já que há duas novas reuniões da direção do sindicato nesta sexta (19). “Vamos ter amanhã reunião com o prefeito de Salvador e outra no Ministério do Trabalho e Emprego. Se tiver alguma mudança a greve pode ser suspensa", afirmou Mota.

Na segunda-feira (22), os rodoviários fazem outra assembleia. "Se tiver avanço nas reuniões de sexta será para deliberar isso. Se não tiver será para ajustar as ações da greve", completa Mota. 

A categoria, que está em campanha salarial, reivindica 5% de aumento real, tíquete refeição de R$ 20, fim da dupla função de motorista - quando ele dirige e cobra passagem -, e manutenção do cargo de cobrador em todas as linhas e horários.

O CORREIO procurou representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Salvador (Setps) , mas até o momento da publicação desta matéria ninguém foi localizado.

Atraso nas saídas 
Na última terça-feira (16), os motoristas das garagens de ônibus Plataforma G1, OT Trans G1, CSN Iguatemi e uma da Stec ficaram quatro horas parados. Por conta da parada dos veículos - a maioria que circulava por linhas que saem do Subúrbio - o dia começou com transtornos para os soteropolitanos.

Informações: Correio 24 Horas
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