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Expansão de ciclovias impulsiona o turismo de bicicleta em São Paulo

domingo, 16 de novembro de 2014

Com cada vez mais quilômetros de ciclovias por São Paulo, os turistas, e também moradores que querem ver a cidade por outro ângulo, estão desbravando a capital sobre duas rodas em passeios oferecidos por agências de turismo. Elas apostam no forte apelo de marketing das bicicletas após a boa recepção dos paulistanos ao aumento das vias para ciclistas.

Desde junho estão sendo inauguradas novas ciclovias, e a cidade tem hoje 183,3 km de vias para bicicletas, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A meta da Prefeitura de São Paulo é entregar um total de 400 km de novas ciclovias até o final de 2015. Os passeios oferecidos pelas agências já utilizam essas rotas, mas os trajetos não ficam restritos às ciclovias.

O aumento de ciclovias na cidade causou polêmica e debates acalorados nas redes sociais. Em meio à comemoração dos cicloativistas, comerciantes reivindicam calçadas livres para receber mercadorias, motoristas questionam o impacto no trânsito e moradores se preocupam com a falta de vagas para estacionar.

Mas pesquisa realizada pelo Ibope apontou que 88% dos paulistanos são favoráveis à criação de mais ciclovias na cidade. "O investimento nas ciclovias abriu um nicho de mercado, mas a curto prazo contamos mais com o marketing que ele oferece do que com o lucro", afirma Gustavo Angimahtz, fundador da agência Pediverde.

Segundo Wilson Poit, presidente da SPTuris, o cicloturismo urbano já é comum em metrópoles como Nova York, Londres e Buenos Aires. "São lugares com estrutura mais consolidada para bicicletas e que, posteriormente, passaram por um processo de transformação cultural para aceitá-las em seus cotidianos. A oferta de estrutura proporciona serviços especializados nesse tipo de público, como o turismo de bike", explica.

Pacotes
As agências paulistanas trabalham com guias bilíngues e, geralmente, a bicicleta e os equipamentos de segurança estão incluídos no pacote. O preço varia de R$ 30 a R$ 300 por pessoa, dependendo dos itens opcionais que os clientes queiram incluir no passeio. Mas há também o Bike Tour SP que pede apenas doação de alimentos não perecíveis.

Os trajetos podem ter de 3 km a 30 km e são realizados pela manhã ou à tarde. A duração é de até 4 horas, com paradas para visitas aos pontos turísticos. Algumas empresas oferecem rotas definidas, como a Infinity Tour, que apresenta o Centro Histórico. Outras, como a Bike Expedition, têm serviços personalizados.

Normalmente, os itinerários são percorridos por grupos de no máximo 12 pessoas. A bicicleta padrão, aro 26, é utilizada como referência para a participação no city tour, mas algumas agências têm bicicletas infantis para crianças ou permitem que elas acompanhem o passeio em cadeirinhas na bicicleta de adultos.

Além dos estrangeiros, que formam parte do público de cicloturismo em São Paulo, muitos moradores da cidade têm comprado pacotes, dizem as agências. “As novas ciclovias despertaram a curiosidade dos paulistanos, que agora parecem estar criando coragem para pedalar pela cidade”, afirma Angimahtz, da Pediverde.

Confira abaixo alguns pacotes oferecidos pelas agências de cicloturismo e escolha o seu roteiro para conhecer São Paulo pedalando:

Infinity Turismo
Diz atender em média 90 pessoas por mês. Oferece o pacote SP Ciclo Tour, criado antes dos investimentos em novas ciclovias na cidade e inspirado em passeios semelhantes realizados em Barcelona (Espanha) e Buenos Aires (Argentina).

Os cicloturistas saem da Estação da Sé e passam pelos principais pontos turísticos do Centro, como o Pátio do Colégio, o Mosteiro de São Bento, o Mercado Municipal, o Edifício Martinelli e o Teatro Municipal.

O passeio é para grupos de até 12 pessoas e inclui bicicleta, capacete e colete refletivo. “Gostaríamos de oferecer triciclos elétricos também, para pessoas com mobilidade reduzida, mas a falta de nivelamento das vias dificultaria o serviço”, explica Samir Reis, diretor da Infinity. A empresa estuda novos roteiros, focados na região do Bom Retiro e da Luz.
Duração: 3h
Percurso: 4,5 km
Preço: R$ 45 por pessoa
Mais informações: http://www.infinity.tur.br/

Bike Expedition
Para atender à demanda por cicloturismo urbano em São Paulo, a agência especializada em roteiros no exterior lançou, em 2008, o pacote Bike SP.edition. Um dos roteiros atravessa a região central da cidade, passando pela Avenida Paulista e pelo Mercado Municipal. A outra rota percorre a Marginal Pinheiros, passando pelos parques Ibirapuera, do Povo e Villa Lobos.
Foto: Gonzalo Cuéllar/HEY! SP
A Bike Expedition também oferece rotas personalizadas, focadas em temas como história, gastronomia ou cultura, dependendo do desejo do cliente. Bicicleta, capacete e van de apoio estão incluídos no pacote, que tem itens opcionais como filmagem, registro fotográfico e almoço.

Adriana Kroehne, que comanda a agência, conta que já fez passeios com grupos de até 200 pessoas. Nesses casos, o pacote exige aumento de segurança, carros de apoio, guias e ambulância.

Duração: entre 1h e 4h
Percurso: de 8 km a 30 km
Preço: de R$ 30 a R$ 300 por pessoa, dependendo da inclusão de itens opcionais

Hey! São Paulo
Os primeiros roteiros da HEY! São Paulo evitavam grandes avenidas devido ao risco de dividir a via com automóveis, mas a nova estrutura de ciclovias ampliou os percursos. Atualmente, a agência oferece quatro rotas principais, que são mais procuradas nos finais de semana. Porém, há opção de o cliente escolher tanto o percurso como a data do passeio.

O roteiro pelo Centro Histórico começa na Praça da Liberdade. Se a opção é visitar os grafites da Vila Madalena, o trajeto tem início na Praça Amadeu Amaral, na Bela Vista. Para conhecer a Vila Mariana, os cicloturistas se encontram em um hostel, e para realizar a Rota do Café, o ponto de encontro é a estação Consolação do metrô. A empresa oferece ainda um percurso pela Mooca, na Zona Leste, que começa na estação de metrô Belém. Outro, que vai até o Museu do Futebol, sai da Praça do Patriarca, no Centro.
Os passeios são com grupo de até sete pessoas e incluem bicicleta e equipamento de segurança. Cerca de 60 pessoas por mês fazem os passeios de bicicleta oferecidos pela agência.

Duração: 3h
Percurso: 10 km
Preço: R$ 70 por pessoa
Mais informações: http://heysaopaulo.com.br/

Pediverde
Há três anos trabalhando com cicloturismo por trilhas e rodovias no Brasil e no exterior, a agência pretende lançar em janeiro de 2015 um pacote de turismo por São Paulo em bicicleta. Sete roteiros já foram elaborados, e a agência promete fugir do tradicional, sem deixar de lado os pontos turísticos mais conhecidos.

Em princípio, os passeios serão realizados aos finais de semana em grupos de até 10 pessoas. A bicicleta e o equipamento de segurança ficam por conta do cliente.

Duração: até 4h
Percurso: entre 5 km e 15 km
Preço: ainda não definido
Mais informações: http://pediverde.com.br/

Bike Tour SP
Além dos pacotes de agências, há grupos que oferecem turismo de bicicleta gratuitamente. O Bike Tour SP é um trabalho social dos irmãos André e Daniel Moral, iniciado em 2013. O projeto chamou a atenção de empresas, que decidiram patrociná-lo. O dinheiro é investido na estrutura dos passeios.
Quem quiser participar precisa apenas contribuir com 2 kg de alimento não perecível, que são doados a uma ONG. O trajeto turístico tem sistema de audioguia – um equipamento acoplado ao capacete que informa ao ciclista dados e curiosidades sobre os locais visitados, conforme os monitores acionam o aparelho.

Quatro rotas em terreno plano são oferecidas aos finais de semana: Avenida Paulista, Centro Histórico, Avenida Faria Lima e Parque do Ibirapuera. Os passeios são realizados exclusivamente nas ciclofaixas. Bicicleta, capacete e equipamento de segurança estão incluídos no serviço. Cerca de 800 pessoas por mês fazem os passeios da Bike Tour SP, sendo 95% delas moradoras de São Paulo, segundo os organizadores. Crianças de 1 a 5 anos vão na cadeirinha e, a partir de 12 anos, em bicicletas infantis.

Duração: 1h15
Percurso: 3 km
Preço: 2 kg de alimento não perecível, que são encaminhados para a ONG Núcleo Assistencial Bezerra de Menezes (NABEM)
Mais informações: http://www.biketoursp.com.br/
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Informações: Vivian Reis
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Oito em cada dez paulistanos consideram o trânsito ruim ou péssimo, diz pesquisa

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pesquisa feita pela Rede Nossa São Paulo em conjunto com o Ibope revelou que o trânsito na cidade de São Paulo é considerado ruim ou péssimo por oito em cada dez entrevistados. De acordo com a pesquisa, feita com 805 moradores da cidade, o trânsito está entre as quatro áreas mais problemáticas da cidade, citado por um terço das pessoas.

Os resultados da Pesquisa sobre Mobilidade Urbana foram divulgados nesta segunda-feira, na capital paulista, pela Rede Nossa São Paulo como parte das atividades da Semana da Mobilidade, que vai de 16 a 22 de setembro.
Luiz Claudio Barbosa/Futura Press

A pesquisa revelou ainda que mais de 2 milhões de paulistanos utilizam o carro todos os dias ou quase todos os dias para se locomover, mas 65% disseram que deixariam o carro caso tivessem opção de transporte adequado. Entre dez entrevistados, oito apontaram a necessidade de investimento no transporte público.

A medida necessária mais citada pelos entrevistados para reduzir o uso de automóvel foi a construção e ampliação das linhas de metrô, mas houve crescimento do número de pessoas que citam os corredores de ônibus como uma solução: 34% em 2011 para 41% em 2012.

Segundo a pesquisa, os cidadãos paulistanos gastam em média cerca de duas horas e meia em seus deslocamentos diários, seja qual for o tipo de transporte utilizado. Na zona sul, área mais populosa da cidade, 39% dos moradores citam o trânsito como maior problema urbano. A média de tempo para deslocamento nessa região também chega a duas horas e meia.

Os dados mostram que os problemas relacionados ao trânsito são sentidos principalmente pelos que utilizam o carro como meio de transporte diário. Entre os entrevistados, 40% citam o trânsito como maior problema da cidade. Já entre os que não usam o veículo diariamente, esse valor fica em 30%.

Além disso, o número de pessoas que usam o carro quase todos os dias diminuiu de 13% em 2011 para 9% em 2012. Na Zona Norte, os entrevistados são os que menos usam o carro, caindo de 29% para 18%. Na Zona Leste foi de 27% para 21%.

A maioria da população desaprova medidas polêmicas para a melhoria do trânsito. No caso de pedágio urbano, só 17% aprovam, e entre os motoristas habituais essa porcentagem baixa para 13%. Já o rodízio de veículos no centro expandido em dois dias da semana, e não apenas um, é mais bem aceita por 37% das pessoas. A ampliação das ciclovias é aprovada por 88% dos moradores e 91% dos motoristas habituais.

A percepção da população de que a faixa de pedestres tem sido mais respeitada pelos motoristas aumentou de 26% para 47%. Mas a pesquisa descobriu que os cidadãos não estão contentes com a sinalização para o pedestre, fazendo a nota cair de 4,7 para 2,8. A localização das faixas recebeu nota 4,5 e o tempo de travessia dos pedestres teve notas passando de 4,6 para 4.

Com relação à poluição na cidade, a do ar é citada como a mais importante por sete a cada dez moradores, e apontada como o problema mais grave por 78% dos entrevistados. Os caminhões são colocados como os vilões da poluição em São Paulo por 44% das pessoas e os veículos velhos por 34%.

A pesquisa revelou também que a satisfação do paulistano com a qualidade de vida na cidade caiu de 62% em 2011 para 59% em 2012. A saúde continua sendo avaliada como a área com mais problemas (69%). Em seguida, aparece a segurança pública (45%) e educação (43%).

A Rede Nossa São Paulo é integrada por mais de 600 organizações da sociedade civil, de acordo com informação publicada no site da entidade. Entre seus associados organizacionais estão empresas como a Embraer e a Nestlé e institutos corporativos como a Ford Foundation.

Informações: Último Segundo

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Carro toma quase toda a rua sem transportar nem 1/3 dos paulistanos

quarta-feira, 15 de agosto de 2012


Quanto espaço das ruas os 3,8 milhões de carros que circulam pela cidade tomam? Nos horários de pico, 78% das principais vias são dominadas pelos automóveis -dentro deles, são transportados apenas 28% dos paulistanos que optam pela locomoção sobre rodas. Enquanto isso, os ônibus de linha e fretados, com ocupação de 8% do asfalto, levam 68% das pessoas.

“Quem quer que seja o próximo prefeito, terá de olhar para esse dado, fazer uma política inteligente e tentar reduzir a desigualdade no uso das vias”, diz Thiago Guimarães, especialista em mobilidade e professor da Universidade Técnica de Hamburgo, na Alemanha.

O levantamento foi feito pela reportagem com base em dados inéditos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), obtidos com exclusividade.

No quadro abaixo, é possível visualizar um retrato do trânsito na hora do rush. Trata-se da média da contagem de circulação ao longo de uma extensão total de 255 km.

São as 32 rotas principais da cidade -algumas delas, com corredores de ônibus, caso das avenidas Rebouças e Santo Amaro. Depois, os veículos foram dispostos de acordo com o padrão adotado pelos engenheiros de trânsito (1 ônibus = 2 carros = 4 motos).



Segundo pesquisa do IBGE encomendada pela Rede Nossa São Paulo, no ano passado 82% dos paulistanos afirmaram que deixariam de usar o carro se tivessem uma boa alternativa de transporte público.

A Lei de Mobilidade Urbana, política federal para os transportes que entrou em vigor em abril, coloca a equidade no uso do espaço público como uma das diretrizes do planejamento. Para especialistas, criar dificuldades para os carros e facilidades para o transporte coletivo é a receita para resolver o problema crônico de trânsito da cidade.

Uma dessas dificuldades é restringir a circulação, lançando mão de medidas como o pedágio urbano e a redução de estacionamentos. O prefeito Gilberto Kassab (PSD) já declarou que São Paulo só pode aumentar as restrições aos veículos quando tiver linhas suficientes de metrô. Ao mesmo tempo, tramita na Câmara dos Vereadores um projeto de lei que cria a cobrança.

Preconceito

Por isso, embora a solução pareça tecnicamente simples, ela se mostra mais complicada política e culturalmente. “São Paulo tem classes média e alta elitizadas que acham que o ônibus não é para elas. Que é coisa de ralé”, afirma Thiago Guimarães.

Por outro lado, o serviço oferecido pelos ônibus não tem nem qualidade nem velocidade suficiente para atrair mais pessoas, afirma. A velocidade média dos ônibus nos corredores da cidade foi de cerca de 15 km/h no horário de pico em 2011.

Para Flamínio Fichmann, urbanista especializado em transportes, “diminuir, com corredores bem projetados, o tempo de viagem dos ônibus pela metade teria o mesmo efeito que dobrar a frota”. Com mais eficiência, o mesmo ônibus poderia fazer mais viagens por dia, levando mais gente.

Os corredores eficientes e velozes de que falam os especialistas tomariam parte do espaço dos carros por possuírem características que atualmente não são aplicadas em conjunto na cidade: têm espaço na pista para ultrapassagem nos terminais, pagamento do bilhete antes do embarque e parte dos cruzamentos com passagem sob a pista.

Para a gerente de planejamento da CET, Daphne Savoy, “incomodidades” do transporte coletivo, como o tempo de espera pelos ônibus e as trocas de veículos nos terminais, levam à opção pelo carro, que é um transporte “porta a porta”.

“O transporte coletivo nunca vai lhe pegar em casa e deixá-lo onde você quer.” Além disso, diz a gerente, “em qualquer país do mundo, você não tira o carro da pessoa. É uma coisa intrínseca, um objeto de desejo de qualquer ser humano”.

Fonte: Folha de São Paulo, Por Vanessa Correa

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Paulistanos estão insatisfeitos com restrição ao fretamento

quarta-feira, 24 de março de 2010


A maioria da população paulista (73%) se mostra contrária à Zona Máxima de Restrição aos Fretados, segundo pesquisa realizada pelo Ibope. A medida foi imposta à cidade de São Paulo, desde julho passado. O estudo ainda mostra que proprietários de carros estariam dispostos a usar transporte privado para se livrar do problema do trânsito.
De acordo com a pesquisa, a maior parte dos paulistanos citou o transporte público como pior item, com uma média de 4 pontos. Há insatisfação com o tempo de espera, com a impontualidade do transporte, com os ônibus lotados e trajetos longos. Os entrevistados também responderam estar insatisfeitos com as medidas apresentadas pela Prefeitura de São Paulo para reduzir o trânsito. Segundo eles, transporte coletivo público não tem infraestrutura para comportar todos que necessitam do serviço. Já o transporte por fretamento alivia o sufoco que diversas pessoas enfrentam em ônibus urbanos. No entanto, com a restrição criada pela Prefeitura de São Paulo, os usuários também estão deixando de lado essa opção e optando pelo automóvel particular.
Para Jorge Miguel dos Santos, diretor executivo do Transfretur, sindicato das empresas de fretamento, a adoção do carro individual ao invés do transporte coletivo de qualidade - público ou privado - faz com que a mobilidade urbana esteja cada vez mais reduzida. "O que acontece, em primeiro lugar, é o congestionamento fora do comum na cidade, em qualquer horário. Se as pessoas não possuem mais a opção do fretamento, que tira 20 carros das ruas, e também não querem usar os coletivos públicos, que operam no limite de sua capacidade e, optam por usar seus veículos particulares, há uma inversão das prioridades do Plano Diretor do Município, diz.
É fácil perceber a olho nu: com mais automóveis nas ruas, o trânsito está cada vez mais caótico. "Perde-se em qualidade de vida e o conforto que desfrutavam os passageiros do serviço privado foi deixado de lado", lamenta.
Além disso, a poluição atmosférica e a segurança também ficam comprometidas: "quanto mais carros nas ruas, mais poluição do ar. A segurança no trânsito também diminui. Tudo isso gera mais desconforto e insatisfação para a população", conclui. Com isso, revela a pesquisa Ibope, 57% dos paulistanos têm expectativa de sair da cidade.

Fonte: Jornal do Brasil
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Mais de 70% dos paulistanos estão insatisfeitos com os ônibus da cidade

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mais de 70% dos paulistanos não estão satisfeitos com o transporte coletivo da cidade, segundo a pesquisa realizada pelo Ibope por encomenda da Rede Nossa São Paulo. A organização realiza o levantamento anualmente, questionando o nível de satisfação da população que mora na capital do Estado.
Segundo a sondagem, 72% dos entrevistados não se dizem satisfeitos com os fretados da cidade. O tempo de espera nos pontos de ônibus também é outro fator que desagrada a 71% dos moradores da cidade, e a pontualidade dos ônibus é criticada por 74%.
Se considerado tempo de deslocamento no município - motivo de descontentamento para 77% -, qualidade das calçadas e das ciclovias, a nota dada pela população ao quesito "Transporte/Trânsito (mobilidade)" é de 4,2, numa escala de zero a dez pontos.
Foram entrevistados 1.512 paulistanos entre os dias 29 de novembro e 12 de dezembro. A margem de erro é estimada em 3 (três) pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra, com intervalo de confiança estimado em 95%.

Fonte: Jornal do Brasil
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Pesquisa revela que 88% dos paulistanos aprovam as ciclovias e 90% são favoráveis à ampliação das faixas exclusivas para ônibus

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A Secretaria Municipal de Transportes já entregou 70,6 km  de ciclovias. A meta da atual administração é ativar um total de 400 km até o final de 2015

Os resultados da 8ª Pesquisa sobre Mobilidade Urbana, realizada pela Rede Nossa São Paulo e o Instituto Ibope, apontam que aumentou de 86% para 88% o índice de aprovação dos paulistanos à política de implantação de ciclovias em São Paulo. O levantamento também revela que 90% dos entrevistados são favoráveis à ampliação das faixas exclusivas para circulação de ônibus à direita nas vias da cidade.

Os dados foram anunciados nesta quinta-feira, 18 de setembro, durante evento da Semana da Mobilidade 2014 no Sesc Consolação, na região central da cidade. Para o secretário municipal de Transportes a avaliação é satisfatória e mostra que as intervenções para a melhoria da mobilidade urbana estão mudando a cultura e a forma de as pessoas verem a cidade.
"O dado novo é que o grande apoio dos paulistanos para a bicicleta é  muito importante para a cidade, pois  estamos falando de um serviço não motorizado. Isso  (as ciclovias) ajuda quem precisa desse transporte,  ajuda do ponto de vista ambiental  e da saúde pública e individual e, portanto, ajuda a cidade . Os resultados só nos encorajam  ainda mais para continuar nesse projeto de implantação de 400 km de ciclovias  em São Paulo",  ponderou o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, durante a divulgação do levantamento.

A pesquisa mostrou  ainda  que são gastos, em média, 2h46 nos  deslocamentos   diários no trânsito para os que usam ônibus todo dia. "Sem dúvida  é um número que poderá diminuir  à medida que a interligação com outros modais de transporte como a bicicleta passa a ser utilizada, como já ocorre com o ônibus, o trem e o metrô,  avaliou  o secretário.  

Questões identificadas na pesquisa em relação ao nível de satisfação com o transporte público, como tempo de espera e redução de frota nos fins de semana , por exemplo, serão resolvidas quando a nova licitação do sistema for concluída e entrar em vigor.  "Pela ordem, estão previstas a licitação da nova rede do transporte público; a rede noturna, que já está com um projeto piloto em vigor; e a rede de transporte para o fim de semana, que ainda iniciaremos estudos", antecipou Tatto.

A abertura do evento  desta quinta-feira  foi feita pelo Coordenador Geral da Rede Nossa São Paulo e do Programa Cidades Sustentáveis, Oded Grajew, e  pelo Coordenador Executivo da Rede, Maurício Broinizi Pereira. A pesquisa  de Mobilidade Urbana foi apresentada pelo Diretor de Negócios do Ibope Inteligência, Hélio Gastaldi. 

Presente ao encontro, o prefeito Fernando Haddad fez um pronunciamento sobre mobilidade, desafios e a importância do papel da Rede Nossa São Paulo. Também marcaram presença, ao lado do secretário Jilmar Tatto,  o  secretário estadual de Transportes, Jurandir Fernandes, representantes de órgãos que apóiam a Agenda Brasil Sustentável e candidados ao governo de São Paulo ou seus representantes . O evento foi encerrado com a Assinatura da Carta Compromisso do Programa Cidades Sustentáveis. 

Coordenadoria de Comunicação - SMT
Informações: SPTrans

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Corredor de ônibus é maior demanda em São Paulo, diz levantamento

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Metade dos paulistanos quer mais ciclovias e ciclofaixas na cidade. A maioria também cobra maior investimento em ônibus, pontualidade no transporte público e redução da espera por consultas médicas e exames no sistema de saúde. Esses são alguns resultados da consulta pública "Você no Parlamento", que ouviu 33.340 moradores da capital e serão divulgados nesta terça-feira na Câmara Municipal. Os dados servem para orientar projetos de lei, discussões de Orçamento e ações de fiscalização. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A consulta foi realizada pela Rede Nossa São Paulo e respondida pela internet. Formulários foram distribuídos entre 15 de agosto e 30 de setembro, e paulistanos tinham de escolher até cinco prioridades em cada um dos 19 temas.

A prioridade para ações envolvendo corredores de ônibus foi a que ganhou maior porcentual de adesão entre todas as propostas da pesquisa: 77,41%. Na área de transportes, o segundo lugar ficou com a redução do preço das passagens (58,95%).

A criação de ciclovias e incentivo ao transporte por bicicleta foi citado por 48,8% dos entrevistados. Segundo o coordenador-geral da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew, trânsito e saúde aparecem como os principais problemas na avaliação dos paulistanos em outras pesquisas do movimento.

Ele defende que essa percepção norteie as discussões na Câmara a partir de já. Na proposta de Orçamento apresentada pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), transportes é a quinta secretaria na ordem das verbas, com R$ 1,18 bilhão. Já saúde é a segunda, com R$ 5,58 bilhões.



Fonte: Terra

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Paulistano se mostra mais disposto ao transporte público

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Mais da metade da população de São Paulo está disposta a deixar o carro para utilizar o transporte público diariamente, num contexto de adotar novas práticas a fim de colaborar com o meio ambiente. É o que revela a quarta edição da pesquisa de percepção sobre mobilidade na capital paulista feita pelo Ibope para o Movimento Nossa São Paulo. O levantamento, divulgado hoje, mostra que 52% dos paulistanos estão dispostos a utilizar o transporte coletivo, ante um índice de 40% verificado na mesma pesquisa realizada no ano passado. A insatisfação com o trânsito permanece alta: 68% consideram a situação ruim ou péssima.
O levantamento revela que, de forma geral, 76% dos paulistanos deixariam de usar veículo próprio caso houvesse uma boa alternativa de transporte público. Talvez por isso, 67% disseram que os governos deveriam dar mais atenção ao transporte coletivo. A pesquisa, com margem de erro de três pontos porcentuais para mais ou para menos, faz parte da programação da Semana da Mobilidade, que vai de 16 a 22 de setembro, este o Dia Mundial Sem Carro.
Mas a avaliação dos paulistanos em relação ao serviço de ônibus na cidade é bastante negativa. Todas as notas ficaram abaixo da média de 5,5 - as notas vão de 1 a 10. Os itens avaliados foram lotação dos ônibus (nota 3,4), tempo de duração da viagem (4,1), acessibilidade para pessoas com deficiência (3,8), tarifa (4,0), tempo de espera nos pontos de ônibus ou terminais (4,3) e pontualidade (4,3).
De acordo com o Ibope, na pesquisa, permanece a proporção dos que possuem e não possuem carro: metade tem e metade não tem. O porcentual de quem usa automóvel todos os dias ou quase diariamente variou dentro da margem de erro, de 29%, no ano passado, para 26%, este ano. No entanto, na comparação com 2008 houve queda de quatro pontos porcentuais: 30% para 26%.
O tempo médio gasto de deslocamento na capital paulista para realizar a principal atividade do dia é de 1 hora e 49 minutos, ante 1 horas e 57 minutos em 2009. Já o tempo médio para efetuar todos os deslocamentos diários se manteve praticamente igual: passou de 2 horas e 43 minutos no ano passado para 2 horas e 42 minutos este ano. Diante disso, é compreensível que 68% considerem a situação do trânsito ruim ou péssima. No ano passado, o porcentual era de 71%.
Desrespeito
Aumentou a percepção de que há desrespeito no trânsito de São Paulo, segundo o levantamento. Subiu de 68%, no ano passado, para 79% a opinião de que motociclistas são desrespeitados. Também aumentou de 69% para 75% a percepção de desrespeito aos ciclistas. E, por fim, passou de 65% para 72% a proporção dos que acreditam que pedestres são desrespeitados.

Fonte: Estadão

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Menos paulistas usam o carro todos os dias, diz pesquisa

domingo, 19 de setembro de 2010

O número de paulistanos que usa carro todos os dias ou quase todos os dias caiu de 29% em 2009 para 26% em 2010, segundo pesquisa encomendada pelo Movimento Nossa São Paulo ao Ibope e divulgada nesta quinta-feira. O levantamento mostrou também que os moradores da cidade estão mais dispostos a usar o transporte público se for para o meio ambiente melhorar: atualmente são 52% contra 40% no ano passado.
Porém, a avaliação feita sobre o serviço de ônibus permanece negativa. Num ranking que vai de 1 a 10, as lotações de ônibus tiveram nota média de 3,4; o preço das passagens teve nota 4; o tempo de duração da viagem nota 4,1; e o tempo de espera nos pontos de ônibus ou jornais 4,3.
A pesquisa apontou que, para os entrevistados, a medida mais importante para diminuir o problema do trânsito deve ser construir linhas de trem e metrô e ampliar as já existentes, com 68%. Em segundo lugar, vem fazer mais corredores de ônibus, com 42% e, em seguida, construir mais viadutos, pontes e túneis, com 27%.
O número de pessoas contrárias à cobrança de pedágio urbano no centro expandido aumentou de 73% para 78%.
O Ibope ouviu 805 paulistanos com 16 anos ou mais entre os dias 25 e 30 de agosto.
A pesquisa revelou também que entre os 11 aspectos de urbanização e meio ambiente avaliados, a qualidade do ar e o controle de poluição receberam as piores notas. A média da qualidade do ar, que teve nota 3,6 em 2009, ficou em 3 neste ano. A nota média dada pelos paulistanos ao controle da poluição caiu de 3,7 para 3,2.
Aumentou o número de pessoas que acham se nada for feito para a qualidade do ar melhorar em São Paulo será impossível viver na cidade daqui a cinco anos, de 32% para 38%. Além disso, 79% consideram a poluição do ar o mais grave tipo de poluição e 96% acham o problema "muito grave" ou "grave".
 
Fonte: O Globo
 
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Número de paulistanos que usam carro todos os dias cai, diz pesquisa

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A porcentagem de motoristas que têm carros e usam seus veículos todos os dias ou quase todos os dias caiu de 56% em 2014 para 45% em 2015. É o que mostra a 9ª Pesquisa sobre Mobilidade Urbana feita pelo Ibope, a pedido da Rede Nossa São Paulo e da Fecomercio SP. Os dados foram apresentados na manhã desta terça-feira (22), dentro da Semana da Mobilidade 2015. Nesta terça é comemorado o Dia Mundial Sem Carro.

O secretário dos Transportes da capital paulista, Jilmar Tatto, participou da solenidade e comemorou números apresentados. Entre eles, o apoio de 90% entre os 700 entrevistados à construção de faixas e corredores de ônibus, uma das apostas da gestão Fernando Haddad (PT).
“Mostramos que é possível aumentar a velocidade dos ônibus e as pessoas hoje ficam menos tempo nos pontos de ônibus”, disse. Segundo ele, a velocidade média saltou de 13 km/h para 22 km/h.

O secretário disse ainda que ficou “feliz” com o fato de apenas 53% reprovarem a redução dos limites de velocidade na cidade. Ele afirmou que o tema é recente e levantou polêmica na cidade, mas que já alcançou uma aprovação de 43% – outros 4% não souberam ou não responderam.
O secretário também teve de responder a um dado negativo para a Prefeitura de São Paulo, que é o fato de 59% dos entrevistados dizerem que os ônibus estão mais lotados.

“Por que o ônibus está lotado? Porque falta metrô. Tem linhas que você tem ônibus de três em três minutos. Não adianta por mais ônibus porque o viário não comporta. Precisa de transporte de massa”, disse.

Ele completou sua fala afirmando que os dados mostram que a Prefeitura de São Paulo está "no caminho certo", mas que o governo do estado e também o federal têm de atuar de forma incisiva para melhorar a mobilidade na capital.

Cerco aos campões de multas
O secretário afirmou durante sua participação no evento que a Prefeitura que fechar o cerco aos motoristas campões de multas na cidade. A administração mandou uma minuta de convênio à Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo para que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) possa atuar também parando motoristas. Atualmente, esse trabalho é feito apenas pela Polícia Militar.

A Prefeitura conta atualmente com mais de 800 radares na cidade dotados de leitor automático de placas (LAP), que permitem determinar a rotina dos motoristas infratores e pontos onde passam com frequência.

Tatto lembrou um dado já divulgado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), de que cerca de 5% dos motoristas são responsáveis por 50% das multas da cidade. E disse ainda que muitos não pagam as infrações e já estão com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com a quantidade de pontos estourada.
“Essa pessoa não pode circular na cidade. Esses 5% nem multando. Tem que tirar da via. É caso da polícia”, afirmou Tatto.

O “poder de polícia” da Guarda Civil Metropolitana foi autorizado por uma lei federal (13.022), sancionada em agosto pela presidente Dilma Rousseff. Desde então, a Prefeitura já estabeleceu um convênio entre a CET e a GCM para que os guardas atuem também como fiscais de trânsito.

Outros números
Os pesquisadores entrevistaram 700 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 28 de agosto e 5 de setembro.

A pesquisa questionou os paulistanos sobre o fechamento de vias, como a Avenida Paulista, para automóveis aos domingos. Segundo o balanço, 64% declararam ser a favor da “abertura para lazer e circulação de pedestres e ciclistas". Contra a medida foram 33% e 3% não opinaram.

O percentual favorável vai ao encontro dos resultados das primeiras audiências públicas sobre o tema, ocorridas no domingo (20). Moradores que participaram das discussões concordaram em fechar as avenidas Sumaré e Paulista, aos domingos e feriados, das 10 às 17h, liberando-as para pedestres e ciclistas.

Ciclovias
Outro ponto polêmico da gestão de Fernando Haddad (PT), a construção de ciclovias foi abordada na pesquisa. De acordo com o levantamento, 59% dos entrevistados se disseram favoráveis, contra 38% dos que são contra (3% não opinou).

O percentual dos que usam bicicleta todos os dias ou quase todos os dias, porém, foi baixo: 7% dos entrevistados. Entre a maioria que não utiliza, 44% disse que passaria a andar de bicicleta se fosse mais seguro; 18%, se tivesse mais sinalização nas ruas; 13%, mais ciclovias (em 2014, esse número era 26%). O número de pessoas que não usaria a bicicleta “de jeito nenhum” diminuiu: neste ano foram 13%, contra 24% em 2014.

Tempo no trânsito
O tempo médio de deslocamento para atividade principal (trabalho ou escola) ficou em 1h44, resultado idêntico ao registrado na pesquisa de 2014. Dos 700 ouvidos, 23% disseram que levam pelo menos duas horas para ir e voltar e 35%, entre uma e duas horas.

O tempo médio parado no trânsito (que leva em conta, além do trajeto para a atividade principal, os demais deslocamentos na cidade) ficou em 2h38 - em 2014 eram 2h46. Ao todo, 48% dos paulistanos gastam pelo menos duas horas por dia em seus deslocamentos. Entre os que utilizam carro, o tempo médio ficou em 2h48. Já quem usa transporte público diariamente chegou a 2h56.

Confira outros resultados da pesquisa:
Áreas problemáticas na cidade: as mais citadas foram saúde (55%), segurança pública (37%), educação (33%), desemprego (33%), trânsito (29%), transporte coletivo (27%), abastecimento de água (21%) e poluição (17%).

Poluição: 59% consideram a poluição do ar como a mais grave e 30%, a da água. No ano passado, 70% citavam a do ar como a mais grave e 18%, a da água. Ao todo, 62% dos entrevistados (ou alguém que mora no mesmo domicílio) já tiveram problemas de saúde decorrentes da poluição na cidade.

Posse de carro: 60% têm carro, e 40%, não. A região da cidade com menos posse de carros é o Centro, com 46%, e a maior é a Oeste, com 67%.
Utilização do carro de passeio: 32% usam todos os dias ou quase todos; 36%, de vez em quando; 25%, raramente.

Uso diário de um ou mais meios: 28% dos entrevistados se locomovem a pé; 25%, de transporte coletivo; 18%, de carro; e 3%, de bicicleta.

Transporte público coletivo: 25% usam todos os dias; 19%, quase todos os dias; 34%, de vez em quando; 15%, raramente; e 6%, nunca. Pesquisa avaliou que 80% dos entrevistados deixariam de usar o carro se tivesse uma boa alternativa de transporte. Em 2014, eram 71%.

Ônibus: 59% disseram que o a lotação dos ônibus aumentou no último ano, 30% afirmaram que está igual e 8%, que diminuiu. O tempo de duração da viagem está igual para 34%, aumentou para 32% e diminuiu para 31%. O tempo de espera pelos ônibus está igual para 43%, aumentou para 30% e diminuiu para 23%. A maioria dos entrevistados (90%) é a favor de construção de faixas e corredores de ônibus.

Pedestres: 40% afirmaram que as faixas de pedestres estão sendo "mais respeitadas"; 48%, que estão "menos respeitadas"; e 9% não perceberam mudanças. Em 2014, 33% disseram que as faixas eram "mais respeitadas" e 52%, "menos respeitadas".

Propensão a sofrer acidentes: 46% afirmaram que os motociclistas estão mais sujeitos a acidentes; 33%, que são os pedestres; 18%, os ciclistas; e 3%, os motoristas.

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Pontualidade e preços são prioridades para paulistanos sobre o transporte público

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Os paulistanos querem que o poder público priorize o transporte público nas demandas de 2012, aponta a pesquisa Você no Parlamento, divulgada esta semana.

A pesquisa mostra que 77,41% dos 33.430 entrevistados querem prioridade no transporte público para diminuir o tempo de espera e instituir a pontualidade nos terminais e pontos de ônibus. Outros 58,95% disseram que os preços das passagens do transporte público precisam diminuir.
Já para 48,84% dos entrevistados é importante implantar ciclovias e promover o transporte cicloviário em todas as regiões da cidade.

Mobilidade

No que diz respeito à mobilidade, 39,85% disseram que é preciso fiscalizar e desenvolver ações e campanhas pela qualidade das calçadas em toda a cidade, enquanto que 37,13% acreditam que devem ser priorizadas pelo poder público ações e campanhas para prevenir acidentes e a violência no trânsito.

Regulamentar e fiscalizar o tráfego de motocicletas foi citado por 33,68% dos participantes, enquanto que para 23,62% o que deve ser priorizado em 2012 são ações, campanhas e maior fiscalização em respeito ao pedestre nas vias públicas.

Influência da pesquisa

Segundo a Agência Brasil, o presidente da Câmara, José Police Neto, informou que as demandas da sociedade paulistana não chegam a ser novidades, mas a sistematização conseguida com a consulta vai facilitar a viabilização de projetos que sejam convertidos em benefícios para a população.

O coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew, disse que a organização vai comparar as propostas do orçamento para o próximo ano com as demandas expostas na consulta. Segundo ele, até o momento, as ações do Poder Público não têm atendido as expectativas da sociedade.

“Há muito investimento em túneis, avenidas, nas vias marginais e, comparando com os investimentos em transportes coletivos, a gente vê que há uma incoerência entre o que a população demanda e os investimentos” disse Grajew.


Fonte:  IbfoMoney

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O avanço do metrô em São Paulo

sexta-feira, 28 de maio de 2010


Em menos de quatro minutos, os paulistanos podem agora se deslocar entre a Rua da Consolação e o Largo da Batata usando os trens da nova Linha 4-Amarela do Metrô. O tempo gasto nos 3,6 quilômetros é bem menor do que o gasto para ultrapassar apenas um dos semáforos da Avenida Rebouças, principal ligação entre as duas regiões, que na maior parte do dia fica congestionada. A Linha 4-Amarela liga os bairros Luz (no Centro) e Vila Sônia (na zona oeste) e é resultado da primeira Parceria Público-Privada (PPP), firmada entre a Companhia do Metropolitano e o Consórcio ViaQuatro, que a administrará por 30 anos. Seus 12,8 quilômetros e as 11 estações previstas entrarão em funcionamento pleno em 2013.
A avançada tecnologia na operação e nos equipamentos do novo ramal, a arquitetura das estações e as soluções para a redução do seu custo, principalmente de desapropriação, permitirão à Linha 4-Amarela oferecer, além do transporte, serviços como centros de convivência, lojas e bibliotecas, para facilitar a vida dos passageiros. Além do conforto, a segurança e a operação se apoiam no que há de mais moderno no mundo no setor metroviário para dar eficácia ao serviço ? item fundamental para estimular a mudança de hábito de grande parcela da população que reluta em trocar o transporte individual pelo público.
As plataformas têm portas de vidro, que separam os passageiros dos trilhos e se abrem simultaneamente com as portas dos trens; as composições trafegam sem condutores e os vagões interligados permitem aos passageiros andar de uma ponta a outra dos comboios, distribuindo-se melhor no seu interior. A comunicação entre os trens, feita por meio de transponders e por rede sem fio de alta velocidade, permite que as composições trafeguem com distância de até 15 metros entre uma e outra, o que reduzirá significativamente a espera dos passageiros nas plataformas. Hoje a distância entre trens é de 150 a 200 metros.
A construção da nova Linha do Metrô praticamente não interferiu na rotina da cidade. Como bem lembrou em entrevista ao Estado o arquiteto-chefe do Departamento de Concepção de Arquitetura da Companhia do Metropolitano, Ilvio Artioli, a implantação da Linha 4 afetou apenas 213 imóveis na região da Estação Faria Lima, a única construída seguindo padrões tradicionais, em vala e superficial. As demais foram planejadas em formato de fosso profundo e não foram necessárias desapropriações. A construção da primeira Linha 1-Azul do metrô exigiu quase 1,3 mil desapropriações a mais do que na Linha 4. Além disso, na construção da primeira linha houve a interdição, por mais de dez anos, do tráfego em grandes corredores, como a Avenida Jabaquara e as Ruas Vergueiro e Domingos de Morais. Na nova linha houve apenas algumas interdições pontuais e por curtos períodos.
A preocupação do governo em unir transporte, serviços públicos, comércio e lazer nas estações encontra resistência entre alguns urbanistas que defendem a ideia de que obras públicas não devem ser confundidas com centros de compra.
A cidade mudou desde que o metrô começou a ser construído e o passageiro também. Tradicionalmente, o metrô aparece em primeiro lugar nas pesquisas de satisfação dos usuários, entre todos os meios de transporte. A superlotação do sistema, provocada pela queda na qualidade dos serviços dos ônibus e pela adoção da integração entre os modais por meio do Bilhete Único, exige melhoria permanente no atendimento, assim como velocidade na ampliação da capacidade e expansão da rede.
A capital tem na sua malha viária sobrecarregada um dos seus principais problemas. E os próprios urbanistas e especialistas em transporte público concordam que o metrô é a única alternativa eficaz para o uso do transporte individual.
Portanto, a Companhia do Metropolitano precisa atrair os paulistanos para os novos ramais e estações. Quanto mais eficiente e funcional for o sistema, maior chance de os motoristas se transformarem em passageiros. 

Fonte: Estadão

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