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Curitiba tem mais ciclovias que a soma de São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Os 120 quilômetros de ciclovias de Curitiba superam a soma da malha cicloviária de três grandes capitais brasileiras: Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte.  Na infraestrutura para o trânsito de bicicletas, a capital paranaense está à frente de São Paulo, que tem 47,2 km de ciclovias, Belo Horizonte com seus 30 km e Porto Alegre, com 7,8 quilômetros.

Para se chegar a um número equivalente à quilometragem de pistas para bicicletas implantadas em Curitiba é necessário somar as malhas cicloviárias de Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte e incluir na conta os 36,9 quilômetros existentes em Florianópolis.
O resultado da somatória é 121,9 km de vias para bicicletas considerando o que existe nas capitais gaúcha, paulista, mineira e catarinense, número praticamente igual ao que Curitiba, sozinha, oferece aos seus habitantes. O cálculo leva em conta a malha cicloviária implantada nessas capitais, sem considerar o que está em obras.

Incluindo na conta as ciclovias em obras nessas cidades, Curitiba ainda tem a maior extensão em vias cicláveis na comparação direta entre as capitais. Em Porto Alegre, por exemplo, são 7,8 km de ciclovias implantadas e 9,4 km em implantação até 2012. Em São Paulo existem 47,2 km de ciclovias de uso restrito a bicicletas, 15 quilômetros das chamadas rotas de bicicletas e 45 km de ciclofaixas de lazer que funcionam aos domingos e feriados. Belo Horizonte tem 30 km implantados e 15 km de ciclovias em obras e Florianópolis tem 36,9 km de ciclovias.

Mais 22,5 km - Curitiba tem mais 22,5 quilômetros de infraestrutura cicloviária em implantação. A maior obra de ciclovia em construção no momento está na Avenida Fredolin Wolf, com 7,6 km, nos bairros Santa Felicidade, São João e Pilarzinho. Esta ciclovia compartilhada vai ser ligada à da Avenida Toaldo Túlio, cuja revitalização foi entregue em fevereiro, com 5,5 km de ciclovia. Assim, neste eixo, será possível ir de bicicleta desde a BR 277, no Orleans, até o Pilarzinho, passando por Santa Felicidade.

Já a Urbs lançou edital de licitação para ocupação e exploração de seis bicicletários em diferentes pontos de Curitiba: Parque São Lourenço, Centro Cívico, Santa Quitéria, Carmo, Pinheirinho e Jardim Botânico.

E em janeiro a Prefeitura fará a licitação para implantação de 20 novos paraciclos. O modelo dos estacionamentos públicos de bicicletas foi aprovado pela Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu.

Em novembro, a Prefeitura vai começar as obras da primeira ciclofaixa da cidade, na Avenida Marechal Floriano Peixoto. A pista exclusiva para ciclistas, ao lado da canaleta do expresso, terá cor diferenciada, sinalização especial e iluminação.

A ciclofaixa da Marechal vai ligar o Terminal do Carmo ao viaduto da Linha Verde, na antiga BR 116. São 4 km de sentido Bairro/Centro e mais 4 km de sentido Centro/Bairro. No ano que vem, a ciclofaixa será ampliada até a divisa com São José dos Pinhais.

Mais 400 Km - Curitiba tem a segunda maior malha cicloviária rede do País, atrás somente do Rio de Janeiro. Porto Alegre, cidade do porte de Curitiba, tem apenas 7,8 km de ciclovias. A meta de Porto Alegre é chegar a 40 km de ciclovias até a Copa de 2014. Até lá, Curitiba deve ter uma infraestrutura cicloviária de mais de 400 km.

Entre os locais que terão mais ciclovias estão a Linha Verde Norte, que está sendo ampliada do Jardim Botânico ao Atuba. Assim, a Linha Verde completa terá 20 km de ciclovias, do Contorno Sul ao Atuba.

A Avenida das Torres, que será revitalizada para a Copa, ganhará 10 km de ciclovias. O primeiro trecho da Linha Azul do Metrô Curitibano, entre a CIC/Sul e Centro da cidade, também abrirá espaço para bicicletas, já que as canaletas do expresso darão lugar a um parque linear com ciclovia num trecho de 13 km. As 13 estações de embarque e desembarque do metrô terão estacionamentos para bicicletas.
Ao largo das bacias do Barigui, Ribeirão dos Padilhas, Iguaçu, Atuba e Vila Formosa, a prefeitura vai implantar mais 14 quilômetros de ciclovias.

Capilaridade - Os 120 quilômetros da malha cicloviária já implantada em Curitiba conectam a cidade de ponta a ponta. São ligações que vão do bairro Cachoeira, no extremo Norte ao Pinheirinho, no Sul, ou do Capão da Imbuia, no Leste ao Orleans, no Oeste.

Para aumentar ainda mais as conexões cicloviárias, a Prefeitura está construindo novas vias para o trânsito de bicicletas, entre ciclovias, ciclofaixas, e calçadas compartilhadas. Gradativamente a malha cicloviária curitibana está sendo ampliada para atingir, ao longo dos anos, a meta de 400 quilômetros prevista no Plano Diretor Cicloviário.

Uma dessas novas conexões é a ciclofaixa da avenida Marechal Floriano Peixoto, que terá um total de oito quilômetros (4 km em casa sentido), desde viaduto da Linha Verde até a divisa com São José dos Pinhais. O primeiro trecho será iniciado em novembro.

Quem usar a ciclofaixa da Marechal no sentido Centro, por exemplo, poderá acessar também a ciclovia compartilhada da Rua Aluizio Finzetto, seguindo pelas ruas João Negrão, Conselheiro Laurindo, Mariano Torres para chegar à área central. Seguindo adiante, o ciclista poderá ir até a Barreirinha pelas ciclovias já existentes, passando pelo Passeio Público e o Parque São Lourenço.

A ciclofaixa será toda pintada em vermelho, terá sinalização especial e vai separar ciclistas dos motoristas. A outra etapa, da ligação até o limite da cidade com São José dos Pinhais, será feita com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a Copa.

Mais de 30 km de ciclovias com obras da Copa e Metrô

O Ippuc está projetando ainda a implantação de 10 quilômetros de infraestrutura cicloviária na avenida Comendador Franco (avenida das Torres). As obras integram o pacote de requalificação do Corredor Aeroporto/Rodoferroviária, financiado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa 2014.

Previsto no Plano Diretor, o projeto para esse eixo prevê a implantação de infraestrutura cicloviária nos dois lados da avenida das Torres, com sentidos opostos, totalizando 20 quilômetros no trecho até a divisa com São José dos Pinhais.

O primeiro trecho da Linha Azul do Metrô Curitibano, entre a CIC/Sul e Centro da cidade, também abrirá espaço para bicicletas. Parte das canaletas do eixo Pinheirinho/Santa Cândida serão transformadas em ciclovia, num trecho de quase 13 quilômetros.

As 13 estações de embarque e desembarque do metrô terão estacionamentos para bicicletas. Assim, quem estiver pedalando na ciclovia e quiser continuar o deslocamento usando o metrô poderá guardar a “magrela” dentro de uma estação.

O parque linear do Barigui também terá uma ciclovia com cerca de 10 quilômetros, ligando a CIC ao bairro Santo Inácio.

Malha cicloviária nas capitais

Rio de Janeiro - 240 quilômetros de ciclovias.

Curitiba – 120 quilômetros de ciclovias implantadas (22,5 km em construção em 2011); 4 km de Ciclofaixas de Lazer e 43 km projetados, que incluem as obras do eixo Aeroporto/Rodoferroviária e do Metrô Curitibano).

São Paulo – 47,2 km de ciclovias implantadas, 45 km de ciclofaixa de lazer; 15 km de rotas de bicicleta (faixa compartilhada com veículos).

Porto Alegre – 7,8 km de ciclovias implantadas e 9,4 km em construção até 2012.

Florianópolis – 36,9 km de ciclovias implantadas

Belo Horizonte – 30 km de ciclovias implantadas e 10 km em obras.

Vitória – 35 quilômetros implantados e 15 km em obras

Fortaleza – 25 quilômetros

Recife – 21 km de ciclovias

Cuiabá – 1,898 km (1,153 km pavimentados e 745 metros sem pavimentação)

Rio Branco – 60 km

Boa Vista - 21 km

* Fonte: dados fornecidos pelas prefeituras

Vias cicláveis em obras na cidade
Eduardo Pinto da Rocha – 5 km
Ciclofaixa Marechal – 4 km
Fredolin Wolf - 7,6 km de revitalização existente – integra com a Toaldo Túlio (5,5 km de faixa ciclável compartilhada) formando o Eixo Oeste/Norte (13,1 km de pistas para bicicletas)
Linha Verde Norte - 1,8 km
Eixo de Integração CIC/Tatuquara - 1,8 km
Binário Chile Guabirotuba - 2,3 km
Ciclovias em projeto
Avenida das Torres - 20 km (10 km de cada lado da via)
Metrô Curitibano – cerca de 13 km do Pinheirinho ao Centro



Fonte: PMC

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Frustação pela não inclusão do metrô de Porto Alegre entre os projetos a serem implementados para a Copa de 2014

sexta-feira, 20 de novembro de 2009


A não inclusão do metrô de Porto Alegre entre os projetos a serem implementados para a Copa de 2014 representa mais uma frustração para a cidade. O transporte coletivo é inegavelmente um dos mais importantes desafios para a viabilidade da capital gaúcha e, nesse contexto, sempre se vê o metrô como uma alternativa, talvez a única, verdadeiramente eficaz. Recentemente, algumas vozes contestam a necessidade de tal solução que é cara e de difícil execução, mas a maioria das grandes cidades brasileiras está investindo em metrôs.

O próprio governo federal, a fonte dos recursos, faz restrições ao traçado que o metrô porto-alegrense teria em função da Copa, já que contemplaria regiões urbanas que não seriam as mais necessitadas desse transporte. Além disso, não haveria condições de concluir uma obra tão grande dentro de um cronograma que tem 2014 como data final. O projeto, no entanto, não é descartado, podendo ser incluído entre as obras do chamado PAC 2, a ser anunciado no ano que vem.

A água fria sobre a prioridade do metrô, que ocorreu na reunião de terça-feira em Brasília, não pode retirar a importância dos outros investimentos que a cidade conquistou e que precisa encaminhar para melhorar sua infraestrutura de transporte. Neste sentido, as verbas da Copa possibilitarão que o projeto dos portais seja implementado, a Avenida Tronco esteja viabilizada, possam ser erguidos viadutos sobre a Terceira Perimetral e aperfeiçoados os acessos à zona sul da Capital. Mesmo com essa qualificação, Porto Alegre continuará necessitando de uma obra definitiva, como a de um metrô subterrâneo e/ou de superfície, capaz de desafogar o trânsito e facilitar o transporte de passageiros de uma cidade que o automóvel ameaça paralisar.

Em meio ao debate sobre o metrô e os recursos da Copa de 2014, com partidos e políticos trocando acusações e tentando excluir-se de qualquer culpa ou responsabilidade por mais esse adiamento de uma obra básica para o futuro de Porto Alegre, torna-se evidente que, no Rio Grande do Sul, como disse um dos protagonistas, “as eleições nunca terminam”. O acirramento eleitoral se estende ao longo dos mandatos e funciona como um obstáculo que se sobrepõe ao interesse público, mesmo em questões em que há quase unanimidade, como a da necessidade de um sistema de transporte de massa rápido e moderno. Provavelmente, essa incapacidade de confluir para consensos seja uma das explicações para as dificuldades gaúchas em áreas tão fundamentais quanto a de projetos de desenvolvimento, qualificação da educação, ajuste da máquina pública e até melhorias de uma cidade escolhida como uma das sedes brasileiras da Copa do Mundo.
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Porto Alegre conhece o seu modelo de ônibus BRT

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Porto Alegre conheceu nesta quarta-feira, 23, o modelo de ônibus que irá operar no sistema BRT (Bus Rapid Transit), a partir de 2014, nos corredores que estão sendo construídos pela prefeitura. A apresentação foi feita pelo prefeito José Fortunati e o secretário de Transportes e presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, dentro do veículo chassi Mercedes-Benz; motorização Euro V – Proconve 7, com baixa emissão de gases poluentes, carroceria Marcopolo e 23 metros de comprimento, estacionado junto ao Mercado Público da Capital.

Também estiveram presentes representantes das empresas Mercedez-Benz e Marcopolo. “Nós fizemos uma provocação aos empresários, solicitando a construção de um veículo de piso baixo, pelas características de nossa cidade. O desafio foi aceito e o resultado está aqui e demonstra qualidade e adaptação às características urbanas de Porto Alegre”, afirmou Cappellari.


Em coletiva, o prefeito José Fortunati lembrou os tempos de estudante, na década de 70, quando tinha dificuldades para transitar nos corredores centrais dos ônibus, por serem muito baixos. “Este veículo é uma notável evolução tecnológica, que vai qualificar os nossos corredores de ônibus e dar mais conforto aos usuários do transporte coletivo de Porto Alegre”, afirmou. O veículo comporta 166 passageiros e é adaptado para pessoas com deficiência, contando com box para cadeirantes. 
Fortunati informou que a licitação para o transporte urbano na Capital deve ser realizada até o ano que vem e previu que a operação do novo sistema, já com veículos como o que foi apresentado, ocorra até o final de 2014. “Esse tipo de transporte irá atender todo o eixo Sul-Leste, já que a região Norte da cidade será beneficiada pela construção do metrô”, explicou. 



O prefeito enfatizou, ainda, as negociações com o Governo do Estado, no sentido de racionalizar as viagens dos ônibus que atendem à Região Metropolitana da Capital. Junto com o sistema coletivo de Porto Alegre, estes ônibus realizam um total de 34 mil viagens por dia, a maioria passando pelo Centro da cidade. “A integração desse sistema com os BRTs vai proporcionar maior conforto, rapidez e segurança para os usuários do transporte coletivo de toda a região da Grande Porto Alegre", finalizou.     

Foto: Ricardo Giusti/PMPA
Informações: Prefeitura de Porto Alegre 




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Conheça as 10 obras da Copa que modificarão o trânsito de Porto Alegre

sábado, 17 de dezembro de 2011

O que cinco partidas de futebol são capazes de fazer por uma cidade? Captação de turistas, festa nas ruas e a presença de alguns dos principais astros do futebol mundial? No caso de Porto Alegre, os jogos da Copa de 2014 irão muito além disso. Serão responsáveis por transformar a cidade em um canteiro de obras e gerar 10 ações que mudarão para sempre o trânsito da capital dos gaúchos.

E não tem mais volta. Todos os projetos já estão com contrato assinado e devem ficar prontos até o final de 2013. A execução das obras será de responsabilidade da prefeitura, que garantiu por empréstimo a verba de R$ 560 milhões junto à Caixa Federal. Em um primeiro momento, o corpo técnico detectou mais de 200 pontos com problemas na malha viária de Porto Alegre. Mais tarde, o número caiu para 50 e, depois de muita negociação, a cidade chegou a um número de 10 obras essenciais.

Confira abaixo quais as obras que prometem melhorar o trânsito de Porto Alegre:

1 – Duplicação da Avenida Tronco
Um dos principais projetos de mobilidade urbana de Porto Alegre para a Copa, a duplicação da Avenida Tronco foi uma exigência da Fifa para a realização dos jogos na capital gaúcha. Isso porque a entidade bloqueará todas as ruas inseridas em um raio de dois quilômetros do estádio seis horas antes e seis horas depois dos jogos, o que comprometeria a ligação entre as zonas Sul e Norte da cidade.


Com a duplicação de 5,3 quilômetros da avenida, que passará a contar com ciclovia e corredor de ônibus, a via absorverá o tráfego de veículos que normalmente utilizariam as avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Padre Cacique. “Essa será a principal válvula de escape em dia de jogos no Beira-Rio. E, depois da Copa, ficará de herança para a população”, explica o arquiteto Ernani Borges, coordenador do projeto.

A prefeitura já abriu licitação dos trechos 3 e 4 das obras, que custarão R$ 140 milhões no total. Os projetos dos demais trechos devem ser licitados até o final do mês. O principal entrave para o início dos trabalhos é a remoção de cerca de 1,4 mil famílias que moram atualmente na Vila Cruzeiro do Sul. São aproximadamente 6 mil pessoas que terão de deixar suas casas, localizadas no leito da avenida. A prefeitura garante que todos receberão novas moradias na região onde moram.

2 – Duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio)
Talvez seja o projeto para a Copa mais antigo de Porto Alegre. E também um dos mais importantes, pois a avenida é a principal ligação entre o Centro e o Estádio Beira-Rio, palco dos jogos. Os 5,8 quilômetros da Usina do Gasômetro até o viaduto da Pinheiro Borda ganharão três faixas em cada sentido, que desafogarão o trânsito e darão acesso rápido à Zona Sul. Estão previstos ainda corredor de ônibus na Avenida Padre Cacique, ponte sobre o Arroio Dilúvio e viaduto no cruzamento da Pinheiro Borda e Padre Cacique.


As obras, que foram divididas em quatro trechos, custarão R$ 97 milhões. Operários já trabalham nos dois primeiros trechos, que vão da rótula da Avenida Aureliano, passam pela Avenida Ipiranga e avançam 800 metros em direção ao Beira-Rio. O trecho 3 (da Pinheiro Borba até as imediações do estádio) está em processo licitatório, assim como a construção da ponte sobre o Dilúvio. O projeto do trecho 4, que vai da rótula da Aureliano até a rótula da Usina do Gasômetro, deve ter edital publicado até janeiro.

3 – Obras especiais na Terceira Perimetral
Concluída em 2006 com a missão de ser uma ligação rápida entre as zonas Sul e Norte da cidade, a Terceira Perimetral jamais cumpriu com seu objetivo. Uma série de intersecções previstas no projeto inicial acabaram não saindo do papel por falta de recursos. Resultado: trânsito lento e congestionamentos constantes mesmo fora dos horários de pico. Com as obras da Copa, esses problemas devem ser solucionados.


Ao custo de R$ 120,4 milhões, a maior via de Porto Alegre receberá cinco obras ao longo dos seus 12,3 quilômetros de extensão. Serão três passagens subterrâneas (no cruzamento das avenidas Ceará com Farrapos, Cristóvão Colombo com Dom Pedro II e Anita Garibaldi com Carlos Gomes) e dois viadutos (nos cruzamentos com as avenidas Plínio Brasil Milano e Bento Gonçalves). O edital da obra na Anita Garibaldi já foi publicado, enquanto os demais devem sair até janeiro de 2012.

4 – Duplicação da Rua Voluntários da Pátria
Parte importante do projeto de revitalização do Quarto Distrito e do Bairro Humaitá, a Rua Voluntários da Pátria terá 3,5 quilômetros de extensão duplicados, entre a Rua da Conceição e a Avenida Sertório. A via terá três faixas de trânsito em cada sentido, uma delas exclusiva para ônibus, além de ciclovia, canteiro central e calçadas laterais. Um terminal de ônibus também será erguido junto à estação São Padro da Trensurb.


As mudanças prometem tornar mais ágil o fluxo na região central de Porto Alegre, qualificando a ligação entre a BR-448 (Rodovia do Parque), Arena do Grêmio, Aeroporto Salgado Filho, Rodoviária, Centro e o Estádio Beira-Rio, além de aliviar as já saturadas avenidas Farrapos e Castelo Branco. O edital do primeiro trecho, entre as ruas Conceição e Ramiro Barcelos, já foi publicado. O segundo, que vai até a Sertório, deve abrir concorrência em janeiro. Serão gastos R$ 30 milhões no projeto.

5 – Complexo da Rodoviária
As obras no entorno da Rodoviária de Porto Alegre prometem aliviar o congestionamento histórico na região, causado pelo grande fluxo de veículos e pela constante disputa por espaço entre carros particulares e ônibus. O projeto consiste na construção de um viaduto sobre a Rua da Conceição, ligando a Avenida Júlio de Castilhos à Castelo Branco, e de um terminal de ônibus no canteiro central, com acesso subterrâneo.


O aviso de concorrência pública para a construção do viaduto foi lançado no final de outubro. Já o projeto da estação de ônibus está em fase de conclusão, com licitação prevista para janeiro. De acordo com o cronograma da prefeitura, as obras devem iniciar em março de 2012, com conclusão prevista para setembro do ano seguinte. O custo total do projeto é de R$ 22 milhões.
 

6 – Prolongamento da Avenida Severo Dullius
De todos os projetos de mobilidade urbana em Porto Alegre, o prolongamento da Avenida Severo Dullius é o mais adiantado. As obras no primeiro trecho, na Rua Dona Alzira, devem ser concluídas até o final do ano, segundo a prefeitura. O edital de licitação da segunda parte da obra virá a público em janeiro de 2012. A entrega da via, com custo de R$ 40,8 milhões, está prevista para outubro de 2013.


A Severo Dullius ganhará mais 2,4 quilômetros de extensão, que devem facilitar a ligação entre a zona Norte e o Aeroporto Salgado Filho. Serão três pistas em cada sentido, com canteiro central, passeios laterais, iluminação e mobiliário urbano, além de um anel viário no entorno do aeroporto e canalização de esgoto pluvial. O projeto faz parte do plano de expansão do Salgado Filho apresentado pela Infraero.

7 – Corredor BRT da Protásio Alves
Três importantes avenidas de Porto Alegre passarão por obras para abrigarem os corredores BRT (Bus Rapid Transit), sigla em inglês para Trânsito Rápido de Ônibus. Segundo a prefeitura, trata-se de uma rede de transporte coletivo moderno, rápido e capaz de atender a uma grande quantidade de passageiros. O sistema foi adotado em cidades como Curitiba, Bogotá e Los Angeles, entre outras.


Na Protásio Alves, o corredor BRT terá 7,5 quilômetros de extensão, todo pavimentado com placas de concreto. Ao longo dele, 11 estações serão adaptadas para receber o sistema, com plataformas de embarque/desembarque no mesmo nível dos veículos articulados e com bilhetagem externa. Parte da obras, que custarão R$ 55,8 milhões e incluem a construção de um terminal na Manoel Elias, já estão em processo de licitação.

8 – Corredor BRT da Bento Gonçalves
O corredor BRT da Avenida Bento Gonçalves terá 6,5 quilômetros de extensão. Ao longo dele, serão instaladas 12 estações, além da construção de dois terminais, nas avenidas Azenha e Antônio de Carvalho. Esses terminais, situados nas pontas da rede, são chamados de “portais” e serão compostos por prédios com estacionamento, bicicletário e outros serviços. A substituição do corredor já entrou em licitação.


Com o projeto BRT, a prefeitura pretende reduzir a média de 33 mil ônibus que se deslocam ao centro diariamente. A ideia é que os passageiros procedentes dos bairros de Porto Alegre e da Região Metropolitana alcancem os portais ou o Terminal Triângulo e a partir deles embarquem na rede rumo ao seu destino. Mesmo que tomem vários ônibus, os clientes pagarão apenas uma passagem, desde que não saiam das estações.

9 – Corredor BRT da João Pessoa
Com a inclusão do projeto do Metrô de Porto Alegre na segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do governo federal, o corredor BRT da Avenida Assil Brasil foi excluído do “pacote da Copa” e deu lugar a outro, na Avenida João Pessoa. Serão 4,4 quilômetros de corredor, que fará a ligação entre o BRT da Bento Gonçalves e o Centro. As obras custarão R$ 32,5 milhões, e o processo de concorrência pública deve ser aberto até janeiro.


10 – Monitoramento Operacional dos corredores
Além das ações de melhoria em ruas e avenidas e no sistema de transporte público, Porto Alegre adotará um centro de monitoramento em tempo real do tráfego nos corredores de ônibus da Avenida Tronco, da Avenida Padre Cacique e da Terceira Perimetral. Serão investidos R$ 14,4 milhões na implementação do projeto, que está em fase final de elaboração e deve começar a operar a partir de janeiro de 2014.


Com a ajuda da tecnologia, técnicos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) poderão controlar os semáforos conforme as necessidades do tráfego. As estações e o interior dos veículos serão monitorados por circuito interno de TV, que permitirá avaliar o grau de lotação de ambos. As imagens chegarão ao centro de controle através de fibras ópticas ou antenas de micro-ondas. Painéis eletrônicos em cada estação informarão os passageiros sobre a previsão de chegada dos coletivos.


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Informações: G1 RS
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Projeto do metrô de Porto Alegre está liberado para receber propostas

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O projeto de construção do metrô de Porto Alegre (MetrôPoa) já está liberado para receber propostas de empresas interessadas em executar a obra. Após apresentação realizada nesta segunda-feira pelo Poder Executivo Municipal, os interessados em participar do processo licitatório terão até o dia 12 de novembro para expor sugestões sobre diferentes métodos construtivos, entre eles o tipo de trem, a sinalização, as informações ao usuário e as concepções dos terminais e estações.

De acordo com o prefeito José Fortunati, com as diretrizes de manifestação e os critérios de seleção já estabelecidos, resta apenas identificar qual a tecnologia que deverá ser utilizada. “A nossa preferência é o modelo “tatuzão”, com impacto menor, diferente daquele que teríamos de abrir uma cova e interromper várias passagens da cidade, como as avenidas Assis Brasil e Farrapos”, destacou. 


Será escolhido o formato mais qualificado para a demanda de Porto Alegre, observando critérios como menores custos de implantação e de operação, maior durabilidade e confiabilidade e menores impactos de obras, ambiental e urbanístico. O secretário de Estado do Planejamento, João Motta, enfatizou a contribuição do MetrôPoa para a modernização do transporte coletivo. “O metrô trará à Região Metropolitana e a Porto Alegre a qualidade que a mobilidade urbana merece e não tem”, disse.

A seleção do formato vencedor será realizada por grupo técnico composto por representantes da Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC), da Procuradoria-Geral do Município e das secretarias municipais de Gestão e Acompanhamento Estratégico, da Fazenda e de Obras e Viação. A decisão final será validada pelo Comitê Gestor das PPPs de Porto Alegre, integrado por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS), da Sociedade de Engenharia (Sergs-RS), da Federasul e da prefeitura. Orçado em R$ 2,4 bilhões, o MetrôPoa deverá atender diariamente a um público médio de 310 mil passageiros. 

Informações: Correio do Povo

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Cidade de Porto Alegre só terá metrô em 2019

terça-feira, 24 de junho de 2014

Sonho antigo dos porto-alegrenses, o projeto do metrô da Capital, apesar de ainda não ter saído do papel, segue avançando. A prefeitura também se mantém otimista com a realização dessa conquista para a cidade. A estimativa é iniciar a operação da primeira linha do metrô — que irá do Terminal Triângulo até o Mercado Público em 17 minutos — no segundo semestre de 2019. Cálculos indicam que o transporte será utilizado por cerca de 325 mil pessoas por dia, o que leva o Paço Municipal a crer que o modelo não vai gerar prejuízo aos cofres públicos. 

Técnicos do metrô de Madrid, contratados pelo executivo municipal como validadores independentes, desembarcaram em Porto Alegre no fim de maio para ajudar na análise das quatro propostas apresentadas em abril pela iniciativa privada. Os espanhóis — que também estão assessorando o governo baiano na construção do metrô de Salvador — permanecem na cidade até a consolidação do projeto. “Eles têm isenção total para olhar os modelos e dizer tecnicamente qual o melhor”, explica o secretário de Gestão, Urbano Schmitt. 

A Proposta de Manifestação de Interesse lançada pela prefeitura sugeriu um traçado mínimo de linha, que poderá ser aumentado ou modificado, incluindo alterações na localização das estações, conforme a necessidade. As propostas apresentadas estão divididas em nove capítulos, tornando possível que trechos de cada um dos projetos sejam incorporados à concepção final. “Algumas empresas podem ter construído melhor um aspecto, enquanto que outras podem ter proposto melhor outros pontos”, aponta o gerente do MetrôPoa, Luís Ribeiro.

Quem paga pelo projeto, ou pelas partes utilizadas de cada uma das quatro propostas, é a empresa vencedora da licitação, que executará a obra e terá o direito de administrar o sistema por 25 anos. O edital deve ser lançado até o final do ano. Os interessados terão em torno de três meses para entregar a oferta de menor valor da parcela de contraprestação da prefeitura, estimada em R$ 20 milhões anuais, totalizando R$ 500 milhões ao fim dos 25 anos. Na prática, esse valor extra pago pela prefeitura — além do investimento de R$ 690 milhões que será feito na obra propriamente dita —  funciona como um subsídio para viabilizar a operação pelo tempo de amortização do investimento. “O pacote que estamos contratando é o preço da construção e da operação do metrô arrecadando a passagem de 325 mil passageiros por dia durante 25 anos”, explica Schmitt.

Perfuração a mais de 25m

A prefeitura acredita que a construção levará, no máximo, cinco anos para ficar pronta. A perfuração será exclusivamente feita pelo subterrâneo, utilizando o método construtivo conhecido como shield. Isso significa que não haverá interrupções de tráfego em áreas extensas. A escavação do túnel para o metrô ocorrerá de 25 a 30 metros de profundidade. A estrutura geológica da Capital não deve ser um problema de engenharia, pois a maior parte do solo é arenito. 

Apenas a área central é composta por granito, material de perfuração mais difícil. O município ficará responsável pelas desapropriações, avaliadas em R$ 195 milhões. “Já foi feita uma demarcação dentro do projeto básico, mas que poderá ser modificada”, alerta Schmitt.

Depois, Azenha ao Mercado Público

A prefeitura aposta que a mesma empresa privada que fará a primeira linha do metrô da Capital também fará uma parceira para construir a segunda linha, cujo traçado ligará a Azenha ao Mercado Público. “A empresa que ganhar a primeira etapa tem a condição de depois explorar a segunda”, afirma o secretário de Gestão, Urbano Schmitt. Ele esclarece que os custos dessa nova obra, no entanto, ainda não foram estimados e não fazem parte do projeto inicial.

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Metrô de Porto Alegre reduziria em 70% o trânsito de ônibus na área central

domingo, 26 de setembro de 2010

Se o planejamento der certo e os prazos forem cumpridos, Porto Alegre poderá contar com o primeiro trecho do metrô em 2016. A implementação subtrairia 23,1 mil dos 33 mil ônibus que circulam hoje pela área central todos os dias.

> Como será o novo sistema de transporte
> Benefícios do transporte para o futuro
Um veículo subterrâneo e silencioso pode redesenhar a paisagem do Centro. Há três décadas no imaginário dos gaúchos, o metrô de Porto Alegre seria capaz de diminuir em 70% o trânsito de ônibus, reduzir congestionamentos, desobstruir calçadas e melhorar a qualidade de vida na região.

Dos 33 mil ônibus diários que transformam a parte histórica da cidade num gigantesco terminal a céu aberto, apenas 10 mil continuariam acessando o Centro. Feita a pedido de Zero Hora, a estimativa é da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

O metrô ainda é uma sonho, mas as composições capazes de conduzir 760 pessoas numa só viagem, em intervalos de dois minutos, nunca estiveram tão próximas. Um grupo de trabalho formado por prefeitura, governo do Estado e União desenvolveu um projeto que, pela primeira vez, planeja o transporte integrado à Região Metropolitana. Os BRTs (Bus Rapid Transit, ônibus rápidos e de grande capacidade) também devem ser implantados.

– Se tudo der certo e os prazos forem vencidos, em 2016 teremos um transporte de primeiro mundo, aos moldes do existente em Paris e em Nova York – espera Marco Arildo Cunha, diretor-presidente da Trensurb.

O metrô da Capital contará, em um primeiro momento, com apenas 15,3 quilômetros articulados com BRTs. Mesmo com limitações, deve sepultar uma distorção histórica, já que das cerca de 360 linhas da Capital, 150 fazem o mesmo sentido a partir de um certo trecho.

– A ausência de planejamento permitiu que linhas se sobrepusessem de forma irracional. Os BRTs e o metrô corrigirão isso – revela Severino Feitoza Filho, coordenador técnico do Projeto de Metrô e Portais de Porto Alegre.

Fonte: Zero Hora 

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Metrô de Porto Alegre custará R$ 1,58 bilhão à União

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O Ministério das Cidades confirmou nesta quinta-feira a construção do metrô em Porto Alegre. O valor total da obra deverá ficar em R$ 2,486 bilhões. Porém, com os abatimentos, provenientes das isenções fiscais o valor chega a R$ 1,580 bilhão.

O prefeito José Fortunati, que participou nesta manhã de uma reunião em Brasília, saiu otimista do encontro:

— Os questionamentos foram respondidos com tranquilidade, mostramos que temos um projeto operacional, que, além de servir para integrar o sistema de transporte em Porto Alegre, integra também com a Região Metropolitana.

O Secretário Nacional de Transportes e Mobilidade Urbana, Luiz Carlos Bueno de Lima, confirmou o projeto para Porto Alegre.

— Tenho certeza que Porto Alegre será contemplada. O projeto da linha 2 é uma proposta defensável que realmente melhora a qualidade de vida da população.

Com um trajeto de 15 quilômetros, a linha começará na Esquina Democrática, no Centro, e se estenderá até a sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), na Avenida Assis Brasil, região norte da Capital.

A expectativa do executivo municipal é que o metrô de Porto Alegre comece a fazer suas primeiras viagens apenas em 2017.A construção deve começar a ser executada no segundo semestre de 2012 e levar de quatro a cinco anos para ser concluída.

Fonte: Zero Hora

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Ministra diz que metrô de Porto Alegre tem projeto adiantado

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, afirmou nesta quarta-feira (16) que Porto Alegre “leva vantagem” sobre os projetos das demais cidades no PAC Mobilidade Grandes Cidades, programa apresentado pelo governo com orçamento de R$ 18 bilhões que serve para melhorar a infraestrutura de transporte público das 24 maiores aglomerações urbanas do país.

Segundo a ministra, o projeto básico para construção do metrô de Porto Alegre já está pronto e a prefeitura está apenas aperfeiçoando a proposta. Além disso, a capital gaúcha atende aos critérios para seleção de projetos. Dentre eles, o fato de ser sede de jogos da Copa do Mundo em 2014.

No entanto, ela adiantou que qualquer decisão sobre projetos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) só sairá em julho.

Perguntado a respeito, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti, disse que saía do Ministério do Planejamento otimista com a sinalização positiva da ministra, uma vez que o metrô de Porto Alegre “se enquadra totalmente” nos critérios exigidos pelo PAC Mobilidade.

Segundo Fortunatti, a prefeitura de Porto Alegre desenvolve o projeto básico há mais de um ano, bem como na modelagem financeira para viabilizar a obra, que terá 15 quilômetros em sua fase inicial e está orçada em R$ 2,3 bilhões, com prazo de entrega no primeiro semestre de 2014.

Fortunatti disse que vai negociar o financiamento de R$ 1,5 bilhão com a União e R$ 800 milhões com a iniciativa privada. Afirmou também que “a prefeitura não vai oferecer subsídios para atrair empresários”.
Fonte: DCI

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Porto Alegre: Com obras adiadas, atual projeto do BRT não solucionaria transporte público, diz engenheiro

domingo, 18 de agosto de 2013

O sistema BRT (Bus Rapid Transit), previsto inicialmente para ser uma das novidades de Porto Alegre para a Copa do Mundo de 2014, só deverá funcionar após o término do Mundial – a primeira etapa da obra, que consiste na pavimentação dos corredores com placas de concreto, teve o prazo de conclusão adiado pela Prefeitura para dezembro de 2013. A construção de terminais e estações ainda depende do término de processos de licitação.

As obras estão em andamento nas avenidas João Pessoa, Bento Gonçalves e Protásio Alves, nas quais serão erguidos, respectivamente, os terminais Azenha, Antônio de Carvalho e Manoel Elias. Em vídeo oficial divulgado pela Prefeitura de Porto Alegre em julho, o sistema é descrito como a “solução para agilizar o trânsito na Copa do Mundo”, e que ficará como um legado para a cidade. A narrativa explica que, com o novo modelo, o transporte público ganhará “em velocidade”, além de gerar menos poluição.


Segundo o site Transparência na Copa, mantido pela Prefeitura para atualizar o andamento das obras para a competição, a pavimentação nas três avenidas estaria finalizada entre agosto e setembro de 2013. No entanto, por meio da sua assessoria, a Secretaria de Gestão da Capital afirmou que as reformas devem atrasar. A nova data para a finalização da primeira parte está fixada para dezembro.

A Secretaria justificou a demora por dois motivos: o problema na extração de areia, que teria prejudicado diversos empreendimentos em Porto Alegre, e as dificuldades de acelerar os trabalhos nos trechos mais centrais, que avançaram de forma mais lenta em relação ao que ocorreu nos bairros. Apesar de reconhecer a modificação no prazo de entrega, o poder público ainda não atualizou as informações no portal.

No início de agosto, em entrevista ao Sul21, o secretário Urbano Schmitt afirmou que os projetos para a construção dos terminais e estações ainda estavam sendo produzidos. No portal da Transparência, a definição do atual estágio do processo licitatório para ambos os trechos é a mesma: “em elaboração”. Como forma de garantir os recursos para o sistema BRT, a Prefeitura buscou adequar a obra ao PAC Mobilidade do governo federal, que prevê o financiamento mesmo após o início da Copa.

“BRT não pode substituir metrô”, afirma engenheiro
Para o engenheiro Mauri Panitz, o sistema BRT pode ser importante para a mobilidade urbana da cidade, mas não pode ser visto como “a solução do transporte público”. Panitz, que por anos foi professor da PUC-RS, defende que Porto Alegre invista no projeto de um metrô: “é preciso continuar com a ideia do metrô, o BRT precisa ser complementar a outras formas de transporte, se conectar com as estações do metrô, quando e se ele for construído”.

Panitz disse que o sistema BRT, já utilizado em cidades como Curitiba, pioneira nesta forma de transporte, “por vezes é acompanhado de um grande marketing”, mas ressalta a importância da nova pavimentação dos corredores. “Esta modificação é positiva, deve oferecer mais segurança e conforto para os usuários, e também reduzir os custos de manutenção dos veículos”, opina.

Na visão do especialista, se isso de fato acontecer, as modificações poderiam gerar reduções no preço da tarifa geral. “Se os custos de manutenção diminuem, é reduzido também o custo operacional como um todo – o que pode modificar para baixo o preço da passagem”, diz. Mauri Panitz acrescenta que “com menos dinheiro, mas com outro projeto” seria possível obter um maior impacto no trânsito da cidade.

O engenheiro defende um novo sistema de estacionamento, para que o espaço próximo ao meio-fio das vias públicas seja destinado também à circulação. Para tanto, seria necessária a construção de garagens, tanto acima como abaixo do solo. “O prefeito (José Fortunati) e os seus secretários acreditam que apenas com obras vai se resolver o problema do transporte, mas não é verdade”, finalizou.

Por Iuri Müller
Informações: Sul21.com.br
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Governo Federal pede redução dos valores do metrô de Porto Alegre

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A modelagem financeira para viabilização do metrô de Porto Alegre foi pauta de reunião ocorrida nesta terça-feira (6), em Brasília, entre a prefeitura da Capital e os governos estadual e federal. No encontro, o governo federal solicitou o realinhamento dos valores a serem investidos por cada ente. De acordo com os representantes dos ministérios, o volume de pedidos cadastrados no Programa de Acelaração do Crescimento (PAC) superou, e muito, as expectativas iniciais da União. Orçado em R$ 2,4, bilhões, o projeto do metrô de Porto Alegre prevê R$ 1,58 bilhão do Orçamento Geral da União (OGU).

"Vamos fazer a discussão desta equação financeira nos próximos dias, junto com os governos estadual e federal, para que possamos até sexta-feira ter uma solução de viabilidade para o projeto, buscando atender o pedido de reduzir o volume de recurso do OGU, mas respeitando os já saturados limites de financiamento e pagamento de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul", afirmou o prefeito José Fortunati, lembrando que todas as obras de preparação para Copa previstas pela cidade serão pagas pelos cofres municipais.

Participaram do encontro o prefeito José Fortunati, o secretário municipal de Gestão, Urbano Schmitt, o secretário estadual do Planejamento, João Motta, secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, o secretário do Programa de Aceleração do Cresimento (PAC) no Ministério do Planejamento, Maurício Muniz , o subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, Olavo Noleto Alves, e o secretário executivo do Ministério das Cidades, Roberto Muniz.

O projeto prevê traçado nas Avenidas Assis Brasil, Brasiliano de Moraes , Benjamin Constant, Cairú e Borges de Medeiros, com extensão de 14,88 km, 25 composições de 4 carros e capacidade de embarque para 300 mil passageiros por dia. Ao todo serão 13 estações (Fiergs , Bernardino Silveira Amorim, Sarandi, Dona Alzira, Triângulo, Obirici, Bourbon , Cairú, Félix da Cunha, Ramiro Barcelos, Voluntários/Conceição e Rua da Praia).

Equação financeira

Total do empreendimento: 2.468.540.000,00

(-) Isenções Estadual / ICMS: 243.000.000,00

(-) Isenções Municipal / ISSQN: 22.000.000,00

Contraprestação Municipal (R$) 300.000.000,00

Financiamento privado (R$) 323.540.000,00

Valor de Repasse / OGU (R$): 1.580.000.000,00


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Sistema Aeromovel de Porto Alegre tem início de operações

terça-feira, 22 de abril de 2014

O segundo veículo do sistema Aeromovel de Porto Alegre passou a operar experimentalmente entre a Estação Aeroporto do metrô da cidade e o Terminal 1 do Aeroporto Salgado Filho, na última segunda-feira (14/04). O A200 tem capacidade para 300 passageiros, o dobro do A100, que já circulava também em caráter experimental desde a abertura ao público da conexão metrô-aeroporto, em agosto de 2013.

Segundo o engenheiro da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) e coordenador do projeto de implantação da linha, Sidemar Francisco da Silva, esse momento é importante para avaliar o comportamento do sistema, especialmente as fontes de energia, o veículo e a via. Testes e ajustes serão feitos até que o veículo apresente condições estáveis para atuar em tempo integral.

A conexão metrô-aeroporto via tecnologia Aeromovel percorre um trajeto de 814 metros em dois minutos. A linha funciona ainda em caráter experimental, das 6h30 às 16h, apenas em dias úteis. O meio de transporte 100% nacional apresenta baixo custo de implantação e operação, reduzido impacto ambiental e é a primeira linha comercial da tecnologia no Brasil. O usuário paga o bilhete do metrô e o ingresso na linha do aeromovel não é cobrado.

Informações: Mercado e Negócios


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Tarifa da integração metrô-ônibus de Canoas sofre reajuste nesta segunda

domingo, 28 de junho de 2015

A partir de segunda-feira a integração entre metrô e ônibus para os moradores de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, fica mais cara. O valor da integração entre o metrô e os coletivos de Canoas, operados por Vicasa (integração realizada com os cartões SIM, TRI ou TEU) e Sogal (somente com cartão TEU), passa de R$ 3,80 para R$ 4,20.

O desconto na tarifa, segundo a Trensurb, é de 9,7% com o uso dos cartões de bilhetagem eletrônica. A tarifa total sem o benefício custa R$ 4,65 (R$ 1,70 do metrô + R$ 2,95 do ônibus). O reajuste faz parte da revisão do desconto de integração por parte da Metroplan (Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional).

A integração ônibus-metrô-ônibus entre os municípios de Porto Alegre e Canoas também fica mais cara, custando R$ 7,12 com cartão. O desconto em relação à soma do total das tarifas (R$ 7,90) é de 9,9%. A integração tripla é feita com a utilização dos cartões SIM ou TRI, aceitos no metrô, nos ônibus integrados da Vicasa em Canoas e nos coletivos da Capital.

Informações: Plantão RS


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