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Zonas Norte e Leste de SP recebem novas faixas exclusivas para ônibus

domingo, 18 de dezembro de 2022

A Prefeitura de São Paulo, por meio das secretarias de Mobilidade e Trânsito (SMT) e Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (SETRAM), da São Paulo Transporte (SPTrans) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), vai entregar no sábado (17) mais cinco faixas exclusivas de ônibus em vias das zonas Norte e Leste.

As novas faixas têm o objetivo de melhorar a fluidez dos coletivos na região. A estimativa é que 66,5 mil passageiros sejam beneficiados por dia com os ganhos no tempo de viagem.

Com um total de 3,1 km de extensão, as faixas serão utilizadas por 21 linhas de ônibus diferentes. A soma das linhas na relação abaixo ultrapassa o número de 21 porque algumas delas atendem mais de uma faixa. As vias com as novas faixas são Av. Barão de Alagoas (sentido Centro e sentido bairro), Rua Itajuíbe (sentido Centro e sentido bairro) e Rua Voluntários da Pátria (sentido Centro).
A iniciativa faz parte do Programa de Metas da Prefeitura de São Paulo, que prevê um total de 50 km de faixas exclusivas para ônibus até o fim de 2024. Desde 2021 e até o momento, foram implantados 31,7 km de faixas exclusivas de ônibus na cidade de São Paulo, ou seja, 63,4% do total previsto.

Linhas beneficiadas pelas novas faixas em cada via, extensão e o horário de funcionamento:

Av. Barão de Alagoas, sentido bairro, entre a Av. Mal. Tito e Rua Floraí, no Itaim Paulista, 1.210 m; de segunda a sexta, das 6h às 9h, no sentido Centro, e das 16h às 20h, no sentido bairro

2007-10 Cid. Kemel II - CPTM Itaim Paulista
2031-10 Cid. Kemel II - Term. A. E. Carvalho
2076-10 Jd. das Oliveiras - Term. Penha
2079-10 Jd. Nélia - CPTM Itaim Paulista
2678-10 Oliveirinha - Term. Pq. D. Pedro II
273N-10 Cid. Kemel II - Metrô Vl. Matilde 
273X-10 Jd. das Oliveiras - Metrô Artur Alvim
2780-10 Jd. Camargo Novo - Metrô Itaquera
3001-10 Itaim Paulista - Term. São Miguel
3002-10 Jd. Mabel - São Miguel
3459-10 Itaim Paulista - Term. Pq. D. Pedro II
3459-23 Metrô Bresser - Itaim Paulista

Rua Itajuíbe, sentido bairro, entre Av. Barão de Alagoas e Av. Bandeira dos Cataguases, no Itaim Paulista, 1.360 m; de segunda a sexta, das 6h às 9h, no sentido Centro, e das 16h às 20h, no sentido bairro
2007-10 Cid. Kemel II - CPTM Itaim Paulista
2031-10 Cid. Kemel II - Term. A. E. Carvalho
2076-10 Jd. das Oliveiras - Term. Penha
2079-10 Jd. Nélia - Cptm Itaim Paulista
2678-10 Oliveirinha - Term. Pq. D. Pedro II
273N-10 Cid. Kemel II - Metrô Vl. Matilde
273X-10 Jd. das Oliveiras - Metrô Artur Alvim
2780-10 Jd. Camargo Novo - Metrô Itaquera
3001-10 Itaim Paulista - Term. São Miguel
3002-10 Jd. Mabel - São Miguel
3459-10 Itaim Paulista - Term. Pq. D. Pedro II
3459-23 Metrô Bresser - Itaim Paulista

Rua Voluntários da Pátria, entre a Rua José Pardelli e Av. Eng. Caetano Álvares (ambos os sentidos), no Mandaqui, 440 m; de segunda a sexta, das 6h às 9h, no sentido Centro
118C-10 Jd. Pery Alto - Term. Amaral Gurgel
211L-10 Mandaqui - Lapa
971M-10 Vl. Penteado - Metrô Santana
1742-10 Jd. Antártica - Metrô Santana 
1756-10 Pedra Branca - Metrô Santana 
1757-10 Conj. dos Bancários - Metrô Santana 
1758-10 Jd. Antártica - Metrô Santana 
1759-10 Jd. Pery - Metrô Santana 
1775-10 Vl. Albertina - Shop. Center Norte

Informações: Prefeitura de São Paulo
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Velocidade média dos ônibus de São Paulo sobe 45% após criação de faixas exclusivas

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Levantamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) aponta que a velocidade média dos ônibus de São Paulo subiu 45,7% após a implantação dos primeiros 77 trechos de faixas exclusivas para o transporte coletivo. Segundo a CET, num universo de cerca de 60 quilômetros, o desempenho médio dos ônibus passou de 14,3 km/h para 20,8 km/h - para o cálculo, foram desconsiderados os trechos de vias segregadas inferiores a 300 metros.

Em cada uma das faixas pesquisadas a medição foi feita uma semana antes da implantação da faixa exclusiva e ao longo da primeira semana de ativação do trecho. Um dos pontos com melhor resultado é a faixa exclusiva da avenida Dr. Arnaldo, inaugurada no dia 10 de julho. Uma semana antes, a medição da CET realizada nos horários de pico da manhã e da tarde apontou uma velocidade média de 6 km/h, entre a rua Cardoso de Almeida e 180 metros após a rua Teodoro Sampaio. Na semana seguinte, após a implantação da faixa, a velocidade subiu para 14,5 km/h, um aumento de 143,7%.


"Conseguimos imprimir grande velocidade às faixas. Chegamos a imprimir 48% de incremento da velocidade, superamos a marca de 20 km/h de média. Então isso mostrou para o morador de São Paulo que ele pode contar com o transporte público. Isso equilibrou o jogo que estava muito desequilibrado a favor do transporte individual motorizado", afirmou o prefeito Fernando Haddad.

Pesquisa feita a pedido da prefeitura aponta que as faixas exclusivas têm a aprovação da maioria dos paulistanos. Segundo a pesquisa do Ibope encomendada pela Rede Nossa São Paulo, 93% dos 805 entrevistados disseram ser a favor da iniciativa. Entre os usuários frequentes de carro, a aprovação chega a 86%. Os resultados coincidem com uma pesquisa do Datafolha sobre o mesmo tema, que registrou aprovação de 88% dos 823 entrevistados, sendo que 77% estão entre os que mais utilizam automóveis.

"Precisamos reorganizar o trânsito de São Paulo e a implementação das faixas é uma forma de dar valor e regularidade às linhas de ônibus da cidade. Justamente por isso, faixas exclusivas e corredores têm de ser encaradas como um lugar sagrado para os ônibus", afirmou o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto.

Informações: Portal Terra

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São Paulo ganha mais 20 km de faixas exclusivas

sábado, 21 de setembro de 2013

A cidade de São Paulo ganhará mais 20,4 km de faixas exclusivas de ônibus na segunda-feira, 23, totalizando 190,2 km desse tipo de mecanismo já implantados nas vias paulistanas. Os dispositivos ficarão em vias de todas as regiões da capital.

No centro, o corredor norte-sul receberá 1,5 km de faixas só para os coletivos nas Avenidas Tiradentes e Cásper Líbero, na Rua Brigadeiro Tobias e no Túnel Anhangabaú, no sentido aeroporto.
A restrição, no caso da Avenida Tiradentes, será entre as Ruas São Caetano e Mauá, do lado esquerdo. Já na Cásper Líbero, o mecanismo vigorará entre as Ruas Washington Luís e a Praça Alfredo Issa, também à esquerda. O túnel, por sua vez, ganhará a faixa no lado direito da via. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a restrição para os demais veículos vai vigorar das 6h às 22h, de segunda a sexta-feira, e, aos sábados, das 6h às 14h.

Com funcionamento previsto também de 6h a 22h nos dias úteis, uma faixa de 300 metros passará a existir na Rua Bernardino de Campos (continuação da Avenida Paulista), na zona sul, entre as Ruas Tomás Carvalhal e Estela, no sentido Paraíso.

O bairro do Cambuci, na região central, terá ativados 1,9 km de faixas exclusivas nas Ruas Luís Gama, Silveira da Mota, Otto de Alencar e Barão de Iguape. Essa segregação vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h, no sentido centro.

Na Avenida Eliseu de Almeida, na zona sul, a CET irá interligar os trechos de faixas exclusivas que já existem na via, entre as Avenidas Deputado Jacob Salvador Zveibil e Ministro Laudo Ferreira de Camargo. Dessa forma, a exclusividade para os coletivos será ampliada em mais 1,8 km. Nas faixas à direita, apenas os ônibus poderão circular das 6h às 9h no sentido centro e das 17h às 20h na direção oposta. A restrição aos demais veículos valerá de segunda a sexta-feira.

A região da Vila Madalena, na zona oeste, também receberá uma faixa exclusiva para ônibus. A Rua Heitor Penteado, por onde passam 10 linhas de ônibus, ganhará 1 km do dispositivo, entre a Rua João Moura e a Avenida Doutor Arnaldo. Ela vai vigorar de segunda a sexta-feira, entre 6h e 22h, no sentido Dr. Arnaldo.

Importante eixo do transporte coletivo da zona leste, a Avenida Celso Garcia, por onde rodam 240 ônibus por hora nos períodos de maior movimento, passará a contar na segunda-feira com 2,5 km de faixas exclusivas para os ônibus municipais. O mecanismo estará entre as Ruas Marcos Arruda e Coronel Rodovalho. A nova faixa à direita, no sentido bairro, operará de segunda a sexta-feira, das 17h às 20h.

Quato vias da Vila Matilde, na zona leste, terão 3,5 km de faixas exclusivas a partir de segunda-feira: Ruas Alvinópolis, Maria Carlota, Padres Olivetanos e Viaduto Carlos de Campos. Elas operarão das 6h às 9h no sentido centro e, no contrário, das 17h às 20h, de segunda a sexta-feira.

Itaquera ganhará mais 900 metros de faixa para ônibus na Rua Tomazzo Ferrara, entre a Avenida Itaquera e a Rua Doutor Luiz Ayres. Ela vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h, no sentido centro. Por ali, circulam 28 linhas de ônibus municipais, com demanda de 210 mil passageiros por dia útil.

Também na zona leste, a Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, na Vila Prudente, passará a ter faixas exclusivas para os ônibus. Os 4,1 km do mecanismo, que beneficiarão as 16 linhas de coletivos que atendem a via, ficarão entre as Ruas Francisco Fett e Itamumbuca. No sentido centro, a restrição vigorará das 6h às 9h. No rumo oposto, a proibição irá das 17h à 20h. Sempre de segunda a sexta-feira. Ao todo, cerca de 224 mil passageiros devem ser beneficiados por dia útil, informou a CET.


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No vizinho bairro da Mooca, é a vez de a Rua dos Trilhos ganhar uma faixa exclusiva à direita para os ônibus. Ela ficará em um trecho de 1,2 km entre as Ruas Clark e Doutor Almeida Lima, na direção do bairro, com horário de funcionamento das 17h às 20h, de segunda a sexta-feira. Para a ativação do dispositvo, a CET mudou a regulamentação de estacionamento entre as Ruas Clark e Juvenal Parada.

Do outro lado da cidade, a Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na zona norte, vai disponibilizar aos passageiros de ônibus 1 km de faixa exclusiva a partir de segunda-feira. A medida valerá das 6h às 9h e das 17h às 20h em ambos os sentidos da via, de segunda a sexta-feira.. No sentido centro, a restrição existirá entre as Ruas Antonio Pais de Sade e Antonio Pinto e Silva. Na pista oposta, a proibição terá validade no trecho de 100 metros antes da Rua Antonio da Silva Guimarães e no percurso de 280 antes da Rua Agostinho de Angola. Em comum a ambos os sentidos, haverá faixa só para ônibus à direita entre a Rua Agarum e a Avenida Miguel de Castro.
Ainda na zona norte, 700 metros de faixa de ônibus começam a funcionar na segunda-feira nas Ruas Duarte de Azevedo e Jovita, na região de Santana. Os coletivos terão a prioridade reforçada nessas vias na janela das 17h às 20h, de segunda a sexta-feira, sentido bairro.

Multas. A Prefeitura planeja abrir ao menos mais 30 km de faixas, totalizando 220 km até o fim de 2013. O objetivo inicial era que os 150 km originais fossem abertos até o fim da gestão Fernando Haddad (PT), em 2016. Especialistas em transportes sustentam que as faixas exclusivas são uma opção paliativa para resolver o problema do deslocamento dos ônibus.

A CET não divulgou quando começa a aplicar multas para os motoristas que não respeitarem as faixas exclusivas dos ônibus nesses locais. A infração, considerada leve pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), custa R$ 53,20 e rende três pontos na carteira de habilitação. As multas, segundo a reportagem apurou, devem se iniciar até o fim de setembro.

Informações: Estadão
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Prefeitura de São Paulo veta projeto de lei que previa fretamento em faixas exclusivas de ônibus

domingo, 24 de abril de 2016

O prefeito de São Paulo Fernando Haddad vetou projeto de lei 724, de 2015, de autoria de vários vereadores, que pretendia alterar a lei municipal 16.311, de 12 de novembro de 2015, sobre os transportes por fretamento na cidade de São Paulo.

O projeto de lei pretendia liberar a circulação de ônibus e vans dedicados ao fretamento em faixas de ônibus para o transporte urbano. A cidade de São Paulo tem hoje 506,2 quilômetros destes espaços.

Na justificativa do veto, Fernando Haddad disse que essa questão deve ser decidida pela própria prefeitura, analisando os casos individuais, não havendo assim a possibilidade de a liberação estar prevista em lei.

“…a decisão sobre o uso das faixas exclusivas de ônibus, constante do projeto aprovado, insere-se em competência técnica específica, designada pelo Código de Trânsito Brasileiro ao exercício do órgão executivo local que, no Município de São Paulo, é o Departamento de Operações do Sistema Viário, a quem compete, mediante análise técnica adequada, avaliar a real necessidade e conveniência de sua liberação para o tráfego de veículos de fretamento.”,

Os fretados só podem circular nas faixas das marginais, sem embarcar ou desembarcar passageiros.

O projeto de lei também tentava estipular a idade máxima aos ônibus de fretamento de 8 anos e 4 anos para veículos mistos e micro-ônibus.

De acordo com a prefeitura, estes limites propostos tornariam inviável a prestação de serviços na cidade porque os gerenciadores federais e estaduais, que legislam sobre o fretamento, exigem outras idades. Pelo fretamento ter entre suas características a ligação intermunicipal, logo haveria conflito de normas. A administração também considerou tecnicamente o limite muito baixo.

Atualmente a idade máxima permitida para os ônibus de fretamento na cidade de São Paulo é de 15 anos.

Confira abaixo o veto na íntegra da proposta que tentava modificar a legislação sobre fretamento:

RAZÕES DE VETO PROJETO DE LEI Nº 724/15 Ofício ATL nº 86, de 19 de abril de 2016 Ref.: OF-SGP23 nº 818/2016 Senhor Presidente Por meio do ofício em epígrafe, Vossa Excelência encaminhou à sanção cópia do Projeto de Lei nº 724/15, de autoria de vários vereadores, aprovado em sessão de 23 de março de 2016, que visa alterar a Lei Municipal nº 16.311, de 12 de novembro de 2015, a qual dispõe sobre o transporte coletivo privado de passageiros na modalidade fretamento no âmbito do Município. Reconhecendo os meritórios intuitos colimados, a propositura, todavia, não reúne condições de ser convertida em lei, na conformidade das razões a seguir explicitadas. A Lei nº 16.311, de 2015, além da atividade de âmbito municipal, também se refere ao traslado que extrapola os limites da cidade, em que São Paulo figura como localidade de referência dos trajetos, seja como destino, origem ou rota de passagem. Dessa forma e com vistas a não causar entraves ao regular exercício da atividade, a citada lei deve estar em consonância com a regulamentação estadual e federal que disciplinam o fretamento intermunicipal, interestadual e internacional, a saber, o Decreto Estadual nº 29.912, de 12 de maio de 1989, e a Resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres nº 4.777, de 6 de julho de 2015. O texto aprovado, ao fixar a idade máxima em 8 (oito) anos para ônibus e 4 (quatro) anos para veículos mistos e micro-ônibus, diverge do estabelecido por essas normas, que estabelecem 15 (quinze) anos como limite. Da hipótese de cada unidade federativa regular a questão de forma diversa, decorreria substancial embaraço de ordem prática às operadoras de fretamento, que teriam que se adaptar a cada uma dessas regras locais, tendo-se por corolário, em última instância, a própria inviabilização do serviço. Por outro lado, não se justifica a criação das taxas alvitradas no artigo 2º da propositura, uma vez que já ocorre a cobrança do preço público pertinente, nos termos do Decreto nº 56.737, de 18 de dezembro de 2015, quando da realização da vistoria técnica executada pelo Departamento de Transportes Públicos, para a expedição do Certificado de Vínculo ao Serviço, documento necessário para exercer a atividade. Anote-se que também são aceitas as vistorias efetuadas pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo e pela Agência Nacional de Transportes Terrestres, no âmbito de atua- ção dessas, existindo o pagamento da respectiva contrapresta- ção pelas empresas. Quanto à obrigatoriedade de cadastro de todos os motoristas pela Administração Municipal, a medida se revela prescindí- vel, posto que as operadoras mantem esse registro e por meio delas já é possível o acesso ao cogitado controle. Finalmente, a decisão sobre o uso das faixas exclusivas de ônibus, constante do projeto aprovado, insere-se em competência técnica específica, designada pelo Código de Trânsito Brasileiro ao exercício do órgão executivo local que, no Município de São Paulo, é o Departamento de Operações do Sistema Viário, a quem compete, mediante análise técnica adequada, avaliar a real necessidade e conveniência de sua liberação para o tráfego de veículos de fretamento. Ante as razões apontadas, vejo-me compelido a vetar na íntegra o projeto aprovado, com fulcro no § 1º do artigo 42 da Lei Orgânica do Município de São Paulo, devolvendo o assunto ao reexame dessa Egrégia Câmara. Na oportunidade, renovo a Vossa Excelência meus protestos de apreço e consideração. FERNANDO HADDAD, Prefeito Ao Excelentíssimo Senhor ANTONIO DONATO Digníssimo Presidente da Câmara Municipal de São Paulo

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Informações: Blog Ponto de Ônibus
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São Paulo aplica uma multa a cada meia hora por invasão de faixa de ônibus

terça-feira, 24 de junho de 2014

Um motorista foi multado a cada 30 minutos por trafegar nas faixas exclusivas de ônibus de São Paulo entre janeiro e abril deste ano. O levantamento, realizado pelo iG com base em informações fornecidas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), leva em consideração o horário médio de funcionamento de 143 corredores ou eixos em que os ônibus têm preferência à direita, espalhados em 331,6 km de extensão.
Foto: Cris Sato/Ouvinte-internauta do CBN SP
De acordo com os números, no mesmo período do ano passado, quando a cidade tinha 12 vias (ou eixos) segregados, 3,36 motoristas em média eram multados a cada meia hora por cometer esse tipo de infração.

Principal política para área dos transportes do prefeito Fernando Haddad (PT), as faixas exclusivas de ônibus começaram a ser implantadas com mais intensidade após as manifestações de junho, que terminaram com a revogação do aumento de R$ 0,20 centavos na tarifa dos ônibus, metrô e trens na cidade.

Até o dia 1º de junho do ano passado, a cidade tinha 40,5 km de faixas exclusivas. Atualmente, são 331,6 km espalhadas por toda a capital - um crescimento de 718%. Por outro lado, a quantidade de multas aplicadas para os motoristas invasores de faixas não teve o mesmo ritmo de aumento proporcionalmente. Nos quatro primeiros meses do ano passado, foram aplicadas 45.167 multas e no mesmo período deste ano foram 216.949 - um aumento de 380%.

Para o consultor em transportes Marcos Bicalho, a fiscalização deficiente é a principal razão para que o número de multas aplicadas não acompanhasse o crescimento de vias segregadas para o transporte público.

“O grande instrumento de fiscalização das faixas são os radares. A fiscalização também é feita por agentes, mas eles não fazem só isso e o número de agentes não aumentou. Ou seja, a efetividade da fiscalização não acompanhou o crescimento no número de faixas”.

Apesar de considerar “excepcional” o aumento na quantidade de multas aplicadas aos infratores, o professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI) e especialista em transporte, o engenheiro Creso de Melo Franco chama atenção para o número de trechos de faixas exclusivas que fica sem fiscalização eficiente.

“Como a elevação da extensão de faixas foi da ordem de 700% no 1º semestre de 2014 comparado ao mesmo período do ano passado e o aumento de multas foi de 380% tem-se um aumento considerável do índice desse tipo multa aplicado. Mas fica claro que a fiscalização agora atua por trechos menores”, diz.

Segundo a prefeitura, a fiscalização é feita por 1.854 agentes de trânsito e 690 técnicos da SPTrans, além de 82 radares que fiscalizam apenas invasão à faixas e corredores e outros 601 que flagram todos os tipos de infração de transito.

“Com o objetivo de expandir e revitalizar o sistema de fiscalização automática de trânsito na capital paulista, estão sendo contratados 843 equipamentos de fiscalização eletrônica (radares) de todos os tipos, inclusive com funcionalidade para fiscalizar faixas exclusivas. A ideia é ampliar a fiscalização de trânsito para toda a cidade, inclusive para regiões mais distantes do centro com altos índices de infrações e acidentes, além de intensificar a fiscalização nos corredores e faixas de ônibus e coibir a invasão dos corredores exclusivos”, informou a CET, em nota.

Segundo a companhia, uma licitação para compra de novos radares já foi assinada e está em fase de análise dos locais onde os equipamentos serão colocados. A CET informou que a compra dos equipamentos custará R$ 530 milhões, mas não disse quantos serão adquiridos nem o prazo para início das operações.

Ônibus e carros

Bicalho diz que os números de multas aplicadas não o surpreendem. “O paulistano em geral responde bem à questão das faixas, mas mesmo assim é grande ainda o número de paulistanos que não respeito. Me surpreende ainda é esse número de pessoas que insiste em invadir as faixas”.

Franco, da Fei, afirma que a quantidade de multas aplicadas pode ser explicada pela piora no trânsito e dificuldade do usuários de carros migrarem para o transporte particular. “A medida que vai dando mais espaço para o transporte público e tirando do particular deve esperar que as pessoas deixem o carro e pegue o transporte publico. No entanto, a velocidade de construção das faixas ficou muito maior que a capacidade dos usuários de transferir do carro para o público, que ainda não se apresentou como opção. Com menos espaços nas ruas para os carros, as pessoas acabam invadindo as faixas”, diz.

“O nível de utilização baixo de certos trechos de faixa é prova dessa menor capacidade do usuário de migrar do carro para o transporte publico”, complementa.

O motorista que for flagrado trafegando na faixa exclusiva de ônibus é penalizado com de R$ 53,20 e perda de três pontos na carteira. 

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São Paulo recebe cinco novas faixas exclusivas para ônibus

terça-feira, 11 de julho de 2023


A Prefeitura de São Paulo, por meio das secretarias de Mobilidade e Trânsito (SMT) e Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (SETRAM), da São Paulo Transporte (SPTrans) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), entregou neste sábado (8) cinco novas faixas exclusivas para ônibus em diferentes regiões da cidade.

Foram entregues faixas para ônibus nos seguintes eixos:

– Penha: Rua Henrique de Souza Queirós, entre as ruas Rodovalho Júnior e Capitão Avelino, com 200 metros de extensão e 29 linhas atendidas, beneficiando 28 mil passageiros;

– Penha: Rua Mário de Castro, entre a Av. Gabriela Mistral e a R. Carlos Meira, com 120 metros de extensão e as mesmas 29 linhas anteriores;

– Sapopemba: Rua Francisco Manuel Beranger, entre a R. Hamilton Prado e a Av. Sapopemba, com 280 metros de extensão e oito linhas atendidas, beneficiando 10 mil passageiros;

– Lapa: Rua Quirino dos Santos, entre a Av. Thomas Edison e a R. do Bosque, com 370 metros de extensão e 10 linhas atendidas beneficiando 24 mil passageiros; e

– Ipiranga: Av. Pe. Arlindo Vieira, sentido centro, no trecho entre as ruas Guaiana e Simão Lopes, com 1,04 km de extensão e 10 linhas atendidas, beneficiando 15 mil passageiros;

No sentido bairro, Av. Pe. Arlindo Vieira, no trecho entre as ruas Cristóforo Mantegazza e José Pereira Barreto, com 990 metros de extensão e as mesmas 10 linhas do sentido centro.
As novas faixas têm o objetivo de melhorar a fluidez dos coletivos na região. A estimativa é que cerca de 77 mil passageiros sejam beneficiados por dia com os ganhos no tempo de viagem. Com um total de três quilômetros de extensão, as faixas serão utilizadas por 57 linhas de ônibus diferentes.

A iniciativa faz parte do Programa de Metas da Prefeitura de São Paulo, que prevê um total de 50 km de faixas exclusivas para ônibus até o fim de 2024. Desde 2021, foram implantados 39 km de faixas exclusivas de ônibus na cidade de São Paulo, ou seja, 78% do total previsto.

Informações: Jornal SP Norte

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Prefeitura de São Paulo entrega novas faixas de ônibus nas Zonas Leste e Sul

domingo, 29 de outubro de 2023

A Prefeitura de São Paulo vai entregar 3,5 quilômetros de faixas exclusivas de ônibus neste sábado (28), na Rua da Passagem Funda, na Zona Leste, e nas ruas Gabriel Fauré e José Barros Magaldi, na Zona Sul. As novas faixas têm o objetivo de melhorar a fluidez dos coletivos nas regiões em que são implantadas. A estimativa é de que cerca de 76 mil passageiros sejam beneficiados por dia com os ganhos no tempo de viagem.

As faixas da Rua da Passagem Funda, em Guaianases, terão 1.420 metros de extensão, por onde 10 linhas irão trafegar. A faixa da Rua Gabriel Fauré será entregue com 170 m de extensão no sentido bairro, que será utilizada por cinco linhas de ônibus. A faixa da Rua José Barros Magaldi terá 1.930 metros de extensão, por onde irão trafegar sete linhas. As ruas ficam no Jd. São Luís.

A medida é implantada pelas secretarias de Mobilidade e Trânsito (SMT) e Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (SETRAM), pela São Paulo Transporte (SPTrans) e pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

A iniciativa faz parte do Programa de Metas da Prefeitura de São Paulo, que prevê um total de 50 km de faixas exclusivas para ônibus até o fim de 2024. Desde 2021, foram implantados 46,3 km de faixas exclusivas de ônibus na cidade de São Paulo, ou seja, 92,6% do total previsto.

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Zonas Norte e Sul de SP recebem novas faixas exclusivas para ônibus a partir deste sábado

domingo, 20 de agosto de 2023


A Prefeitura de São Paulo, por meio das secretarias de Mobilidade e Trânsito (SMT) e Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (SETRAM), da São Paulo Transporte (SPTrans) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), entrega neste sábado (19) faixas exclusivas nas zonas Sul e Norte.

Serão entregues faixas para ônibus nos seguintes eixos:

Zona Sul - Rua Luís Seráphico Júnior, entre a Av. das Nações Unidas e a R. Carmo do Rio Verde, Santo Amaro, com 380 metros no sentido centro. Esta faixa beneficiará 11 mil passageiros de 13 linhas.

Zona Norte - Rua Gabriel Piza, entre as ruas Dr. Ezequiel Freire e Dr. Zuquim, Santana, com 120 metros de extensão no sentido bairro. O novo trecho é atendido por 15 linhas que, juntas, transportam 20,5 mil passageiros.
As novas faixas têm o objetivo de melhorar a fluidez dos coletivos na região. Além delas, desde o final de julho, está em operação a Faixa Exclusiva na Rua Capitão Avelino Carneiro, na Penha, com 290 metros de extensão.

A iniciativa faz parte do Programa de Metas da Prefeitura de São Paulo, que prevê um total de 50 km de faixas exclusivas para ônibus até o fim de 2024. Desde 2021, foram implantados 41,7 km de faixas exclusivas de ônibus na cidade de São Paulo, ou seja, 83,4% do total previsto. 

Informações: Prefeitura da Cidade de São Paulo
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Prefeitura de São Paulo vai banir os táxis das faixas exclusivas de ônibus

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Uma polêmica no trânsito da maior cidade do país: a Prefeitura de São Paulo decidiu que vai proibir a circulação de táxis nos corredores de ônibus. A Secretaria de Transportes só espera o resultado de um estudo para anunciar a medida.

Essa decisão de banir os taxis das faixas de ônibus é porque, para a prefeitura, os táxis atrapalham a circulação dos ônibus.

É a mesma opinião do Ministério Público, que solicitou informações para a Secretaria de Transportes. Já os taxistas defendem o contrário: querem continuar a circular nos corredores e ainda ter o direito de usar também as faixas exclusivas.

Em uma capital que chega a ter 300 quilômetros de congestionamento em um só dia, andar de táxi costuma ser uma vantagem. Isso porque os taxistas podem usar os corredores criados para os ônibus, mas desde que levem passageiros no carro. Só que às vezes há fila de táxis.

“Quando são muitos, sim. Quando eles ficam muitos, muita fileira, cinco seis atrapalha muito sim”, responde um motorista de ônibus.


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Os principais corredores de ônibus da cidade, aqueles que funcionam na faixa da esquerda, foram modernizados há 13 anos. Segundo o secretário municipal de Transportes, naquela época a velocidade média era de 22 quilômetros por hora. Hoje, caiu para 14.

A prefeitura estuda proibir a circulação de táxis nos corredores de ônibus. Alega que assim o caminho ficaria livre para os ônibus que poderiam rodar com mais rapidez. A proposta desagradou os taxistas.
“Vai diminuir a clientela e todo mundo tem que reclamar porque quem usa o táxi precisa de rapidez e aqui não dá”, declara Paulo César Monteiro, taxista.

Nas faixas exclusivas, criadas onde só circulam ônibus, um levantamento apontou crescimento de 45% na velocidade média dos ônibus. A velocidade média passou de 14 para 20 quilômetros por hora.

Agora, o Ministério Público pediu e a prefeitura formou uma comissão para avaliar o impacto que os táxis provocam nos corredores de ônibus.
“Se o estudo apontar para onde o Ministério Público enxerga que essa concorrência é danosa para a velocidade dos ônibus, expedição de uma recomendação à prefeitura para que proíba imediatamente ou em curto prazo a circulação de táxis mesmo com esses passageiros nos corredores”, afirma Maurício Antônio Ribeiro Lopes, promotor de Justiça de Habitação e Urbanismo de SP.

O secretario municipal de Transportes, Jilmar Tatto, lembrou que outro estudo, feito em 2011, já mostrou que os táxis reduzem a velocidade dos ônibus. Hoje, Jilmar Tatto tem certeza que a situação continua a mesma, se é que não piorou.

O Bom Dia Brasil já adianta que a decisão está tomada. Em mais alguns dias ela será anunciada. É só o tempo de a prefeitura concluir um novo estudo, atendendo ao pedido do Ministério Público.

No Rio de Janeiro, importantes vias, principalmente do Centro da cidade, também têm corredores expressos para ônibus. Mas os táxis são permitidos, apenas se estiverem com passageiros.

Eles não podem embarcar nem desembarcar ninguém nessas faixas que são pintadas de azul. Se houver duas faixas exclusivas na via, o táxi pode usar a da esquerda, nunca a preferencial, da direita. Veículos considerados essenciais, como ambulâncias, carros de polícia e bombeiro também podem trafegar.

A prefeitura do Rio inaugurou o primeiro corredor exclusivo em 2011 com o objetivo de reduzir em até 20% o tempo das viagens. Hoje são sete corredores na cidade somando quase 30 quilômetros.

Em Itapetininga, no interior de São Paulo, os motoristas encontraram uma alternativa de transporte mais rápida e confortável.

O táxi rotativo surgiu em Itapetininga há 13 anos para competir com o mototáxi. Funciona assim: leva quatro passageiros sempre no sentido bairro-centro e o inverso, e sempre para nos pontos já estabelecidos.

O táxi é regulamentado pela prefeitura, é na cor prata, tem faixas quadriculadas nas laterais e o número do alvará em local legível. Ele custa apenas R$ 0,5 a mais que o transporte público.

Na cidade, os motoristas passam por uma capacitação. São 254 motoristas cadastrados na prefeitura. Dez mil pessoas usam esses táxis na cidade por dia.

Informações: G1 Bom Dia Brasil
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Seis milhões de pessoas a mais utilizaram ônibus em São Paulo em 2013

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Revertendo uma tendência de queda, o número de passageiros que utilizaram os ônibus municipais da capital paulista cresceu em 2013, ano em que a Prefeitura de São Paulo adotou políticas como a criação de faixas exclusivas para coletivos e o Bilhete Único Mensal.

Dados da São Paulo Transporte (SPTrans) mostram que 6 milhões de usuários a mais circularam no sistema, atingindo a marca de 2,923 bilhões de pessoas transportadas. Em 2012, a quantidade de passageiros havia sido 24 milhões menor do que em 2011. Aquela foi a primeira vez em uma década que a curva de usuários dos ônibus paulistanos caiu em vez de subir. Agora, no entanto, a situação é a oposta. Nas projeções da Prefeitura, o patamar chegará a 2,937 bilhões de passageiros transportados no fim de 2014, nível próximo ao de três anos atrás.

Segundo especialistas, se a velocidade e a qualidade do serviço continuarem aumentando, mais pessoas devem migrar para esse meio de transporte ao longo dos próximos meses.

Caso de Rogério Belda, diretor da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Ele diz que o único fator que pode explicar o incremento e não estagnação do número de passageiros de ônibus em São Paulo é a política das faixas da gestão Fernando Haddad (PT). "O que crescia eram só os usuários de automóvel, trem e metrô. Não há outra explicação para mais gente nos ônibus que não seja a melhora de circulação nas faixas. É uma boa notícia."

Os efeitos já são notados pelos passageiros. O operador de loja Jobson Tiago Mocelin, de 31 anos, diz que a linha que usa para ir trabalhar na zona norte ficou mais cheia. "Agora, no ponto que pego, na Freguesia do Ó, já não tem mais lugar para ir sentado."

A auxiliar de produção Fábia Figueiredo Freitas, de 32 anos, aprova as faixas. "Minha viagem ficou uns 40 minutos mais rápida. Só acho que precisava passar mais ônibus no ponto."

Especialista em Transportes e professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI), Creso de Franco Peixoto atribui a variação positiva à campanha em torno da inauguração das faixas. Para ele, o número deve continuar aumentando, caso a qualidade do serviço aumente. "A oferta dessas faixas num processo mais dinâmico agora está passando por um momento de avaliação. Temos de ver se os usuários atingidos pela campanha vão continuar."

Bilhete Único. Por sua vez, o Bilhete Único Mensal, acredita Rogério Belda, também deve atrair mais gente. "Eu estava em Paris quando fizeram um bilhete como esse. No começo, o interesse foi pequeno, mas depois que as pessoas se habituaram, o crescimento foi vertiginoso."

De acordo com o diretor de Gestão Econômico-Financeira da SPTrans, Adauto Farias, o afluxo de usuários no sistema passou a subir a partir de outubro, quando a rede de faixas estava se consolidando - ao todo, a administração municipal implementou 291 km dessas vias exclusivas ao longo de 2013.

Golden line. Farias cita como exemplo de migração de passageiros do Metrô para os ônibus a linha que usa faixas exclusivas no eixo da Radial Leste, conectando a região de Itaquera ao Parque D. Pedro II, no centro. "Essa linha estava dimensionada para 14 mil passageiros por dia e já está chegando aos 40 mil." Ela foi apelidada de 'golden line' (linha dourada) pela SPTrans por causa da cor dos ônibus super articulados. O tempo médio de viagem, segundo Farias, é menor nela (43 minutos) do que na paralela Linha 3 do Metrô (53 minutos). 

por Caio do Valle
Informações: Estadão

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Ônibus de SP terão 300 câmeras para multar veículos

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A Secretaria Municipal de Transportes abriu uma consulta pública para definir a instalação de 300 radares dentro dos ônibus municipais da cidade, ao custo de pelo menos R$ 43.178.796,48 por um período de 48 meses. Os equipamentos fiscalizarão as invasões de carros nas faixas exclusivas e corredores, desrespeito ao rodízio municipal e também vão flagrar veículos procurados ou sob investigação da polícia.

Ainda não há prazo para que os ônibus "dedo-duro" comecem a circular e aplicar multas na capital. A consulta pública vai ainda definir o formato e as regras para a licitação do serviço. Apesar da medida já estar norteada pela secretaria, ainda é possível fazer mudanças. A novidade tecnológica foi anunciada em abril do ano passado. Na época, não havia detalhes de custo, quantidade de radares e quais outros tipos de fiscalização os radares fariam.

O equipamento é uma espécie de radar móvel em movimento constante, pois será instalado em ônibus municipais que trafegam nos principais corredores de ônibus e faixas exclusivas do viário de São Paulo.

O termo de referência do edital prevê que os radares flagrem carros circulando sem o licenciamento ou a inspeção veicular — que ainda não foi definida pela prefeitura —, caminhões circulando em áreas proibidas, além de ônibus do tipo fretado que também estiverem em áreas restritas.

Em 2013, quando o prefeito Fernando Haddad (PT) e o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, falaram sobre a medida, ainda não havia uma regulamentação específica do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) para a instalação de radares em ônibus. Agora, de acordo com o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), atuações desse tipo já são permitidas. A resolução 458 do Contran foi publicada em novembro de 2013, permitindo que os órgãos de fiscalização instalem radares em veículos em movimento.

Mobilidade

A prefeitura defende que a medida deve ser implementada para melhorar a fluidez do transporte coletivo em faixas exclusivas de ônibus e corredores. A justificativa usada pela Secretaria Municipal de Transportes no lançamento da consulta pública, no Diário Oficial da Cidade de ontem, é justamente a política de implementação das áreas para coletivo.

De acordo com a pasta, 70% das autuações em faixas exclusivas à direita foram feitas por marronzinhos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e fiscais da SPTrans (São Paulo Transporte). Com isso, a prefeitura pretende liberar os fiscais para organizar o trânsito, o que é defendido por especialistas de trânsito.

"O agente de trânsito vai poder fiscalizar outras infrações, organizar o trânsito na cidade", afirmou o engenheiro Horácio Augusto Figueira, especialista em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP). Ele defende esse tipo de fiscalização que a prefeitura quer colocar em prática na capital. A CET afirmou que a cidade será a primeira do Brasil a ter esse tipo de fiscalização com câmeras instaladas dentro de ônibus.

Informações: R7.com

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