Terminal Ipiranga e Corredor Oeste do BRT Sorocaba são entregues *** No Rio, Passageiro do BRT passou a economizar mais com a nova integração dos modais de transporte *** No Recife, Linha 412 – TI Santa Luzia/TI Getúlio Vargas entra em operação nesse sábado *** Reclamações sobre ônibus urbanos em São Paulo aumentaram em 2023 *** Tarifa Zero em Natal custaria R$ 16 milhões por mês, mostra estudo *** Justiça aceita recurso da Procuradoria Geral de SP e libera Trem Intercidades *** Aeroporto do Recife é eleito o melhor do Brasil *** Tarifa zero aumenta número de passageiros, mostra estudo da NTU *** SIGA O BLOG MEU TRANSPORTE
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta W3 Sul. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta W3 Sul. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Em Brasília, VLT trará melhorias permanentes aos usuários do sistema de transporte público

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Brasília pode, em breve, integrar o rol de cidades que contam com transporte público de qualidade. Superados os empecilhos judiciais mantêm suspensas as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) há quase um ano, o projeto baseado em experiências bem-sucedidas na Europa sairá do papel. O Governo do Distrito Federal, no entanto, deverá correr contra o tempo para oferecer o sistema aos brasilienses e turistas durante a Copa do Mundo de 2014. Especialistas ouvidos pelo Correio garantem que o trabalho pode ser concluído em dois anos e meio. Os benefícios da obra continuarão a ser desfrutados após o encerramento da competição de futebol. As instalações serão uma alternativa ao usuário do transporte público da capital federal, além de representarem a revitalização da W3 Sul e a redução de danos ao meio ambiente.

O primeiro trecho do VLT — que liga o Setor Comercial Norte ao Setor Policial Sul, passando pelo canteiro central da W3 — deveria estar pronto desde o início de 2010. Com os sucessivos embargos judiciais e ambientais, apenas 2% da obra foi concluída até o momento. Em 2009, o trânsito no Setor Policial Sul chegou a ser desviado para a construção de um viaduto e de uma das estações de embarque e desembarque de passageiros. Em janeiro do ano passado, o juiz Antonio Fernandes da Luz, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), ordenou a suspensão dos trabalhos por supostas irregularidades na licitação.

Segundo o vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, as obras serão retomadas logo após a liberação da Justiça. “Temos grande vontade de ver o VLT implantado, mas nosso entusiasmo não pode passar por cima das questões legais, como o processo licitatório. Nesse aspecto temos que ser pacientes e aguardar a decisão judicial”, explica. O peemedebista acredita que o veículo leve deixará benfeitorias permanentes para a cidade. “Sem dúvida, essa é a solução técnica mais indicada para solucionar o caos do transporte público no Plano Piloto. A alta tecnologia deixará um bom legado na questão da poluição, do conforto e da qualidade do transporte”, diz. Filipelli explicou que o Plano Diretor do Transporte Urbano, aprovado na semana passada pela Câmara Legislativa, inclui o VLT.

A linha que ligará o Aeroporto Juscelino Kubitschek ao Setor Policial Sul, com 6,5km de extensão, compõe a segunda etapa da obra. Por fim, será executado um ramal de 7,4km que percorrerá a W3 Norte. Os bondes serão movidos a eletricidade e não emitirão poluentes. A velocidade média dos vagões será de 70km/h e cada um terá capacidade para transportar 570 passageiros. Segundo a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), está prevista a construção de uma estação a cada duas quadras do Plano Piloto. Dessa forma, o usuário do transporte público deverá esperar em média três minutos pelos vagões. A passagem custará o mesmo preço de um ônibus circular.

Mudança
O doutor em segurança de trânsito David Duarte defende a implantação dos veículos sobre trilhos. “Na Europa, ninguém abandonou os antigos bondes, como fizemos aqui. O VLT é a retomada disso. Do ponto de vista econômico, é eficiente. É bom para o meio ambiente e oferece conforto aos passageiros”, avalia. Para ele, esse tipo de transporte ajudará a resolver “parcialmente” o problema do trânsito no Distrito Federal. “Como o transporte público aqui é muito ruim, todo mundo compra carro ou moto. O VLT poderá mudar essa mentalidade”, afirma. Ele se preocupa com o andamento dos trabalhos. “A obra anda conforme o investimento. Se você investir o dobro, você constrói duas vezes mais rápido. O governo deverá acelerar os investimentos.”

De acordo com engenheiros consultados pela reportagem, a primeira etapa da obra, avaliada em R$ 1 bilhão, pode ser feita em 24 meses. Outros três meses devem ser dedicados à adaptação dos brasilienses ao novo sistema de transporte. “Os motoristas terão de aprender a desviar dos bondes, porque eles não são como ônibus que podem mudar o caminho. Os motociclistas também precisarão lidar com os trilhos espalhados pela cidade”, disse. Além disso, há a necessidade de treinar os motoristas e os funcionários que terão contato direto com o novo sistema.

Apesar dos constantes atrasos, os custos não devem ser revistos, já que a construção pode ser feita durante o dia. Como o VLT é uma obra linear, como classificam os engenheiros, nada impede que vários trechos sejam feitos ao mesmo tempo. O VLT também atenderá o Plano Diretor da Infraero para o aeroporto de Brasília. Segundo estudo do órgão, em média, 40 mil pessoas deverão utilizar o terminal em 2018. Em consequência, haverá aumento do tráfego entre o aeroporto e o Plano Piloto da ordem de 300 mil pessoas por dia.



READ MORE - Em Brasília, VLT trará melhorias permanentes aos usuários do sistema de transporte público

No DF, Atendimento do BRT é ampliado com 20 ônibus novos

sexta-feira, 1 de março de 2024

Mais 20 ônibus do tipo Padron vão reforçar o atendimento para os passageiros de Gama e de Santa Maria que utilizam o BRT. Os ônibus novos começam a circular a partir desta segunda-feira (4), ampliando os horários de 11 linhas do sistema, sendo sete em Santa Maria e quatro no Gama. Além disso, será possível fazer a ligação de Santa Maria com o Núcleo Bandeirante e o Guará pelo BRT, por meio da nova linha 2304.

“Ao todo, serão 235 novas viagens, o que vai diminuir o tempo de espera entre elas”, anuncia o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. “As intervenções que estão sendo implantadas são fruto do acompanhamento e monitoramento da equipe técnica da pasta, que identificou os destinos mais procurados pelos usuários”, acrescenta.

om a chegada dos novos veículos, será possível fazer a ligação de Santa Maria com o Núcleo Bandeirante pela linha 2304 (Terminal de Santa Maria/Núcleo Bandeirante/Guará II – I). O atendimento passará a ser feito por ônibus do tipo Padron, que são equipados com ar-condicionado e utilizam a faixa exclusiva do BRT. Ao todo, a linha 2304 terá oito horários, sendo quatro saindo do terminal do BRT de Santa Maria e outros quatro do terminal do Guará I.

“Vamos melhorar a qualidade do serviço de transporte oferecido, com mais conforto, reduzindo os tempos de deslocamentos e ampliação da oferta de viagens a esses passageiros”, destaca o subsecretário de Operações da Semob, Márcio Antônio de Jesus.

Por conta da nova operação, a linha 0.258 vai ser desativada. O subsecretário de Operações explica que esse serviço opera somente pela Avenida Alagados de Santa Maria, atendendo apenas os moradores que moram nas proximidades da via.

“Com a criação da linha 2304, todos os usuários da região que desejarem se deslocar para o Núcleo Bandeirante e Guará serão beneficiados, uma vez que existe uma grande rede de linhas alimentadoras que percorrem toda a cidade até o terminal de onde podem acessar a nova linha”, afirma Márcio Antônio.

Integração

Para utilizar a nova linha, é necessária a aquisição dos cartões BRB Mobilidade, o que pode ser feito no próprio terminal do BRT de Santa Maria, uma vez que no sistema não é possível o pagamento com dinheiro.

Dessa forma, a mudança não implicará em aumento de custo para os usuários, que vão continuar pagando a tarifa atual de R$ 5,50, devendo obrigatoriamente utilizar o cartão mobilidade ou vale-transporte, a fim de fazer a integração das linhas alimentadoras com as de ligação do BRT.

Nova plataforma

Também nesta segunda-feira (4) começa a funcionar a nova plataforma de embarque do Terminal do BRT de Santa Maria para dar mais conforto e segurança para os passageiros. O espaço é dotado de três baias, com piso tátil, onde serão feitos os embarques para W3 Norte, Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), Setor de Armazenamento e Abastecimento Norte (SAAN), Cruzeiro, Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Guará e Núcleo Bandeirante.

Serviço

→ Linhas que terão ampliação da oferta
Santa Maria
Linha 2301

Expressa (Rodoviária do Plano Piloto)
2302

Paradora (Rodoviária do Plano Piloto)
2303

W3 Sul
2306

W3 Norte (semiexpressa)
2307

Setor de Industrias Gráficas (SIG)
2308

W3 Norte – SIG (domingos e feriados)
2304

Núcleo Bandeirante/Guará (linha nova)

Total – Troncais

Gama
2201

Expressa (Rodoviária do Plano Piloto)
2202

Paradora (Rodoviária do Plano Piloto)
2205

W3 Sul
2206

W3 Norte

→ Nova linha
2304 – Terminal BRT Santa Maria/Núcleo Bandeirante/Guará II – I
Terminal de Santa Maria: 5h50, 6h10, 6h40 e 7h20

Terminal do Guará I: 16h40, 17h05, 17h25 e 17h50
Tarifa: R$ 5,50

→  Desativação
0.258 – Santa Maria/Núcleo Bandeirante/Guará II – I

*Com informações da Semob-DF

READ MORE - No DF, Atendimento do BRT é ampliado com 20 ônibus novos

VLT de Brasília continua indefinido

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Brasília Integrada, o principal projeto de mobilidade urbana no Distrito Federal, prevê três novas linhas viárias de ligação ao Plano Piloto: a linha verde (para quem sai de Águas Claras, Taguatinga e Ceilândia), a linha amarela (desde Planaltina e Sobradinho) e a linha laranja (para moradores de Gama e Brazlândia se deslocarem até o centro da capital).

Inclui ainda a integração tarifária; a expansão do metrô, com novas linhas e mais trens; e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o aeroporto internacional Juscelino Kubistchek à Asa Norte. Carro-chefe das obras de mobilidade urbana para a Copa de 2014, o VLT vai permitir levar os turistas que desembarcarem no aeroporto aos setores hoteleiros e às proximidades do estádio nacional Mané Garrincha.

Mas a lentidão na implementação dos projetos é o que preocupa. Segundo Flávio Dias, pesquisador do Centro de Formação em Transportes da Universidade de Brasília (UnB), "a integração da tarifa já poderia ter saído há três anos. O governo tem inclusive todo equipamento para isso. Quanto à linha verde, só parte das obras está sendo feita", questiona.

Outra ressalva é quanto às ciclovias, que deveriam servir para ajudar a desafogar o trânsito, mas estão sendo construídas apenas para o lazer e esporte. "Não está servindo para o brasiliense ir de casa ao trabalho", objeta Dias.

VLT indefinidoQuanto às obras do VLT, iniciadas em 2009, e suspensas por duas vezes, a última há mais de seis meses, a Justiça aponta irregularidades na licitação e a falta de estudos de impacto ambiental e de vizinhança. O novo prazo, pactuado na Matriz de Responsabilidades, marca o início das obras (embora também não cumprido) para novembro de 2010.

Para o promotor Paulo José Farias, da promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística do Ministério Público do DF, falta um posicionamento do governo: "É preciso saber se há vontade de suplantar obstáculos, bater o martelo e prosseguir com a obra", diz. Na sua opinião, o governo vem jogando a decisão para a frente, mas, "este semestre é crítico para a definição sobre a obra", alertou. No fim de abril, espera-se que as autoridades apresentem um estudo e nova proposta de licitação. Só assim não se perderia o trabalho já iniciado na avenida W3 Sul, avisa.

Procurado pela reportagem, o secretário de Transportes do DF, José Walter Vasquez, não foi encontrado para comentar a situação das obras.

Com investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão, o VLT pode no entanto não trazer os benefícios prometidos para o transporte da população do DF. Para o pesquisador da UnB, o sistema é inadequado para a demanda pequena dos passageiros que fazem o trajeto entre o aeroporto e a avenida W3 Norte, passando pela avenida W3 Sul. "É como pegar um ônibus para transportar dois filhos para a escola", compara. De acordo com ele, o custo do VLT é alto demais para uma obra localizada numa área tombada como Patrimônio da Humanidade, e portanto com restrições para crescer além dos limites atuais.

"Não é benefício para a sociedade, e nem para a Copa porque [a obra] não vai ficar pronta a tempo", prevê o pesquisador, que sugere alternativas: Veículo Leve sobre Pneus (VLP), ônibus articulados e o aumento e especialização da frota de táxis - serviços como táxis de luxo e popular, para atender a diferentes parcelas da população. Para Dias, estas soluções bastariam para melhorar o transporte no trecho previsto para o VLT.

Nova audiência para o VLT No dia 24 de abril, governo e Ministério Público se reúnem pela segunda vez este ano para discutir o futuro do projeto do VLT. Segundo Farias, na audiência de janeiro, da qual participaram representantes do governo do DF e do Metrô (responsável pela obra), foi dito que "o governo não sabia se as obras do VLT iam prosseguir, pelas dificuldades na licitação."

As irregularidades envolvem suspeitas de favorecimento na escolha das empresas do grupo Brastram para a execução das obras. E a falta de estudos que mostrem os impactos ambientais, já que o trem passará por uma área de vegetação vulnerável nas proximidades do zoológico. Além disso, a obra retiraria vagas de estacionamento ao longo de toda da avenida W3 e impactaria a circulação dos ônibus. Por essa via passam linhas de ônibus que atendem cidades dos arredores de Brasília, e são utilizadas por milhares de trabalhadores que trabalham no Plano Piloto.

Sem VLT, o governo já anunciou o "plano B": a licitação de 900 ônibus - o equivalente a um terço da frota atual - e a licitação para mais 600 licenças para táxi, o que traria um aumento substancial no contingente de 3.400 carros que fazem hoje esse serviço. 
Fonte: Portal 2014

READ MORE - VLT de Brasília continua indefinido

Engarrafamento é o pesadelo de todos os dias no DF

segunda-feira, 25 de março de 2013

Problema crônico das grandes cidades, os engarrafamentos diários  parecem não ter fim e nem solução, mesmo com os investimentos recentes. O governo adotou o discurso de estimular o transporte público recentemente, mas a população ainda não foi suficientemente convencida a deixar o carro em casa. 

Por isso, a quantidade de veículos nas ruas atrapalha a circulação e não há obra que resolva o problema. A situação é dramática em 17 pontos de retenção mapeados pelo Detran.

Nos últimos anos, muitas das principais vias do DF receberam investimentos. A Linha Verde, da EPTG, custou R$ 306 milhões e ainda apresenta congestionamentos. Na EPNB, mesmo com o viaduto João Goulart, que custou R$ 22,8 milhões, em uma das entradas do Núcleo Bandeirante, o trânsito continua caótico. Na Epia, houve alargamento das pistas nos dois sentidos, sem solução.

Faixas exclusivas 
A medida mais recente foi a implementação de faixas exclusivas de ônibus. O DF conta com 54,9 km de pistas com essa prioridade. Em  2011, a EPNB foi a primeira via a receber a novidade, seguida da EPTG, W3 Norte e W3 Sul, em 2012. O Setor Policial foi o último a contar com a faixa, em junho do ano passado. 

De acordo com o DFTrans, os ganhos de tempo com as faixas exclusivas são de 30 minutos na EPNB, 20 minutos na EPTG, 15 minutos na W3 Norte e W3 Sul e cinco minutos no Setor Policial. As vias são atendidas por 272 linhas de ônibus. Mesmo assim, não houve efetividade na EPTG, onde passam cerca de 150 mil veículos por dia. Até que se licitem os novos ônibus, com portas do lado esquerdo, as faixas de ônibus terão circulação abaixo do esperado.

O levantamento do Detran aponta retenções em trechos de afunilamento da pista ou por causa de semáforos. EPTG, EPNB, Estrutural, EPGU e subida do Colorado são as vias problemáticas.

Muito estresse, sem escapatória
Para fugir da falta de conforto e da superlotação do transporte público, o militar Deibson Santos e mais quatro amigos dividem os custos do combustível para ir e voltar para casa. Mesmo assim, não há como escapar dos congestionamentos.

“É horrível. Nos dias de semana, gasto uma hora de 20 minutos do Setor Militar Urbano até a minha casa, no Riacho Fundo. Sábado e domingo o percurso não dá nem 15 minutos”, comparou. Para ele, o problema   não se resolve facilmente. “Nem sei qual seria a solução. Aqui na EPNB, por exemplo, não tem como aumentar mais a pista”, disse.

A servidora pública Jeanne Marques já vivenciou os dois lados da moeda, utilizou o transporte público por um tempo, e agora anda de carro. Entretanto, nem com as faixas exclusivas, há grande diferença. “Perco três horas por dia no engarrafamento. É um tempo perdido, eu estudaria mais, em vez de ficar parada no trânsito. Pra mim, não adianta ter faixa de ônibus, se o transporte público não atende todo mundo. Eu pegaria ônibus se melhorassem as condições”, desabafa.

A criatividade também ajuda a superar dificuldades. O mecânico Juarez Siqueira mora no Riacho Fundo e trabalha no Núcleo Bandeirante, mas para não perder muito tempo no trânsito, sai mais cedo. “Saio de casa às 6h e demoro só 20 minutos. Fico dormindo até dar o meu horário de entrada, às 8h. Se eu sair de casa às 7h, chego atrasado, às 8h30, explica.

O estudante Felipe Bomfim passa cerca de três horas por dia no trânsito. A rota, entre Ceilândia, Setor Comercial Norte e a UnB, é bastante complicada e o fez recorrer ao carro apenas uma vez por semana. “Quando vou de carro, levo uma hora e meia na ida, em dias bons, e duas horas e meia em dia de chuva. Deixo o carro em casa, porque não aguento o estresse”, conta.

Por Daniel Cardozo
READ MORE - Engarrafamento é o pesadelo de todos os dias no DF

Usuários questionam distribuição das linhas de ônibus, mas DFTrans diz que estudo foi feito

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Das 1.006 linhas que atendem o Distrito Federal, 143 passam pela W3. O número faz com que a região seja uma das mais assistidas do DF, mas, a forma como são distribuídas desagrada usuários. Mesmo assim, o DFTrans garante que a distribuição é feita com estudos eficazes, que visam atender a demanda da população da melhor maneira possível com a quantidade de ônibus disponíveis.

A técnica em estética, Raquel Monteiro Lima, 26 anos, conta que chega atrasada no trabalho quase todos os dias. Na manhã de ontem, Raquel esperava há 45 minutos para pegar um ônibus da W3 Sul para o Setor M Norte, e reclama da diferença de disponibilidade entre os destinos. “Estou esperando há mais de 40 minutos e não passa um ônibus para o M Norte. Agora já perdi a conta de quantos ônibus passaram para o Guará e para Santa Maria”, reclama. “Não adianta nada a W3 ter muitas linhas atuando nela se a grande maioria vai para um lugar só, aí temos ônibus passando toda hora para o Guará, por exemplo, que vão vazios. E os que demoram, quando chegam, já estão bem lotados. É um caos”.

Para Raquel, o governo deveria dar mais atenção para o transporte público. “O estresse gera muitas doenças, e transporte público é sinônimo de estresse. Se o governo desse mais atenção, talvez até diminuísse a demanda por atendimento na rede pública de saúde”, conclui a jovem.

A reportagem do Jornal de Brasília observou o movimento dos ônibus, durante a manhã de ontem,  no início da W3 Sul. Em apenas 20 minutos passaram nada menos do que seis veículos com destino a Santa Maria, o que dá uma média de um ônibus a cada 3,3 minutos. Enquanto isso, alguns passageiros esperavam há quase uma hora por ônibus com destino ao Paranoá e ao Recanto das Emas.


READ MORE - Usuários questionam distribuição das linhas de ônibus, mas DFTrans diz que estudo foi feito

No DF, Ceilândia e Gama recebem novas linhas de ônibus

sábado, 19 de março de 2016

Novas linhas de ônibus vão passar a atender a comunidade do Pôr do Sol, em Ceilândia, e o centro do Gama, no Distrito Federal, a partir deste sábado (19). A linha circular 3208 levará passageiros do Terminal do Gama Sul à área central. Serão viagens a cada 20 minutos, das 6h às 20h. Em Ceilândia, a linha 933.2 da viação Marechal, vai atender a comunidade Pôr do Sol. Quatro micro-ônibus, com capacidade para 50 passageiros sentados, funcionarão das 5h às 22h46 durante a semana, e das 5h às 22h30 nos finais de semana.
(Foto: Renato Araújo/Agência Brasília)

A nova linha de Ceilândia fará o trajeto do terminal do P Sul, passando por dentro Pôr do Sol, Guariroba, Ceilândia Centro e Feira dos Goianos até o Taguacenter. A previsão é de que a mudança atenda cerca de 10 mil passageiros. O valor da tarifa será de R$ 2,25.

Integração
O DFTrans retirou duas linhas que saíam da Vila Departamento de Viação de Obras (Vila DVO), no Gama, com destino às W3 Sul e Norte. O objetivo é melhorar o serviço e dar mais opções aos passageiros durante o dia, já que a 0.219 faz apenas duas viagens e a 219.1 faz apenas a ida.

Com as modificações, quem quiser ir à W3 Norte poderá pegar a linha 3305 para o Terminal Gama Sul e de lá embarcar no ônibus da linha 217.2. Para atender à demanda, o número de viagens diárias saltou de 49 para 62 e o itinerário foi ampliado.

Informações: G1 DF
READ MORE - No DF, Ceilândia e Gama recebem novas linhas de ônibus

No Dist. Federal, Detran começa a pintar a faixa exclusiva de ônibus na W3 Sul

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O Detran-DF aproveitou o domingo (26/02) para pintar a faixa exclusiva de ônibus na W3 Sul. Uma linha continua começou a ser pintada por uma equipe que presta serviço ao órgão na manhã de hoje. De acordo com o GDF, a faixa irá compreender os 7km da avenida, em ambos os sentidos. A previsão é que os coletivos comecem a trafegar pelo corredor a partir de 15 de março.

A medida faz parte das ações do Governo do Distrito Federal, desenvolvidas desde o início da gestão Agnelo Queiroz, para incentivar o uso do transporte coletivo e melhorar o sistema de trânsito do DF.

Além da W3, da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) e da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) – essa duas últimas com o sistema já em funcionamento –, o GDF anunciou que outras cinco vias ganharão corredores exclusivos nos próximos meses. As avenidas Hélio Prates e Elmo Serejo, o Eixo Monumental, a Via Estrutural e a BR-020 também contarão com faixas destinadas aos coletivos.
 
 
 
READ MORE - No Dist. Federal, Detran começa a pintar a faixa exclusiva de ônibus na W3 Sul

No Dist. Federal, Governo implantará VLT em toda Avenida W3

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, decidiu que tentará levar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)  a toda extensão da Avenida W3 Sul antes da Copa do Mundo de 2014, segundo informações do colunista do Jornal de Brasília Cláudio Humberto.

Seu governo já teria os recursos (mais de US$ 300 milhões) para a primeira fase, que liga o aeroporto da Capital ao final da W3 Sul, mas tão logo se inicie, vai viabilizar o restante do trecho. O VLT é considerado essencial à mobilidade urbana de Brasília.


Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

READ MORE - No Dist. Federal, Governo implantará VLT em toda Avenida W3

VLT para a Copa do Mundo em Brasília

domingo, 11 de julho de 2010


Em Brasília, a obra de mobilidade urbana prevista para melhorar o tráfego de pessoas durante a Copa 2014 é implementação de um sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O primeiro trecho já projetado para ser construído, chamado de Linha 1/Trecho 1 (Aeroporto/Terminal da Asa Sul), vai ligar a Estação Sul, no Setor Policial Sul, ao início da W3 Sul, com a extensão de 6 km, segundo o Ministério das Cidades.
O VLT é um trem urbano de passageiros cujo tamanho permite que sua estrutura de trilhos se encaixe no meio urbano existente. Tem menor capacidade e velocidade que os trens de metrô, porém produz menos poluição e barulho.

Fonte: Portal da Transparência
READ MORE - VLT para a Copa do Mundo em Brasília

Expansão do Metrô-DF deverá ter início neste ano

terça-feira, 31 de março de 2015

A tão aguardada expansão do metrô do Distrito Federal começará a tomar forma neste ano. Está prevista para setembro a assinatura da ordem de serviço que permitirá o início das obras da primeira estação da Asa Norte, nas proximidades do Hospital Regional, o Hran. A expectativa é que o local fique pronto em 2018. Também no segundo semestre, devem começar a ser construídas duas paradas em Ceilândia e duas em Samambaia, a ser entregues no fim de 2017. Essas cinco estações totalizarão nove quilômetros de malha metroviária.

Em menor prazo, uma média de dois anos, deverão ser concluídas as estações das quadras 104, 106 e 110, todas na Asa Sul. Iniciadas em 1991, essas obras serão retomadas por meio de processos licitatórios, previstos para maio.

Até o fim de abril, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) pretende assinar contrato para a aquisição de dez trens, que devem entrar em circulação em 2017, e para a elaboração dos projetos básicos para a implementação do metrô em toda a Asa Norte e do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na W3 Norte e Sul.

A verba para a execução desses serviços será disponibilizada por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, no valor de R$ 1.656.130.000. Também fazem parte desse montante a modernização do sistema nos quesitos operacional e de comunicação, a ampliação da capacidade energética e o aprimoramento da segurança.

Planejamento e cultura

Em fevereiro deste ano, foi lançado o edital para contratar a empresa que elaborará o Plano de Desenvolvimento do Transporte Público sobre Trilhos e a Pesquisa de Mobilidade Urbana. O objetivo do Metrô-DF é fazer um planejamento, a médio e a longo prazos, do sistema de transporte público sobre trilhos da capital. A intenção é seguir um modelo de desenvolvimento sustentável, idealizado para um futuro de 20 anos.

Outra iniciativa em andamento é o projeto Estação Metrô Cultura, que ocorre quinzenalmente na estação Central, na Rodoviária do Plano Piloto, em parceria com a Secretaria de Cultura. A proposta é abrir espaços para artistas locais e, ao mesmo tempo, proporcionar acesso gratuito a manifestações artísticas. A próxima apresentação será em 10 de abril, com o baterista André Togni, das 17h30 às 18h30. Essa ação é uma contrapartida dos artistas beneficiados com os recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).

Tecnologia e sustentabilidade

Estão sendo instalados equipamentos de rede sem fio nas estações de Águas Claras, Central, Galeria e Guará. Com isso, a partir de 21 de abril, segundo o Metrô-DF, os passageiros dessas paradas poderão ter acesso livre à internet durante as viagens de trem. A intenção é que o serviço seja ampliado para as demais estações ainda em 2015.

Também neste ano está prevista a transformação da estação da Guariroba, em Ceilândia, em ponto sustentável. O projeto está sendo finalizado e será implantado com recursos de grupos nacionais e internacionais. "É apenas um projeto-piloto e pretendemos expandi-lo", explicou o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado. A ideia é instalar placas para a captação de energia solar. Essa ideia surgiu em Nova York, onde a tecnologia é empregada desde 2005.

VLT

O Metrô-DF pretende implantar a rede integrada do veículo leve sobre trilhos (VLT), amplamente utilizada em todo o mundo. Movido a energia elétrica, esse transporte — uma espécie de bonde moderno —, além de não apresentar ruídos, terá circuito interno de TV e piso no mesmo nível da plataforma.

A ideia é instalar o sistema em quatro eixos, com início das obras previsto para o segundo semestre de 2016 e término no fim de 2018. O primeiro englobará Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Taguatinga e Ceilândia — com um trecho específico para o Sol Nascente —; o segundo envolverá a antiga Rodoferroviária e a Esplanada dos Ministérios — com braço para o campus da UnB —; o terceiro passará por Cruzeiro, Sudoeste e Guará; e o último será na W3 Sul e Norte.

O presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, solicitou ao Ministério das Cidades — em reunião na última quarta-feira (25) — R$ 60 milhões para a elaboração do projeto básico e funcional da rede.

Fonte: Agência Brasília

READ MORE - Expansão do Metrô-DF deverá ter início neste ano

Metrô DF vai receber mais dez trens até 2017

sexta-feira, 8 de maio de 2015

O Distrito Federal já está elaborando os editais de licitação para a compra de dez trens e a construção de três estações de metrô na Asa Sul, nas quadras 104, 106 e 110. Os recursos virão de um empréstimo da Caixa Econômica Federal no valor de R$ 737 milhões.

De acordo com a chefe da Assessoria Financeira e Comercial do Metrô, Tânia Paula Santana, a documentação para a realização do empréstimo já está bem avançada.

O presidente do Metrô, Marcelo Dourado, explicou que os vagões só devem entrar em operação daqui a dois anos, mas a construção das estações na Asa Sul vai durar menos tempo.

Além dos trens para o metrô, os recursos também servirão para a compra de dez vagões para o VLT, veículo leve sobre trilhos.

Segundo dados do Metrô, os trens vão andar em três corredores: um entre o Sol Nascente, Ceilândia, Taguatinga e Riacho Fundo, outro na área central de Brasília, ligando a Rodoviária à Esplanada dos Ministérios, com dois “braços” (um para o Cruzeiro/Sudoeste e outro para a L4 em direção à UnB); e o terceiro que vai ligar a avenida W3 Sul à W3 Norte.

Por Roberta Lopes
READ MORE - Metrô DF vai receber mais dez trens até 2017

Em Brasília, Ônibus desrespeitam faixa exclusiva na W3 Sul

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Quase 15 dias depois do retorno da obrigatoriedade da faixa exclusiva para ônibus na avenida W3 Sul, motoristas do transporte coletivo continuam a desrespeitar a medida.  

Não é difícil encontrar os flagrantes. Imagens gravadas pela TV Record Brasília mostram que um ônibus sai da faixa para fazer uma ultrapassagem.   

O motorista de um microônibus segue pela faixa da esquerda, oposta a que é destinada aos ônibus que circulam pela região.  

Quem for flagrado desrespeitando o uso das faixas exclusivas no DF pode ser multado.  

O motorista de carro particular que for pego leva multa de R$ 53, mais três pontos na carteira.   

Já o motorista de ônibus recebe multa de R$ 85 e quatro pontos na carteira.

Informações: R7.com

READ MORE - Em Brasília, Ônibus desrespeitam faixa exclusiva na W3 Sul

Em Brasília, Faixa exclusiva para ônibus já está valendo na W3 Norte

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Mais um corredor exclusivo entrou em funcionamento nesta terça-feira (15). A W3 Norte será a quarta via do Distrito Federal a ter faixa só para ônibus e táxis. Segundo o Governo do DF, diariamente circulam na avenida cerca de 200 coletivos no horário de pico.

A faixa da direita da W3 Norte, no percurso dos sete quilômetros da via começa que começa na quadra 501 e segue até a 716, deve ser utilizada apenas por ônibus, micro-ônibus, veículos escolares e táxis.
A faixa funciona nos dois sentidos da via. O acesso às quadras do lado direito pode ser feito cruzando a faixa exclusiva onde ela não for contínua.
Durante as primeiras semanas, o Detran-DF (Departamento de Trânsito do Distrito Federal) realizará campanhas educativas de conscientização dos motoristas. Ainda não há data prevista para o início de aplicação de multas.

Próximas faixas
De acordo com o diretor-geral do DFTrans (Transporte Urbano do Distrito Federal), Marco Antonio Campanella, a expectativa é de que o tempo de viagem seja reduzido em cerca de 15 minutos, com a medida. 
– É importante dizer que nós deveremos concluir ao longo deste ano todas as faixas exclusivas devidamente implantadas conforme a determinação do governador Agnelo Queiroz.
De acordo com Campanella, a próxima via que receberá o corredor exclusivo será a do Setor Policial Sul. As outras passam por estudos técnicos.
– Estamos avaliando a Estrutural onde faremos algumas intervenções viárias porque o acostamento é muito estreito. Temos também (a via) do Estádio Elmo Serejo.

Já existem faixas exclusivas para ônibus nas rodovias EPNB (Estrada Parque Núcleo Bandeirante), desde 27 de dezembro de 2011; na EPTG (Estrada Parque Taguatinga), em 31 de janeiro deste ano; e na via W3 Sul, em 15 de março. 
O diretor da autarquia avaliou também a instalação da faixa no Eixo Monumental.
– Tivemos uma reunião com o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que sinalizou com a possibilidade de implantarmos baias de recuo. O estudo já está sendo feito também pelo Detran.

Fonte: R7.com

READ MORE - Em Brasília, Faixa exclusiva para ônibus já está valendo na W3 Norte

Governo do DF altera projeto do VLT e prevê construção de seis rodoviárias

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Plano Piloto e a construção de seis novas rodoviárias estão no radar do Governo do Distrito Federal (GDF). A afirmação foi feita pelo secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, durante reunião da comissão de transição do governo realizada no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB).

No caso do VLT, o projeto precisou ser reestruturado para atender às normas de tombamento do Plano Piloto. Antes, a opção seria por fiação aérea (catenárias), característica que agora foi ajustada para Alimentação Pelo Solo (APS), sistema similar ao utilizado no Rio de Janeiro. “Até o fim do mês, a empresa responsável pelo projeto o entrega, para então levarmos ao Tribunal de Contas; assim, se tudo correr bem, poderemos licitá-lo no ano que vem e iniciar as obras no final de 2023 ou início de 2024”, detalha o secretário.

Custos

O custo para implantação do VLT é estimado em R$ 2,5 bilhões. Desse total, R$ 1,5 bilhão ficam a cargo do GDF e R$ 1 bilhão da empresa vencedora da concessão, conforme o modelo escolhido para o projeto. A previsão inicial do VLT na W3 é ligar o Terminal Asa Norte (TAN), no fim da Asa Norte e próximo ao Noroeste, ao Terminal Asa Sul (TAS), próximo à Enap e à Academia do Corpo de Bombeiros, fazendo a ligação de toda a W3. 
A segunda fase do projeto consiste em ligar o TAS ao aeroporto, reduzindo ao máximo o fluxo de ônibus ao longo da avenida W3. “Os ônibus que viriam para poder atender os passageiros na W3 vão desembarcar nos terminais e alimentar o VLT, para que ele possa fazer a distribuição dos passageiros ao longo da W3”, explica Valter Casimiro. “Assim, você tira as linhas circulares que passam pela W3 e passa a usar o VLT”.

Rodoviárias

O GDF também trabalha na construção de novas rodoviárias. Há terminais em andamento no Sol Nascente/Pôr do Sol, Itapoã e Varjão, e outros serão erguidos no Arapoanga, Estrutural e em Furnas (Samambaia). Além desses, foram entregues um em Sobradinho e em Santa Maria, além da reforma já concluída em Brazlândia e a em andamento no Gama.

Ainda no âmbito dos terminais, o GDF vai construir outras estruturas de integração do BRT em Planaltina, Sobradinho, Riacho Fundo, Recanto das Emas e Samambaia. “Estamos com projeto pronto e queremos colocar a rodoviária do Terminal de Furnas, que é uma integração com metrô e ônibus para possibilitar uma integração”, adianta o titular da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob).

A reforma da Rodoviária do Gama está em andamento, com 20% da obra executada. Por lá foram concluídas as instalações hidrossanitárias, de incêndio, elétrica e de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), enquanto a cobertura e o pavimento rígido já começaram a ser feitos.

Sol Nascente

No Sol Nascente, a construção está 76% executada, atualmente nas etapas de pavimento rígido, piso de alta resistência da plataforma e urbanização. A Rodoviária do Varjão atingiu 48% de execução e está passando por finalização da drenagem profunda e serviços de instalações hidrossanitárias, incêndio, de SPDA. Também será iniciada a construção da estrutura metálica.

Itapoã

No Itapoã, a obra está com 10% de execução, o que abrange atualmente as obras do reservatório de águas pluviais, instalações hidrossanitárias e a rede de drenagem. Na sequência, será iniciada a execução da fundação da estrutura metálica.

Arapoanga e Estrutural

As rodoviárias de Arapoanga e da Estrutural aguardam a liberação do terreno para que os projetos sejam elaborados. Com relação à Rodoviária de Furnas, por sua vez, o processo licitatório para contratação da empresa para executar a obra está nos trâmites finais, com vistas à publicação do edital.

BRT

Sobre o BRT (sigla, em inglês, de ônibus de trânsito rápido), no de Santa Maria, o governo trabalha na elaboração de projeto de arquitetura, para ampliação do terminal, e na regularização do terreno. Depois, serão elaborados os projetos de engenharia que possibilitam instruir o processo de licitação de contratação de empresa especializada para execução da obra. O BRT Norte tem os projetos em elaboração junto ao DER, enquanto os projetos referentes ao BRT Sul, abrangendo os trechos 3 e 4, se encontram em readequação.

Informações: AgênciaBrasília
READ MORE - Governo do DF altera projeto do VLT e prevê construção de seis rodoviárias

Paradas de ônibus depredadas e sujas são cenas constante nas cidades do DF

segunda-feira, 22 de março de 2010

Fim do dia em Brasília. As paradas de ônibus estão lotadas de pessoas ansiosas para chegar em casa. O desconforto é grande. Estruturas pequenas impossibilitam a permanência da grande quantidade de passageiros embaixo da proteção. Os bancos são insuficientes para tenta gente. Alguns pontos não têm teto. As paradas estão sujas, pichadas e tomadas de papéis de propaganda. Algumas estão mofadas, com infiltrações e correm o risco de desabar. Nenhuma parada tem informação para o passageiro de primeira viagem, que é obrigado a se consultar com o dono da banca de jornal ou o camelô.
O Distrito Federal conta hoje com 3.948 pontos de ônibus. Desses, 2.549 contam com a armação de concreto e 889 são apenas placas de trânsito. O DFTrans, órgão ligado à Secretaria de Transportes e responsável pelos pontos, promete 450 novas paradas de concreto até agosto deste ano. O padrão de concreto armado e pré-fabricado em formato de um “L” de cabeça para baixo será mantido. “Quando chove, a laje inclinada leva a água para trás. Assim, a manutenção efetiva é mais barata”, explicou o gerente de Planejamento e Projetos do DFTrans, Jorge Luís Miranda Nazaré.
Santa Maria ganhou novas paradas de ônibus há aproximadamente dois meses. Os pontos do Sudoeste e da Área Octogonal são, aos poucos, revitalizados. Manteve-se o padrão, mas a área construída foi triplicada e duas rampas de acesso a portadores de deficiência física, instaladas. A doméstica Zenira Barbosa de Sousa, 43 anos, aprovou a reforma do ponto da Estrada Parque Taguatinga nas proximidades da Octogonal. “Antes, chovia dentro da parada, molhava todo mundo. Agora, além de mais bancos para sentar, estamos mais seguros”. Durante esta semana, o Correio percorreu as ruas do DF e identificou vários casos de degradação das paradas de ônibus.
  • Apenas uma placa indicativa
- Em vários pontos do DF, a parada de ônibus é identificada apenas por uma placa. Sem cobertura, estrutura de proteção, iluminação ou bancos, os passageiros ficam nas calçadas. Na maioria dos casos, não há recuo para o veículo parar e ele ainda atrapalha o trânsito na via. Os moradores do Setor P Sul, em Ceilândia, passam por essa situação diariamente. A realidade se repete na Via Estrutural, onde poucas paradas contam com a cobertura.Em frente à Cidade do Automóvel, uma placa na beira da via reúne passageiros que trabalham nas concessionárias e nas lojas de carro no fim do dia. Ali não tem calçada, recuo para o ônibus, ou qualquer estrutura para o passageiro. Todos se equilibram no meio-fio, ficam na grama, e, quando veem o ônibus, têm de ir até o meio da pista —, cuja velocidade é de 80km/h — para acenar.“Aqui é a única alternativa. A outra parada é muito longe e morremos de medo de um carro desgovernado nos atingir na beira da pista”, disse o ajudante de pedreiro Geraldino Monteiro da Silva, 60 anos. O pedreiro Ivanildo Ferreira Sousa, 43 anos, acrescentou: “E tem ônibus que nem para por ser perigoso e pela falta de sinalização. Mas aqui também é parada de ônibus e precisar voltar para casa”.
  • Iluminação precária
Por volta das 19h, as paradas de ônibus desaparecem no breu da W3 Norte. Mesmo com os postes acesos, os passageiros sofrem com a pouca luz. As paradas de concreto armado não têm iluminação própria. Quando as lâmpadas das vias públicas queimam ou simplesmente não acendem, o jeito é aproveitar os faróis dos carros ou a luz do comércio mais próximo.Modernos, os pontos de vidro fumê contam com lâmpada na parte interna da estrutura que colabora com a segurança dos passageiros. O receio de ficar na parada de ônibus depois do escurecer é comum em todo o DF.A auxiliar de farmácia Adriana Souza, 29 anos, chega à parada da 503 Norte por volta das 19h. O ônibus para Brazlândia costuma passar às 19h40. Enquanto espera, no escuro, ela abraça a bolsa com força e fica quieta no banco para não chamar a atenção. “Tem dia que todo mundo pega ônibus e eu fico aqui sozinha, no escuro”, contou.Para fugir dessa situação, Adriana costuma pegar um ônibus para a Rodoviária do Plano Piloto antes de ir para casa. Ela gasta mais dinheiro com passagem, mas garante que vale a pena pela segurança. “É mais claro e mais movimentado”, disse.
  • Propaganda e pichações
No início do ano, as paradas de ônibus da W3 Sul estavam pintadas de branco. Mas hoje, o cenário é diferente. As estruturas de tijolo e concreto estão tomadas por pichações e cartazes de propaganda. Alguns passageiros preferem esperar o ônibus em pé a sentar nos bancos. “Quando estou muito cansado e tenho que sentar, coloco um jornal em cima do banco. É tudo muito sujo”, reclamou o pintor Anézio Alves de Almeida, 28 anos. Ele sugeriu a pintura de grafite nas paradas de ônibus para evitar a ação de vândalos e deixar a cidade mais bonita. “Você percebe que onde tem uma arte bonita, ninguém picha em cima”, disse.Osvaldo Lima de Almeida, 22 anos, também fica incomodado com a sujeira. No caso do ponto de ônibus da 503 Sul, ele ainda reclamou da situação da calçada. Próximo à parada, pedaços inteiros do piso estavam arrancados. Algumas partes ficaram pelo meio do caminho. “É perigoso. Alguém que corre aqui prestando a atenção no ônibus pode torcer o pé”, comentou o morador do Itapoã. O amigo acrescentou: “Além disso, o buraco vira uma verdadeira lama com a quantidade de água e barro”.

  • Estrutura em más condições
Pode ser em áreas afastadas ou no coração da cidade: os moradores de Taguatinga sofrem com as más condições das paradas de ônibus em todos os lugares. Os maiores problemas são encontrados nas estruturas de concreto. No ponto próximo à C-12, na Avenida Helio Prates, os passageiros evitam ficar embaixo da laje. Com mofo, ferros à mostra e rachaduras, o medo da estrutura desabar é iminente.
Quem depende do transporte público ainda sofre com a chuva. “Quando chove, molha mais embaixo da parada do que do lado de fora. Somos obrigadas a nos proteger sob o toldo da loja”, reclamou a costureira Deuzinete de Aquino Lopes, 60 anos, moradora do Gama.Na QNH 11, o banco de concreto teve de ser apoiado em uma pedra para não cair.
Em frente ao Estádio Serejão, a parada de ônibus não tem cobertura. “O vento levou uma parte do teto no início do ano passado. Depois, algumas pessoas terminaram de quebrar”, contou o auxiliar de supermercado Edvan da Cunha Prado, 26 anos. Quem espera ônibus ali é obrigado a se proteger do sol e da chuva embaixo da passarela de pedestres. “Falta banco e informação. Alguns ônibus nem param aqui porque pensam que não é ponto de espera”, contou Edvan.

Fonte: Correio Brasiliense

READ MORE - Paradas de ônibus depredadas e sujas são cenas constante nas cidades do DF

DF: Metrô tem poucos trens para atender a demanda de 160 mil usuários por dia

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Os problemas do sistema de transporte público no Distrito Federal não atingem somente quem anda de ônibus. Para as cerca de 160 mil pessoas que recorrem diariamente ao metrô, a situação é igualmente problemática. São apenas 25 trens para atender a demanda. Sete estão em fase de testes e a previsão é de que comecem a operar ainda este semestre. A peruana Marlene Soto, no Brasil há apenas três meses, assustou-se com a quantidade de gente na plataforma da Estação Central, localizada na Rodoviária do Plano Piloto. Com três filhos, ela quase desistiu de entrar em um dos vagões. “Tenho medo de não ter olhos para os três no meio desta multidão toda”, disse Marlene, que está no país à procura de trabalho.

Além da superlotação, muitos usuários, principalmente as mulheres, sofrem com a falta de educação. Na Estação Galeria, à espera da abertura de um dos vagões, na última quarta-feira, a vendedora Ângela Divana Dias, 36 anos, com estatura de apenas 1,52m, era espremida por cinco homens, que se recusavam a deixar que ela passasse à frente. Quando as portas do trem abriram, os cinco se apressaram e ocuparam os assentos, enquanto Ângela teve que se contentar em viajar mais uma vez em pé. “Já me acostumei com este bando de sem-educação”, desabafou.

Perto de Ângela estava o vigilante Carlos Romeiro de Matos, 58 anos, que, espremido no meio de tanta gente, mal conseguia carregar a mochila. “Não deveriam fazer isso com o ser humano. A gente se sujeita a esse tipo de situação pela necessidade de ir trabalhar, mas chega uma hora que dá vontade de largar tudo. Você sai do trabalho cansado e é obrigado a entrar numa lata de sardinha como essa”, revoltou-se.

Com os espaços tão concorridos, muitos optam por concluir o trajeto sentados no chão, como o estagiário Emanoel Fontenele, 29 anos, que usa o metrô há quatro anos. “Estudo e faço estágio. A volta para casa é sempre muito cansativa. Prefiro ir no chão para descansar um pouco, porque, na estação em que eu pego o metrô, ele já passa cheio”, disse.

A insegurança nos arredores das estações do metrô também é alvo de crítica. Em Samambaia, um bicicletário com mais de 30 vagas está abandonado. Como o local fica longe dos olhos dos seguranças da estação, as pessoas preferem deixar suas bicicletas acorrentadas em corrimões próximos à entrada do terminal. “Acontecia que o ciclista deixava a bicicleta, ia trabalhar e, quando voltava no fim do dia, ela não estava lá. Após tantos casos assim, todos passaram a colocar suas bicicletas próximo à entrada”, informou um servidor do metrô, que não quis se identificar.

Expansão
Recentemente empossado como diretor-presidente do Metrô-DF pelo governador Agnelo Queiroz (PT), David José de Mattos promete colocar em prática os projetos de expansão dos trilhos. De acordo com ele, a ideia é construir mais três estações em Ceilândia e duas em Samambaia, além de levar os trilhos até o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). “Os estudos já foram iniciados. A ideia é que essas obras comecem o mais breve possível, mas não posso estimar um prazo porque isso depende de licitação”, ressaltou David.

O diretor também aguarda um posicionamento da Justiça para saber se as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) serão liberadas. O novo meio de transporte que cortaria toda a W3 Sul teve sua construção suspensa (veja Memória) várias vezes por determinação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sob o argumento de que o Metrô não havia apresentado os estudos de impacto da área e também por suspeita de fraude. Até hoje, as intervenções feitas no trânsito consumiram dos cofres públicos mais de R$ 20 milhões.

Já o diretor do Departamento de Estradas de Rodagens (DER), Fauzi Nacfur Júnior, diz que a primeira providência que tomou ao assumir o cargo foi determinar uma radiografia do órgão. A previsão feita pelo governo passado era investir R$ 147 milhões em obras. “Vamos fazer uma análise de tudo o que está previsto e saber se o que está no papel é prioridade. Só depois de feito esse trabalho poderemos anunciar quais os pontos vamos atacar”, ponderou Fauzi.

Memória
2008

20 de fevereiro
O GDF dá início à primeira etapa da licitação do VLT.

22 de fevereiro
A concorrência é interrompida pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MPDFT porque os estudos para a elaboração do edital foram considerados insuficientes.

2009

29 de julho
 A União impõe restrições à concessão de aval a um empréstimo de 134 milhões de euros da Agência Francesa de Desenvolvimento  para financiar o VLT.

5 de agosto
 O ministro Gilmar Mendes, então presidente do STF, suspende as restrições que impediram o GDF de obter o empréstimo.

7 de setembro
 As obras do VLT são lançadas.

20 de outubro
 O Ministério Público ajuíza ação civil pública pedindo, em caráter liminar, a suspensão do processo de empréstimo da Agência Francesa e das obras do VLT.

13 de dezembro
 Ocorrem as primeiras mudanças no trânsito no fim da W3 Sul em decorrência da construção do VLT. Uma semana depois, as obras são embargadas por questionamentos ambientais.

30 de dezembro
Acaba o embargo às obras.

2010

27 de janeiro
 A construção do VLT é interrompida pelo MP sob argumento de que o GDF teria aberto a concorrência para as obras antes de concluir o projeto básico.

7 de fevereiro
 O Tribunal de Justiça do DF derruba a liminar ajuizada pelo MP em outubro de 2009.

23 de abril
 O MPDFT deflagra a Operação Bagre para investigar possíveis fraudes na licitação de projetos básicos de engenharia da obra. O então governador do DF, Rogério Rosso, determina o afastamento de toda a direção do Metrô.

10 de junho
 A construção do VLT é embargada novamente pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). De acordo com a superintendente do Iphan, o Metrô-DF não entregara os projetos executivos do VLT solicitados.

Quatro
perguntas para

José Walter Vazquez Filho, secretário de Transportes do Distrito Federal

Os governos anteriores apostaram em grandes obras para melhorar o trânsito no DF. Essa continuará sendo a política adotada pelo novo governo, ou a intenção é investir mais em transporte público?
O compromisso do GDF é oferecer aos cidadãos um transporte público de qualidade. A visão de futuro do governo para o transporte público do DF é de modernidade. Esse conceito agrega conforto, tecnologia, agilidade, segurança, acessibilidade e baixo custo. E requer um conjunto de ações integradas e coesas, abrangendo adequação de infraestrutura viária e de apoio ao transporte público; modernização dos meios de transporte coletivo rodoviário e metroviário; fortalecimento institucional voltado aos processos de regulação, operação e gestão do sistema de transporte público.

Hoje, a principal reclamação do usuário é em relação ao tempo gasto para se chegar ao trabalho, o que poderia ser resolvido com um sistema de integração eficiente.
A integração do sistema do transporte coletivo é essencial ao modelo a ser implementado. É o grande objetivo do governo. Para assegurar uma integração eficiente, de forma simplificada, é fundamental dispor de infraestrutura viária e de apoio, meios de transporte modernos e tecnologia voltada à operação e à gestão do sistema.

Será aberta licitação para quebrar o monopólio das empresas que operam hoje no DF?
O GDF adotará todas as medidas cabíveis para assegurar a legalidade no tocante às concessões públicas relativas à operação do transporte público coletivo do DF.

Quais os projetos que o senhor pretende implantar para melhorar o transporte público?
O governo implementará um modelo de transporte público moderno, de forma que a capital seja um centro de referência na prestação do serviço.
 

READ MORE - DF: Metrô tem poucos trens para atender a demanda de 160 mil usuários por dia

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960