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Mobilidade urbana é maior desafio em Pernambuco

sábado, 15 de outubro de 2011

A Região Metropolitana do Recife (RMR) possui hoje uma frota de 988.202 veículos, que vem crescendo a cada mês. Somente até julho de 2011, 53,3 mil novos veículos passaram a circular na região. Esse crescimento tem causado grandes problemas no deslocamento pelas ruas da capital pernambucana.

Para quem utiliza o transporte público, no entanto, as dificuldades são ainda maiores. Segundo informações do Grande Recife Consórcio de Transportes, órgão que coordena a mobilidade urbana, 488,7 mil passageiros utilizaram ônibus e metrô como meio de transporte na RMR em 2010.

Terminais de passageiros e ônibus superlotados nos horários de pico causam a insatisfação dos usuários. O auxiliar de marketing Manoel Neto demora cerca de duas horas para se deslocar da sua casa em Maranguape II, no município de Paulista, até o seu local de trabalho, no centro de Recife. O percurso tem em média 22 km. “Todos os dias eu enfrento uma fila quilométrica no terminal de integração e só depois do terceiro ou quarto ônibus é que consigo um lugar para fazer a viagem sentado”, reclama.

A rede de transporte público do Recife, o SEI (Sistema Estrutural Integrado), é composta por 13 terminais integrados e, de acordo com o governo do estado, tem capacidade para 800 mil passageiros. Até 2012, oito novos terminais devem ser construídos e, em 2013, será inaugurado o Terminal Cosme e Damião. Com isto, a capacidade de passageiros deve chegar a 1,6 milhão.

Neste mês, o governo do estado lançou os editais de licitação das obras do Programa Estadual de Mobilidade (Promob), que inclui a construção de três corredores exclusivos de ônibus: Norte-Sul, Leste-Oeste e o Ramal da Cidade da Copa. A primeira etapa do Corredor Norte-Sul terá 32,2 km e vai ligar o município de Igarassu até o centro do Recife, com capacidade para atender 146 mil passageiros/dia.

O Leste-Oeste vai ligar o bairro do Derby, no Recife, até o município de Camaragibe, na zona oeste da cidade. Serão 12,5 km de extensão, com uma demanda de 126 mil passageiros/dia.

O Ramal Cidade da Copa sai da av. Belmiro Correia em Camaragibe e vai até a região onde ficará a Arena Pernambuco, sede da Copa de 2014, no município de São Lourenço da Mata. Terá 6,3 km de extensão, com atendimento de 20 mil passageiros/dia. Os corredores vão operar com o sistema BRT (Bus Rapid Transit) e, juntos, vão somar 100 km de vias exclusivas para ônibus.

Também será licitada a construção do Terminal Integrado Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata, no caminho para a Cidade da Copa. Todos esses projetos estão previstos na Matriz de Responsabilidades da Copa e, de acordo com os prazos previstos no documento, as obras já deveriam ter começado.

Para o engenheiro Ilo Leite, vice-presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia de Pernambuco (Sinaenco-PE), o governo do estado deveria imprimir urgência máxima nestas obras para que o prazo de 2014 possa ser cumprido em benefício da população local. Em sua visão, o sistema BRT não poderia ser aplicado em qualquer local da cidade, mas avalia que os projetos atuais são viáveis. “Estes corredores são passíveis de serem implantados, já que a demanda destes trechos não é elevada”, avalia.

A construção da Via Mangue, que também está prevista na Matriz de Responsabilidades, deve desafogar o trânsito na zona sul da cidade. A obra, de responsabilidade da prefeitura, teve início em junho deste ano e terá faixas de rolamentos para veículos, calçadas e ciclovias. Serão construídos dois elevados, oito pontes, duas alças de ligação e será feito o alargamento da ponte Paulo Guerra e do viaduto Capitão Temudo. A via terá uma extensão de 4,75 km no sentido Centro/Boa Viagem e 4,37 km no sentido Boa Viagem/Centro.

Veículo Leve sobre TrilhosO sistema de VLT também será implantado para a melhoria do sistema de transporte público na RMR. Serão adquiridos sete equipamentos VLT, cada um com três carros de passageiros, que irão substituir o atual trem díesel em um trecho de 18km entre as estações de Cajueiro Seco e Cabo.
A demanda prevista para este VLT é de 30 mil usuários por dia. Os testes de operação já foram iniciados e a previsão do governo do estado é de que o sistema comece a operar ainda este ano.

Ciclovias e riosPara fugir da má qualidade do transporte público, algumas –ainda raras– pessoas optam pela bicicleta. Mesmo possuindo um carro, o porteiro Iranildo Paris percorre 12 km de bicicleta para se deslocar de casa até o trabalho. “Usando a bicicleta, além de evitar o trânsito eu ainda economizo gasolina. Se eu for de carro levo cerca de 20 minutos para chegar ao trabalho; de bicicleta eu levo no máximo 10 minutos.“

Esta tem sido a opção escolhida por muitos recifenses, mas seus adeptos sentem falta de mais pistas para a circulação de bicicletas. “O problema é que os motoristas não respeitam os ciclistas e nós não temos uma ciclovia”, reclama Iranildo. Atualmente, o Recife possui 13,2 km de ciclovias distribuídas no centro, Orla e Tiradentes, na zona oeste.

Agora, até os rios que cortam o Recife já estão sendo considerados uma alternativa para a melhoria da mobilidade. A Secretaria das Cidades de Pernambuco abriu licitação pública para a realização de um estudo técnico de navegabilidade no rio Capibaribe.

O estudo vai avaliar a viabilidade econômica, ambiental e social da implantação de uma hidrovia. A proposta lembra o “Vaporetto”, sistema de tranporte urbano utilizado há décadas pela cidade de Veneza, na Itália, sempre lotado de turistas e moradores.


Fonte: Portal 2014

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Recife: Projetos de vias sem soluções práticas

quarta-feira, 11 de agosto de 2010


Para o engenheiro e chefe do Departamento de Arquitetura e Engenharia da UFPE, César Cavalcanti, hoje em dia, executar um projeto urbano que não inclui acessos para pedestres, passageiros e ciclistas vai na contramão das soluções para o trânsito. “Ao se abrir uma avenida ou construir viadutos, você está dizendo para o cidadão comprar mais carro”.
A obra de duplicação das faixas do viaduto Capitão Temudo, na Joana Bezerra, está para ser entregue aos recifenses no final de dezembro. Porém, sem pistas de ciclismo ou corredor para pedestre. “Essa intervenção vai desafogar o trânsito naquela área, que está saturado. Mas se não pensar no transporte coletivo e alternativo, voltará ao mesmo problema. A médio prazo, serão mais carros circulando por ali, consequentemente, os mesmos engarrafamentos”, pontua.
A presidente da Empresa de Urbanização do Recife (URB), Débora Mendes, justifica esta lacuna no projeto por ter sido elaborado em 1976. “Como é mais antigo, não houve esse cuidado. As demais obras agora estão sendo pensadas dentro do novo conceito de mobilidade, como a Via Mangue e da avenida Norte. Se isso vai ser contemplado no futuro, pode ser. Mas em paralelo estamos pensando soluções para o trânsito em conjunto com outros órgãos”, esclarece.

Fonte: Folha de Pernambuco


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No Recife, Obras de ampliação alteram operação do Terminal Integrado da Joana Bezerra

sexta-feira, 31 de agosto de 2012


Devido o início das intervenções para reconstrução do Terminal Integrado de Joana Bezerra, realizadas pela Secretaria das Cidades, no próximo sábado (01/09), o Grande Recife Consórcio de Transporte alterará os itinerários de nove linhas e transferirá os pontos de embarque e desembarque que fazem parte do equipamento. Outras 13 linhas que atendem ao entorno, mas que não integram no TI, também terão seus percursos modificados. 

Os oito pontos de embarque e desembarque localizados dentro do equipamento, em uma plataforma curva, serão transferidos para paradas implantadas, localizadas em uma linha reta, complementando a plataforma atual na calçada que fica paralela à linha do Metrô. 

Das nove linhas de ônibus que fazem parte da integração, oito delas, bem como as outras 13 linhas que atendem aos usuários nas adjacências da Estação, deixarão de trafegar pelas ruas Mirandópolis e Jaraguari e voltarão a circular pelas avenidas Central e Desembargador Agostinho Gomes no sentido terminal/ ponto de retorno. Já a linha 026-TI Aeroporto/Boa Viagem, que não integrava no equipamento, passará a atender os usuários dentro do TI. Outra mudança ocorrerá na linha 070-Candeias/Joana Bezerra, que nos horários de maior demanda entrava no terminal para dar suporte à linha 080. Com a mudança, a 070 fará integração fora do terminal, por meio de bilhete. 

Os usuários estão sendo informados das mudanças através de cartazes, afixados nas paradas e nas linhas envolvidas, além do apoio de divulgadores, que estão distribuindo panfletos e orientando os passageiros desde essa sexta-feira (31/08) até a próxima terça-feira (04/09). Serão oito divulgadores, nos horários de 7h às 18h (sexta/sábado), 7h às 12h (domingo) e 6h às 18h (segunda/terça). 

Todos os oito pontos de embarque e desembarque, dentro do equipamento, estão devidamente sinalizados, sendo sete deles utilizados para uma linha e apenas um ponto será compartilhado com duas. As dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 0800.081.0158 ou pelo site www.granderecife.pe.gov.br.

Mudanças anteriores - No segundo semestre de 2010, o terminal sofreu modificações na estrutura física devido à interdição da Avenida Central para a obra de ampliação do viaduto Capitão Temudo, de responsabilidade da Prefeitura do Recife. Atualmente, o TI movimenta, em média, 40 mil usuários diariamente, operando com 850 viagens diárias, divididas em sete linhas e 88 coletivos. 

Linhas que operam dentro do Terminal: 
080 - Joana Bezerra/Boa Viagem 
100 - Circular (Cond. da Boa Vista) 
101 - Circular (C. Boa Vista/ Rua do Sol) 
104 - Circular (IMIP) 
825 - Jardim Brasil/ Joana Bezerra 
861 - Santa Casa/ Joana Bezerra 
909 - Paulista/ Joana Bezerra 
913 – PE -15/ Joana bezerra 
026-TI Aeroporto/Boa Viagem 

Itinerário alterado das linhas que operam dentro do Terminal: 

Sentido: Terminal/ Ponto de Retorno 

TI Joana Bezerra, Avenida Central, Avenida Desembargador Agostinho Gomes, Avenida Desembargador Guerra Barreto... 

Linhas envolvidas que não integram no Terminal: 

070- Candeias/Joana Bezerra 
527 – Sítio dos Pintos/ IMIP (Joana Bezerra) 
630 – Vasco da Gama/ Derby 
640 - Guabiraba/ Derby 
710 – Beberibe/ Derby 
718 – Córrego do Euclides/ Derby 
723 – Cajueiro 
760 – Dois Unidos/ Derby 
830 – Caixa D’Água/ Derby 
840 – Alto da Bondade/ Joana Bezerra 
850 – Aguazinha/ Joana Bezerra 
916 – Ouro Preto/ Joana Bezerra 
986 – Rio Doce/ Derby 

Itinerário alterado das linhas que operam dentro e fora do Terminal: 

Sentido: Terminal/ Ponto de Retorno 

TI Joana Bezerra, Avenida Central, Avenida Desembargador Agostinho Gomes, Avenida Desembargador Guerra Barreto... 

Informações: GRCT

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No Recife, Retenção de ônibus em paradas causam nova mudança de trânsito na avenida Agamenon Magalhães

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Após um mês de avaliações sobre os resultados das mudanças no tráfego da Avenida Agamenon Magalhães, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) decidiu implementar, a partir deste sábado (27), um novo ajuste na circulação de veículos no corredor. A modificação será a reabertura do acesso à pista local antes da parada de ônibus do Hospital da Restauração, no sentido Olinda/Boa Viagem, e o fechamento da agulha situada logo após, perto da Praça do Derby. O objetivo é solucionar uma retenção causada pela parada para embarque de passageiros e garantir maior fluidez no trecho.

A operação de mudança no tráfego acontecerá no período da madrugada do sábado, quando técnicos removerão os “gelos baianos” que bloqueavam o acesso, na frente da unidade hospitalar. “Observamos que os carros estavam com dificuldades para entrar no acesso à pista local após o hospital, pois disputavam o espaço com os ônibus que paravam para o embarque de passageiros”, explica a presidenta da CTTU, Maria de Pompéia Pessoa.

Com a abertura do acesso antes da parada de ônibus, a CTTU fechará a agulha localizada logo em seguida, próximo à Praça do Derby. Assim, os motoristas que precisarem mudar de sentido na Agamenon Magalhães, deverão estar atentos à nova mudança, e entrar no acesso antes do abrigo de passageiros do HR. Depois, o condutor deverá seguir pela pista local, entrar à direita na Rua Amauri de Medeiros, à esquerda na Rua Jener de Souza e, novamente, à esquerda na Rua Henrique Dias.

Melhorias – Com as intervenções promovidas no dia 23 de julho, o fluxo de veículos na pista da Agamenon Magalhães teve expressiva melhora. Houve uma diminuição de tempo de viagem daqueles motoristas que vêm de Olinda e seguem pela pista principal do corredor. Nas contagens realizadas pela CTTU, após as modificações, o deslocamento entre o Shopping Tacaruna e o Hospital Português está levando, em média, 15 minutos. Em alguns horários da manhã, esse tempo oscilou de 10 a 12 minutos. Já no período do final de tarde este tempo chegou a 22 minutos. A velocidade média na Agamenon, registrada na altura da Praça do Derby, foi de 36 a 47 km/h durante esse período de avaliação dos técnicos. Antes das intervenções, a velocidade tinha uma média de 28km/h.

Além das alterações promovidas no tráfego, desde o dia 06 de agosto, a entrega da duplicação das faixas do Viaduto Capitão Temudo provocou uma melhora visível na fluidez da via. Com a ampliação, não há mais o estreitamento, que provoca a diminuição da velocidade dos veículos e formação de filas, pois o elevado tem o mesmo número de faixas da Agamenon Magalhães.
    

 Fonte: Prefeitura do Recife

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No Recife, Empréstimo para construção da Via Mangue é assinado

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Foi assinada, nesta quarta-feira (20), a liberação do empréstimo do governo federal para a construção do complexo viário, que é esperança de desafogar o trânsito do Recife. A informação foi repassada pelo Ministério das Relações Institucionais, Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira, ao deputado federal Fernando Ferro (PT). O valor não foi divulgado.

Na semana retrasada, o prefeito João da Costa esteve em Brasília para viabilizar o aporte dos recursos para este projeto. Como a licitação já foi feita, este é o passo que faltava para o começo das obras. Em março, a construtora Queiroz Galvão venceu o processo licitatório para a construção da Via Mangue.

O viário da Via Mangue, com 4,75 km de extensão, será composto por faixas de rolamento para veículos, calçadas para pedestres e ciclovia. No sentido Centro / Boa Viagem, a via terá 4,75km. Já no sentido Boa Viagem/Centro, a extensão é de 4,37km. Esta obra engloba ainda a construção de dois elevados por sobre a Rua Antônio Falcão, em Boa Viagem; de oito pontes (sendo cinco para manutenção do mangue); duas alças de ligação, alargamento da Ponte Paulo Guerra e do Viaduto Capitão Temudo, além de uma passagem semi enterrada.

Esta será a primeira via expressa do Recife, com velocidade média de 60km/h. Ela não possuirá semáforos ou cruzamentos de tráfego e contemplará ainda a acessibilidade para deficientes e idosos.





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Recife: Via Mangue avança e chega aos 20% de obra concluída

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A maior obra viária dos últimos 30 anos no Recife, a Via Mangue, executada pela Prefeitura do Recife em parceria com o Governo Federal, começar a tomar forma. A Intervenção, que faz parte da preparação da cidade para a Copa do Mundo da FIFA 2014, chega aos 20% de obra concluída e segue em ritmo acelerado. Contemplando ações de habitação, mobilidade, urbanização e saneamento, a obra representa um investimento total de R$ 555,8 milhões. Os trabalhos estão sendo desenvolvidos em cincos locais simultaneamente.

No Cais José Estelita e na Rua Imperial estão em fase de conclusão as obras de alargamento e construção da alça do Viaduto Capitão Temudo. Com 80% das ações concluídas, o alargamento, no sentido Boa Viagem-Olinda, com 207 metros, deve ser entregue já no próximo mês. Falta apenas concluir a união entre os elevados novo e antigo.

Já no bairro do Pina, prossegue o trabalho nas fundações do alargamento e alça da Ponte Paulo Guerra. Das 20 vigas pré-moldadas que serão usadas, 10 já foram concretadas e duas foram instaladas. A alça também vai dar acesso ao novo centro de compras, o Shopping RioMar, que está em construção no bairro.

As obras nas duas pontes da comunidade Encanta Moça também já estão em processo de cravação das estacas. A obra intervenção vai facilitar a comunicação do trecho onde está localizado o Aeroclube com a área conhecida como Jardim Beira-Rio. As pontes são paralelas e com trânsito em sentidos contrários. A conclusão está prevista para setembro de 2013.

Na Rua Antônio Falcão, no bairro de Boa Viagem, a construção do complexo de quatro elevados já chama a atenção das pessoas que circulam pela localidade. Um dos viadutos, o V4, já está com os pilares prontos e com 16 vigas içadas, até o final deste mês a expectativa é içar mais quatro vigas, totalizando 20 equipamentos. A intervenção neste trecho teve início em maio de 2011 e deve ser concluída em setembro de 2013.

Habitação: A Via Mangue representa também moradia digna para pessoas que moravam em palafitas no trajeto da obras. Os três habitacionais que fazem parte da intervenção já foram entregues e receberam quase mil famílias.

A Via Mangue será composta por faixas de rolamento para veículos, calçadas para pedestres e ciclovia, se constituindo na primeira via expressa da cidade, com velocidade média de 60km/h. No sentido Centro/Boa Viagem, a via terá 4,75km. Já no sentido Boa Viagem/ Centro, a extensão é de 4,37km.

Com a maior parte da hotelaria localizada na zona metropolitana Sul, a Via Mangue beneficiará o desenvolvimento turístico, ao facilitar o acesso a essa região. A Via Mangue tem importância metropolitana, beneficiando também quem mora ou se dirige a Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Suape.

Fonte: Prefeitura do Recife

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O calor na rotina de quem usa transporte público no Grande Recife

domingo, 10 de dezembro de 2023

“Não adianta nada colocar ar-condicionado pra ficar uma quentura dessa”, essa foi a afirmação de uma idosa com aparência de 70 anos para o homem ao lado, por volta das 11h30, em um BRT que fazia a linha Abreu e Lima-PCR,. Quando escutei a frase, olhei para o termômetro e ele estava marcando 32,5º. Essa foi a média durante 15 minutos de viagem no trecho entre o Terminal Integrado Pelópidas ao Terminal Integrado PE-15.

Calor e desconforto fazem parte do dia a dia de estudantes e trabalhadores que precisam utilizar o transporte público na Região Metropolitana do Recife. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, quase 1 milhão e 300 mil passageiros circulam diariamente nos 2.159 veículos, distribuídos em 383 linhas. 

Em uma experiência para avaliar as condições de temperatura dos coletivos, percorri o trajeto de Norte a Sul com um equipamento chamado termo-higrômetro, um tipo de termômetro, que mede a temperatura do ambiente. Foram dois dias indo e vindo, em diferentes trajetos realizados em dez ônibus, com o ponto de partida no bairro de Maranguape 1, em Paulista.

1º dia: rumo ao centro e zona oeste
No primeiro dia, o aplicativo no meu celular indicava 31º em Paulista, Olinda e Recife, no entanto, já no primeiro ônibus que fazia a linha T.I Pelópidas/Maranguape 1 a caminho do Terminal Pelópidas Silveira, em apenas 10 minutos de viagem o tal termo-higrômetro chegou a marcar 34º. 

A meta do dia era chegar até o Terminal Integrado Getúlio Vargas, no Cordeiro, zona oeste do Recife, e voltar para Igarassu, no litoral norte. Para isso, a rota foi desenhada para passar pela área central do Recife, pegando o ônibus da linha Igarassu/Dantas Barreto. A escolha não foi casual, nessa linha são comuns as viagens de até duas horas até o centro da capital. Com variações, para mais e para menos, a média de temperatura dentro do coletivo foi de 32,2º. Por se tratar de um ônibus tipo BRT, as janelas não podem ser abertas e quase não há circulação de ar, então, os passageiros são submetidos a um sistema de ar-condicionado que pouco funciona.

Depois de descer na rua Princesa Isabel, em frente à Faculdade de Direito, caminhei até a avenida Conde da Boa Vista para pegar o BRT da linha Camaragibe/Conde da Boa Vista e finalizou na estação Getúlio Vargas, bem diante do terminal integrado, na avenida Caxangá. A viagem começou com 32º e finalizou com 32,5º. Assim como o coletivo anterior, este também tem sistema de ar condicionado. Mesmo em funcionamento, o calor era praticamente igual ao do lado de fora. 

No retorno para a área central, o único transporte de toda a viagem que esteve com a temperatura amena foi o Getúlio Vargas/Conde da Boa Vista, apesar do equipamento indicar 32º quase o tempo todo, o fato do ônibus estar vazio tornou o trajeto até o Derby minimamente confortável. Era hora de voltar para casa. Por isso, desci na praça do Derby, rumo ao norte da RMR. 

No coletivo PE-15/Boa Viagem, a temperatura iniciou com 32,2º e chegou a 34,7º, desta vez o veículo não possuía ar-condicionado e os passageiros contavam apenas com as janelas abertas. Nas proximidades de Olinda, o tempo ficou nublado e abafado, mesmo assim a temperaturas não variou muito. Ao chegar no terminal da PE-15 e seguir para Igarassu, no sexto coletivo do dia, o tempo virou e começaram as pancadas de chuva.

Com a chuva, pensei que o calor iria diminuir, mas isso não aconteceu. Pouco depois das 13h do primeiro dia de campo, o coletivo que fazia a linha PE-15/ Igarassu Sítio Histórico, ainda na integração, marcava 32,2º mas ao chegar no destino já marcava 34,3º.

2º dia: com destino à zona sul
Diferente do primeiro dia, o destino do segundo dia foi a zona sul do Recife, mais precisamente a igrejinha da pracinha de Boa Viagem. Seguindo pelo corredor Norte/Sul, o trajeto foi feito no ônibus da linha PE-15/Boa Viagem percorrendo a PE-15, avenidas Agamenon Magalhães e Domingos Ferreira. 

Saindo do T.I PE-15, em Olinda, o termohigrômetro marcava 31,7º, mas o número na tela de cristal líquido foi aumentando. Sobre o viaduto Capitão Temudo, após a ponte Joana Bezerra, o equipamento marcou surpreendentes 37,1º. Essa viagem durou aproximadamente 1h10, só amenizando o calor no final da avenida Domingos Ferreira, em uma área mais arborizada. O veículo não tinha ar-condicionado.

“É complicado, mas a gente se acostuma” 
A frase do subtítulo acima foi dita pelo motorista Ricardo Silva, que trabalha no transporte coletivo há 15 anos. Atualmente dirigindo ônibus na linha Rio Doce/ Piedade, que cruza as cidades de Olinda, Recife e Jaboatão dos Guararapes em uma viagem de duração de aproximadamente 2h30, Ricardo afirmou que “algumas pessoas reclamam do tempo, da demora e do calor”. 

Ele, que não usa o pequeno ventilador que vi com alguns motoristas. O motivo é simples: ele não gosta, afirma que bom mesmo seria o ônibus com ar-condicionado. “Seria uma maravilha”, afirmou.  

De acordo com o Grande Recife Consórcio, apenas 417 coletivos têm ar-condicionado, equivalente a pouco mais de 15% do total da frota. Em 2019, a Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou a Lei 16.787/2019, que previa a refrigeração gradativa dos ônibus da RMR em até quatro anos. 

Segundo o texto, no art. 1° “esta Lei estabelece metas e condições para a realização de investimentos na renovação da frota de veículos integrantes do Sistema Estrutural Integrado – SEI da Região Metropolitana do Recife – STTP/RMR, nos exercícios de 2020 a 2023”.

Até o final deste ano, “as permissionárias dos serviços de transporte público de passageiros deverão renovar a frota que ultrapassar 8 (oito) anos de vida útil” além de “no mínimo, 70% (setenta por cento) dos novos veículos renovados a cada ano serem equipados com ar-condicionado e possuírem capacidade igual ou superior a dos veículos substituídos”. 

No entanto, o Grande Recife se justificou afirmando que “a Lei 16.787/2019 estabeleceu metas de aumento de frota com o ar-condicionado, sendo que ‘o impacto tarifário da renovação da frota (…) deverá ser previsto nas revisões tarifárias (…) como condição de eficácia das metas estabelecidas. Nas últimas deliberações sobre tarifa, o CSTM – Conselho Superior de Transporte Metropolitano -, não incluiu custos para ampliação de frota com ar.”

Também foi informado que “tão logo tenhamos atendida a previsão legal, ou seja, o  CSTM prever o impacto na revisão tarifária, teremos condições de promover a esperada ampliação. Atualmente 16,6% da frota do Sistema de Transporte possui ar-condicionado. Cabe aqui destacar que o Estado de Pernambuco tem subsidiado o sistema, já que o custo de operação é maior que a receita arrecadada.”

“Transporte público não é prioridade dos governantes”
Apesar do Grande Recife Consórcio afirmar que o estado já garante subsídio ao sistema de transporte público da RMR, o especialista em mobilidade urbana e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Leonardo Meira acredita serem necessários mais investimentos efetivos para melhorar a circulação dos coletivos na cidade. 

“Acredito que, a despeito de alguns investimentos que foram feitos, principalmente, na época da Copa do Mundo, o transporte público não é prioridade dos governantes há muito tempo.  Ao menos não prioridade efetiva, com investimentos, com melhorias. Então, ele foi caindo de qualidade, foi recebendo cada vez mais concorrência.”

Os transportes por aplicativo que, muitas vezes, tem um preço compatível com as passagens de ônibus, faz com que o passageiro escolha a opção mais confortável, gerando um ciclo de queda na receita e, consequentemente, da qualidade do serviço, sobrando para quem não tem condições de custear uma viagem em carro particular diariamente.

Para o professor, a implementação dos ar condicionados também está diretamente ligado à questão financeira. “Ele custa alguns milhares de reais e vai custar no preço do ônibus e a tarifa não está levando em conta esse valor. Então o empresário não vai colocar um ar condicionado a mais se ele não recebe, entendeu? Então ele precisa entrar nessa conta, seja com um financiamento do Estado”, afirmou. 

Meira afirma ainda que um modelo para o transporte público no qual as autoridades do Recife e da Região Metropolitana poderiam se espelhar é o sistema Transmilênio, de Bogotá, na Colômbia. Para ele, “talvez seja um bom exemplo e de outros sistemas de países em desenvolvimento com situação semelhante ao Brasil, de BRT ou de VLT. No Brasil é difícil citar um bom exemplo, porque as capitais brasileiras, em regra, são bastante parecidas no que diz respeito a essa dificuldade com o transporte público”.

Informações: Marco Zero

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