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Grande Recife: VLT que faz o ramal Cajueiro Seco/Cabo volta a operar

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024


Após quase sete dias parada para realização de manutenção, a linha do VLT que faz o ramal Cajueiro Seco/Cabo voltou a operar normalmente.

A informação é da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

No entanto, a linha do Curado continua em manutenção e deve voltar a funcionar na tarde desta quarta-feira (24).

Esse ramal atende cerca de mil pessoas diariamente, segundo a CBTU.

“A CBTU Recife informa que, desde a noite desta terça-feira (23), o VLT que atende ao ramal Cajueiro Seco/Cabo voltou a operar.

Já o ramal que segue para o Curado, entretanto, ainda está passando por manutenção e deve retornar ainda hoje, pelo período da tarde. 

Mais atualizações serão divulgadas em nossas redes sociais”, diz a nota.

Na última quinta-feira (18), o sistema diesel voltou a apresentar problemas técnicos. 
 
Nas redes sociais, a CBTU informou que os ramais Curado e Cabo, da Linha Diesel, tiveram seus atendimentos paralisados por complicações técnicas.

Informações: Pernambuco.com

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O calor na rotina de quem usa transporte público no Grande Recife

domingo, 10 de dezembro de 2023

“Não adianta nada colocar ar-condicionado pra ficar uma quentura dessa”, essa foi a afirmação de uma idosa com aparência de 70 anos para o homem ao lado, por volta das 11h30, em um BRT que fazia a linha Abreu e Lima-PCR,. Quando escutei a frase, olhei para o termômetro e ele estava marcando 32,5º. Essa foi a média durante 15 minutos de viagem no trecho entre o Terminal Integrado Pelópidas ao Terminal Integrado PE-15.

Calor e desconforto fazem parte do dia a dia de estudantes e trabalhadores que precisam utilizar o transporte público na Região Metropolitana do Recife. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, quase 1 milhão e 300 mil passageiros circulam diariamente nos 2.159 veículos, distribuídos em 383 linhas. 

Em uma experiência para avaliar as condições de temperatura dos coletivos, percorri o trajeto de Norte a Sul com um equipamento chamado termo-higrômetro, um tipo de termômetro, que mede a temperatura do ambiente. Foram dois dias indo e vindo, em diferentes trajetos realizados em dez ônibus, com o ponto de partida no bairro de Maranguape 1, em Paulista.

1º dia: rumo ao centro e zona oeste
No primeiro dia, o aplicativo no meu celular indicava 31º em Paulista, Olinda e Recife, no entanto, já no primeiro ônibus que fazia a linha T.I Pelópidas/Maranguape 1 a caminho do Terminal Pelópidas Silveira, em apenas 10 minutos de viagem o tal termo-higrômetro chegou a marcar 34º. 

A meta do dia era chegar até o Terminal Integrado Getúlio Vargas, no Cordeiro, zona oeste do Recife, e voltar para Igarassu, no litoral norte. Para isso, a rota foi desenhada para passar pela área central do Recife, pegando o ônibus da linha Igarassu/Dantas Barreto. A escolha não foi casual, nessa linha são comuns as viagens de até duas horas até o centro da capital. Com variações, para mais e para menos, a média de temperatura dentro do coletivo foi de 32,2º. Por se tratar de um ônibus tipo BRT, as janelas não podem ser abertas e quase não há circulação de ar, então, os passageiros são submetidos a um sistema de ar-condicionado que pouco funciona.

Depois de descer na rua Princesa Isabel, em frente à Faculdade de Direito, caminhei até a avenida Conde da Boa Vista para pegar o BRT da linha Camaragibe/Conde da Boa Vista e finalizou na estação Getúlio Vargas, bem diante do terminal integrado, na avenida Caxangá. A viagem começou com 32º e finalizou com 32,5º. Assim como o coletivo anterior, este também tem sistema de ar condicionado. Mesmo em funcionamento, o calor era praticamente igual ao do lado de fora. 

No retorno para a área central, o único transporte de toda a viagem que esteve com a temperatura amena foi o Getúlio Vargas/Conde da Boa Vista, apesar do equipamento indicar 32º quase o tempo todo, o fato do ônibus estar vazio tornou o trajeto até o Derby minimamente confortável. Era hora de voltar para casa. Por isso, desci na praça do Derby, rumo ao norte da RMR. 

No coletivo PE-15/Boa Viagem, a temperatura iniciou com 32,2º e chegou a 34,7º, desta vez o veículo não possuía ar-condicionado e os passageiros contavam apenas com as janelas abertas. Nas proximidades de Olinda, o tempo ficou nublado e abafado, mesmo assim a temperaturas não variou muito. Ao chegar no terminal da PE-15 e seguir para Igarassu, no sexto coletivo do dia, o tempo virou e começaram as pancadas de chuva.

Com a chuva, pensei que o calor iria diminuir, mas isso não aconteceu. Pouco depois das 13h do primeiro dia de campo, o coletivo que fazia a linha PE-15/ Igarassu Sítio Histórico, ainda na integração, marcava 32,2º mas ao chegar no destino já marcava 34,3º.

2º dia: com destino à zona sul
Diferente do primeiro dia, o destino do segundo dia foi a zona sul do Recife, mais precisamente a igrejinha da pracinha de Boa Viagem. Seguindo pelo corredor Norte/Sul, o trajeto foi feito no ônibus da linha PE-15/Boa Viagem percorrendo a PE-15, avenidas Agamenon Magalhães e Domingos Ferreira. 

Saindo do T.I PE-15, em Olinda, o termohigrômetro marcava 31,7º, mas o número na tela de cristal líquido foi aumentando. Sobre o viaduto Capitão Temudo, após a ponte Joana Bezerra, o equipamento marcou surpreendentes 37,1º. Essa viagem durou aproximadamente 1h10, só amenizando o calor no final da avenida Domingos Ferreira, em uma área mais arborizada. O veículo não tinha ar-condicionado.

“É complicado, mas a gente se acostuma” 
A frase do subtítulo acima foi dita pelo motorista Ricardo Silva, que trabalha no transporte coletivo há 15 anos. Atualmente dirigindo ônibus na linha Rio Doce/ Piedade, que cruza as cidades de Olinda, Recife e Jaboatão dos Guararapes em uma viagem de duração de aproximadamente 2h30, Ricardo afirmou que “algumas pessoas reclamam do tempo, da demora e do calor”. 

Ele, que não usa o pequeno ventilador que vi com alguns motoristas. O motivo é simples: ele não gosta, afirma que bom mesmo seria o ônibus com ar-condicionado. “Seria uma maravilha”, afirmou.  

De acordo com o Grande Recife Consórcio, apenas 417 coletivos têm ar-condicionado, equivalente a pouco mais de 15% do total da frota. Em 2019, a Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou a Lei 16.787/2019, que previa a refrigeração gradativa dos ônibus da RMR em até quatro anos. 

Segundo o texto, no art. 1° “esta Lei estabelece metas e condições para a realização de investimentos na renovação da frota de veículos integrantes do Sistema Estrutural Integrado – SEI da Região Metropolitana do Recife – STTP/RMR, nos exercícios de 2020 a 2023”.

Até o final deste ano, “as permissionárias dos serviços de transporte público de passageiros deverão renovar a frota que ultrapassar 8 (oito) anos de vida útil” além de “no mínimo, 70% (setenta por cento) dos novos veículos renovados a cada ano serem equipados com ar-condicionado e possuírem capacidade igual ou superior a dos veículos substituídos”. 

No entanto, o Grande Recife se justificou afirmando que “a Lei 16.787/2019 estabeleceu metas de aumento de frota com o ar-condicionado, sendo que ‘o impacto tarifário da renovação da frota (…) deverá ser previsto nas revisões tarifárias (…) como condição de eficácia das metas estabelecidas. Nas últimas deliberações sobre tarifa, o CSTM – Conselho Superior de Transporte Metropolitano -, não incluiu custos para ampliação de frota com ar.”

Também foi informado que “tão logo tenhamos atendida a previsão legal, ou seja, o  CSTM prever o impacto na revisão tarifária, teremos condições de promover a esperada ampliação. Atualmente 16,6% da frota do Sistema de Transporte possui ar-condicionado. Cabe aqui destacar que o Estado de Pernambuco tem subsidiado o sistema, já que o custo de operação é maior que a receita arrecadada.”

“Transporte público não é prioridade dos governantes”
Apesar do Grande Recife Consórcio afirmar que o estado já garante subsídio ao sistema de transporte público da RMR, o especialista em mobilidade urbana e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Leonardo Meira acredita serem necessários mais investimentos efetivos para melhorar a circulação dos coletivos na cidade. 

“Acredito que, a despeito de alguns investimentos que foram feitos, principalmente, na época da Copa do Mundo, o transporte público não é prioridade dos governantes há muito tempo.  Ao menos não prioridade efetiva, com investimentos, com melhorias. Então, ele foi caindo de qualidade, foi recebendo cada vez mais concorrência.”

Os transportes por aplicativo que, muitas vezes, tem um preço compatível com as passagens de ônibus, faz com que o passageiro escolha a opção mais confortável, gerando um ciclo de queda na receita e, consequentemente, da qualidade do serviço, sobrando para quem não tem condições de custear uma viagem em carro particular diariamente.

Para o professor, a implementação dos ar condicionados também está diretamente ligado à questão financeira. “Ele custa alguns milhares de reais e vai custar no preço do ônibus e a tarifa não está levando em conta esse valor. Então o empresário não vai colocar um ar condicionado a mais se ele não recebe, entendeu? Então ele precisa entrar nessa conta, seja com um financiamento do Estado”, afirmou. 

Meira afirma ainda que um modelo para o transporte público no qual as autoridades do Recife e da Região Metropolitana poderiam se espelhar é o sistema Transmilênio, de Bogotá, na Colômbia. Para ele, “talvez seja um bom exemplo e de outros sistemas de países em desenvolvimento com situação semelhante ao Brasil, de BRT ou de VLT. No Brasil é difícil citar um bom exemplo, porque as capitais brasileiras, em regra, são bastante parecidas no que diz respeito a essa dificuldade com o transporte público”.

Informações: Marco Zero

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Subúrbio de Salvador terá teleférico panorâmico como transporte

segunda-feira, 10 de julho de 2023

O Subúrbio Ferroviário de Salvador pode ter um teleférico panorâmico como meio de transporte. A novidade foi confirmada pela presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield, nesta quinta-feira (06). Em entrevista ao portal iBahia, ela explicou que o estudo de viabilidade econômica financeira já está em andamento e só foi possível por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS).

Já na fase final, o estudo revela que é viável a construção das estruturas na capital baiana. Ainda segundo a representante da instituição, o que também está sendo analisado - no momento - é o custo da obra e os impactos ambientais. Por isso, somente com o projeto base pronto é que será avaliada a real execução da obra.

"A gente está concluindo o projeto básico, para a partir do projeto básico, a gente ter esse orçamento - que entra não só as obras civis, que são todas aquelas torres que sustentam o teleférico. Mas, as obras eletromecânicas", explicou Tânia.

A implantação deste meio de transporte integra o Plano de Mobilidade de Salvador (Planmob). O prefeito Bruno Reis foi ao México em 2021, a convite do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), para conhecer as soluções de transporte criadas no país e acabou trazendo a ideia do teleférico. Se concretizado, o modal soteropolitano terá 4 estações divididas em um trecho de 4,3 quilômetros.

Será preciso ainda a construção de 26 torres de sustentação e implantação de inúmeras cabides, que comportam 12 passageiros por bonde. A expectativa é realizar o transporte de 4 mil pessoas por dia. A tarifa também foi analisada e ela deve ser incluída no sistema de integração atual. Vale ainda pontuar que se a obra for iniciada em 2024, a previsão de conclusão é 15 a 18 meses.

"Ele é um meio de transporte para os moradores do Subúrbio Ferroviário... Vai ter uma estação na Suburbana, ali em Praia Grande; outra estação no alto ali no Alto da Terezinha e Rio Sena; outra estação no bairro de Pirajá, que é também outro bairro que se comunica com a cidade e a outra que fica em Campinas de Pirajá. Tudo em cerca de 8 minutos".

Execução do estudo

Para a execução da obra será necessário investimentos externos. Por isso, o estudo será minucioso. A parte principal, por exemplo, está sendo feita por um escritório da cidade de Recife, por ser o único - segundo a presidente da FMLF - com expertise no modal. Além disso, quatro pessoas da fundação acompanham de perto as análises.

Sobre o tempo de conclusão do projeto, Tânia Scofield deu o mês de agosto de 2023 como meta. Já que a entrega do documento ao prefeito Bruno Reis acontecerá em setembro.
O Teleférico do Subúrbio pretende retirar boa parte do fluxo de pessoas e veículos da BA-528. As cabines estão previstas para passar por cima do Parque Metropolitano de Pirajá, e, por isso, a previsão é de que além de transporte, o sistema seja também turístico.

"Além de ser um meio de transporte é muito agradável. Você vai ter uma altura considerável. Vai ser por cima de tudo. Por cima de Pirajá, do Parque Metropolitano, enfim. Do teleférico, você consegue ver a Baía de Todos-os-Santos. Então, além de tudo será uma viagem muito agradável"

Teleférico X VLT

Atualmente, os moradores da região do Subúrbio enfrentam dificuldades para acessar regiões mais afastadas da cidade, como o centro, e contam apenas com os ônibus para isso.

Até o momento, o Veículo Leve de Transporte (VLT) do tipo monotrilho foi apresentado pelo Governo da Bahia como solução, após a suspensão do funcionamento dos trens que atendiam a região para reformulação do transporte.

A obra que tem como objetivo, assim como o teleférico, de ampliação da estrutura de mobilidade segue em andamento, através da Concessionária Skyrail Bahia.

Esse projeto tem 25 estações e capacidade de transportar cerca de 172 mil passageiros por dia. Seriam 28 trens, que irão circular ao longo de 23,3 quilômetros para ligar a capital baiana à cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.

Sobre a presença de dois grandes modais, Tânia acredita que é uma boa complementação do sistema atual de transporte.

"O que tá no projeto, e que eu tenho conhecimento, é que VLT corre na mesma linha do trem. Então, ele sai do Subúrbio até a Calçada. E a gente traz a população até o metrô, até o outro lado. Mas, de alguma forma ele (VLT) permite a mobilidade dos moradores. Eu acho que nenhum modal de transporte substitui o outro. Acho que como a gente não tem ainda um sistema completo, eles se complementam", explicou a presidente da Fundação.

Informações: iBahia
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Semob quer evitar erros do passado em novo programa de mobilidade urbana

segunda-feira, 27 de março de 2023

A recém-criada Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, dentro do guarda-chuva do Ministério das Cidades, está estruturando um novo programa de financiamento de infraestrutura e equipamentos para projetos de mobilidade urbana. A ideia é recriar um plano nos moldes do PAC Mobilidade Urbana, lançado pelo governo Dilma em 2012, mas contemplando alguns ajustes para evitar erros do passado que resultaram num grande volume de obras inacabadas e projetos que não saíram do papel. Uma das prioridades é incentivar parcerias público-privadas para alavancar sistemas ferroviários. As PPPs do VLT do Rio de Janeiro e do Metrô de Salvador estão sendo tratadas como modelos bem-sucedidos e que devem ser replicados.

Quem está à frente desse trabalho é o secretário Nacional de Mobilidade Urbana, Marcos Daniel Souza dos Santos, servidor de carreira do Ministério das Cidades. Ele foi nomeado pelo ministro Jader Filho como secretário interino, em fevereiro. “Quando equacionamos num mesmo contrato tanto a construção quanto a operação do sistema, como foram as PPPs do VLT do Rio e do Metrô de Salvador, a perspectiva de a obra ser mais rápida é muito maior do que uma obra pública, que geralmente passa de quatro anos e depende de um orçamento que, às vezes, não está assegurado”, diz Santos.

A pasta tem feito um levantamento dos projetos que receberam apoio do PAC no passado, mas se encontram hoje paralisados. Para esses e novos que venham a surgir, o governo federal discute um tipo de apoio a estados e municípios que vai além da transferência de recursos apenas. A secretaria quer atuar de forma mais próxima na elaboração e acompanhamento de projetos, fornecendo corpo técnico e auxiliando na estruturação financeira dos contratos.

O BNDES e a secretaria especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) têm participado das discussões junto a governos estaduais e municipais, com intermediação da secretaria, para ajudar na elaboração de estudos de pré-viabilidade de projetos. Alguns já foram mapeados pelo banco, como sistemas de VLT em Curitiba e Brasília. “Temos que avaliar o grau de maturidade de cada projeto para poder sinalizar um aporte financeiro”.

O secretário entende que o modelo de PPP é adequado a novos projetos em cidades que nunca tiveram sistemas sobre trilhos. Esse foi um dos aprendizados da pasta, segundo Santos, que cita o VLT de Cuiabá como exemplo. O sistema consumiu mais de R$ 1 bilhão em recursos públicos, ficou anos com obras paralisadas e, recentemente, foi substituído por um corredor de ônibus BRT. 

“A estruturação do projeto ficou com o estado do Mato Grosso que nunca operou nenhum sistema sobre trilhos. E daí optou por uma obra pública, para implantar um VLT. Como uma obra metropolitana, é preciso ter de fato uma instância que discuta o projeto com as prefeituras e com os operadores locais. Faltou essa assistência. Talvez uma PPP nesse caso poderia ter trazido todo um corpo técnico para a efetivação do projeto”, pontua.

O olhar que se tem agora, diz o secretário, é de acompanhar mais de perto os projetos que recebem recursos federais. “Ou você segue o modelo de PPP integrada que compõe tudo, construção e operação, ou se faz uma obra pública, mas, em paralelo, com o apoio do governo federal de assistência técnica para estruturar como vai ser essa operação e essa participação de outras prefeituras na reorganização da rede”.

Sobre a privatização dos sistemas da CBTU, Santos afirma que está sendo avaliado o melhor modelo para cada estado. Para o de Recife, a expectativa é de retomada dos estudos para decidir se o processo se dará nos mesmos moldes do que aconteceu em Belo Horizonte (que foi concessionado recentemente pelo governo de Minas). “Teremos discussões com o governo de Pernambuco junto ao BNDES, ao PPI e à própria empresa para entender se vai ser possível aplicar o mesmo modelo de BH ou não”.

Informações: Revista Ferroviária
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Alstom anuncia novo contrato para expansão do VLT do RJ

quinta-feira, 14 de julho de 2022


A Alstom assinou contrato para ampliação do sistema VLT (sigla para Veículo Leve sobre Trilhos) do Rio de Janeiro (RJ), que terá conexão com um terminal integrado a um novo sistema de BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) e interligação com a rodoviária da capital carioca. O escopo do projeto da Alstom inclui a ampliação da linha do VLT em cerca de 700 metros em via dupla e a construção de uma nova estação (Terminal Gentileza), com quatro plataformas, o fornecimento do sistema APS para todo o trecho (1,4 km), uma subestação retificadora e adaptação de uma existente e fornecimento de toda a sinalização do trecho. A expansão deverá permitir um aumento de aproximadamente 40% no número de passageiros, além de abrir caminho para futuras ampliações do sistema na região de São Cristóvão, bairro da zona norte do Rio de Janeiro.
Com conceito de mobilidade inteligente, o VLT carioca é alimentado pelo APS, um sistema de propriedade da Alstom que faz a alimentação elétrica pelo solo. Trata-se de um sistema composto por duas sapatas localizadas na parte inferior do trem e, quando o veículo passa pelo local onde estão instalados equipamentos Power Box (cerca de 1.100) se dá a energização dos correspondentes segmentos de trilho APS e a consequente alimentação do veículo. 

Existe ainda um conjunto de supercapacitores que armazena e fornece energia ao veículo nos locais sem os trilhos energizáveis ou em caso de falha localizada, até o próximo ponto de energização, o que elimina a necessidade de fios externos e, consequentemente, valoriza a arquitetura e a paisagem da cidade. "O VLT permite que a cidade desenvolva a mobilidade sustentável, além de repensar e modernizar as áreas urbanas e a preservação de seu patrimônio arquitetônico", explica Pierre Bercaire, diretor geral da Alstom Brasil.

Além de reduzir o impacto ambiental do sistema, o VLT do Rio de Janeiro utiliza energia totalmente renovável, com zero emissão de CO2. Para Bercaire, o VLT trouxe mais opções de mobilidade para a população da cidade. "A Alstom comemora as contribuições do VLT para a capital carioca, sabendo que milhares de passageiros têm suas vidas melhoradas diariamente graças a esse sistema de transporte. Nesse período, assumimos um compromisso com a cidade do Rio de Janeiro e trabalhamos para manter essa operação inovadora, que gera benefícios para as pessoas, tanto moradores quanto turistas que circulam pela cidade", comenta.

O anúncio do novo contrato acontece na mesma época em que o VLT do Rio de Janeiro completa seis anos de operação. Fabricado pela Alstom em Taubaté (SP), o modelo Alstom Citadis para o VLT carioca já transportou mais de 88 milhões de pessoas em mais de 1 milhão de viagens, em um total de 5,5 milhões de quilômetros percorridos centro da cidade e a região do Porto Maravilha, integrando-se a à mobilidade da cidade com metrô, trens suburbanos, ônibus, navios, barcas e o aeroporto Santos Dumont.
Inaugurado para as Olimpíadas do Rio de Janeiro (2016), o sistema é dividido entre três linhas (com 29 paradas) e possui uma frota de 32 trens com capacidade para 420 passageiros cada.

Presente no Brasil há 67 anos, a Alstom vem participando do desenvolvimento da infraestrutura do país, contribuindo para o progresso social com respeito ao meio ambiente.

Dedicada ao setor de transporte ferroviário, sua contribuição pode ser vista em produtos e serviços nas principais operações de transporte do país, como os Metrôs de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Brasília, além do VLT do Rio de Janeiro e as implementações de soluções tecnológicas para operadores de transporte de mercadorias.

Informações: Porto Gente
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Fortes chuvas: VLT fica atolado na Zona Oeste do Recife

domingo, 29 de maio de 2022


Na tarde deste sábado (28), um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), da linha diesel do metrô do Recife, ficou atolado entre as estações Cajueiro Seco e Curado, na Zona Oeste. Nas redes sociais, circulam vídeos que mostram o trem sobre a lama, que cobre os trilhos.

Em razão das fortes chuvas que atingem a Região Metropolitana do Recife, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) comunicou o fechamento de todas as linhas do metrô do Recife. "Várias estações foram afetadas pelas fortes chuvas e muitos pontos de alagamento dentro do sistema. Por motivos de segurança, o sistema foi fechado", diz o posicionamento oficial da Companhia.

Com informações Leia Já
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Após incêndio em trem, VLT do Recife segue sem previsão de retorno

quarta-feira, 27 de abril de 2022

A Linha Diesel do Sistema de Trens Urbanos de Recife permanece fora de operação após um incêndio ter atingido, na manhã do último sábado (23), um trem do tipo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).


Nesta segunda-feira (25), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que trabalha para que o ramal seja normalizado o mais rápido possível, apesar de ainda não haver previsão de quando o serviço será retomado.
 
Segundo a CBTU, diariamente, cerca de 1.200 passageiros utilizam o modal, que conta com 9 estações e abrange as cidades do Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho. A companhia afirmou, também, que as causas do incêndio ainda estão em investigação.   
 
“A CBTU Recife informa que as causas do incêndio estão sendo analisadas pela área de manutenção da empresa, que tão logo emitirá um parecer sobre os motivos que podem ter levado ao fato. O prejuízo ainda não foi estimado”, disse o órgão em nota.

De acordo com a empresa, foi solicitado reforço às linhas de ônibus para atender a população.

“Esclarecemos ainda que a CBTU está em contato com as empresas municipais que atendem as áreas afetadas pela suspensão momentânea do serviço para suporte nas linhas de ônibus. A Companhia reitera que trabalha para que o ramal seja normalizado o mais rápido possível, dentro das normas de segurança da empresa”, informou.

Informações: Folha PE

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Grande Recife, VLT pega fogo durante a operação

segunda-feira, 25 de abril de 2022


Um trem do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) da linha diesel do Metrô do Recife pegou fogo na manhã deste sábado (23), na cidade de Cabo de Santo Agostinho, região metropolitana. Por causa do incidentem, os passageiros tiveram que descer e caminhar entre os trilhos.

O princípio de incêndio foi registrado por volta das 11h, no ramal Cajueiro Seco/Cabo de Santo Agostinho. Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), operadora do sistema, não houve feridos e o trem foi levado para a manutenção.

A CBTU informou ainda que as causas do incidente serão investigadas. Testemunhas disseram que ambos os ramais, que vão para Cajueiro Seco e para o Curado, ficaram paralisados. Segundo um passageiro, o ar-condicionado da composição pegou fogo e os vagões ficaram tomados pela fumaça.

Informações: BNews
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CBTU turbina investimentos nos sistemas de trilhos de Recife, João Pessoa e Natal

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Nesta semana, entre os dias 22 e 24 de junho, a CBTU foi contemplada com investimentos de cerca de 116 milhões de reais, por parte do Ministério do Desenvolvimento Regional, para a retomada dos importantes projetos de modernização e ampliação da malha ferroviária. Há cerca de nove anos a Companhia não recebia vultosos recursos nesta ordem, e quem ganha é a população.

“O que o ministro está trazendo, pelo momento que estamos passando, tem um valor imensurável. O Ministério, com muita sensibilidade, atendeu meu pedido e colocou dentro da CBTU um investimento que não imaginávamos que iria ocorrer nos próximos anos”, comemora o diretor-presidente José Marques.

O primeiro anúncio aconteceu logo na segunda-feira , 22, no Recife, onde o Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, iniciou sua agenda de visitas pelo nordeste, acompanhado do diretor-presidente José Marques. Na ocasião, o ministro revelou a destinação de R$ 22,8 milhões para a STU Recife.

Os investimentos serão para a duplicação linha do VLT, com a construção de pontes e melhorias e adequações na linha, garantindo mais segurança, pontualidade e reduzindo o tempo de espera entre viagens. A expectativa é quadruplicar o número de passageiros no trecho. Além disso, acontecerão obras de acessibilidade e reforma de seis estações e do Centro de Manutenção em Cavaleiro.260620ac5

No dia seguinte, terça-feira, 23, a superintendência de João Pessoa foi a segunda a receber a notícia de investimentos na ordem de R$ 18 milhões. Eles serão alocados na recuperação da via permanente assim como para a construção de desvios ferroviários, que permitem maior transito de trens nas vias, reduzindo o tempo de espera e aumentando a capacidade de passageiros transportados. Duas estações também serão totalmente recuperadas com os conceitos mais modernos de engenharia e acessibilidade.

E para o gran finale, na quarta-feira (24), a Superintendência de Natal. O anúncio foi feito pelo ministro durante a inauguração da nova e moderna Estação Parnamirim. Serão R$ 75 milhões destinados para a construção de duas novas linhas (Branca e Roxa- trecho 1).

260620ac2Ao todo, vão ser construídos aproximadamente 30km de linhas e 10 estações, ampliando o acesso á capital potiguar de cidades próximas e a capacidade de passageiros no sistema. Obras que são vitais para a mobilidade da região metropolitana. Uma nova locomotiva também será adquirida.

No dia 25, ainda foi oficializada a doação de três locomotivas e 30 carros de passageiros do Metrô de Fortaleza para a Companhia.

A gestão da CBTU também receberá incrementos na área de Tecnologia da Informação. Serão 8 milhões de reais para a compra de softwares e aprimoramento de processos internos, esse valor também será usado para a modernização do sistema de bilhetagem no Recife.

Com isso, a CBTU demonstra que continua cada vez mais sólida, e trabalhando incansavelmente pela melhoria e ampliação dos serviços prestados à população, se tornando cada vez mais essencial no dia a dia das cidades onde atua.

Informações: CBTU
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Verba liberada para Metrô beneficiará estações do Recife, Jaboatão e Cabo

Os R$ 22,8 milhões liberados pelo Governo Federal para melhorias no Metrô do Recife serão distribuídos em três intervenções de infraestrutura, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Além da construção de uma ponte sobre o Rio Pirapama, em Jaboatão dos Guararapes, anunciada no último dia 22, quando foi anunciado o repasse, seis estações da linha Centro terão suas cobertas recuperadas e três estações do Cabo de Santo Agostinho passarão por adequação de acessibilidade.

Um segundo projeto, para recuperação de equipamentos, orçado em R$ 15 milhões está sendo analisado.

Este é o primeiro investimento no Metrô do Recife nos últimos nove anos. A verba chega após o aumento escalonado das tarifas, que passaram de R$ 1,60, em 2019, para R$ 4, neste ano. Na distribuição do valor, no entanto, não são contempladas questões de manutenção das linhas ou dos trens, que apresentam problemas constantemente.

De acordo com o superintendente do Metrô Recife, Carlos Ferreira, com a construção da ponte, que faz parte do projeto de duplicação da linha Diesel (VLT), a expectativa é que passageiros passem a aguardar menos tempo pelos trens nas estações da área e, consequentemente, mais gente seja atendida.

“Vai representar uma diminuição no tempo de espera, que hoje gira em torno de 50 minutos, uma hora, para 20 minutos. Com isso, esperamos aumentar quatro vezes o número de usuários, que gira em torno de 5 mil. A gente espera que vá passar para 20 mil pessoas”. O processo está em fase de licitação.

A linha beneficiada com esta obra liga Jaboatão dos Guararapes ao Cabo de Santo Agostinho, que também terá melhorias em sua rede. As estações de Pontezinha, Ponte dos Carvalhos e Santo Inácio passarão por adequação de acessibilidade.

Também passam por obras seis das 19 estações da linha Centro. Serão feitos reparos nas cobertas, que apresentam problemas estruturais como goteiras, nas estações Alto do Céu, Jaboatão, Barro, Werneck, Santa Luzia e Afogados, localizadas em Jaboatão e no Recife.

No último dia 22, o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, esteve em Pernambuco e fez o anúncio do repasse. Apesar das reclamações de passageiros e recorrentes transtornos no sistema, não foram anunciadas melhorias, com esta verba, no sistema elétrico e de manutenção dos três ou estações. Segundo a CBTU, de janeiro a julho de 2019, o sistema parou e os passageiros tiveram que descer dos trens 73 vezes.

Ainda de acordo com Carlos Ferreira, um segundo projeto está sendo analisado. “A gente já tratou com o Ministério para a captação de recursos, na ordem de R$ 15 milhões, que é para recuperar equipamentos que fazem manutenção. São máquinas que estão quebradas e precisamos recuperá-las para justamente minimizar esse tipo de evento”. Não há, no entanto, confirmação ou previsão para a chegada deste segundo investimento.

Informações: G1 PE
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Horário de funcionamento do Metrô do Recife é ampliado

segunda-feira, 15 de junho de 2020

A partir da segunda, dia 15/06, o Metrô terá seu horário de operação ampliado. As Linhas Centro e Sul funcionarão das 05h30 às 09h30 e das 15h30 às 20h. A operação da Linha Diesel (VLT) continuará suspensa. A Companhia destaca que vem acompanhando de perto a demanda de passageiros, a qual teve um aumento de 8,17% desde o início da implantação do Plano de Monitoramento e Convivência com a Covid-19 do Governo de Pernambuco, no dia 01 de junho. Atualmente, o Metrô transporta cerca de 30% da demanda anterior ao início da pandemia do coronavírus. Cerca de 50% dos empregados da operação e manutenção estão afastados por pertencerem ao grupo de risco em relação ao Covid-19, o que impossibilita e dificulta, no momento, uma ampliação maior dos horários de funcionamento.

A CBTU destaca que, como medida de prevenção ao coronavírus, a limpeza e higienização das estações e dos trens foram reforçadas desde o mês de março. Os trens recebem limpeza nos períodos de recolhimento, entre viagens e ao término da operação comercial. Nos intervalos sem operação comercial, as composições recebem também desinfecção profunda com quaternário de amônia 5ª geração, um produto aprovado pela ANVISA que ajuda a prevenir o Covid-19. Nas estações e trens, campanhas educativas da Companhia contra o Coronavírus orientam os passageiros. Com cartazes, banners, avisos sonoros e artes para redes socais, a campanha contém orientações de prevenção contra o Covid-19.

Informações: CBTU
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CBTU ultrapassa marca de 7,5 bilhões passageiros transportados

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), ultrapassou a marca de 7,5 bilhões de passageiros transportados em seus 35 anos de atividade. Com cinco Unidades em operação no país, a Companhia vem acumulando crescimento no número de usuários a cada ano e aumentando a sua participação no segmento de transporte de passageiros no país. No ano que vem, só o sistema de Recife, atingirá os 2 bilhões de passageiros transportados e Belo Horizonte se aproximará da casa de 1,1 bilhão de usuários.

Com uma frota operacional de 119 veículos ferroviários, entre Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), Trens Unidade Elétrico (TUEs), locomotivas diesel e carros de passageiros, a CBTU se mantém na vanguarda do transporte ferroviário de passageiros nas Regiões Metropolitanas onde atua. Ao todo, são 105 estações, 21 Terminais de Integração, que proporcionam economia, acessibilidade ao transporte público de qualidade, ofeecendo mobilidade à população pelos 220,55 km de ferrovia que cortam as cidades.

A CBTU garante um transporte público, com economia e rapidez, assegurando o deslocamento a uma população atendida de quase 10 milhões de pessoas, em 17 municípios de cinco Estados. A cada dia, são transportados, em média, 550 mil passageiros. A cada mês são mais de 23 mil viagens, correspondendo a cerca de 420 mil km rodados. "Eu não vejo o transporte público sem o VLT", afirma a professora Érica Alves. Ela argumenta que durante a viagem de trem, foge do congestionamento, do trânsito e da poluição. "É muito mais rápido e cômodo. Só o fato de ter a via livre para trafegar já me assegura chegar ao trabalho na hora prevista", acrescenta.

Esse privilégio, de contar com transporte ferroviário de passageiros de qualidade oferecido pela CBTU, só pode ser usufruído pelos moradores e visitantes das capitais de Belo Horizonte, em Minas Gerais; Maceió, no Estado das Alagoas; em Recife, Pernambuco; na cidade de João Pessoa, na Paraíba e em Natal, capital do Rio Grande do Norte. "Uma pena que lá em Sergipe não existe CBTU", diz a aposentada aracajuana Telma Lucena, durante passeio turístico pelo Nordeste.

Com sede na cidade do Rio de Janeiro, a CBTU possui 9 oficinas em seus sistemas. A Companhia também participa do crescimento da indústria ferroviária no Brasil. Além disso, suas tarifas, mais baratas do que as praticadas pelo transporte rodoviário em grande parte das capitais, asseguram a acessibilidade do trabalhador ao transporte público, com economia, segurança, pontualidade e rapidez.

Informações: CBTU
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Paralisação parcial no Metrô do Recife está confirmada para esta quarta-feira

terça-feira, 14 de março de 2017

Nesta quarta-feira, Dia Nacional de Paralisação contra a Reforma da Previdência, é preciso estar atento ao trânsito na Região Metropolitana do Recife. O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Pernambuco garantiu que os ônibus vão circular normalmente, mas o Sindicato dos Metroviários já confirmou a adesão ao ato que vai mobilizar centrais sindicais em todo o país contra a aprovação da PEC 287, que tramita no Congresso Nacional e prevê mudanças radicais na aposentadoria dos brasileiros.

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) adiantou que as Linhas Centro e Sul do metrô funcionarão das 5h às 9h e das 16h às 20h, nos horários de pico do sistema. A Linha Diesel (VLT) não terá operação.  A estratégia pretende minimizar o impacto da mobilização para os usuários.  A partir da quinta, a circulação de trens voltará ao habitual, das 5h às 23h.

Diário de Pernambuco
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Transporte individual cresceu 30,5% em Salvador nos últimos cinco anos

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O uso do transporte individual, medido com base no tamanho da frota de carros e motos em  circulação na cidade, cresceu 30,5% em Salvador entre os anos de 2010 e 2015. O número, divulgado  em recente levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), representa o terceiro maior crescimento entre as grandes cidades brasileiras.
Luciano da Mata | Ag. A TARDE

A capital baiana fica atrás apenas de Recife-PE, onde o número de veículos individuais aumentou 39,4%, e Fortaleza-CE, onde esse tipo de transporte teve elevação de 42,4%, segundo a CNT.

Ainda de acordo com o levantamento da confederação, a cidade de São Paulo, sempre lembrada pelos grandes engarrafamentos, teve apenas 19,3% de crescimento no tamanho da frota de carros e motos, a taxa mais baixas entre as grandes capitais do país. A média nacional foi de 24,5%.

Coordenadora de Desenvolvimento do Transporte da CNT, a engenheira civil Fernanda Rezende explica que as estatísticas indicam um privilégio ao transporte individual, principalmente se o crescimento da frota de veículos for comparado à expansão do sistema metroferroviário, modalidade considerada por especialistas a mais eficiente para transporte de massa.

No Brasil, segundo o levantamento da confederação, os sistemas de metrôs e trens cresceram 6,7% entre 2010 e 2015. “Nós continuamos percebendo que as pessoas utilizam muito mais o veículo próprio do que o sistema público. Quando se compara a malha metroferroviária do Brasil com a de outros países, a gente conclui que a malha brasileira ainda é pequena”, afirma.

Ela lista como principais entraves para a resolução desse problema questões como “falta de planejamento, de organização de sistemas de transporte e de integração entre os modais”.

“Nos casos em que o poder público utiliza o mesmo traçado de um trem antigo para passar metrô ou VLT, às vezes esse modal não está onde há maior movimentação, onde há mais gente se deslocando, mas o poder público aproveita para economizar nos custos de implantação”, exemplifica.

Mais trens

Diferente da tendência nacional – de crescimento maior do transporte individual, em relação aos modais sobre trilhos –, Salvador teve um aumento de 115,6% na malha metroferroviária entre 2010 e 2015, segundo os dados divulgados no levantamento da CNT. 

Antes, a capital baiana possuía apenas 11,5 km de trilhos em funcionamento, cortando o Subúrbio Ferroviário de Salvador. No entanto, após a inauguração da linha 1 e de parte da linha 2 do metrô, a malha da cidade subiu para 24,8 km.

O professor de Economia dos Transportes da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Ihering Alcoforado, explica que o desempenho da capital baiana se deve justamente à baixa dimensão da malha metroferroviária que a cidade possuía até então.

“O documento registra que Salvador tinha apenas 11,5 km de malha, uma vergonha se comparada aos 71 km de Recife e aos 43 km de Fortaleza, para ficarmos apenas nas outras duas maiores capitais do Nordeste, ou mesmo aos 13,6 km de Sobral, no interior do Ceará”, analisa Alcoforado.

O especialista avalia que o crescimento do transporte individual no país “indica que os incentivos governamentais utilizados para conter a crise tiveram efeitos diferenciados”.

“Os agentes individuais, os compradores de automóveis, foram mais sensíveis aos estímulos, em especial ao credito e às renúncias fiscais, enquanto os agentes institucionais, os investidores em redes metroviárias, foram menos sensíveis aos estímulos”, explica.

Segundo o Fernanda Rezende, o estudo da CNT tem o objetivo de “caracterizar o sistema metroferroviário do país, apresentando alguns indicadores”. Foram analisadas 14 regiões metropolitanas e Sobral.

“O estudo não tem objetivo conclusivo. A ideia é apresentar o setor e apontar possíveis soluções, como a integração das políticas de transporte. É preciso ter em mente que transporte não é problema só do município, mas metropolitano”.

Informações: A Tarde

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Expansão do metrô do Recife custará R$ 300 mi

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

O primeiro passo para a ampliação da malha viária do metrô do Recife foi dado ontem pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo. Ele autorizou a elaboração do projeto executivo, no valor de R$ 1 milhão, para a conclusão da duplicação da linha de VLT da estação de Cajueiro Seco à estação de Cabo de Santo Agostinho e a criação do Ramal de VLT a diesel para o Porto de Suape, em Ipojuca. As obras estão avaliadas em até R$ 300 milhões e têm prazo de conclusão de dois anos. A expectativa é que até o início de 2017 o projeto executivo esteja concluído.

Desde 2010, os técnicos da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) já apontavam a necessidade de realização dessas obras, que estavam previstas no PAC Mobilidade. Parte dos recursos no valor de R$ 62 milhões foi relocada. “Tivemos que atender de forma emergencial a Linha Centro, que estava sofrendo um grave processo de degradação e transporta um número maior de pessoas”, afirmou o superintendente da CBTU/Metrorec, Leonardo Villar.

O desafio maior, segundo o ministro das Cidades, é obter os recursos para as obras. “Nós vamos buscar parcerias com o governo do estado e Suape para viabilizar a obra o mais rápido possível. São recursos factíveis de serem captados”, garantiu Bruno Araújo.

O projeto executivo, já autorizado, pode ter o prazo encurtado. De acordo com Leonardo Villar existe a possibilidade de se aproveitar um projeto elaborado para o mesmo trecho pelo governo do estado há menos de três anos. “Recebi hoje (ontem) o projeto feito pela empresa ATP e nós iremos avaliar se ele poderá ser aproveitado ou se precisa de alguns ajustes, mas tenho esperança de aproveitá-lo para encurtamos esse prazo”, afirmou Leonardo Villar.

Um trecho de 10km da duplicação entre Cajueiro Seco e o Cabo já foi concluído. Os oito quilômetros restantes irão precisar de duas pontes por causa dos rios Jaboatão e Pirangi. Já o ramal de Suape, que sairá do trecho duplicado nas imediações da Cidade Garapu em direção a Suape, com 11km de extensão, terá duas estações integradas: uma na PE-28 e outra na Estação Massangana, dentro de Suape. “As estações integradas do ramal do VLT na PE-28 irão permitir também acesso às praias do Litoral Sul”, explicou Maurício Meirelles, coordenador operacional de planejamento da CBTU/Metrorec. 

Revisão
Um dos maiores problemas do Metrorec é de orçamento. A União subsidia mais de 80% da operação do sistema. Hoje 56% dos usuários do metrô não pagam a passagem porque entram no sistema pela integração. A partilha do pagamento foi definida desde o início da concepção do Sistema Estrutural Integrado (SEI).

“Nós estamos estudando uma forma de rever esse modelo de partilha que nós concordamos, mas a situação hoje é bem diferente”, revelou Leonardo Villar. Até o fim do ano, o Metrorec está com um orçamento de R$ 81 milhões. “Nós aumentamos o orçamento de 2016 e iremos ampliar em 2017”, afirmou o ministro das Cidades, Bruno Araújo. Por enquando, o Metrorec não estuda a possibilidade de aumento da tarifa, que custa R$ 1,60, desde 2012. 

Informações: Diário de Pernambuco
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Licitação para BRT em Salvador sai em julho e recursos estão garantidos

quinta-feira, 23 de junho de 2016

O dinheiro para o pontapé inicial das obras do BRT (transporte rápido em vias exclusivas) de Salvador já está disponível. Falta apenas se definir o processo de licitação, previsto para o próximo mês, que vai permitir o início das obras, prevista na sua primeira fase, para ser concluída em 24 meses após a assinatura dos contratos. R$ 400 milhões é o custo previsto para a primeira etapa do projeto.

Mas se depender do aporte de recurso e da disposição da Prefeitura, elas começam imediatamente, uma vez que além dos R$ 300 milhões já assegurados  anteriormente pelo município, mediante empréstimo junto à Caixa Econômica Federal (CEF), outros R$ 105 milhões foram assegurados pelo Governo federal, mediante contrapartida, para que o projeto do BRT finalmente saia do papel.

A primeira etapa do BRT deverá começar com intervenções na infraestrutura urbana, que incluem viadutos, elevados, vias exclusivas por onde trafegarão os ônibus especiais, e  remodelagem do sistema de drenagem e saneamento da região que compreende  a região da Estação da  Lapa, passando pela avenida Vasco da Gama e Lucaia (Rio Vermelho) até a região do Iguatemi.

Os recursos  foram confirmados desde o final de semana passada, quando o prefeito ACM Neto recebeu o aval da Caixa para a liberação de R$ 108 milhões para o projeto na sua primeira etapa.Anteriormente outros R$ 300 milhões já  tinham sido assegurados pela CEF. A Prefeitura, conforme confirmou o secretário municipal de Mobilidade urbana (Semob), Fábio Mota, já tem toda a documentação pronta que garante a realização da licitação. “Inicialmente vamos realizar as obras estruturais no percurso de 8,7 quilômetros até a região do Iguatemi, com viadutos, elevados e sistema de drenagem”, disse Mota.

Em duas etapas
O secretário Fábio Mota disse que a licitação deverá ser feita em Regime Diferenciado de Contratações – RDC,  modalidade instituída pelo Governo Federal na época da Copa do Mundo, como forma de ampliar a eficiência nas contratações públicas e aumentar a competitividade entre as empresas interessadas. O RDC foi instituído pela Lei nº 12.462, de 2011, regulamentado pelo  Decreto nº 7.581 de 2011.

Numa primeira etapa o RDC consiste no cadastramento eletrônico de propostas feitas pelas empresas que participam da licitação, quando são classificadas para a etapa subseqüente, as três melhores propostas, que incluem menor preço e prazo.  Numa segunda etapa da licitação, com processo aberto, são feitos as ofertas de preços, prazos e condições de execução da obra.

O secretário de Mobilidade Urbana de Salvador explica que por essas razões não se pode antecipar quaisquer informações, a não ser a garantia dos recursos e o início do processo de licitação. Ele disse ainda que as intervenções estruturais constam de elevados na região do Lucaia (cruzamento entre as avenidas Vasco da Gama, Garibaldi e Juracy Magalhães) e um complexo de viadutos na área próxima ao parque da Cidade e elevados na região do Iguatemi.

Pelo projeto da Prefeitura, o BRT terá extensão de 8,7 quilômetros, entre a Estação da Lapa até a ligação Iguatemi Paralela (LIP), com o uso de vias exclusivas de trânsito, feitos em ônibus articulados e climatizados, com tempo estimado em 16 minutos. Para que os usuários possam utilizar outros sistemas de transportes, serão construídas oito estações de transbordos: Dique, Ogunjá, HGE, Rio Vermelho, Lucaia, ACM, Hiperposto e Iguatemi.

Os ônibus irão trafegar em corredor com faixa exclusiva, que eliminam retornos e semáforos, facilitando o fluxo de veículos.

Intervenção em Feira de Santana
Em Feira de Santana, segunda maior cidade do Estado, a 104 quilômetros de Salvador, as obras já estão em andamento. Mas em Salvador, a população apenas ouviu falar do BRT, mas a única lembrança que tem é a dos antigos ônibus articulados que rodaram na via exclusiva do antigo projeto Transporte de Massa de Salvador (TMS), em 1987, com vias exclusivas nas avenidas Bonocô e Vasco da  Gama, e que serviriam de base para VLT, na gestão do ex-prefeito Mário Kertezs.

O BRT (Bus Rapid Transit), ou Transporte Rápido por Ônibus, é um sistema de transporte coletivo de passageiros, criado em 1974, e que utiliza uma infraestrutura urbana própria, com via exclusiva de tráfego e um tipo de veículo de alta capacidade, como  , que geralmente possuem diversas portas para acelerar a entrada e saída dos passageiros. A principal característica é que esses veículos trafegam em corredores próprios, no centro das avenidas com,o forma de evitar os congestionamentos no trânsito.

No Brasil a primeira cidade a implantar o BRT foi Curitiba, no Paraná, seguidas de Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte , Brasília, Recife, Fortaleza, Uberaba, Uberlândia , Goiânia, e agora no Rio de Janeiro, e com projeto em andamento em Belém. Na Bahia a primeira cidade a implantar o serviço é Feira de Santana, cuja obra  tem uma extensão de 4,5 quilômetros  e requer investimentos de R$ 87 milhões, devendo entrar em operação em 2017. Em Salvador, as obras deverão ser iniciadas em 2017.

O sistema de transporte coletivo de Curitiba, que tem pouco mais de 1,7 milhão de habitantes,  é integrado ao sistema viário e ao uso do solo. Ele é formado por linhas expressas, alimentadoras, inter bairros e diretas. Atualmente mais de dois milhões de passageiros utilizam diariamente o Sistema Integrado de Transporte Coletivo, que é composto por 1.980 ônibus atendendo 395 linhas. 

por Adilson Fonseca
Informações: Tribuna da Bahia
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