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VLT que ligará a Parangaba ao Mucuripe, deverá ser concluído até o final deste ano

domingo, 28 de janeiro de 2018

Previsto inicialmente para ficar pronto a tempo de atender a demanda da Copa de 2014, como um dos equipamentos de mobilidade urbana da Capital para o evento, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que ligará a Parangaba ao Mucuripe, deverá ser concluído até o final deste ano, segundo planeja o governo.

O ramal terá 13,4 quilômetros, sendo 12 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetro de trechos elevados. Ao todo, são dez estações: Parangaba; Montese; Vila União; Borges de Melo; São João do Tauape; Pontes Vieira; Antônio Sales; Papicu; Mucuripe e Iate.

Atualmente, o trecho que liga as estações Parangaba e Borges de Melo, cujas obras já foram concluídas, funciona em operação assistida, com transporte de passageiros de forma gratuita, das 6 horas ao meio dia, de segunda à sexta-feira. Enquanto o trecho entre as estações Borges de Melo e Iate segue em obras, com operação experimental (sem passageiros).

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), o trecho que corresponde à construção da passagem inferior da avenida Borges de Melo, as obras seguem com cerca de 90% dos serviços executados, com previsão de entrega no primeiro trimestre de 2018.

Quando estiver em operação, o VLT fará integração com a Linha Sul do Metrô de Fortaleza e com o terminal da Parangaba, enquanto a estação Papicu se integrará à Linha Leste do Metrô e ao terminal do Papicu. A previsão de demanda potencial do modal é de 90 mil passageiros por dia. "Estamos trabalhando para entregar paulatinamente até chegar ao Iate", informou o secretário de Infraestrutura do Estado, Lúcio Gomes. "E devemos entregar a obra até o fim do ano", prevê.

Iniciadas em novembro de 2013, as intervenções urbanas para a instalação da Linha Leste do Metrô de Fortaleza, que inicialmente faria a conexão entre o Centro e o bairro Edson Queiroz, acabaram sendo paralisadas em 2015 em virtude de reformulação do consórcio Cetenco-Acciona, executor original da empreitada.

No final do ano passado, porém, o governo decidiu encurtar a linha até o Papicu, como forma de viabilizar os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Conforme informou a Seinfra, o Estado ainda aguarda a análise do BNDES sobre a proposta apresentada pela Secretaria e pelo Metrofor para reiniciar a obra. O documento encaminhado no final do ano passado pela pasta prevê a reformulação do projeto original, dividindo-o em duas etapas.

A primeira fase, objeto da proposta, contempla cinco estações, do Centro da cidade (Estação Tirol) até o Papicu, estação do mesmo nome. Esse trecho garante integração com as linhas Sul e VLT, do sistema Metrofor, e também com o terminais de ônibus da Prefeitura de Fortaleza.

A expectativa da pasta é de que o BNDES viabilize o financiamento R$ 1 bilhão ao Governo do Estado. Do restante do orçamento, R$ 673 milhões já estão garantidos pelo Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades, com a Caixa Econômica Federal sendo agente repassador, e outros R$ 186 milhões do Tesouro do Estado.

De acordo com a Seinfra, no entanto, o novo cronograma só poderá ser estabelecido após a manifestação favorável do banco. "Estivemos com a diretoria do BNDES, e o importante é que o cronograma financeiro está montado, com três fontes: BNDES, Caixa e Tesouro do Estado, que terá uma participação de 10%&quot, disse Lúcio Gomes.

Informações: Diário do Nordeste
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Em Fortaleza, Novo Terminal Antônio Bezerra é entregue

domingo, 21 de setembro de 2014

A população de Fortaleza recebeu, na noite desta sexta-feira (19), mais uma obra concluída pelo Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), que beneficiará uma média de 200 mil passageiros por dia: o Novo Terminal Antônio Bezerra. “Mais que uma obra bonita, com tecnologia e nova estrutura, este terminal faz parte de uma política nossa de priorizar o transporte público. Com isso, vamos diminuir o tempo de espera do cidadão pelos coletivos e aumentar a economia no bolso do povo”, disse o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, durante a solenidade de entrega do equipamento .

O Terminal Antônio Bezerra tem, agora, mais que o dobro do espaço original, passando de 12 mil m² para 29 mil m², tendo recebido um investimento de, aproximadamente, de R$ 21,5 milhões. O novo equipamento conta com plataformas com piso industrial, cobertura em estrutura metálica e pavimento rígido para circulação de ônibus. No total, são duas plataformas de embarque e desembarque e uma para a Administração, todas com amplas áreas para circulação de passageiros, com estações para receber os ônibus articulados e os convencionais.

Para garantir o funcionamento adequado das 46 linhas de ônibus que passam pelo local, o terminal possui rampas e túneis de acesso de pedestres às plataformas, que evitam o cruzamento entre usuários e ônibus, proporcionado mais rapidez, comodidade e segurança. O terminal conta com duas entradas com bilheterias, prédio para a administração, posto de monitoramento, auditório, além de quatro conjuntos de banheiros acessíveis. Toda a sinalização do equipamento também foi pensada para facilitar o deslocamento dos passageiros, informando desde a localização dos serviços até a relação das linhas por plataforma.


Na oportunidade, o secretário Municipal de Infraestrutura, Samuel Dias, agradeceu a todos os trabalhadores que fizeram parte da obra. “É uma grande satisfação podermos entregar uma obra que vai beneficiar tantas pessoas. Vamos reformar todos os terminais e melhorar a mobilidade urbana de Fortaleza”, afirmou. Segundo Samuel Dias, os próximos terminais a receberem melhorias serão: Messejana; Siqueira; Parangaba e Papicu.

A dona de casa Maria das Graças, moradora do bairro Quintino Cunha, utiliza o terminal diariamente e diz que essa é uma melhoria muito boa. “Achei bem mais amplo, está bem melhor. Tomara que melhore o movimento também, pois dependemos muito deste terminal”, disse.

Rosa dos Santos, dona de casa, moradora do bairro Antônio Bezerra e mãe de seis filhos, também é usuária constante do termina e o achou muito bonito. “Vai ser bem melhor pra população, a gente tava precisando disso fazia tempo. Ficou muito lindo”, afirmou.

Para o metalúrgico Erivelton Barroso, morador do Quintino Cunha, o novo terminal está maravilhoso. “Para nós que usamos transporte público é sempre boa uma reforma dessas. Nossa esperança é que melhore ainda mais. A gente precisava mesmo de algo assim”, declarou.

O Novo Terminal Antônio Bezerra faz parte do primeiro corredor exclusivo de Fortaleza: o corredor Antônio Bezerra/Centro, que ligará o Novo Terminal Antônio Bezerra ao Centro, num percurso total de 8,2 km. Vale destacar que o corredor Antônio Bezerra/Centro é a primeira etapa do corredor Antônio Bezerra/Papicu, que terá extensão de 17,4km.

Area verde
O Novo Terminal Antônio Bezerra, que antes não possuía nenhuma vegetação, agora conta com ampla área verde e projeto paisagístico, garantindo maior sombreamento no local, que é ponto de grande circulação de pessoas e veículos. No total, são 56 carnaubeiras e 68 mudas de árvores semi-adultas nos passeios e ao longo do equipamento. As mudas semi-adultas são das espécies Munguba (33), Chichá-do-Pará (29) e Ipê Roxo (6). Além disso, há no local 150 mini-lacres, 88m² de Pacavira e 850m² de grama.

Breve histórico
Iniciada em agosto de 2009, a obra de reforma e ampliação do Terminal Antônio Bezerra passou por diversas paralisações, sendo definitivamente retomada já na atual gestão em março de 2013. O projeto passou por ajustes e adaptações para trazer modernidade e conforto à população.

O Novo Terminal Antônio Bezerra teve sua primeira etapa entregue em 20 de janeiro deste ano. A entrega da segunda etapa do Terminal, que tem dois terços do espaço total, completa o pacote de melhorias prometidas para os usuários do transporte público que precisam acessar este equipamento diariamente.

Operação de transporte em 100% do espaço do novo Terminal Antônio Bezerra será iniciada domingo. Clique aqui para saber mais.

Informações: Etufor
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Terminais de Integração de Fortaleza completam 30 anos de existência

terça-feira, 5 de julho de 2022

Neste mês de julho, os Terminais de Integração de Messejana e do Antônio Bezerra completam 30 anos de inauguração. Entregues em 1992, os equipamentos tornaram-se um marco nas políticas de transporte urbano de Fortaleza, tornando possível que passageiros viajem a vários locais da cidade pagando apenas uma passagem. Atualmente, Fortaleza possui sete terminais fechados e dois abertos (Washington Soares e José Walter). Mais um terminal aberto está sendo construído na praça do Sagrado Coração de Jesus (Centro).

A adoção do sistema de terminais levou ao surgimento de novas linhas, que passaram a interligar diversas áreas da Capital de maneira mais prática, evitando que o passageiro pegue diversos ônibus até chegar ao seu destino final e pagando por cada conexão. É o que explicou o vice-presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Raimundo Rodrigues.

“Antes dos terminais, os usuários usufruíam, praticamente, apenas de linhas que iam em direção ao Centro da cidade. Com a implantação dos terminais, mesmo que o passageiro tivesse que pegar dois ônibus, ele passou a pagar apenas uma passagem e também recebeu um lugar coberto, protegendo do sol, e com mais segurança”, destacou Rodrigues.

Além do pagamento de tarifa única nos terminais, a partir da implantação deste sistema no transporte coletivo da Capital, o usuário também passou a contar com a integração física dos ônibus, podendo realizar conexões entre linhas de maneira mais segura, em local monitorado, organizado e com infraestrutura de banheiros e lanchonetes.

Vale lembrar que os terminais se somam a outro benefício oferecido pela Prefeitura de Fortaleza, o Bilhete Único. Por meio dele, o passageiro pode pegar quantos ônibus quiser pagando apenas uma passagem, caso as trocas de linhas sejam realizadas dentro do período de duas horas.

Terminal de Messejana

Inaugurado em 1992, o Terminal de Messejana conta com 56 linhas de ônibus operantes, recebendo uma média de 240 ônibus por hora e realizando mais de 2.600 viagens por dia, atendendo a uma demanda diária de mais de 100 mil passageiros. Em 2018, o terminal passou por reforma e ampliação, passando de 4 mil m² para 6,8 mil m² de área construída, representando uma ampliação de 70% em seu espaço físico.

“Com a reforma, melhorou consideravelmente a questão da qualidade de acesso ao usuário, que agora conta com mais áreas sombreadas. Além disso, os boxes de alimentação não ficam mais nas plataformas de embarque, tendo um espaço melhor e não conflitando mais com o fluxo de entrada e saída dos ônibus”, comentou Aristobolo Soares, coordenador do terminal de Messejana.

A reforma incluiu novas instalações como área administrativa, bilheterias, bicicletário, boxes de variedades, além de banheiros acessíveis, sala de controle, almoxarifado, refeitório, Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), área para descanso de motoristas e cobradores, e um amplo estacionamento para ônibus.

O interior do novo equipamento também passou a contar com pavimento rígido em concreto, garantindo a longevidade da pista e diminuindo a incidência de buracos, sendo muito mais resistente ao intenso fluxo de ônibus, que registra uma média de 242 veículos/hora. O terminal conta agora com três plataformas construídas para proporcionar mais acessibilidade, com a possibilidade de embarque em nível.

Maria da Conceição do Nascimento, aposentada de 65 anos, usa o Terminal de Messejana para ir até a Parangaba, onde fica a casa de seu pai. Para dona Conceição, os terminais são espaços essenciais ao deslocamento em Fortaleza. “Eu vou, dia sim, dia não, para a casa do meu pai e passar aqui no Terminal é fundamental, pois é aqui que passam as linhas mais rápidas para lá. Além disso, hoje eu conto com a gratuidade de idoso, mas eu usava muito o terminal para economizar e pagar só uma viagem”, relatou.

Maciel da Silva, servente de 43 anos, é natural de Garanhuns, no estado de Pernambuco. Maciel, que utiliza os Terminais de Integração para se deslocar de casa para o trabalho, mudou-se para Fortaleza há cerca de dois anos e meio e elogiou a estrutura do terminal de Messejana.

“Mesmo morando há muito pouco tempo aqui em Fortaleza, eu não tenho reclamações. Eu gostei muito da estrutura dos terminais. Além desse, também uso muito o terminal da Parangaba. É muito bom isso aqui, simples para entrar, simples para pegar ônibus e simples para ir a qualquer canto”, disse Maciel.

A estudante Isabela Aquino, de 25 anos, também é usuária constante do Terminal de Messejana, utilizando-o todos os dias. De acordo com Isabela, o terminal facilita sua rotina diária. “Eu uso o Terminal para ir para casa, para a academia e para o cursinho. Agiliza muito, é muito bom. Realmente não tenho do que reclamar, até porque eu também pego conduções que passam pelas vias exclusivas de ônibus, o que faz meu descolamento ser muito mais rápido”.

Terminal do Antônio Bezerra

O Terminal do Antônio Bezerra possui 43 linhas de ônibus operantes com uma frota diária de 306 veículos e uma demanda de 140 mil passageiros. O equipamento já foi reformado pela Prefeitura de Fortaleza, quando foi ampliado, passando de 12 mil m² para 29 mil m², com um investimento de, aproximadamente, R$ 21,5 milhões.

O espaço conta com plataforma com piso industrial, cobertura em estrutura metálica e pavimento rígido para circulação de ônibus. No total, são duas plataformas de embarque e desembarque e uma para a Administração, todas com ampla área de circulação para passageiros, com estações para receber os ônibus articulados e os convencionais.
A estrutura possui rampas e túneis de acesso dos pedestres às plataformas, que evitam o cruzamento entre usuários e ônibus, proporcionando mais rapidez, comodidade e segurança.

O Terminal conta com duas entradas com bilheterias, prédio para a administração, posto de monitoramento, auditório, além de quatro conjuntos de banheiros acessíveis. Toda a sinalização do equipamento também foi pensada para facilitar o deslocamento dos passageiros, informando desde a localização dos serviços até a relação das linhas por plataforma.

O Terminal Antônio Bezerra faz parte do corredor exclusivo Antônio Bezerra/Papicu, que liga o Terminal Antônio Bezerra ao Papicu, num percurso total de 17,4 km.

Informações: ETUFOR
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Usuários de ônibus de Fortaleza enfrentam lotação, longa espera e insegurança

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Lotação, demora e violência. A reclamação dos usuários do transporte público, em Fortaleza, está praticamente na ponta da língua. Cerca de seis meses após a realização das manifestações, que povoaram as ruas com a exigência, entre outras questões, de um transporte público de qualidade, a situação parece não ter modificado muito. Nos terminais de ônibus, as longas filas que se formam tiram o sossego dos passageiros, que temem os assaltos constantes aos veículos. Além disso, a demanda de pessoas a serem transportadas, maior do que a oferta de assentos nos carros, obriga os usuários a se espremerem em viagens nada confortáveis. O resultado é a insatisfação da maioria.

A reportagem percorreu seis terminais em Fortaleza: Lagoa, Parangaba, Siqueira, Messejana, Antônio Bezerra e Papicu. A reclamação é a mesma: a longa espera nas filas aguardando a chegada dos ônibus, a lotação dos veículos e os assaltos.

A estudante Rebekka Falcão, 20, teve um ano de 2013 não muito agradável em suas viagens de ônibus. A jovem conta que foi assaltada cinco vezes na mesma linha, a 038 (Parangaba-Papicu), quando voltava para casa à noite. Ela diz que precisa do transporte para se deslocar todos os dias e não está nada satisfeita com o serviço. "O transporte público em Fortaleza é muito ruim, não tem segurança. Não consigo ver nem um ponto positivo no serviço", avaliou.

O medo dos assaltos também interfere nas viagens da aposentada Aulzenir Negreiros, 68. Para a mulher, a lotação dos veículos contribui com a onda de assaltos. "Com a lotação, se você está com bolsa, eles (criminosos) tentam te roubar. Precisa de mais ônibus e de mais fiscalização pois a gente está desprotegido", contou. A insegurança também é fato para o pastor evangélico José Ribamar Ferreira, 76, que já foi assaltado três vezes durante as viagens de ônibus que faz, diariamente, pela cidade. "Costumo andar de ônibus no fim da tarde e à noite. Nesses horários é que isso acontece", detalha.

Organização

Além do medo de assaltos, o longo tempo de espera por um ônibus, seja no terminal ou na parada, é queixa recorrente dentre os usuários do transporte coletivo.

A auxiliar de manipulação Antônia Elita do Nascimento, 44, cansou de ser prejudicada pela demora dos ônibus da linha 041 (Parangaba/Oliveira Paiva/ Papicu) e fez uma reclamação formal junto ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus). Entretanto, afirma ainda não ter visto melhora.

"Eles me explicaram que o atraso acontece por conta dos desvios no meio do caminho, já que a cidade toda está em obras, mas antes de começarem as reformas, os ônibus já atrasavam muito", argumenta, lamentando o longo tempo que leva para se deslocar do bairro Vicente Pinzón, onde mora, até onde trabalha, no bairro Castelão.
O engenheiro civil Leandro Sales, 25, utiliza o ônibus como meio de transporte todos os dias. Ele afirma que é necessário repensar a maneira de lidar com o serviço na Capital. "São poucos ônibus para muita gente. É preciso aumentar a frota e mudar a logística nos terminais", opinou.

Para os usuários em idade avançada, como a costureira Ana Maria Moreira, 65, o problema da demora e da lotação toma proporções ainda maiores. "Não existe respeito com quem é idoso: os motoristas não têm paciência quando subimos devagar, ficamos muitas horas esperando e quase sempre vou em pé, porque ninguém me dá um lugar", enumera, revelando que as falhas no transporte público envolvem também o comportamento dos próprios usuários.

A aposentada Valdelice Ribeiro de Castro, 73, compartilha das reclamações. "Os ônibus estão sempre cheios e os motoristas nunca esperam tempo suficiente para subir", completa.

Soluções

Nos órgãos responsáveis pela gestão do transporte público e áreas relacionadas, as melhorias estão em estudo.

Sobre a insegurança, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou, por meio de nota, que está "em conversa com o Sindiônibus e com o Sindicato de Veículos em Transporte Público Alternativo de Passageiros no Estado do Ceará (Sindivans) para desenvolver uma ação direcionada que venha a coibir os assaltos" que envolvam os equipamentos de transporte público.

De acordo com a assessoria de comunicação da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), a Prefeitura tem trabalhado, desde o ano passado, em parceria com a Polícia Militar, fazendo abordagens nos coletivos, além da presença da Guarda Municipal nos terminais.

A implantação dos corredores exclusivos para ônibus, com os sistemas BRTs e BRSs, de acordo com a Etufor, deve reduzir o tempo de espera pelos coletivos e dar mais agilidade ao transporte. Obras como o BRT Alberto Craveiro e BRT Antônio Bezerra/ Papicu integram o pacote da Prefeitura.

A Etufor informou, ainda, que após a inclusão das vans no sistema de integração com o Bilhete Único, que começa amanhã (15), a Prefeitura de Fortaleza vai aprimorar os estudos para readequar as linhas do transporte público, garantindo mais eficiência ao serviço.

Ampliação

Além da obra de ampliação do Terminal do Antônio Bezerra, em fase de conclusão, outras intervenções são anunciadas pela Prefeitura, como a ampliação e reforma do Terminal de Messejana, incluindo a construção de um bicicletário, e a melhoria viária da Avenida Aguanambi, principal acesso ao corredor Messejana/Centro. O início das obras deve ser no segundo semestre deste ano.

Demora e cansaço na volta para casa

À noite, quando a maioria dos usuários do transporte coletivo regressa para casa, a peleja para se pegar um ônibus continua, porém, com um agravante: o cansaço após um dia inteiro de trabalho. Nos principais terminais de integração da cidade, a mesma cena. Filas e mais filas de pessoas em busca de sua condução para, finalmente, ter o descanso merecido. O que se percebe, no entanto, é que esse retorno quase sempre não ocorre da forma como o passageiro deseja.

No Terminal do Papicu, por volta das 18h, ocorre o pico do movimento. O vai e vem de pessoas é frenético, muitas vezes, de forma apressada ou correndo para pegar o veículo que já aguarda no local. Perder o ônibus nesse horário é, para muitos, motivo de muita chateação. "No mínimo, são mais 30 minutos de espera", ressalta a diarista Francisca dos Santos. Para ela, a solução para o problema seria disponibilizar mais veículos nos horários de pico. "Isso diminuiria filas e a lotação nos ônibus", diz. Além disso, ela reclama da demora de algumas linhas. "Uma vez, esperei 45 minutos por um ônibus para me trazer da Cidade dos Funcionários para cá", comenta.

As longas filas também são alvos de críticas para a maioria dos passageiros. O emaranhado de gente muitas vezes se confunde entre um ponto e outro e, de tão grandes, às vezes chegam a ocupar toda a largura da plataforma de embarque, obrigando alguns usuários a descer na área de tráfego dos carros para poder passar de um ponto ao outro.

"Quanto mais cedo da noite se chegar aqui, pior é a situação. Às vezes é melhor você esperar um pouco para sair e encontrar o terminal um pouco mais vago", destacou a auxiliar de enfermagem Sandra Ferreira, 38.

Quando falou com a reportagem, o auxiliar de serviços gerais Cristiano Luz, 37, estava há dez minutos esperando a linha Messejana-Papicu. O tempo, aparentemente normal, para ele já é irritante, e muitas vezes se estende por um período bem maior. "Já esperei 40 minutos", diz.

Lotação

Nas paradas nas ruas, a queixa da auxiliar de enfermagem Flaubenia Matos, 39, é de motoristas que não param no local, aproveitando o momento em que já existem outros veículos parados. Já dentro do terminal, a combinação lotação e espera é o que mais desagrada a trabalhadora.
Segundo ela, a estratégia para ir até sua casa com um pouco mais de conforto é esperar na longa fila por três ou até mais ônibus. "Eu trabalho o dia inteiro e saio muito cansada. Tudo o que eu queria era chegar aqui e pegar o ônibus, sentada, para ir para casa, mas para isso tenho que esperar", lamenta ela.

Por Jéssica Colaço/Levi de Freitas/Renato Bezerra
Informações: Diário do Nordeste
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Prefeitura de Fortaleza inaugura reforma do Terminal do Siqueira

terça-feira, 15 de março de 2016

O prefeito Roberto Cláudio inaugura nesta quarta-feira (16/03), às 16h, a reforma do Terminal do Siqueira. Cerca de 170 mil usuários de ônibus que utilizam as 48 linhas diariamente pelo terminal já podem perceber as melhorias em todo o terminal. Além das benfeitorias de infraestrutura, os usuários contarão com rede gratuita de internet wi-fi e um bicicletário público com o objetivo de integrar os modais de transporte não-poluentes e o transporte coletivo.

Entre as reformas realizadas estão a recuperação dos pisos das plataformas; pavimentação dos paralelepípedos viários, por onde os ônibus trafegam; reforço da sinalização nas faixas de pedestre, faixas de limite das plataformas e outras; reforma estrutural dos banheiros, com instalação de novos pisos e revestimentos cerâmicos e substituição dos sanitários, pias e torneiras.

Além disso, o jardim central ganhou projeto paisagístico e novos bancos. Foram pintados todos os pilares do terminal, a cobertura metálica e a fachada. Foram demolidos e instalados novos gradis, alambrados e catracas na entrada do terminal.

Atualmente, estão em operação no Terminal do Siqueira 48 linhas distribuídas nas plataformas. O terminal conta com 22 boxes com diversos serviços oferecidos, como recarga e solicitação do Bilhete Único, lanchonetes, lojas de variedades, farmácia popular, serviços telefônicos, bancos e posto de cadastro.

Mais informações:
Frota: 330
Passageiros: média de 170 mil/dia
Linhas que operam no Terminal:
027-Siqueira/Papicu/Aeroporto
030-Siqueira/Papicu/13 de Maio
046-Corujão/Cj Ceará      
047-Corujão/José Bastos/Centro
050-Siqueira/Papicu/Washington Soares
051-Grande Circular I      
052-Grande Circular II    
055-Corujão/Grande Circular I
056-Corujão/Grande Circular II
062-Corujão/Cj Esperança  
063-Corujão/Bom Jardim    
073-Siqueira/Praia de Iracema
078 - Siqueira/Mucuripe
084-Siqueira/Messejana/Perimetral
087-Expresso/Siqueira/Papicu
097-Antônio Bezerra/Siqueira
099-Siqueira/Mucuripe/Barão de Studart
300-Siqueira/Centro/Expresso
325-Aracapé/Siqueira      
329-Parque Santa Rosa/Siqueira
330-Cj Esperança/Siqueira  
332-Siqueira/Lagoa        
334-Monte Rey/Siqueira    
335-Bom Jardim I          
336-Parque Santa Cecília I
337-Jardim Jatobá/Siqueira I
338-Canindezinho          
342-Parque São Vicente    
345-Cj Ceará/Siqueira      
346-Jardim Fluminense      
354-Cj Novo Lar/Siqueira  
355-Siqueira/José Bastos  
360-Siqueira/João Pessoa  
361-Siqueira/Osório de Paiva/Parangaba
362-Siqueira/Vila Manoel Sátiro
366-Bom Jardim II          
376-Parque Santa Cecília II
378-Canindezinho/Urucutuba
381-Parque Santa Maria/Siqueira
382-Parque Jerusalém      
383-Parque São João/Siqueira
384-Parque Santana        
386-Planalto Granja Lisboa
388-Cj Tatumundé          
392-Nova Esperança/Siqueira
393-Miguel Arraes/Siqueira
397-Jardim Jatobá/Siqueira II
398-Corujão/José Bastos/Genibaú

Informações: Etufor
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MP do Ceará fiscaliza Terminal de Ônibus em Fortaleza e identifica problemas na prioridade de pessoas idosas e com deficiência

segunda-feira, 8 de abril de 2024

O Ministério Público do Estado do Ceará, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência, realizou nesta segunda-feira (08/04) fiscalização no Terminal de Ônibus do bairro Siqueira, para verificar se o direito de prioridade das pessoas idosas está sendo garantido. No local, foram identificados problemas estruturais, que podem comprometer a segurança dos usuários, especialmente idosos e pessoas com deficiência, e a qualidade do serviço.  

Durante a inspeção, foi realizada uma ação educativa sobre o direito de prioridade das pessoas idosas, com distribuição de panfletos informativos e orientações presenciais aos usuários do terminal. Além do MP, também estiveram presentes equipes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), da Socicam (empresa que administra os terminais) e da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). Representando o MP do Ceará, esteve presente o promotor de Justiça Alexandre de Oliveira Alcântara. 
 
No equipamento, o membro do Ministério Público observou o embarque do público para verificar possível violação de direito ou desordem sujeita à implementação de medidas. Para isso, foram visitadas plataformas e dependências do equipamento de transporte público. O Terminal do Siqueira é um dos maiores de Fortaleza, tem plataformas divididas por regiões e conta com 47 linhas de ônibus. Ocorre que o equipamento foi projetado para receber 20 linhas de ônibus, assim como o Terminal da Parangaba.  

“As estruturas estão ultrapassadas, o entorno cresceu muito, o que torna os equipamentos muito confusos, por conta do grande acesso de ônibus e pessoas. Há, portanto, um problema estrutural gravíssimo. Além disso, o comércio irregular e intenso dentro dos terminais dificulta a locomoção, pincipalmente das pessoas idosas, com deficiência e com dificuldade de locomoção. Existe ainda uma crítica generalizada em relação à falta de segurança, especialmente para pessoas mais vulneráveis”, detalhou o promotor de Justiça Alexandre de Oliveira Alcântara. Ante os fatos, o membro do MP do Ceará informou que cada ponto será discutido com o município de Fortaleza e com a empresa que administra os terminais. 

Cronograma 

As fiscalizações aos terminais de ônibus de Fortaleza irão ocorrer mensalmente durante todo o ano. A Promotoria de Justiça mantém o cronograma de fiscalização aos terminais de ônibus de fortaleza, buscando averiguar as condições impostas aos idosos durante o uso do transporte público de Fortaleza, incluindo o respeito às pessoas com mais de 60 anos nos momentos de embarque e desembarque dos ônibus e nas filas prioritárias. 

O primeiro terminal fiscalizado neste ano foi o da Parangaba, seguido do equipamento no bairro Siqueira. Os próximos a serem inspecionados mensalmente, ao longo de 2024, são os terminais da Lagoa (8 de maio, do Conjunto Ceará (20 de junho), do Papicu (8 de julho), de Messejana (8 de agosto), do Antônio Bezerra (9 de setembro), do bairro Washington Soares (8 de outubro), do José Walter (7 de novembro) e da Praça do Coração de Jesus (9 de dezembro). 

Informações: MPCE

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Empurra empurra nos terminais de ônibus de Fortaleza diminuem com a presença de fiscais

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Terminal do Siqueira, 7 horas. O burburinho na plataforma de embarque é intenso e o barulho ensurdecedor dos motores de ônibus toma conta do espaço. Na maioria das linhas, há grandes filas de pessoas aguardando a vez para embarcar, o que sempre gerava muita bagunça e empurra-empurra.
Desde maio, a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) realiza campanhas de conscientização dos usuários para que respeitem a fila. O resultado são filas mais “civilizadas” no terminal do Siqueira, apesar da grande quantidade de pessoas. Diariamente, 150 mil usuários circulam pelo local.

A linha (073) Siqueira/ Praia de Iracema estava com uma fila quilométrica na manhã de ontem. Segundo a atendente de telemarketing Maria Lídia Anastácio é todo o dia a mesma coisa. E a espera para embarcar é grande. “Mas, agora, está mais organizado. Ficou bem melhor depois que os fiscais começaram a orientar a fila”, afirma.

Os fiscais precisam abusar da garganta para por ordem nas filas dos ônibus. “Gente, vamos liberar o corredor para as pessoas passarem”, grita um deles. “Vamos afastando da porta para as pessoas subirem”, pede o outro. “Quem estiver no corredor, tem que subir, não pode ficar atrapalhando a fila”, explicava o terceiro. Agora, o melhor é ver os furões serem impedidos de cortar a fila. “Aqui você não pode passar, tem que ir para o final da fila”.

E os fiscais fazem falta quando não estão a frente das filas. “No fim de semana, volta a ser terrível”, afirma a modelista Maria José Gomes. Ela também reclama da espera pela linha (332) Siqueira /Lagoa, que já chegou a 40 minutos. “Em 30 minutos eu me desloco até ao trabalho. Às vezes, perco mais tempo esperando pelo ônibus”.

Segundo a Empresa de transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), o trabalho de organização das filas dos terminais por fiscais será contínuo em todos os terminais de integração da cidade. No Siqueira, são 69 fiscais para garantir o embarque seguro dos passageiros.
Riscos

O terminal do Siqueira tem uma arquitetura peculiar. Ele é composto de uma única plataforma de embarque, em formato quadrangular. Separada dela, há uma plataforma de desembarque, onde acontecem alguns problemas.

Primeiro, ao desembarcarem dos ônibus, os usuários tentam atravessar direto para a plataforma de embarque, sem utilizar a faixa de pedestre. O problema é que alguns motoristas de ônibus trafegam em alta velocidade, mesmo dentro do terminal, gerando riscos de atropelamento. No horário de pico, também há uma grande tumulto de veículos na entrada do terminal pela avenida Osório de Paiva. Os portões de entrada e saída de veículos ficam lado-a-lado, gerando engarrafamento de ônibus dentro e fora do terminal.

A Etufor informa que será realizado um estudo para a colocação de grades entre as plataformas, para que os pedestres passem somente pela faixa de pedestre. Iniciativa semelhante já foi adotada no terminal do Papicu.

O órgão também informa que o limite máximo de velocidade dos veículos no interior do terminal é de 20km/h. Caso seja constatado o excesso de velocidade, a Etufor afirma que adota providência necessárias junto ao operador e à empresa de ônibus. Sobre os engarrafamentos na entrada do terminal, a empresa afirma que o portão de saída foi ampliado para facilitar o fluxo de veículos.




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Fortaleza pode ficar sem ônibus nesta semana

terça-feira, 5 de julho de 2011

"Fortaleza está à beira de uma nova greve". A afirmação, feita ao microfone por um representante do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintro-CE), na manhã de ontem, no terminal do Siqueira, gerou apreensão entre os usuários do transporte coletivo.

Em estado de greve desde o último sábado, membros do Sintro-CE pretendem visitar, até a próxima sexta-feira, garagens de ônibus para se reunir com a categoria. Além disso, informou o presidente do sindicato, Domingos Neto, os terminais da Capital serão visitados para que a população seja alertada sobre a possibilidade da greve.

São três as alternativas que o Sintro-CE pretende adotar nos próximos dias: paralisação temporária, garagens fechadas e assembleias nas portas das empresas. A próxima reunião entre o Sintro-CE e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus) será na próxima sexta-feira.

Os primeiros alertas de uma possível paralisação dos motoristas de ônibus da Capital continuaram a ser transmitidos durante a tarde de ontem, no Terminal do Papicu. Geraldo Lucena, diretor de patrimônio do Sintro-CE, enfatizava a possibilidade real de paralisação dos motoristas do transporte coletivo. "Queremos deixar a população a par de que Fortaleza a qualquer momento pode parar".

O estado de greve, informa Domingos Neto, é resultado da falta de consenso nas últimas cinco rodadas de negociação entre o Sintro-CE e o Sindiônibus. Enquanto os motoristas reivindicam um aumento salarial de 23%, os empresários oferecem 6,3%. A categoria também quer plano de saúde, aumento no valor do vale refeição, incremento da cesta básica e o pagamento de horas extras.

Segundo o presidente do Sindiônibus, Dimas Barreira, as últimas negociações não resultaram em acordo porque o reajuste reivindicado não é "razoável". Conforme Barreira, o Sindiônibus oferece reajuste de 6,3% e participação nos resultados equivalente a 25% do salário base. Quanto à reclamação sobre as horas de intervalo não contabilizadas na jornada de trabalho, Dimas afirma que os intervalos não são consideradas, mas que não se pode generalizar as situações.
Consequência
Ontem à tarde, no Terminal do Papicu, cerca de 40 ônibus se encontravam parados. Em contrapartida, as filas estavam completamente lotadas. "Não temos culpa. Estamos aqui e os ônibus estão parados. Os patrões não querem pagar hora extra", afirma Geraldo Lucena.

Segundo a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), o comentário do sindicalista não reflete a verdade. Dados do monitoramento realizado pelo órgão mostram que a operação dos coletivos fluiu normalmente, sem paralisação. A assessoria de imprensa da Etufor informa que o operador de ônibus, como qualquer outro profissional, tem direito a um intervalo para lanche, previsto no quadro de funcionários.

Por João Moura e Elieldo Trigueiro - Diário do Nordeste


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O desafio de pegar ônibus de madrugada em Fortaleza

terça-feira, 19 de março de 2013

Foi uma madrugada mais longa do que de costume. Trocamos o conforto de casa por duas horas de viagem num ônibus lotado em plena madrugada. A bordo do Corujão / Grande Circular II, eu, o repórter-fotográfico André Salgado e o motorista do O POVO Antônio Pessoa tínhamos a missão de testar a qualidade do transporte pós-0h, ofertado a cerca de 1.700 pessoas toda noite.
Foto: André Salgado / O POVO
No Terminal do Antônio Bezerra, esperamos 30 minutos até o primeiro carro chegar. Embarcamos com outros 13 passageiros e partimos de imediato. Deixamos o lugar às 0h31min. Pessoa nos seguiu, de carro, a viagem toda para dar retaguarda no caso de algum contratempo. Afinal, estávamos na linha mais extensa das 22 que circulam até 5 horas e algo poderia acontecer, do ponto de vista mecânico, de condução ou de segurança mesmo.

Até chegarmos ao Terminal do Papicu, quase uma hora transcorreu. Pouca gente desceu na Barra do Ceará, avenida Leste Oeste e Praia de Iracema. Mas também pouca gente subiu. Cruzamos a Praia do Futuro, o Meireles... Fomos dos bairros de luxo aos de periferia. Quase 60 localidades, ao todo. Algumas estigmatizadas como violentas. Mas que passaram por nós sem qualquer marca negativa.

Da integração do Papicu em diante, o caos. Uma multidão esperava pelo 056. Jovens, em maioria, saídos do trabalho na rede hoteleira. Mas também alguns idosos e mulheres. Quase todos entregues à sonolência. O bocejo era o gesto mais comum após a disputa por cadeiras.

De Messejana ao Terminal do Siqueira e, por fim, ao Antônio Bezerra, até que é possível esquecer um pouco do desconforto e dar risada de certos causos. Como o do garotão, sem camisa e com o celular apoiado no peito que tentou paquerar uma garota ao som de Valesca Popozuda. Investida fracassada.

Foi exaustivo rodar por duas horas. Mesmo sem trânsito, o itinerário é estafante. A lotação sufoca. Sensação agravada com o calor, de escaldar até com janelas e claraboias abertas. Uma realidade não muito distinta da vivida pelos cerca de um milhão de fortalezenses que reclamam – aos montes – da qualidade do serviço prestado durante o dia.

Um garçom nos resumiu a frustração: “a Copa está chegando e a deficiência é grande. Para uma cidade que se diz turística, não ter ônibus 24 horas...”. Ele desceu no Siqueira e pegou um mototáxi para casa. Nós ficamos na integração seguinte (Antônio Bezerra), 20 minutos depois – às 2h30min. Foi quando demos o último bocejo da madrugada.

Serviço

Para reclamações de escassez de ônibus
Telefones: 3452 9339 ou 3452 8722

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Em Fortaleza, Reforma do terminal do Papicu é concluida

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Terminal do Papicu passou por uma série de intervenções para evitar acidentes e incentivar a passagem dos passageiros pela faixa de pedestres. De acordo com a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), concluiu a instalação de um gradil na plataforma dos boxes e no canteiro central da estação.

A implantação desta ação preventiva, que direciona o fluxo de passageiros, será avaliada junto à população e, posteriormente, estudada a possibilidade de ampliá-la para os demais terminais de integração.

Como parte da obra, iniciada em julho deste ano, foram construídas rampas, que facilitarão o acesso de pessoas com deficiência à entrada do terminal, além de nova bilheteria.


Ainda segundo a Etufor, cerca de 270 mil usuários de ônibus circulam diariamente pelo Terminal do Papicu.

Mais Notícias do Ceará


Fonte: O Povo Online



 
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Em Fortaleza, Duas novas linhas de ônibus passam a funcionar na cidade

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

No intuito de facilitar o deslocamento dos usuários dos terminais de Messejana e Conjunto Ceará em direção aos bairros Papicu e Aldeota, respectivamente, a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) disponibilizará a partir desta segunda-feira (26) duas novas linhas de ônibus: (096) Cj. Ceará/Barão de Studart e (019) Messejana/Papicu/Manibura.

O objetivo desta medida é aumentar o número de viagens dos coletivos e redistribuir melhor a demanda de passageiros, ofertando novas opções de ligações entre as áreas da cidade que têm maior procura.

Conforme a programação operacional definida pela Etufor, a linha (096) Cj. Ceará/Barão de Studart iniciará o itinerário no Terminal do Conjunto Ceará e trafegará por vias de grande circulação como a Bezerra de Menezes, Domingos Olímpio, Antônio Sales e Barão de Studart.  No sentido volta, a partir da Rua Pereira Filgueiras, terá percurso expresso, sem paradas para embarque e desembarque até o Terminal do Conjunto Ceará.
A operação acontecerá de segunda a sexta-feira somente nos horários de pico da manhã, entre 5 e 9 horas. Inicialmente, a frota disponibilizada será de oito veículos, podendo ser redimensionada.

Já a linha (019) Messejana/Papicu/Manibura, que funcionará nos dias úteis com cinco ônibus disponíveis, será uma opção mais rápida para quem deseja ir ao Terminal do Papicu. A nova ligação reforçará o atendimento já realizado pela linha (068) Messejana/Papicu/Via Cambeba. A única diferença é que não entrará no Cambeba, seguirá pelas vias Frei Cirilo, José Leon, Washington Soares, Eng. Santana Júnior e Lauro Nogueira.


Informações: ETUFOR

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Em Fortaleza, Terminal do Papicu ganhará novos banheiros acessíveis

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Após a instalação de gradis para direcionar o fluxo de pedestre e construção de rampas que têm facilitado o acesso de todas as pessoas ao Terminal do Papicu, a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) está construindo novos banheiros públicos acessíveis na plataforma dos boxes daquela estação de embarque e desembarque, beneficiando cerca de 270 mil usuários que passam por lá diariamente.


Com previsão de conclusão para o dia 15 dezembro, a obra consiste na construção de banheiros públicos acessíveis para mulheres e homens, com sete e quatro sanitários, respectivamente, sendo dois destes adaptados em cumprimento ao estabelecido na NBR 9050/2004, norma técnica que dispõe sobre acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

A exemplo do Papicu, o Terminal da Parangaba também passa por reforma para se tornar mais acessível, medida gradativa e contínua que atinge toda a infraestrutura de transporte público da cidade. O elevador que dá acesso ao piso superior já foi instalado e banheiros adaptados estão sendo construídos e/ou reformados visando atender aos cidadãos com deficiência e mobilidade reduzida.


Fonte: Etufor

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