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Prefeitura de SP quer transparência em pagamentos a empresas de ônibus

domingo, 21 de abril de 2024

A prefeitura de São Paulo publicou, na edição de terça-feira (16) do Diário Oficial, projeto de lei (PL) para o orçamento de 2025, que propõe discriminar os subsídios pagos às empresas de ônibus, mostrando o valor usado para cobrir despesas correntes, como gastos com combustível, e o de aquisição de capital, como compra de ônibus. Apesar de constar no orçamento de 2025, a proposta diz que a medida será válida retroativamente para 2024.

Questionada sobre a forma como são pagos os subsídios a essas empresas, a administração municipal respondeu, por meio de nota, que segue o disposto no Artigo 9º da Lei Federal 12.587/2012, nos artigos 11, VI, e Artigo 13 da Lei Municipal 13.241/2001, e no Artigo 18, Parágrafo único, do Decreto Municipal 58.200/2018.

“O subsídio, autorizado em lei federal, cumpre historicamente o papel de manter o sistema de transportes financeiramente equilibrado, mesmo quando as tarifas pagas pelos usuários não sejam suficientes para a cobertura total dos custos de operação do sistema. Dessa forma, evita-se a precarização do serviço ou o encarecimento da tarifa aos usuários, o que terminaria por desincentivar o uso do transporte público”, diz a nota.

Segundo a prefeitura, a Secretaria Municipal da Fazenda estuda, de forma permanente, oportunidades de melhoria das informações contábeis e orçamentárias produzidas no âmbito municipal, de maneira a atender à legislação nacional, além de aumentar o grau de utilidade da informação contábil disponível.

A proposta apresentada no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2025, com aplicação já em 2024, já vinha sendo estudada pela Secretaria da Fazenda em um contexto de aumento das despesas orçamentárias com o subsídio à tarifa de ônibus, em linha com a política pública municipal de estímulo ao transporte público. A medida reflete o empenho permanente da prefeitura para aumentar a transparência sobre o gasto público, seja na área de transportes ou em qualquer outra política pública municipal, acrescenta nota.

Fim da Linha
A medida vem depois da Operação Fim da Linha, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), deflagrada para desbaratar um esquema de lavagem de recursos obtidos de forma ilícita pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Foram presos diretores de duas empresas de ônibus que operam na cidade de São Paulo: Transwolff e Upbus.

Responsáveis pelo transporte de cerca de 650 mil passageiros por dia e proprietárias de 1.365 ônibus, as duas companhias receberam R$ 800 milhões da prefeitura de São Paulo em 2023. Logo em seguida à operação, a prefeitura anunciou que assumiria a operação das linhas de ônibus das duas empresas, que atuam, respectivamente, nas zonas sul e leste paulistana.

A Justiça deferiu 52 mandados de busca domiciliar, quatro de prisão e cinco medidas cautelares. No entanto, a operação resultou na prisão de nove pessoas, três delas em flagrante, e na apreensão de 11 armas, 813 munições diversas, R$ 161 mil, computadores, HDs e pen drives, assim como dólares e barras de ouro. Além disso, as investigações levaram ao bloqueio de R$ 596 milhões, determinado pela Justiça. Veículos, lanchas e motos aquáticas também estão entre os itens que foram apreendidos durante a operação, bem como um helicóptero usado quando foram mortos dois líderes de facções criminosas.

O MPSP denunciou, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), 26 pessoas suspeitas de envolvimento em crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, extorsão e apropriação indébita relacionados à operação.

Nesta quarta-feira (17), a Justiça de São Paulo aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público e transformou 19 alvos da Operação Fim da Linha em réus.

Caixa-preta
Na avaliação do urbanista e diretor do Instituto Pólis, Rodrigo Iacovini, a medida da prefeitura parece ser uma resposta da administração ao Ministério Público de São Paulo, mas é interessante, porque durante muito tempo, e não só em São Paulo, o gasto de recursos públicos para o sistema de transporte coletivo é uma grande caixa-preta.

“Não temos transparência do uso dos recursos, não sabemos como são usados, nem como deveriam ser empregados para garantir maior qualidade e atendimento que vai contemplar a universalização do transporte coletivo”, ressaltou Iacovini. Ele acrescentou que não se sabe que tipo de transporte está sendo financiado e qual é a real margem de lucro das empresas.

Iacovini lembrou que a população já venceu diversas batalhas na busca de um transporte público mais justo e adequado e que, em muitas ocasiões, a administração pública travou embates com grupos responsáveis pelo serviço.

“Nós vemos que a atuação de grupos criminais estava presente desde o início dos anos 2000 e muito provavelmente desde os anos 90 e 80. Isso já é um indício de que o fenômeno que vemos agora não é novo. Quem é especialista e acompanha o tema sabe que a máfia do transporte existe há muitas décadas aqui no Brasil e em São Paulo”, afirmou.

Para o urbanista, o sistema de remuneração do transporte público precisa ser totalmente revisto e repensado, não só em São Paulo, com o governo federal entrando na questão. Tem que entrar também nessa cotização dos sistemas de transporte.

“Temos que rumar em direção à tarifa zero, porque transporte público coletivo é essencial para mobilidade como direito humano. Se houvesse a tarifa zero, como vem sendo proposto pela população e reivindicado pela sociedade civil, minimizaria muito esse problema que vem sendo detectado: a atuação de grupos criminosos e remuneração excessiva do sistema para essas empresas”, finalizou Iacovini.

Informações: Agencia Brasil EBC

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São Paulo quer ônibus com padrão de metrô

domingo, 5 de julho de 2015

O novo modelo de concessão de ônibus da capital apresentado ontem pela Prefeitura de São Paulo pretende "metronizar" os coletivos, com mais assentos para passageiros e velocidade superior à atual nos corredores.

Se por um lado o formato apresentado deve reduzir a frota em mil veículos, passando a menos de 14 mil, por outro a Prefeitura promete aumentar o número de viagens em 24% e criar 151 mil novos assentos.

O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, acredita que o novo modelo não entrará em funcionamento até o fim de 2016, quando se encerra a gestão Fernando Haddad (PT). "Isso passa para as próximas gestões", afirmou.

A Prefeitura de São Paulo deve lançar a minuta do edital na semana que vem. A partir da data de publicação, o processo estará aberto para consulta pública por 30 dias. A licitação está estimada em ao menos R$ 140 bilhões, por 20 anos.

A Prefeitura não informou se o modelo reduzirá o número de linhas - hoje são 1.386. "É uma reorganização. Aumenta os assentos e diminui o número de veículos. Vai atender melhor.

O ideal, tanto quanto possível, é aproximar do padrão do metrô", disse Haddad. Com a redução no número de veículos, a previsão do prefeito é de que a velocidade nos corredores de ônibus ultrapasse a média atual de 20 km/h.

O secretário Tatto afirmou que empresas internacionais já manifestaram interesse em concorrer, mas não quis dar detalhes. Haddad lembrou que, para estimular a concorrência, a Prefeitura removeu "todos os obstáculos possíveis". A gestão vai desapropriar cerca de 50 garagens usadas pelas empresas de ônibus, por exemplo, e repassá-las aos vencedoras da licitação.

Centro de controle

As empresas serão responsáveis por formar uma sociedade jurídica e criar um Centro de Controle Operacional (CCO). Do ponto de vista da Prefeitura, o CCO é uma das principais vantagens do novo modelo de concessão.

Embora seja um investimento das empresas, o centro será monitorado também por uma equipe da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da São Paulo Transporte (SPTrans), segundo o secretário Tatto.

Para o presidente da SPUrbanuss, sindicato que representa os donos das empresas, Francisco Christovam, também se trata do maior avanço do decreto.

"Não tem cabimento 14 mil ônibus circularem em São Paulo sem acompanhamento em tempo real, para saber se os veículos estão muito carregados, presos no trânsito, atrasando partidas", afirmou.

O desejo das empresas é que, além de representantes das garagens, os CCOs tenham agentes da CET e da SPTrans, além da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Como os veículos terão computadores de bordo e GPS, uma das exigências da Prefeitura para a concessão, os centros poderão saber a velocidade média de cada veículo. Caso as partidas dos terminais estejam atrasando, o CCO entrará em contato com os motoristas e fiscais para normalizar a situação.

A promessa da Prefeitura era de que o edital fosse lançado em maio, com término do processo marcado para junho. O procedimento foi feito em meio a suspeitas por parte do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindimotoristas) de que o novo sistema cortará o número de postos de trabalho, uma vez que prevê a redução de veículos em circulação. A gestão Haddad negou que o modelo provoque desemprego no setor.

Segundo Tatto, os trabalhadores não serão prejudicados, porque as vencedoras da licitação terão de readmiti-los. 

Por Juliana Diógenes e Rafael Italiani
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Em SP, Prefeitura quer cortar 71% das linhas de ônibus no corredor Pirituba-Lapa

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A SPTrans, empresa da Prefeitura de São Paulo que administra o serviço de ônibus na cidade, vai começar a reduzir o número de linhas dos corredores de ônibus de São Paulo cortando linhas do corredor Pirituba-Lapa-Centro. O projeto da SPTrans prevê diminuir o número de linhas que param em cada ponto do trecho Pirituba-Lapa de 35 para 10, uma redução de 71%. O trecho inclui vias importantes da cidade, como a Avenida Edgar Facó, na Zona Norte de São Paulo.

A estratégia da Prefeitura é dar mais velocidade aos ônibus e diminuir a chance de congestionamentos em corredores e em faixas exclusivas para tornar a viagem mais rápida. Nos corredores, haverá menos linhas, mas as linhas que permanecerem terão maior frequência e regularidade.


A mudança deverá estar contida na licitação do novo sistema de ônibus que vai acontecer no ano que vem e que deve trazer uma reorganização da rede atual. Com os 14 novos terminais que a cidade terá até 2016, segundo previsão da Prefeitura de São Paulo, haverá então uma ampliação dessa reorganização de linhas a partir daquele ano.

A grosso modo, os passageiros usarão linhas locais até chegar ao corredor, quando teriam de trocar de ônibus. Nos corredores, o usuário não precisará esperar até chegar o ônibus da linha específica que deseja pegar, como faz hoje. A ideia é que ele possa pegar o primeiro ônibus que passar para percorrer o corredor. 

Negociação
Segundo a diretora de planejamento da SPTrans, Ana Odila de Paiva Souza, a reorganização das linhas é um processo que não pode ser feito abruptamente e envolve negociação. Isso porque os usuários podem se sentir prejudicados inicialmente ao saberem da extinção de uma linha que usam e achar que terão de esperar longos tempos para fazer integrações. Há também a negociação com os empresários, pois com a eliminação de linhas muda a forma de remuneração.

Ana Odila cita o caso de Pirituba. “Estou mexendo em 25 linhas. Isso significa mexer com a população dessas linhas e com os operadores, porque eu vou mexer com a remuneração. Então tem uma resistência muito grande”, afirma.
A diretora de planejamento lembra que o número reduzido de linhas circulando em corredores já é usado em cidades com sistemas de transporte mais consolidados no mundo. Ela cita o caso de Bogotá, em que os corredores chegam a ter quatro ou cinco linhas por corredor.

Ela ressalta que se trata de uma mudança “cultural” a ser “negociada”. “Não pode ser feito tudo de uma vez”, afirmou.

Linhas locais
A licitação que foi aberta este ano para a renovação do contrato com as empresas de ônibus previu que as linhas locais também serão reformuladas, e a tendência é que a estratégia permaneça no edital a ser lançado em 2014.

A licitação de 2013 foi cancelada durante os protestos de junho sobre a tarifa do transporte público após a Prefeitura de São Paulo receber críticas de que havia uma “caixa-preta” no setor de ônibus. Após o cancelamento, vários dados foram disponibilizados no site da SPTrans.

O contrato entre a prefeitura e a maioria das empresas, que venceu em julho, foi prorrogado por mais um ano. O contrato a ser firmado no ano que vem vai determinar as empresas que vão operar o sistema de ônibus de São Paulo pelos próximos 15 anos e as condições do serviço e da remuneração. No caso das peruas (permissionárias), o período do contrato deverá ser de sete anos.

Informações: G1 São Paulo

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'Uber do ônibus': entenda a confusão entre a UBus e a prefeitura de SP

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

A UBus, depois de poucos dias em operação, teve sua atividade proibida pela prefeitura de São Paulo e veículos apreendidos pelo município. O serviço, que criou uma espécie de “transporte público” por aplicativo, se envolveu em confusão com Edson Caram, atual secretário municipal de Mobilidade e Transportes de São paulo que, por sua vez, quer estudar impactos do app antes de permitir a circulação dos ônibus.

A UBus estava em fase inicial do serviço. Tanto a Metra — dona dos ônibus e possuidora da concessão da rota —, quanto a UBus, são propriedades do mesmo grupo, embora funcionem paralelamente.

Antes de começar as atividades, a UBus garantiu autorização da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), ligada ao governo do Estado de São Paulo e responsável por linhas intermunicipais, para atuar; mas não foi o bastante para impedir as ordens de Edson Caram.

“Para usar o meu corredor, do município, ele tem que ter autorização da secretaria municipal. Independentemente de quem tenha dado autorização antes.”, disse o secretário ao justificar a apreensão. Caram exige que estudos sobre os impactos causados pelo serviço sejam apresentados antes de autorizar a circulação dos veículos.

Quem é a UBus?
O UBus é uma espécie de serviço de transporte coletivo. Os ônibus da marca proporcionam alguns luxos para os passageiros, incluindo WiFi, tomadas para carregadores e lugares reservados.

O percurso, por enquanto, era único. Transportava passageiros entre a avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na capital de São Paulo, até São Bernardo do Campo, município vizinho localizado na região metropolitana.

A atividade foi considerada clandestina pelo secretário e ele ordenou a apreensão dos veículos do serviço até que uma autorização municipal seja dada.

Autorizações inconsistentes
O site Tilt, da UOL, teve acesso aos registros do trâmite da aprovação do serviço e constatou que tudo ia bem até o documento chegar às mãos do secretário.

O processo começou no início de setembro e a UBus garantiu autorização do EMTU — incluindo adesivos colados no ônibus; SPTrans e até pela assessoria jurídica da secretaria municipal. No entanto, ao chegar ao gabinete do secretário, a situação mudou e o processo foi suspenso.

“Quando veio para o meu gabinete para que eu assinasse e verifiquei que se tratava de aplicativo, mandei suspender,”, disse o secretário em entrevista para o site.

A Metra afirma que não foi notificada da mudança de posição do secretário Caram. A empresa considera a apreensão dos 15 novos ônibus irregular, justamente por já contar com autorização da EMTU para circular.

Além disso, o secretário ainda pede calma para a aprovação: “quanto mais pressão tiver no processo, pior fica.”, disse ele. A prefeitura afirma que não há prazo para a resolução dos problemas e os veículos seguirão apreendidos.

Um momento delicado
Recentemente, a prefeitura de São Paulo anunciou que o transporte público paulistano está inaugurando o pagamento com cartão de débito, crédito ou por smartphone por proximidade — embora ainda esteja em fase de testes.

Caram também revela que a próxima novidade será o pagamento por QR Code, parecido com o que já existe em algumas estações de metrô igualmente de São Paulo.

Portanto, é no mínimo curioso a mudança de posição do secretário e a ordem de suspensão do serviço da UBus. O grupo responsável pela empresa deve tentar acelerar o processo de autorização e ter a posse de seus veículos novamente.

Até lá, os cidadãos que precisam circular entre São Paulo e São Bernardo do Campo precisarão se contentar com o serviço autorizado pela prefeitura.

Informações: Tecmundo

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Prefeitura de São Paulo libera faixas exclusivas de ônibus para taxistas fora dos horários de pico

domingo, 14 de setembro de 2014

A Prefeitura de São Paulo anunciou a liberação das faixas exclusivas de ônibus para taxistas a partir deste sábado (13), quando a autorização será publicada em Diário Oficial. Trata-se de uma liberação definitiva seis meses após a Prefeitura começar a permitir a presença dos táxistas nas faixas excluvias de ônibus da 23 de Maio, das marginais e outras nove importantes avenidas da cidade.

Com a nova liberação, as faixas compartilhadas vão saltar de 71 km para 440 km. A medida valerá também para as faixas que forem inauguradas futuramente.

De acordo com o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, os táxis também vão poder parar para embarcar e desembarcar passageiros. Eles só poderão trafegar nas faixas exclusivas se estiverem com passageiros.

As faixas exclusivas são uma das principais bandeiras da gestão de Fernando Haddad (PT). Foram criados 356 km com a promessa de priorizar o transporte por ônibus na cidade. As faixas são estruturas localizadas à direita, como na Avenida Paulista.

Nos corredores de ônibus, que são espaços à esquerda totalmente segregados do trânsito, caso das avenidas 9 de Julho e Santo Amaro, continua valendo a proibição de táxis nos horários de pico - das 6h às 9h e das 16h às 20h.

A liberação das faixas comunicada nesta sexta é adotada a menos de um mês das eleições estaduais e federais, fato semelhante à liberação dos corredores de ônibus para taxistas em 2004. À época, a permissão foi dada pela então prefeita Marta Suplicy (PT) a uma semana da eleição municipal, na qual ela era candidata.

A liberação feita por Marta recebeu críticas por parte de especialistas em trânsito, já que a presença dos táxis diminui a velocidade dos ônibus. A permissão foi revista apenas na atual gestão de Haddad após o Ministério Público ameaçar entrar com uma ação civil pública contra o governo municipal caso os taxistas não fossem proibidos de trafegar nos corredores.

A liberação das faixas de ônibus para os taxistas não foi o único benefício à categoria comunicado pelo prefeito Fernando Haddad na manhã desta sexta. A administração municipal anunciou também um pacote que integra defesa dos taxistas para manutenção do alvará e isenção de ISS para as cooperativas e associações de taxistas. O shopping Iguatemi e Tietê Plaza, assim como outros pontos, também ganharão baias para os taxistas.

Estudos
Os benefícios da adoção da faixa exclusiva de ônibus para a velocidade dos coletivos foram tema de divulgações da Prefeitura de São Paulo em diversas oportunidades. Em agosto do ano passado, a Prefeitura de São Paulo informou que a velocidade média dos ônibus subiu até 108% no Corredor Norte-Sul (eixo da 23 de Maio).

Em relação aos corredores de ônibus (estruturas à esquerda), a Prefeitura realizou estudo que mostrou que os táxis limitavam a velocidade dos ônibus em 31,6% no sentido centro-bairro, e em 25,5% no sentido bairro-centro.
"Constatou-se o que é olhos vistos. Tudo que entra no corredor atrapalha o ônibus. A gente só não sabia o quanto. E verificamos que 1% dos usuários de carro atrapalham 99% dos usuários do transporte coletivo”, afirmou o secretário Jilmar Tatto no dia 17 de dezembro.

A prefeitura e o Ministério Público adiaram uma decisão definitiva sobre a presença dos táxis nos corredores para março. Foi quando o governo municipal anunciou que a proibição ocorreria apenas nos horários de pico.

Informações: G1 São Paulo

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Kassab cumpre poucas metas de mobilidade urbana em São Paulo

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Obras destinadas a melhorar a mobilidade urbana na capital paulista estão atrasadas e parte delas dificilmente será cumprida até dezembro de 2012, quando termina a gestão do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM, em direção do PSD), aponta Marco Nordi, um dos coordenadores do grupo de trabalho sobre mobilidade urbana da Rede Nossa São Paulo. “Até agora, poucas metas foram cumpridas.”

Em entrevista à Rede Brasil Atual, na semana de mobilidade, capitaneada pela ONG por ocasião do Dia Mundial Sem Carro, em 22 de setembro, Nordi avalia que metas como a implantação de 66 quilômetros de corredores de ônibus, renovação de abrigos de paradas de ônibus, duplicação da estrada M´Boi Mirim e da avenida Roberto Marinho (ambas na zona sul) dificilmente ficarão prontas até o fim do ano que vem.

De acordo com Maurício Broinizi, coodenador da Rede Nossa São Paulo, a prefeitura “patinou” no cumprimento das metas em geral. Das 223 metas estabelecidas pela gestão de Kassab, 40 foram cumpridas. A exigência de apresentação de um plano de metas para a cidade foi aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo em fevereiro de 2008 e entrou em vigor em janeiro de 2009, com a posse de Kassab.

A ausência de investimentos já é sentida na baixa velocidade dos corredores de ônibus. Em horário de pico, os veículos não conseguem andar a mais que 10 km/h, informa o consultor de engenharia de tráfego e transporte, Horácio Figueira. O ideal seria pelo menos 18 km/h. “O congestionamento de automóveis é inevitável e o de ônibus é imperdoável, porque é responsabilidade do poder público”, dispara.

A construção de ciclovias na periferia também está pendente. “São Paulo é terceiro mundo em ciclovias”, relata Nordi. Ele e Broinizi criticaram, na semana passada, propaganda oficial da prefeitura de São Paulo que inclui ciclofaixas de lazer, existentes apenas aos domingos, entre as áreas disponíveis para ciclistas trafegarem em São Paulo. “As pessoas não podem usar a ciclofaixa de lazer de segunda a sábado, porque passam carros no lugar. É uma mentira o que a prefeitura cita”, critica o coordenador da Rede Nossa São Paulo.

Outra promessa sem cumprimento é a construção de 600 quilômetros lineares de calçadas, que foram transformados na meta de 600 quilômetros quadrados. “A prefeitura fez um ajuste esperto”, explica Nordi. Na curta lista do que foi cumprido, o especialista em mobilidade cita a pavimentação de 200 quilômetros de vias.

Sem diálogo
Apesar do empenho dos movimentos sociais que conseguiram aprovar em 2010, na Câmara Municipal de São Paulo, diretrizes para o plano municipal de mobilidade e orçamento de R$ 15 milhões para desenvolvê-lo, a prefeitura ainda não se moveu para dar início ao planejamento. “Nada foi feito para a implantação do plano. Era só chamar profissionais, pesquisadores de universidade, mas não houve resposta da prefeitura e de repente sai um monotrilho da cartola. Com que planejamento?”, questiona.

O Conselho Municipal de Transportes é outra lacuna no setor. “Há um silêncio por parte da prefeitura e não há diálogo com a Secretaria Municipal de Transportes”, descreve. Eleição para o conselho municipal da área ainda continua pendente.


Fonte: Rede Atual Brasil


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Capital Paulista ganha apenas um ônibus elétrico oito meses após proibir novos coletivos a diesel

terça-feira, 11 de julho de 2023

A cidade de São Paulo ganhou apenas um ônibus elétrico desde outubro de 2022, quando foi proibida a inclusão de novos veículos a diesel na frota de coletivos da cidade.

Segundo dados da SPTrans, empresa da prefeitura que administra o transporte público da cidade, São Paulo tinha em outubro 219 veículos elétricos: 201 trólebus e 18 ônibus movidos a bateria. O cenário é quase o mesmo em junho deste ano, quando operavam na capital 220 desses circulares — apenas um ônibus movido à bateria foi incluído.

A proibição da compra e inclusão de novos veículos a diesel foi determinada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) na tentativa de fazer o município se adequar à Lei de Mudanças Climáticas e ao Programa de Metas da Prefeitura.

Ônibus mais velhos

O contrato de concessão com a Prefeitura de São Paulo determina que os ônibus devem ser trocados ao completarem dez anos da sua fabricação. No entanto, isso não está acontecendo, o que pode estar relacionado ao veto a novos ônibus a diesel. De acordo com a SPTrans, 396 ônibus acima da idade-limite estão sendo usados atualmente.
A empresa afirmou que "estes coletivos são aceitos no sistema, desde que sejam apresentados para inspeção, sejam aprovados e com indicação de que sejam utilizados, preferencialmente, como reserva técnica". Ainda segundo a SPTrans, toda a frota passa por uma vistoria periódica, sendo que aqueles com mais de dez anos são checados com uma frequência maior.

Financiamento para compra de ônibus

A SPTrans não detalhou os motivos da demora em incluir novos ônibus na frota. A Prefeitura de São Paulo negociou um empréstimo de R$ 2,5 bilhões com dois bancos internacionais para financiar a troca da frota, e a expectativa é de poder usar esse dinheiro em breve.

Em nota, a SPTrans informou que as empresas concessionárias já apresentaram, até o momento, pedidos para aquisição de 2.292 ônibus elétricos. Eles deverão ser entregues entre 2023 e 2024: 1.624 unidades com previsão para este ano e 668 para o próximo.

Concessionárias

A medida que obriga a troca de ônibus velhos por elétricos não agradou às concessionárias, que disseram que foram pegas de surpresa e que a nova exigência aumentará os custos do serviço, o que deverá refletir na tarifa e nos subsídios repassados pela administração municipal.

Por ora, a gestão Ricardo Nunes manteve a tarifa em R$ 4,40 para o ano de 2023 e espera que a troca por veículos elétricos possa ser impulsionada por meio do financiamento.

Inquérito do MP
Menos de um mês da divulgação da medida, o Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito para investigar Ricardo Nunes e o diretor-presidente da SPTrans, Levi dos Santos Oliveira. A ação visa apurar uma eventual lesão ao erário na decisão de proibir a inclusão e compra de veículos movidos a óleo diesel no sistema de ônibus da cidade.

O promotor responsável pelo caso, Paulo Destro, levou em consideração nove itens, entre eles os expressivos custos para o atendimento da regra e a falta de transparência, critério ou informações do modelo de financiamento desse alto custo de investimento.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou, na época, que "a substituição de ônibus a diesel por veículos com motores não poluentes segue a lei municipal nº 16.802/2018".

Segundo a administração municipal, trata-se de uma "medida importante para diminuir os níveis de poluição na cidade de São Paulo, reduzir mortes por doenças respiratórias e melhorar a qualidade de vida da população".

Informações: R7
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CET anuncia mais 11 vias de SP que terão limite reduzido para 50 km/h

terça-feira, 18 de agosto de 2015

A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (17) que mais 11 vias da capital terão o limite de velocidade máxima reduzido de 60 km/h para 50 km/h. A medida vale a partir de quinta-feira (20). As vias ficam na Zona Oeste, na região da Avenida Sumaré e nas proximidades da USP, e na Zona Sul.

A medida faz parte do Programa de Proteção à Vida, da Prefeitura de São Paulo, que vai regulamentar em 50 km/h o limite de velocidade em praticamente todas as avenidas importantes da cidade. Veja as vias:

- Rua Henrique Schaumann (zona oeste)
- Avenida Paulo VI (zona oeste)
- Avenida Sumaré (zona oeste)
- Avenida Antártica (zona oeste)
- Viaduto Antártica (zona oeste)
- Avenida Afrânio Peixoto (zona oeste)
- Avenida Valdemar Ferreira (zona oeste)
- Avenida Professor Manuel Chaves (zona oeste)
- Avenida Vereador José Diniz (zona sul)
- Avenida Carlos Caldeira Filho (zona sul)
- Estrada do Campo Limpo (zona sul)

Nesta segunda-feira essas vias já começam a receber os avisos para alertar os motoristas sobre as mudanças.

Mais cinco vias
Outras cinco vias tiveram o limite reduzido a partir desta segunda-feira. O limite de velocidade nas avenidas Angélica e Pacaembu, na região central de São Paulo, caiu de 60 km/h para 50 km/h nesta segunda-feira (17).

Nesta segunda, também passam a ter essa nova velocidade máxima a avenida Doutor Abraão Ribeiro e a Rua Major Natanael, que são próximas à Avenida Pacaembu, e a Avenida Nadir Dias de Figueiredo, na Zona Norte de São Paulo.

Também na quinta, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), defendeu a redução dos limite. "É muito importante esse gesto de São Paulo que já está sendo seguido por outras cidades do Brasil. São Paulo está liderando um processo importante para salvar vidas e melhorar as condições de funcionalidade da cidade, com menos acidentes, mais fluidez e obviamente menos letalidade", completou.

O processo começou com a redução dos limites nas marginais dos rios Tietê e Pinheiros. Nas pitas locais, a velocidade máxima já é de 50 km/h. Até dezembro, todas as vias da cidade, com exceção do corredor Norte-Sul e as pistas expressas e central das Marginais, terão esse novo parâmetro.

Algumas vias importantes da cidade como Jacu-Pêssego, Aricanduva e Minhocão já passaram por essa redução.

Multas canceladas
No caso da Sena Madureira e da Avenida Braz Leme, que também tiveram o limite reduzido para 50 km/h, a Prefeitura de São Paulo disse que vai cancelar as multas de velocidade aplicadas no início desta semana. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) reajustou os radares eletrônicos para o novo limite antes de afixar faixas de aviso à população.

Podem ser canceladas as infrações de velocidade dos motoristas que passavam pela Braz Leme entre 9 e 11 de agosto e, na Sena Madureira, entre 8 e 11 de agosto, desde que os condutores estivessem abaixo do limite anterior de velocidade das vias, que era de 60 km/h.

Informações: G1 SP

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Haddad quer inaugurar um trecho de ciclovia por semana

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Empenhada em criar 400 km de ciclovias na capital paulista até o fim do ano que vem, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) pretende entregar ao menos um trecho de rotas cicloviárias por semana. Segundo o secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, as canaletas para bikes serão em 2014 o que as faixas exclusivas para ônibus foram no ano passado, quando a Prefeitura instalou centenas de quilômetros pela cidade. O prefeito está confiante de que a medida terá respaldo e apoio da maior parte da população. "Agora, nosso foco é ciclovia. Nós implementamos quase 400 km de faixas exclusivas de ônibus. Tivemos 84% de aprovação da população. Acho que as ciclovias vão ter 100% de aprovação. De novo, São Paulo (estava) muito atrasada, só com 60 km (de ciclovias). Qualquer cidade desenvolvida tem 400 ou 500 km de ciclovias. De novo, vamos colocar São Paulo na modernidade", disse Haddad.

Durante a manhã, ele e Tatto pedalaram pelo trecho de 2 km que passou a funcionar, na região central, entre a Estação Julio Prestes, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), onde também fica a Sala São Paulo, e a Praça da República. Esse trecho, entregue na primeira semana de junho, se liga à primeira ciclovia entregue pela atual gestão, entre o Largo do Paiçandu e a Sala São Paulo, de 1,4 km. O novo mecanismo, pintado de vermelho (esse é a cor internacional das ciclovias e vigora, por exemplo, nas ruas de Barcelona, na Espanha), passa pela faixa de rolamento à direita de vias como as Avenidas Duque de Caxias e São João e o entorno do Largo do Arouche. Na semana retrasada, a CET entregou 1,7 km de ciclovia no canteiro central da Avenida Escola Politécnica, na zona oeste. Alguns dias antes, outra via da região, a Avenida Eliseu de Almeida, ganhou 2,1 km de mecanismo cicloviário.

"As pessoas precisam de alternativas ao que está aí, e estamos construindo as alternativas. O que não podemos é ficar com a situação como São Paulo estava atrasada em tudo. Atrasada no metrô, atrasada em ônibus, atrasada em ciclovia. A cidade está investindo em metrô, em faixa de ônibus e em ciclovias. Tudo o que deveria ter sido feito nos últimos 30 anos e não foi", disse Haddad. O prefeito citou exemplos de outras metrópoles a respeito do uso de bicicletas. "Em Tóquio, 25% dos trajetos são feitos de bicicleta. Em Londres, 7%. Sabe quanto é em São Paulo? Menos de 1%." Questionado sobre a possibilidade de a ciclovia tirar espaço dos carros e diminuir a sua fluidez, ele disse que isso não ocorrerá, já que o que estão sendo suprimidas são vagas de estacionamento, e não faixas de rolamento.

De acordo com o secretário municipal dos Transportes, o corredor da Avenida Liberdade e da Rua Vergueiro, na região central, e o formado pela Avenida Paulista, a Rua Domingos de Morais e a Avenida Jabaquara, na zona sul, ganharão ciclovias permanentes. Esses projetos saem do papel, segundo ele, "ainda este ano". Na Paulista, especificamente, o poder público estuda criar uma ciclovia no canteiro central da via. A Alameda Nothmann e as Ruas Prates e Guaianazes, no centro, são algumas das que devem receber ciclovias já nas próximas semanas. "A previsão é toda semana (inaugurar) uma ou mais (ciclovias). São várias gerências de operação da CET. Os projetos estão sendo descentralizados para cada gerência, criando uma dinâmica própria", contou Tatto.

Com as recentes inaugurações, São Paulo passa a ter cerca de 70 km de ciclovias, bem abaixo de outras cidades de grande porte, como Bogotá (359 km), Nova York (675 km) e Berlim (750 km). A atual malha cicloviária paulistana corresponde a apenas 0,4% dos 17 mil km de ruas da cidade inteira. Tatto esclareceu ainda que a Prefeitura lançará em breve um site na internet onde será possível encontrar o mapa da rede de ciclovias da cidade.

Informações: Diário do Grande ABCEmpenhada em criar 400 km de ciclovias na capital paulista até o fim do ano que vem, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) pretende entregar ao menos um trecho de rotas cicloviárias por semana. Segundo o secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, as canaletas para bikes serão em 2014 o que as faixas exclusivas para ônibus foram no ano passado, quando a Prefeitura instalou centenas de quilômetros pela cidade. O prefeito está confiante de que a medida terá respaldo e apoio da maior parte da população. "Agora, nosso foco é ciclovia. Nós implementamos quase 400 km de faixas exclusivas de ônibus. Tivemos 84% de aprovação da população. Acho que as ciclovias vão ter 100% de aprovação. De novo, São Paulo (estava) muito atrasada, só com 60 km (de ciclovias). Qualquer cidade desenvolvida tem 400 ou 500 km de ciclovias. De novo, vamos colocar São Paulo na modernidade", disse Haddad.

Durante a manhã, ele e Tatto pedalaram pelo trecho de 2 km que passou a funcionar, na região central, entre a Estação Julio Prestes, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), onde também fica a Sala São Paulo, e a Praça da República. Esse trecho, entregue na primeira semana de junho, se liga à primeira ciclovia entregue pela atual gestão, entre o Largo do Paiçandu e a Sala São Paulo, de 1,4 km. O novo mecanismo, pintado de vermelho (esse é a cor internacional das ciclovias e vigora, por exemplo, nas ruas de Barcelona, na Espanha), passa pela faixa de rolamento à direita de vias como as Avenidas Duque de Caxias e São João e o entorno do Largo do Arouche. Na semana retrasada, a CET entregou 1,7 km de ciclovia no canteiro central da Avenida Escola Politécnica, na zona oeste. Alguns dias antes, outra via da região, a Avenida Eliseu de Almeida, ganhou 2,1 km de mecanismo cicloviário.

"As pessoas precisam de alternativas ao que está aí, e estamos construindo as alternativas. O que não podemos é ficar com a situação como São Paulo estava atrasada em tudo. Atrasada no metrô, atrasada em ônibus, atrasada em ciclovia. A cidade está investindo em metrô, em faixa de ônibus e em ciclovias. Tudo o que deveria ter sido feito nos últimos 30 anos e não foi", disse Haddad. O prefeito citou exemplos de outras metrópoles a respeito do uso de bicicletas. "Em Tóquio, 25% dos trajetos são feitos de bicicleta. Em Londres, 7%. Sabe quanto é em São Paulo? Menos de 1%." Questionado sobre a possibilidade de a ciclovia tirar espaço dos carros e diminuir a sua fluidez, ele disse que isso não ocorrerá, já que o que estão sendo suprimidas são vagas de estacionamento, e não faixas de rolamento.

De acordo com o secretário municipal dos Transportes, o corredor da Avenida Liberdade e da Rua Vergueiro, na região central, e o formado pela Avenida Paulista, a Rua Domingos de Morais e a Avenida Jabaquara, na zona sul, ganharão ciclovias permanentes. Esses projetos saem do papel, segundo ele, "ainda este ano". Na Paulista, especificamente, o poder público estuda criar uma ciclovia no canteiro central da via. A Alameda Nothmann e as Ruas Prates e Guaianazes, no centro, são algumas das que devem receber ciclovias já nas próximas semanas. "A previsão é toda semana (inaugurar) uma ou mais (ciclovias). São várias gerências de operação da CET. Os projetos estão sendo descentralizados para cada gerência, criando uma dinâmica própria", contou Tatto.

Com as recentes inaugurações, São Paulo passa a ter cerca de 70 km de ciclovias, bem abaixo de outras cidades de grande porte, como Bogotá (359 km), Nova York (675 km) e Berlim (750 km). A atual malha cicloviária paulistana corresponde a apenas 0,4% dos 17 mil km de ruas da cidade inteira. Tatto esclareceu ainda que a Prefeitura lançará em breve um site na internet onde será possível encontrar o mapa da rede de ciclovias da cidade.

Informações: Diário do Grande ABC

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