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Em Fortaleza, Obras da Linha Leste do metrô estão paradas

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Paralisadas, com estruturas enferrujadas e entulhos acumulados. Essa é a atual situação das obras de construção da Linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor). E de acordo com a Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), não há previsão para a retomada dos trabalhados. As linhas Sul e Oeste também têm obras inacabadas. A paralisação de vigilantes semana passada e a renúncia do secretário das Cidades, Ivo Gomes (Pros), responsável por administrar o Metrofor, chamam a atenção para a situação dos equipamentos.

Em novembro do ano passado, a Seinfra havia anunciado que a operação da tuneladora — o famoso “tatuzão” — para construção da Linha Leste começaria em março deste ano. Quatro meses após o prazo, o canteiro de obras de uma das estações, no Colégio Militar de Fortaleza, na avenida Santos Dumont, parece abandonado. Apesar dos tapumes impedindo a passagem e da placa indicando a obra, com entrega prevista para novembro de 2018, no local há materiais de construção desgastados e alguns pontos intocados, como paradas de ônibus e asfalto da rua que passava pelo local.

O técnico de refrigeração Rafael Braga, 27, mora na rua Costa Barros, a poucos metros da futura estação do Colégio Militar. Ele diz que o metrô “ajudaria muito” no deslocamento até o trabalho e para ir até o Centro. No entanto, afirma, sem esperança, que não planeja sua rotina contando com o meio de transporte.

Sem previsão

As obras da Linha Leste do Metrofor foram iniciadas em novembro de 2013. De acordo com nota da Seinfra, elas foram paralisadas no início deste ano “por conta da reformulação societária que está sendo articulada pelo consórcio que executa as obras”. As atividades seguem “sem previsão de reinício”.

A Linha Leste do Metrô de Fortaleza terá 13 quilômetros de extensão. Quando concluído, o equipamento deve ligar o Centro ao bairro Edson Queiroz. O projeto prevê a construção de 11 estações: Catedral, Colégio Militar, Luíza Távora, Nunes Valente, Leonardo Mota, Papicu, HGF, Cidade 2000, Bárbara de Alencar, CEC e Edson Queiroz.

A estação Tirol, já existente, fará a integração com a linha Oeste e a Leste, e a Chico da Silva (também já implantada) fará a integração com a Linha Sul. A previsão é de que a Linha Leste atenda 400 mil usuários por dia quando integrado com os demais modais de transporte, em viagens com percurso de 17 minutos.

Informações: O Povo Online
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Governo lança 1º edital de PPP para operar linhas de metrô do Ceará

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A Secretaria das Cidades do Ceará enviou para a Secretaria de Planejamento e Gestão o edital para a realização de Parceria Público-privada (PPP) para o Metrofor. O edital solicita manifestação de interessados em operar e manter as linhas Sul e VLT Parangaba-Mucuripe, em Fortaleza, e VLT Cariri e  VLT Sobral.

Os processos encaminhados à Seplag envolvem inicialmente a análise da atratividade, segmentação e recomendação para os principais ativos, estratégia de outorga e identificação de investidores.

O primeiro edital do processo de entrega do gerenciamento do Metrofor à iniciativa privada via PPP faz parte de um programa do Governo do Estado do Ceará. Segundo o governo, o objetivo do programa é "atrair parceiros para impulsionar obras e projetos do Ceará, reforçando a união entre o poder público e a iniciativa privada, e tornando o Estado cada vez mais desenvolvido e competitivo".

O Metrofor possui um outro projeto, intitulado PPP 2, que trata da construção e operação das Linha Leste e Oeste, formando uma única linha. A proposta já possui manifestação de interesse e atualmente está sendo elaborado o edital e seguirá os mesmos trâmites de publicação da PPP1.

PPP para retirar sal da água do mar

O Governo do Estado divulgou também nesta terça-feira o edital referente a um sistema de dessalinização de água do mar para a Região Metropolitana de Fortaleza, de responsabilidade da Cagece.

A empresa responsável irá elaborar projeto que envolve estudos de viabilidade, levantamentos e pareceres referentes à concepção, ao financiamento, à implantação e à operação de Planta de dessalinização de água marinha com capacidade de um metro cúbico por segundo, para a Região Metropolitana de Fortaleza.

Informações: G1 CE
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Veja como será a operação especial do Metrô e VLTs no feriado de São José

segunda-feira, 18 de março de 2024

As linhas Sul, Oeste e Nordeste terão funcionamento especial nesta terça-feira, 19 de março, feriado de São José, padroeiro do Ceará.

Nesta data, as linhas que atendem Fortaleza e Região Metropolitana iniciam o funcionamento em horário normal e encerram as atividades mais cedo que o habitual. Conforme detalhes abaixo:

LINHA SUL: De 5h30 até próximo de 19h, com intervalos de 30min entre as viagens, em todas as estações.

LINHA NORDESTE: De 5h30 até próximo de 18h, com intervalos de 37min entre as viagens, em todas as estações.

LINHA OESTE: Saindo da estação Caucaia: 05:30, 07:00, 08:30, 10:15, 11:45, 13:30, 15:00 e 16:45. Saídas da estação Moura Brasil: 06:15, 07:45, 09:30, 11:00, 12:30, 14:15, 16:00 e 17:30.

Para consultar o horário de partida de trens por estação, consulte metrofor.ce.gov.br/horarios

Não haverá operação no VLT de Sobral e no VLT do Cariri 

Informações: Metrofor

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Em Fortaleza, VLTs estão parados devido ao vandalismo

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Não deu tempo nem de aproveitar as melhorias na Linha Oeste do metrô de Fortaleza. A ação de vândalos quebrou os vidros e amassou parte das laterais dos seis veículos leves sobre trilhos (VLTs) colocados em circulação há pouco mais de três meses no percurso entre a Capital e Caucaia e obrigou a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) a retirá-los da operação para conserto. Com isso, o percurso entre Fortaleza e Caucaia, de 19,5 quilômetros, voltou a ser feito pelos veículos "Pidner" com locomotivas.

De acordo com o Metrofor, foram investidos R$ 120 milhões na compra e em melhorias dos veículos, que estão fora de circulação

Foto: Kid Júnior
De acordo com o assessor da presidência do Metrofor, Fernando Mota, foram mais de 100 pedradas que destruíram as janelas dos 24 vagões distribuídos nos seis VLTs. "É uma pena que o vandalismo de alguns prejudique tanta gente", lamenta. Ele informa que foram investidos, tanto nas benfeitorias estruturais quanto na compra dos veículos, cerca de R$ 120 milhões. "E tudo para oferecer maior comodidade aos passageiros da Linha Oeste", assegura.

O tempo de espera entre um trem e outro aumentou. Era de 30 minutos e, agora, é de 45 minutos, o que vem provocando muita reclamação por parte dos usuários. Na manhã de ontem, a reportagem embarcou em um dos dois veículos em circulação atualmente e conferiu a tranquilidade em alguns horários e o sufoco em outros com a lotação dos vagões. "Essa demora é complicada para quem usa o trem há 15 anos", lastima a professora Maria Lúcia de Moura.

"É triste sim, e lamentamos também, mas a redução foi em consequência da depredação nos veículos novos", rebate Fernando Mota, frisando que o tempo de espera antes dos "Pidners" chegou a ser de uma hora.

As duas locomotivas e oito carros que compõem a linha são responsáveis pelo transporte de mais de 12 mil pessoas por dia - a maioria formada por profissionais liberais, estudantes e operários - entre as estações João Felipe, Álvaro Weyne, Padre Andrade, Antônio Bezerra, São Miguel, Parque Albano, Conjunto Ceará, Jurema, Araturi e Caucaia. O primeiro horário é às 5h30, de segunda-feira ao sábado. Desde a semana passada, o trem não circula aos domingos e feriados pela baixa quantidade de passageiros.

Horários de pico

A exemplo dos ônibus, os horários de pico na manhã e fim de tarde e noite são os mais concorridos. "Tem hora que não dá nem para respirar direito de tanta gente", diz a dona de casa Margarete Vieira. Mesmo assim, ela não troca o trem pelo ônibus. "Moro em Caucaia e vou ao Conjunto Ceará. De trem, são 25 minutos e, de busão, chega a mais de uma hora", compara.

A dona de casa Raquel Pinto concorda. "Se for sair de ônibus do Centro para o Conjunto Ceará, gasto mais de uma hora e, de trem, são apenas 25 minutos sem engarrafamentos", destaca.

No horário normal, viajar de trem é sinônimo de tranquilidade. Que o diga a professora Jaqueline de Araújo. Ela faz o percurso Padre Andrade/Caucaia sentada e aproveita para ler. "São 30 minutos. Não dispenso uma boa leitura e a viagem de trem me dá esse prazer", afirma.

Outra questão observada pelos passageiros é que, nesses veículos, não existem mapas ou sinais sonoros para identificação das estações. "A gente tem que saber de cor e salteado as estações, senão passa reto", diz o aposentado Francisco de Assis de Oliveira.

A rapidez da viagem, o custo baixo - a tarifa custa R$ 1,00 (inteira) - e um conforto maior do que nos demais transportes públicos são as grandes vantagens da linha férrea.

Melhorias

Fernando Mota, ainda destaca que os trens em operação passaram por reforma e ganharam visual moderno, sendo totalmente revestidos em fibra de vidro reforçado e pintura automotiva, além de sistema de climatização usado em veículos ferroviários de última geração.

Também foram colocadas, nas novas composições, janelas em policarbonato, mais resistentes contra atos de vandalismo; pisos em PVC/PRFV, que apresentam uma resistência mecânica mais elevada; e bancos com assentos individuais. Foram realizadas, ainda, melhorias na iluminação e nas portas.
 
SAIBA MAIS

Linha Oeste Fortaleza/Caucaia
Percurso
19,5 quilômetros

Estações
João Felipe, Álvaro Weyne, Padre Andrade, Antônio Bezerra, São Miguel, Parque Albano, Conjunto Ceará, Jurema, Araturi e Caucaia

Número de passageiros
12 mil usuários por dia

Número de viagens
40 por dia

Valor da tarifa
R$ 1,00 (inteira) e R$0,50 (meia)

Horários
A partir das 5h30 em intervalos de 45 minutos até as 19h45. Devido ao pequeno número de passageiros, os trens não funcionam aos domingos e feriados

Fonte: Diário do Nordeste


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Linha Sul do metrô de Fortaleza só transporta 9,7% do total projetado de passageiros

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Há sete anos a Linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor) entrou em funcionamento. Isto, após quase 13 anos de obras. Hoje, a linha que liga a capital a Maracanaú, na Região Metropolitana, é a maior via de transporte de passageiros sobre trilhos em operação no Ceará, tanto em extensão como em quantidade de usuários. Entre 2015 e 2018, o aumento dos embarques foi de 84%, passando de 4,6 milhões para 8,6 milhões. A situação da linha reflete justamente os dilemas do transporte metroferroviário em Fortaleza, que, apesar de bem avaliado por quem usa, ainda padece com o ritmo lento de expansão e oferta integral dos serviços.
Foto: Kid Júnior / SVM

Apesar da expansão de 84% no número de usuários, a linha transporta por mês 34 mil passageiros, o equivalente a 9,7% do projetado em 2012, quando o metrô entrou em operação. A estimativa era de que 350 mil passageiros fossem transportados por mês caso o sistema metroferroviário estivesse operando totalmente, com a Linha Oeste e o VLT, e integrado a outros modais, como ônibus.

O presidente do Metrofor, Eduardo Hotz, considera essa quantidade "um avanço significativo" e reitera que o número estimado de transporte de 350 mil pessoas por dia seria possível se, além da Linha Sul completamente estruturada, as linhas Oeste, Leste e o VLT já estivessem em funcionamento pleno.

"Eu não avalio como um problema, embora a primeira vista seja 10% do que havia sido citado, porque na realidade o nosso sistema está operando com marcha à vista, isto é, sem sistemas automatizados, porque eles não acabaram de ser implantados. A nossa previsão era conseguir fazer essa implantação até o fim do ano e ainda continuamos com essa pauta. Se isso acontecer nós estaremos em condição de dobrar a frota e reduzir pela metade o intervalo entre os trens, portanto estarei oferecendo um serviço de muito melhor qualidade", afirma.

Eduardo também garante que não "há decepção com esse processo", porque ele depende da liberação de recursos. "Nós sabemos que o metrô de Fortaleza tem sofrido com a liberação de recursos sendo feita de maneira não sistemática e abaixo do que estava previsto nos contratos originais por conta da dificuldades financeiras que passou o governo federal, e os próprios cuidados que eram necessários o governo estadual ter pra fazer as suas despesas".

Ele avalia que, embora a operação tenha déficits, ainda é bastante consistente em relação aos outros projetos. "A nossa demanda hoje é de 34 mil. Quando começamos esse processo, não tínhamos 5 mil ou 6 mil passageiros por dia. Isso é positivo porque traz não apenas uma receita adicional como também oferece às pessoas uma confiança de que o metrô está andando".

Intervalo entre as viagens gera queixas
Entre os usuários as queixas referem-se, sobretudo, ao intervalo de tempo entre as composições. Os 20 minutos de espera na Estação da Parangaba poderiam ser reduzidos, projeta a técnica de enfermagem Amanda da Silva, mas ela reconhece que de forma gradual o intervalo entre um metrô e outro tem diminuído. Há mais de dis anos, a Linha Sul é prioridade em seu deslocamento entre Maracanaú e Fortaleza.

O faturista Michel Platini, morador da Região Metropolitana, compartilha da percepção. Dos sete anos de abertura da Linha Sul, há seis ele usufrui do modal para chegar ao trabalho no Bairro Parangaba, em Fortaleza. Sai de casa às 6h e retorna às 17h. Trajeto rápido, que caso fosse de ônibus levaria cerca de duas horas. "É um transporte muito bom, mas se tivesse menos intervalo seria melhor. Tem vezes que está tão lotado que não tem nem como a gente subir", desabafa.

O presidente do Metrofor ressalta que a perspectiva é garantir recursos para que até março de 2020 o metrô esteja automatizado. O que poderá reduzir o intervalo das viagens e aumentar a frota uma vez que haverá mais segurança da sinalização. "Isto é, eu posso reduzir o intervalo para a metade. Com isso, posso dobrar a minha frota, porque terei mais segurança para colocar mais trens operando. Hoje opero com cinco trens e passarei a operar com dez quando tiver o sistema de sinalização. A oferta de lugares será não apenas maior do ponto de vista de quantidade como muito maior do ponto de vista da qualidade. Hoje tenho de 16 a 17 minutos, terei algo em torno de sete minutos e meio a oito minutos, que facilita muito a vida das pessoas".

Integração necessária
Uma das premissas para otimizar a expansão do transporte sobre trilhos é não vê-lo como "concorrente de algum outro sistema, sobretudo transporte público por ônibus", alerta o professor de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), Bruno Vieira Bertoncini. De acordo com ele, a não integração da rede metroferroviária com os ônibus e bicicletas é um elemento que prejudica o desempenho do sistema, bem como a mobilidade urbana. Um dos exemplos é a ausência de políticas para transporte de bicicletas nos vagões ou mesmo de bicicletários nas estações.

Além disso, o traçado da linha passando por áreas pouco adensadas de população, ou de comércio, pode comprometer a atração do modal e provocar um efeito de concentração de viagens em momentos bem definidos do dia e gerar ociosidade em outros períodos. "Uma quantidade de passageiros transportada por dia muito abaixo da capacidade do sistema pode ser ruim, não apenas para o equilíbrio financeiro do mesmo, mas também para outros aspectos, como manutenção do nível de serviço do sistema. Contudo, a demanda dependerá da existência de atividades ao longo do corredor, bem como da possibilidade de integração com os demais componentes da oferta de transportes".

Tarifas não pagam operação
Na Linha Sul, as tarifas são R$ 3,60 a inteira e R$ 1,80 a meia. Mas os valores pagos pelos usuários não custeiam nem as operações e nem a manutenção da linha. Essa situação, explica o conselheiro da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Conrado Grava de Souza, é comum nas operações do transporte público sobre trilhos. Conforme o professor Bruno Bertoncini, "seria inviável repassar tais custos para o valor da tarifa, pois ficaria muito cara".

O representante da ANPTrilhos também destaca que poucos sistemas pesados de metrô público do mundo são autossuficientes. Um exemplo é o sistema de São Paulo, que paga o próprio custo operacional. "Se você tiver um bom planejamento e diminuir a ineficiência do sistema, consegue manter. Mas sequer tem condições de ampliar", pondera Souza.

Informações: G1 CE


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Fortaleza: Ônibus lotados e vias congestionadas

quarta-feira, 13 de maio de 2009


Sair de um trem lotado para enfrentar uma extensa fila de ônibus era algo que a estudante Juliana de Sousa Sampaio, 19 anos, já esperava enfrentar, desde o anúncio da interrupção da viagem na estação de Parangaba, em meados de abril passado. Tal como previa, viveu um “inferno duplo”, conforme disse.“Peguei o trem na estação do Mondubim, com destino ao Centro. Vou chegar atrasada e tudo indica que vou perder o emprego”, disse Juliana. Ela era um dos passageiros do sistema ferroviário que não escondia seu descontentamento com a interrupção da viagem, sem que fosse oferecida outra alternativa aos usuários.O assessor da presidência do Metrofor, Fernando Mota, disse que não havia mais sentido adiar a paralisação dos trens. “Estamos monitorando todas as viagens e isso não está causando maiores transtornos para os passageiros”, afirmou.O Metrofor anunciou, que para amenizar os transtornos aos usuários com a interrupção, houve uma redução em 50% o valor da passagem na Linha Sul. O usuário que pagava hoje na Linha Sul R$ 1 pela passagem e R$ 0,50 a meia, passará a pagar R$ 0,50 pelo bilhete inteiro e R$ 0,25 pela meia passagem. A Linha Oeste continua operando normalmente e com o preço antigo.Em novembro de 2001, os trens que percorriam o trecho entre as Estações Vila das Flores e Aracapé também foram interrompidos devido às obras do Metrofor. Nessa época, ao contrário do que acontece agora, ônibus começaram a substituir os trens no trecho entre as estações.Assim, os usuários tomavam ônibus em paradas próximas às estações Vila das Flores, Maracanaú, Novo Maracanaú, Pajuçara e Alto Alegre. Quatro linhas interligavam as estações ao Terminal de Integração de Aracapé, onde continuavam a viagem de trem. Com a medida, os passageiros não precisaram arcar com custos extras até os seus destinos.
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Linhas de Metrô e VLT de Fortaleza geram economia de 93,8 milhões e mudam vidas

quinta-feira, 30 de junho de 2022

Balanço Socioambiental do ano de 2021 revela que os deslocamentos de passageiros sobre trilhos no ano passado geraram uma economia de R$ 93,8 milhões em diversos setores da sociedade. Esse é o montante de custos que deixaram de acontecer por haver menor fluxo de ônibus, carros e motos nas ruas, devido ao funcionamento das linhas de Metrô e VLT, de janeiro a dezembro. Se compararmos com o ano anterior, a economia gerada cresceu 12%, já que em 2020, os benefícios socioambientais do metrô e VLT contabilizaram R$ 83 milhões.
Operando com três linhas em Fortaleza e Região Metropolitana, o Metrofor é responsável diariamente por parcela significativa dos deslocamentos públicos necessários para as atividades econômicas. No conjunto de suas linhas, a empresa oferta trens elétricos que operam sem queimar combustível, nem emitir gases poluentes, e também viagens rápidas, sem enfrentar lentidão do trânsito.
Em 2021, foram mais de 4 mil toneladas de CO2 que deixaram de ser emitidas na atmosfera, graças ao funcionamento da Linha Sul do Metrô de Fortaleza. Tais vantagens favorecem o bem estar e a saúde da população. Além disso, as viagens de ônibus, carros e motos que deixam de ser realizadas por causa da operação dos trens, é traduzida em preservação da vida, através do não acontecimento de acidentes, que em muitos casos deixariam vítimas fatais e feridos, demandando gastos, como tratamentos de saúde e pagamentos de seguro

O estudo técnico do Metrofor considera todos esses fatores para calcular a monetização dos benefícios socioambientais gerados pelo transporte sobre trilhos. Mas nenhum resultado é tão impactante quanto a transformação na vida de quem usa as linhas de metrô e VLT no seu dia a dia e desfruta dos benefícios.
É o caso do estudante universitário Yuri Magalhães, que estuda Ciências da Computação, e usa o VLT Parangaba-Mucuripe para ir às aulas. “Essa é uma maneira mais sustentável de se movimentar. Tem o ganho de tempo e de dinheiro, pois eu não posso estar gastando com ônibus ou combustível, e é muito prático e útil”, afirma ele. Veja abaixo os detalhes do estudo:

Informações: Metrofor
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Passagem do Metrô de Fortaleza custará R$ 2,85 a partir de outubro

terça-feira, 23 de setembro de 2014

A passagem do Metrô de Fortaleza será de R$ 2,85 a partir de outubro deste ano, segundo o Metrofor. O metrô deixará de funcionar em fase teste (com passagens gratuitas) e começa a operar na fase comercial em outubro, mas ainda sem o dia definido.

O valor, segundo o Metrofor, foi estabelecido em R$ 2,85 por ser o mesmo valor do ônibus intermunicipal entre Maracanaú e Fortaleza, trecho do Metrô de Fortaleza. A partir de fase comercial, o número de trens circulando passará de seis para 25.

O tempo máximo de intervalo entre os trens será de 30 minutos. O Metrofor deverá divulgar nos próximos dias o intervalo exato.

Informações: G1 CE

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Metrô de Fortaleza libera embarque de passageiros com bicicletas em uma das linhas

domingo, 21 de agosto de 2022

Ciclistas podem embarcar com as bicicletas nos trens da Linha Sul, do Metrô de Fortaleza, a partir desta sexta-feira (19). O acesso dos veículos aos vagões será permitido de segunda a sábado, fora do horário de pico do sistema metroviário.

Os passageiros podem usar o transporte acompanhados da bike de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h e das 20h até o encerramento — por volta das 23h. Já aos sábados, a partir das 15h até o fim do expediente.
Segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), a limitação de horário tem o objetivo de evitar que, por acidente, as bicicletas esbarrem nas pessoas ou causem transtornos no interior dos vagões. Além da restrição de tempo, também será permitida somente quatro bikes por viagem.

"Com bicicleta e Metrô integrados, o passageiro da Linha Sul poderá, nos horários liberados, realizar viagens mais longas e usando meios de transporte que não poluem o meio ambiente", destaca o diretor-presidente do Metrofor, Igor Ponte.
Apesar dos passageiros poderem embarcar nos trens com o veículo, estão proibidos de montar nele nas áreas internas dos trens e das estações. Para conduzi-lo através dos locais, os ciclistas devem empurrá-lo. 

Para subir ou descer os andares das estações, o Metrofor indica que as escadas fixas sejam usadas. Elas receberam, nas laterais, equipamento para facilitar o transporte da bicicleta. O uso dos elevadores é vedado. Nas plataformas de embarque, os ciclistas devem aguardar o trem na área sinalizada. As estações da Linha Sul estão sinalizadas e os funcionários foram treinados para a novidade.

A previsão é que, em breve, o transporte de bikes seja liberado para outras linhas em Fortaleza. Passageiros já podiam embarcar com bicicletas dobradas e dentro da embalagem desde 2014. No VLT de Sobral, o transporte de bicicletas já é liberado desde fevereiro de 2020.  

Informações: Diário do Nordeste
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Obra do Metrofor na Via Expressa gera polêmica

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Dois projetos de mobilidade urbana e milhares de dúvidas sobre a remoção das 3.500 famílias impactadas pelas obras na Via Expressa para a Copa do Mundo de 2014. Se as ações para a instalação do Ramal Parangaba/Mucuripe do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) e o alargamento da avenida ainda estão no papel, o temor de perder as casas já está na boca do povo da área.

Dezenas de moradores, às margens da via férrea entre o bairro Mucuripe e a Avenida Raul Barbosa, já tiveram as residências marcadas com tinta verde, sinal de possível retirada já no ano que vem. O clima é de incertezas sobre o futuro da nova morada. Vale lembrar que muitos habitam o bairro há mais de cinco décadas.

"Até agora, a gente não sabe de nada oficialmente. Uns dizem que nós vamos sair daqui no próximo ano, outros, que vai demorar ainda. Ninguém do governo veio me explicar nada", disse, queixoso, o porteiro Marcos Antônio Vitorino, habitante de uma casa simples na Rua Córrego das Flores.

O percurso do VLT atravessará 22 bairros e servirá de ligação entre a região hoteleira e o Centro da Cidade (na integração com a Linha Sul do Metrofor) e o bairro Parangaba, assim como integração com o ramal Parangaba/Castelão.

Na Rua Juvêncio Vasconcelos, no Mucuripe, o clima é de revolta. Da linha férrea descendo uns cinco quarteirões, tudo será derrubado para passar o Ramal VLT e realizar o alargamento da Via Expressa, afirmou a comerciante Fátima Araújo, 60. Ela disse estar cansada de tanto "falatório" e especulação sobre o futuro.

"Tem até amigas minhas que estão em depressão, não querem morar em outro bairro, longe de todas as suas memórias", lamentou a senhora.

Dessas especulações, os projetos da Copa vão virando uma verdadeira "caixa-preta", disse a doméstica Maria do Carmo Monteiro, 65, moradora da Comunidade do Trilho, na Via Expressa, próximo ao cruzamento com a Padre Antônio Tomás.

Custos
Conforme a Secretaria das Cidades, o projeto orçado em R$ 265,5 milhões prevê a implementação do sistema de VLT no ramal ferroviário que liga Parangaba ao Porto de Mucuripe. Serão dez estações de superfície ao longo dos 13km de extensão. A Caixa custeará R$ 170 milhões correspondentes às obras, enquanto o Governo do Estado arcará com em torno de R$ 95,5 milhões, previstos para desapropriações.

A previsão para término é junho de 2013. Sobre o andamento da instalação do VLT, a assessoria de comunicação do Metrofor informou que o projeto ainda está em fase inicial e que ainda não há um documento finalizado a respeito. Segundo Felipe Araújo, gerente do Projeto Copa 2014, ainda não há data para o alargamento da Via Expressa.

Fonte: Diário do Nordeste
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Obras da Metrofor serão entregues até o final do ano

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Obras de mobilidade urbana gerenciadas pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) estão em ritmo acelerado em Fortaleza. Até o final do ano, serão entregues à população o trecho leste do Viaduto Padre Cícero e a Estação Juscelino Kubitscheck - a 19ª da Linha Sul do metrô de Fortaleza.

Com a entrega do trecho leste do projeto do viaduto será facilitado o fluxo de veículos entre a avenida José Bastos e a rua Padre Cícero. A três quilômetros e meio do local, entre a rua João Nepomuceno e a avenida João Pessoa, encontram-se em estágio avançado as obras da estação Juscelino Kubitschek, localizada entre as estações Couto Fernandes e Parangaba.

Rjk 01 menorA maior parte das estruturas principais está concluída, restando a finalização de itens de acabamento, como instalação de luminárias, reboco e pintura em alguns trechos, bem como a construção do entorno. Obras acontecem dia e noite no local. Também encontra-se em construção a Estação Padre Cícero, localizada ao lado do viaduto de mesmo nome.

O projeto inclui a construção de uma passarela que terá acessos para a Estação, nos dois lados da avenida José Bastos, passando por cima da via. No entanto, a Metrofor aguarda resolução de processos de desapropriações no âmbito da Justiça, para que esta passarela comece a ser executada. Enquanto isso, operários atuam na consolidação da estrutura principal. O concreto já está completamente executado. Atualmente, estão em fase de fabricação as estruturas metálicas da coberta desta que será a 20º estação da Linha Sul.

As duas estações a mais na Linha Sul foram acrescentados ao projeto por ocasião do pacote de melhorias de mobilidade urbana da Copa do Mundo de 2014, que teve Fortaleza como uma das cidades sede.

NÚMEROS

Todo o projeto do Viaduto Padre Cícero, incluindo intervenções de um lado e outro da José Bastos - ou seja, trechos leste e oeste – está com índice de execução em 65,03%, sob responsabilidade da construtora Trama, ao valor global de R$ 19.934.274,21. O trecho leste é o mais avançado. Já o projeto das duas estações a mais na Linha Sul está com execução de 65,77%, sob responsabilidade do consórcio Petra-Convap, ao valor global de R$ 21.103.573,65. A Estação JK é a mais avançada.

SAIBA MAIS

O trecho leste do Viaduto facilitará o fluxo entre a avenida José Bastos e a Rua Padre Cícero. Com a obra, os carros que trafegam na José Bastos (sentido interior-centro) e desejam passar para a Padre Cícero (em direção à avenida Eduardo Girão), poderão entrar à direita, acessando a alça elevada que liga as duas vias.

A obra também contempla os veículos que trafegam na Padre Cícero (sentido Jardim América-Parquelândia) e desejam entrar na José Bastos. O acesso de nível (isto é, sem elevados ou túneis, na altura do solo) está sendo feito aproveitando trecho da rua José Bastos, ao lado via férrea.

O eixo central do viaduto – que consiste no elevado que dará continuidade à Rua Padre Cícero, passando por cima da José Bastos - também fica pronto na conclusão da parte leste do projeto. No entanto, esse trecho central só poderá ser liberado para passagem de veículos após a conclusão de obras do outro lado da avenida (trecho oeste do projeto do Viaduto)

Informações: Governo do Ceará

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Fortaleza: Linhas de ônibus alteram itinerário durante obras do Metrofor no Centro

sábado, 27 de junho de 2009


De sábado (20 de junho) em diante, as linhas abaixo estarão com seus percursos temporariamente alterados em virtude de obras do Metrofor no Centro da cidade.No interior dos veículos, há material informativo sobre as mudanças. Além disso, durante os quatro primeiros dias da nova operação, equipes da Etufor estarão nos locais para orientar a população.
Linhas que serão desviadas durante obras do Metrofor no Centro
307 – Itaoca/Jardim América
314 – Henrique Jorge
316 – Genibaú/Centro
320 – João XIII/Centro
401 – Montese/Parangaba
403 – Itaoca/Expedicionários
405 – Parque dois Irmãos/Expedicionários
406 – Planalto Ayrton Senna/Expedicionários
407 – Cj. José Walter/Expedicionários
411 – Montese/Lagoa
603 – Castelão/Visconde do Rio Branco
816 – Edson Queiroz/Centro
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Metrô do Cariri está com dois vagões paralisados

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O Metrô do Cariri está com dois dos três vagões sem funcionar há mais de dois meses. Com a paralisação dos veículos, em virtude de problemas relacionados às colisões registradas entre os percursos de Crato e Juazeiro do Norte, aumenta o tempo de espera dos usuários nas estações entre as duas cidades. Antes, era de 45 minutos, e agora foi ampliado para 1 hora e 20 minutos. Outro grande problema está relacionado à depredação, por parte de vândalos, durante o percurso.
 
De acordo com a gerente administrativa do metrô, Dina Maria Moreira de Assis, não há previsão de conserto dos dois vagões. Ela afirma que vem sendo encaminhado o processo de licitação. As partes danificadas pelos acidentes registrados, principalmente, nas passagens de nível, são, em sua maioria, na parte dianteira dos veículos, o que prejudica a proteção do motor.
 
Consertos
Segundo cálculos da administração, já se somam mais de R$ 120 mil gastos apenas com os consertos em virtude dos acidentes, a maioria deles, conforme Dina Moreira, pela falta de atenção dos motoristas. Ela afirma que, além da sinalização obrigatória, como a Cruz de Santo André e o sinal sonoro, foram incluídos portões para impedir a passagem dos condutores.
 
Em alguns casos, as pessoas sequer aguardam que os portões sejam abertos novamente e passam por baixo.
 
Outro problema tem sido causado pela depredação dos veículos, ao longo da única linha, entre as cidades de Crato e Juazeiro do Norte. Em pouco mais de dois anos de funcionamento na região, já foram quebradas pelo menos dez janelas de vidro. Cada uma delas, de acordo com Dina, tem um custo de R$ 1 mil.
 
Outras ainda precisam ser repostas, por já estarem danificadas em virtude dos ataques, a maioria deles, explica a gerente, pode ser ocasionado com o uso de estilingues. "A gente até pode identificar os locais das ocorrências, mas não tem como identificar as pessoas", diz ela.
 
Educação
Sobre essa questão, está sendo realizado um trabalho educativo nas escolas, nas principais áreas onde foram registradas as ocorrências, por meio dos técnicos e da própria administração do metrô. Conforme a gerente, atualmente, é pago pelo percurso R$ 1,00. São pelo menos 1.100 usuários por dia. Antes, com os dois vagões, esse número chegava a 1.300. Dina afirma, ainda, que não houve uma redução significativa em relação ao fluxo de passageiros.
 
No entanto, os usuários reclamam do tempo a mais que têm de esperar para se locomoverem entre as duas cidades, a exemplo do vendedor José Roberto Barbosa. Todos os dias, ele precisa utilizar o transporte. Apesar da melhoria no setor de transporte na região, com a inserção do trem, ele diz que é preciso mais agilidade, por também haver bastante demora em virtude da quantidade de paradas.
 
Distância
Já o aposentado Antônio Honório Pereira declara que a chegada do trem trouxe benefícios para a região. Ele é um deles, por estar isento do pagamento da taxa. Mas, ressalta que um dos problemas relacionados ao que ele chama de pequeno fluxo de passageiros é a distância das estações, principalmente, em Juazeiro do Norte, do Centro.
 
"O povo ainda vem pouco. Se fosse mais próximo da Praça Padre Cícero, seria bem maior o número de usuários e realmente se estaria sentindo essa paralisação dos outros vagões", afirma o aposentado.
 
Até agora, o maior número de ocorrências registradas foram entre as estações Padre Cícero e Crato, e em Juazeiro, entre a estação do Antônio Vieira e a Escola, nas proximidades do Frigorífico Industrial da cidade.
 
Segundo a gerente, a fibra usada nos vagões é onerosa, por ser um material especial. Desde que foi inaugurado na região, há o interesse de outras administrações em ampliar a linha do trem. O problema das depredações vai depender do nível de conscientização das pessoas, para que haja a redução dos prejuízos, conforme a administração. Há dois anos e meio, o metrô funciona na região.
 
A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) iniciou, em fevereiro deste ano, as operações da estação Escola, localizada no Bairro São José, em Juazeiro do Norte. A estimativa é de que passem pela estação os estudantes da Escola Técnica Profissionalizante Raimundo Saraiva Coelho, além de moradores e trabalhadores de uma indústria instalada próxima à estação.
 
A estação Escola segue o padrão implantado em todas as estações do Metrofor com acesso ao trem por portas nas plataformas, obedecendo todas as normas de acessibilidade. O Metrofor investiu cerca de R$ 398 mil na construção e na compra de equipamentos.
 
Esta é nona estação, que liga Juazeiro ao Crato. A linha do metrô do Cariri, que com 13,9 km de extensão, transportou 295.400 pessoas em 2011.
 
Por Elizângela Santos / Diário do Nordeste
 
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Metrô de São Paulo pode ter VLT cearense

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Liderando a comitiva do Estado de São Paulo ao Ceará no dia de ontem, o secretário dos Transportes Metropolitanos paulista, Jurandir Fernandes, admitiu que sua visita à fábrica de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) da Bom Sinal, no Cariri, visa uma possível contratação dos carros cearenses para atender ao mercado daquela unidade federativa. Já o diretor comercial da empresa de Barbalha, Márcio Florenzano, garantiu que, em 2012, será fechado um contrato de "cerca de R$ 60 milhões de reais", a partir de negociações iniciadas neste contato.

A expectativa, segundo contou Florenzano, deve-se ao transporte férreo paulista não dispor de muitos veículos movidos a diesel, os quais são a especialidade da produção da Bom Sinal e podem ser utilizados nas linhas turísticas paulistas. "Esse é o foco que eu quero atacar, pois eles ainda tem cerca de 10 projetos diferentes", declarou, mencionando interesse também nos trechos regionais que estão sendo estudados em São Paulo, pelos quais a capital será ligada às cidades do interior.
Modernização
Já o secretário daquele Estado disse esperar uma "modernização na questão da eletrificação", pela qual, segundo ele, será "um passo importante para ampliar o mercado" consumidor da empresa cearense.

Fernandes ressaltou o uso da rede elétrica como fundamental para conceder robustez ao carro, principalmente quando este é usado em um tráfego muito intenso, onde trens e VLTs correm próximos uns dos outros. "O fundamental é que o VLT cearense evolua para ser um veículo elétrico, por que aí ele fica muito mais aceito que o diesel. Se ele for diesel-elétrico, também serve", afirmou. A partir desta visita, segundo ele, irá acompanhar a "evolução" da produção cearense.

Atualmente, o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo contou que foram comprados mais de 54 VLTs para o atendimento à linha da região leste da cidade, mais 27 para cobrir a região do Morumbi e outros 20 para atender ao ABC Paulista.

"Só aí tem mais de uma centena de carros, e cada um deles tem entre quatro e sete vagões, então vamos ter mais de 400 carros. E cada carro destes fica na ordem de R$ 2 milhões, então, estamos falando de algo em torno de R$ 800 milhões", contabilizou, enfatizando que o montante conta apenas com o orçamento destinado ao "material rodante", ou seja, os vagões propriamente ditos. Ainda faz parte do todo necessário para o funcionamento dos trechos "a parte de energia, automação e sinalização, o que faz este valor quase dobrar".

Mais projetos
De olho em demandas como esta, a Bom Sinal espera conquistar diretores paulistas e fechar negócios para as próximas linhas em estudo de São Paulo. Por vir, estão listados o VLT da Baixada Santista e outras cidades do interior, as quais também optaram por este tipo de veículo. "Então, nós temos que verificar como o sistema daqui (do Ceará), evoluindo para eletricidade, pode servir", declarou Fernandes. A comitiva compareceu à estação com maior índice de conclusão, a São Benedito, no Centro, onde representantes paulistas conheceram os trechos pelos quais a linha Oeste do Metrofor passa e as outras ainda em estágio inicial.

Competitividade

"O fundamental é que o VLT cearense evolua para ser um veículo elétrico"Jurandir FernandesSecretário dos Transportes Metropolitanos de SP
PARANGABA-MUCURIPE
Licitação de novo trecho em dez dias
Anfitrião no encontro promovido pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitano (Metrofor) e a pasta que dirige, o secretário de Infraestrutura do Estado do Ceará (Seinfra), Adail Fontenele, anunciou, durante a visita da comitiva paulista, a licitação do trecho Parangaba-Mucuripe do VLT. De acordo com ele, o documento deve ser divulgado nos próximos dez dias. Fontenele ainda afirmou que a outra linha do Metrô de Fortaleza, a que atenderá o lado leste da cidade, terá atividades divulgadas até o final deste ano.

Ao todo, a obra está estimada em cerca de R$ 3 bilhões e precisará, segundo o secretário, "cerca de seis anos de obras 24h por dia". Outro diferencial desta linha é que ela será totalmente submersa, ou seja, por baixo das principais avenidas da área nobre da cidade, como a Santos Dumont e a Antonio Sales.

A estimativa do secretário é de que as obras que ligarão o Centro da Capital ao bairro Edson Queiroz deverão começar entre fevereiro e março de 2012. "Até lá esperamos todos os procedimentos administrativos estarem resolvidos e a equação financeira também montada", declarou.

Ajuda do Metrô de SP
A participação mais acentuada de representantes do Metrô de São Paulo também é almejada pela Seinfra. Além do intercâmbio esperado desde o começo do ano, uma consultoria técnica deve fazer parte entre os dois governos. "É que o nosso trecho é exatamente igual a um trecho deles, o mesmo procedimento, o tipo de máquina que vai ser usada é exatamente o mesmo também. Então, é uma obra que temos muito a copiar do que foi feito por lá", declarou.

Desde o começo do ano, uma parceria foi fechada com os paulistas para treinamento de pessoal e consultoria. No entanto, ainda é esperada a publicação no diário oficial. Já a parceria com o Metrô de Recife teve duas turmas de operários treinadas, totalizando 35 pessoas.

"Eles vão começar a operação assistida e a primeira parte da operação comercial. Logicamente que estes funcionários não são suficientes. E aí faremos as licitações de terceirização", garantiu o presidente da Metrofor, Rômulo Fortes. (AOL)
ATÉ MARÇO"Esperamos todos os procedimentos administrativos estarem resolvidos"Adail Fontenele - Secretário de Infraestrutura do Ceará (Seinfra)


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Fortaleza: 1º trem VLT entra em fase de teste 2ª feira

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Passados oito meses desde que foi exposto publicamente na Estação João Felipe, no Centro de Fortaleza, o primeiro dos seis VLTs (veículos leves sobre trilhos), que irá operar na linha Oeste, que interliga Fortaleza a Caucaia, entra, finalmente, em fase de testes, na próxima segunda-feira. Com quatro carros e capacidade para transportar até 766 pessoas por viagem, o novo trem deveria estar circulando, desde o mês passado, mas ainda não tem data para começar a operar, comercialmente.

"Esperamos liberá-lo para operação assistida em julho próximo", sinaliza o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes. A operação assistida consiste em colocar o trem para rodar com passageiros, gratuitamente, por três ou quatro horas, por dia, por cerca de quatro meses, para que sejam feitos os ajustes finais e para que a população tenha os primeiros contatos com a nova composição ferroviária.
Passagem a R$ 1,00
De acordo com Fortes, outras três composições também já estão prontas e serão ajustadas à medida em que o primeiro trem for sendo testado. Conforme disse, o quinto trem, do total de seis, está sendo concluído na fábrica da empresa Bom Sinal, em Barbalha, no Cariri.

Na fase de testes, os novos VLTs irão circular entre as estações João Felipe e Álvaro Weine, gratuitamente. Quando entrarem em operação comercial, os trens percorrerão 19 quilômetros, interligando dez estações, entre Fortaleza e Caucaia, ao preço de R$ 1,00, a inteira, e R$ 0,50, a meia passagem.

Os VLTs são alto propulsores, ou seja, operam com motores a diesel próprios, possuem duas cabines - uma em cada ponta - e têm comprimento de 74,2 metros e 2,86 metros de largura. Eles custaram ao contribuinte cerca de R$ 60 milhões.

Metrô por trens
De acordo com Fortes, esses recursos são parte dos R$ 80 milhões liberados pela União e pelo governo do Estado, para aquisição dos seis VLTs e recuperação de 13 carros de passageiros e quatro locomotivas que irão operar na linha Oeste. Neste ramal estava previsto para operar um metrô de superfície, projeto que foi "substituído" pela União, por trens reformados.

Totalmente recuperados, com design novo, ar condicionado e nova estrutura interna, com sistemas elétricos e pneumáticos novos, os 18 trens Pdiner e as quatro locomotivas retornam aos trilhos também na próxima segunda-feira, a partir das 9 horas. As novas composições serão entregues pelo governador Cid Gomes. No dia 20, ele dará início aos testes dos dois primeiros trens que irão circular na linha Sul do Metrofor.


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Obras da Transnordestina estão atrasadas

segunda-feira, 27 de junho de 2011


Somente após a inclusão do Metrofor no PAC é que as obras conseguiram ganhar ritmo. A Transnordestina, entretanto, não teve a mesma sorte. Iniciado em 2006, o empreendimento está atrasado em mais de um ano.


O teste realizado pelo governador Cid Gomes (PSB), que conduziu trem da Linha Sul do Metrô de Fortaleza, em Maranacaú, no último dia 17 de junho, indica por quais obras pode esperar o Ceará em breve. Marcada por transtornos históricos desde o início de sua execução, há 12 anos, o projetos só entregou 21 trens remodelados que atendem à Linha Oeste. Ele foram inaugurados no dia 13 deste mês. Porém, as duas seguintes deverão esperar um pouco mais, tendo as linhas Sul e Leste operação comercial prevista somente para acontecer em 2012 e em 2017, respectivamente.

Para evitar que a Linha Leste faça todo o percurso de um arrastado projeto sem recursos, o Governo do Estado o inscreveu no PAC 2 - Mobilidade, Grades Cidades, do Ministério das Cidades. A proposta é que o empreendimento receba R$ 1,6 bilhão do orçamento da União, com contrapartida de R$ 633 mil e financiamento do Estado de R$ 800 milhões. A nova linha terá início na Estação Central Xico da Silva (de onde partem as Linha Oeste e Linha Sul), no Centro, seguindo em trecho subterrâneo pela avenida Santos Dumont e terminando na zona da avenida Washington Soares.

Os trechos mais adiantados constam no rol de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em sua primeira edição. E, segundo o diretor-presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Fortes, foi, inclusive, essa inserção que permitiu a retomada das obras do metrô, em 2007, ainda através do Projeto Piloto de Investimentos (PPI), antecessor do programa. “O PAC fez com que o escopo da Linha Sul retornasse à condição original do projeto e garantiu o repasse contínuo por parte da União”, declarou.

Mesmo com o subsídio garantido há quatro anos, a obra ainda tem de lidar com problemas herdados durante os períodos de paralisação equacionados desde a década de 1990. “Advindos das variáveis agregadas por conta da paralisação da obra durante a falta de recursos que geraram uma burocracia não prevista e nem normatizada quanto às devidas soluções”, indica Fortes.

Metrô para a Copa

Além das linhas Oeste, Sul e Leste, está também incluído no PAC o ramal Mucuripe-Parangaba-Castelão, cujas obras não foram iniciadas. O projeto total custará R$ 640 milhões, dos quais R$ 290 milhões foram assegurados por meio do PAC da Mobilidade Urbana, sendo R$ 25 milhões de contrapartida do governo estadual. (Marcela Belchior)

À ESPERA DOS GANHOS

De acordo com relatório de parecer emitido pela comissão especial para acompanhamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Ceará, publicado em 2010, a Ferrovia Transnordestina, no ano passado, trabalhava com a perspectiva de operação para 2012. Nos último seis meses, porém, a situação se agravou, estendendo em mais um ano o término das obras.

Com o objetivo de erguer uma infraestrutura integrada para atender às regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, a obra tem foco no agronegócio e na indústria. Serão 1.728 km de ferrovia ligando o município Eliseu Martins, no Piauí, aos portos de Suape, em Pernambuco, e Pecém, no Ceará. O projeto terá investimento total de R$ 5,4 bilhões e se pretende permitir uma solução logística de alta capacidade e baixo custo. A perspectiva é de geração de 500 mil empregos diretos e indiretos.
 



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