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Governo do Estado inaugura primeiro trecho da Linha Sul do Metrô de Fortaleza

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O governador Cid Gomes realiza nesta sexta-feira (15), às 15 horas,  a viagem inaugural do primeiro trecho da Linha Sul do Metrô de Fortaleza. Com a inauguração desse trecho, os Trens Unidades Elétricas (TUEs) irão iniciar a operação assistida, que consiste em teste operacionais com passageiros.

Os testes nesse trecho serão realizados de junho a outubro deste ano. Durante esse período, o Metrô irá transportar passageiros voluntários entre as estações Carlito Benevides, em Pacatuba, e Parangaba, em Fortaleza. Ao longo do trecho, 12 estações em três municípios serão atendidas pelo Metrô. Além de Fortaleza e Pacatuba, Maracanaú também é beneficiada pela linha.

Os 15 km de extensão, entre as duas estações, serão percorridos em 15 minutos. A operação assistida será realizada, de segunda a sexta, das 9 horas às 15 horas. A cada 20 minutos haverá uma viagem de teste com passageiros e cada uma delas poderá levar entre 445 e 890 pessoas, dependendo da composição que estiver sendo usada (variando de três a seis carros). Durante esse período, haverá parada em todas as estações.

Trens

O Metrô de Fortaleza já recebeu oito trens de um total de 20 carros que o Governo do Estado adquiriu para atender cerca de 350 mil pessoas por dia. Os trens são elétricos com 40 metros de comprimento cada um e capacidade para 445 passageiros, sendo 50 sentados. Os trens podem ser conectados para ficarem com seis carros, dobrando a capacidade de transporte.
Os veículos são fabricados em alumínio. A velocidade máxima operacional do trem será de 80 quilômetros por hora. Os trens foram comprados da empresa italiana Ansaldo Breda.

Linha Sul

A linha Sul liga Fortaleza a Pacatuba. São 24,1 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

Esta linha irá receber um total de 20 trens que formarão dez composições de 80 metros, cada. A linha contém 18 estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central –  Chico da Silva.

A obra está recebendo um investimento total de R$ 1,705 bilhão. Em 2013, serão feitos os ajustes finais para início da operação comercial. A expectativa é transportar 350 mil passageiros por dia, com a integração plena com os terminais de ônibus.

A implantação do Metrô de Fortaleza é considerada a maior obra estruturante da Capital. A expectativa é que o Metrô solucione um dos grandes problemas da cidade, que é o ordenamento de seu trânsito. A necessidade de se aumentar a oferta de transporte público de qualidade em substituição aos carros de passeio tem sido um dos objetivos de governos para desafogar as vias e melhorar a mobilidade urbana.

Histórico

A Linha Sul do Metrô de Fortaleza é uma obra do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) e da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor). Um sonho antigo da população do Estado, o Metrô começou a ser construído em janeiro de 1999.
Somente a partir de 2007 houve um incremento no ritmo de execução das obras. O período de 2007 a 2011 foi responsável por mais de 58% de todos os investimentos feitos na Linha Sul.

Além disso, nesse período o governo do Estado conseguiu garantir o  investimento para a construção das duas estações na linha Sul que serão financiadas pelo PAC 2 (estação Padre Cícero e estação Juscelino Kubitschek). Serão R$ 35 milhões de investimento. Todo o recurso é do Governo Federal.

Conheça as estações atendidas no primeiro trecho da Linha Sul

Parangaba

A estação Parangaba, que será integrada com o terminal de ônibus e a estação da linha VLT Parangaba-Mucuripe, tem 3.200,56 m² de área construída. A capacidade é de receber 25.000 passageiros por hora. Possui quatro escadas convencionais, quatro escadas rolantes e dois elevadores. Há dois acessos para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Serão quatro guichês de bilheteria e oito lojas.

Vila Pery

A estação Vila Pery possui 2.237,65 m² de área construída e capacidade de receber 7.000 passageiros por hora. A estação possui três escadas convencionais, duas rampas de acesso e dois elevadores. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Manoel Sátiro

A estação Manoel Sátiro possui 2.589,00 m² de área construída e capacidade de receber 7.000 passageiros por hora. A estação possui três escadas convencionais, três rampas de acesso e dois elevadores. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Mondubim

A estação Mondubim possui 1.384,3 m² de área construída e capacidade de receber 7.000 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais e um elevador. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Esperança

A estação Esperança possui 1.602,83 m² de área construída e capacidade de receber 7.000 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais e um elevador. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Aracapé

A estação Aracapé possui 968,87 m² de área construída e capacidade de receber 7.000 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais e um elevador. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Alto Alegre

A estação Alto Alegre possui 1.375,42 m² de área construída e capacidade de receber 4.200 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais e um elevador. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Rachel de Queiroz

A estação Rachel de Queiroz possui 2.306,03 m² de área construída e capacidade de receber 8.700 passageiros por hora. A estação possui duas rampas de acesso, duas escadas convencionais e um elevador. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Virgílio Távora

A estação Virgílio Távora possui 1.229,48 m² de área construída e capacidade de receber 7.200 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais e um elevador. Há um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Maracanaú

A estação Maracanaú possui 1.983,26 m² de área construída e capacidade de receber 7.000 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais, duas rampas e um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Jereissati

A estação Jereissati possui 1.599,24 m² de área construída e capacidade de receber 9.600 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais e um elevador, além de um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

Carlito Benevides

A estação Carlito Benevides possui 2.383,50 m² de área construída e capacidade de receber 9.000 passageiros por hora. A estação possui duas escadas convencionais e um elevador, além de um acesso para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Haverá dois guichês de bilheteria.

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Obras do Metrô de Fortaleza já duram 13 anos, início da sua construção foi 1999

domingo, 13 de novembro de 2011

Quem nasceu em janeiro de 1999 tem a mesma idade do início das obras do Metrô de Fortaleza, 12 anos e 10 meses. Os trens devem rodar, em fase experimental, em junho de 2012, para operar comercialmente, no final do mesmo ano, ou seja, mais de 13 anos após o seu início. Erros de projeto e de planejamento provocaram os atrasos, com diversos aditivos de contrato, mudança de consórcio, paralisação dos trabalhos e quase redução do projeto original para acelerar sua conclusão. Felizmente, tudo parece estar resolvido. O secretário da Infraestrutura do Estado, Adail Fontenele, comenta sobre os principais problemas da obra com investimento total de cerca de R$ 1,7 bilhão.

“Era preciso que a equação financeira fosse firme e que não ficasse a mercê de humores futuros, de quem iria dar dinheiro, que era do Governo Federal. Isso acabou trazendo dificuldade de repasse”. Para Fontenele, houve falha no planejamento orçamentário.
atrasos geraram mudanças nos projetos e aumento nos custos das obras (EDMAR SOARES)
Outras situações não previstas no projeto ocorreram, o que também ajudou no atraso das obras, como a destruição da antiga Estação da Parangaba e do Lord Hotel, no Centro da Capital. Ambos geraram entraves com a população e com a Prefeitura Municipal. “Tudo o que foi preciso para essas obras serem realizada do jeito que foi planejada nós conseguimos fazer”, diz Fontenele. O secretário conclui que o Metrofor serve de exemplo de como não se deve fazer uma obra.

O presidente da empresa estadual Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Fortes, detalha que as principais falhas foram as mais comuns em várias obras. “Deveria ter iniciado com o projeto executivo, mas a lei permite que seja feito com o projeto básico. Isso é um erro. A lei não mudou, mas eu, como engenheiro, entendo que o certo era a gente ter uma legislação que obrigasse ter o projeto executivo”, cobra.

Fortes concorda que os recursos não ficaram garantidos desde o início. “No Brasil, as coisas eram feitas no orçamento palavrado. Sem recurso, a obra se arrasta. Se é um ritmo que não estava previsto, começa ficar mais caro, começam a demorar mais a fazer determinado tipo operação”, explica. O presidente diz que as obras ficaram paradas quatro ano, o que gerou um custo de cerca de US$ 6 milhões por ano.

Mudanças
Fortaleza não parou juntamente com o metrô e cresceu, obrigando mudanças no projeto. No início, estavam previstos circular 10 trens. Hoje, a necessidade é de 20, para transportar cerca de 350 mil passageiros por dia. “Já, já, vamos precisar de mais trens. A demanda vai se consolidando e a gente vai adquirindo mais trens. Está previsto mais cinco trens”, informou. Fortes assumiu o Metrofor em 2007, no auge dos problemas financeiros, mas acompanha as obras desde o início. “A gente espera que isso não se repita. Um erro grave cometido por uma questão de planejamento macro”, complementou o engenheiro. (Andreh Jonathas)

SAIBA MAIS

Linha Leste.
Está sendo trabalhado edital da Linha Leste do Metrofor, que vai partir do Centro de Fortaleza até o Fórum Clóvis Beviláqua. Segundo o secretário da Infraestrutura do Estado, Adail Fontenele, a licitação será realizada em 2012, já com o projeto executivo em mãos. “Embora seja uma obra debaixo do chão, estamos tento todos os cuidados para que não ocorram esses problemas. Vai custar cerca de R$ 3,3 bilhões, quase o dobro da Linha Sul”, informou.

Entenda o Metrofor
O Consórcio do Trem Metropolitano de Fortaleza foi criado em 25 de setembro de 1987, através da assinatura do Contrato de Constituição do Consórcio, pela RFFSA, Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) e Governo do Estado do Ceará, com interveniência da União, através do Ministério dos Transportes.
O Contrato sofreu três aditivos de tempo: o primeiro, assinado em 1º de abril de 1993, teve seu prazo prorrogado por um ano; o segundo, assinado em 29 de março de 1994, também foi prorrogado por mais um ano e o terceiro, em 4 de abril de 1995, prorrogou-se por dois anos, com término previsto para 4 de abril de 1997.

A modernização dos serviços proposta deverá reduzir a poluição ambiental; reduzir o congestionamento das vias urbanas; reduzir acidentes de trânsito; diminuir efetiva nos tempos de viagens; reduzir os tempos de espera para os usuários, além de reduzir o custo operacional dos ônibus, pela racionalização prevista na concepção de integração dos sistemas.

As obras foram iniciadas em janeiro de 1999.

A quantidade de trabalhadores varia muito de acordo com cada fase da obra. Em 2001, esse número chegou a 2 mil pessoas simultaneamente.

O metrô entra em operação transportando cerca de 350 mil passageiros por dia. Isso será possível com a integração de todos os modais. Em 2014, durante a Copa , a expectativa é que sejam transportadas 600 mil pessoas por dia.


 
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Passagem de metrô de Fortaleza sobe para R$ 3,20

sábado, 1 de abril de 2017

A passagem da Linha Sul do Metrô de Fortaleza, que interliga o Centro da capital cearense aos municípios de Maracanaú e de Pacatuba, subirá de R$ 2,40 para R$ 2,85 a partir de 1º de abril. A meia passagem custará R$ 1,40. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira, 22.

Conforme o documento, serão respeitadas as gratuidades previstas na legislação, beneficiando idosos e pessoas com deficiência. Segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), o órgão utilizou como referência para o reajuste a menor tarifa praticada no sistema metropolitano. 

Diariamente, são transportadas 16,5 mil pessoas na Linha Sul do metrô de Fortaleza, de acordo com dados do Metrofor. Em outubro (2015), o sistema completou 1 ano de operação comercial, e atingiu o transporte de 4,7 milhões de pessoas. A Linha Sul possui 24,1 km de extensão, passando por 18 estações.

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO

Metrô de Fortaleza – Linha Sul: de 7h às 19h. Valor: R$ 2,40 (reajuste p/ R$ 2,85 a partir de 1º de abril)

Metrô de Fortaleza – Linha Oeste: de 5h30min às 20h40min. Valor R$ 1,00

Metrô do Cariri: de 6h às 19h, aos sábados de de 6h às 14h. Valor: R$ 1,00

Metrô de Sobral: de 8h às 12h. Gratuito - operação assistida.

Informações: O POVO Online
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Metrô e VLTs em Fortaleza geraram R$ 149 milhões em benefícios socioambientais

terça-feira, 26 de março de 2024

O mais recente Balanço Socioambiental do Metrofor revelou que as operações da empresa, em Fortaleza e cidades vizinhas, no ano de 2023, resultaram em um impacto na economia do estado de mais de R$ 149 milhões de reais. Esse valor corresponde a 80,7% dos subsídios financeiros recebidos pela empresa para a prestação do serviço de transporte público sobre trilhos.

Isso significa que uma grande parte das verbas investidas pelo poder público para garantir que o Metrô e os sistemas de VLTs continuem servindo à população é devolvida ao estado, em forma de benefícios socioambientais, que apesar de indiretos, são valores de alta relevância para a população.

O transporte sobre trilhos é o modal mais acessível à população, em termos de economia, rapidez e segurança. Enquanto a Linha Nordeste (VLT Parangaba-Mucuripe) segue gratuita para todos os usuários e a Linha Oeste (VLT Fortaleza-Caucaia) tem tarifa de R$ 1, a Linha Sul (Fortaleza – Pacatuba) está com passagem congelada em R$ 3,60 desde 2019. Sendo estas as menores tarifas praticadas no transporte público urbano e metropolitano. Em 2023, as três linhas registraram mais de 15 milhões de embarques.

Balanço socioambiental 2023
O valor de R$ 149.024.980,52 (cento e quarenta e nove milhões, vinte e quatro mil, novecentos e oitenta reais e cinquenta e dois centavos), apontado pelo Balanço Socioambiental, é a soma de todos os benefícios sociais, quantificados e valorados, conforme índices universais estatísticos, aplicados pela região de incidência, caso todos os 15,1 milhões de deslocamentos realizados pelo Metrofor – Região Metropolitana de Fortaleza, tivessem sido realizados por outros modais de transporte, tais como carros, ônibus, motos etc.
Isso acontece devido às características do transporte sobre trilhos que, além de ser mais rápido e mais seguro que o transporte rodoviário, também emitem menos poluentes, quando comparados direta ou proporcionalmente aos demais meios de transportes coletivos.

Ao gerar menos poluição, resulta numa contribuição significativa para a saúde pública; transportando trabalhadores com mais rapidez, proporciona um ganho no tempo de produtividade e de lazer da população; ao retirar carros e motos das ruas, reduz o número de acidentes e, consequentemente, as despesas do estado com saúde e com seguros de modo geral. A fórmula utilizada no Balanço Socioambiental divide o impacto dos sistemas de Metrô e de VLTs em 06 (seis) eixos, conforme detalhamento na tabela abaixo:

A metodologia para o cálculo dos benefícios socioambientais é a mesma adotada em trabalhos similares realizados em diversas outras operadoras metroferroviárias nacionais e internacionais, sendo destaque no Brasil o Metrô de São Paulo, com publicação regular na revista da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

Ao analisarmos os repasses financeiros do Governo do Estado do Ceará ao transporte público sobre trilhos – lembrando que a totalidade desses repasses foram destinados ao subsidio das passagens -, concluímos que a operadora dos sistemas de metrô e de VLT devolveu aos cofres públicos um montante de R$ 149.024.980,50 (cento e quarenta e nove milhões, vinte e quatro mil, novecentos e oitenta reais e cinquenta centavos), tendo o Estado gasto financeiramente, entre a diferença desembolsada para o subsídio e os benefícios advindos da economia pelo meio de transporte adotado, o total de R$ 35.583.057,41 (trinta e cinco milhões, quinhentos e oitenta e três mil, cinquenta e sete reais e quarenta e um centavos).

Informações: Metrofor

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Passagem do Metrô de Fortaleza custará R$ 2,85 a partir de outubro

terça-feira, 23 de setembro de 2014

A passagem do Metrô de Fortaleza será de R$ 2,85 a partir de outubro deste ano, segundo o Metrofor. O metrô deixará de funcionar em fase teste (com passagens gratuitas) e começa a operar na fase comercial em outubro, mas ainda sem o dia definido.

O valor, segundo o Metrofor, foi estabelecido em R$ 2,85 por ser o mesmo valor do ônibus intermunicipal entre Maracanaú e Fortaleza, trecho do Metrô de Fortaleza. A partir de fase comercial, o número de trens circulando passará de seis para 25.

O tempo máximo de intervalo entre os trens será de 30 minutos. O Metrofor deverá divulgar nos próximos dias o intervalo exato.

Informações: G1 CE

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Metrô de Fortaleza entra em operação em 15 de junho

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A primeira fase de testes do Metrô de Fortaleza será iniciada em 15 de junho, no trecho de Maracanaú à estação Parangaba. A informacão foi divulgada nesta sexta-feira, 10, pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor).

Já o trecho de Maracanaú ao centro de Fortaleza será percorrido a partir de 15 de outubro, durante a segunda fase de testes, conforme informou o secretário de infraestrutura do Estado, Adail Fontenele, durante visita de empresários às obras do metrô.

Nesta sexta-feira, as obras do metrô receberam visita de empresários, como parte do projeto “O Ceará que a gente faz”, iniciativa da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag).

Durante a segunda fase de testes, as composições passarão por todas as 18 estações da linha Sul do metrô. “Duas estações, a Xico da Silva e a José de Alencar, ainda estarão em fase de acabamento, mas poderão receber os passageiros”, afirmou o titular da Seplag, Eduardo Diogo.

De acordo com Rômulo Fortes, presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), a primeira fase será iniciada no dia 15 de junho. “O metrô vai sair de Maracanaú e irá parar na estação Parangaba”, afirma.

Testes
Segundo Rômulo Fortes, essas operações são chamados “testes dinâmicos” e consiste em colocar os equipamentos em funcionamento para ajuste. Antes destes testes dinâmicos, ocorrem os testes estáticos na oficina do Metrofor.

Linha Sul
A linha Sul, que está sendo concluída pelo Metrofor, irá ligar Fortaleza a Pacatuba. São 24,1 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

A obra está recebendo um investimento total de R$ 1,705 bilhão. Em 2013, serão feitos os ajustes finais. A expectativa é transportar 350 mil passageiros por dia, com a integração plena com os terminais de ônibus.




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Metrô de Fortaleza e Seinfra lançam cartilha explicativa sobre VLT Parangaba-Mucuripe

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Com o objetivo de dirimir dúvidas frequentes a respeito do Ramal VLT (veículo leve sobre trilho) Parangaba-Mucuripe, já está disponível, no site do Metrô de Fortaleza (www.metrofor.ce.gov.br), uma cartilha explicativa a cerca do projeto. O material é fruto de uma parceria estabelecida entre a Secretaria da Infraestrutura do Estado do Ceará (Seinfra), o Metrô de Fortaleza e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para dar mais transparência as ações do poder público. Também participou do processo de edição de conteúdo a Defensoria Pública do Estado.

Além de fornecer informações sobre a implantação do transporte ferroviário de passageiros (já existente para carga), a publicação foca na orientação da comunidade lindeira sobre o processo de desapropriação resultante da obra. Para tanto, é exposto todo um planejamento desenvolvido pelo Governo do Estado, desde a identificação dos imóveis que deverão ser impactados parcial ou totalmente, até a escolha das novas moradias, a qual preza pela manutenção dos laços de vizinhança entre as famílias atingidas.

Ao todo, a cartilha é dividida em 10 tópicos: Apresentação; Mobilidade Urbana; O Projeto VLT; O processo de desapropriação; Surge o Projeto Cidade Jardim: sua nova moradia; Acompanhamento social das famílias – TTS; Entenda a lei; Contando a história em quadrinhos; Perguntas e respostas; e As leis na íntegra. O conteúdo demonstra a relevância do ramal para a mobilidade urbana da cidade, uma vez que atravessa 22 bairros e atenderá cerca de 90 mil passageiros/dia em quatorze veículos que ainda serão integrados a outros modais de transporte.

Integração

O projeto VLT Parangaba-Mucuripe prevê, dentre outras, a construção de três tipologias de estação, sendo uma elevada em Parangaba, que fará integração com a Estação Parangaba - Linha Sul do Metrô de Fortaleza e o terminal de ônibus do Sistema Integrado de Fortaleza, a Estação elevada do Papicu (que fará a integração com a Linha Leste do Metrô e o terminal de ônibus) e outro tipo de padronização para as outras oito estações: Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira, Antônio Sales, Mucuripe e Iate Clube.

O novo modal vai operar em via dupla e fará conexão ferroviária de 12,7 km entre a Estação Parangaba e o Porto do Mucuripe, sendo 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado e se constitui em uma das grandes obras estruturantes no conceito de mobilidade urbana em Fortaleza para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.

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Em Fortaleza, Metrô da Linha Sul deve operar até o fim do ano

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

As duas composições, verde com cor de gelo, uma ao lado da outra, saltam aos olhos de quem entra no Centro de Manutenção da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), em Pacatuba. Juntas, vão compor o primeiro trem do tão esperado Metrô de Fortaleza, que está em obras há 12 anos. A previsão, segundo a companhia, é que o veículo comece a transportar passageiros no segundo semestre deste ano, após os testes. O trem vai trafegar pela linha Sul, de Maracanaú ao centro da Capital.
  
Cada equipamento que vai formar a composição final possui três “caixas”. São dois compartimentos com uma cabine, em cada uma das extremidades, e um espaço central. A disposição das cabines permite que o trem transite, sem precisar fazer retorno. Cada trem possui 50 assentos acolchoados, mas pode levar até 450 pessoas. “Fizemos o cálculo de seis pessoas por cada metro quadrado”, explicou o gerente de Material Rodante, Montini Maranhão. Ao todo, com as duas composições juntas, o metrô terá capacidade de transportar até 900 passageiros.

Durante o trajeto, o veículo poderá atingir até 80 km/h. Além da rapidez, o ar-condicionado, as cadeiras acolchoadas e o bagageiro em cima dos assentos vão garantir o conforto dos passageiros. O novo meio de transporte tem também câmeras internas e externas, que contribuem para a segurança dos usuários. Da cabine, o piloto tem acesso às imagens do que está ocorrendo dentro e próximo ao trem. “O piloto vai poder ver se todos os passageiros já subiram”, exemplificou o gerente. Dentro do trem, existe ainda um sistema de som para comunicação entre piloto e passageiros.
 
Acesso
O sistema servirá também para orientar pessoas com deficiência visual. “Além do letreiro indicando as próximas estações, o sistema de som também fará isso para quem não pode ler”, detalhou Maranhão. As portas do trem são acessíveis. Além de largas, garantindo a entrada dos cadeirantes, possuem um sistema de alerta. Quando o trem está parado, as portas sinalizam um alerta luminoso para que o passageiro possa abrir. Depois de abertas, as portas centrais emitem um sinal sonoro, para orientar o acesso de pessoas com deficiência visual.
O alerta luminoso indica ainda quando o espaço destinado à cadeira de rodas está ocupado. Em cada um dos equipamentos que vão compor o trem, há dois lugares, com cinto de segurança, para cadeirantes. O novo meio de transporte funcionará com sistema elétrico. Três subestações do próprio Metrofor vão alimentar o trajeto. Os veículos foram fabricados na Itália.

Além do trem que já está em Pacatuba, chegarão mais 18 carros, que vão formar nove composições. O valor investido pelo Governo do Estado na compra dos trens foi de R$ 240 milhões.

Quando

ENTENDA A NOTÍCIA
Depois de 12 anos em obras, o Metrô de Fortaleza finalmente começará a operar no segundo semestre de 2011. O primeiro trem que vai trafegar pelos 24 km da linha Sul, já está no Centro de Manutenção, em Pacatuba.

TREM X METRÔ

O termo metrô, comumente usado para designar um tipo de trem, não corresponde ao veículo e, sim, ao sistema.

Os trens que serão utilizados no Metrô de Fortaleza, por exemplo, são usados como trens urbanos na Itália.

No sistema de metrô, a capacidade de transportar passageiros é bem maior. A distância entre as estações é mais curta.

Os trens antigos funcionavam com motor a diesel. Já o trem do metrô é elétrico.

Por enquanto, o trem passa por testes estáticos.

Após o fim da eletrificação do trecho que fica entre as estações Virgílio Távora (Maracanaú) e Rachel de Queiroz (Pajuçara), prevista para 31 de março, começam os testes com o trem em movimento. - Gabriela Meneses
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Em Fortaleza, Obras da Linha Leste do metrô estão paradas

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Paralisadas, com estruturas enferrujadas e entulhos acumulados. Essa é a atual situação das obras de construção da Linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor). E de acordo com a Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), não há previsão para a retomada dos trabalhados. As linhas Sul e Oeste também têm obras inacabadas. A paralisação de vigilantes semana passada e a renúncia do secretário das Cidades, Ivo Gomes (Pros), responsável por administrar o Metrofor, chamam a atenção para a situação dos equipamentos.

Em novembro do ano passado, a Seinfra havia anunciado que a operação da tuneladora — o famoso “tatuzão” — para construção da Linha Leste começaria em março deste ano. Quatro meses após o prazo, o canteiro de obras de uma das estações, no Colégio Militar de Fortaleza, na avenida Santos Dumont, parece abandonado. Apesar dos tapumes impedindo a passagem e da placa indicando a obra, com entrega prevista para novembro de 2018, no local há materiais de construção desgastados e alguns pontos intocados, como paradas de ônibus e asfalto da rua que passava pelo local.

O técnico de refrigeração Rafael Braga, 27, mora na rua Costa Barros, a poucos metros da futura estação do Colégio Militar. Ele diz que o metrô “ajudaria muito” no deslocamento até o trabalho e para ir até o Centro. No entanto, afirma, sem esperança, que não planeja sua rotina contando com o meio de transporte.

Sem previsão

As obras da Linha Leste do Metrofor foram iniciadas em novembro de 2013. De acordo com nota da Seinfra, elas foram paralisadas no início deste ano “por conta da reformulação societária que está sendo articulada pelo consórcio que executa as obras”. As atividades seguem “sem previsão de reinício”.

A Linha Leste do Metrô de Fortaleza terá 13 quilômetros de extensão. Quando concluído, o equipamento deve ligar o Centro ao bairro Edson Queiroz. O projeto prevê a construção de 11 estações: Catedral, Colégio Militar, Luíza Távora, Nunes Valente, Leonardo Mota, Papicu, HGF, Cidade 2000, Bárbara de Alencar, CEC e Edson Queiroz.

A estação Tirol, já existente, fará a integração com a linha Oeste e a Leste, e a Chico da Silva (também já implantada) fará a integração com a Linha Sul. A previsão é de que a Linha Leste atenda 400 mil usuários por dia quando integrado com os demais modais de transporte, em viagens com percurso de 17 minutos.

Informações: O Povo Online
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Linha Leste do Metrofor tem novo prazo de conclusão e começará a operar em janeiro de 2024

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Toda a linha leste do Metrô de Fortaleza deverá estar operacional em janeiro de 2024, ligando o Centro da cidade ao bairro Papicu, em Fortaleza.


A informação foi confirmada pelo diretor-presidente do Metrofor, Igor Ponte. O novo prazo representa um atraso em relação à última expectativa, de finalizar as obras em dezembro de 2022. 

Segundo o presidente do Metrofor, a nova estimativa foi gerada por conta dos impactos da pandemia do novo coronavírus e consolidada pela Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra). 

"Com essa pandemia, foi necessário a redefinição de quadros, e a Seinfra mudou o prazo para janeiro de 2024, que é a principal para ampliação do Metrô, para atrair clientes e criar uma nova dinâmica na cidade de Fortaleza", disse. 

PERÍODO DE TESTES
Ponte ainda comentou que a Linha Leste deverá ser submetida a um período de testes iniciais antes do funcionamento pleno. 

"A Seinfra realiza a obra, adquire os trens, e repassa para o Metrofor, enquanto da nossa parte cabe operar as estações e fazer integração. A linha leste inteira deve ser entregue em 2024, mas todas as linhas passam por períodos de testes. Caso esse período passe sem problemas, teremos a operação plena da linha leste", comentou.

OUTRAS ENTREGAS 
Além das expectativas para a Linha Leste, Ponte confirmou que o VLT que ligará a estação do bairro Vila União ao terminal de passageiros do Aeroporto de Fortaleza será entregue até o fim deste ano. 

"O Metrofor tem linhas consolidadas, e está com obras em andamento para expansão, que é a linha leste, ligando o Centro ao Papicu, o ramal do Aeroporto, que deverá ser entregue nesse ano, além dos procedimentos de melhoria interna para estarmos preparados para a integração com o sistema de ônibus de Fortaleza. O Metrofor é o eixo estruturante que visa dar o melhor conforto e qualidade para a população de Fortaleza", comentou Ponte. 

Informações: Diário do Nordeste

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Linha Sul do Metrô de Fortaleza vai beneficiar 350 mil passageiros por dia

sábado, 7 de maio de 2011

A implantação da Linha Sul do Metrô vai beneficiar a população da Região Metropolitana, principalmente dos municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Pacatuba, onde estão concentrados dois terços da demanda de transporte público de passageiros da região. Com a integração plena entre os modais de transporte, o sistema terá capacidade de transportar cerca de 350 mil pessoas por dia numa primeira etapa. São 24 quilômetros de extensão divididos em 18 km em trecho de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

O ritmo de trabalho de construção do Metrô é intenso. Cerca de 1.900 operários trabalham em mais de 40 frentes de serviço ao longo dos 24 quilômetros de linha. Até abril deste ano, 76,9% das obras civis foram executados. A obra terá um investimento de R$ 1,705 bilhão. Ainda no ano passado, chegaram ao Ceará os dois primeiros trens unidades elétricas (TUEs), de um total de 20, comprados da Itália para operar no sistema e será iniciada a fase de testes. Em 2011, o Metrô deve entrar em operação comercial.

Atualmente, na Linha Sul, estão sendo executadas 18 novas estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Raquel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central – Xico da Silva (antiga João Felipe). O Governo do Estado está trabalhando para a inclusão de mais duas estações no cronograma de obras: Juscelino Kubitschek (antiga Montese) e Padre Cícero.

O Metrô vai reformular o sistema de transporte de Fortaleza e da Região Metropolitana. A implantação do sistema de integração modal (com outros meios de transporte) facilitará o deslocamento da população com economia de tempo e de dinheiro. O serviço vai possibilitar ainda a redução da poluição ambiental, pois ele é dotado de sistemas elétricos.

No segundo estágio do Metrô de Fortaleza, está prevista a construção da Linha Oeste, que liga Fortaleza a Caucaia. Nesse trecho, que é hoje operado pelo sistema diesel, estão sendo realizadas atualmente melhorias na via permanente, no material rodante e nas estações. As obras da linha metroviária, que serão feitas em uma etapa posterior, contemplarão 19 km, sendo 16.8 km em superfície e 2.2 km em elevado; a execução de 14 estações metroviárias; a construção de viadutos para eliminação das passagens de nível; e a eletrificação da linha. O empreendimento terá um investimento de R$ 847 milhões.


Fonte: Metrofor

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Metrô de Fortaleza: Linha Sul vai beneficiar 350 mil passageiros por dia

terça-feira, 18 de maio de 2010


A implantação da Linha Sul do Metrô vai beneficiar a população da Região Metropolitana, principalmente dos municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Pacatuba, onde estão concentrados dois terços da demanda de transporte público de passageiros da região. Com a integração plena entre os modais de transporte, o sistema terá capacidade de transportar cerca de 350 mil pessoas por dia numa primeira etapa. São 24 quilômetros de extensão divididos em 18 km em trecho de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

O ritmo de trabalho de construção do Metrô é intenso. Cerca de 1.900 operários trabalham em mais de 40 frentes de serviço ao longo dos 24 quilômetros de linha. Até abril deste ano, 76,9% das obras civis foram executados. A obra terá um investimento de R$ 1,705 bilhão. Em setembro, chegam ao Ceará os dois primeiros trens unidades elétricas (TUEs), de um total de 20, comprados da Itália para operar no sistema e será iniciada a fase de testes. Em 2011, o Metrô deve entrar em operação comercial.

Atualmente, na Linha Sul, estão sendo executadas 18 novas estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Raquel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central – Xico da Silva (antiga João Felipe). O Governo do Estado está trabalhando para a inclusão de mais duas estações no cronograma de obras: Juscelino Kubitschek (antiga Montese) e Padre Cícero.

O Metrô vai reformular o sistema de transporte de Fortaleza e da Região Metropolitana. A implantação do sistema de integração modal (com outros meios de transporte) facilitará o deslocamento da população com economia de tempo e de dinheiro. O serviço vai possibilitar ainda a redução da poluição ambiental, pois ele é dotado de sistemas elétricos.

No segundo estágio do Metrô de Fortaleza, está prevista a construção da Linha Oeste, que liga Fortaleza a Caucaia. Nesse trecho, que é hoje operado pelo sistema diesel, estão sendo realizadas atualmente melhorias na via permanente, no material rodante e nas estações. As obras da linha metroviária, que serão feitas em uma etapa posterior, contemplarão 19 km, sendo 16.8 km em superfície e 2.2 km em elevado; a execução de 14 estações metroviárias; a construção de viadutos para eliminação das passagens de nível; e a eletrificação da linha. O empreendimento terá um investimento de R$ 847 milhões.

Fonte: Metrofor
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Metrô de Fortaleza vai operar com o Bilhete Único no início de 2014

sexta-feira, 26 de julho de 2013

O Metrô de Fortaleza começará a operar comercialmente no início de 2014 já com o sistema de integração e o Bilhete Único. Foi o que disse o assessor da presidência do Metrofor, Fernando Mota.

A Linha Sul começou a operar em toda a sua extensão (24,1km) em fase assistida no último dia 19, processo que deverá durar cerca de seis meses. Após este período, terão início as operações comerciais, que irão funcionar, ainda de acordo com o assessor, de forma integrada com outros meios de transporte público e com ao Bilhete Único.

"A integração é a chave do processo. Não faz sentido ter um metrô e um ônibus fazendo o mesmo trajeto”, disse Fernando Mota, informando ainda que algumas linhas de ônibus entre Pacajus e Fortaleza vão mudar o itinerário por causa da integração. “O Governo do Estado também está estudando uma integração física, operacional, institucional e tarifária”, completou. Questionado sobre a integração do Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT) da linha Parangaba-Mucuripe ao sistema, o assessor não respondeu.

Etufor diz que Metrô de Fortaleza será beneficiado na terceira etapa do Bilhete Único

Procurada pela reportagem, a assessoria da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) disse que a utilização do Bilhete Único no Metrô de Fortaleza é contemplada na terceira fase do projeto. Na primeira etapa, já em vigor, o sistema é implantado nos ônibus da Capital. Na segunda, o serviço poderá ser utilizados nas vans do transporte alternativo e, na última, por metrô e ônibus metropolitanos.

Com relação a prazo, a Etufor informou que não tem uma data específica para a implantar o Bilhete Único mas, “se essa a expectativa do Governo é essa, a Prefeitura vai trabalhar para cumprir”, informou a assessoria.

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Obras de projetos rodoviários e metrô de Fortaleza recebem mais recursos

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Quatro projetos rodoviários espalhados pelo país e um de implantação do Metrô de Fortaleza. Estas foram as cinco obras que mais receberam recursos nos primeiros 30 dias de governo da presidente Dilma Rousseff. Todas fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, excluindo a do metrô da capital cearense, foram iniciadas no segundo mandato do então presidente Lula. Estão entre as mais contempladas em uma lista com pelo menos 2 mil previstas no Orçamento da União deste ano, que, mesmo sendo sancionado somente na última quinta-feira, teve recorde de aplicação da equipe ministerial de Dilma. Isso graças ao volume gigantesco de “restos a pagar” (orçamento comprometido, mas não pago) acumulado nos últimos anos. Como fazem parte do PAC, não deverão ter sua verba cortada em 2011.

Os quatro empreendimentos em rodovias federais, executados no Amazonas, em Minas Gerais, em Alagoas e no Maranhão, são de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Já a construção do trecho sul do metrô de Fortaleza recebe recursos da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), subordinada ao Ministério das Cidades. Somados, os cinco projetos receberam R$ 286 milhões do governo federal em janeiro e deverão ter prioridade do Palácio do Planalto, que quer dar continuidade aos projetos do PAC, conhecidos em detalhes pela presidente Dilma e pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

Mas a quantia milionária que envolve os projetos também já atraiu problemas. Pelo menos em duas das obras já foram constatados indícios de irregularidades graves apontados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A obra mais avançada, a de manutenção da BR-174, no Amazonas, é uma delas. Os fiscais do tribunal encontraram sobrepreço no contrato com a Delta Construções e solicitaram ao Dnit a correção das irregularidades. A pista, que está recebendo capa nova por cima do asfalto já recuperado, deverá ser inaugurada, se tudo correr bem, em dezembro deste ano. Depois de concluída, a via, por onde passa boa parte do escoamento da produção da Zona Franca de Manaus a países vizinhos, receberá mais cinco anos de manutenção permanente. Em janeiro, a obra recebeu R$ 44 milhões da União.

Em Minas Gerais, a obra de manutenção da BR-116, uma das rodovias mais perigosas do estado, que liga o estado ao Nordeste e ao Rio de Janeiro, levará mais tempo até ser finalizada. O projeto, iniciado em 2008, deverá ser concluído apenas em 2012. São três contratos com duas empresas que tratam da conservação de 236km de pista. Apesar do longo período de execução, o Dnit não vê atrasos no empreendimento.

Os alagoanos também só devem trafegar pelo seu trecho de cerca de 250km da BR-101 duplicado no ano que vem. De acordo com o Dnit, as obras, iniciadas em julho de 2010, estão em ritmo acelerado e há determinados locais com terraplanagem concluída e com pontes em fase final de execução. São seis lotes de obras sendo realizadas simultaneamente por várias construtoras. O objetivo é aumentar a capacidade da via, dando mais segurança aos milhares de motoristas que trafegam pela estrada anualmente, principalmente turistas.

Já a manutenção da BR-230 no Maranhão, por onde passa toda a produção de soja do sul do estado, era uma das mais esperadas. Os moradores da região reivindicavam melhorias há anos. A rodovia foi construída há mais de 25 anos e nunca havia passado por uma intervenção consistente. Segundo o Dnit, quatro empresas tocam a obra, mas o pavimento ainda não foi aplicado por causa das fortes chuvas que atingiram a região. Pouco mais de R$ 47 milhões foram repassados pelo governo federal ao empreendimento neste ano.

Atraso
Iniciada no fim da década de 1990, a construção do metrô em Fortaleza é uma das obras que mais chama a atenção pelo atraso. A linha sul, onde o governo federal desembolsou R$ 65 milhões apenas em janeiro deste ano e a transformou na segunda mais bem contemplada em 2011, já foi inclusive vistoriada por auditores do TCU no ano passado. Eles constataram indícios de superfaturamento e recomendaram a suspensão dos recursos federais à Metrofor, responsável pela obra, o que acabou não ocorrendo.

A previsão do governo federal é inaugurar o empreendimento que ligará o bairro de Vila das Flores, no extremo sul da capital cearense, à estação central de João Felipe, no fim deste ano. A obra faz parte do PAC e contemplará, segundo estimativas da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, 225 mil passageiros por dia. Serão 24km de uma via dupla eletrificada, sendo 18 km em superfície, 3,9km subterrâneo e 2,2km em elevado. Deverão ser comprados 10 trens de quatro carros.


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Metrô de Fortaleza ficará 15 dias parado para manutenção preventiva de final de ano

sábado, 22 de dezembro de 2012

A partir do próximo dia 24 de dezembro, segunda-feira, a Linha Sul do Metrô de Fortaleza não estará funcionando em virtude de uma manutenção preventiva de final de ano. De acordo com a assessoria de imprensa da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), os Trens Unidade Elétrica (TUEs) da Linha Sul só devem voltar a operar no dia 7 de janeiro de 2013.
Tanto a Linha Sul do Metrofor quanto o Metrô de Sobral só voltam a funcionar no dia 7 de janeiro

O mesmo acontece com o Metrô do Cariri, que liga o município de Crato a Juazeiro do Norte. Após a data prevista, as linhas voltam a funcionar normalmente. A Linha Sul do Metrofor liga Pacatuba, na região metropolitana, ao Centro de Fortaleza. Atualmente, a linha tem funcionado somente até a estação São Benedito, a última a ser inaugurada, no dia 24 de outubro e que custou R$ 44, 1 milhões aos cofres do governo estadual.

Os passageiros ainda podem fazer suas viagens de forma gratuita, porém somente das 8 às 12 horas, e de segunda-feira a sexta-feira, pois o equipamento encontra-se em fase de testes.

Para que toda a Linha Sul fique pronta resta apenas a conclusão das estações José de Alencar e Chico da Silva, localizadas na região central. Somadas, as duas correspondem a dois quilômetros de trecho. Ao todo, a Linha Sul do Metrofor conta com 24,1 quilômetros e 20 estações.

Informações: Diário do Nordeste

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Intervalo de trens de Fortaleza a Pacatuba é reduzido

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Os usuários do Metrô de Fortaleza ganharam mais economia de tempo ao utilizar a Linha Sul, a partir desta semana. O Governo do Ceará, por meio da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), aumentou o número de trens em circulação no percurso entre o Centro de Fortaleza e os municípios de Pacatuba e Maracanaú. Com o crescimento da frota em operação, o tempo de espera pelo metrô diminuiu de 20 para 17 minutos. A medida beneficia diretamente os 19 mil usuários que trafegam todos os dias entre as estações da Linha Sul.

Um deles é o estudante Pedro Vinícius Alves Damasceno, de 16 anos, que mora em Maracanaú. Ele estuda Telecomunicações em Fortaleza pela manhã e, à tarde, cursa o segundo ano do ensino médio em uma escola de Maracanaú. “Tenho 50 minutos para me deslocar de uma sala de aula a outra, praticamente. Saindo da estação Benfica, por onde passo de segunda a sexta-feira, consigo chegar em menos de 20 minutos, a metade do tempo que levaria se fosse de ônibus. Sem contar que o metrô é bem mais confortável”, comemora.

A redução no tempo de espera entre os trens também ajudará a aposentada Aparecida Luz, de 50 anos. Ela passou a utilizar o metrô há três meses, como mais uma opção de deslocamento e para evitar o trânsito da cidade. “Eu resolvi deixar o carro na garagem e estou adorando a facilidade do metrô. Tem estação perto da minha casa, gasto menos e chego mais rápido onde preciso”, diz ela.

A diminuição do intervalo entre os trens faz parte do planejamento de melhorias previsto para a Linha Sul. A medida foi anunciada pelo governador Camilo Santana, no último dia 12, durante evento de inauguração da estação Juscelino Kubitschek, uma das que compõe a Linha Sul. Segundo o presidente da Metrofor, Eduardo Hotz, “novas reduções acontecerão até que se chegue a um intervalo de aproximadamente nove minutos”.

Para os próximos meses, até que se alcance um intervalo de nove minutos, será necessária a inserção de outras cinco composições, o que será possível com a implantação do sistema de sinalização e controle. Esse módulo é constituído por um conjunto de equipamentos e softwares que controlarão diversos parâmetros da operação, como velocidade, distância entre as composições, programação de paradas e partidas nas estações. Trata-se da automatização da Linha Sul. A previsão é de que no primeiro semestre de 2018, esse sistema possa ser acionado de forma experimental, possibilitando o alcance dos nove minutos de intervalo. A redução para 17 minutos resulta, também, da contratação de novos funcionários neste ano.

A Linha Sul foi viabilizada por meio de obras de duplicação e eletrificação da antiga Linha Ferroviária Tronco Sul, representando hoje uma importante ferramenta de integração e desenvolvimento da Região Metropolitana de Fortaleza. Ao todo, possui 24,1 km de extensão, passando por 19 estações: Chico da Silva, José de Alencar, São Benedito, Benfica, Porangabussu, Couto Fernandes, Juscelino Kubitschek, Parangaba, Vila Pery, Manoel Sátiro, Mondubim, Conjunto Esperança, Aracapé, Alto Alegre, Rachel de Queiroz, Virgílio Távora, Maracanaú, Jereissati e estação Carlito Benevides. Ela funciona de segunda-feira a sábado, das 5h30 às 19h. A expectativa, porém, é que até o fim do ano, esse horário seja ampliado para até as 21h.

Informações: Governo do Ceará
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