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Cidade de Uberlândia precisa de um sistema VLT?

domingo, 27 de maio de 2012

O VLT é o Veículo Leve sobre Trilhos, do inglês Light Rail, ou Metrô Leve, também chamado de metrô de superfície, é um tipo de trem urbano e suburbano de passageiros, cujo material rodante e estrutura é mais leve que aquela usada em sistemas de metrô, mas mais pesada que a do bonde.

Uberlândia hoje já ultrapassa os 600 mil habitantes e já se faz as contas de quando ela terá mais de um milhão de habitantes, quando se ultrapassa esta marca é preciso que o planejamento urbano esteja muitos anos à frente. Em recente reportagem deste diário, foi publicado que grande parcela de nossos trabalhadores gasta até meia hora em nossa cidade para chegar ao trabalho.

A exemplo das grandes cidades do Brasil, que já têm os seus projetos de VLTs, é preciso começar a pensar neste projeto de longo prazo para nossa cidade que, para ser efetivamente realizado, deverá contar com a colaboração de vários prefeitos e de vários partidos políticos. Que tal começarmos a pensar essa infraestrutura desde já. É preciso reunir para isso um grupo de especialistas em diversas áreas do conhecimento para se decidir sobre o melhor trajeto e o melhor equipamento para ser usado em nossa cidade.

Os projetos de VLTs no Brasil são inúmeros, alguns se encontram em fase de construção e outros ainda nem saíram do papel. O de Brasília já está em construção, bem como o de Maceió, Alagoas, já em fase de testes. Existem projetos no litoral paulista, no ABC paulista, em São Paulo, todos se interligando e complementando o Metrô de São Paulo. O Rio de Janeiro também tem um projeto de VLT para complementar o Metrô, existem ainda projetos em Macaé e Nova Friburgo, cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro. Existe também o projeto do VLT do Cariri, no Ceará, entre Juazeiro do Norte e Crato, naquele Estado.

É chegado o momento de se organizar grupo de trabalho que agregue especialistas em transporte público da Prefeitura Municipal e da Universidade Federal de Uberlândia, especialistas em transporte eletrificado para reunir ideias sobre a melhor forma de implantar este tipo de transporte em Uberlândia. É sabido que este tipo de transporte possui uma série de vantagens e desvantagens. Sendo que as desvantagens poderiam ser minimizadas pela participação nos anteprojetos de especialistas com vasta experiência neste tipo de transporte de diversas partes do mundo.

Na Europa, já existem VLTs trafegando em cidades como Porto, em Portugal, Barcelona, Madri e Tenerife, na Espanha, Angers, Bordeaux, Grenoble, La Rochelle. Lê Mans, Lyon, Montpellier, Mulhouse, Nice, Orléans, Paris, Strasbourg, Toulouse e Valencienes, na França, e tantas outras.

Nos Estados Unidos, um país viciado em petróleo, é interessante observar quantas cidades implantam projetos de VLT. Alguns exemplos são: Salt Lake City, South Jersey, San Francisco, San Jose, San Diego, Tacoma, Oceanside, Seattle, Saint Louis, Saint Paul, Sacramento, River Line, Philadelphia, Pittsburg, Pasadena, Portland, Phoenix, Newark, Minneapolis, Baltimore, Los Angeles, Houston, Denver, Dallas, Charlotte, Bufallo, Boston, Austin etc.

Com toda essa quantidade de projetos no Brasil e no exterior não será difícil encontrar especialistas dispostos a pensar um projeto de longo prazo para o transporte com VLTs em nossa cidade. Discutindo com colegas sobre o assunto, descobri que estão dispostos a colaborar.

Prof. José Roberto Camacho
UFU – Engenharia Elétrica
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No Rio, Fiscais do Detro determinam recolhimento de 99 ônibus com irregularidades

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A fiscalização do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) retornou, na manhã desta segunda-feira, a vários terminais do estado para checar as condições da frota de ônibus que opera as linhas intermunicipais. Como resultado da ação, 99 veículos foram recolhidos às garagens das empresas e 119 infrações foram aplicadas por irregularidades diversas. O valor das multas aplicadas está entre R$ 503,56 e R$ 2.275,20, sendo que, nos casos de reincidência, este valor é duplicado.
A fiscalização teve início às 6h e prosseguiu até as 10h, com veículos recolhidos nos terminais da Misericórdia (Praça XV), Menezes Cortes, Américo Fontenelle (Central), Rodoviária Novo Rio, Campo Grande e na Pavuna, no Rio; Duque de Caxias, Itaguaí, Nilópolis e São João de Meriti, na Baixada Fluminense; João Goulart, em Niterói; Alcântara, em São Gonçalo; Teresópolis e Nova Friburgo, na Região Serrana; Itaperuna, Macaé e Campos, no Norte do estado; Paraty, no Sul Fluminense; e em Volta Redonda e Barra Mansa, no Vale do Paraíba.
"É inaceitável que aqueles que têm a obrigação de prestar à população um serviço seguro e de qualidade, teimem em não cumprir com este compromisso. O direito de ir e vir tem que ser assegurado ao cidadão e o transporte público é base para o exercício do mesmo, assim como para o desenvolvimento de qualquer região. Se os empresários não cumprem com a sua obrigação, o Detro cumpre com a dele que é a de fiscalizar sem tréguas as prestadoras de serviço a fim de garantir aos usuários uma frota capaz de transportá-los com segurança e presteza", afirma Alcino Rodrigues Carvalho, presidente em exercício do Detro.
As principais irregularidades encontradas foram a alteração de características (instalação de roleta em ônibus rodoviário ou substituição do banco do trocador por de passageiros), descumprimento do edital do Detro, dupla função do motorista, rampa para portador de deficiência defeituosa, limpador de para-brisa e iluminação defeituosos, falta de equipamentos de segurança como extintor, estacionamento em fila dupla, veículo sem registro no Detro e documentação em atraso.
No Rio, tiveram ônibus recolhidos no terminal da Praça XV, as empresas Jurema (dois por alteração de características) e Rio Ita (um por alteração de características e um por CRLV atrasado e bancos a mais, além de três veículos infracionados por dupla função). No Menezes Cortes, foram recolhidos veículos da Limousine Carioca (dois por alteração de características), da 1001 (um por alteração de características) e da Nossa Senhora do Amparo (três por alteração de características).
No Américo Fontenelle (Central) foram mandados para as garagens por trafegarem com limpador de para-brisa inoperante veículos da Transmil (dois), da Mageli (um) e da Master (um); e por circularem com iluminação inoperante um veículo da Caravelle, um da Reginas, um da Tinguá e outro da União. A Reginas teve também um ônibus apreendido por pneus lisos.
Ainda na Capital, na Rodoviária Novo Rio, houve apreensões nas empresas Costa Verde (um por alteração de características), Macaense (um por CRLV atrasado), Teresópolis (um por para-brisa trincado e outros dois por alteração de características) e 1001 (um por alteração de características), além das infrações aplicadas na Costa Verde (um), Única (um) e Útil (um) por falta dos adesivos obrigatórios. Na Pavuna, foi apreendido um ônibus da São José que teve quatro infrações por CRLV vencido, falta de documentação obrigatória, falta de selo e tacógrafo inoperante e um outro da Vila Rica por limpador de para-brisa inoperante. E, por fim, em Campo Grande, três veículos da Expresso Mangaratiba foram recolhidos, sendo dois por alteração de características e um terceiro por limpador de para-brisa inoperante.
Na Baixada Fluminense, em Duque de Caxias, foi recolhido um ônibus da Vera Cruz por para-brisa trincado; dois da Master por iluminação inoperante; dois da Expresso Mangaratiba por alteração de características e iluminação inoperante; um da União por iluminação inoperante, empresa que teve também outro veículo infracionado por estar parado com o motor ligado; e um da Flores por iluminação inoperante.
Em São João de Meriti, foram flagradas irregularidades em veículos da Santa Terezinha (um apreendido por limpador de para-brisa inoperante e outro infracionado por falta de adesivos) e da Flores (três apreendidos por limpador de para-brisa inoperante, um infracionado por rampa de portador de deficiência inoperante e outro infracionado por falta de adesivos obrigatórios). Em Nilópolis, foram apreendidos ônibus da Cruzeiro do Sul (um por CRLV atrasado), da Ponte Coberta (um por limpador de para-brisa inoperante) e da Transmil (um por CRLV atrasado). Finalmente, em Itaguaí, foram mandados para as garagens seis ônibus da Expresso Magaratiba, sendo dois por CRLV atrasado, dois por limpador de para-brisa inoperante e dois por alteração de característica e aplicadas infrações em veículos da São Cristóvão e da Macabu – um de cada – por atraso superior a 10 minutos.
No Terminal João Goulart, em Niterói, foram para as garagens um ônibus da Rio Ita por não estar cadastrado no Detro; um da ABC por para-brisa trincado e falta de registro, empresa que teve também dois veículos infracionados por pararem em fila dupla; e um da Fagundes por falta de documento obrigatório, sendo que outros dois veículos da mesma empresa foram infracionados por pararem em fila dupla. A Estrela também teve um veículo infracionado por falta de adesivos. No Terminal do Alcântara, em São Gonçalo, a Fagundes teve quatro veículos recolhidos por CRLV atrasado e a Mauá outros quatro por iluminação inoperante, limpador de para-brisa inoperante, alteração de características e pneu liso.
No Norte do estado, as apreensões aconteceram em Itaperuna onde dois veículos da 1001 foram recolhidos por selo vencido; em Macaé, na 1001 (sete veículos, sendo cinco por selo vencido e dois por farol quebrado) e na Macaense (quatro por selo vencido e um por para-brisa trincado); e em Campos dos Goytacazes, onde a 1001 teve quatro carros recolhidos por selo vencido e outros dois por farol trincado, sendo este último, o mesmo motivo para apreensão de outro ônibus da Brasil.
Já no Sul Fluminense, houve registro de dois veículos da Colitur recolhidos em Paraty, por mau estado de conservação e CRLV vencido. Na Região Serrana, em Teresópolis, os fiscais do Detro recolheram três ônibus da Viação Teresópolis por iluminação inoperante e para-brisa trincado e; em Nova Friburgo, dois da Viação Teresópolis por iluminação inoperante e falta de CAT, um da Viação Brasil por falta do seguro obrigatório, dois da Natividade por falta do CAT e quatro da 1001 por iluminação inoperante, CAT vencido e falta de selo.
Por fim, no Vale do Paraíba, um ônibus da Aparecida foi infracionado em Barra Mansa por falta de adesivos obrigatórios, enquanto em Volta Redonda, três ônibus foram apreendidos das empresas Normandy, São João Baptista e Resendense por extintor vazio e um quarto da Colitur por iluminação inoperante.



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Tecnologia para melhorar o trânsito das grandes cidades

sábado, 13 de novembro de 2010

Mobilidade urbana é um tema que, cada vez mais, está intimamente ligado aos investimentos e melhorias no transporte público. De fato, esse é um consenso entre os especialistas e deve ser alvo de atenção do Poder Público. Contudo, não podemos deixar de fora da discussão a base da política de expansão urbana do país: automóveis. Acredito que a aplicação de tecnologia pode tornar menos árdua a tarefa diária de circular nos grandes centros urbanos, e a adoção de ITS (sigla em inglês para Sistemas de Transporte Inteligente) também deve constar da pauta de mobilidade urbana.

CRESCIMENTO ECONÔMICO x CAOS NO TRÂNSITO

A estabilidade econômica e a melhoria na distribuição de renda contribuíram para o desenvolvimento das regiões urbanas, e como conseqüência, do aumento da frota nacional. Uma crise em 2008/2009 foi minimizada pelo Governo com a redução de IPI para os automóveis. Resultado: mil novos licenciamentos por dia apenas na cidade de São Paulo. A metrópole, que já sofre com uma frota de cerca de 6 milhões de automóveis, caminha para um colapso em suas ruas e avenidas. Dados do Ministério das Cidades indicam que o automóvel responde por um terço da mobilidade urbana do Brasil. Esta é a nossa realidade.

Na medida em que o tamanho da cidade aumenta, aumentam seus problemas de trânsito e as soluções se tornam cada vez mais complexas. Prova disso é que cidades como Londres e Cingapura, já tendo esgotado todas as alternativas, optaram pela restrição de veículos em suas regiões centrais: o "pedágio urbano". Ainda que a renda seja revertida para investimentos no Transporte Público, não se pode ignorar o fato de que é uma medida autoritária, que interfere no direito de ir e vir dos londrinos.

Acredito que toda medida restritiva, como o pedágio existente no exterior, ou o rodízio de veículos da cidade de São Paulo, são problemáticos e só devem ser adotados em última circunstância. Seu efeito, infelizmente, nem sempre é o esperado, e em São Paulo, mesmo com o rodízio, volta e meia surgem propostas de implantar a cobrança do famigerado "pedágio urbano" por aqui. Creio que, antes de tomar tais medidas, algumas tecnologias deveriam ser consideradas pois efetivamente podem melhorar o trânsito das nossas cidades.

TECNOLOGIA PARA ORGANIZAR O TRÁFEGO URBANO

O primeiro passo para todo trabalho de engenharia de tráfego é o mapeamento das ruas e o levantamento dos dados. Hoje isso é facilitado pelas novas tecnologias, e já é possível contar com o mapeamento por satélite e a simulação virtual. Como em um "video game", o computador digitaliza toda a região e analisa os dados obtidos pelos controladores para prever os mais diversos cenários de trânsito e as melhores soluções viárias. Isso sem investir dinheiro público em obras que demoram a ficar prontas e das quais não sabemos a real eficiência até que estejam prontas.

Outra tecnologia que já está em uso em algumas cidades, e é 100% nacional, é o Controle de Tráfego Automático em Tempo Real: os semáforos alteram o tempo de abertura conforme varia o fluxo de veículos, elevando a eficiência do sistema como um todo. Esta tecnologia foi desenvolvida em conjunto com a Universidade Federal de Santa Catarina e já é adotada no município de Macaé, RJ. Lá, os semáforos são todos controlados pela central via celular, são sincronizados por satélite e modificam o tempo de abertura conforme o fluxo das vias. Com investimento baixo, a cidade conseguiu reduzir o tempo das viagens em até 35% e está preparada para o crescimento da sua malha urbana decorrente da intensa atividade petroleira na região.

Estes são apenas dois exemplos de uso da tecnologia em favor do trânsito das grandes cidades. Há também a possibilidade de câmeras de monitoramento, câmeras inteligentes capazes de detectar as placas dos veículos e eliminar as blitz que bloqueiam faixas. Utilizadas em conjunto com o sistema de controle dos semáforos, as tecnologias podem auxiliar e agilizar os serviços públicos, facilitando o deslocamento de ambulâncias, bombeiros e viaturas policiais.

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Niterói poderá ter linha de ônibus até a Barra da Tijuca

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Um estudo técnico realizado pelo Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro), para avaliação das linhas intermunicipais de ônibus existentes e possibilidade de criação de outras, analisa a implantação de uma ligação entre o Centro de Niterói e a Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Segundo o órgão, esta é uma demanda antiga dos passageiros e chegou ao conhecimento do secretário estadual de Transporte e Mobilidade, Washington Reis, que solicitou sua inclusão nos estudos.

De acordo com Detro, no momento está sendo verificada a viabilidade de criação dessa linha, em caráter experimental, já nas próximas semanas. Ainda não há previsão de data para o início do serviço, caso a nova linha seja aprovada.

O órgão explica que novas linhas de ônibus são consideradas experimentais até que haja uma licitação para formalizá-las, pois não há previsão legal para criação de novas linhas sem que ocorra o processo. Linhas experimentais podem rodar por um período máximo de dois anos ou até que haja uma licitação, o que ocorrer primeiro.

Outras linhas intermunicipais para a Barra da Tijuca

Na segunda quinzena de julho, foi inaugurado no shopping Aerotown, na Avenida Ayrton Senna, um terminal de ônibus de onde saem linhas com destino a outros municípios fluminenses, a maioria na Região dos Lagos. Com passagens a partir de R$ 49,99, as novas linhas levam a Rio das Ostras, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Armação dos Búzios, Macaé, Nova Friburgo e Campos dos Goytacazes.
A operação é fruto de uma parceria firmada entre o centro comercial e a Auto Viação 1001, e a previsão é de que outros destinos sejam anunciados em breve.

No momento, os embarques no Aerotown em direção aos municípios ocorrem todas as sextas-feiras. Já o itinerário contrário, do interior para a Barra da Tijuca, é oferecido aos domingos.

Informações: O Globo
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Até municípios menores planejam trens leves

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010


Arapiraca é um município de Alagoas com 200 mil habitantes, menos de 30 semáforos e cuja única construção com mais de 10 metros de altura é a cruz da igreja matriz. Trânsito, ali, só em dias de jogos importantes do Asa de Arapiraca, célebre time de futebol da cidade, e olhe lá. Já Sobral, no Ceará, nem secretaria de trânsito ou transportes tem. Corredor exclusivo de ônibus não é nem sonhado. Mesmo assim, apesar da aparente tranquilidade, as duas cidades estão esperando a entrega de trens para implementar suas linhas de Veículos Leve sobre Trilhos (VLT), idênticos aos usados em cidades europeias, com um total de 17 km de trilhos urbanos.

Não são só as capitais e sedes da Copa do Mundo de 2014 que planejam metrôs e VLTs. Municípios médios como Caxias do Sul (RS), Maringá (PR), Cariri (CE), Macaé, no Rio, e os paulistas São Bernardo do Campo, Santos e São Caetano do Sul já concluíram seus projetos e esperam ter o modelo até 2016.

O interesse pelos VLTs é visto na sede da empresa Bom Sinal em Barbalha, no Ceará, a única fábrica que desenvolve o modelo no País. "Nosso primeiro pedido foi para Cariri, em 2007, e demoramos dois anos para fazer dois trens com dois carros cada", diz Fernando Marins, diretor da Bom Sinal. "Agora estamos produzindo mais 86 carros para cinco cidades até 2011, e centenas de prefeitos e secretários nos ligaram demonstrando interesse." A ideia da empresa é produzir cem unidades por ano - cada carro custa R$ 3 milhões.
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Fiscalização recolhe 21 ônibus e multa 35 no Rio

sábado, 16 de outubro de 2010

Uma fiscalização do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), realizada na manhã desta sexta-feira (15), recolheu 21 ônibus e multou 35 que estavam em situação irregular. Durante a ação em Campos de Goytacazes, no norte do estado, um sargento da Polícia Militar ficou ferido ao ser derrubado de sua moto por um carro, que fugiu após ser flagrado no transporte pirata de passageiros.
A operação "Legal tem que ser legal", realizada nos terminais rodoviários de transporte intermunicipal, tem como objetivo coibir as irregularidades nos ônibus da frota regular. De acordo com o Detro, as infrações mais aplicadas foram por causa da má conservação do veículo, descumprimento do quadro de horários e falhas na documentação.
Os fiscais percorreram a Rodoviária Novo Rio, os terminais Américo Fontenelle (Central), Mariano Procópio (Praça Mauá) e Menezes Cortes, no Rio; o João Goulart, em Niterói; além de Alcântara, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Itaperuna, Macaé, Volta Redonda, Cabo Frio, Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes, Resende e Barra Mansa.
Segunda operação na semana
Na quarta-feira (13), uma fiscalização do Detro terminou com 34 veículos recolhidos e 52 autuados. As principais irregularidades encontradas foram referentes à má conservação dos veículos, como vidros trincados e pneus carecas, além de falta de cobrador e documentação irregular. Segundo o Detro, muitos ônibus não estavam cadastrados para realizar transporte intermunicipal.

Fonte: G1
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Sistema VLT já é uma realidade no Cariri

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Há um ano, o VLT do Cariri é uma solução de transporte público ainda subutilizado.
Dezembro é o mês que marca o primeiro ano do metrô do Cariri, como é chamado o veículo leve sobre trilhos que circula por quase 14 quilômetros entre as cidades de Juazeiro do Norte e Crato, na região sul do Ceará, chamada de Cariri por causa da tribo que escolheu este vale fértil em pleno sertão para fazer morada.
É um presente antecipado de aniversário o espaço que o programa “Cidades e Soluções” abriu para mostrar este símbolo de modernidade numa terra em contradição ambiental. O VLT – transporte ambientalmente mais correto que o ônibus e a van – passa à porta de milhares de famílias que ainda não têm saneamento básico.


Aqui, a taxa chinesa de crescimento do Nordeste não se reflete em investimentos na economia verde. Pelo contrário, só para ficar num único exemplo, a construção civil impulsiona uma especulação imobiliária que avança sobre a Chapada do Araripe, a encosta de remanescente de floresta responsável pela recarga do aquífero que dá a este pedaço dos trópicos o apelido de oásis do sertão.
O VLT do Cariri é, talvez, o único avanço da economia verde. A iniciativa é um exemplo de upcycling gigante, reutilizou a ferrovia que já existia. Foi a locomotiva de uma solução para outras cidades (Sobral, também no Ceará, Maceió, Recife, Macaé, no Rio), que também pensam em adotar a mesma alternativa de transporte público, quando essa primeira experiência completa um ano.
Como repórter da TV Verdes Mares Cariri, afiliada da Rede Globo na terra do Padre Cícero, acompanho o cotidiano do VLT desde a sua inauguração.
Ele foi notícia quando os aparelhos de ar-condicionado pifaram pela primeira vez, quando um dos dois veículos se chocou com um carro, quando os primeiros passageiros embarcaram. Continuou sendo notícia quando deixou de apresentar problemas próprios da adaptação, entrou nos trilhos de vez e virou uma alternativa para os caririenses. Em um ano, o metrô do Cariri é um sucesso ainda subutilizado, transporta menos da metade do que pode.

O VLT ainda é visto mais como cartão postal ambulante e menos como uma alternativa segura e barata (a passagem custa R$ 1 ante R$ 1,30 da van e do ônibus) de transporte público. Em Juazeiro do Norte, cidade mais populosa, com quase 250 mil habitantes, as estações ficam longe demais do centro. A companhia que gere o VLT do Cariri promete uma integração com ônibus que vai aumentar a quantidade de passageiros.
Como jornalista, a gente tem cobrado essa solução, prevista para este mês de novembro. Mesmo transportando menos do que pode, o VLT já é uma alternativa para estudantes e trabalhadores. Crato e Juazeiro do Norte (que já formaram o mesmo município até 1911, quando este se emancipou daquele) tem como destino a união, desta vez via urbanização. O VLT, ou melhor, o metrô do Cariri só reforça esse laço, que foi atado pelo Padre Cícero, “filho” do Crato e “pai” de Juazeiro, como gostava de dizer.

Por Paulo Henrique Rodrigues, repórter da TV Verdes Mares Cariri, CE.


Fonte: Globo News
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No Rio, Detro tira de circulação mais 45 ônibus

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Os fiscais do Detro (Departamento de Transportes Rodoviários) tiraram de circulação, na manhã desta terça-feira (22), 45 ônibus da frota regular intermunicipal, que não apresentavam condições de tráfego no Rio de Janeiro. Entre as principais irregularidades encontradas em vários terminais rodoviários do Estado, figuram vidros trincados, pneus lisos, descumprimento do quadro de horários, falhas na documentação e alteração de características. A fiscalização do Detro esteve em terminais da região metropolitana e do interior do estado, entre 6h e 10h.

Fonte: R7.com


No total, foram mobilizados 46 fiscais para atuarem na operação conhecida como “Legal tem que ser Legal”, que visa  checar as condições de tráfego dos ônibus que integram a frota do transporte intermunicipal, hoje mais de cinco mil veículos. A fiscalização esteve na Rodoviária Novo Rio e nos terminais Américo Fontenelle, Mariano Procópio (Praça Mauá), Menezes Cortes e Misericórdia, no Rio; além dos terminais João Goulart (Niterói), Alcântara (São Gonçalo), Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Barra do Piraí, Macaé, Volta Redonda, Cabo Frio, Petrópolis, Angra dos Reis, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes, Resende e Barra Mansa.

No Rio, foram recolhidos dois ônibus da Caravelle, dois da Trans1000, um da União, um da Master e um da Tinguá, todos no Terminal Américo Fontenelle na Central, centro do Rio. No Terminal Menezes Cortes, houve um ônibus recolhido da Nossa Senhora do Amparo e um outro, da empresa Evanil, foi retirado de circulação no Terminal Misericórdia na Praça 15. Em Niterói, no Terminal João Goulart, saíram de circulação um ônibus da Rio Minho, um da Viação 1001, três da Rio Ita, um da Nossa Senhora do Amparo, dois da ABC e um veículo da Fagundes foi infracionado.

Em São Gonçalo, no Terminal do Alcântara, foram recolhidos dois ônibus da Fagundes, cinco da Viação Mauá e um da Rio Ita. Na Baixada Fluminense, no Terminal de Nova Iguaçu, a Nilopolitana teve um veículo tirado de circulação. Em Duque de Caxias, tiveram veículos apreendidos as empresas Rio Minho e Expresso Mangaratiba, sendo um ônibus cada.

A fiscalização no interior do estado registrou veículos com irregularidades em Barra do Piraí, onde um ônibus da Viação Aparecida foi recolhido, empresa que teve outros dois veículos retirados de circulação no Terminal de Volta Redonda no qual, a Viação São João Batista também teve um ônibus mandado para a garagem. Em Barra Mansa, tiveram veículos recolhidos a Viação Sul-fluminense (dois) e a Viação Falcão (um).

Em Campos dos Goytacazes, para não prejudicar os passageiros, os fiscais do Detro autuaram e deram ordem de recolhimento dos veículos ao final da viagem para as empresas 1001 (três) e Brasil (um). Este mesmo procedimento foi adotado na Rodoviária de Itaperuna, onde foram flagrados em irregularidades dois ônibus da Brasil, dois da Viação São Cistóvão e dois da Viação 1001.
Nos terminais rodoviários de Angra dos Reis e Nova Friburgo não houve recolhimento de veículos, mas aplicação de oito infrações, sendo três na Costa Verde, dois na Brasil, dois na Viação 1001 e uma na Carmense.

Transporte complementar 
Além dos terminais, a fiscaliação do Detro manteve suas ações de rotina no combate ao transporte complementar irregular e, na manhã desta terça-feira, foram apreendidos 10 veículos entre vans e kombis. As apreensões foram registradas em pontos de Magé (2), Niterói (um), Honório Gurgel (um), zona sul do Rio (um), Campo Grande (3) e Olaria (dois).
Estas dez apreensões se somam a outras 27 registradas em operação especial realizada na noite de segunda-feira (normalmente as ações do Detro são encerradas às 20h), quando foram flagrados 27 veículos irregulares em bairros da zona sul do Rio, em Santa Cruz, Bangu, Bonsucesso, Magé e Cabo Frio.
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Rio dá início à elaboração do Plano de Transporte Não-motorizado

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Nesta quarta-feira, a Secretaria de Transportes do Estado do Rio realizará a primeira etapa de um grande seminário envolvendo 27 prefeituras do estado - sendo 15 da Região Metropolitana e 12 do interior – para iniciar a elaboração do Plano Diretor de Transporte Não-motorizado.
O objetivo é que cada prefeitura apresente ao estado suas demandas, ideias e projetos para melhorar a mobilidade urbana para pedestres e ciclistas. Os dados coletados servirão para definir os projetos e investimentos em infraestrutura de forma a garantir uma mobilidade segura e adequada para pedestres e ciclistas nestes municípios.
A elaboração do plano diretor tem o financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
"Depois de ser o primeiro estado do Brasil a utilizar biodiesel na frota de ônibus, o Rio será o primeiro também a ter um Plano Diretor de Transporte Não-motorizado, o que confirma a vocação do estado na busca por um transporte sustentável e melhoria da mobilidade urbana. A meta do Governo do Estado é aumentar significativamente a utilização de bicicleta em todas as cidades do Rio de Janeiro, seguindo uma tendência mundial e crescente. Saber das prefeituras locais quais os equipamentos e instalações são necessários para facilitar o uso das bicicletas é o primeiro passo para isso", comentou o secretário de Transportes Sebastião Rodrigues, que vai conduzir o seminário junto com a equipe do programa Rio Estado da Bicicleta, do Governo do Estado.
Além do vice-prefeito do Rio e secretário de Meio Ambiente da Capital, Carlos Alberto Muniz, e o subsecretário da pasta Altamirando Moraes, responsáveis pelos programas cicloviários da cidade, participarão do seminário representantes das prefeituras de Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaboraí, Itaguaí, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica, Araruama, Barra do Piraí, Barra Mansa, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Macaé, Resende, Volta Redonda, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Valença.

Agência Rio
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No Rio, Detro tira de circulação 56 ônibus da frota intermunicipal

quinta-feira, 17 de março de 2011

Fiscais do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) tiraram de circulação na manhã desta quarta-feira 56 ônibus intermunicipais da frota regular durante fiscalização realizada em diversos terminais rodoviários de todo o estado. O mau estado de conservação dos veículos foi a principal causa para a penalidade. No total, foram aplicadas 72 multas em 25 empresas, com valores que variam aproximadamente entre R$ 700 e R$ 1800.

Entre as empresas infracionadas a que apresentou maior número de irregularidades foi a Viação 1001, que teve veículos flagrados com problemas nos terminais de Macaé, Campos e Itaperuna, no Norte Fluminense; Cabo Frio, na Região dos Lagos; Nova Friburgo, na Região Serrana; e João Goulart, em Niterói, na Região Metropolitana do Estado. Somente esta empresa recebeu 18 multas e teve 13 ônibus recolhidos.

Foram também penalizadas as empreas Trans1000, Caravelle, Reginas, Tinguá, Trel, Nossa Senhora do Amparo, Rio Minho, Nilopolitana, Brasil, São Cristóvão, São João Batista, Viação Falcão, Viação Penedo, Natividade, Costa Verde, Colitur, Galo Branco, Estrela, Rio Ita, Rio Minho, Fagundes e Mauá.

Entre as irregularidades anotadas pelos 42 fiscais do Detro que participaram da operação estavam vidros trincados, pneus lisos, alteração de características (quando o banco do trocador é substituído pelo de passageiros), iluminação deficiente, faróis e lanternas quebrados e/ou queimados, além de problemas com documentação e atraso no cumprimento do quadro de horários.

"A vigilância tem que ser constante, pois, apesar dos empresários estarem cientes de que têm obrigações a cumprir junto à população, no sentido de garantir um transporte confortável e seguro, parece que, não raro, eles 'esquecem' deste dever", afirmou Rogério Onofre, presidente do Detro.

Fonte: O Dia Online

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Projetos para trens de passageiros somam R$ 85 bi

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O visual futurista e imponente do trem-bala tem ofuscado um movimento que, com bem menos barulho, começa a ganhar força por todo o país. Depois de ter sido abandonado há mais de 40 anos, o transporte ferroviário de passageiros volta à cena, impulsionado, em boa parte, pelos projetos da Copa do Mundo de futebol de 2014 e da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

Levantamento feito pelo Valor sobre as iniciativas em fase de estudo ou já em andamento no país em torno desse tipo de transporte, englobando desde linhas de metrô, trens regionais e interestaduais, até monotrilhos e os chamados "veículos leves sobre trilhos (VLTs), um tipo de bonde mais moderno, muito usado em várias cidades europeias, mostra que o setor vai movimentar R$ 85 bilhões nos próximos cinco anos. Os dados foram apurados com órgãos do governo, agências reguladoras e associações do setor.

Na semana passada, o Ministério dos Transportes reuniu em Brasília um grupo de empresários e representantes do setor para discutir o assunto. O governo já está em poder de uma lista de lista de obras prioritárias, que prevê a criação de 14 trens regionais (tráfego feito dentro de um único Estado), espalhados pelo país. Não se trata de trens com vocação turística. São percursos regulares, com saídas diárias. Essa relação - resultado de um pente-fino feito Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 64 trechos potenciais - é formada pela reativação de partes de estradas de ferro que não foram concedidas à iniciativa privada na década de 90 e que se encontram abandonadas.

Entre os projetos (ver arte ao lado) estão linhas como a de Campinas a Araraquara (São Paulo); Pelotas a Rio Grande (Rio Grande do Sul); Recife a Caruaru (Pernambuco); e Santa Cruz a Mangaratiba (Rio Janeiro). Juntas, essas linhas somam 1,3 mil quilômetros (km) de malha, o que não é pouca coisa. Hoje, se um passageiro quiser chegar a seu destino no país por meio de uma malha ferroviária regular, terá à disposição restritos 930 km de malha, extensão que já contabiliza todas as linhas de metrô e trens regionais em operação no país.

"Os trechos entre Bento Gonçalves a Caxias do Sul (RS) e de Londrina a Maringá (PR) já estão em fase avançada de estudos de viabilidade econômica", diz Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

A expectativa é que mais projetos sejam viabilizados ainda neste ano. Além dos trens regionais de passageiros, há uma lista de mais 15 projetos de VLTs no forno. O VLT é um equipamento com características de metrô, mas de média velocidade e com capacidade reduzida. Enquanto uma linha de metrô carrega, em média, 60 mil passageiros por hora/sentido, um VLT, normalmente formado por dois vagões, transporta cerca de 30 mil no mesmo período.

Hoje o único VLT em operação no país circula nos trilhos de Cariri, município próximo a Fortaleza. Os pedidos desses bondinhos já fechados em todo o país, no entanto, já chegam a 140 carros, um pacote que custará cerca de R$ 500 milhões. Há encomendas de Recife, Maceió, Sobral, Macaé, Arapiraca e Brasília.

Para os trajetos mais curtos, Estados e municípios têm apostado nos monotrilhos. De acordo com dados da Abifer, atualmente há 378 carros já encomendados para esses projetos, o que vai movimentar R$ 1,44 bilhão só em equipamentos.

Hoje usam diariamente o transporte ferroviário no país cerca de 7,7 milhões de passageiros. A capital paulista é, de longe, o maior mercado, cuja capacidade, como já é conhecido, está acima do limite a muito tempo. Somadas as malhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do metrô, circulam por São Paulo 6 milhões de passageiros por dia. Trata-se de uma das malhas de metrô mais densas do mundo. Basta destacar que os 70 km atuais do metrô de São Paulo carregam 3,7 milhões de pessoas por dia, enquanto o metrô de Londres, que tem 413 km de malha, transporta diariamente 3,5 milhões de passageiros.

No Rio de Janeiro, as linhas de ferro são usadas por aproximadamente 1,2 milhão de passageiros diariamente. Cerca de 130 mil trafegam por metrô em Brasília e as demais 370 mil em outras cidades do país.

Indutores da maior parte dos novos projetos, os jogos da Copa do Mundo e Olimpíada já colocaram na pauta do Paraná a construção de uma linha de metrô em Curitiba. Em São Paulo, a meta é que os 230 km atuais de malha - somando 160 km da CPTM - cheguem a 420 km até 2014.

No Orçamento da União previsto para a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), foram reservador R$ 9 bilhões para iniciativas associadas ao setor de passageiros. A retomada dos investimentos no setor já resultou, inclusive, na fundação de uma nova associação. Acaba de ser criada em Brasília a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). Rodrigo Vilaça, atual diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), vai acumular o cargo de diretor-financeiro da instituição. O papel da associação, diz Vilaça, será o de levar à gestão pública federal e estadual a necessidade de dar espaço para a entrada da iniciativa privada. "Vamos atuar junto à CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e aos metrôs estaduais para que dividam as operações por meio de concessão", comenta. "É a melhor alternativa para disseminar rapidamente o acesso das pessoas a esse transporte."

Fonte: Valor Econômico OnLine

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Em BH, Alunos de da rede pública ganham direito ao meio-passe estudantil

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O prefeito Marcio Lacerda sancionou ontem a lei que concede Auxílio de Transporte Escolar, conhecido como meio-passe, para estudantes de Belo Horizonte. O benefício será oferecido, preferencialmente, aos alunos da rede pública do ensino médio que residam a uma distância superior a mil metros (um quilômetro) da unidade escolar. A solenidade que marcou a sanção da lei foi realizada no Salão Nobre da Prefeitura de Belo Horizonte (avenida Afonso Pena, 1.212, Centro) e contou também com a participação dos secretários municipais de Políticas Sociais e Educação, Jorge Nahas e Macaé Evaristo, do diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, do presidente da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (Ames), Gladson David Silva, além de estudantes e outras autoridades. A lei é originária do Projeto de Lei 1.173/10, proposto em junho de 2010, aprovado em dezembro pelos ve­readores da capital e encaminhado ao prefeito no dia 2 de fevereiro deste ano.

O auxílio de transporte escolar será concedido a estudantes cujas famílias sejam beneficiárias de programas sociais desenvolvidos pelo município, como Bolsa Família, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), entre outros, com possibilidade de atender também estudantes universitários. A lei entra em vigor no prazo de 60 dias com a regulamentação que será feita pelo Executivo. De acordo com Marcio Lacerda, a princípio, cerca de 10 mil alunos serão beneficiados com o meio-passe. “Esse é o primeiro passo que estamos dando para atender aqueles que mais precisam e que estão inscritos no cadastro dos programas sociais da PBH”, disse.

Para viabilizar o benefício, foi criado o Fundo Municipal do Auxílio de Transporte Escolar, que servirá para captar e gerenciar recursos necessários à aplicação da lei. Inicialmente, o fundo começará com um investimento de R$ 4,5 milhões. Sendo assim, não haverá aumento da tarifa do transporte público municipal. Os estudantes pagarão 50% do valor da passagem por meio de um cartão, similar ao cartão utilizado pelos idosos de Belo Horizonte. Para o secretário Jorge Nahas, a aprovação da lei é um momento histórico. “Absorvemos as mudanças que acontecem na política social e na tecnologia que possibilitam a gestão do sistema de transporte com uma base mais eficiente e com um controle melhor”, garantiu. O presidente da Ames, Glad­son Silva, ressaltou que Marcio Lacerda foi o primeiro prefeito de Belo Horizonte que recebeu um movimento estudantil. “A data de hoje é um marco importante e representa o reconhecimento da conquista da nossa luta pelo meio-passe que já dura mais de 25 anos”, disse. Segundo ele, o projeto aprovado veio da luta dos estudantes e da sensibilidade não só do poder público, mas da sociedade na implementação da política social.

Concessão do auxílio

Com a finalidade de captar e gerenciar os recursos necessários à execução da lei do meio-passe foi criado o Fundo Municipal do Auxílio de Transporte Escolar. E, para acompanhar a concessão dos benefícios, foi criado o Conselho Municipal do Auxílio de Transporte Escolar, que contará com representantes da PBH, da Câmara Municipal, de estudantes e empresas concessionárias de transporte coletivo. Segundo Marcio Lacerda, a regulamentação da lei será discutida com os estudantes nos próximos dias. “Estamos dando um passo importante. E a ideia do fundo municipal é generosa, pois permite aportar recursos de outras origens”, contou.

Fonte: BHTrans

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Radial Oeste ganha faixa reversível no sentido Centro do Rio

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A Secretaria municipal de Transportes implantou na manhã desta segunda-feira, em fase de testes, uma faixa reversível na Avenida Radial Oeste, sentido Centro. Uma agulha foi aberta na altura do estádio do Maracanã e os carros puderam seguir livremente até a altura da Praça da Bandeira. Por volta das 7h, quem optou pela faixa alternativa encontrou fluxo livre e fugiu do congestionamento na avenida. A CET-Rio informou que o período de testes continua nesta terça-feira, com operação das 6h30 às 10h.

No fim de maio, o município chegou a informar que implantaria o sistema na via, mas adiou a medida devido à Rio+20. Durante a conferência, todas as reversíveis foram suspensas na cidade. Inicialmente foi informado que ela funcionaria das 6h ás 10h, mas este horário ainda não está confirmado. A faixa é exclusiva para carros, sendo proibido o tráfego de veículos de carga, ônibus, micro-ônibus e motos. A partir das 16h30m, a Radial Oeste opera com uma reversível no sentido Zona Norte.

Na madrugada desta segunda-feira, um acidente entre três carros e uma caminhonete deixou um morto e quatro feridos na BR 101 (Niterói-Manilha), altura de Silva Jardim, sentido Norte. Duas vítimas feridas gravemente foram encaminhadas para o Hospital Público de Macaé. A colisão ocorreu por volta das 4h30m. Os dois sentidos da via funcionaram no sistema de Pare e Siga até as 6h32, momento em que a pista foi liberada após a perícia. O trânsito na região já foi normalizado.

Outra pessoa morreu em um acidente na Avenida Santa Cruz, na altura do Habib's, no fim da madrugada desta segunda-feira. Um Gol prata bateu em um poste e provocou a queda da fiação na via. Uma pessoa que estava no banco de carona do veículo morreu na batida. De acordo com o Corpo de Bombeiros, Alex Cordeiro de Freitas, de 19 anos, e Ramon Bernardes da Silva Leal, 20, ficaram feridos. Os dois foram levados para o Hospital Albert Schweitzer.

Uma queda de árvore interdita a Rua Doutor Neves, na Lagoa, Zona Sul do Rio, desde as 10h30. A rua está completamente bloqueada no trecho entre a Avenida Lineu de Paula Machado e a Rua Jardim Botânico. Comlurb está no local para fazer a remoção da árvore, embora não exista previsão da conclusão do serviço. CET-Rio faz a orientação do trânsito, que permanece intenso na região. No momento, fluxo de veículos também é intenso na Rua Voluntários da Pátria, na altura da Rua Real Grandeza. Transito intenso também na Linha Vermelha, na altura da Ilha do Governador.
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