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Metrô Recife: Escada rolante da estação Tancredo Neves ainda não foi instalada

domingo, 12 de janeiro de 2014

No Recife, dos 15 novos trens adquiridos pelo Metrorec, 14 já estão em solo pernambucano, e muitos deles já em operação transportando por dia mais de 300 mil pessoas por dia.

Mesmo com essa renovação, o Metrô do Recife ainda enfrenta dificuldades de superlotação e reparos tecnicos que atrasam as viagens, fatos estes que aconteceram e muito em 2013.

Com a operação dos novos terminais, mais de 120 mil usuários por dia passaram a usar a linha sul do metrô nos 08 trens novos, mas a sensação é de muito mais.
Usuários disputam espaço com escada rolante desinstalada
Vergonha
Mas o que queremos mostrar hoje é um problema relacionado a Estação Tancredo Neves, onde os usuários são forçados a subir e descer escadas sem corrimão nescessários, e o pior de tudo, pois desde a inauguração do terminal integrado (Abril de 2013), na plataforma do metrô se encontra uma escada rolante novinha para ser instalada, e o que é mais grave, com ferragens cortantes espostas podendo causar sérios acidentes aos usuários, isso sem falar que também está ocupando o espaço fisíco da estação, mas o que impressiona, é que não há previsão de instalação da mesma.

Últimas sobre a linha sul

Uma explosão em uma subestação próxima à estação Shopping do Metrô do Recife (Metrorec) deixou a Linha Sul completamente paralisada por quatro horas, neste domingo (12), entre as 5h e 9h. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o incêndio.

De acordo com o Metrorec, a explosão foi causada por um raio que causou um curto-circuito, danificando os equipamentos da subestação. O reparo já foi feito e agora os técnicos estão realizando os testes para liberar a linha.

Segundo a assessoria de imprensa do Metrorec, no momento, a Linha Sul do Metrô está operando com apenas três trens. O trecho do serviço entre o bairro da Imbiribeira, no Recife, e Porta Larga, em Jaboatão dos Guararapes, está funcionando com intervalo maior, com passagem do trem a cada 25 minutos, ao invés dos 10 habituais.

Nos trechos entre as estações Centro/Imbiribeira e Porta Larga/Cajueiro Seco, o metrô opera normalmente. O Metrorec informa que todo o serviço deve ser normalizado ainda durante a tarde.

Informações: Blog Meu Transporte

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Reunião discute funcionamento do Metrô do Recife durante greve

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Na tarde desta quarta-feira (16), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindimetro-PE) irá se reunir com representantes do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para discutir o funcionamento do Metrô do Recife durante a greve. Os metroviários vão propor que, durante a paralisação, os trens passem a circular das 5h às 8h30 e das 16h30 às 20h, correspondendo a um terço do expediente. O TRT determinou, na quarta-feira, que manutenção de 30% do serviço deve acontecer mesmo fora do horário de pico.

Na noite da terça-feira (15), o Sindimetro afirmau que o movimento continua com paralisação de 100%.  De acordo com informações da CBTU, 153 maquinistas e supervisores estão operando nos horários das 5h às 9h e das 16h às 20h. Fora desses intervalos, os trens não circulam e as estações ficam fechadas.

De acordo com o presidente do Sindimetro, Lenival Oliveira, a proposta do TRT é para que o Metrorec opere com 50% de sua capacidade nos horários de maior movimento e 30% nos outros horários. "A gente sabe que se colocar 50% no horário de pico vai ter confusão. Atualmente, com 14 trens, já temos alguns problemas e superlotação, imagine se reduzir pela metade, só com sete? Achamos melhor colocar todos os vagões para funcionar nesses horários e fechar as estações fora do horário de pico", disse. A linha Diesel, que liga a Estação Cajueiro Seco ao centro do Cabo de Santo de Agostinho, no Grande Recife, não está funcionando em nenhum horário durante a greve.

De acordo com a assessoria de comunicação da CBTU-Metrorec, o órgão também concorda que o melhor modelo de funcionamento do metrô durante a greve é o que já está acontecendo. Entrentanto, será pedido ao TRT e ao Sindicato que pelo menos 50% dos funcionários da manutenção voltem ao trabalho para otimizar o serviço. A reunião acontece às 14h, na sede do TRT, no Cais do Apolo, Bairro do Recife.

Negociação
De acordo com Sindimetro, ainda não houve nenhum tipo de negociação a respeito das reivindicações dos trabalhadores, como questões salariais. "A empresa [CBTU] não enviou nenhuma proposta, até porque não foram nem autorizados pelo Governo Federal. O que a gente tem ainda é que eles continuam com a mesma proposta,  de congelamento dos salários. Não tivemos outra alternativa, a não ser a greve", falou Lenival Oliveira.

O Metrorec informou que as negociações continuam, a passos lentos, em Brasília, junto aos ministérios da Fazenda e do Planejamento. Ainda não há previsão de um acordo com os metroviários. No âmbito local, as reuniões com o sindicato serão sempre para otimizar o serviço durante a paralisação.

Nacional
A paralisação, decretada por tempo indeterminado, começou na segunda-feira (14). A redução do expediente deve afetar 260 mil passageiros. A greve dos metroviários atinge outras capitais, como Maceió (AL), João Pessoa (PB), Natal (RN) e Belo Horizonte (MG).

Informações: G1 Pernambuco

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Metrô do Recife vai receber 15 novos trens

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Que ir ao trabalho de metrô no Recife deixou de ser confortável não é mais novidade pra ninguém, o metrô do Recife hoje nas horas de pico enfrenta uma superlotação de assustar, são trabalhadores e estudantes que tem que enfrentar este sacrifício todos os dias pela manhã para poderem chegar a seus destinos, e o que mais impressiona, é que chega a momentos que não cabe mais ninguém literalmente, e é nessa hora que em algumas estações começa o chamado empurra-empurra, onde já é normal vermos passageiros batendo boca e até se agredindo.
A situação é mais dramática na estação do Barro, pois está estação está integrada ao maior terminal de passageiros em atividade hoje, fazendo com que a demanda de passageiros seja assustadora, e quando acontece um atraso, não é possível nem chegar à plataforma de embarque de tantos passageiros que desembarcam nesta estação, muitos desses passageiros, vem de comunidades que tem ônibus para o centro, mais a falta de integração e o engarrafamento fez com que a demanda de passageiros aumentasse consideravelmente nos últimos anos.
Segundo o METROREC, o metrô hoje é dividido em duas linhas (Linha Centro: 25,50 km, Linha Sul: 14 km e Linha DIESEL: 33 km) na qual hoje são transportados cerca de 250 mil passageiros por dia, porém a projeção é transportar até 400 mil quando as estações da linha sul começar a receber passageiros dos terminais integrados em construção, entre eles estão o Terminal Tancredo Neves, Cajueiro Seco, Prazeres e Largo da Paz, com estes terminais prontos, espera-se um aumento considerável de usuários.

Novos trens
Segundo o METROREC, a licitação para aquisição de novos 15 trens já foi concluída e já estão sendo fabricados. A previsão para o recebimento total destes trens é de 02 anos, que serão fornecidos gradativamente à medida que forem sendo fabricados individualmente. Com estes novos trens, espera-se melhorar o conforto dos usuários.

Horários
Linha Centro e Sul: 05h às 23h, de domingo a domingo. Intervalos: Linha Centro: Pico: 05 minutos no trecho de Recife à Coqueiral e 10 minutos nos trechos de Coqueiral à Camaragibe e de Coqueiral a Jaboatão. Vale: 07 minutos no trecho de Recife à Coqueiral e 15 minutos nos trechos de Coqueiral à Camaragibe e de Coqueiral a Jaboatão.
Linha Sul: Pico e Vale: 15 minutos.

Acentos preferenciais
O METROREC informa que os assentos preferenciais existem e são devidamente identificados. O problema é a falta de educação por parte de alguns usuários em respeitar a lei. O pequeno nº de pessoas especiais transportadas também não justificaria reservar um vagão exclusivo a estas pessoas. A segurança do metrô tem feito um trabalho  sistemático na fiscalização e conscientização dos usuários no tocante ao cumprimento da lei pertinente ao uso assentos preferenciais.


Informações METROREC
Fonte: Blog Meu Transporte


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Recife: Engarrafamentos aumentam estresse de motoristas e passageiros de ônibus

segunda-feira, 19 de julho de 2010


Em alguns momentos o direito de ir e vir, de circular pelas ruas se transforma num tormento. A última reportagem da série Marcha Lenta mostra como o trânsito praticamente para em muitas ruas e avenidas do Recife no horário de pico.

De um lado, a engenharia de tráfego trabalha para administrar a falta de espaço nas áreas urbanas. Do outro, a população tenta, de alguma forma, tornar menos estressante o ato de sair de casa. A solução adotada pelo analista de sistemas Bruno Braga foi radical, mas ele não se arrepende: o carro agora fica na garagem e o meio de transporte de Bruno virou a bicicleta.

Ele pedala do bairro dos Aflitos, onde mora, até o local de trabalho, na Ilha do Leite. São cinco quilômetros, agora percorridos em apenas quinze minutos. “É um ganho de qualidade de vida, de tempo, você chega ao trabalho com a cabeça arejada, sem estresse, já com atividade, com o sangue circulando”, defende Bruno.

METRÔ X ÔNIBUS

Fica mais difícil optar por deixar o carro na garagem quando o sistema de transporte público não funciona como deveria. O metrô poderia ser uma opção para fugir do trânsito, mas ele não vai a todos lugares – atende apenas 20% da população da Região Metropolitana do Recife. Na falta de trens, o jeito é recorrer aos ônibus – é o que fazem todos os dias um milhão e oitocentos mil passageiros no Grande Recife.

Mas só quem depende dos ônibus sabe o que enfrenta. Além do veículo cheio, tem o problema de engarrafamento. “É a lentidão durante o percurso de lá pra cá e na vinda, principalmente à noite que é horário de pico que a gente larga, você fica meio limitado à velocidade”, relata o corretor de seguros Marcos Cabral. O motorista de ônibus Ivo Felipe encontra outra explicação: “Às vezes alguns motoristas de carros particulares não têm muita experiência no trânsito e eles ficam um pouco perdidos, talvez a dificuldade seja essa”.

“A solução pra isso é a gente ter recursos destinados ao transporte público, alguns países já trabalham a questão de pedágio em algumas áreas centrais, no sentido de que esses pedágios sejam revertidos para a melhoria do transporte público”, sugere Manoel Marinho, presidente do Detran.

Um dos projetos de melhoria do sistema de transportes públicos está em fase de licitação no estado. É a construção de três corredores de ônibus na Região Metropolitana, que deve desafogar o trânsito em vários pontos do Recife.

São mais de sessenta quilômetros de vias exclusivas – de Igarassu a Cajueiro Seco em Jaboatão; da avenida Norte até à Cruz Cabugá e da avenida Guararapes até Camaragibe.

Neste corredor, irão trafegar veículos maiores, que têm o piso no mesmo nível da estação. “Ninguém vai subir degrau, o pagamento é feito fora, fica numa estação fechada, climatizada, onde quando o ônibus chega, a porta que é larga do ônibus, é da mesma largura da porta da estação, as pessoas embarcam e desembarcam em mesmo nível”, explica Dilson Peixoto, secretário das Cidades.Para explicar a lentidão causada pelos ônibus, Dilson lembra que a mistura de veículos nas vias afeta a velocidade. “Então você tem o ônibus, que é um veiculo grande pesado e que a cada 200, 300 metros tem que parar. Essa operação de parada e de saída dificulta a circulação dos outros veículos”, analisa.

A expectativa é de que, com esse projeto, o ônibus passe a ser uma alternativa real para a população. “Porque vai ter mais conforto, mais pontualidade e qualidade e libera espaço para que os veículos possam se locomover”, explica Dilson. As obras devem começar no fim do ano e os corredores só devem entrar em operação na Copa de 2014.

“Vai precisar necessariamente que, além de ofertar o transporte de qualidade, haja políticas que restrinjam o uso do carro, senão não vai resolver”, reconhece Dilson Peixoto. Agora, é esperar para ver.



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Governo de Pernambuco se reúne com ministros para discutir Melhorias no Transporte Público

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ontem, em reunião realizada em Brasília, o governador Eduardo Campos, o prefeito do Recife, João da Costa e o presidente do Grande Recife, Dilson Peixoto, receberam a confirmação da liberação dos recursos necessários para iniciar os seguintes projetos: a construção da primeira etapa do Corredor Norte-Sul (com o sistema de Transporte Rápido por Ônibus – TRO); a implantação do TRO no corredor Leste-Oeste; a construção do de um corredor exclusivo para o transporte público na BR-101, no trecho entre o município de Paulista e Jaboatão, na Estrada da Batalha; a construção de um terminal integrado e da estação de Metrô de Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata, além da aquisição de 15 trens para o Metrô. Os recursos foram obtidos através de financiamento com recursos do FGTS.

O projeto do Corredor Norte-Sul terá dois trechos. O primeiro trecho, cujos recursos já estão aprovados, será composto por duas vias: uma que liga o município de Igarassu, na zona Norte da RMR, ao Terminal Integrado Joana Bezerra, utilizando o corredor da Avenida Agamenon Magalhães; e outra rota com destino a área central do Recife, trafegando pela Avenida Cruz Cabugá. O segundo, que continua sendo negociado, fará a conexão do Terminal Integrado Joana Bezerra, ao Terminal Integrado de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, atendendo neste percurso os bairros de Boa Viagem, Setúbal, Piedade e Candeias, localizados na zona Sul da RMR. Esta primeira etapa do Norte-Sul terá início na BR-101, a partir do Terminal de Integração de Igarassu, seguindo pela PE-15, Complexo Salgadinho até a bifurcação com a Avenida Cruz Cabugá, centro do Recife e Avenida Agamenon Magalhães, encerrando-se no Terminal de Joana Bezerra.

A obra irá beneficiar diretamente os municípios de Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Jaboatão, Igarassu, Araçoiaba, Itapissuma e Itamaracá, além de possibilitar a ligação dos os demais municípios da RMR interligados ao SEI. No próximo mês de dezembro, o urbanista Jaime Lerner, responsável pelo projeto básico, concluirá o material.

Em janeiro, o Grande Recife inicia a licitação da obra. A implantação do TRO no Corredor Leste-Oeste trará maior mobilidade, segurança e conforto para os usuários do Sistema de Transporte Público de Passageiros da RMR. Dentro do projeto, está incluída a ligação da Avenida Caxangá, através da UR-7, com a Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata. Nesta região, o TRO fará o atendimento tanto ao Terminal Integrado e a estação do Metrô de Camaragibe, quanto ao futuro terminal e estação de Metrô de São Lourenço.

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No Recife, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pernambucano já está em teste

terça-feira, 3 de maio de 2011

O primeiro Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pernambucano já está em teste. O equipamento irá operar na Linha Sul do metrô, ligando a Estação Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, ao Cabo de Santo Agostinho e, posteriormente, ao Porto de Suape, na Região Metropolitana do Recife.  Por enquanto, os testes estão sendo feitos numa linha interna do sistema, quando se verifica a estabilidade e possíveis problemas no protótipo. Depois, irá para o teste em linha e, em seguida, para o teste comercial, quando leva passageiros. A previsão é de que entre em operação oficial no segundo semestre.


Fonte: Jornal do Commercio

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Alerta vermelho para o VLT de Pernambuco

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A substituição dos velhos trens a diesel pelos modernos VLTs (Veículo Leve sobre Trilhos) na linha férrea que liga os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, foi concluída pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no início de 2012. Representava novos tempos na mobilidade de cerca de 4,5 mil passageiros por dia, que desfrutariam de um transporte mais rápido e climatizado. Passados pouco mais de três anos, o modal – que faz integração com o Metrô do Recife na estação Cajueiro Seco, em Jaboatão – deu um nó. Dos nove trens comprados por R$ 69 milhões, apenas três funcionam. As outras seis composições permanecem paradas no pátio da CBTU, no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife, se deteriorando em meio à grama, expostas à chuva e ao sol. A duplicação da linha entre Jaboatão e o Cabo foi interrompida quando a torneira com recursos do governo federal foi fechada, no final de 2014.

Desde a inauguração do sistema, os trens circulam por apenas uma linha, o que traz empecilhos óbvios à operação. O maior deles é o fato de apenas uma composição fazer o trajeto de 18,5 quilômetros entre Jaboatão e Cabo. O percurso é feito em cerca de 45 minutos, mas o tempo total entre uma viagem e outra – descontando os momentos de parada – é de uma hora. “Tudo bem que o intervalo entre os trens não possa ser igual ao metrô do Recife, que é de 10 minutos. Mas uma hora é tempo demais. Quando a gente perde o trem, chega dá um desgosto”, explica o auxiliar de serviços gerais Luiz Carlos Silva, que mora no Cabo e trabalha na capital.

Em pouco mais de três anos, os veículos também experimentam problemas operacionais. As quebras são frequentes e o sistema de ar-condicionado não dá conta da climatização dos vagões em dias de forte calor. “Só à noite, quando o tempo já esfriou, é que a gente sente o ar-condicionado. Nunca durante o dia. E se tiver muita gente no vagão, fica insuportável”, reclama a vendedora Mayria Silva, moradora do Cabo e que usa o VLT todos os dias para ir ao Recife trabalhar.

A reportagem sentiu na pele o martírio diário de Mayria e de outros milhares de passageiros: nas duas viagens completas feitas pela equipe, a climatização não passava de um vento quente que soprava dos dutos do ar-condicionado. Por ter um volume menor de passageiros, se comparado ao metrô do Recife, o VLT é poupado de um dos maiores problemas do sistema da capital: a proliferação de vendedores ambulantes, muitas vezes invasivos e agressivos.

A duplicação da linha férrea continua paralisada desde que a Construtora Sam, responsável pela obra, abandonou os serviços, por falta de pagamento, no final de 2014. Ao longo do percurso é possível observar trilhos e dormentes (peças usadas para sustentar os trilhos) largados pelo chão, alguns já cobertos com vegetação. Alguns trechos de trilhos já colocados foram cobertos pela grama e em várias localidades as construções irregulares avançam perigosamente para a pista atualmente em operação. Uma complicação a mais para quando a obra for retomada. Em dois trechos, já no município do Cabo de Santo Agostinho, pode-se ver campos de futebol colocados ao lado da linha onde passa o VLT. Lixo também é artigo em abundância ao longo do percurso.

A implantação do VLT também deveria ser estendida ao Recife. No início de 2014 a prefeitura da cidade chegou a anunciar um audacioso plano para fazer um corredor de 13,4 quilômetros de extensão ligando o Terminal Integrado da Macaxeira, na Zona Norte, ao de Joana Bezerra, na área central, passando pela Avenida Norte. O custo do projeto: R$ 1,9 bilhão, provenientes de recursos liberados pela presidente Dilma Rousseff para a mobilidade urbana no Estado. A expectativa, ainda na época em que a crise não tinha batido à porta: as obras deveriam começar no segundo semestre de 2014, com duração de dois anos. A realidade, hoje: nada saiu do papel.

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Recife: A falta que os Bondes fazem

domingo, 12 de setembro de 2010


Para especialistas, ao invés de substituir os bondes pelo metrô, por exemplo, os sistemas poderiam ter evoluído juntos proporcionando um transporte coletivo mais eficiente para toda a população

No momento atual, em que o sistema de mobilidade da cidade está sendo redesenhado com novos equipamentos urbanos, algumas lições do passado não devem ser esquecidas. A eficiente malha viária dos antigos bondes que fizeram história no Recife, do final do século 19 até a primeira metade do século 20, do bonde de tração animal aos elétricos, é um exemplo disso. O mapa das linhas férreas ligava a cidade de Norte a Sul e de Leste a Oeste. Chegou a 141 quilômetros de rede. Por volta de 1906, a sua extensão já impressionava. Um traçado que era funcional e foi literalmente arrancado. No lugar deles, entrava em cena o moderno sistema rodoviário. A evolução era necessária. A reflexão que se faz hoje, meio século depois, é que os dois modelos poderiam, sim, ter evoluído juntos. Com papéis bem definidos e com um objetivo em comum: o transporte coletivo.

No Bairro do Recife, só restaram os trilhos. Na Rui Barbosa, a antiga estação da Ponte D'Uchôa, utilizada pelos trens de subúrbio, construída no século 19, é hoje um monumento ao passado. Em Olinda, quase nada lembra a antiga estação Maxambomba, próximo ao Largo do Carmo, onde hoje funciona um comércio. Trazer esse passado de volta não parece ser viável. Mas há outras formas de melhorar a oferta do transporte coletivo. Para o engenheiro e chefe do departamento de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), César Cavalcanti, o metrô e o Veículo Leve sobre Trilho (VLT), de certa forma, resgatam essa função. No entanto, ainda estão longe de alcançar a antiga malha viária que se conseguiu com os bondes.

Enquanto o metrô tem hoje 39,5 quilômetros de linha, os bondes tinham uma malha viária três vezes maior. Eles saíam de Olinda, passavam pela Estrada de Belém, Beberibe, Estrada Velha de Água Fria, Caxangá, Imperial, Centro do Recife e Boa Viagem. Também tinham ligação com o setor Oeste, como Avenida 17 de Agosto e Dois Irmãos e a Zona Sul da cidade. "Com o trânsito cada vez pior a única solução é apostar no transporte coletivo, seja ele qual for. Se a malha viária dos antigos bondes ainda fosse usada faria uma grande diferença. Hoje temos o metrô. E em breve o VLT. Mas precisamos ampliar essa malha", ressaltou.

Para o assessor da superintendência do Metrorec , Leonardo Vilar Beltrão, o VLT tem características semelhantes ao bonde pois apresenta condições de se inserir na malha viária urbana. "São tecnologias totalmente diferenciadas. O desempenho do VLT não tem comparação. Mas ele é bem identificado para inserção dentro da cidade, assim como ocorreram com os bondes", explicou. Segundo ele, ao contrário do metrô, o VLT não depende de uma rede elétrica para funcionar. "Esse último tem sua própria propulsão gerada a biodiesel e tem um custo 50% menor do que o metrô", afirmou. O trecho do VLT para a linha de 18 quilômetros de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, ao Cabo de Santo Agostinho, deverá entrar em operação até o fim deste ano. Ao todo, serão sete veículos. Outro trecho em estudo é da Cidade de Garapu, no Cabo, ao Complexo de Suape. São mais 12 quilômetros de linha.

O historiador Leonardo Dantas defende que o fim dos bondes trouxe prejuízo funcional e patrimonial. "Em vários lugares do mundo os bondes ainda funcionam. Aqui, desapareceram. Somos a terra do já teve", criticou. Segundo o professor César Cavalcanti, o sistema de bondes cumpriu um papel essencial no desenvolvimento das cidades, principalmente das capitais. "Esse sistema era muito importante. O mapa da capital pernambucana revelou o quanto a extensão do sistema ferroviário de bondes foi marcante naquela época", afirmou.

Fonte: Diário de Pernambuco

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Grande Recife: Terminal Integrado Cosme e Damião será entregue neste sábado

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Os usuários da Região Metropolitana do Recife (RMR) passam a contar, a partir deste sábado (4), com mais um equipamento do Sistema Estrutural Integrado (SEI). O Terminal Integrado Cosme e Damião, localizado no bairro Loteamento Santos Cosme e Damião, ao lado da estação de metrô, inicia suas operações com linhas convencionais do sistema. Atualmente, o TI funciona nos dias de jogos na Arena Pernambuco com linhas especiais que ligam o terminal ao estádio. 

O Governo do Estado, através da Secretaria das Cidades investiu 20 milhões na construção do TI Cosme e Damião. O equipamento, que conta com uma área construída de 4.162 m², beneficiará cerca de 7 mil usuários por dia, que terão ligação com outros municípios da RMR, através da linha interterminal. Ele oferece uma estrutura funcional, incluindo os requisitos relacionados à acessibilidade para usuários com mobilidade reduzida. Este terminal também está equipado com lanchonete, banheiros acessíveis, Central de Atendimento ao Cliente, rampas de acesso, escadas fixa e rolante, elevador, piso tátil (que facilita a orientação de pessoas com deficiência visual e visibilidade reduzida), e mecanismos antiderrapantes, para evitar quedas e escorregões. 

Com a inauguração do TI, a linha 2489 – Bairro dos Estados/TI Caxangá deixará de operar e será substituída pela linha circular 2456 – TI Cosme e Damião (Circular) que atenderá as comunidades de Viana e Santo Antônio. Outra mudança acontecerá com a 2459 – Loteamento Santos Cosme e Damião que passará a se chamar 2459 – TI Cosme e Damião/TI Caxangá e terá dois itinerários, um pela Av. Belmino Correia, em Camaragibe, e o outro atendendo o Bairro dos Estados. Ao todo, 10 veículos irão realizar 127 viagens por dia com um intervalo de 10 a 25 nos horários de pico. As duas linhas do Terminal irão operar com anel A (R$2,80).

Para possibilitar maiores deslocamentos aos usuários, a linha 2456 - TI Cosme e Damião (Circular) fará integração temporal com a estação de metrô de Camaragibe, deste modo, também podendo ter acesso ao Terminal Integrado de Camaragibe. Já os passageiros da linha 2459 – TI Cosme e Damião/TI Caxangá poderão migrar diretamente para as linhas do Via Livre BRT Leste/Oeste através da integração temporal com as estações Areinha, Barreiras e Padre Cícero. Ou seja, os usuários que possuem o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) Estudante, Trabalhador, Comum e Livre Acesso terão até duas horas, após ter embarcado na sua linha de origem, para validar novamente o VEM sem pagar uma nova passagem.

Com a inauguração deste terminal, o Sistema Estrutural Integrado passa a contar com um total de 22 TIs em operação, são eles: Aeroporto, Afogados, Barro, Cabo, Cajueiro Seco, Camaragibe, Cavaleiro, Caxangá, Igarassu, Jaboatão, Joana Bezerra, Macaxeira, PE-15, Pelópidas Silveira, Recife, Tancredo Neves, TIP, Xambá, Largo da Paz, Prazeres, Santa Luzia e Cosme e Damião.


Confira abaixo o novo itinerário das linhas:

2459 – TI Cosme e Damião/TI Caxangá (Via Belmino Correia)

Sentido TI Cosme e Damião/TI Caxangá: TI Cosme e Damião, Rua Boa Esperança, Av. Portugal, Rua Vale do Siriji, Rua Rodrigo Delamare, Rua do Guarani, Rua Elisa Cabral de Souza, Rua Antonio Rodrigues, Rua Teófilo Melo, Av. Belmino Correia, Rua Av. Joaquim Ribeiro, Ponte Marechal Castelo Branco, Av. Caxangá, Av. Afonso Olidense, Rua Rodrigues Ferreira, Av. Caxangá, TI Caxangá.

Sentido TI Caxangá / TI Cosme e Damião: TI Caxangá, Ponte Marechal Castelo Branco, Av. Joaquim Ribeiro, Av. Belmino Correia, Rua Pio X, Rua Severino G. da Silva, Rua Elisa Cabral de Souza, Rua Guarani, Rua Rodrigo Delamare, Rua Vale do Siriji, Av. Portugal, Rua Boa Esperança, TI Cosme e Damião.


2459 - TI Cosme e Damião/TI Caxangá (Via B. dos Estados)

Sentido TI Cosme e Damião/TI Caxangá: TI Cosme e Damião, Rua Boa Esperança, Av. Portugal, Rua Vale do Siriji, Rua Rodrigo Delamare, Rua do Guarani, Rua Elisa Cabral de Souza, Av. Pernambuco, Av. Joaquim Ribeiro, Ponte Marechal Castelo Branco, Av. Caxangá, Av. Afonso Olidense, Rua Rodrigues Ferreira, Av. Caxangá, TI Caxangá.

Sentido TI Caxangá/TI Cosme e Damião: TI Caxangá, Ponte Marechal Castelo Branco, Av. Joaquim Ribeiro, Av. Dr.Belmino Correia, Av. Joaquim Ribeiro, Av. Pernambuco, Rua Elisa Cabral de Souza, Rua Guarani, Rua Rodrigo Delamare, R. Vale do Siriji, Av. Portugal, Rua Boa Esperança, TI Cosme e Damião.


2456 - TI Cosme e Damião (Circular)

Sentido TI Cosme e Damião/Av. Belmino Correia: TI Cosme e Damião, Rua Arapongas, Rua Pres. Honório Hermeto, Rua Bernardo Ribeiro, Rua Tomaz Ferreira, Rua Barão de Cerro Largo, Rua Pres. Honório Hermeto, Rua Afonso Ferreira Maia, Rua Barão de Cerro Largo, Rua Tomaz Ferreira, Rua Pres. Honório Hermeto, Rua Fernão Lopes, Rua Sta. Leopoldina, Rua Paran Correia, Rua Jacobina, Rua Oscar de Albuquerque, Av. Belmino Correia.

Sentido Av. Belmino Correia/TI Cosme e Damião: Rua José Izidio, Rua Daize de Araujo, Rua do Sol, Rua Arapongas, Rua Fernão Lopes, Rua Bernardo Ribeiro, Rua Tomaz Ferreira, Rua Barão de Cerro Largo, Rua Pres. Honório Hermeto, Rua Afonso Ferreira Maia, Rua Barão de Cerro Largo, Rua Tomaz Ferreira, Rua Arapongas, TI Cosme e Damião.

Para mais informações, os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800.0810158) ou acessar o site: www.granderecife.pe.gov.br.

Informações: GRCT
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No Recife, Aumenta o número de passageiros no metrô linha Sul

terça-feira, 31 de maio de 2011

Mesmo sem a importante contribuição dos terminais integrados com ônibus, fundamentais para o funcionamento do metrô e, especialmente do sistema do Recife, a linha sul tem sobrevivido muito bem. Sem os TI’s, a previsão era que transportasse 20 mil pessoas por dia, com muita boa vontade. Já são 33 mil pessoas, diariamente. Houve mês como o ultimo março, que foram transportados 800 mil passageiros. Perto do principal ramal do metrô, a linha centro, com 25 anos de operação e transportando cerca de 205 mil pessoas por dia, cinco milhões por mês, os números parecem pequenos, mas, para quem acompanha a nova linha desde o começo, é uma surpresa.
E mais do que servir a população, a linha sul tem outros méritos. O ramal tem feito a classe média deixar o carro em casa. Representa facilidade na vida da população. Faz com que pessoas queiram usar o transporte público. Cria no cidadão a percepção de que compensa, sob o aspecto de tempo, dinheiro e conforto, deixar o carro na garagem.
A técnica de projetos Josi Coutinho, 49 anos, é um exemplo. “O metrô me conquistou, moro duas ruas depois da estação Antônio falcão, mas nunca imaginei que usaria o sistema um dia. Era resistente. Há um ano, resolvi experimentar. Comecei usando o metrô uma vez por semana eagora já vou e volto do trabalho duas a três vezes por semana. Deixo o carro em casa mesmo. compensa muito. Sair de Boa Viagem e chegar ao trabalho no espinheiro significa pegar muito trânsito, defende”.
Além do fato de que o metrô não para em semáforos e não sofre em congestionamentos, o sucesso da linha sul se deve, principalmente pelo fato de ainda ser confortável, mesmo nos horários de pico. Pelo menos por enquanto os passageiros não andam espremido, como acontece com a linha centro. O ar- condicionado nos trens é fundamental para essa sensação de conforto. Os 13 minutos de espera, em média, passam rapidamente.
O público com muitas pessoas da classe média, influencia. Antes a linha sul operava com uma única composição, com intervalos de até 1 hora e apenas de segunda a sexta-feira. Depois ampliou para os sábados, mas fechava aos domingos.
Hoje a linha sul tem os mesmos horários da linha centro: 5h às 23hs, todos os dias. Há ainda diferenciais que agradam, como o sistema de informação indicando o tempo de esperados trens.
O crescimento da demanda do ramal se deve, muito, ao inicio da integração da linha elétrica com o diesel, que vai até o cabo de santo Agostinho,  no Grande Recife. Mesmo operada por trens velhos e desconfortáveis, com intervalos de 50 minutos, traz muitos usuários ate a estação de cajueiro seco. E a demanda deve aumentar ainda mais, porque quatro dos cinco terminais integrados previstos desde que o sistema foi projetado começaram a ser construídos.
Ricardo Beltrão, superintendente do metrô comera o sucesso e garante que o metrô da linha sul tem fôlego para crescer ainda mais. “A estrutura permite que transportemos 330 mil passageiros por dia, ou seja, dez vezes mais do que é atualmente. Esperávamos um crescimento depois das entrada de alguns terminais integrados e do veiculo leve sobre trilhos (VLT), que substituirá o trem a diesel. Mas outros fatores fizeram a população optar pelo metrô. O crescimento do bairro de Boa Viagem em nossa direção e os congestionamentos da zona sul”, afirma. Isso que dá força a linha sul do Metrô.


Fonte: Jornal do Commércio

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No Recife, TI Joana Bezerra terá primeira fase da integração temporal implantada no próximo sábado

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

O TI Joana Bezerra vai receber a primeira fase da integração temporal a partir do próximo sábado (24).  Nesta primeira fase, os usuários que chegarem ao terminal de ônibus terão acesso ao metrô passando o cartão VEM no validador da estação de metrô. No sentido contrário, metrô-ônibus, o acesso aos ônibus continua normal, como é hoje, embarcando pelas portas do meio ou traseira. 

O sistema da integração temporal permite circular pagando apenas uma tarifa no intervalo de até 2h por sentido da viagem (ida ou volta). Os usuários devem estar atentos, pois esse sistema é válido apenas com a utilização do cartão Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). Passagens pagas em dinheiro não contemplam a integração temporal. 

Quem ainda não tem o cartão pode adquirir o VEM Comum, distribuído gratuitamente no TI Joana Bezerra. Basta procurar a equipe de distribuição e apresentar um documento oficial com foto que comprove o CPF e o nome da mãe. Após o cadastro, o usuário recebe seu cartão. Se preferir, no mesmo momento, o usuário ainda pode realizar a recarga sem o pagamento de taxa.  
O sistema de bilhetagem eletrônica possibilita a identificação do usuário no momento do embarque e o mapeamento do seu trajeto, ajudando o Grande Recife Consórcio no melhor planejamento das linhas de ônibus. 

Com a inclusão parcial na Estação de Metrô Joana Bezerra, a integração temporal está implantada em 21 dos 26 terminais integrados da Região Metropolitana do Recife. Em 2021 e 2022, foram integrados os TIs Aeroporto, Jaboatão, Cajueiro Seco, Tancredo Neves, CDU, Cabo, Caxangá, Rio Doce, Camaragibe, Abreu e Lima e Igarassu. O sistema começou a ser implantado em 2017 e também está presente nos TIs Afogados, Xambá, TIP, Prazeres, Cosme e Damião, Getúlio Vargas, Santa Luzia, Recife, Largo da Paz e Cavaleiro.

DESCONTO INDEVIDO - Nos casos de cobrança indevida de uma segunda tarifa antes do intervalo de 2h, os usuários têm direito ao ressarcimento do valor, desde que devidamente justificado. A orientação é que o passageiro entre em contato com a Urbana-PE, órgão responsável pela gestão da bilhetagem eletrônica, através do telefone 3125.7858. Devem ser informados dia, horário do fato e números do cartão VEM e do CPF para checagem dos dados. Confirmada a cobrança indevida, o valor do desconto será creditado de volta no cartão VEM do usuário.

Em caso de dúvidas, sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158, apenas para chamadas de telefone fixo, ou pelo WhatsApp (9.9488.3999), das 5h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos, exclusivo para reclamações.

Informações: GRCT
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Quando o Recife andava de bonde, meio de transporte mais popular no país do século 19

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Nas ruas estreitas do Bairro do Recife ainda é possível encontrar os trilhos da antiga linha férrea que trazia os bondes para o centro da cidade. Na Avenida Rui Barbosa, nas Graças, a Estação Ponte d' Uchôa está lá, intocável. Marcas da história. Referências ao meio de transporte mais popular do século 19. Pelo menos 100 cidades brasileiras utilizavam esse tipo de transporte.

Mesmo eficiente, o modelo praticamente desapareceu e são raros os casos ainda existentes. Em geral, funcionam como atrativos turísticos e não exatamente como transporte de massa. Mais de meio século depois que saíram de cena, outra modalidade ferroviária, além do metrô, começa a surgir, o chamado Veículo Leve Sobre Trilho (VLT), que vai atender a linha entre Cajueiro Seco e Cabo de Santo Agostinho. O trecho é de apenas 18 quilômetros. No entanto, se depender da disposição dos operadores, há fôlego para mais. Inclusive como alternativa na área urbana.

Enquanto o futuro não chega, o passado reconta história. O primeiro bonde brasileiro surgiu no Rio de Janeiro e era puxado a burro no ano de 1852. No Recife, há registros de que a primeira linha a vapor foi inaugurada em 1867 e ligava o Porto do Recife ao bairro de Apipucos. A linha foi depois estendida para os bairros de Dois Irmãos e Caxangá. Somente em 1870 foi criada a linha do município de Olinda ao bairro de Beberibe, no Recife. A capital pernambucana foi uma das últimas a instalar os bondes elétricos. A primeira linha elétrica ligou os bairros de Santo Antônio e Boa Vista. Foi inaugurada em 1914.

Mais modernos, os trens elétricos inauguraram uma nova fase no transporte da cidade. De acordo com as pesquisas históricas, muitos bondes abertos foram reconstruídos como modelos fechados de luxo para uma nova linha até a Praia de Boa Viagem, inaugurada em 1924. Na década de 1920, a Pernambuco Tramways operava 130 veículos motorizados e 110 reboques em 141 quilômetros de linhas, o terceiro maior sistema urbano de bondes do Brasil. Em Pernambuco, além do Recife, outras 11 cidades chegaram a contar com serviços de bonde: Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Carpina, Caruaru, Garanhuns, Goiana, Limoeiro, Palmares, Pesqueira, Timbaúba e Triunfo. Uma rota que havia sido planejada para Jaboatão nunca foi construída.

Por Tânia Passos / Blog Mobilidade Urbana

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Chega ao Recife o primeiro dos 15 novos trens adquiridos pela CBTU para o Metrô

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O primeiro dos 15 novos trens comprados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para operar na Região Metropolitana do Recife (RMR) já está na oficina do Metrorec, no bairro de Cavaleiro, Jaboatão dos Guararapes. Os quatro vagões de composição do veículo chegaram ontem, por volta das 11h, ao estado. A previsão de início das operações é março do próximo ano, depois de uma bateria de testes mecânicos e operacionais. A chegada do veículo, que inicialmente funcionará na linha Sul do metrô, marca o começo das mudanças previstas no transporte coletivo até a Copa de 2014 e reduzirá de 10 para 8 minutos o intervalos entre viagens. O segundo trem deverá chegar até fevereiro de 2013. Os outros 13, até novembro do próximo ano. Quando todos estiverem em operação, o tempo de espera na estação diminuirá de 10 para 4 minutos.

O investimento para aquisição dos novos trens foi de R$ 196 milhões. Fabricado pela empresa espanhola Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF), em Hortolândia, São Paulo, o modelo tem 96 metros de extensão e capacidade para transportar 1,3 mil pessoas. Caracterizados por serem de alta performance, os trens do Recife serão semelhantes a veículos já em uso em outras capitais do país, mas terão como diferencial rampas de acessibilidade e assentos exclusivos para deficientes físicos e obesos. Diferentemente dos modelos atuais da cidade, eles são interligados, permitindo aos passageiros transitarem pelos vagões durante o percurso. Os quatro vagões do primeiro trem deverão ser montados até a próxima sexta-feira. Uma equipe técnica da fabricante virá ao Recife, até o fim desta semana, para definir junto ao Metrorec o cronograma de testes da parte mecânica e dos maquinistas. 

O veículo já havia sido montado em São Paulo e foi desmembrado em quatro carretas para chegar ao Recife. Além de reduzir o tempo de espera, o novo trem vai garantir conforto e segurança aos passageiros, com telas dentro dos vagões e câmeras de monitoramento. O funcionamento do modelo será determinante para a inauguração dos terminais integrados Tancredo Neves e Cajueiro Seco. Os equipamentos, que já estão prontos, deverão iniciar as operações logo após a liberação do trem pelo Metrorec. A inauguração dos terminais aumentará em cerca de 100 mil o número de usuários do sistema por dia, segundo o Grande Recife Consórcio de Transportes.

Informações: Diário de Pernambuco

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Metrô do Recife começa a receber via Pix

domingo, 10 de setembro de 2023

Onze estações do metrô do Recife passam a operar com mais uma opção de pagamento de passagens pelos usuários, através do Pix.

A novidade, inicialmente implantada na Estação Werneck, foi estendida para Recife, Joana Bezerra, Afogados, Jaboatão, Rodoviária, Camaragibe, Aeroporto, Antônio Falcão, Prazeres e Cajueiro Seco.

Para fazer uso do Pix na compra das passagens, basta que o usuário tenha cadastrado a chave em conta bancária ou em outros tipos de instituições financeiras para, a partir de então, efetuar o pagamento via QR Code disponível em máquinas localizadas nas estações de trem.

Atualmente, a passagem do metrô custa R$ 4,25.

Demais estações
O intuito é de que, nos próximos 30 dias, o serviço de pagamento esteja disponível também nas demais estações do metrô da cidade.
Para o gerente regional Financeiro da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos - CBTU Recife, Rafael Toscano, o avanço na forma de pagamento visa a contribuir com a redução do uso de dinheiro em espécie nas estações.

"Isso faz com que o custeio seja reduzido, sobretudo para que nossa empresa possa alocar orçamento em diversas necessidades latentes de operação e manutenção do sistema", complementa o gerente.

Informações: Folha PE
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Metrô do Grande Recife para por 24 horas a partir desta quinta-feira

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A partir das 22h desta quinta-feira (22), haverá uma paralisação de 24 horas no sistema metroferroviário da Região Metropolitana do Recife. O ato foi decidido na noite da segunda-feira (19), durante assembleia realizada na Praça Milvernes Lima, no centro do Recife, ao lado da estação central do metrô. Funcionários pedem mais segurança no sistema, tanto para usuários quanto para os trabalhadores.

Serão suspensas as viagens da Linha Centro, que vai até o Centro de Jaboatão e de Camaragibe, da Linha Sul elétrica – até Cajueiro Seco – e também do trecho em diesel – até o Cabo de Santo Agostinho.

Segundo informações da diretoria de comunicação do Sindicato dos Metroviários, atualmente o quadro de segurança do sistema está bastante defasado. A partir das 22h da sexta-feira (23), o sistema deve voltar a operar normalmente.

Em nota oficial, o Metrô do Recife (Metrorec) informou que "o funcionamento das linhas Sul e Centro será garantido. Supervisores e instrutores de maquinistas estarão à disposição, assegurando o atendimento às 260 mil pessoas que usam diariamente o transporte metroviário. Como a greve se refere à questãoo da segurança, a CBTU-Metrorec comunica que o edital de licitação para contratação de vigilância está pronto e será lançado nos primeiros dias de janeiro".
Fonte: G1 PE

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