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Tarifa do transporte coletivo em Campo Grande sobe 2,94% e vai a R$ 4,75

quinta-feira, 14 de março de 2024

A tarifa do transporte coletivo urbano de Campo Grande foi reajustada em 2,94% elevando o preço da passagem de R$ 4,65 para R$ 4,75. A portaria da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg) determinando o aumento foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (14), já está em vigor.

O Consórcio Guaicurus informou que a implementação da nova tarifa passa a valer a partir desta sexta-feira (15).

A portaria também estipulou que em sete datas especiais: Dia do Trabalho, Dia das Mães, Dia dos Pais, Aniversário de Campo Grande, Dia de Finados, Natal e Ano Novo, a tarifa diferenciada terá o valor de R$ 1,90, para os usuários que pagarem a passagem com cartão eletrônico recarregável.

Segundo a Agereg, o aumento é parte do processo de reajuste tarifário anual previsto no contrato de concessão do serviço, que é apurado pelo próprio órgão e submetido à consulta do Conselho Municipal de Regulação e Controle Social.

Informações: G1

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Governo se dispõe a criar novo modelo para o transporte coletivo de Campo Grande

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

O governo de Mato Grosso do Sul está disposto a contribuir mais com o transporte coletivo de Campo Grande. A ajuda que o governo do Estado está disposto a oferecer para resolver o problema da mobilidade urbana na Capital, segundo apurou o Correio do Estado, depende da vontade política da atual prefeita, Adriane Lopes (PP), de aceitar a oferta sob a condição fundamental de remodelar todo o sistema.


O entendimento do governador Eduardo Riedel (PSDB) é de que os estados devem ajudar mais na mobilidade urbana das grandes cidades e regiões metropolitanas, algo que ocorre em outros grandes centros brasileiros, como São Paulo e Rio de Janeiro. 

Por aqui, segundo ele, Campo Grande é a única cidade que já tem densidade populacional e demanda suficiente para se enquadrar na ajuda oferecida.

O suporte que o governo do Estado está disposto a oferecer vai muito além dos R$ 10 milhões que a administração estadual já aporta anualmente no sistema de transporte coletivo de Campo Grande em forma de subsídio. 

Ele viria com o governo emprestando sua expertise em modelar parcerias com a iniciativa privada para viabilizar investimentos, a partir de estudos factíveis, e poderia resultar, certamente, no rompimento do atual modelo de contrato existente, em que a prefeitura da Capital concede o serviço de transporte ao Consórcio Guaicurus, conjunto de quatro empresas (atualmente caminha para ser três) remanescentes das concessões de duas décadas atrás, que opera os ônibus na cidade.

O Correio do Estado apurou que, em conversas reservadas com seu núcleo mais próximo de secretários, Eduardo Riedel teria comentado algumas vezes sobre a necessidade de o Estado contribuir de maneira mais profunda na solução do sistema de transporte urbano da Capital, que vive uma situação tensa entre poder concedente e concessionário desde a segunda metade da década passada. 

Em dezembro, em entrevista ao Correio do Estado, Eduardo Riedel chegou a se manifestar sobre o tema. "Tem de haver uma parceria estado-município por uma participação mais transformadora", afirmou. 

"Não podemos resumir a melhora do serviço apenas com a aquisição de ônibus novos", complementou o governador. 

Atualmente, o governo de Mato Grosso do Sul aporta, por ano, aproximadamente R$ 10 milhões ao Consórcio Guaicurus em forma de subsídio. 

O dinheiro entra como pagamento do passe de estudante dos alunos da Rede Estadual de Ensino (REE) do município. 

CAMINHO
A ajuda na forma de subsídio começou na gestão de Reinaldo Azambuja, em 2022, e foi ampliada por Riedel em 2023, mas o entendimento é de que um novo suporte não pode ocorrer apenas na injeção de dinheiro em um modelo problemático.  

Uma das comparações sobre modelos ruins, em que os investimentos tendem a ser caros e com pouco retorno, foi o caso do primeiro leilão da BR-163, com a CCR MSVia. 

O fracasso do modelo leiloado na década passada e que se tornou insustentável e precisou ser repactuado, foi usado como exemplo por Riedel e seus aliados para guiar as parcerias executadas pelo Escritório de Parcerias Estratégias (EPE) do governo. 

Na área da infraestrutura, por exemplo, foram duas modelagens bem-sucedidas, sendo uma da MS-306 e outra da MS-112 e BR-158, aplicando uma razão entre o que pode ser executado, o que pode ser prometido ao público e o que pode ser pago pela população. 

A ideia no Parque dos Poderes é levar esse princípio para o transporte urbano de Campo Grande. Uma parceria público-privada (PPP) seria o caminho, mas, para isso, Adriane Lopes, caso seja reeleita, ou quem vier a substituí-la teria de aceitar a ajuda.

"Mais do que uma solicitação, é a vontade política, a prefeitura municipal quer? 'Quero'. O governo do Estado está disposto? Sim. Então, o governo está de porta aberta para desenhar esse modelo", disse Riedel.

O atual contrato do transporte coletivo e urbano de Campo Grande é de 2012, assinado pelo então prefeito da Capital, Nelsinho Trad.

No documento, ficou estabelecido que as empresas do consórcio seriam responsáveis pelo serviço pelos próximos 20 anos, ou seja, até 2032, podendo se renovar por mais 10 anos, o que significa que ela pode operar até 2042.

Informações: Correio do Estado

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Prefeitura sanciona isenção de 10,8 milhões ao Consórcio Guaicurus

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Em edição extra do Diário Oficial de Campo Grande, a prefeita Adriane Lopes (PP) sancionou a prorrogação até dezembro de 2024 da isenção de ISS (Imposto sobre Serviços) ao Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo da Capital. Em 2023, a renúncia fiscal chegou a R$ 8.584.619,49, conforme dados do Portal da Transparência.

A publicação extra da Lei Complementar 515, de 9 de dezembro de 2023, define que a medida entra em vigor na data de sua publicação, “produzindo seus efeitos a contar de 1º de janeiro de 2023 até 31 de dezembro de 2024”.

A medida foi aprovada em 7 de dezembro pela Câmara Municipal e prevê renúncia de R$ 10,869 milhões. Na justificativa do projeto, o presidente da Casa de Leis, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), afirmou que a não cobrança do valor anual do tributo já está prevista na LOA (Lei Orçamentária Anual) e LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2024.

O "perdão" do imposto é uma das medidas que o Consórcio Guaicurus diz utilizar para não aumentar o preço da tarifa. Sempre no final de cada ano as empresas do transporte coletivo discutem o reajuste da tarifa.

Informações: Campo Grande News

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Tarifa de ônibus em Campo Grande deve ficar em torno de R$ 4,80

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), fará reunião com o Consórcio Guaicurus ainda esta semana para definir o novo valor do passe de ônibus na Capital. A declaração foi feita à imprensa na manhã desta segunda-feira (18), durante agenda.

A tarifa técnica de R$ 5,95 para o transporte coletivo de Campo Grande foi definida em reunião entre a Agência Municipal de Regulação e o Consórcio Guaicurus, responsável pelo serviço, na última terça-feira (12). O valor agora passa por análise do Executivo.

Como parte da tarifa é subsidiada pela prefeitura e Governo do Estado, estima-se que o preço final para o usuário deva ficar em torno de R$ 4,80.

“Vamos avaliar aquilo que traga menor impacto para a população e para os usuários do transporte coletivo”, afirmou a prefeita, sem detalhar a respeito de possíveis valores da nova tarifa.

Tarifa técnica - A tarifa técnica representa o que as empresas de ônibus dizem gastar com o transporte, somando também o lucro. Com base nesse índice, descontando o percentual pago pelo poder público, é definido o preço final ao usuário. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Informações: CampoGrandeNews

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Em Campo Grande, Tarifa do transporte coletivo não deve passar de R$ 4,80

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

A Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) defende tarifa técnica de R$ 5,95 para o transporte coletivo de Campo Grande. Já o Consórcio Guaicurus, concessionária do serviço, quer que esse valor chegue a R$ 7,80. A tarifa técnica significa o valor cheio que deveria chegar a passagem de ônibus, mas com a isenção de impostos praticada pelo município junto ao consórcio, esse valor acaba diminuindo.

Somente no ano passado, a Prefeitura de Campo Grande abriu mão do ISS (Imposto sobre Serviços) totalizando R$ 23 milhões. As negociações da tarifa entre 2022 e 2023 tiveram tarifa técnica de R$ 5,80, mas devido à renúncia fiscal do município, o valor para o consumidor ficou em R$ 4,65, diferença de R$ 1,15.

Se essa medida for seguida entre 2023 e 2024, a passagem de ônibus ao usuário final deve ser de R$ 4,80. Já foi adiantado ao Campo Grande News que o reajuste para 2024 não deve chegar a R$ 0,20.

Reunião esta tarde entre a agência e o consórcio define o valor da tarifa técnica que será encaminhada ao Executivo Municipal, que posteriormente vai decidir sobre isenções e formas de baratear esse valor.

Justiça – A definição ocorre depois que decisão judicial de segundo grau que acatou pedido da Agereg e suspendeu a decisão que exigia o reajuste anual da tarifa de transporte coletivo em Campo Grande. A decisão judicial anterior, assinada em novembro pela juíza Cíntia Xavier Letteriello, obrigava a prefeitura a ajustar a tarifa todo mês de outubro.

A base do Consórcio para o pedido de reajuste em outubro foi a cláusula do contrato de concessão que fixava esse mês como data-base. No entanto, a Agereg contestou essa prática, alegando que desde o início do contrato esse termo vem sendo ignorado.

Informações: CAMPO GRANDE NEWS

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Especialistas sugerem revisão de todo o sistema de transporte de Campo Grande

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Para os especialistas ouvidos pelo Correio do Estado, a solução para melhoria do transporte em Campo Grande passa por um estudo aprofundado dos deslocamentos no perímetro urbano da Capital, que, muito provavelmente, indicará mudanças de trajetos das linhas atuais em operação do sistema de transporte coletivo. 

Um estudo como esse, contudo, de nada adiantaria sem que estivesse integrado com outras formas de organizar a ocupação urbana do município, como a Lei de Uso do Solo e o Plano Diretor, por exemplo. É o que pensa o arquiteto, urbanista e professor aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Ângelo Arruda. 

"Foi na gestão do prefeito Lúdio Coelho que a gente teve o SIT [Sistema Integrado de Transporte], que foi elaborado pelo colega Jurandir Santana Nogueira, que já faleceu. Ele criou as estações de transbordo, os terminais, o planejamento de curto, médio e longo prazos. De lá para cá, o município dobrou de população, e o sistema continua o mesmo. Precisamos de um plano municipal de transporte e mobilidade", argumenta Ângelo Arruda.

Arruda diz que soluções para mobilidade não são uma tarefa burocrática, que vai tratar apenas de financiamento. "É uma equação que tem de estar alinhada e aliada com o uso do solo, com o Plano Diretor, com as políticas compensatórias, com as incentivadoras, e é isso que nos falta hoje na cidade de Campo Grande", explica o arquiteto. 

"A mobilidade hoje se tornou um problema: muita gente andando de carro e motocicleta, com uma atividade pendular centro-bairro, bairro-centro", diz. Arruda lembra que, por mais que os bairros estejam fortalecidos (leia reportagem nesta edição), os empregos gerados nos bairros ainda não são suficientes para segurar a população local onde ela mora. "Moral da história: muita gente na rua, muito veículo, muita demanda por transporte. E o sistema que existe simplesmente precisa ser renovado", analisa. "Mas precisa ser um sistema de transporte diferente, com modais mais robustos, veículos com maior capacidade de cargas, quem sabe um VLT [veículo leve sobre trilho]?", acrescenta. 
Ângelo Arruda lembra que quando o ex-prefeito (e ex-governador) desativou os trilhos, no início da década de 2000, ele sugeriu a instalação de VLTs no espaço por onde passava a ferrovia. "Me disseram que isso só seria viável quando a cidade tivesse 1 milhão de habitantes. Pois bem, estamos quase lá", comenta. 

DISCUSSÃO AMPLA
O engenheiro de formação, mas que estuda o ambiente urbano e faz projetos urbanísticos Fernando Madeira também acredita que o sistema de transporte da Capital precisa de uma reformulação. 

"Hoje, o transporte pensado em 1985 talvez não atenda à necessidade que a população tem de transporte. Ou mesmo a necessidade de locomoção por outros meios, como querer andar a pé ou de carro ou de bicicleta", acrescenta. 

Ao ser perguntado sobre a redução do volume de passageiros no transporte coletivo, o que é, além de uma constatação, uma queixa constante do concessionário do transporte coletivo de Campo Grande, o Consórcio Guaicurus, Madeira reitera que os deslocamentos da população necessitam ser observados. 

"Por exemplo, se eu não preciso mais me deslocar para trabalhar, por trabalhar em casa, certamente terei uma menor necessidade de transporte, seja individual, seja coletivo", exemplifica. 

O especialista também lembra que uma grande fonte de deslocamento, o setor de Educação, também mudou. "Até mesmo as universidades têm aulas a distância", diz. 

Uma das alternativas, segundo ele, seria que os responsáveis pelo transporte coletivo observassem a mudança no comportamento da população, para verificar as rotas e as demandas pelas linhas. "Há muito a ser revisto, a forma de atuação, de atendimento. Se não fizer isso, o sistema quebra", acredita. 

De 1985, quando o SIT foi criado, para cá, muita coisa mudou. O centro de Campo Grande que passou por processo de revitalização, aparentemente frustrado perdeu muito de seu movimento e bairros que eram residenciais, como Jardim dos Estados, hoje são comerciais e de serviços, destino de muitos dos deslocamentos. 

SUGESTÃO
Madeira tem algumas sugestões para melhorar o transporte público, inclusive para torná-lo mais sustentável financeiramente. "Se descentralizasse o horário de entrada das escolas: município, Estado, federais, universidades particulares, entrada no comércio, certamente o transporte e o trânsito estariam menos cheios", sugere. 

O especialista em mobilidade afirma que fora dos horários de pico parte da frota fica ociosa, porque há uma demanda menor, enquanto nos horários de pico a frota nas ruas é maior. A análise ainda não leva em consideração o trânsito de automóveis e motocicletas, que certamente ficaria melhor distribuído. "Certamente até a passagem, por exemplo, ficaria mais barata", opina. 

SISTEMA PATINA
O sistema de transporte coletivo de Campo Grande passa por uma crise aguda desde 2020, início da pandemia de Covid-19, que trouxe medidas de isolamento social. De lá para cá, município e Estado voltaram a subisidiar o concessionário, o Consórcio Guaicurus, com repasse de R$ 31,2 milhões anual pelo município e de R$ 10,2 milhões pelo Estado. Além disso, a prefeitura da Capital renuncia à cobrança de Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) do operador do transporte coletivo. 

O contrato de concessão do transporte da Capital foi firmado no fim de 2012, com a promessa de investimentos em ônibus com ar-condicionado, veículos articulados e uma série de melhorias. No entanto, o que se viu foi uma redução dos serviços e da demanda do sistema. 

A chegada de aplicativos facilitadores de transporte individual, como Uber, 99 e outros, absorveu parte significativa dos passageiros. A redução da formalização do mercado de trabalho, com mais trabalhadores atuando como microempreendedores individuais (MEIs) também tirou um grande volume de financiamento do sistema, o vale-transporte, reduzindo assim a demanda por viagens. 

Atualmente, o Consórcio Guaicurus tenta provar na Justiça que o contrato de concessão necessita de um reequilíbrio econômico-financeiro. O primeiro laudo pericial, contudo, não demonstra essa necessidade. 
Por outro lado, várias cláusulas do contrato foram descumpridas, conforme apontou o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) há dois anos. Um termo de ajustamento de gestão (TAG) chegou a ser acordado, mas não chegou ao fim.

Informações: Correio do Estado
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Em Campo Grande, 71 ônibus novos rodarão a partir de julho , mas sem ar-condicionado

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Prefeitura e Consórcio Guaicurus anunciaram renovação de 71 novos ônibus na frota. Desses, 68 já estão no pátio da Viação Cidade Morena, mas a maioria (47) ainda precisa receber adaptações. Os demais 21 já estão com sistema de bilhetagem atualizado e avisos estampados.

Eles são de tamanho semelhante e têm a mesma capacidade dos que substituirão. Representam cerca de 15% dos veículos que andam pelas ruas de Campo Grande.

Segundo apurado pela reportagem junto à coordenação da empresa, as modificações são feitas no próprio estacionamento e devem ser concluídas até 29 de junho. Não há ainda a data exata para os novos veículos entrarem em circulação na cidade, já que motoristas precisam receber treinamento de como operar automóveis. Mas a previsão é julho. 

Os profissionais precisam estar aptos a dirigir os carros, já que são modelos diferentes dos que substituirão. Tratam-se de veículos mais novos, da marca Marcopolo. Nenhum deles é sanfonado e têm porta do lado contrário ao motorista, assim como toda a frota campo-grandense.

Está previsto contrato de cinco anos para esses veículos, que têm acessibilidade - por meio de plataformas -, mas não possuem aparelhos de ar-condicionado, conforme compromisso de campanha do ex-prefeito Marquinhos Trad.

Os carros têm capacidade de 40 passageiros sentados. As linhas do transporte público que serão atendidas são definidas com base nos horários de pico do município.
Segundo anunciado pela prefeita, Adriane Lopes (PP), esta é a maior renovação da última década. Outros três ônibus ainda estão na fábrica da Marcopolo, em São Mateus (ES), e deverão chegar na cidade nos próximos dias.

Vale ressaltar que a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) determinou que, até o final deste ano, o Consórcio Guaicurus deverá renovar 184 veículos.

Informações: Campo Grande News
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Agetran defende Consórcio e explica porque Campo Grande não tem ônibus com portas à esquerda

domingo, 18 de junho de 2023

Os 71 novos ônibus para renovar parcialmente a frota do transporte coletivo de Campo Grande, que tem atualmente 182 veículos vencidos, não contará com veículos com portas dos dois lados, o que é defendido pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). Entre as justificativas está a de “não atrapalhar a caminhabilidade devido à largura insuficiente das calçadas”.

A aquisição do Consórcio Guaicurus com recursos da empresa custou em torno de R$ 51 milhões, já que cada ônibus tem o valor de R$ 730 mil. A frota da Capital tem idade média de 7,7 anos, acima do ideal estipulado em contrato, que é de 5 anos. Além disso, os novos ônibus irão substituir os velhos, o que não trará mudanças significativas para os usuários já que não haverá mudanças nas linhas.

Os ônibus com portas à esquerda poderiam resolver o caos instalado no trânsito da Capital com os “pontões” instalados no meio da rua, já que muitos usuários se sentem inseguros em atravessar a rua mesmo na faixa de pedestre, e solucionaria o “nó” de veículos em ruas movimentadas como a Rui Barbosa que perderam espaço para o corredor de ônibus e as estações de embarque e desembarque.

A Capital conta com R$ 110 milhões previstos desde 2014 pelo PAC (Projeto de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Urbana para recapeamento de vias e construção dos corredores de ônibus, com previsão de conclusão das obras até 2024.
A decisão da Prefeitura de Campo Grande em não defender os ônibus com portas dos dois lados é o oposto à postura de prefeituras de outras capitais como Brasília e Curitiba, em que os usuários relataram que se sentiam mais seguros em não precisar atravessar a rua para pegar o ônibus.

Em nota, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) justifica que as estações de embarque e desembarque instaladas em ilhas nos corredores de ônibus são uma das exigências para o funcionamento dos corredores. 

Campo Grande terá apenas parte da frota de ônibus renovada (Foto: Marcos Ermínio, Midiamax)
Além disso, também afirma que as ilhas no centro das ruas tem o objetivo de não obstruir as fachadas das casas e lojas, e não impedir o acesso aos imóveis. 

Outro ponto na justificativa da Agetran para que os “pontões” continuem no meio da rua e não nas calçadas é para não atrapalhar o vai-e-vem de pedestres “devido à largura insuficiente das calçadas para acomodar as estações de embarque e desembarque e impossibilitar a formação de guetos, trazendo maior segurança aos passageiros”. 

“As mesmas [estações] estão localizadas ao lado direito dos corredores, não havendo, então, necessidade de porta do lado esquerdo do ônibus. As estações também são equipadas com iluminação, tomadas para carregar o celular e uma estrutura que permite os usuários se protegerem da chuva e do frio”, finaliza a nota.

Lucro fácil e sem punição

Ao mesmo tempo em que irá receber cerca de R$ 37 milhões em verba pública este ano - repasses municipais, estaduais, federais e isenção de impostos -, o Consórcio Guaicurus também conseguiu se livrar de punição por descumprir o contrato de concessão.

Além disso, perícia judicial analisou os balanços financeiros e constatou que o Consórcio Guaicurus teve lucro de R$ 68 milhões em 5 anos.

População vai continuar enfrentando atraso e superlotação

Porém, os novos ônibus vão renovar apenas 15% da frota atual de 450 ônibus. Assim, outros 111 ônibus vencidos continuarão circulando em Campo Grande.

Na prática, muda pouca coisa para a população, já que não haverá criação de novas linhas de ônibus. Os novos veículos apenas vão substituir 71 dos ônibus velhos que atualmente circulam em Campo Grande. A superlotação e demora, principalmente nos bairros, vai continuar.

A frota tem idade média de 7,7 anos, acima do ideal estipulado em contrato, que é de 5 anos. Porém, as empresas de ônibus não informaram se, com a renovação, a idade da frota ficará dentro do que estipula o contrato.

O Consórcio Guaicurus ainda mantém 182 ônibus com idade igual ou superior a dez anos, que devem ser substituídos ainda em 2023. Porém, não disse como e nem se vai substituir os 111 ônibus que vão completar uma década este ano. Os 71 serão descontados desse total a substituir.

Informações: MidiaMax
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Frota do transporte público de Campo Grande será renovada com 71 ônibus novos

quarta-feira, 14 de junho de 2023

O transporte público de Campo Grande terá sua frota renovada a partir do mês de julho. De acordo com a prefeitura da capital, serão 71 veículos novos.

Deste total, 21 já estão em Campo Grande. O restante estão sendo fabricados, em fase de acabamento, na fábrica que fica no município de São Mateus (ES). A previsão é que eles sejam entregues até dia 29 de junho.

Todos os ônibus possuem acessibilidade e será a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) que vai definir em quais linhas os novos ônibus serão incorporados.

“Nós realizamos diariamente o cálculo de reforço nos horários de pico em determinados locais da cidade, que muda conforme as atividades, calendário da cidade e etc. Esses novos ônibus vão atender diversas linhas em toda cidade, substituindo a frota antiga já esse mês”, explicou o diretor-presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno.

O anúncio foi feito pela prefeitura na tarde desta quarta-feira (14). Na ocasião, a prefeita Adriane Lopes (Patriotas) afirmou que está em processo a abertura de licitação para conclusão das reformas dos terminais Bandeirantes, Guaicurus e Júlio de Castilho, com a finalização da fase de acabamento e reforma total dos terminais General Osório e Nova Bahia.

A frota de Campo Grande é composta por 473 veículos. Apenas no mês de maio, foram emitidos 2,7 milhões de bilhetes pelo Consórcio Guaicurus.

Informações: G1 MS
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Cortes em linhas de ônibus deixam passageiros até 1 hora a mais nos pontos em Campo Grande

segunda-feira, 27 de março de 2023

Se para a prefeitura de Campo Grande a redução da frota de ônibus do Consórcio Guaicurus e mudança nas tabelas das linhas que cruzam os bairros são justificadas, para quem usa diariamente o transporte público, o serviço precário faz com que a rotina precise ser totalmente ajustada conforme as decisões do grupo de empresas que explora o transporte público da Capital há uma década.

Nesta quarta-feira (22), após uma série de reportagens do Jornal Midiamax sobre frota sucateada, verbas milionárias garantidas e redução na quantidade de ônibus, o titular da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos), Odilon Júnior, defendeu o Consórcio Guaicurus e ainda questionou as reclamações dos usuários.

"Cortaram mesmo as linhas? Se sim, é só comunicar a Agência (Agereg) que nós vamos tirar satisfação disso. Uma coisa é o senso comum da população achar que as coisas aconteceram. Outra é realmente acontecer". O secretário também questionou reclamações de passageiros pela redução de linhas e mudança em horários dos ônibus. "Por falta de uso da população ou por querer? É isso que nós temos que levantar. População tem que procurar a gente através das redes sociais. A gente abre um processo e verifica a questão", disse o secretário durante seminário na Câmara Municipal.

A prefeitura de Campo Grande, justificou a redução das linhas de ônibus. Por meio da assessoria de imprensa, o município informou que nos últimos anos a Capital teve redução de 25% na quantidade de passageiros e que a frota é programada conforme a demanda das linhas.

No bairro, passageiros sentem na pele a diminuição das linhas
Mudança no horário de circulação e retirada de carros da linha 409 do transporte coletivo, que faz trajeto entre o Bairro Vila Popular e o Centro de Campo Grande, se transformaram em dor de cabeça para moradores que utilizam o serviço.

Com alteração feita há quase um mês pelo consórcio Guaicurus, passageiros amargam longa espera que aumentou em até uma hora o tempo gasto em função dos ônibus.
 
"O Consórcio Guaicurus precisa olhar o lado do passageiro, é cruel o que estão fazendo com a gente", comenta o porteiro Marcos Roberto da Silva Maciel, de 49 anos. Morador do Vila Popular, o trabalhador conta que sai do serviço às 6h e espera pelo 409 no ponto que fica na Rua Maracaju, esquina com a Rua 13 de Maio. 

“Antes passava às 6h05, 6h14, 6h22 e 6h42. Como saio do serviço às 6h, sempre peguei a volta de 6h14, mas agora, mudaram sem qualquer aviso prévio e os carros só passam recolhendo”, comenta. 

Conforme o trabalhador, o ônibus das 6h05 teve horário adiantado em cinco minutos, o próximo só às 6h54. "Aumentou em praticamente uma hora o tempo de espera. Eu saio do serviço cansado depois de trabalhar a noite toda e sou obrigado a ficar lá. Chego na minha casa praticamente 8h", detalha. 

Segundo ele, no fim de semana a coisa só piora e a espera chega a uma hora e meia. “A gente que trabalha à noite quer chegar em casa rápido para descansar, mas fica refém dessa situação. É triste”, completa. 

O Jornal Midiamax procurou a assessoria de comunicação do Consórcio Guaicurus cobrando posicionamento sobre as mudanças apontadas pelo usuário, no entanto, até o fechamento desta matéria não tivemos retorno.

Frota tem 140 ônibus a menos
A prefeitura de Campo Grande confirmou que o Consórcio Guaicurus tirou de circulação 140 ônibus nos últimos três anos, passando de 552 em 2019 para 412 em 2022.

Em contrapartida, Campo Grande ganhou 36 mil novos moradores, saltando de cerca de 906 mil em 2019 para 942 mil no ano passado, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O número está abaixo do mínimo estipulado em contrato, que é de 575 ônibus em circulação. Enquanto isso, passageiros precisam aguardar mais de 1 hora para conseguir um ônibus, dependendo do horário e da linha.

Vale lembrar que o Consórcio Guaicurus não coloca novos ônibus em circulação desde 2019 e mantém frota com idade média acima da estipulada em contrato de concessão, conforme apontou perícia judicial em ação ingressada pelas próprias empresas de ônibus na Justiça.

A expectativa é de que o número de novos ônibus possa chegar a 30 até o fim do ano, para dar alívio aos usuários que pagam tarifa de R$ 4,65 e que coloca Campo Grande com o 10º passe mais caro entre as capitais.

A concessão do transporte público de Campo Grande, alvo de processo na Justiça de Mato Grosso do Sul por suspeita de corrupção, foi entregue ao Consórcio Guaicurus após licitação encerrada em outubro de 2012, no "apagar das luzes" da gestão do então prefeito Nelsinho Trad (PSD).

O grupo formado pelas empresas Viação Cidade Morena, São Francisco, Jaguar Transportes Urbanos e Viação Campo Grande ganhou o direito de explorar o transporte da cidade por duas décadas. O faturamento previsto à época somava a quantia bilionária de R$ 3,4 bilhões.

Informações: Midiamax
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Em Campo Grande, Consórcio tem até abril para comprar ônibus novos

terça-feira, 11 de outubro de 2022

A Agência Municipal de Regulação e Serviços Públicos (Agereg) promete dar prazo de 30 a 40 dias, contado desde ontem, para que o Consórcio Guaicurus – responsável pelo transporte público de Campo Grande – adquira os carros que venceram no dia 1º de janeiro deste ano.

Conforme o diretor-presidente da Agência, Vinícius Leite Campos, na primeira quinzena de janeiro foi encaminhado ofício para a empresa solicitando que ela informe a quantidade de carros que estão vencidos e que devem ser substituídos.

“Nós fizemos um estudo em que foi estimado que, por ano, o Consórcio deveria repor cerca de 10% da frota de carros. Não temos o número exato deste ano, por isso pedimos que eles nos mandem a matrícula dos ônibus, para termos esse número e, em cima disso, solicitar a renovação”, explicou Leite.

Ainda segundo o diretor, a estimativa deste estudo é a de que 55 carros devem ser trocados por ano até 2023. Entretanto, dados do Correio do Estado mostram que este ano venceram 81 veículos.

Caso o consórcio não cumpra a determinação de compra no período informado, a Agereg promete tomar as mesmas medidas do ano passado. “A determinação é a de que eles façam pelo menos a aquisição, porque é o que importa. A entrega já não depende deles. Mas se eles não o fizerem, vamos fazer exatamente como em 2019 – aplicar a multa”.

O valor da infração é referente a 0,5% da arrecadação diária do consórcio, que em 2018 foi de R$ 464 mil, multiplicada pelo tempo que os carros estiverem vencidos. A multa, entretanto, poderá ser retirada, como ocorreu no ano passado, caso os veículos sejam adquiridos.

No ano passado, a Agereg multou o consórcio em R$ 2,7 milhões por conta de quebra de contrato, já que a média de idade dos ônibus chegou a 6,76 anos e o documento previa 5 anos. O processo foi suspenso após a empresa apresentar a nota de compra dos carros e foi extinto após julgamento. “Aquela multa estava condicionada à compra. Como eles fizeram a aquisição, o processo foi extinto”, disse Leite.

PROMESSA

Em entrevista ao Correio do Estado, o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, afirmou que a empresa renovará os carros, mas disse que ainda não há data para que a compra seja realizada. “Nossa ferramenta é o ônibus. Podemos terceirizar tudo, mas o ônibus não. [A compra] vai depender de condição de financiamento. O governo [federal] tem discutido a reforma tributária e o setor de transporte urbano deve ter um tratamento diferenciado. Então, quando comprarmos deverão ser os 80 ônibus mesmo”.

A tendência, conforme Rezende, é a de que os novos carros a serem adquiridos não venham nem com ar-condicionado e nem sejam articulados. “Contratualmente não está estabelecido [ar-condicionado], mas sempre que vamos comprar nós sentamos com o prefeito e ele pede. Pode ser que venham, mas é difícil. [Sobre os articulados] nós vamos depender muito dos corredores de ônibus, porque articulado sem corredor não é adequado. Nós temos alguns, mas eles são subaproveitados, gasta-se muito mais. Se tivesse um corredor produziria muito mais viagens. Com os corredores funcionando, até teríamos a justificativa, mas nessa compra deste ano, não”, afirmou.

No ano passado, a empresa comprou 55 novos carros depois que 47 venceram. A compra foi feita no meio do ano, mas os carros só foram começar a chegar depois de alguns meses: 29 carros em outubro e 26 no mês de novembro.  

Oferecendo frota de veículos usados, o Consórcio Guaicurus foi o vencedor da licitação realizada em 2012. A empresa foi escolhida mesmo apresentando maior valor de outorga de concessão do que a concorrente. O valor oferecido foi de R$ 20 milhões, sendo R$ 8,75 milhões maior do que o disponibilizado pela paranaense Auto Viação Redentor.

A outorga é para explorar o transporte coletivo urbano na Capital por um total de 20 anos. A primeira compra de ônibus foi feita em 2013. Depois disso, o consórcio renovou a frota apenas em 2017.

Informações: Correio do Estado
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Governo do Estado vai subsidiar transporte coletivo de Campo Grande para evitar reajuste

quinta-feira, 30 de junho de 2022

O Governo de Mato Grosso do Sul vai subsidiar o valor da passagem dos estudantes da rede estadual de Educação para que não haja aumento da tarifa de ônibus em Campo Grande. Reunião entre o governador Reinaldo Azambuja e a prefeita Adriane Lopes nesta tarde definiu o repasse, desde que o Consórcio Guaicurus o aprove também.


Para Azambuja, é preciso ter não apenas aprovação, mas garantia das empresas de ônibus de que com o repasse estadual, não haverá reajuste na passagem. “Não adianta fazer esse aporte e ter aumento pro usuário regular. Para custear e fazer esse repasse para a prefeitura, tem que ter garantia do consórcio e se concordarem, vamos lavrar o convênio”, sustentou.

Conforme Adriane, esse repasse será feito até dezembro, último mês de mandato de Azambuja, e também data-base da tarifa do transporte coletivo. “Nós já zeramos o ISS, pagamos a passagem dos alunos municipais e dos deficientes e agora – deixando claro que não é uma obrigação do Estado – o Estado vai fazer esse repasse”, sustentou.

Serão necessários cerca de R$ 1,2 milhão por mês para custear o serviço e dar fôlego às empresas do transporte coletivo. Entre todas as gratuidades concedidas, a tarifa dos alunos da rede estadual representa a maior fatia, representando pouco mais de 40% do benefício.

O diretor-presidente da Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul), Carlos Alberto Assis afirma que a equipe técnica da agência será reunida ainda hoje para trabalhar em cima de números, que ainda estão sendo ajustados.

Na reunião, foi citado que na Capital, os estudantes da rede estadual realizam 218 mil viagens no mês, o que corresponde a R$ 959,2 mil pelo mesmo período em repasse.

Segundo informações da SED (Secretaria de Estado de Educação), Mato Grosso do Sul tem 191 mil estudantes matriculados e desses, 43,8 mil estudam na Capital. Entretanto, somente 20% deles usam o transporte coletivo, o que corresponde a 8.760 alunos. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Informações: Campo Grande News
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Novas linhas de ônibus começam a operar em Campo Grande

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Com o intuito de trazer melhorias no transporte coletivo de Campo Grande, a Agetran em conjunto com o Consórcio Guaicurus, promove o ajuste e a criação de novas linhas de ônibus para melhor atender aos usuários. 


As medidas passam a valer a partir desta segunda-feira (20) e deve atender ao Polo Empresarial Oeste, saída para Aquidauana.

As principais melhorias são: ajustes da tabela de horários, o desmembramento de Linhas com numeração específica para cada uma, a disponibilização de um veículo maior no Terminal Aero Rancho e a criação de trechos expressos em algumas Linhas. 

Ajustes no Período da Manhã:

Linha 322- Bandeirantes Parque Industrial: A Linha passa a ser denominada: 322 com desmembramento da Linha 418 Aero Rancho, com saída às 6:05 horas e chegada as 6:40 horas.

Linha 410 Zé Pereira Parque Industrial: passa a ser denominada Linha 410 com o desmembramento da Linha 424, Nova Bahia, com saída programada às 6:05 horas do Bairro Zé Pereira chegada as 6:40 horas.
 
Linha 418 Aero Rancho Parque Industrial: A saída passa a ser programada para 5:55 horas e chegadas as 6:37 horas, sendo que foi disponibilizado um ônibus maior desde o dia 13 de junho para melhor atender aos usuários.

Linha 422 Terminal Guaicurus Parque Industrial: A saída passa a ser programada para às 5:50 horas com previsão de chegada as 6:40 horas.

Passam a ser expresso o trecho do Terminal Guaicurus ao Terminal Morenão e do Terminal Morenão ao Ponto da Avenida Afonso Pena Peg Fácil Planeta.

Linha 424 Nova Bahia Parque Industrial: A saída passa a ser programada para às 5:51 horas, passando pelo Terminal General Osório, com chegada programada as 6:40 horas.

Passa a ser expresso o trecho do Terminal Nova Bahia ao Terminal General Osório.

Linha 419 Parque Industrial Júlio de Castilho: Essa Linha atende ao período da tarde no retorno do Parque Industrial ao Terminal Júlio de Castilho.

Linha 431 Júlio de Castilho Jardim Carioca Parque Industrial: Essa Linha parte do Terminal Júlio de Castilho às 5:52 horas, passando pelos Bairros: Santo Antônio, Serradinho, Nova Campo Grande e Jardim Carioca com chegada programada às 6:35 horas.

Período da Tarde: O retorno no período da Tarde é programado às 17:05 horas de segunda a quinta-feira e às 16:05 horas nas sexta-feira.

Informações: Top Mídia News
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Consórcio Guaicurus tem vagas de emprego abertas em Campo Grande

quinta-feira, 9 de junho de 2022

O Consórcio Guaicurus, que administra a frota de ônibus do transporte público de Campo Grande, está com vagas abertas para quem deseja fazer parte da empresa. Para concorrer, basta enviar currículo por email ou comparecer pessoalmente à sede.
Foto: Henrique Kawaminam

As oportunidades são para mecânico diesel, manobrista e borracheiro alinhado. Todas as vagas exigem experiência e disponibilidade de horário. Para manobristas são exigidos carteira de motorista e curso de transporte coletivo de passageiros atualizado.

Currículos podem ser enviados no email: hamilton@vcgrande.com.br ou entregues na Viação Campo Grande, localizada na Rua Maria Luiza Splenger, 522, no Bairro Ana Maria do Couto.

Informações: Campo Grande News
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Em Campo Grande, Portaria define novo padrão de cores para os ônibus do transporte coletivo

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Enquanto os 55 novos ônibus do transporte coletivo – anunciados pelo Consórcio Guaicurus – não começam a rodar pelas ruas de Campo Grande, uma portaria já definiu a “cara” que deverão ter. Publicada em Diário Oficial desta segunda-feira (2), a portaria da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) padroniza cores e formatos para o layout externo e interno dos veículos.

O objetivo é que daqui pra frente a frota tenha a mesma identificação, já que é possível observar, pela cidade, ônibus com diferentes padrões de cores e formatos, fruto de gestões anteriores. A partir de agora, serão prateados, com faixas de cores vermelho e azul, no formato da imagem acima.

A prerrogativa da Agetran é definida pelo edital que licitou o serviço de transporte público para o Consórcio. A regra não se aplica aos 505 veículos que já estão rodando, que permanecem com as cores antigas.

Diretor-presidente da Agetran, Janini de Lima Bruno, afirma que a tentativa é deixar para o futuro um único padrão para o transporte coletivo. “Os novos que vierem já seguirão, tem 55 ônibus que só estamos aguardando a definição do Consórcio. São cores já existentes, se você olhar os micro ônibus, já têm essas características”, disse.

Novos veículos – Segundo o Consórcio, o investimento para adquirir a nova frota será de R$ 17 milhões e os veículos devem começar a circular em novembro deste ano. A estimativa de multa para o Consórcio Guaicurus é de R$ 2,7 milhões, conforme previsto em contrato, caso não sejam trocados 9% da frota de veículos.

Informações: Campo Grande News


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Corredores e horários exclusivos podem melhorar serviço de ônibus em Campo Grande

quinta-feira, 18 de julho de 2019

A criação de corredores exclusivos do transporte coletivo com faixas apenas para o tráfego de ônibus, alargamento das já existentes nas ruas de maior fluxo – como na Rui Barbosa – e também implantação do sistema na Avenida Afonso Pena, além de horários exclusivos para o tráfego de ônibus em determinadas vias, são algumas das possíveis soluções para as falhas do serviço em Campo Grande. A possibilidade foi levantada e defendida ontem durante audiência pública realizada na Câmara Municipal, que discutiu o tema.

A Avenida Afonso Pena e a Rua Rui Barbosa, juntas, recebem a totalidade do trânsito de ônibus da área central. A Capital tem 196 linhas que prestam o serviço e destas 80% passam pela Rui Barbosa. Já a Avenida Afonso Pena, sozinha, é trajeto de 21 linhas, com aproximadamente 726 passagens de veículos do transporte coletivo por dia. 

Porém, as duas mais importantes vias para o serviço não estão preparadas para a demanda. Com o centro em obras, por conta do Reviva Campo Grande, todo o fluxo foi direcionado para a Rui Barbosa, que já era um importante corredor do transporte coletivo, mas desde o início da intervenção – há pouco mais de um ano – repentinamente passou a receber as demais linhas. Além disso, não há previsão de o tráfego deixar a rua e ainda existe a preocupação por conta das obras que devem ocorrer ali e na Avenida Calógeras. E também próximo à área central outras três obras importantes – na Rua Brilhante e nas avenidas Bandeirantes e Ernesto Geisel – afetam o fluxo de veículos de maneira geral.

“Para onde vão os ônibus quando começarem as obras na Rui Barbosa e na Calógeras? Para a Rua 14 de Julho, os ônibus não devem voltar, por que a via é para passagem de veículos e pedestres. Então isso tem que ser organizado”, afirmou o usuário do transporte coletivo Fábio Martins, 37 anos, que faz parte do Ligados no Transporte – criado em 2013, o grupo faz denúncias e acompanha os serviços prestados.

CONSENSO

Mesmo com embates de informações e posicionamento, usuários e o próprio Consórcio Guaicurus são unânimes em relação a possíveis soluções para os problemas constantes que envolvem o transporte coletivo, em especial os atrasos.

“Vai atrasar sim, sempre. Com o trânsito caótico do jeito que está e o asfalto ruim, não tem como os ônibus andarem mais rápido. A velocidade média é baixa, não por conta da idade média da frota e, sim, porque não tem fluxo suficiente nas ruas”, afirma o presidente do Consórcio Guaicurus – conglomerado das cinco empresas que prestam o serviço na cidade –, João Rezende.

“A criação de corredores exclusivos, com faixas mais largas, que comportam o tamanho dos ônibus, a meu ver, é uma solução, sim. Tanto na Rui Barbosa quanto na Afonso Pena”, opinou o professor Erik Moisés, 30 anos, um dos criadores do Ligados no Transporte.

“O transporte coletivo precisa ser priorizado. Mais pessoas são beneficiadas por ele do que pelos veículos. Por isso somos favoráveis, por exemplo, a retirar, se for preciso, o espaço para estacionamento tanto na Afonso Pena quanto na Rui Barbosa e assim dar espaço aos ônibus. E também pode haver determinados horários exclusivos para ônibus, sempre quando for pico, no início da manhã, na hora do almoço e no fim da tarde. Isso ajudaria a mobilidade urbana de todos”, opinou Rezende.

No caso da Avenida Afonso Pena, foi levantada a possibilidade de a via ter o canteiro central reduzido para comportar melhor a faixa exclusiva para os ônibus. “Tem uma faixa à direita, que não funciona como deveria. É estreita e os ônibus sempre ficam presos por conta do fluxo intenso. O ideal é ter mais espaço. Vira e mexe os ônibus arrancam retrovisores, por exemplo, por causa desse problema. Tirar o estacionamento é uma possível solução”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano, Demétrio de Freitas.

Apesar de defendida pelos usuários, trabalhadores e empresas que prestam o serviço, a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) não informou se a melhoria no sistema de faixas e horários exclusivos tem previsão de começar a operar.

VISTORIAS

A Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg) informou que foram concluídas as vistorias realizadas desde junho do ano passado nos veículos do transporte coletivo.

No total, 561 ônibus foram inspecionados – apesar de a frota atual ser de 558 veículos. “No total, 40% foram reprovados. Nesta situação, o consórcio precisa fazer a regularização. E o veículo só volta a circular depois de nova vistoria e correção das irregularidades”, explicou Renato Assis, diretor de Fiscalização e Estudos Econômico-Financeiros da pasta.

Informações: Correio do Estado

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