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Série Transporte pelo Mundo Chega a Bogotá, considerada por muitos a cidade mais eficiente em transporte público da América do Sul

domingo, 30 de maio de 2010


Considerado hoje um dos mais inovadores e revolucionários projetos de transportes entre os recentemente implantados em todo o mundo, o Transmilênio é muito mais do que um projeto bem-sucedido. Com investimentos mais baixos do que a implantação de um transporte de massa sobre trilhos, mudou o conceito do ônibus, deu nova identidade à cidade e aumentou a auto-estima de seus habitantes.

O sistema é integrado, utiliza ônibus articulados que circulam em faixas segregadas, com paradas em estações modernas e equipadas com catracas eletrônicas. O embarque pode ser feito com cartões de uma a 50 viagens, e uma tarifa única, correspondente a R$ 1,30, permite o embarque no alimentador e no articulado. São transportados atualmente 1,25 milhão de passageiros/dia e a frota de articulados é composta por 1.008 veículos. Mais 406 ônibus comuns funcionam como alimentadores do sistema principal.


O grande diferencial desse projeto foi o forte investimento para dar conforto e segurança ao pedestre, através de ampliação de calçadas, implantação de parques em bairros pobres, com bibliotecas e escolas, iluminação pública, plantio de árvores e outros benefícios, que levaram em conta o fato de que a cidade pertence às pessoas, não aos veículos. Foram construídos 300 km de ciclovias.

Para o funcionamento, há uma parceria entre a iniciativa pública e a privada: a Transmilênio S.A., empresa pública, é a gestora do sistema, planejando e controlando a operação; existe um administrador financeiro, que administra a receita e a venda das passagens, fazendo a distribuição das parcelas tocantes a cada empresa. Operadoras troncais (sete) e alimentadoras (seis) e empresas responsáveis pela disponibilização de dinheiro trocado para as bilheterias e arrecadação, ao fim do dia, completam o sistema operacional.

O projeto, que teve um custo de 300 milhões de dólares, teve 25% desse valor garantido por imposto adicionado ao preço da gasolina e os restantes 75% cobertos pelo governo federal da Colômbia. Outras seis cidades colombianas desenvolvem projetos inspirados no Transmilênio: Pereira (Megabus), Medelín (Metroplus), Cali (Metrocali), Barranquilha e Soledad (Transmetro), Cartagena (Transcaribe) e Bucaramanga (Metrolíneas).



BOGOTÁ, Colômbia - Como a maioria das ruas das cidades em expansão do mundo em desenvolvimento, sétimo Bogotá Avenida se assemelha a um ruído, Parqueamento escape revestido - um emaranhado gluey de carros e frágil, fumo soprar microônibus particulares que há muito tempo desde o transporte para as massas .
Mas a poucos quarteirões de distância, elegantes veículos vermelhos cheios de passageiros diminui a velocidade das quatro pistas centro da Avenida de las Américas. O tempo, segmentado, ônibus de baixa emissão são parte de um novo sistema de transporte público chamado ônibus de trânsito rápido, ou BRT.

É mais como um metrô acima do solo do que um conjunto de rotas de ônibus, com sete linhas se cruzam, as estações fechadas que estejam inscritos através de catracas com o furto de um cartão de tarifa e treinadores que sinto dentro de bondes.
Versões destes sistemas estão sendo planejados ou construídos em dezenas de cidades em desenvolvimento ao redor do mundo - Cidade do México, Cidade do Cabo, Jakarta, Indonésia e Ahmedabad, na Índia, para citar alguns - fornecer transporte público que melhora o fluxo de tráfego e reduz a poluição atmosférica em uma fração do custo de construção de um metrô.
Mas os sistemas de trânsito rápido têm um outro benefício: elas podem deter a chave para combater as alterações climáticas. As emissões dos automóveis, caminhões, ônibus e outros veículos nas cidades em expansão da Ásia, África e América Latina conta de um componente crescente de gases do efeito estufa ligados ao aquecimento global.

Embora as emissões da indústria estão diminuindo, os relacionados ao transporte são esperados para subir mais de 50 por cento em 2030 nos países industrializados e das nações mais pobres. E 80 por cento do que o crescimento seja no mundo em desenvolvimento, de acordo com dados apresentados em Maio, uma conferência internacional em Bellagio, Itália, patrocinado pelo Banco Asiático de Desenvolvimento eo Instituto do Ar Limpo.

Para ser eficaz, um novo tratado climático internacional que será negociado em Copenhague em dezembro deve incluir "uma resposta política às emissões de CO2 provenientes dos transportes no mundo em desenvolvimento", a declaração da conferência Bellagio concluiu.
Sistemas de trânsito rápido, como ônibus de Bogotá, chamou TransMilenio, poderá conter uma resposta. Agora utilizada uma média de 1,6 milhões de viagens a cada dia, TransMilenio tem permitido a cidade para remover 7.000 carros privados de seus caminhos, a redução do uso de combustível de ônibus - e as emissões associadas - por mais de 59 cento desde que abriu sua primeira linha em 2001, de acordo com os funcionários municipais.
Em reconhecimento a essa proeza, a TransMilenio no ano passado se tornou o único grande projeto de transporte aprovado pela Organização das Nações Unidas para gerar e vender créditos de carbono. Os países desenvolvidos que ultrapassam seus limites de emissões sob o Protocolo de Quioto, ou que simplesmente querem polir uma imagem "verde, pode comprar créditos de TransMilenio para equilibrar seus orçamentos de emissões, levando Bogotá cerca de US $ 100 milhões a US $ 300 milhões até agora, dizem analistas.


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Sistema Transmilênio, de Curitiba para Bogotá, de Bogotá para o Mundo, e do Mundo de volta para o Brasil

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Não foi preciso uma Copa do Mundo para transformar o sistema de transporte de Bogotá, na Colômbia. Não havia outra saída. O modelo copiado de Curitiba foi a única forma de sobrevivência do que restava de mobilidade para uma cidade que caminhava para o cós com 1,8 milhões de veículos. O sistema Transmilênio, que aposta em um corredor exclusivo para ônibus com paradas em nível e pagamento antecipado, representa, no entanto, apenas 30% da demanda da cidade. Mesmo assim, é capaz de transportar por dia 1,8 milhão de passageiros. A maior contradição para uma cidade que hoje é referencia mundial, nesse tipo de transporte, é que o restante da demanda, que representa nada menos que 70% dos usuários, usam um transporte caótico onde não há regras a cumprir e muito menos conforto. Eles remetem as antigas kombis, que faziam o transporte clandestino no Recife antes da regulamentação do sistema.
Mesmo sendo um dos maiores investimentos feitos no setor na ultima década, só agora o Transmilênio esta sendo ampliado. O projeto original prevê oito fases que totalizarão 360 km de faixas exclusivas de ônibus nos 04 cantos da cidade. Somente agora desde que foi implantado em 2000, está sendo concluída a 3ª fase, que totalizará 116 km. Já os ônibus antigos cobrem uma linha viária de 3000 km de vias, realiza 2500 viagens. (com menos vias e menos veículos, o Transmilênio faz quase o mesmo numero de viagens), compara o gerente geral do Transmilênio Fernando Rojas. Até outubro de 2010, o modelo do corredor exclusivo já havia transportado três bilhões de pessoas, o acumulado em 10 anos.
Embora seja um orgulho da cidade, o Transmilênio esta longe de ser uma hunaminidade. E é fácil entender a razão.
Atualmente são cinco Troncais de vias exclusivas, sendo três no sentido Norte-Sul e duas fazendo transversal Leste-Oeste. Principalmente a parte Oeste da cidade não é atendida, o modelo tem ainda quatro linhas alimentadoras, mas não são suficientes para trazer a demanda da cidade para dentro do sistema, por isso a maior parte dos deslocamentos é feito no modelo antigo. (é um serviço ruim porque é um problema para chegar até as estações e não a rota para toda a cidade, mas para quem só utiliza ele não deve ter outra opção melhor), afirmou Gustavo Baregan, 45 anos, eletricista, que mora na parte oeste da cidade.
A meta de qualquer sistema de transporte público é atrair usuário do transporte individual para o público. No caso de Bogotá desde que os destinos sejam atendidos, essa troca é atraente. Em 10 anos, a frota está em ótimas condições, e será renovada nos próximos 02 anos. As pistas exclusivas têm boa pavimentação nos corredores e principais e os terminais e as paradas estão sempre limpos, e com segurança monitorada, não a sina de vandalismo, pichações e nem comercio informal.
O sistema ainda oferece 03 tipos de serviços, em função da necessidade: a rota fácil com ônibus a cada 03 minutos, que para em determinadas estações; o expresso com ônibus a cada 07 minutos, com trechos mais longos entre uma parada e outra; e o ônibus que pára em todas estações e tem intervalos a cada 01 minuto. “os ônibus expressos que são mais rápidos, demoram mais para saírem do terminal para terem uma maior ocupação, mas em compensação são mais velozes”, explicou Fernando Rojas.
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Investimento em transporte público diminui índice de poluição em Bogotá

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Os moradores de Bogotá, na Colômbia, criaram uma relação de confiança com o transporte público. Isso porque os corredores de ônibus são de altíssimo nível e são usados pela maior parte da população. Outro meio bastante usado e que ajuda a diminuir a poluição na capital colombiana são as bicitáxis.

Rafael Gonzalez é pintor e vidraceiro e diz que o bicitáxi é um serviço necessário. “É uma maneira de transporte para curtas distâncias. Para nós é melhor percorrer quatro quadras com esse veículo do que esperar pelos ônibus comuns.”

Carlos Cordoba, da ONG “Bogotá Como Vamos”, acha que os investimentos não podem parar e que o transporte público é a única maneira de garantir qualidade de vida. Ele acredita que São Paulo também deve investir nesse setor.

“Minha impressão de São Paulo é que a cidade priorizou o uso do veículo particular sobre o uso do transporte público. Isso é problemático porque sempre serão necessárias mais pistas, porque sempre vai haver mais carros e isso é interminável. Acho que São Paulo está num momento de definição, em que deve fortalecer e apoiar o transporte público do que dar prioridade ao transporte invidividual”, diz Cordoba.

Algumas características da cidade também garantem uma qualidade do ar melhor. A altitude e o clima ajudam na dispersão dos poluentes. Quase não há tempo seco em Bogotá, na maior parte do tempo as temperaturas ficam em torno dos 18ºC e chove bastante.

Fonte: G1.com.br

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Obras do Metrô de Bogotá começam no ano que vem

terça-feira, 28 de maio de 2019

Bogotá, na Colômbia, cidade conhecida pelo seu sistema de Bus Rapid Transit – BRT, terá obras de sua primeira linha de metrô em março do ano que vem, anunciou o prefeito Enrique Penalosa.

“Vou dar notícias ao povo de Bogotá: O Concurso Público Internacional para a construção do metrô de Bogotá é entregue em setembro e a Primeira Linha do Metrô começa a ser construída em março do ano que vem. Estas são realidades “, anunciou o prefeito.

A primeira linha metroviária da região deve ser construída por cima de um corredor de ônibus. A medida, no entanto, foi questionada. “Nenhum prefeito tem a possibilidade de tomar decisões sobre as características técnicas de um investimento de 4 bilhões de dólares. O governo nacional é o acionista majoritário do metrô. Não é o prefeito quem diz: isso ou aquilo é feito. Todas as decisões que foram tomadas foram feitas com base em estudos técnicos”, afirmou o prefeito.

A linha terá ao todo 30,5 quilômetros de via elevada, e conectará o Portal de las Américas com o cruzamento da Calle 127 com a Autopista Norte.

Informações: Via Trolebus


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Ex-prefeito de Bogotá defende, no Rio, vantagem do sistema de ônibus expresso em relação ao metrô

sábado, 13 de novembro de 2010

“O transporte de massa é a única solução para uma cidade grande. Mas qual transporte de massa escolher? O sistema de metrô é muito bom. Mas o BRT é igualmente bom ou melhor. É muito mais barato, para começar”. Quem afirma é Enrique Peñalosa, prefeito de Bogotá entre 1998 e 2002 e responsável por uma mudança na malha viária da capital colombiana a partir de 2001, quando entrou em circulação a primeira linha de BRT (Bus Rapid Transit, ônibus que circulam em faixas segregadas) da cidade, a TransMilênio.
Criado nos anos 70 em Curitiba, durante o governo de Jaime Lerner, e aperfeiçoado em Bogotá, onde há duas faixas para esse tipo de veículo, o BRT chegará ao Rio de Janeiro nos próximos anos com no mínimo quatro linhas: a TransOeste, que vai ligar a Barra da Tijuca a Santa Cruz, na zona oeste, por um custo de R$ 692,1 milhões, e que já está sendo construída; a TransCarioca, que ligará o Aeroporto Internacional Tom Jobim à Barra, que custará R$ 1,2 bilhão; a TransOlímpica, ligando Deodoro à Barra, com custo de R$ 2 bilhões; e a Transbrasil, um corredor cortando a Avenida Brasil de Santa Cruz, na zona oeste, ao Caju, na zona portuária, passando por quase 30 bairros – este, ainda sem orçamento aprovado. As quatro linhas fazem parte da reformulação viária da cidade para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.
Para Peñalosa, que participou de um painel no 14º Etransport, congresso sobre transporte que terminou hoje na Marina da Glória, no Rio, a cidade faz bem em apostar nos BRTs. “O quilômetro de metrô custa em torno de 250 milhões de dólares, enquanto o quilômetro de BRT sai a 15 milhões de dólares, em média. Uma linha leva um ano e meio para ser construída, enquanto no metrô o tempo é de quatro ou cinco anos. O metrô é mais rápido, é verdade. Mas o tempo de viagem no BRT muitas vezes é menor, porque há estações mais próximas, o que diminui o deslocamento a pé, e o tempo de espera entre um carro e outro é menor. Além disso, numa cidade linda como o Rio, cheia de gente bonita, não é agradável ter que se enfiar debaixo da terra, como um rato”, destacou o ex-prefeito, em uma veemente defesa dos ônibus.
A TransMilênio de Bogotá tem hoje 84 quilômetros, com mais 30 sendo construídos. Segundo Peñalosa, o plano é haver uma expansão contínua, até chegar a cerca de 400 quilômetros. Nas ruas atendidas pelos BRTs, outra vantagem é a diminuição da poluição. “Na Carrera 7ª, que não tem TransMilênio, a emissão de poluentes é 300 vezes maior do que na Via Caracas, por onde passam dez vezes mais passageiros ao longo de um dia – graças ao TransMilênio”, afirmou.
Peñalosa, no entanto, avisa que nem o sistema de BRT nem a expansão do metrô vão acabar com os engarrafamentos no Rio de Janeiro. “Não esperem que isso aconteça. Os únicos jeitos de acabar com engarrafamento são fazer sistema de rodízio de carros, diminuir o número de estacionamentos de rua, cobrar pedágios e taxar o combustível. A taxação do combustível acontece, por exemplo, na Colômbia. É de 25%, dinheiro revertido para a melhoria do transporte público. Só assim as pessoas deixam os carros em casa”, alerta.

Fonte: Veja
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A vez dos BRT's: Não dá mais para ir de carro

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Quem diria? Chicago, Las Vegas e Los Angeles, nos Estados Unidos, estão copiando cidades como Curitiba. Goiânia e a colombiana Bogotá. Pelo menos na criação em suas ruas de faixas especiais para ônibus, o chamado BRT (do inglês Bus Rapid Transit), que começou a ganhar o mundo com base na experiência latino-americana. O conceito não é novo. E uma tentativa de emular as características boas do metrô usando ônibus — e investindo um décimo do necessário para fazer um trem subterrâneo. A solução reúne faixas segregadas fisicamente do trânsito, estações fixas, embarque em nível, pagamento da passagem antecipado e veículos mais longos do que o normal. A novidade é que, nos últimos dez anos, o número de cidades que usam o BRT no mundo aumentou de 50 para 166 e essa opção se tornou quase unanimidade entre especialistas em transporte urbano.

“O BRT de Bogotá acabou com o mito de que o sistema não pode ser usado como transporte de massa, pois ele movimenta mais gente do que 95% das linhas de metrô”, disse o consultor colombiano Oscar Edmundo Diaz no EXAME Foram Sustentabilidade, evento que discutiu em São Paulo, no dia 19 de novembro, soluções para a melhoria da mobilidade urbana — e, por consequência, da qualidade do meio ambiente. Diaz é sócio da consultoria GSD Plus e colaborou na gestão de Enrique Peñalosa como prefeito de Bogotá, no fim da década de 90. período em que o Transmilênio, o BRT local, e dezenas de quilómetros de ciclovias foram feitos. A decisão política de Peiialosa seguiu um raciocínio simples: priorizar o transporte público em vez do individual, representado principalmente pelos carros. “Hoje. não vejo muita perspectiva de melhorar o transporte individual motorizado na cidade de São Paulo”, disse Fernando Haddad, prefeito da capital paulista, no encerramento do Fórum.
Pouco mais da metade da população mundial mora em cidades. Em 2050. a concentração será de 70%. No Brasil, a proporção de população urbana já é de 84%. Nos últimos anos. as cidades brasileiras vêm registrando um enorme aumento no número de carros. A consultoria Ernst&Young fez um estudo que projeta dois cenários para o transporte nas cidades até 2050. A notícia ruim é que a mobilidade pode piorar muito. Hoje, metade do transporte de pessoas no mundo é feita por carro. Se a evolução se mantiver constante, em 40 anos quase 70% dos deslocamentos serão feitos em automóveis. O resultado seria que cada pessoa perderia, em média, 106 horas anuais em engarrafamentos — o dobro de hoje. Mas, se as metrópoles usarem os mecanismos disponíveis para incentivar alternativas ao carro, a proporção pode mudar para 40% de pessoas se movendo com carros e 60% com transporte público, compartilhado ou a pé. O gasto com transporte seria reduzido de 12% do PIB global para 6% e 180 000 mortes no trânsito seriam evitadas todos os anos — c uma Araçatuba, do interior de São Paulo, salva por ano. “O mundo precisa de cidades compactas, integradas e includentes”, disse no fórum Elkin Velasquez, coordenador do Habitat, programa das Nações Unidas dedicado aos assentamentos humanos. A escolha de tirar espaço dos carros e entregar aos ônibus é um símbolo disso. Mas vai ser preciso muito mais para dar um salto qualitativo.

Sistemas como BRT e metrô miram atender o maior número possível de pessoas. Quando Velasquez diz que as cidades precisam ser compactas, refere-se ao adensamento das áreas que têm mais acesso a esse tipo de transporte: o de massa. E o que o Rio de Janeiro vem tentando fazer. Parte da cidade está sendo cortada pela via Transoeste, um BRT que liga os bairros da Zona Oeste à Barra da Tijuca. A inauguração da Transcarioca está prevista para o início de 2014. Em 2016, a zona norte receberá o Transbrasil. Uma ligação até o centro. Hoje. o metrô também já atravessa essa parte da cidade, onde há um grande número de casas. “Como a zona norte terá uma infraestrutura de transporte muito melhor, queremos aprovar um projeto para aumentar o gabarito de construção da região”, diz o prefeito do Rio, Eduardo Paes. “0 objetivo é adensar ainda mais o entorno das estações de BRT e metrô.” O Plano Diretor que a Câmara Municipal de São Paulo está discutindo parte da mesma premissa e avança em outro ponto vital para melhorar a mobilidade no longo prazo: o uso misto dos bairros. Melbourne, na Austrália, foi eleita pela consultoria Economist Intelligence Unit nos últimos três anos como a cidade mais “habitável” do mundo. Um dos principais quesitos é o equilíbrio entre prédios comerciais — onde estão os empregos — e residenciais, o que diminui a necessidade de mover as pessoas. “Medellín, na Colômbia, também dá exemplo de uso variado dos bairros”, diz Velasquez, da ONU. “O trânsito é disperso por vias paralelas e há um número crescente de parques e espaços públicos ao ar livre.”

Mas também há um conjunto de medidas de curto prazo que podem melhorar o transporte público. “Eu não consigo entender por que ainda não é difundido no Brasil o uso da Onda Verde nos semáforos para ajudar o fluxo dos ônibus nos horários de pico”, diz Gilberto Peralta, presidente da GE, fabricante de sistemas de controle e equipamentos elétricos. Ele se refere à solução que dá prioridade à passagem dos coletivos em cruzamentos e que é usada corriqueiramente em cidades pequenas, médias e grandes lá fora.

Pelo mundo, costuma ser parte fundamental dos sistemas de BRT, para garantir que os ônibus não percam tempo nos cruzamentos. Mas a tecnologia também pode ser utilizada em linhas de ônibus normais: um dispositivo “avisa” quando o ônibus está se aproximando do sinal para que seja aberto. Na lista de medidas simples também estão o piso baixo, no nível das calçadas, c as portas largas dos ônibus. Eles permitem que mais pessoas entrem com rapidez. “A redução do tempo de viagem com essas melhorias pode chegar a 30% do total”, diz Adalberto Maluf, diretor para São Paulo da Rede C40, grupo das cidades líderes no tema das mudanças climáticas do mundo.

Uma contribuição igualmente valiosa que a tecnologia pode dar está na difusão de informações. Que combinação de meios de transporte é mais apropriada para ir de um ponto a outro? É uma questão frequente para quem habita os grandes centros urbanos. São. afinal, dados que deveriam estar à mão. Londres, Singapura. Hong Konge Seul oferecem isso com eficiência e em tempo real. Essas cidades mapeiam as opções e indicam como o cidadão pode usai- combinações de metrô, trens urbanos, ônibus, bicicleta, táxis, caminhada e até estações de compartilhamento de veículos.

”Quando as prefeituras mapeiam as opções de transporte em detalhe, além de comunicar melhor aos usuários quais são as rotas possíveis, elas descobrem onde estão os pontos subatendidos”, diz Susan Zie-linsky, diretora do centro de pesquisa sobre mobilidade urbana Smart, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Usai- informações em tempo real pode ser determinante para planejar o controle do tráfego e acionai” rapidamente órgãos do governo quando acidentes acontecem. O Centro de Operações que a IBM montou para a prefeitura do Rio de Janeiro já é sincronizado com um aplicativo em que usuários compartilham informações sobre o transito. A ideia é que. quanto mais informações são coletadas, mais previsível se torna a forma como pessoas e veículos se movem. “Os dados coletados por GPS anônimos em carros e celulares permitem análises cada vez mais profundas”, diz Ulisses Mello, diretor de operações da IBM no Brasil. Com as tecnologias de hoje, já é possível saber que pontos de ônibus são mais utilizados a cada hora e, assim, modificar o trajeto dos coletivos.

Mas toda essa tecnologia não resolve uma questão inerente a qualquer rede de transporte complexa: a capilaridade. Os sistemas de informação sofisticados devem indicar e fomentar a integração e o uso dc mais opções. A boa e velha caminhada, por exemplo, não deve ser subestimada. “A cidade não pode ser feita só para veículos motorizados”, diz Oscar Diaz, da GSD Plus. “É preciso estudar o pedestre.” O prefeito de Nova York, Michael Bloomherg, parece ter entendido isso. Durante seu mandato de 12 anos, tomou várias medidas para tornar mais agradável a vida de quem anda pela cidade. Na intervenção com melhor custo-benefício. Bloomberg ampliou o tamanho das calçadas na região da Times Square e melhorou a sinalização. Conseguiu elevar 11% o número de pedestres da área e cortar 63% dos acidentes. Mesmo tirando faixas do transite), a fluidez dos carros no bairro. As cidades precisam fazer a opção entre gastar bilhões para ampliar os espaços públicos e se empenhar em aproveitar melhor os já existentes aumentou 18%. O custo: 1,5 milhão de dólares. “Se você der às pessoas um ambiente adequado para andar, elas vão escolher andar”, diz Helle Soholt. presidente do Gchl Architccts, escritório que auxiliou a prefeitura de Nova York na tarefa de dar mais espaço aos pedestres. Atualmente, o Gchl está elaborando um projeto para o centro de São Paulo com a prefeitura. Estima-se que 25% dos deslocamentos de pessoas na cidade são de. no máximo, 3 quilômetros. Caminhar ou pedalar seriam saídas ideais.

A mesma lógica do espaço para caminhadas, portanto, pode se aplicar ao uso de bicicletas. Em Bogotá, 370 quilômetros de ciclovias foram construídos desde a gestão de Enrique Peñalosa. Hoje. 5% da população se locomove diariamente com as bicicletas. O espaço para os ciclistas cm Bogotá é mais do que o dobro do disponível em São Paulo, onde as ciclovias são usadas basicamente para lazer. Se Bogotá já avançou, o que dizer de Amsterdã, onde a proporção dos que pedalam é de 60% da população todos os dias? E a prova de que a ideia de que as pessoas podem ir trabalhar todos os dias de bicicleta não é utópica. “Uma forma de incentivar é garantir que as estações de metrô, trens e BRT tenham bicicletários”. diz Adalberto Maluf, da C40.0 sistema de aluguel de bicicletas que já funciona em capitais brasileiras inspirou o setor automotivo, que também não quer um cenário de imobilidade maior ainda, mas que espera dobrar suas vendas nos próximos 30 anos. Sistemas de compartilhamento de veículos estão proliferando pela Europa e pelos Estados Unidos. O usuário pega um carro peno de tuna estação de transporte público e o devolve em vagas especiais perto de casa. E uma aposta de algumas montadoras. “O aluguel de carros para trajetos curtos é uma das saídas para completar a última milha dos trajetos, e acreditamos que essa solução pode pegar”, diz Philipp Schicmer, presidente da Mereedes-Benz no Brasil. A empresa alemã criou o sistema Car2go. de aluguel de carros em pequenas estações espalhadas por pontos estratégicos e já oferece o serviço em 25 cidades — a maioria na Alemanha e nos Estados Unidos.

Cidades do mundo inteiro estão se movendo para resolver os problemas de transporte e a ordem do dia é conseguir o melhor custo-benefício. ‘As cidades vão gastar bilhões tentando criar novos espaços públicos, como grandes avenidas e elevados, ou vão sc empenhar em usar melhor o que já existe?”, diz Paulo Custódio, consultor de transporte do Banco Mundial. A conclusão do EXAME Fórum é que a segunda opção é a que faz sentido.

Fonte: Revista Exame
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Volvo vende 120 chassis biarticulados para o transporte público de Bogotá, na Colômbia

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A Volvo Bus Latin America fechou a venda de 120 chassis biarticulados para o Transmilenio, como é chamado o sistema BRT (Bus Rapid Transit) de Bogotá, capital da Colômbia. Os veículos foram adquiridos pelo Consorcio Express S.A.S., que no ano passado já tinha comprado outros 67 chassis articulados e convencionais da Volvo. O valor do negócio foi de fixado em US$ 25,5 milhões.

Dos veículos comercializados, 60 serão entregues até o final deste ano e o restante no início de 2013. Os chassis são do modelo B340M biarticulado com piso alto, capacidade para mais de 250 passageiros e vão circular pelos eixos troncais da terceira fase de expansão do Transmilenio. Os eixos troncais são canaletas exclusivas para linhas expressas de ônibus de grande capacidade de transporte (articulados e biarticulados).

O sistema tem mais de 100 estações de ônibus e transporta diariamente 1,6 milhão de passageiros em 266 bairros. “A aquisição de chassis de grande capacidade de transporte reforça o Transmilenio como referência em BRT. O uso de veículos de grande capacidade de transporte representa excelente opção para ampliar e otimizar o transporte coletivo, pois diminui o tempo de deslocamento e aumenta o número de passageiros transportados”, diz Alexandre Selski, gerente comercial do Volvo Group Colômbia.

Os novos ônibus já possuem tecnologia SCR que atendem às normas de emissões Euro 5.

Fonte: Transporta Brasil


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Volvo vendeu 274 ônibus para o linhas complementares do Transmilênio de Bogotá

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A Volvo Bus Latin America vendeu 274 ônibus para o SITP – Sistema Integrado de Transporte Público, capital da Colômbia. Foram 204 para a ETIB empresa ETIB – Empresa de Transporte Integrado SAS (36 híbridos, 56 veículos convencionais com piso baixo e 112 com piso alto) e 70 unidades convencionais com piso baixo para a Massivo Capital. 

Os ônibus vão circular em linhas alimentadoras e complementares ao Transmilênio, BRT da cidade. 

A ETIB adquiriu os veículos para substituir sua frota atual por ônibus com tecnologias menos poluentes. Os veículos da Massivo Capital serão destinados à reposição de frota e também para circular nas vias de ampliação do SITP. 


Os modelos convencionais possuem tecnologia Euro 5 e são 80% menos poluentes que os veículos em circulação atualmente. Já os híbridos poluem 50% menos que os modelos Euro 5.“Optamos por renovar nossa frota com veículos Volvo pela qualidade dos ônibus que operam no Transmilênio, por possuir híbridos em seu portfólio de produtos, porque os ônibus consomem menos combustível que os ônibus que utilizamos atualmente, e ainda pelo pós-venda oferecido pela marca”, afirma Diego Martinez, gerente geral da ETIB.

No final de 2013, o município de Bogotá baixou um decreto pelo qual adota o Plano de Melhoria Tecnológica (Plan de Ascenso Tecnológico) no transporte público que determina a substituição progressiva de veículos movidos a diesel em circulação atualmente, por outros com zero ou baixa emissão de poluentes. A partir dessa determinação, toda a frota circulante na cidade começa a ser substituída por ônibus com tecnologia Euro 5, ou com outras tecnologias mais limpas, como veículos híbridos e elétricos.

“Nossos veículos são uma excelente opção para atender às exigências dos administradores do sistema de transporte de Bogotá. Temos híbridos em nosso portfólio e nossos veículos movidos a diesel, além da redução de emissões característica da norma, são os mais econômicos do mercado, o que reduz ainda mais a emissão de CO2”, destaca Alexandre Selski, gerente de ônibus urbanos da Volvo Colômbia.

Os ônibus convencionais têm capacidade para 80 passageiros. São equipados com caixa de transmissão automática e um sistema de controle de aceleração que reduz o consumo de combustível e o desgaste das peças, o que, além de diminuir as emissões, diminui os custos operacionais.A venda dos híbridos inclui um pacote de manutenção que garante a tranquilidade e a segurança do cliente. 

Os veículos possuem contrato de manutenção plena, que vai desde a troca de óleo até reparos, e um contrato de sessão da bateria do motor elétrico, pelo qual a Volvo cobra um valor mensal e assume toda a responsabilidade pela bateria, caso haja necessidade de substituição e a destinação final ambientalmente correta.

Informações: Volvo

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Volvo vende mais 155 ônibus para a Colômbia

sexta-feira, 18 de julho de 2014

O sistema de transporte público BRT Transmilênio de Bogotá, capital da Colômbia, terá mais 155 ônibus Volvo, dos quais serão 72 articulados e os demais 83 biarticulados, avaliados em US$ 28 milhões. Os veículos fazem parte do planejamento da cidade em ampliar os corredores do Sistema Integrado de Transporte Público (Sitp) com a abertura de cinco novas estações de embarque e desembarque e a extensão do sistema para outras cidades da região metropolitana.

“Um sistema de transporte urbano de qualidade é prioridade para os gestores públicos de Bogotá. Além de decidirem colocar em circulação veículos mais amigáveis com o meio ambiente, como os nossos híbridos, há um planejamento para a expansão dos corredores do BRT da cidade”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. 

Adquiridos pelo Consórcio Express (60 biarticulados e 52 articulados) e pela Gmovil (23 biarticulados e 20 articulados), os veículos articulados têm 18,5 metros de comprimento e capacidade para 160 passageiros, enquanto os biarticulados têm 27 metros e transportam 250 passageiros. Eles são equipados com caixa de transmissão automática, freio a disco e EBS, sistema de controle eletrônico de estabilidade. 

“A alta capacidade de transporte dos veículos garante mais eficiência e qualidade ao sistema, reduz o custo por passageiro transportado e diminui a emissão de poluentes”, destaca Alexandre Selski, gerente de ônibus da Volvo Bus Latin América na Colômbia. 

Os ônibus também trazem o controle de aceleração inteligente, tecnologia que permite reduzir o consumo de combustível ao utilizar somente a potência necessária durante arranques e retomadas de velocidade.

Informações: automotivebusiness.com.br
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Brasília debate sistema de ônibus rápido para cidades-sede

quarta-feira, 18 de agosto de 2010


A implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em nove das 12 sedes da Copa Mundo de 2014, receberá investimentos de R$ 20 bilhões do governo federal para obras e de R$ 2 bilhões da iniciativa privada para compra dos ônibus articulados que circularão em vias expressas. As cidades-sede que decidiram usar o sistema são Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Natal, Fortaleza, Recife, Salvador e Cuiabá. Em Brasília, São Paulo e Manaus não há previsão para implantar esse tipo de transporte de massa .
Este é o principal tema de discussões do seminário “Transporte de qualidade para uma vida melhor”, que ocorre nesta terça-feira (17) em Brasília, organizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Tema que ganha importância com a decisão do governo federal de incluir o BRT no chamado PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da mobilidade urbana, para garantir a execução dos projetos dentro dos prazos estabelecidos para o Mundial, ao longo dos próximos três anos.
Para demonstrar as vantagens do BRT sobre outros meios de transporte, como o metrô convencional e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), um tipo de metrô de superfície, que será adotado em Brasília, a NTU trouxe da Colômbia os dois principais administradores do Transmilenio, o BRT de Bogotá. O sistema funciona desde 2001 e hoje transporta 1,6 milhão de passageiros por dia, sendo 45 mil por hora em cada sentido. Mas o Brasil foi pioneiro no sistema na América do Sul, com o BRT de Curitiba, implantado nos anos 1970.
De acordo com o presidente da NTU, Otávio Vieira da Cunha Filho, o custo de implantação do BRT representa 10% do custo de instalação do metrô e chega a ser quatro vezes mais barato do que o do VLT. Além disso, o prazo para implantação também é menor, 18 meses, enquanto o do VLT é de quatro anos (se não houver desapropriações) e o do metrô pode chegar a 20 anos.
Para o presidente da NTU, o momento é favorável devido aos compromissos assumidos pelo governo federal para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “Dos R$ 20 bilhões do PAC da mobilidade urbana, R$ 6 bilhões já estão alocados pelo governo federal, com mais R$ 3 bilhões de contrapartida dos estados e municípios, para essa fase inicial em que serão [implantados] 20 corredores em nove cidades-sede da Copa”.
Além de Belo Horizonte, que está construindo quatro corredores expressos para o BRT, Cunha Filho disse que Recife e Goiânia já têm projetos prontos e recursos para iniciar as obras. A iniciativa privada vai bancar a compra dos ônibus e a manutenção das estações. Cada veículo deve custar cerca de R$ 600 mil. Para atender as nove cidades-sede da Copa que optaram pelo sistema seria preciso montar uma frota de 1,5 mil ônibus, o que representaria um investimento de aproximadamente 2 bilhões.
A palestra de abertura do seminário teve como tema “Transmilenio: mudança da qualidade de vida em Bogotá”. Falaram sobre o assunto Arturo Fernando Rojas Rojas, gestor governamental do BRT na capital colombiana, e Victor Raul Martinez, executivo da operadora privada do sistema, que circula numa extensão de 82 quilômetros (km) em Bogotá. Eles procuraram mostrar como o BRT representou uma solução de baixo custo para o transporte de massa da cidade de 7 milhões de habitantes e 2,6 mil metros de altitude, com melhoria do trânsito, passagens mais baratas, menos poluição do ar e velocidade média de 25 quilômetros por hora (km/h), contra 8 km/h dos ônibus convencionais.

Fonte: DCI


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Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Para ficar livre de congestionamentos e da poluição, diversas cidades do mundo todo encontraram como solução trocar os automóveis e aderir à bicicleta como meio de transporte. As cidades são planejadas e apresentam um ótima infraestrutura para que as pessoas transitem com total proteção e segurança pelas ciclovias e ruas. Elas possuem áreas reservadas para ciclistas, placas e sinalizadores e pistas principais. Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar:

1 – Amsterdã (Holanda)

Amsterdã é considerada a primeira cidade do mundo onde a bicicleta é o principal meio de transporte. Há mais de 600 bicicletas espalhadas pela cidade distribuídas entre 750 mil habitantes. A cidade colabora com a segurança dos ciclistas com diversas ciclovias, locais para estacionar, sinais de trânsito e corredores nas vias públicas destinadas apenas para as bicicletas. Os turistas também podem aderir à bicicleta como um meio de locomoção saudável e é possível conhecer os pontos turísticos e históricos de Amsterdã pedalando pela cidade na companhia de um guia.

2 – Copenhagen (Dinamarca)

Copenhagen é uma cidade totalmente preocupada com o meio ambiente. Apresenta ciclovias extensas, com uma ótima sinalização própria separada das pistas principais e diversos outros programas urbanos que são a favor da bicicleta. A cidade possui um bairro onde não há tráfego de carros, apenas de bicicletas. Os moradores circulam pela cidade seja para ir ao trabalho, escola ou em outros pontos, pedalando. Uma ótima opção para turistas que desejam conhecer a cidade de bicicleta é usar o sistema público gratuito, onde é preciso deixar uma pequena quantia de dinheiro que será devolvida no fim do empréstimo da bicicleta.

3 – Bogotá (Colômbia)

Com 340 km de ciclovias planas e dezenas de parques ao redor, Bogotá incentiva seus moradores e turistas a utilizar a bicicleta como meio de transporte sem poluir o ambiente. Através das ciclovias, que são conhecidas na cidade como “ciclorutas”, é possível transitar para qualquer lugar em Bogotá. Muitos moradores da cidade já aderiram à bicicleta como meio de transporte e para quem vem de fora, a opção são os bicicletários gratuitos.

4 – Curitiba (Brasil)

A cidade de Curitiba apresenta um ótimo planejamento urbano, um convite e tanto para convencer seus moradores a utilizar a bicicleta como forma de evitar o congestionamento de automóveis pela cidade e ainda proteger o meio ambiente. As ciclovias de Curitiba apresentam uma infraestrutura de primeira. É possível encontrar agências de turismo que oferecem passeios ciclísticos para turistas pelos pontos turísticos e históricos da cidade.

5 – Montreal (Canadá)

Montreal foi a primeira cidade da América do Norte a adotar a bicicleta como sistema público de transporte. Com ciclovias renovadas, ambientes seguros e favoráveis para os ciclistas, a cidade canadense se destaca por possuir um sistema de aluguel com cerca de 5 mil bicicletas à disposição dos moradores e turistas em mais de 400 estações e com valores bastante acessíveis. Ele é chamado de “bixi”, que é a união das palavras bike + taxi. É possível pedalar por Montreal e fazer passeios incríveis pelas ciclovias ao redor de parques, lagos e aproveitar a cidade sem prejudicar o ambiente.

6 – Portland (Estados Unidos)

As bicicletas em Portland são bem equipadas e vêm sempre acompanhadas de acessórios de segurança como capacete, cadeado, bomba para encher o pneu, capa de chuva e mapa de localização. A cidade norte-americana apresenta uma ótima infraestrutura e uma grande curiosidade é o respeito que os motoristas têm ao dividir a pista com os ciclistas. Seguindo pela área sinalizada na pista, é possível pedalar tranquilamente e com segurança. Atualmente, cerca de 9% dos habitantes de Portland, já adotaram a bicicleta como seu principal meio de transporte. As bikes são oferecidas principalmente para pessoas de baixa renda.

7 – Basileia (Suíça)

Para os turistas que gostam de conhecer novos lugares em cima de duas rodas, a Suiça pode ser uma ótima opção de destino. Ao todo são nove ciclovias nacionais que cortam todo o país e entre as cidades e oferecem uma alternativa saudável de turismo está a Basileia. Além das ciclovias espalhadas pela cidade, a Basileia também possui faixas exclusivas para ciclistas na pista esquerda das vias, que são bem sinalizadas e com mapas indicando as melhores rotas. Sem contar as ciclovias que ligam a cidade a outras partes da Suíça, que mesmo fora do perímetro urbano oferecem segurança e sinalização adequada aos ciclistas.

8 – Barcelona (Espanha)

É possível pedalar em Barcelona por uma ciclovia que cerca toda área metropolitana da cidade, mais conhecida como “anel verde”. Com um sistema de aluguel de bicicletas funcionando desde 2007 na cidade, é possível locar a bike através de um programa chamado Bicing. O usuário deve apresentar um cartão como garantia e após utilizar a bicicleta, a devolução pode ser feita a qualquer um dos 100 postos espalhados por toda cidade. Para garantir total segurança, a cidade espanhola também investiu em um espaço com mais de três mil vagas para estacionar as bicicletas em ruas e garagens subterrâneas.

9 – Pequim (China)

A China possui uma das maiores frotas de bicicleta do mundo, são cerca de 2,4 milhões de “magrelas”. E em Pequim, pedalar já virou tradição. Na cidade é possível encontrar ciclovias bastante amplas e bem sinalizadas, uma ótima maneira para os ciclistas circularem em diversos cantos da cidade respeitando as regras de trânsito e fugindo dos congestionamentos de automóveis.

10 – Trondheim (Noruega)

A cidade norueguesa de Trondheim é cheia de ladeiras íngremes, mas isso não chega a ser um problema para os moradores. Cerca de 18% da população local utiliza a bicicleta como principal meio de transporte. Isso porque a cidade dispõe de suportes metálicos guiados por trilhos, que na verdade funcionam como elevadores para levar os ciclistas ladeira acima.




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Sistema BRT contribui para mobilidade urbana sustentável, aponta ONU

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) recentemente recomenda a adoção do BRT (Bus Rapid Transit) nas cidades com o objetivo de promover a mobilidade urbana de maneira sustentável.

Segundo o documento ‘Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza’, “o sistema de trânsito rápido de ônibus de Bogotá está contribuindo para a queda de 14% nas emissões por passageiro e, como um produto de seu sucesso, o BRT foi reproduzido em todo o mundo em Lagos, Ahmadabad, Cantão e Joanesburgo”.

No estudo, a ONU ressalta a importância das ações governamentais no quesito sustentabilidade.  “A distribuição deste investimento – redes de transporte, acesso a serviços, construções, sistemas de água e energia – terá um papel crucial no processo de evitar ou restringir infraestruturas com alta emissão de carbono na próxima geração”, diz o relatório.

O BRT é um termo geral utilizado para sistemas de transporte urbano com ônibus, em que melhorias significativas de infraestrutura, veículos e medidas operacionais resultam em uma qualidade de serviço mais atrativa. Sua principal característica são os corredores exclusivos para ônibus circularem.

Atualmente, três cidades brasileiras contam com o sistema em funcionamento, de acordo com levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU): Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Uberlândia (MG).

Projetos
Tendo em vista a Copa do Mundo de 2014, várias das cidades-sede do evento apresentaram ao Ministério das Cidades projetos de implantação do BRT. Estão previstos 22 projetos, sendo que uma cidade pode abrigar mais de um: em Belo Horizonte (MG), Curitiba(PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Salvador(BA).

Para a  NTU, os sistemas em andamento “vão muito além da perspectiva de atendimento das demandas imediatas relacionadas à Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de em 2016. Os projetos de BRT contribuem para criação de sistemas, que se transformarão em legados para grandes contingentes populacionais urbanos e não somente para aqueles que estão envolvidos nesses eventos internacionais”.

Bogotá
Praticamente todos os componentes de BRT foram desenvolvidos na cidade de Curitiba durante os anos 70, 80 e começo dos anos 90.

O sistema oferece as vantagens de linhas exclusivas de ônibus com integração em terminais especiais, e a rapidez e baixo custo da construção para a tecnologia de ônibus. Com isso, os veículos circulam com maior velocidade, sem retenções de trânsito, consumindo menos combustíveis e, consequentemente, emitindo menor quantidade de poluentes.

Essa tecnologia, hoje bastante difundida, vem sendo adotada por grandes cidades em todo o mundo, como Londres, Johanesburgo, Istambul, Teerã, Nova Dehli, Beijing, Los Angeles e Cidade do México, entre outras.

Em Bogotá (Colômbia), está o exemplo de maior sucesso. Em 1999, o BRT foi implantado, o que transformou a realidade da cidade. Aprovado por mais de 80% da população, o Sistema Transmilenio (foto à direita), como foi batizado, proporcionou queda de 80% no número de acidentes de trânsito e a emissão de poluentes foi reduzida em 33% nos últimos anos. Boa parte da população trocou os carros pelos ônibus, o que fez a utilização de automóveis cair cerca de 20%.

Dados da NTU mostram que as motocicletas poluem 32 vezes mais e gastam cinco vezes mais energia por pessoa transportada do que o ônibus. Os automóveis, por sua vez, poluem 17 vezes mais que os ônibus por pessoa.

Além disso, segundo um estudo de 2008 do instituto americano ITDP, um sistema BRT custa de dez a 100 vezes menos que um sistema de metrô, além de ser mais rápido de se implantar.

Aerton Guimarães
Agência CNT de Notícias


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Bogotá se torna referência para São Paulo na criação de ciclovias

sábado, 4 de junho de 2011

Até sexta-feira, São Paulo será a sede de um encontro entre prefeitos de 40 cidades, que irão debater e trocar experiências sobre políticas adotadas para redução de poluentes e de incentivo à adoção de um sistema de transporte com matriz energética limpa.

Entre as iniciativas que serão apresentadas na C40 está a Cicloruta de Bogotá, capital da Colômbia. Iniciada em 1996, a ciclovia da capital colombiana tem 313 quilômetros de extensão – outros 120 estão em construção – e é utilizada por 83 mil pessoas.

Na comparação com São Paulo, que hoje tem 35,7 quilômetros de ciclovias, sem contar os 45 quilômetros de ciclofaixas que só funcionam aos domingos, a capital colombiana tem 10 vezes mais quilômetros de faixas para ciclistas.

A meta do prefeito de Bogotá, Samuel Moreno Rojas, é chegar a 500 quilômetros de ciclovias até o final do ano. Já o plano de metas do prefeito Gilberto Kassab prevê que São Paulo terá, até 2012, 100 quilômetros de faixas exclusivas para ciclistas.

Entre as raras medidas efetivamente adotadas nos últimos anos, a Prefeitura de São Paulo irá apresentar a experiência do uso de 10 ônibus movidos a etanol na frota municipal. O combustível mais limpo reduz em até 90% a emissão de dióxido de carbono.


Fonte: eBand

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Busscar Colômbia fabrica 60 ônibus biarticulados

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O sistema de transporte público de Bogotá, na Colômbia, contará em breve com mais 60 veículos biarticulados produzidos pela Busscar Colômbia, empresa do grupo Busscar Ônibus. Há opção de compra de mais 60 unidades. A iniciativa integra a terceira fase de expansão do projeto Transmilênio, operado pelo Consorcio Express.

Os modelos terão piso alto e capacidade para 250 passageiros e reforçarão o sistema de transporte público urbano colombiano, que utiliza corredores exclusivos do tipo BRT – Bus Rapid Transit –, que já funcionam em Curitiba há alguns anos e são cogitados em Porto Alegre como alternativa para o trânsito, principalmente às vésperas da Copa do Mundo de 2014.
 
Fonte: amanha.com.br
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Bogotá ganha mais 155 ônibus volvo, sendo 72 articulados e 83 biarticulados com novas tecnologias

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Não é por acaso que o sistema Transmilenio, de Bogotá, é considerado um dos BRTs mais modernos do mundo. Sua implantação ajudou a reduzir a poluição na capital colombiana e diminuir o elevado número de acidentes que ocorriam devido ao caos do trânsito. 

A qualidade de vida da população melhorou com o ar mais limpo, menos acidentes, deslocamentos mais rápidos, mais confortáveis e mais seguros.

E os gestores do Transmilenio mostram que pretendem continuar na vanguarda. Além de colocar em circulação veículos mais amigáveis com o meio ambiente, como os ônibus híbridos Volvo, seguem um bom planejamento para a expansão dos corredores do BRT. 

Agora Bogotá está investindo em novas estações e a extensão do sistema para outras cidades da região metropolitana.

Para isso, os consórcios Express e Gmovil adquiriram mais 155 ônibus Volvo, sendo 72 articulados e 83 biarticulados. O Express comprou 60 biarticulados e 52 articulados, e o Gmovil adquiriu 23 biarticulados e 20 articulados. 

“A alta capacidade de transporte dos veículos garante mais eficiência e qualidade ao sistema, reduz o custo por passageiro transportado e diminui a emissão de poluentes”, destaca Alexandre Selski, gerente de ônibus da Volvo Bus Latin America na Colômbia.

Informações: Volvo

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