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Em Cascável, Novos ônibus são entregues ao transporte coletivo

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Nesta terça-feira (06), quinze novos ônibus foram entregues ao transporte coletivo urbano de Cascavel. A entrega oficial foi em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida, onde os veículos ficaram expostos à população.

Dez ônibus foram adquiridos pela empresa Pioneira Transportes e cinco pela empresa Viação Capital do Oeste. Com esses novos ônibus o município passa a ter 100% da frota com acessibilidade.

Os veículos são todos equipados com câmeras de segurança e sistema de reconhecimento facial. A plataforma de cadeirante é bem mais rápida e caso houver alguma falha, existe uma catraca onde o cobrador do ônibus pode fazer subir ou descer manualmente.

Cascavel conta com 150 ônibus de transporte público na cidade. 

Por Allan Machado
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Integração dos ônibus de Santa Maria foi feita sem muitos estudos

sábado, 7 de maio de 2011

A iniciativa de informatizar o transporte coletivo em Santa Maria, com a implantação das catracas eletrônicas nos ônibus e de um sistema que permite um controle maior e a coleta de dados para corrigir problemas de horários e evitar superlotações, por exemplo, foi um grande passo para futuras melhorias no serviço – até porque ainda problemas a resolver. Agora, a integração dos ônibus é outra tentativa de tornar o transporte mais eficiente, afinal, o objetivo principal do transporte coletivo é atender às necessidades das pessoas (ir de um lugar para outro da forma mais rápida e barata possível). Porém, é preciso ter muita atenção ao que irá ocorrer daqui para a frente na cidade. Primeiro, porque esse sistema de integração com base em cartão eletrônico e segunda passagem mais barata é apenas um dos sistemas existentes e, talvez, o mais fácil de ser implantado. Mas fica a dúvida: será que é o mais adequado?

Outro sistema de integração, mais complexo, mas talvez mais adequado é o adotado em cidades como Cascavel (PR), que é do mesmo tamanho de Santa Maria, onde há grandes terminais de ônibus e em que todos os passageiros pagam só uma passagem e podem andar em quantos ônibus quiserem. Isso é possível lá porque, em cada canto da cidade, há linhas curtas que levam os passageiros dos bairros até grandes terminais cobertos e fechados. E depois, há linhas rápidas, que partem a cada dois, três, cinco ou 10 minutos, indo de um terminal até outro. Com isso, a pessoa pode pegar um ônibus para ir de casa para o terminal, desembarcar e pegar rapidamente um ônibus para ir para o terminal no Centro ou em outro canto da cidade e, ainda, pegar um terceiro ônibus para chegar onde quer. Tudo isso com o valor de uma só passagem.

Por sinal, a tarifa em Cascavel está em R$ 2,40 hoje e permite tudo isso. Era R$ 2,20 até o mês passado. Para implantar um sistema desses, seria preciso um grande estudo e grande investimento em obras, reformulando todo o sistema. Se funcionaria aqui em Santa Maria, só estudos iriam dizer. Mas seria mais difícil de implantar, pois dependeria de obras caras e de uma reformulação completa no sistema.

A integração vai mesmo funcionar bem?
Eu disse antes que a integração implantada aqui é uma tentativa de melhorar o transporte porque só o tempo dirá se esse sistema dará mesmo certo. Ele funcionará bem se permitir que mais gente ande de ônibus e que se pague menos (na prática, isso vai ocorrer inicialmente para quem usa dois ônibus e passará a pagar uma passagem e meia em vez de duas passagens).

Porém, a impressão é que esse sistema foi implantado muito depressa, por pressão da prefeitura, mas sem estudos de impacto econômico e que apontem a melhor maneira de fazer a integração. Por exemplo: será que, na realidade de Santa Maria, fazer uma segunda passagem a 50% é o mais adequado? Será que se fosse só 20% ou 30% do valor não aumentaria muito mais o número de passageiros (o que, por outro lado, também exigiria mais ônibus nas ruas)? Ou, se a segunda passagem fosse de graça, não seria mais eficiente, atraindo mais usuários para compensar os gastos maiores? Essas são dúvidas que só seriam respondidas com um grande estudo e plano do transporte. Mas está sendo implantada a integração mais de forma intuitiva do que científica.

O temor é que, se não der certo, o tiro pode sair pela culatra. Sabe por quê? Porque há uma estimativa da prefeitura de que, hoje, 7 mil a 10 mil pessoas precisam pegar dois ônibus para ir trabalhar ou estudar na cidade. Com a integração, elas passarão a pagar o equivalente a uma passagem em meia, o que provocará uma redução inicial da receita das empresas de ônibus. Para compensar isso, será preciso que esse novo sistema seja mais atraente e consiga captar novos usuários – seja de pessoas que passarão a usar o transporte coletivo a partir de agora ou de usuários que já pegam um ônibus e começarão a pegar um segundo ônibus em vez de caminhar um trecho da viagem até o trabalho, à escola e a sua casa. Mas a própria ATU acredita que esse crescimento se dará a médio prazo. Se isso ocorrer, a receita das empresas irá se manter ou até crescer. Porém, se a receita das empresas de ônibus cair, como deve ocorrer inicialmente, daqui a alguns meses isso provocará uma pressão por novo aumento da tarifa, pois isso é levado em conta na hora de calcular o valor da passagem.

Apesar dessas preocupações, a torcida é para que a integração implantada dê mesmo certo, fazendo com que as pessoas possam andar mais de ônibus e pagar menos. Torço para que essas preocupações não se tornem realidade em breve, pois toda a cidade sairia perdendo.

Fonte: Click RBS

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Confira a mudança no transporte coletivo de Cascavel

segunda-feira, 31 de maio de 2010


Com o objetivo de melhorar o atendimento aos passageiros do transporte coletivo na região oeste de Cascavel, a Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) informa que, a partir do dia 1º de junho (terça-feira), haverá alteração em alguns itinerários e horários e incluindo a implantação de uma nova linha.
Linha Paulo Godoy – Terminal Oeste. O ônibus deixará de trafegar na Rua Pernambuco e Avenida da FAG (Faculdade Assis Gurgacz), passando a operar na Rua das Palmeiras, no sentido Terminal Oeste-Bairro e na Av. Brasil, no sentido Bairro-Terminal Oeste. A Rua Pernambuco será atendida pela linha Parque Verde – Terminal Oeste (via Rua Pernambuco) e pela nova linha FAG – Terminal Oeste.
Outro itinerário que entrará em vigor a partir do mês de junho será da linha de Santa Cruz - Terminal Oeste. O ônibus deixará de trafegar pela Rua Pernambuco e irá operar na Rua das Palmeiras, no sentido Terminal Oeste-Bairro e na Av. Brasil, no sentido Bairro-Terminal Oeste.
Também a partir do mês de junho, haverá mudança na linha Parque Verde – Terminal Oeste (via Lince). O ônibus deixará de trafegar pela Rua das Palmeiras e Av. Brasil, passando a operar na Rua Pernambuco. Devido à mudança, o nome da linha será Parque Verde - Terminal Oeste (via Rua Pernambuco), a qual irá atender o Loteamento Vale do Sol.
Além das mudanças nos itinerários e horários, o Departamento de Transporte da Cettrans anuncia, para a mesma data, a implantação de uma nova linha de ônibus denominada FAG - Terminal Oeste, que atenderá a Rua Pernambuco, no bairro Coqueiral, o Jardim Aclimação, a FAG e o Loteamento FAG.

Fonte: Rádio Coméia
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Linhas de ônibus de Cascavel passam por alterações de trajeto

domingo, 21 de setembro de 2014

Algumas mudanças foram feitas nas linhas de ônibus do transporte público de Cascavel, no oeste do Paraná. Segundo a Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito (Cettrans), as alterações são para melhorar o trânsito e aumentar a segurança dos passageiros ao se evitar as manobras dos ônibus.

De acordo com a Companhia, as linhas Santo Onofre e Esmeralda, que saem do terminal oeste com destino aos bairros, vão deixar de passar pela Rua Juscelino Kubistchek para passar pela Avenida Assunção.

Já as linhas Claudete, Canadá e Manaus/ Maranhão, que saem dos bairros no sentido terminal oeste, não vão mais passar pela Rua São Paulo e sim pela Avenida Brasil.

O itinerário dos ônibus que fazem a linha Manaus/ Maranhão com destino ao terminal leste vão passar a transitar somente pela Rua Manaus e será nomeada de Leste-Oeste via Rua Manaus.

A linha Manaus/ Santa Catarina que opera no sentido terminal leste a oeste pela Rua Santa Catarina vai passar a transitar somente pela Rua Santa Catarina. Já no sentido terminal oeste a leste o itinerário será pela Rua Maranhão. Essa linha vai ser chamada de Leste-Oeste vias Rua Santa Catarina e Maranhão.

No terminal oeste também haverá mudanças no embarque e desembarque dos passageiros. Os pontos das linhas Santo Onofre, Esmeralda, Manaus/ Maranhão/ Santa Catarina, Claudete e Canadá vão mudar de lugar e os usuários devem ficar atentos na hora do embarque, conforme a Cettrans.

Informações: G1 PR

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TEVX Higer anuncia segunda fábrica de ônibus életrico no Brasil

sexta-feira, 14 de julho de 2023

A TEVX Higer implantará uma segunda fábrica de ônibus elétrico no Brasil, dessa vez no Centro-Oeste. O anúncio aconteceu durante encontro, em Brasília, do diretor da Higer Bus para América Latina, Marcelo Barella e o diretor comercial da TEVX Motors, Alexandre Colonessi, com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin e o deputado federal Jilmar Tatto.

“Aproveitamos a oportunidade para reforçar o comprometimento total da HIGER BUS de se instalar no Brasil em parceria com a TEVX Motors para atender as necessidades do mercado elétrico de ônibus com um produto nacional, transferir o que há de mais avançado de tecnologia de eletromobilidade e tornar o Brasil base de exportação de veículos elétricos para outros países da América do Sul e Central. Inclusive já temos acordo para fornecimento para o Uruguai” afirma Marcelo Barella.
Maior fabricante de ônibus elétrico do mundo, a Higer Bus atua no Brasil em parceria com a TEVX Motors e juntas já haviam anunciado uma primeira fábrica em Pecém, Ceará, que tem previsão de entrar em operação em 2025 e onde serão fabricados ônibus e caminhões elétricos para o mercado nacional e ônibus diesel para exportação. Já na fábrica do Centro- Oeste haverá fabricação de ônibus elétrico para atender o mercado nacional.

A TEVX Higer venceu a primeira licitação de ônibus elétrico feito por uma Prefeitura no país, em Cascavel (PR) e já tem contrato para fornecer 200 veículos para a operação de ônibus elétrico em São Paulo.

Informações: TEVX
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Sistema BRT virou mania nacional e agora vai chegar a Belo Horizonte

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

BRT. É bom guardar essa sigla. Na falta do metrô, as três letras – do inglês transporte rápido por ônibus – se tornaram, além da principal aposta de Belo Horizonte para resolver os problemas de mobilidade até a Copa de 2014, uma mania nacional. Hoje há 113 projetos do sistema em curso em 25 cidades no país, totalizando 1,2 mil quilômetros de corredores exclusivos para os coletivos até 2016, de acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Em linha reta, significaria percorrer a distância de BH a Salvador apenas pelo BRT, que num horizonte de quatro anos deve transportar 16 milhões de passageiros por dia no país, igual a duas vezes a população da Suíça. A demanda representa um quarto dos usuários dos ônibus convencionais.

Somente o Ministério das Cidades está aplicando, entre investimentos e financiamentos, R$ 15,1 bilhões em 930 quilômetros de corredores de ônibus. Oito das 12 cidades sedes da Copa adotaram o BRT como opção de transporte público para atender a demanda do campeonato mundial de futebol. Apesar de prever uma das menores redes de BRT, com 26 quilômetros de pistas exclusivas, o objetivo em BH é transportar cerca de 700 mil passageiros por dia nos corredores. Há também projetos em curso em cidades de médio porte do interior do país, como Cascavel e Maringá, no Paraná, e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Lá, um BRT está em operação e quatro em negociação.

Com o mais moderno BRT implantado no país, o Rio de Janeiro inaugurou em junho o primeiro dos quatro corredores previstos para a capital fluminense e já vem colhendo frutos. O TransOeste, que vai de Santa Cruz à Barra da Tijuca, em menos de quatro meses de operação está transportando 70 mil passageiros por dia e reduziu para 50 minutos a viagem que antes era feita em mais de duas horas. O corredor tem 40 quilômetros, mas vai chegar a 56 no fim de 2013, com 120 mil usuários ao dia.

Em Belo Horizonte, a meta é começar a operar o sistema no fim do ano que vem, gradativamente, até a Copa do Mundo, tirando 640 ônibus de circulação do hipercentro e reduzindo pela metade o tempo das viagens. Com financiamento do governo federal, recursos do estado e do município, o BRT de BH conta com investimento de R$ 1,2 bilhão em 26 quilômetros de pistas exclusivas, sendo 16 nas avenidas Antônio Carlos/Pedro 1, 5 na Cristiano Machado e cinco na área central. Criado em 1974, em Curitiba, pelo ex-prefeito da cidade Jaime Lerner, não é à toa que o sistema virou moda no Brasil e no mundo, onde está presente em 35 países.

O BRT se inspira no metrô para tornar o transporte por ônibus mais eficiente. Os pontos de embarque dão lugar a estações confortáveis, onde, numa tela, o passageiro pode conferir em tempo real quantos minutos faltam para o coletivo chegar. O pagamento do bilhete ocorre dentro da própria estação e o embarque é feito no mesmo nível do veículo, sem qualquer degrau. Os ônibus trafegam em corredores segregados das pistas de carros, agilizando o percurso, e têm um aspecto diferenciado dos convencionais. Em BH, todos os veículos vão contar com ar-condicionado e espaço para transportar bicicleta. Haverá modelos padrões, com medida entre 13,2m e 15m, e articulados, com pelo menos 18,6m e capacidade para transportar cerca de 140 passageiros.

BARATO E RÁPIDO

O principal motivo para o BRT ter caído na graça do poder público está relacionado, principalmente, ao custo e tempo de implantação. “Essa é uma ideia brasileira, que emplacou no mundo e, só agora, com a retomada dos investimentos em transporte público pelo governo federal, está se disseminando pelo país. O BRT chega a custar 10 vezes menos que o metrô. Além disso, enquanto a construção do corredor de trem subterrâneo demora 15 anos, o corredor de ônibus leva cerca de dois anos”, defende o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha, convicto de que os corredores não representam a solução dos problemas do trânsito. “Para ser eficiente, um sistema de transporte tem que envolver todos os modais”, ressalta.

Embora mais barato e de execução mais rápida, o BRT não está livre de problemas. “O primeiro desafio é a decisão política, pois as cidades terão que tirar o espaço do automóvel. Outro entrave são as desapropriações”, lista Cunha. No Rio, onde o sistema começa a ganhar o dia a dia na cidade, brotam críticas dos motoristas quanto ao fato de duas pistas da Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, terem sido transformadas em corredores do Ligeirão, nome local do sistema. “Eles poderiam ter construído o BRT no canteiro central”, reclama um taxista.

Mas quem enfrentava longas horas de suplício dentro do coletivo só vê vantagens. “Antes, gastava três horas de casa até o trabalho e agora são só 50 minutos. O ônibus é geladinho, estou achando ótimo”, comenta a atendente Márcia Santana, de 40 anos. “Uma pesquisa apontou 90% de satisfação entre os usuários”, afirma o secretário municipal de Transportes do Rio, Alexandre Sansão. O Rio tem previsão de implantar um total de 149 quilômetros de pistas para os Ligeirões até 2016. “A intenção é atender 1,5 milhão de passageiros e tirar a metade dos ônibus do Centro do Rio”, afirma Sansão.
*A repórter viajou a convite da Fetransport

Adaptação ao estilo mineiro

Em pouco mais de um ano, moradores de Belo Horizonte vão poder circular num novo sistema de transporte inspirado em modelos ao redor do Brasil e do mundo. Para formatar o transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês), técnicos da BHTrans viajaram para Curitiba, berço do sistema, contrataram consultoria gaúcha e andaram no BRT carioca. Também conheceram de perto a experiência do Chile, da Colômbia e do México. A mistura de todos esses sotaques começa a circular no fim de 2013, com a inauguração dos corredores da Antônio Carlos e da Cristiano Machado. Mas o BRT belo-horizontino traz inovações à mineira que já estão dando o que falar. Além de mesclar ônibus metropolitanos e municipais, algumas linhas do BRT vão trafegar fora dos corredores exclusivos, como no Anel Rodoviário.

Para isso, o sistema contará com modelos de ônibus diferenciados, com portas normais à direita e adaptadas ao BRT à esquerda. “Estamos usando a criatividade a favor do usuário”, afirma o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas. A manutenção de ônibus metropolitanos nos corredores exclusivos é outra diferença. “O terminal de integração de Venda Nova, por exemplo, não tinha espaço para acolher os ônibus metropolitanos. Por isso, optamos por manter as linhas, mas no modelo do BRT e com estações diferenciadas”, ressalta Freitas.

O presidente-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha, aponta que, como se trata de uma inovação, ela precisará ser testada. “É um trabalho audacioso e muito diferente”, ressalta Cunha, que aponta outro diferencial do sistema de BH. “A capital mineira vai misturar ônibus articulados com os de tamanho padrão. É uma concepção nova de BRT e tenho a impressão de que, nesse aspecto, perde-se um pouco da eficiência”, afirma. Mas, para chegar ao produto final que os belo-horizontinos conhecerão no ano que vem, a empresa que administra o trânsito da cidade foi buscar experiências fora dos limites da capital.

Segundo o diretor da BHTrans, as experiências de outras cidades ensinaram a não repetir os erros. “ Em Santiago, eles começaram a implantar todas as operações no mesmo dia e isso gerou um colapso. Já vimos que teremos que implantar as linhas aos poucos”, conta Freitas. Mesmo o recém-implantado BRT do Rio tem dado lições a BH. “Eles promoveram visitas guiadas com pessoas de referência dos bairros e grupos de deficientes e idosos, para mostrar como o sistema iria funcionar. Vamos repetir essa experiência”, conta. Em Bogotá, técnicos da prefeitura vislumbraram como o sistema de informação ao usuário poderá se tornar mais eficiente.

Coordenadora de projetos de transportes da Embarq Brasil, organização internacional voltada para a promoção do transporte sustentável, Brenda Medeiros ressalta que o BRT da capital mineira será exemplo em segurança viária. “Acompanhamos o projeto e há muita preocupação em relação à travessia segura de pedestres. O investimento para qualificar o sistema de ultrapassagens dos ônibus também faz muita diferença e aumenta muito a capacidade operacional”, afirma Brenda.
Obras de implementação do BRT na Avenida Cristiano Machado
DEMANDA
A expectativa da BHTrans é transportar pelo menos 700 mil passageiros por dia. O corredor Antônio Carlos/Pedro I, que corta as regiões Norte e Pampulha, terá 16 quilômetros de extensão, 25 estações e vai transportar 400 mil usuários por dia. O sistema reduzirá de 482 para 126 o número de ônibus que vão da Antônio Carlos em direção ao Centro.

Já o corredor da Cristiano Machado, com cinco quilômetros de extensão e 10 estações, deve receber 300 mil passageiros por dia O BRT evitará que 284 dos 455 ônibus que passam pela Cristiano Machado continuem a circular na área central, onde haverá seis estações. “Trabalhamos com o número de 700 mil passageiros, a demanda atual, mas esperamos que motoristas deixem o carro em casa e passem a usar o BRT”, explica Freitas, que garante, no caso das linhas expressas, sem paradas, a redução em 50% do tempo de viagem.

TRÊS PERGUNTAS PARA: Luiz Silla, gestor de operação do transporte coletivo de Curitiba

Como funciona o BRT em Curitiba?
Aqui, chamamos o sistema de expresso ou de canaletas. Ele foi criado em 1974 e faz parte de uma rede integrada de transportes. São 81 quilômetros, distribuídos em seis corredores exclusivos, que transportam 700 mil passageiros por dia. Além das canaletas exclusivas, o BRT trafega por vias laterais locais e em ruas destinadas apenas para ônibus, na região central de Curitiba. São 30 terminais e 364 estações tubo.

O sistema de transporte em Curitiba está prestes a completar 40 anos. Quais desafios surgiram a partir da maturidade do modelo?
Um dos nossos desafios é manter a velocidade. Quando começamos a operar as canaletas, os ônibus trafegavam a cerca de 22km/h. Hoje essa média é de 18km/h e, em horários de pico, 17km/h. Um dos problemas é não termos pistas de ultrapassagem e os ônibus acabam ficando em comboio.

Há projetos de revitalizar e ampliar as canaletas?
Em 2010, inauguramos o sexto corredor, que está com seu prolongamento em obras. Além disso, em outra canaleta fizemos um “up grade” para permitir ultrapassagens e aumentar a velocidade operacional. Isso dobra a capacidade do corredor. Hoje já temos circulando na cidade ônibus biarticulados, com 28 metros de extensão e capacidade para 250 passageiros. Também estamos recuperando a velocidade operacional com um sistema de prioridade semafórica.

SAIBA MAIS: BRT NO MUNDO
O transporte rápido por ônibus está presente em 35 países, em todos os continentes do planeta. O sistema, criado na década de 1970, em Curitiba, já inspirou projetos na Colômbia, Chile, Estados Unidos, África do Sul, Austrália, China, França, entre outros. Bogotá, na Colômbia, recebeu o primeiro BRT de alta capacidade e mostrou que o transporte de massas poderia ser feito fora dos trilhos. De acordo com a organização mundial BRT Data, os corredores exclusivos para ônibus transportam hoje no mundo 23,6 milhões de passageiros por dia, em 146 cidades.

Informações: Estado de Minas

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Em Curitiba, Governo anuncia isenção do ICMS sobre o diesel para transporte público

sábado, 9 de março de 2013

O governador Beto Richa (PSDB) propôs a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o diesel usado para transporte coletivo em cidades que têm integração com suas regiões metropolitanas. Um estudo sobre o tema foi concluído pelo Executivo e será encaminhado à Assembleia Legislativa do Paraná no início da próxima semana.

"O estudo que eu encomendei da nossa Secretaria da Fazenda já foi concluído e estamos agora, na próxima segunda-feira, encaminhando a nossa Assembleia Legislativa a proposta do governo que vai se tornar lei dando uma contribuição às cidades com transporte publico integrado com suas regiões metropolitanas, isentando o ICMS do óleo diesel", disse o governador.

"Ao que me consta, temos transporte integrado já em Maringá, Foz do Iguaçu e na cidade de Curitiba. Então, todas as cidades dessas metrópoles serão beneficiadas com possivelmente uma passagem mais barata", completou ele.

No entanto, pelos critérios divulgados pelo governo, somente Curitiba seria contemplada. A reportagem da Gazeta do Povo coletou informações sobre os sistemas de Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Cascavel, Ponta Grossa e Paranaguá. Todos esses municípios têm seus sistemas licitados, mas apenas a capital conta com integração com outras cidades. O Governo do Estado informou que Londrina e Maringá já sinalizaram a intenção de integrar seus sistemas.

"Mas, acima de tudo, essa medida do governo pode estimular a integração metropolitana do transporte publico nessas grandes cidades", disse o governador durante o anúncio.

Procurada, a Secretaria Estadual de Comunicação não soube precisar quais municípios serão beneficiados pela medida anunciada nesta manhã.

A isenção de ICMS no diesel foi proposta quatro dias após Richa confirmar que o subsídio para o transporte coletivo de Curitiba não será mantido. O convênio, firmado no ano passado com o ex-prefeito Luciano Ducci, tem validade até abril de 2013.

Na prática, o desconto do ICMS vai funcionar por meio de crédito fiscal, segundo a Secretaria da Fazenda. “A empresa vai comprar o combustível e aquele valor vai ser deduzido e ressarcido com um crédito do ICMS para a próxima compra”, explicou o secretário Luiz Carlos Hauly.

Após o anúncio do governador, o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, o deputado Valdir Rossoni (PSDB), disse que o projeto será votado com urgência. O deputado ainda afirmou que espera que a medida coloque fim à polêmica sobre o subsídio para a passagem da Rede Integrada de Transporte.

Subsídio

A indefinição sobre a manutenção do subsídio começou em dezembro do ano passado, quando o governador Beto Richa sinalizou que trabalhava com a hipótese de não manter 100% do valor repassado em 2013.

No dia 5 de janeiro, no entanto, Richa oficializou que manteria o convênio em vigor e o repasse de R$ 23,8 milhões referentes ao período entre janeiro e maio. Mas, a última decisão do governador foi a de cortar o subsídio do transporte de Curitiba de forma definitiva.

Rede integrada

Na tarde desta sexta-feira, prefeitos e representantes dos 14 municípios que integram a Rede Integrada de Transporte Coletivo (RIT) assinaram um documento em que reafirmam a necessidade de subsídio para a manutenção do sistema de integração.

Segundo o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, as negociações para a renovação do convênio que prevê o subsídio (que termina em maio) devem continuar. “É uma questão social e não é para Curitiba, mas para 13 municípios da Região Metropolitana que compõem a Rede Integrada de Transporte”, afirmou.

O documento assinado pelos prefeitos ainda pede “transparência na planilha de custos da tarifa e informações claras sobre a origem e destino dos usuários”.

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Pinda: Nova empresa de transporte coletivo trará melhorias ao município

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A Prefeitura de Pindamonhangaba informa que a empresa de transportes Viva Pinda foi vendida para o grupo formado pela IAC Participações e PHD Participações. Essa companhia tem participações em várias empresas de todo o país e administra o transporte coletivo nas cidades de Maringá, Londrina e Cascavel-PR, Campo Grande-MS e Patrocínio-MG, dentre outras.
O prefeito João Ribeiro, frente às reclamações dos serviços prestados pela Viva Pinda, cobrava insistentemente melhorias e soluções. A Viva Pinda optou por vender suas atividades para um grupo que possa atender as demandas do transporte de Pindamonhangaba.
O novo grupo vai contratar funcionários para os setores de administração, finanças, manutenção e outras áreas – serviços que hoje são realizados pela Viva Pinda em Taubaté. Além disso, não deverá demitir funcionários. As negociações para a regulamentação do transporte complementar continuarão em ritmo acelerado, como vem acontecendo.
O novo grupo vai manter o nome fantasia “Viva Pinda” e implementará melhorias a todo sistema do transporte, de acordo com as demandas apresentadas pela Prefeitura e pedidos da população.
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Feira de Santana vai ganhar 25 ônibus novos

quarta-feira, 3 de março de 2010


A frota de ônibus que compõe o Sistema Integrado de Transportes (SIT) de Feira de Santana vai ganhar um importante reforço. Vinte e cinco novos veículos serão incorporados ao sistema até o final do mês de abril.

Na manhã desta terça-feira (2), o secretário de Transportes e Trânsito, Flailton Frankles, fez visita técnica a fábrica da Agrale - empresa responsável pela fabricação dos carros, está sediada em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

Na visita, o secretário foi recebido por Flávio A. Crosa, diretor de vendas e marketing da Agrale, Silvan Polone, gerente comercial, e Álvaro Fritz, assistente comercial. Esses profissionais são responsáveis pela linha de montagem e produção dos veículos.

Os ônibus que chegarão à Feira de Santana têm chassi com motor MWM de 180 CV/elétricos. São próprios para o transporte urbano de passageiros, com peso total de 15 toneladas e mecânica consagrada.

Os novos veículos também serão equipados com elevadores para portadores de necessidades especiais, bancos confortáveis e câmeras, além de outros equipamentos de segurança.

Na quarta-feira (3) o secretário Flailton Frankles irá visitar a fábrica Mascarelo, em Cascavel, no Paraná, onde os ônibus estão recebendo carroceria. Nesta empresa, nove ônibus já estão em fase final de produção.

“Fiz questão de conhecer pessoalmente a montagem destes veículos. Esta é uma visita técnica, mas com objetivo, também, de acelerar o processo de produção dos carros”, assegurou Flailton Frankles.

Até o dia 10 de março todos os 25 veículos estarão na fábrica da Mascarelo, recebendo as suas respectivas carrocerias. Os primeiros dez veículos já deverão ser incorporados à frota de Feira de Santana até o final do mês. O restante, outros 15, ainda no mês de abril.

Fonte: Notícias da Bahia
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Passageiros aprovam ônibus mais barato na Grande Curitiba

terça-feira, 18 de junho de 2013

Os moradores da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) já sentem o benefício da redução na tarifa do transporte. Beatriz do Rocio Gomes, que mora em Almirante Tamandaré e trabalha como diarista em Curitiba, elogiou a medida. “O Paraná esta baixando preços, enquanto em outros Estados há gente protestando pela alta. 

“Muitos produtos estão tendo alta nos preços, gastar menos com ônibus ajuda a gente no orçamento”, disse ela. “O Paraná dá exemplo, é um incentivo para o Brasil”, disse Beatriz. Ela e as duas filhas pagam seis passagens por dia. Com a redução de R$ 0,10 no preço, elas economizam R$ 0,60 todo o dia. “No final do mês é uma economia boa para quem trabalha e tem que manter os filhos na escola”, disse Beatriz. 


A dona de casa Thiara Marlene dos Santos Doe, moradora de Colombo, utiliza toda a semana a linha de ônibus para visitar sua tia em Curitiba. “Para isso, eu dependo da interligação do transporte em Curitiba. O que encarece a passagem. A redução é muito importante e faz a diferença no final do mês”, disse ela. Thiara afirma que tem dia que chega a gastar até R$ 12 por dia com ônibus. 

Na Região Metropolitana de Curitiba a redução em R$ 0,10 foi determinada pelo governador Beto Richa e está valendo desde domingo (16). São beneficiados 3 milhões de usuários de 81 linhas metropolitanas de 18 municípios: Curitiba, São José dos Pinhais, Campo Largo, Balsa Nova, Araucária, Colombo, Almirante Tamandaré, Quatro Barras, Piraquara, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Itaperuçu, Rio Branco do Sul, Quitandinha, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Contenda e Agudos do Sul. No Noroeste do Paraná, a integração dos transportes de Maringá com Paiçandu e Sarandi baixou o preço das tarifas nas linhas integradas. 

Além disso, prefeitos de oito das dez maiores cidades do Estado decretaram redução no preço da passagem para os transportes urbanos: São José dos Pinhais e Paranaguá (que confirmaram a medida nesta segunda-feira), Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Guarapuava e Cascavel. 

BOA SURPRESA - Para Zilda Oliveira, 45 anos, moradora de São José dos Pinhais, a redução da passagem também significa uma economia no final do mês. “Como utilizo diariamente, foi uma boa surpresa. Da até para comprar duas caixas de leite com a economia”, disse ela, que ainda paga passagem para seu filho que estuda em Curitiba. 

O corretor de imóveis Luiz Roberto Ildefonso mora em Curitiba, mas atende clientes que residem na Região Metropolitana de Curitiba. “Minha única forma de ir até eles é através desses ônibus. Eu pego até cinco vezes por dia. Fico contente com essa redução, que dará um alivio no final do mês. É uma economia atraente”, afirmou. 

Em Maringá, a estudante Daiane Alves de Souza, 14 anos, mora no município de Paiçandu e utiliza diariamente o ônibus metropolitano para estudar no Instituto de Educação de Maringá. “São quatro ônibus por dia. Minha mãe tem um gasto aproximado de R$ 160 por mês para que eu consiga estudar e fazer estágio. A integração com desconto é muito importante para ajudar na economia das famílias”, disse. “É um dinherinho a mais que sobra para comprar roupa”, brincou a estudante. 

Informações: Governo do Paraná
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Câmeras vão ser instaladas nos 414 ônibus de Uberlândia até janeiro de 2014

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

As três empresas que operam no transporte coletivo de Uberlândia serão obrigadas, até janeiro de 2014, a instalar equipamentos de reconhecimento facial em todos os 414 ônibus em circulação na cidade com o intuito de regular os beneficiários de descontos e gratuidades (estudantes, idosos e deficientes) do sistema urbano. Um decreto municipal obrigando a implementação dessas câmeras de controle foi publicado ontem no “Diário Oficial do Município”.

Como justificativa para a medida, espelhado em soluções já usadas em cidades como Fortaleza (CE) e Cascavel (PR), por exemplo, o Executivo local indica que se trata de um esforço para coibir a evasão de receitas decorrentes do uso irregular desses benefícios. Na cidade, até 15% do total de viagens mensais ligadas aos beneficiados seria fraudado, revelam estudos realizados pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) e pela Ubertrans, responsável pela bilhetagem do transporte coletivo na cidade. Em números, seriam cerca de 150 mil viagens em fraudes sobre quase 1 milhão delas registradas ao mês nas roletas.


Segundo o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Alexandre de Souza Andrade, as empresas já começaram a testar os equipamentos e, legalmente, conforme decreto, têm até 90 dias para regularizar o funcionamento definitivo de todos os aparelhos nos veículos da frota. Mas podem fazer isto antes. “É importante lembrar que o reconhecimento facial não causará constrangimentos aos usuários e deverá proporcionar outros benefícios no futuro também, como melhorar a gestão do transporte, buscando sempre comprimir a tarifa cobrada”, disse.

O investimento nessa tecnologia não trará ônus ao poder público nem à população, pois será arcado pelas empresas, que são favoráveis à medida e estão despendendo até R$ 600 mil na compra das câmeras fotográficas. Não haverá mudanças para os usuários, com exceção daqueles com idade acima de 60 anos, que poderão continuar usando o vale-transporte normalmente, segundo o gestor administrativo da Ubertrans, Iverton Mantovani.

Fotos terão análises biométricas

A gestão administrativa da Ubertrans, responsável pela bilhetagem do transporte coletivo na cidade, revelou ao CORREIO de Uberlândia como vai funcionar tecnicamente o sistema de reconhecimento facial. Segundo as informações, cada câmera comprada será instalada na bilhetagem de cada um dos ônibus em um ângulo que permitirá o flagra do rosto dos usuários que passam pela roleta.

Desse modo, quando cada beneficiário passar, terá seu rosto fotografado seis vezes. Tais imagens serão repassadas ao servidor da Ubertrans, que contará com funcionários responsáveis por analisá-las biometricamente, comparando com a foto do usuário existente no cadastro feito para aquisição do benefício.

Caso seja detectada alguma irregularidade, como no caso de um terceiro usando o cartão, o usuário cadastrado será bloqueado. Por lei, caso isso ocorra, o usuário pode perder o benefício por seis meses e, se for detectada a mesma irregularidade após esse prazo, terá o cartão caçado definitivamente. A exceção são casos de furto e roubo que devem ser comprovados mediante boletim de ocorrência.

Gratuidade a idosos será ampliada

O funcionamento dos aparelhos de reconhecimento facial em 2014, visando controlar os prejuízos ocasionados por fraudes em viagens, poderá ajudar o sistema de transporte coletivo a compensar uma redução na receita prevista para o ano que vem. Essa diminuição vai ocorrer em virtude de uma lei aprovada neste ano que prevê o aumento do desconto no passe escolar de 40% para 50% e a gratuidade a idosos passe de 65 para 60 anos a partir de 2014.
Também há a pretensão de que o reconhecimento, além de impedir essas irregularidades, possa ser usado para um esquema de bilhetagem integrada, conforme pretensão do secretário municipal de Trânsito e Transportes, Alexandre de Souza Andrade. Nesse sistema, que ainda precisa ser desenvolvido, usuários podem sair dos terminais ou estações e voltar ao sistema sem custos depois de um tempo predeterminado.

Parte dos usuários será cadastrada

Com a gratuidade do transporte coletivo sendo expandida para idosos de 60 a 65 anos em Uberlândia, será necessário que usuários nessa faixa etária se cadastrem no sistema da Ubertrans, conforme informações da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran). Isso porque, hoje, legalmente, somente estudantes são obrigados a se cadastrar, enquanto idosos acima de 65 anos e deficientes não.

Um projeto de lei que regule, como será feito, esse cadastro de pessoas entre 60 e 65 anos, a partir do ano que vem, será enviado até o mês de novembro de 2013 à Câmara Municipal. A pretensão é que, já a partir de janeiro de 2014, esse público possa se cadastrar nos terminais e em outros pontos da cidade a serem divulgados.

Informações: Correio de Uberlândia
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Engenharia e boa vontade para resolver o trânsito de Goiânia

quinta-feira, 29 de julho de 2010


Temos que nos organizar, planejar e começar a investir nas soluções, melhorar o nosso trânsito e poupar milhares de vidas. Ações de educação para o trânsito e uma política mais rígida contra as infrações devem ser urgentemente programadas para minimizar os efeitos de um trânsito caótico. Precisamos de mais agentes da AMT nas ruas e de ações como o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar nas ruas de Goiânia, para coibir a ação de motoristas imprudentes que, além de colocar suas próprias vidas em risco, também atingem outras pessoas.

O Código de Trânsito Brasileiro também precisa ser revisto, voltando a incluir nele o artigo suprimido em 1998, que proibia a circulação de motos entre as faixas de veículos. A distância de segurança deve ser mantida.São várias as alternativas apresentadas pela engenharia como ações para o enfrentamento deste fenômeno. Algumas são essenciais, como o término do nosso Anel Viário (desvio da BR 153), criação dos corredores exclusivos e preferenciais para ônibus nos principais eixos do transporte coletivo, término das marginais Botafogo e Cascavel e a construção do metrô de superfície, ou veículo leve sobre trilhos ou pneus (VLT ou VLP) nos eixos Norte-Sul, da Vila Brasília até o final da Avenida Goiás, e no sentido Leste-Oeste, usando o leito da Avenida Leste-Oeste, saindo de Senador Canedo até Trindade.

Diante da urgência em minimizar o problema, antes mesmo destas obras deve-se investir na informatização de toda a rede semafórica de Goiânia, criando as ondas verdes ao longo dos principais eixos (Avenidas T-7, T-9, Mutirão, etc.), priorizando-se os ônibus, que cumpririam o percurso das viagens em menor tempo.

Outra medida simples e de bom resultado seria a colocação de informações precisas em todas as linhas e pontos de ônibus, sobre seus trajetos e horários, para que todos possam ter certeza que conseguirão chegar a seus destinos (trabalho, escola etc.) cumprindo seus compromissos pontualmente; e também a criação de cartões de desconto para que o usuário assíduo pague proporcionalmente menos que o usuário eventual, para que a população seja incentivada a utilizar o transporte público, desafogando o trânsito.

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Transporte coletivo de Manaus ainda tem ônibus com mais de 21 anos

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Um levantamento realizado pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) informou que dos pouco mais de 1,5 mil ônibus cadastrados como parte da frota da cidade, 328 possuem mais de dez anos de uso - 21,8% da frota -, idade máxima exigida no contrato firmado em 2007 entre a Transmanaus e a Prefeitura de Manaus.

O levantamento revela que o consórcio mantém ônibus com carroceria fabricada em 1990. As constantes panes mecânicas e acidentes envolvendo os ônibus, como o ocorrido na noite da última segunda-feira, 4, quando um veículo da linha 650 bateu em cinco imóveis no Coroado, Zona Leste da cidade, e deixou três pessoas mortas. O coletivo tinha nove anos de uso.
De acordo com as informações da SMTU, a maioria dos ônibus com mais de dez anos de uso é da empresa São José, antiga Vitória Régia, a qual pertence o ônibus envolvido no acidente. No total, 216 ônibus desta empresa estão com mais de dez anos em circulação.

A empresa Transamazônia, antiga União Cascavel, que atende a Zona Norte de Manaus, está com 98 ônibus circulando nessas condições. O levando especifica, ainda, que do ano de 2011 apenas a empresa Regional tem 20 ônibus cadastrados na frota.
Para o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Amazonas, Josildo Oliveira, mesmo que haja manutenção periódica dos veículos, o que o sindicato não tem garantias, manter ônibus com mais de dez anos em circulação é uma falta de respeito com a população.

“Por mais que tenha manutenção correta, o ônibus fica muito desgastado e o resultado é isso que estamos vendo: ônibus no prego todos os dias e tragédias como essas. Deixar esses ônibus circulando é uma falta de respeito. A prefeitura precisa fiscalizar”, afirmou.

Exigências
Josildo explicou que mesmo que a categoria organize greves e inclua nas exigências as manutenções e renovação da frota, os trabalhadores não teriam como forçar os empresários a realizar as atividades. “A prefeitura é que deveria exigir, fiscalizar se as empresas fazem manutenção, afinal é ela que deve ter compromisso com o povo”, apontou Josildo.

Panes semanais
O professor Rosenildo Albuquerque, 42, morador da Zona Leste, relatou que quase toda semana o ônibus que ele pega para ir trabalhar paralisa a viagem por pane mecânica. “Não temos mais o que fazer, a população está sofrendo muito. Eles dizem que irão colocar ônibus novos, mas até que isso aconteça vamos ficar sofrendo, com ônibus caindo aos pedaços”, disse.

De acordo com a costureira Maria Emiliana dos Santos, 48, que mora na Cidade Nova, Zona Norte, diariamente a população arrisca a vida andando nos ônibus da atual frota. “Um dia desses entrei em um ônibus com problemas no freio, e eu vi o motorista controlando a velocidade com o freio de mão. Não podemos mais viver desse jeito.”

Fonte: A Critica

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Rodoviária de Foz do Iguaçu obtém quatro estrelas em avaliações no Google

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Uma pesquisa no Google é quase sempre a primeira e a última parada para quem está procurando produtos e serviços. O site de pesquisas traz informações, detalhes de contato, localização no mapa e também serve como indicador da qualidade ao mostrar se os clientes estão satisfeitos com os estabelecimentos. A Rodoviária Internacional de Foz do Iguaçu tem recebido avaliações positivas dos usuários. Mais de seis mil pessoas já registraram comentários e numa escala de 1 a 5 estrelas, onde 1 é “ruim” e 5 é “excelente”, a Rodoviária de Foz alcançou a média de satisfação de 4 estrelas.   

Em comparação com rodoviárias de outras cidades brasileiras, o índice obtido por Foz do Iguaçu é maior do que em Gramado (3,4), Florianópolis (3,3), Rio de Janeiro (3,6), Curitiba (3,7) e Cascavel (3,80). “O Google serve de referências e a nota quatro nos motiva a melhorar cada vez mais”, considera o engenheiro Renato Pena Camargo, diretor da Tarobá Construções, empresa gestora do terminal.   


Avaliações

Com uma rápida busca no Google, pela Rodoviária de Foz do Iguaçu estão vários comentários de pessoas que estiveram no local e destacaram os bons espaços para espera, lanches e cafezinho até o ônibus sair; a variedade do comércio e serviços como caixa eletrônico, farmácia, lanchonete, lojinhas, wifi grátis e os banheiros limpos. As condições de segurança, estrutura de apoio ao passageiro e disponibilidade de assentos na sala de embarque são reconhecidas pelos usuários. “Isso não é uma Rodoviária, é um aeroporto disfarçado. Amei estar aqui e super recomendo. Um lugar extremamente organizado comparado às rodoviárias que conheço pelo Brasil”, elogiou Alais Paixão. Na opinião de Jeremias Cavalcanti, “o terminal rodoviário é bastante acolhedor e super limpo”.

Desde 2016, o local é administrado pela Tarobá Construções. Nesse período, a rodoviária vem passando por transformações e melhorias. Entre elas estão banheiros equipados com cabines para o viajante que quiser tomar banho. Para utilizar o banheiro é cobrada a taxa de R$ 1 que visa evitar a depredação, vandalismo e serve também como prevenção a ilícitos. Crianças, idosos e Pessoas com Deficiência (PCD’s) estão isentos do pagamento. O terminal também dispõe de banheiro gratuito, próximo à Administração. “Nos anos anteriores, as pessoas entravam para roubar torneiras, fechaduras e até mesmo para esconder mercadorias, drogas e armas, felizmente hoje o momento é outro”, afirma Renato.

Os espaços comerciais são diversificados. Os viajantes encontram de barbearia, casa de câmbio até lojas de artigos para viagens. A mais recente novidade é a locadora de automóveis inaugurada este mês, ampliando a oferta de produtos e serviços ao público.

Informações: Portal da Cidade

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