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No DF, Especialistas apontam soluções para o transporte no futuro

domingo, 28 de abril de 2024

Em alta nos anos 1960, devido ao impulso à corrida espacial, a tendência futurista apresentou ao mundo a possibilidade de convivermos com robôs, fazermos videoconferências e termos televisões planas. Foi o que mostrou, por exemplo, o desenho animado Os Jetsons. Mais tarde, no filme De volta para o futuro (lançado em 1985), o personagem Doc Brown prometeu: "Para onde vamos não precisamos de estradas". Apesar de os carros voadores serem uma realidade em 2024, não é o meio de transporte idealizado para o futuro do Distrito Federal, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Diferentemente do que muitos imaginam, ônibus e veículos sobre trilhos seriam as melhores opções para garantir mobilidade democrática e de qualidade. Até alcançarmos essa possibilidade, porém, é preciso vencer desafios.

O primeiro deles é o colapso dos congestionamentos nas vias do DF. Conforme o relatório mais atualizado do Departamento de Trânsito do DF (Detran), circularam mais de 2 milhões de veículos na região, em 2023, um aumento de 35,8% em relação a 2013, quando havia 1.491.539 veículos em circulação. No ano passado, as vias foram ocupadas por automóveis, enquanto os ônibus circularam com uma quantidade cem vezes menor do que os carros. Na prática, a constatação resulta em insatisfação com o serviço, tanto pelos desgastes em engarrafamentos quanto pelo número insuficiente de coletivos, segundo o especialista em trânsito Wellington Matos e o pesquisador em mobilidade urbana Carlos Penna. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, desde 2019, 2.303 novos veículos entraram em circulação para substituir os coletivos mais antigos e outros 158 foram incorporados ao sistema para aumentar a oferta aos usuários. "Além disso, temos mais de 150km de faixas exclusivas para reduzir o tempo de deslocamento dos coletivos, extensão que será ampliada para os corredores Oeste e Norte, com linhas rápidas, por meio de BRTs (Bus Rapid Transit)", completa.

"A previsão é de que, até o fim deste ano, mais 850 novos ônibus entrem em operação nas ruas para a continuidade do processo de troca. Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta no valor que o usuário paga pela passagem", diz Zeno Gonçalves. Ainda segundo o secretário, para o futuro, o objetivo é dar continuidade à renovação da frota, melhorar e otimizar as linhas, modernizar o transporte coletivo e ampliar a oferta de facilidades para ter acesso à integração, ao cartão Mobilidade e a outros meios de pagamento.

A saga do metrô
Com uma frota de 32 trens, 27 estações operacionais e 42,38km de extensão, o metrô do DF atende cerca de 160 mil usuários por dia. Liga Brasília às regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia, passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga. Expandir as linhas é o segundo desafio para garantir mobilidade democrática e de qualidade. 

De acordo com Wellington Matos, os veículos sobre trilhos são essenciais, visto que têm maior facilidade de locomoção, atendem a um número maior de pessoas, têm um tempo de viagem reduzido e o risco de sinistro é bem menor do que em rodovias. "O ideal é que tivéssemos trilhos para todos os cantos", reforça. Em relação ao meio ambiente, diminui-se a quantidade de veículos na rua e, consequentemente, a emissão de gases e outros materiais poluentes. 

Carlos Penna recorda que, em 2001, com a inauguração do metrô, havia a sensação de que Brasília teria solução para a mobilidade urbana, considerando que a frota de veículos — à época com 651 mil automóveis registrados — era três vezes maior do que a quantidade esperada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para esse período. 

"Em 2007, estudou-se atualizar as linhas, passando de duas para quatro. Entretanto, em 2009, o GDF reverteu os programas e resolveu trocar as linhas de metrô por corredores de ônibus. Um erro crasso", destaca Penna, que é ex-coordenador do Metrô DF. Assim, os gastos foram direcionados para duplicar vias, fazer viadutos, construir túneis e pagar subsídios aos ônibus. "A solução seria finalizar a linha 1, chegando ao fim da Asa Norte, estendendo o ramal de Ceilândia até Águas Lindas e o ramal de Samambaia até Santo Antônio do Descoberto. As linhas 2 (ligando Asa Sul, Gama e Santa Maria), 3 (ligando Riacho Fundo, Recando das Emas e Taguatinga) e 4 (ligando Asa Norte, Sobradinho e Planaltina) têm de ser construídas com urgência", opina Carlos.

Segundo o Metrô-DF, recentemente, a licitação da expansão em Samambaia foi homologada, de forma que a linha 1 será expandida em 3,6 km. No trajeto, estão previstas as construções de duas estações e de uma subestação retificadora. O projeto deve beneficiar uma população de 10 mil pessoas. A próxima etapa é a contratação, seguida da fase de elaboração de projetos. A companhia também está com a licitação da expansão de Ceilândia em andamento, na qual serão 2,3 km a mais de linha, com mais duas novas estações, cruzando a região até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. Estima-se o acréscimo de 12 mil passageiros por dia.

Mobilidade ativa
Locomover-se usando a energia do próprio corpo é, de todas as opções de transporte, a mais sustentável e acessível. É a mais viável? Ainda não. Apesar de ter a segunda maior malha cicloviária do país, com quase 700 km, muitas ciclovias e calçadas não são devidamente interligadas, levando a lugar algum. "Na prática, para se deslocar em ciclofaixas, é importante que, no destino, haja a possibilidade de tomar um banho, trocar de roupa e guardar a bicicleta", disse o especialista Wellington Matos. 

O relatório Desigualdade da Mobilidade Urbana no Distrito Federal, do Observatório de Políticas Públicas do DF, divulgado no fim de 2022, mostra que em RAs de renda mais baixa, uma das motivações principais para se caminhar é ir ao trabalho. Nos locais de renda mais alta, o caminhar é realizado sobretudo como uma atividade física. De forma semelhante, para os mais pobres, a bicicleta é usada para ir ao trabalho por 32,3% dos usuários e para fazer compras/serviços por 25,8%. Nas RAs de mais alta renda, a bicicleta é mais usada para atividade física e de lazer: 38,9% e 44,4%, respectivamente.

Atualmente, o Plano Piloto é a região com o maior número de pistas para bicicletas: 138,08 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, com 58,2 km. Em seguida, aparecem Park Way (50,7 km), Gama (35,9 km), Lago Norte (33,9 km), Ceilândia (33,6 km) e Santa Maria (33,1 km). Para o futuro, o secretário Zeno Gonçalves aponta: "Pretendemos dotar o DF de uma infraestrutura de mobilidade ativa adequada aos padrões para uma capital brasileira, com terminais acessíveis, com paradas de ônibus e abrigos que atendam às necessidades do usuário".

Caminhos possíveis 
Para Wellington Matos, é fundamental que os transportes sobre trilhos atinjam todas as RAs, enquanto internamente seja priorizada a circulação de ônibus. "Integrar ônibus e metrô é a solução. Como isso ainda não é uma realidade, temos que trabalhar os ônibus, colocando vias exclusivas — pelo menos duas, transformando-os em coletivos de alta qualidade. No entanto, acredito que, para um futuro realista, podemos esperar o aumento de obras e, consequentemente, de veículos individuas, visto que quanto mais obras, mais convidativo será para os motoristas de veículos", ponderou. 

Carlos Penna reforçou que os transportes do futuro já existem, falta apenas implementá-los. "São o metrô; o trem do Entorno (que liga Luziânia, Valparaiso e Brasília); e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o aeroporto à W3 e à L2 . Além disso é fundamental fazermos as ciclovias separadas das vias dos automóveis e calçadas lisas para todos poderem se deslocar livremente", ressaltou.

E os carros autônomos e elétricos? Bom, Matos acredita que levará tempo para que veículos autônomos possam trafegar com tranquilidade em nossas vias, pois dependem de boa sinalização e estrutura de internet elevada. "Não é algo tão simples e são veículos muito caros", esclareceu. Penna ponderou que a troca dos veículos de motor à explosão por motores elétricos é positiva, dado que não emitem gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), e nem causam poluição sonora.

"É preciso entender, porém, que um congestionamento com 50 mil veículos elétricos continua sendo um congestionamento. Portanto, são soluções individuais, enquanto devemos pensar em transporte público de qualidade", concluiu o pesquisador.

Informações: Correio Braziliense

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Passageiro que usar o BRT ganhará mais uma integração com o Bilhete Único Carioca

quarta-feira, 19 de abril de 2023

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), informa que, a partir desta quarta-feira (19/4), o passageiro que andar de BRT poderá fazer até três viagens com o valor de uma única passagem (R$ 4,30) pelo uso do Bilhete Único Carioca (BUC). Ou seja, será permitido ao usuário fazer mais uma integração desde que o BRT seja um dos modais utilizados no itinerário, conforme medida  publicada em 29 de março em decreto do Diário Oficial.

Antes dessa novidade, só era possível fazer duas viagens pelo preço de uma passagem, de acordo com as regras de interação do BUC.

– O processo de requalificação do sistema BRT permitiu que a Prefeitura adotasse essa medida tão necessária, ainda mais em uma cidade grande como o Rio. Agora, com o BRT voltando a funcionar com mais fluidez, os passageiros que precisam fazer mais de uma integração vão deixar de gastar com a terceira viagem, o que é bom para o bolso – disse a secretária de Transportes, Maína Celidonio.
Todos os modais regulados pela Prefeitura que operem com validadores do Bilhete Único Carioca podem ser utilizados nas outras duas viagens, como ônibus convencionais, vans e VLT. Não importa a ordem das integrações, desde que o BRT seja um dos meios de transporte utilizados. O período para fazer as integrações será de três horas a partir do momento em que o passageiro usar o cartão no primeiro validador.

Requalificação do Sistema BRT

A Prefeitura  comprou no ano passado 561 novos ônibus para requalificação do Sistema BRT. Até o fim deste mês, serão 291 veículos já entregues. Os corredores Transolímpica, Transcarioca e o Lote Zero (trecho entre os Terminais Jardim Oceânico e Alvorada) já estão operando 100% com ônibus novos.

A partir de novembro deste ano, até março de 2024, a cidade receberá os outros 270 articulados comprados pelo município para atendimento aos corredores Transbrasil e Transoeste – atualmente em obras. A previsão é que o Sistema BRT opere plenamente com seus quatro corredores e com 100% dos ônibus novos no início do próximo ano.

85% das estações do sistema BRT já foram reformadas

Das 125 estações do sistema BRT, 108 já foram reformadas. Entre as melhorias realizadas estão substituição de painéis e portas de vidro por chapas de aço vazadas; fiação embutida e mecanismos das portas blindados; alarmes luminosos e sonoros das portas, indicando a abertura e o fechamento, e trava automática das portas.  Entre os serviços executados estão ainda pinturas interna e externa, novas instalações elétricas e programação visual, reforço na iluminação e colocação de guarda-corpos.

Informações: Prefeitura do Rio
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BRT de Salvador inicia integração a partir da próxima sexta-feira

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

O BRT de Salvador passará a fazer parte do sistema de integração do transporte coletivo de Salvador a partir de sexta-feira (11) após cerca de 40 dias em fase de testes. O horário de funcionamento permanece das 6h às 22h.

Segundo a prefeitura, o BRT tem apresentado bom desempenho operacional e tido grande aceitação dos usuários. No primeiro mês de operação, 174 mil pessoas usaram o BRT. O equipamento estava em testes desde o dia 30 de setembro, antes de iniciar a operação integrada com os outros modais de transporte da cidade.

A integração vai funcionar nos mesmos moldes já praticados pelos ônibus convencionais da cidade sem que seja cobrado nada mais por isso, uma vez que a tarifa também será a mesma, R$ 4,90.
Quem utiliza o BRT poderá integrar normalmente com os demais ônibus convencionais da cidade, além dos ônibus do Sistema Complementar (STEC), os Amarelinhos, com o metrô e também com ônibus metropolitanos. O período para integração também permanece o mesmo, com intervalo de até 2h.

O conjunto do novo modal tem início pela Via expressa na Avenida ACM, na altura do Shopping da Bahia, e segue até o Parque da Cidade Joventino Silva, no bairro do Itaigara.

O sistema de transporte também possui outros dois trechos: o trecho 2 (Lapa/Cidade Jardim - do Hospital Aliança até a Estação da Lapa, passando pela Av. Vasco da Gama) e o trecho 3 (Parque da Cidade Pituba - Itaigara - Posto dos Namorados).

A previsão é que a Estação Pituba seja entregue em dezembro, nas imediações do Parque Júlio César, com trajeto estendido até a orla, na praça Nossa Senhora da Luz. Em dezembro também devem ser entregues novas linhas do modal, ampliando o serviço aos usuários.

A segunda etapa do BRT, entre o Cidade Jardim e a Estação da Lapa, continua em obra, com previsão de entrega no final de 2023.

Integração
A integração do BRT com os demais modais da cidade será feita da mesma forma que já é realizada pelos usuários com os ônibus convencionais, utilizando os cartões Salvador Card, CCR Metrô e o Metropasse.

Os usuários que desejarem poderão adquirir cartões de integração junto às equipes de apoio presentes nas estações, localizadas próximo às catracas. Quem preferir também poderá comprar o cartão unitário do BRT, porém, este não dá direito à integração.

Informações: Prefeitura de Salvador
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Em teste, ônibus elétrico em Curitiba é aprovado pelos passageiros do transporte coletivo

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Os usuários do transporte coletivo aprovaram o ônibus elétrico que começou a ser testado em linhas comuns nesta segunda-feira (19/9) em Curitiba. O veículo, que está em demonstração no município, vai circular cada dia em uma linha diferente até sexta-feira (23/9). Nesta segunda (19/9), foi a vez da linha 801 Campina do Siqueira/Batel.


“Parecia que eu estava no céu. Não tem barulho e é bem estável”, diz a aposentada Celene Tulio, que geralmente utiliza a linha Campina do Siqueira/Batel para ir ao médico.

“Tomara que esse ônibus fique em linha, é muito melhor do que os demais”, avaliou a aposentada Dinacir Alves Ferreira, que desembarcou no Terminal Campina do Siqueira com a neta. “Não dá para comparar”, elogiou.

A demonstração do veículo, fabricado pela chinesa Higer, faz parte dos eventos que celebram a mobilidade sustentável na capital em setembro, incluindo o Dia Mundial sem Carro, nesta quinta (22/9).
Jeferson Henrique, atendente de telemarketing, estava ansioso para embarcar no ônibus. “Vim aqui porque vi que teria esse teste hoje e me programei. Gosto de observar o ônibus, a nova tecnologia”, disse.

Para o aposentado João Aguiar, era a segunda vez no ônibus elétrico. No último sábado, ele embarcou no Parque Barigui, onde o veículo estava em demonstração com um trajeto especial até o Terminal Campina do Siqueira. “Vim passear mais um pouco, distrair a mente. É tão bom que esse ônibus poderia ir até Guaratuba”, brincou, entusiasmado.

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é considerado o futuro da mobilidade nas grandes cidades e está na agenda do município para os próximos anos, quando a frota fará a migração para essa matriz energética.

“Estamos iniciando o processo para a matriz elétrica, não poluente, e essa demonstração é importante para que possamos testar o modelo no transporte coletivo. Ainda neste ano iniciaremos os testes técnicos que servirão de base para as diretrizes do edital de compra dos veículos”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs)

Leci Branco, motorista há oito anos no transporte coletivo, diz que a experiência de dirigir o novo veículo é maravilhosa. “É uma nova tecnologia, que exige atenção, mas que traz muito conforto para o usuário”, afirma ela, que passou por um treinamento de dois dias, com mais 33 motoristas, para poder conduzir o veículo elétrico.

Programação
Para quem quer conhecer a tecnologia, é preciso ficar atento às linhas que vão testar o modelo. Nesta terça-feira (20/9), será a vez da linha 380 Detran/Vicente Machado. Na quarta-feira (21/9), ele pode ser conferido na 617 Jardim Ludovica; na quinta-feira (22/9), na 654 Campo Alegre (22/9); e na sexta-feira (23/9), na 826 Campo Comprido/CIC.

O ônibus circulará nas linhas no período das 6h às 20h, em uma tabela especial, entre os horários dos demais veículos. Confira aqui os horários. 

O modelo padron Higer Azure A12 BR, com 12,2 metros, tem capacidade para transportar 78 pessoas, segundo a fabricante. A autonomia, de 270 quilômetros, é garantida por meio das 12 baterias do veículo, que serão recarregadas no período noturno, na estação montada na empresa Redentor, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). O tempo máximo de recarga é de quatro horas.

O ônibus ainda está equipado com sistema de regeneração, que consiste em recarregar as baterias durante a circulação diária nas linhas, a partir do sistema de frenagem do veículo.

O ônibus da Higer foi equipado com sistema de bilhetagem eletrônica do município e vai funcionar como os demais veículos dessas linhas, com pagamento da passagem exclusivamente por cartão transporte, débito e crédito.

As linhas foram escolhidas por cobrirem várias regiões da cidade, com boa estrutura viária, e ainda terem acesso a terminais, possibilitando que mais pessoas possam conhecer a nova tecnologia. Juntas, as cinco linhas transportam, em média, 16,5 mil pessoas em dias úteis.

Informações: URBS
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Usuários dos ônibus de Florianópolis já podem recarregar cartão via PIX e QR Code

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Se antes o usuário do transporte coletivo de Florianópolis precisava se deslocar até o Terminal Central para fazer a recarga do cartão cidadão, desde o dia 23 de março, aniversário de Florianópolis, tudo pode ser na palma da mão. Basta baixar o aplicativo SI.GO, disponível para sistemas Android e IOS.


O processo de cadastramento é bem intuitivo. É só inserir os dados pessoais como nome completo, CPF, RG, endereço e pronto. Agora é só fazer a recarga do cartão ou comprar um ticket unitário.

Para recarga via PIX o usuário deve acessar a opção “recarga do cartão”, depois cadastrar o número do cartão do Consórcio Fênix e dar um nome para o vale. Aí basta selecionar o valor a ser pago e convertido em créditos. A operação vai gerar um QR Code para pagamento via PIX.

Só na primeira semana de uso em Florianópolis, foram adquiridas 324 passagens unitárias e quase 33 mil reais em recargas pagas via aplicativo. Segundo o secretário de Mobilidade e Planejamento Urbano de Florianópolis, Michel Mittmann, a principal vantagem é a facilidade.

“Por isso que a gente incentiva também que quem usa o transporte coletivo faça o seu cartão. Assim a pessoa vai ter acesso a todos os outros benefícios oferecidos, como o da integração de três horas, o desconto nas passagens fora do horário de pico e uma série de vantagens como esta que permite recarregar o cartão sem vir ao terminal”.

O valor mínimo da recarga é o de uma passagem. No caso do cartão cidadão, vale transporte e turista, R$ 4,38. No cartão social, R$ 2,56. E no cartão estudante, R$ 2,19. Para saber o valor máximo de recarga, basta multiplicar esses valores por 60.

Já para o ticket unitário, via QR Code, há um valor fixo para a passagem: R$ 4,50 para linhas convencionais, R$ 3,25 para linhas de tarifa social, R$ 8 para linhas executivas curtas e R$ 11 para linhas executivas longas.

Para adquirir um ticket unitário basta selecionar o a opção “aquisição de ticket”, seguir os passos solicitados, indicar o número de passagens, selecionar a linha desejada e fazer o pagamento via PIX. O usuário deve ficar atento apenas a um detalhe: o ticket unitário pode ser usado em linhas do transporte coletivo que tenham como valor da tarifa o mesmo valor selecionado.

Integração regional
O novo formato vem para integrar ainda mais a mobilidade urbana da Grande Florianópolis, pois, desde fevereiro, esta funcionalidade já está disponível para usuários das empresas Biguaçu, Jotur e Santa Terezinha.

Neste caso, o aplicativo é o KIM +, mas foi implantado com o mesmo objetivo: dar mais facilidade ao usuário. Desde o início da operação, mais de 3 mil pessoas já estão fazendo recarga pelo celular.

De acordo com Leo Mauro Xavier Neto, diretor da Metropolis, a adesão aumenta a cada semana.

“Nós temos percebido um bom movimento dos usuários. Temos recebido respostas positivas de quem utiliza o aplicativo KIM + para recarregar seu cartão Grande Floripa + Integrada. Com certeza, é uma tecnologia que veio para facilitar a vida dos usuários, que agora também conseguem ter informações como tabela de horários, linhas, itinerário, ou seja, tudo para que ele possa planejar sua viagem da melhor forma possível”, conclui Leo Mauro Xavier Neto.

Informações: nd+
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Cidades da Grande São Paulo anunciam aumento de tarifas em Janeiro

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Treze prefeituras da região metropolitana de São Paulo anunciaram novos valores para as tarifas dos ônibus municipais. O maior reajuste até agora foi o de Itapecerica da Serra, onde o preço da passagem subiu 20%, saindo de R$ 3,75 para R$ 4,50.


Nas outras cidades os aumentos variam de 4% a 16% em relação ao que era cobrado em 2021, com regiões onde a tarifa ficou até R$ 0,60 mais cara que a da capital – ao menos 19 cobram tarifas maiores.

No ABC Paulista, moradores de São Bernardo do Campo e Diadema já estão pagando as novas tarifas. Em São Bernardo, a prefeitura reajustou a passagem de R$ 4,75 para R$ 5,10. Em Diadema, a tarifa também subiu para R$ 5,10, mas apenas para pagamentos em dinheiro. Quem utiliza o Cartão SOU+ Diadema continua pagando o valor antigo do bilhete, R$ 4,25.

Em Mauá, o reajuste de 16,28% para os pagamentos em dinheiro passa a valer a partir do dia 29 deste mês. Nesta data, a tarifa vai de R$ 4,30 para R$ 5,00. Já para quem utiliza o cartão SIM, a notícia é boa: a passagem terá redução de dez centavos, saindo dos atuais R$ 4,30 para R$ 4,20.

Cidades com aumento

Valor antigo

Valor novo

Aumento em %

Itapecerica da Serra

R$ 3,75

R$ 4,50

20,00%

Mauá*

R$ 4,30

R$ 5,00

16,28%

Ferraz de Vasconcelos

R$ 4,40

R$ 5,00

13,64%

Poá

R$ 4,40

R$ 5,00

13,64%

Itaquaquecetuba

R$ 4,40

R$ 5,00

13,64%

Mogi das Cruzes

R$ 4,50

R$ 5,00

11,11%

Suzano

R$ 4,50

R$ 5,00

11,11%

Guarulhos**

R$ 4,45

R$ 4,90

10,11%

Diadema*

R$ 4,65

R$ 5,10

9,68%

São Bernardo

R$ 4,75

R$ 5,10

7,37%

Francisco Morato

R$ 4,60

R$ 4,90

6,52%

Caieiras

R$ 4,80

R$ 5,00

4,17%

Franco da Rocha

R$ 4,80

R$ 5,00

4,17%

*Nas passagens em dinheiro


Entre as cidades do Alto Tietê, quatro confirmaram reajuste: Guarulhos, Suzano, Mogi das Cruzes e Poá. Em Guarulhos, a tarifa foi de R$ 4,45 para R$ 4,90 no Bilhete Único. Nos pagamentos em dinheiro o valor sobe para R$ 5,00, mesmo preço das passagens reajustadas em Suzano, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Poá. Os novos valores já estão em vigor.

Na região norte da Grande São Paulo, Caieiras, Franco da Rocha e Ferraz de Vasconcelos também passaram a cobrar R$ 5,00 nas passagens. Em Francisco Morato, o valor foi de R$4,60 para R$ 4,90. O último reajuste da cidade tinha sido feito em 2019.

Preço congelado
Em 16 cidades da região metropolitana o valor das tarifas continua o mesmo que em 2021. São elas: Arujá, Barueri, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Embu das Artes, Osasco, Ribeirão Pires, Guararema, Itapevi, São Caetano, Santana de Parnaíba, Santo André, Rio Grande da Serra, Taboão da Serra e São Paulo.

Cidades sem aumento

Valor da tarifa

Arujá

R$4,50

Barueri

R$ 4,50

Cajamar

R$4,60

Carapicuiba

R$4,50

Cotia

R$ 4,50

Embu das artes

R$ 4,00

Osasco

R$ 4,50

Ribeirão Pires

R$ 4,40

Guararema

R$ 4,50

Itapevi

R$ 4,50

São Caetano

R$ 4,50

Santo André

R$ 4,75

Santana de Parnaíba

R$ 4,50

Rio Grande da Serra

R$ 4,20

Taboão da Serra

R$4,30

São Paulo

R$ 4,40

Fonte: Levantamento da Agência Mural junto às prefeituras


Na capital paulista, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) pediu ajuda do governo federal para subsidiar a gratuidade de pessoas com mais de 65 anos e evitar um aumento na cobrança. Atualmente, a prefeitura gasta R$ 450 mil por ano para garantir a isenção para a população idosa da cidade. No total, os gastos com subsídios na cidade chegaram a R$ 3,3 bilhões em 2021, segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito.

Apesar de ainda não ter anunciado o reajuste, em novembro o emedebista já havia dito, em entrevista à Rádio CBN, que seria “muito difícil” manter a tarifa no mesmo patamar. Por causa da pandemia, o sistema de transporte teve uma queda no número de passageiros, o que também afetou as finanças da Prefeitura, segundo a gestão.

Além de São Paulo, outras cidades da região metropolitana também buscam recursos federais para financiar o transporte coletivo. Em Osasco, o prefeito Rogério Lins (Podemos) disse que o município continuará “na luta para que haja subsídio do governo federal para o diesel ou para as gratuidades”.

O Senado deve discutir nos próximos meses um projeto de lei que obriga o governo federal a custear a isenção no valor das passagens para os idosos. A gratuidade para as pessoas com mais de 65 anos é garantida por uma lei federal.

Em Taboão da Serra e Rio Grande da Serra, a decisão sobre aumentar ou não os valores ainda está sendo analisada pelas gestões. Em Vargem Grande Paulista e em São Lourenço da Serra a passagem é gratuita. As cidades de Pirapora do Bom Jesus e Salesópolis não têm ônibus municipais.

Informações:  Agência Mural 
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