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Recife: Projetos de vias sem soluções práticas

quarta-feira, 11 de agosto de 2010


Para o engenheiro e chefe do Departamento de Arquitetura e Engenharia da UFPE, César Cavalcanti, hoje em dia, executar um projeto urbano que não inclui acessos para pedestres, passageiros e ciclistas vai na contramão das soluções para o trânsito. “Ao se abrir uma avenida ou construir viadutos, você está dizendo para o cidadão comprar mais carro”.
A obra de duplicação das faixas do viaduto Capitão Temudo, na Joana Bezerra, está para ser entregue aos recifenses no final de dezembro. Porém, sem pistas de ciclismo ou corredor para pedestre. “Essa intervenção vai desafogar o trânsito naquela área, que está saturado. Mas se não pensar no transporte coletivo e alternativo, voltará ao mesmo problema. A médio prazo, serão mais carros circulando por ali, consequentemente, os mesmos engarrafamentos”, pontua.
A presidente da Empresa de Urbanização do Recife (URB), Débora Mendes, justifica esta lacuna no projeto por ter sido elaborado em 1976. “Como é mais antigo, não houve esse cuidado. As demais obras agora estão sendo pensadas dentro do novo conceito de mobilidade, como a Via Mangue e da avenida Norte. Se isso vai ser contemplado no futuro, pode ser. Mas em paralelo estamos pensando soluções para o trânsito em conjunto com outros órgãos”, esclarece.

Fonte: Folha de Pernambuco


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Recife terá em breve novos modelos de transporte ''BRT e VLT''

segunda-feira, 25 de abril de 2011

É ilusão pensar que a trafegabilidade de uma cidade se resolve somente com a abertura ou alargamento de vias e construção de viadutos, túneis e pontes. Dentro do conceito atual de mobilidade urbana, o pedestre, o adepto dos transportes alternativos e, principalmente, o passageiro, têm que ser prioridade. Para tanto, as obras viárias que estão sendo executadas devem incluir pista de ciclismo, corredores exclusivo de ônibus e acessibilidade para o pedestre e também o deficiente físico. “Precisamos de economizadores do espaço urbano e não desperdiçadores, como é o caso do carro”, defende o engenheiro César Cavalcanti, chefe do Departamento de Arquitetura e Engenharia da UFPE.
Em outubro, começa a funcionar na RMR o primeiro dos sete Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). O transporte se assemelha ao metrô do ponto de vista operacional, pois proporciona velocidade e conforto. Do aspecto financeiro, o custo de implantação é menor, pois não precisa investir em sistema de energia e na estrutura de estação. “Nessa questão, se parece com o ônibus, por possuir um motor a biodiesel. Ele tem a própria propulsão sem precisar montar um sistema elétrico”, explica o assessor da CBTU/Metrorec, Leonardo Beltrão, à frente do contrato do projeto. A RMR será a primeira a pôr na ativa o VLT entre as regiões metropolitanas do Brasil que receberão o trem a diesel.
O sistema ligará o Cabo de Santo Agostinho, pelo novo Terminal de Ônibus do Cabo, com a estação do metrô Cajueiro Seco, em Jaboatão. A tarifa será a mesma cobrada no metrô: R$ 1,70. “Integrado ao sistema de ônibus e do metrô, o passageiro pode sair do Cabo até Olinda e Paulista. Também pode ir para Jaboatão. Com um padrão de qualidade assegurado”, pontua Leonardo. Cada trem poderá transportar 600 pessoas por viagem. Quando os sete estiverem em atividade, podem chegar a 80 mil passageiros/dia. Com contrapartida Federal e Estadual, o investimento é de R$ 59 milhões na compra dos veículos e R$ 62 milhões para estruturação do trecho de 18,4 quilômetros.
Paralelamente a isso, correm os projetos de BRT (Bus Rapid Transit) ou TRO (Trânsito Rápido de Ônibus) - corredor exclusivo de ônibus que reduz o tempo de embarque e desembarque de passageiros. O primeiro trecho é o Leste-Oeste, já existente entre a Praça do Derby e a avenida Caxangá, que será requalificado para implantar o chamado “ônibus do futuro” - concepção de estações-tubo, embarque em nível, pagamento antecipado e canaletas exclusivas, com capacidade para atender 180 mil passageiros/dia. O outro trecho é o Norte-Sul que ligará Igarassu a Jaboatão dos Guararapes, na Estação de Cajueiro Seco, onde está sendo construído um Terminal de Ônibus, integrado com o metrô e o VLT.
Serão 300 mil pessoas atendidas por dia. Em um corredor convencional de ônibus, a velocidade média do veículo é de oito quilômetros por hora, enquanto com o BRT fica em 30 quilômetros por hora. A avenida Norte também receberá um corredor de BRT ao longo dos oito quilômetros, que beneficiará 118 mil pessoas diariamente. Somente essas três intervenções correspondem a 33% da população que hoje utiliza transporte coletivo na RMR (1,8 milhão).
Os projetos aguardam o aval do governador Eduardo Campos para serem licitados. A expectativa do Grande Recife Consórcio de Transporte, que está à frente dos projetos, é que ao menos uma das obras de corredores seja licitada e iniciada ainda este ano. Somados, os três projetos representam um investimento de R$ 473 milhões (R$ 75 milhões para o Leste-Oeste; R$ 200 para o Norte-Sul; R$ 198 milhões para a avenida Norte).
“Primeiro, entra com o BRT, que executa a parte mais cara do projeto, justamente a desapropriação e construção da estrutura. Futuramente, depois de implantado, quando o sistema estiver já saturado, se implanta o VLT para aumentar a capacidade e a velocidade dos veículos, pois basta apenas implantar os trilhos e comprar os veículos”, adianta Leonardo Beltrão.

Fonte: Folha de Pernambuco


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No Recife, Ônibus convencionais sairão da Conde da Boa Vista para dar lugar ao BRT

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A Avenida Conde da Boa Vista, principal artéria de acesso ao Centro do Recife, terá seu formato modificado, com um novo conceito de uso. Sairão os ônibus convencionais para dar lugar ao sistema BRT (Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus) do corredor Leste/Oeste. As mudanças, que incluem intervenções urbanísticas para trazer de volta a importância da via, ocorrerão cinco anos depois que a avenida passou por uma reforma que custou R$ 14 milhões, com a proposta de fazer parte do Leste/Oeste. A modificação é voltada a adequar a via ao modelo do corredor projetado pelo governo do estado, que vai até o Derby e deve ficar pronto em março de 2014.

Atualmente, 54 linhas circulam pela avenida. com um total de 537 ônibus. Com a implantação do BRT, serão 16 linhas e 160 ônibus. As outras 38 linhas e seus 377 ônibus terão que ser deslocados para vias paralelas à avenida. De acordo com o secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, ruas como Mário Melo, Palmares, Visconde de Suassuna, Príncipe, Manoel Borba e Barão de São Borja passarão por adequações para receber os ônibus convencionais que precisam chegar ao Centro.


O plano da prefeitura só deverá ficar pronto até o fim do ano, mas segundo o secretário de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga, isso não atrapalhará as obras das estações do BRT na Avenida Conde da Boa Vista. Ainda de acordo com Braga, as ruas transversais também serão modificadas. “A proposta é devolver o glamour da avenida, com a reurbanização dela e das vias do entorno. Em alguns trechos haverá necessidade de desapropriação para facilitar a circulação dos ônibus”.

A proposta de um novo conceito para a Conde da Boa Vista já foi apresentada ao Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, responsável pela gerência do transporte público. Segundo o presidente do Grande Recife, Nélson Menezes, o conceito do município de privilegiar o BRT é interessante. “Por enquanto é um conceito. Somente com os estudos teremos condições de saber o tratamento para as demais linhas”, ressaltou.

Segundo Nélson, como o projeto do município só será entregue no fim do ano, as paradas de ônibus atuais vão passar por uma adequação provisória. “A ideia é fechar algumas paradas para instalar catracas para o pagamento antecipado com os ônibus com portas também do lado direito. As estações definitivas só serão feitas com a conclusão do projeto do município”.

Para o especialista em mobilidade César Cavalcanti a priorização da avenida para o BRT é importante. “A Conde da Boa Vista não tem mais como exercer o seu papel de eixo de transporte e ao mesmo tempo proporcionar as condições de bem-estar para o comércio e quem frequenta a via”, afirmou. Outro especialista que preferiu não se identificar diz que será complicado adequar as demais linhas para as vias paralelas, principalmente para quem tem como destino a Conde da Boa Vista.

Saiba Mais

A trajetória da Conde da Boa Vista

Em 1840, o governador Francisco do Rego Barros, o conde da
Boa Vista, executou o aterramento do que chamou Caminho Novo, que ligaria o Centro do Recife ao então bairro de Camaragibe

Em 1870, com a morte de Rego Barros, o nome da via foi alterado para Rua Conde da Boa Vista, em homenagem ao ex-governador

Com seu alargamento em 1956, na administração de Pelópidas da Silveira, a rua passou à categoria de avenida, chamando-se, então, Avenida Conde da Boa Vista.

Entre 2007 e 2008, a avenida sofreu modificações no seu corredor viário, passando a fazer parte do chamado Corredor Leste-Oeste, um corredor exclusivo de ônibus, juntamente com a Avenida Caxangá e a Rua Benfica

A Conde da Boa Vista passou por ampla e polêmica reforma, sendo reinaugurada em abril de 2008, na gestão do ex-prefeito João Paulo (PT). Com o propósito de priorizar o transporte coletivo, ganhou paradas de ônibus no meio da via e tirou espaço de carros de passeio

A atual proposta da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano é deixar a avenida exclusivamente para o BRT do corredor Leste/Oeste nas duas faixas destinadas aos ônibus. As demais linhas seguirão por vias paralelas. Os carros vão permanecer com uma faixa por sentido

Perfil da Avenida Conde da Boa Vista

Hoje

54 linhas de ônibus circulam pela via

537 ônibus passam pela avenida

6 paradas

Com BRT

16 linhas

160 ônibus

3 paradas

2008 – o início do corredor Leste/Oeste

6 paradas centralizadas

R$ 14 milhões foi o custo da implantação do atual traçado

Antes da mudança em 2008

9,7 mil veículos

400 mil pessoas

Fonte: Grande Recife e Prefeitura do Recife

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Congestionamento é vilão no trânsito da Região Metropolitana do Recife

terça-feira, 13 de abril de 2010


Quem enfrenta o trânsito da Região Metropolitana já deve ter sido vítima de um vilão capaz tirar a paciência: o congestionamento. Da Zona Norte a Zona Sul não tem como escapar, principalmente em horário de pico. O trânsito fica muito lento...carros e ônibus disputando espaço nas pistas.

O professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) César Cavalcanti, especialista em trânsito, deu uma volta na cidade e mostrou alguns problemas sofridos por motoristas, passageiros e pedestres nas cidades. Ele também aponta algumas soluções possíveis.

A Região Metropolitana tem 800 mil veículos e a frota não para de aumentar: as estatísticas apontam uma taxa média de crescimento de 5% ao ano. São 40 mil novos veículos nas ruas a cada 12 meses. Nesse ritmo, a região deve dobrar a frota nos próximos dez anos.

E os chamados pontos de gargalo, onde há mais carros que a capacidade de escoamento das ruas, já são bem conhecidos pela população. Um deles fica no cruzamento da rua da Hora com a avenida Rosa e Silva, no bairro do Espinheiro. Ali, não há obra de engenharia capaz de resolver o problema. “É difícil, porque nós temos uma via com três faixas de tráfego, e nela se insere outra via com duas faixas. Logicamente nessa interseção, a via fica congestionada. E a única solução ‘possível’ seria a desapropriação de todo o lado direito da Rosa e Silva. O que seria economicamente inviável e não resolveria o problema”, explicou.

E onde há engarrafamento, há motoristas impacientes. Desrespeitam a faixa amarela que, pelas leis de trânsito, equivale a uma calçada: só os pedestres podem andar. “Inclusive já houve até atropelamento aqui”, contou o manobrista Ananias Silva. O uso do aparelho celular seria mais um motivo para aplicação de multa.

Especialistas em trânsito identificam as origens do problema na década de 70 do século passado, época em que as obras públicas começaram a dar prioridade ao transporte individual, que ocupa mais espaço. A praça Euclides da Cunha, mais conhecida como praça do Internacional, projetada por Burle Marx em 1935, foi reduzida pela metade e se tornou uma ilha cercada não por um rio ou pelo mar mas pelo trânsito de veículos.

“Você cria verdadeiras ilhas, difíceis de serem alcançadas porque ao seu rodar há um tráfego muito intenso, que provoca certamente acidentes ou, pelo menos, intimida as pessoas a usarem esses espaços, que tem a finalidade contemplativa e de lazer. Isso é uma perda para os habitantes”, falou.

Os urbanistas apontam como uma das soluções a curto prazo a implantação de mais faixas exclusivas para ônibus em toda a Região Metropolitana. O objetivo seria tornar o transporte coletivo mais rápido: um estímulo para que os motoristas deixem os carros em casa. No bairro de Benfica, os ônibus que vão no sentido subúrbio encontram o caminho livre pela frente graças à faixa exclusiva até a avenida Caxangá. Os motoristas dizem que o caminho exclusivo fez reduzir bastante o tempo da viagem. “A gente ganhou cera de 40 minutos de adianto”, disse o motorista de ônibus Djalma dos Santos.

De acordo com as estatísticas, cada carro que circula no Recife transporta apenas entre um e dois passageiros. O transporte coletivo mais rápido e confortável poderia evitar tantos carros na rua e os congestionamentos nos horários de pico. Uma situação comum no bairro da Torre e na Ilha do Retiro próximo ao estádio do esporte.

“A melhoria dos veículos coletivos iria atrair passageiros. Um veículo com portas mais largas, sem catracas, com motores sobre pisos ou traseiros, ar-condicionado e a capacitação dos motoristas e cobradores”, explicou.

E quanto aos motoristas que enfrentam congestionamentos diários na hora de voltar pra casa, o que eles pensam sobre trocar os carros pelos ônibus? “Se fosse um serviço a contento, eu trocava”, falou o engenheiro civil Felipe Calado.

De acordo com o secretário das Cidades, Dilson Peixoto, a solução é priorizar vias para o transporte público. “O transporte ganhando velocidade, vai ser mais rápido e vai atrair mais passageiros e tirar os carros da rua. Em Pernambuco, estamos fazendo a nossa parte com projetos prontos, em fase de licitação. Antes da Copa, em 2012, vamos estar com mais de cem quilômetros de corredores exclusivos de ônibus e com outro tipo de ônibus que vai tornar as viagens mais rápidas, que somado ao metrô vamos ter um serviço de altíssima qualidade”, falou.

Fonte: Pe360graus.com
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Semáforos em sincronia ajudam a desafogar o trânsito na cidade do Recife

domingo, 18 de julho de 2010


Você conhece a onda verde? Ela é formada pelos sinais de trânsito sincronizados em algumas avenidas do Recife para evitar a retenção de veículos. Uma boa ideia contra congestionamentos, certo? Mas muitos motoristas não ajudam na hora de pegar a maioria dos sinais abertos: é o que mostra a penúltima reportagem da série ‘Marcha Lenta’.

A sincronização dos semáforos é um desafio permanente para os técnicos e engenheiros da Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU) do Recife. A rotina deles é repleta de cálculos, projeções e planejamento, para tentar desafogar o trânsito da cidade. É um grande volume de carros: só pela Avenida Agamenon Magalhães passam todos os dias 82 mil veículos; 57 mil circulam diariamente pela Domingos Ferreira e mais 38 mil na Conselheiro Aguiar.

Cada pontinho que aparece na tela de trabalho dos técnicos representa um semáforo do Recife. São 637, ao todo, espalhados pela cidade, todos acompanhados atentamente da Central de Monitoramento da CTTU. É nesse local que a equipe de operadores, que se revezam durante 24 horas, pode identificar os defeitos, alterar o tempo e a programação dos sinais, se houver necessidade, e ainda simular algumas ações para melhorar o trânsito. Uma delas é a sincronização.

Muitos motoristas não percebem, mas todos os semáforos de avenidas como a Rosa e Silva e Rui Barbosa, na Zona Norte, são programados para funcionar em sincronia. Esse sistema permite trafegar numa via com todos os sinais abertos para o condutor. Em boa viagem, as principais avenidas têm o mesmo planejamento.

“O Recife não foi uma cidade projetada,então as vias têm cruzamentos distintos, distantes, o volume de veículos que se apresentam nos cruzamentos é diferente. Pra ter uma onda verde satisfatória, todos esses fatores deveriam ser iguais. Fica difícil se ter uma onda verde, porém é possível se aproximar dela”, informou o gerente de Manutenção de Semáforos da CTTU, Nelson Nogueira.

Nas avenidas Domingos Ferreira e Conselheiro Aguiar são 58 sinais sincronizados. Quem seguir pela Domingos Ferreira a uma velocidade média de 50km/h vai pegar todos os semáforos abertos: é a onda verde na prática. Quando ela funciona, facilita e muito a vida dos motoristas, mas nem sempre é isso que acontece. E por que?

“São veículos que executam manobras irregulares, que param em locais proibidos, que quebram, pavimentos apresentando falhas. Tudo isso interfere na circulação e os sinais não conseguem funcionar satisfatoriamente em seu sincronismo”, responde Nelson. A tecnologia ajuda, mas, sozinha, não é capaz de transformar. “Eu acho que a conscientização é o primeiro passo para destravarmos esse problema.

Precisamos conscientizar a sociedade do custo que ela está provocando com esse uso exacerbado de veículos e mostrar as alternativas que são extremante saudáveis, que contribuem para uma cidade mais agradável de se viver, mais atrativa, mais economicamente dinâmica. E não essa cidade que estamos construindo, que é uma cidade que vai, em alguns anos, sofrer problemas sérios de circulação”, opinou o chefe do Departamento de Arquitetura da UFPE, César Cavalcanti.



Fonte: PE360graus.com
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Novos modelos de Transporte público serão implantados no Recife e região metropolitana

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


É ilusão pensar que a trafegabilidade de uma cidade se resolve somente com a abertura ou alargamento de vias e construção de viadutos, túneis e pontes. Dentro do conceito atual de mobilidade urbana, o pedestre, o adepto dos transportes alternativos e, principalmente, o passageiro, têm que ser prioridade. Para tanto, as obras viárias que estão sendo executadas devem incluir pista de ciclismo, corredores exclusivo de ônibus e acessibilidade para o pedestre e também o deficiente físico. “Precisamos de economizadores do espaço urbano e não desperdiçadores, como é o caso do carro”, defende o engenheiro César Cavalcanti, chefe do Departamento de Arquitetura e Engenharia da UFPE.
Em outubro, começa a funcionar na RMR o primeiro dos sete Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). O transporte se assemelha ao metrô do ponto de vista operacional, pois proporciona velocidade e conforto. Do aspecto financeiro, o custo de implantação é menor, pois não precisa investir em sistema de energia e na estrutura de estação. “Nessa questão, se parece com o ônibus, por possuir um motor a biodiesel. Ele tem a própria propulsão sem precisar montar um sistema elétrico”, explica o assessor da CBTU/Metrorec, Leonardo Beltrão, à frente do contrato do projeto. A RMR será a primeira a pôr na ativa o VLT entre as regiões metropolitanas do Brasil que receberão o trem a diesel.
O sistema ligará o Cabo de Santo Agostinho, pelo novo Terminal de Ônibus do Cabo, com a estação do metrô Cajueiro Seco, em Jaboatão. A tarifa será a mesma cobrada no metrô: R$ 1,70. “Integrado ao sistema de ônibus e do metrô, o passageiro pode sair do Cabo até Olinda e Paulista. Também pode ir para Jaboatão. Com um padrão de qualidade assegurado”, pontua Leonardo. Cada trem poderá transportar 600 pessoas por viagem. Quando os sete estiverem em atividade, em fevereiro de 2011, podem chegar a 80 mil passageiros/dia. Com contrapartida Federal e Estadual, o investimento é de R$ 59 milhões na compra dos veículos e R$ 62 milhões para estruturação do trecho de 18,4 quilômetros.
Paralelamente a isso, correm os projetos de BRT (Bus Rapid Transit) ou TRO (Trânsito Rápido de Ônibus) - corredor exclusivo de ônibus que reduz o tempo de embarque e desembarque de passageiros. O primeiro trecho é o Leste-Oeste, já existente entre a Praça do Derby e a avenida Caxangá, que será requalificado para implantar o chamado “ônibus do futuro” - concepção de estações-tubo, embarque em nível, pagamento antecipado e canaletas exclusivas, com capacidade para atender 180 mil passageiros/dia. O outro trecho é o Norte-Sul que ligará Igarassu a Jaboatão dos Guararapes, na Estação de Cajueiro Seco, onde está sendo construído um Terminal de Ônibus, integrado com o metrô e o VLT.
Serão 300 mil pessoas atendidas por dia. Em um corredor convencional de ônibus, a velocidade média do veículo é de oito quilômetros por hora, enquanto com o BRT fica em 30 quilômetros por hora. A avenida Norte também receberá um corredor de BRT ao longo dos oito quilômetros, que beneficiará 118 mil pessoas diariamente. Somente essas três intervenções correspondem a 33% da população que hoje utiliza transporte coletivo na RMR (1,8 milhão).
Os projetos aguardam o aval do governador Eduardo Campos para serem licitados. A expectativa do Grande Recife Consórcio de Transporte, que está à frente dos projetos, é que ao menos uma das obras de corredores seja licitada e iniciada ainda este ano. Somados, os três projetos representam um investimento de R$ 473 milhões (R$ 75 milhões para o Leste-Oeste; R$ 200 para o Norte-Sul; R$ 198 milhões para a avenida Norte).
“Primeiro, entra com o BRT, que executa a parte mais cara do projeto, justamente a desapropriação e construção da estrutura. Futuramente, depois de implantado, quando o sistema estiver já saturado, se implanta o VLT para aumentar a capacidade e a velocidade dos veículos, pois basta apenas implantar os trilhos e comprar os veículos”, adianta Leonardo Beltrão.





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Recife: Ônibus a cada minuto no Corredor Norte-Sul

sábado, 5 de dezembro de 2009


Imagine esperar um minuto ou até menos por um ônibus?! Pode parecer sonho e, talvez, até seja. Mas, se Pernambuco conseguir importar o modelo curitibano de fazer transporte, ele será transformado em realidade. Com o Corredor Norte-Sul, a população da Região Metropolitana terá um sistema rápido, eficiente e confiável. A previsão é de que a população reduza à metade o tempo de viagem entre os extremos do futuro corredor, entre as cidades de Igarassu, ao Norte, e Jaboatão dos Guararapes, ao Sul.

Por enquanto, é verdade, existe apenas o projeto básico elaborado pelo Instituto Jaime Lerner Arquitetos Associados, que foi quem criou e implantou a concepção de mobilidade de Curitiba. Mas os pernambucanos têm a decisão política do governo estadual, particularmente do governador Eduardo Campos, de viabilizar o futuro corredor, aproveitando o destaque que a mobilidade vem recebendo no Brasil dentro dos preparativos para a Copa do Mundo de 2014.

O Norte-Sul terá 45 quilômetros, dois eixos (Norte e Sul) e custará R$ 300 milhões, sendo que R$ 100 milhões seriam investimentos privados com a compra dos ônibus biarticulados. A ligação entre os dois eixos será pela Avenida Agamenon Magalhães, mas haverá uma bifurcação para compor o trecho central pela Avenida Cruz Cabugá até o Centro do Recife. Terá seis linhas (três delas expressas e três paradoras), com 43 estações de embarque e desembarque no trecho Norte, 11 no Central e 25 no Sul, além de cinco terminais (dois deles a serem construídos).

Na Avenida Agamenon Magalhães, estará o diferencial do projeto. Entre a Avenida Norte e o Complexo Joana Bezerra, a pista exclusiva de ônibus será elevada, sobre o canal da via, a uma altura de seis metros. O acesso, assim como em Curitiba, será pelas estações tubo, com o pagamento antecipado das passagens e o embarque nivelado.
“Estaremos dando um passo para o futuro. É uma solução de mobilidade muito importante para o Grande Recife. Principalmente nos tempos atuais, quando sabemos que as ações que favoreçam o transporte de massa precisam acontecer antes que seja tarde demais”, argumenta João Braga, coordenador do Norte-Sul pelo Urbana-PE, sindicato dos empresários de ônibus e quem está pagando o projeto básico.

Embora seja uma proposta para dar vez e voz ao transporte de massa, o Corredor Norte-Sul vai tirar o ônibus do sistema viário em boa parte de sua extensão. Na Avenida Agamenon Magalhães, por exemplo, a previsão é de que os coletivos circulem numa pista elevada, sobre o canal, em vez de utilizar uma das faixas da via. Por outro lado, no trecho Sul, a prioridade vai significar redução do espaço destinado ao automóvel, o que implicará em ônus político para os executores.

O projeto do futuro corredor entre o Complexo Joana Bezerra e Cajueiro Seco, em Jaboatão, prevê a adequação do sistema viário ao longo das Avenidas Herculano Bandeira, Domingos Ferreira, Visconde de Jequitinhonha e Ayrton Senna, onde os automóveis têm preferência. Nesse caso, os carros perderão uma faixa de cada um dos lados, o que deverá gerar críticas por parte da população.

“A sociedade do automóvel vai reclamar, até porque a maioria dos projetos feitos na cidade são voltados para o transporte individual. Diferentemente dos curitibanos, que historicamente têm a cultura do transporte público, o recifense precisará criar empatia com o Norte-Sul para que ele dê certo”, observa César Cavalcanti, diretor-regional da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) no Nordeste e chefe do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Fonte: jconline



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Recife: Apesar dos problemas, especialistas em transporte defendem Corredor Leste-Oeste

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mesmo com todos as falhas de planejamento que o Corredor Leste-Oeste possui desde sua criação, técnicos em transporte defendem o equipamento e demonstram temor de a cidade decidir desfazer o projeto, abrindo mais espaço para os automóveis na Avenida Conde da Boa Vista.
“O Leste-Oeste tem problemas de planejamento e passou por muitos ajustes que deveriam ter sido feitos antes do início da operação. Isso é fato e o transformou numa obra maldita, sem pai nem mãe. A falta de manutenção também piora tudo. Mas a concepção do corredor é importante e tem que ser mantida. É a prioridade ao transporte público. Tanta resistência a ele existe porque o automóvel perdeu espaço para o ônibus e isso incomoda a sociedade”, defendeu o consultor Germano Travassos.
Para o consultor, o prefeito deveria, inclusive, implantar uma política pública de incentivo ao transporte na cidade. “Algo urgente para ser feito é reativar a faixa exclusiva de ônibus que existia na Avenida Herculano Bandeira, no Pina, e foi desativada pela prefeitura há anos. Ela ainda deveria ser apliada até a Rua Tomé Gibson. Essa seria uma medida de quem prioriza o transporte público”, exemplificou.


César Cavalcanti, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), vai mais além. “O que nos tememos é que, com a intenção de rever o projeto, a prefeitura regrida e reduza o espaço viário do ônibus em detrimento do carro. Isso não pode acontecer de forma alguma. Ajustes até devem ser feitos, mas os ônibus têm que continuar tendo prioridade”, afirmou.
O Grande Recife Consórcio de Transporte também saiu em defesa do corredor. “Sabemos que ele necessita de mais ajustes, mas é positivo e não podemos voltar no tempo”, defendeu a diretora de operações do órgão, Taciana Ferreira. 

Postado por Roberta Soares - JC Online



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No Recife, Corredores de BRT serão modernos, mas não se integrarão

quarta-feira, 20 de março de 2013

Dois corredores de transporte de primeiro mundo, que se propõem a ser eficientes, rápidos, com ônibus confortáveis (Bus Rapid Transit – BRT), de alta capacidade e refrigerados. Quase 50 quilômetros de faixas prioritárias ao transporte público, inclusive em vias predominantemente tomadas por carros, e R$ 300 milhões de reais em investimentos. Mas com uma falha: a falta de integração. Os Corredores Leste-Oeste e Norte-Sul, a grande aposta de mobilidade do governo Eduardo Campos para a Copa do Mundo de 2014, não irão se integrar. Ou seja, para sair de um e acessar o outro o passageiro terá que pagar uma nova tarifa. Precisará até mesmo andar para trocar de corredor. Serão sistemas independentes. Embora se cruzem na Avenida Agamenon Magalhães.

A falta de integração não desmerece a qualidade dos projetos. Nem de longe, afirmam técnicos. Mas que faz falta, faz. Os passageiros que seguirem pelo Corredor Leste-Oeste, vindos da Avenida Caxangá, eixo principal do projeto, por exemplo, terão que descer na Praça do Derby, atravessar as vias e chegar à Agamenon Magalhães para acessar o Corredor Norte-Sul. A única opção de integração, pelo menos de acordo com a rede planejada, será pegar uma linha de BRT que integrará no terminal de Joana Bezerra, seguindo para outros destinos do Grande Recife. O mesmo acontecerá com o passageiro que fizer o percurso oposto: estiver usando o Norte-Sul e quiser entrar no Leste-Oeste.

Os técnicos do Grande Recife Consórcio de Transporte argumentam que existem outras formas de fazer a integração, a partir de um dos oito terminais integrados que irão compor os dois corredores (na verdade, cinco já existem). Mas incomoda saber que os dois corredores de BRT, que seguem a mesma proposta operacional, se encontrarão sem ter comunicação um com o outro. Nelson Menezes, presidente do Grande Recife Consórcio, explica a falta de integração, argumentando que, no momento, não existe viabilidade técnica. “Promover a integração entre os dois corredores é difícil tecnicamente. O Norte-Sul passa pelas pistas centrais da Agamenon, com estações sobre o canal. Já o Leste-Oeste cortará a avenida pelo centro de uma via, no caso pelo Derby. Qualquer intervenção no entorno da Praça do Derby é complicada porque exige diversas autorizações relacionadas com a preservação do patrimônio histórico. No futuro, poderemos encontrar uma solução. Mas agora não temos.”

No entendimento do Grande Recife Consórcio, a falta de integração entre os corredores não será um problema porque o principal destino dos usuários é o Centro do Recife, não a Agamenon Magalhães. “Nossas pesquisas de demanda apontaram que 60% das pessoas querem chegar à Avenida Cruz Cabugá. Sendo assim, estarão bem atendidas, já que o corredor vai até o TI Recife, integrado com o metrô”, explicou. Menezes lembra, ainda, que os passageiros continuarão com as mesmas opções de linhas oferecidas atualmente, sendo agregado ganhos, como conforto e redução do tempo de viagem em 1h no percurso total.

César Cavalcanti, diretor regional da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), critica a falta de integração. “O motivo apresentado pelo Estado explica a falta de integração, mas não justifica. Mesmo que a demanda de passageiros pela Agamenon não seja tão alta. De fato, é difícil encontrar uma solução para aquele ponto, mas é possível. Principalmente atualmente. Quem sabe um terminal subterrâneo não seria uma opção? Em São Paulo, por exemplo, existem praças ocas, que possuem estacionamentos sob elas. Poderíamos adaptar a ideia para um terminal”, sugere o diretor e consultor em transporte.

AVENIDA CONDE DA BOA VISTA CONTINUA SENDO O GRANDE PROBLEMA

O comportamento dos BRTs na Avenida Conde da Boa Vista continua sendo o grande dilema do governo do Estado para operacionalizar o Corredor Leste-Oeste. Embora na gestão Eduardo Campos o Estado tenha redefinido o corredor de transporte apenas a partir do Derby, seguindo até Camaragibe, operacionalmente o sistema tem que chegar ao Centro do Recife. Ou seja, os BRTs precisam alcançar a Avenida Guararapes, ponto de retorno das linhas para a região Oeste, passando pela Avenida Conde da Boa Vista, alvo de muita polêmica desde que um corredor de ônibus, com estações centrais, foi implantado nela, há quatro anos.

O fato é que o projeto implantado ainda nas últimas gestões do PT à frente da capital terá que ser destruído ou, no mínimo, completamente alterado. Há a possibilidade, inclusive, de ser totalmente desfeito, o que deverá gerar mais polêmica, caso a população lembre que foram investidos R$ 15 milhões no projeto. Os técnicos do Grande Recife Consórcio de Transporte têm quebrado a cabeça há mais de um ano, discutindo possibilidades com a Prefeitura do Recife. Mas não há muito o que fazer. O BRT precisa de uma faixa única, exclusivamente dele, para conseguir ter velocidade comercial, além de estações próprias, que permitam ao passageiro pagar a passagem ainda na estação e embarcar no mesmo nível do piso do ônibus.

“Precisamos manter essas características, caso contrário o sistema perderá o ganho que teve anteriormente, ao longo do corredor. Por isso, pelo menos por enquanto, a solução que encontramos é usar veículos de BRT com porta também do lado direito, para que, ao entrar na Conde da Boa Vista, eles possam usar as paradas existentes enquanto promovemos a reforma para transformar a avenida num corredor de BRT”, explica Nelson Menezes.          
             
por Roberta Soares
        
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No Recife, Nova linha de ônibus passa a atender ao Shopping RioMar

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O Grande Recife criou uma linha temporária para os usuários que desejem circular entre o Shopping RioMar e o Centro do Recife. A linha Shopping RioMar/Conde da Boa Vista é opcional e circulará entre os dias 22 de outubro e 31 de dezembro. Serão três veículos que circularão com intervalo médio de 20 minutos. 

Os coletivos utilizados são equipados com ar-condicionado e terão tarifa de R$2,70, equivalente à da linha 042 – Aeroporto (Opcional). A linha irá realizar os seguintes itinerários: no sentido Terminal/Ponto de Retorno: Shopping Rio Mar (terminal), parada Shopping RioMar (parada 2), Av. República do Líbano, Rua Manoel de Brito, Túnel do Pina, Av. Antônio de Góes, Ponte Gov. Agamenon Magalhães, Viaduto Capitão Temudo, Rua Juiz César Barreto, Acesso à Ponte Papa João Paulo II, Av. Agamenon Magalhães (pista local leste), Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcanti, Av. Cde. Boa Vista, Pte. Duarte Coelho, Av. Guararapes, Av. Dantas Barreto, Rua Siqueira Campos, Rua Cleto Campelo... 

Já no sentido Ponto de Retorno/Terminal: ...Av. Guararapes, Pte Duarte Coelho, Av. Cde. Boa Vista, Rua Dom Bom, Av. Agamenon Magalhães (pista central), Pte Papa João Paulo II, Viaduto Cap. Temudo, Av. Saturnino de Brito, Pte. Gov. Paulo Guerra, Av. Herculano Bandeira, Rua Nogueira de Souza, Av. República Árabe Unida, Parada Shopping RioMar (parada 1), Viaduto do Shopping RioMar, Av. República do Líbano, Shopping RioMar (Terminal). 

Para mais informações, os usuários devem entrar em contato a Central de Atendimento ao Cliente, no 0800.081.0158. 

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No Rio, Passageiros reclamam de motoristas de ônibus que param fora da hora

sábado, 30 de outubro de 2010

Durante o trajeto pela cidade do Rio, um motorista de ônibus estaciona fora do ponto, no meio do trânsito, desce e compra uma água, enquanto os passageiros aguardam dentro do veículo. 
“Isso sempre acontece. Tomam cafezinho, isso é básico, né?”, afirma a doméstica Daniele Caetano de Souza, que considera a prática um absurdo. A promotora de vendas Tânia Mara já ficou parada em um posto de gasolina enquanto o motorista comprava água. “Ele ficou um bom tempo tomando a água e a gente lá esperando”, reclamou ela.
“Isso é descaso. Isso aí é falta de respeito com o usuário. Eu acho que quando a gente sai pro trabalho a gente tem que sair pronto”, alegou o supervisor de vendas Camilo Cavalcanti, também vítima do mau comportamento dos motoristas.

A auditora Andréia Ferreira também contou que a prática é comum entre os motoristas do Rio. “Acho um absurdo. Se eu quiser tomar café eu não posso, fora que atrasa todo mundo, e geralmente eles não param no ponto, param em um lugar que acaba atrapalhando o trânsito”, disse ela.
Acostumado com a cena durante as viagens de ônibus, o servidor público César Augusto se surpreendeu com uma atitude perigosa de um motorista, que parou para beber uma dose de cachaça. “Ninguém falou nada, ninguém reclamou. Eu desci no ponto seguinte”, contou.

Novo código disciplinar promete ser mais rigoroso

De acordo com a Secretaria municipal de Transportes, o novo Código Disciplinar de Transporte de Passageiros por Ônibus, que promete ter um efeito mais rigoroso a partir deste sábado (30), diz que se o motorista "interromper viagem, durante a operação, sem motivo justo" comete uma falta grave e a empresa é multada em R$ 121.
Segundo a secretaria, este é o caso do motorista que para o ônibus para fazer um lanche, trocar dinheiro “ou outra finalidade alheia ao veículo que dirige”. Além da multa, ele ainda pode ser penalizado pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) por estacionamento irregular, caso a parada tenha ocorrido fora do ponto.
No episódio em que o motorista estacionou o veículo para beber uma dose de cachaça, citada por um servidor público, a falta é classificada como gravíssima e a multa é de R$ 161.

Para qualquer tipo de reclamação, o usuário pode ligar para Ouvidoria da secretaria, nos números: 2535-5001 ou 2286-8010. Ou então através do site: http://www0.rio.rj.gov.br/smtr/smtr/hp_ouvidoria.htm

Já a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) alegou que desenvolveu, em parceira com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o curso “Motorista Cidadão”, que já treinou mais de 14 mil profissionais. O número para reclamações de motoristas em todo o estado do Rio é o 0800 886 1000.

As novas regras passam a valer quando começam a operar os consórcios vencedores da licitação do sistema de ônibus. No novo código, segundo a secretaria, as empresas devem assumir "inteira responsabilidade pela atuação de todos os seus empregados”. A secretaria afirmou que, ao mesmo tempo, pode punir motoristas e cobradores que contrariem as determinações do código, através de denúncias dos passageiros e em fiscalizações.

No dia 17 de setembro, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, assinou o contrato com os quatro consórcios vencedores da licitação para operar os ônibus municipais nos próximos 20 anos. A capital foi dividida em quatro áreas e os veículos terão cores diferentes, representando cada uma delas. Outras mudanças estão previstas, como a implantação de câmeras de vídeo e o uso do rastreador GPS para acompanhar a movimentação da frota.


Fonte: G1.com
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