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Recife: Apesar dos problemas, especialistas em transporte defendem Corredor Leste-Oeste

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mesmo com todos as falhas de planejamento que o Corredor Leste-Oeste possui desde sua criação, técnicos em transporte defendem o equipamento e demonstram temor de a cidade decidir desfazer o projeto, abrindo mais espaço para os automóveis na Avenida Conde da Boa Vista.
“O Leste-Oeste tem problemas de planejamento e passou por muitos ajustes que deveriam ter sido feitos antes do início da operação. Isso é fato e o transformou numa obra maldita, sem pai nem mãe. A falta de manutenção também piora tudo. Mas a concepção do corredor é importante e tem que ser mantida. É a prioridade ao transporte público. Tanta resistência a ele existe porque o automóvel perdeu espaço para o ônibus e isso incomoda a sociedade”, defendeu o consultor Germano Travassos.
Para o consultor, o prefeito deveria, inclusive, implantar uma política pública de incentivo ao transporte na cidade. “Algo urgente para ser feito é reativar a faixa exclusiva de ônibus que existia na Avenida Herculano Bandeira, no Pina, e foi desativada pela prefeitura há anos. Ela ainda deveria ser apliada até a Rua Tomé Gibson. Essa seria uma medida de quem prioriza o transporte público”, exemplificou.


César Cavalcanti, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), vai mais além. “O que nos tememos é que, com a intenção de rever o projeto, a prefeitura regrida e reduza o espaço viário do ônibus em detrimento do carro. Isso não pode acontecer de forma alguma. Ajustes até devem ser feitos, mas os ônibus têm que continuar tendo prioridade”, afirmou.
O Grande Recife Consórcio de Transporte também saiu em defesa do corredor. “Sabemos que ele necessita de mais ajustes, mas é positivo e não podemos voltar no tempo”, defendeu a diretora de operações do órgão, Taciana Ferreira. 

Postado por Roberta Soares - JC Online



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Recife terá em breve novos modelos de transporte ''BRT e VLT''

segunda-feira, 25 de abril de 2011

É ilusão pensar que a trafegabilidade de uma cidade se resolve somente com a abertura ou alargamento de vias e construção de viadutos, túneis e pontes. Dentro do conceito atual de mobilidade urbana, o pedestre, o adepto dos transportes alternativos e, principalmente, o passageiro, têm que ser prioridade. Para tanto, as obras viárias que estão sendo executadas devem incluir pista de ciclismo, corredores exclusivo de ônibus e acessibilidade para o pedestre e também o deficiente físico. “Precisamos de economizadores do espaço urbano e não desperdiçadores, como é o caso do carro”, defende o engenheiro César Cavalcanti, chefe do Departamento de Arquitetura e Engenharia da UFPE.
Em outubro, começa a funcionar na RMR o primeiro dos sete Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). O transporte se assemelha ao metrô do ponto de vista operacional, pois proporciona velocidade e conforto. Do aspecto financeiro, o custo de implantação é menor, pois não precisa investir em sistema de energia e na estrutura de estação. “Nessa questão, se parece com o ônibus, por possuir um motor a biodiesel. Ele tem a própria propulsão sem precisar montar um sistema elétrico”, explica o assessor da CBTU/Metrorec, Leonardo Beltrão, à frente do contrato do projeto. A RMR será a primeira a pôr na ativa o VLT entre as regiões metropolitanas do Brasil que receberão o trem a diesel.
O sistema ligará o Cabo de Santo Agostinho, pelo novo Terminal de Ônibus do Cabo, com a estação do metrô Cajueiro Seco, em Jaboatão. A tarifa será a mesma cobrada no metrô: R$ 1,70. “Integrado ao sistema de ônibus e do metrô, o passageiro pode sair do Cabo até Olinda e Paulista. Também pode ir para Jaboatão. Com um padrão de qualidade assegurado”, pontua Leonardo. Cada trem poderá transportar 600 pessoas por viagem. Quando os sete estiverem em atividade, podem chegar a 80 mil passageiros/dia. Com contrapartida Federal e Estadual, o investimento é de R$ 59 milhões na compra dos veículos e R$ 62 milhões para estruturação do trecho de 18,4 quilômetros.
Paralelamente a isso, correm os projetos de BRT (Bus Rapid Transit) ou TRO (Trânsito Rápido de Ônibus) - corredor exclusivo de ônibus que reduz o tempo de embarque e desembarque de passageiros. O primeiro trecho é o Leste-Oeste, já existente entre a Praça do Derby e a avenida Caxangá, que será requalificado para implantar o chamado “ônibus do futuro” - concepção de estações-tubo, embarque em nível, pagamento antecipado e canaletas exclusivas, com capacidade para atender 180 mil passageiros/dia. O outro trecho é o Norte-Sul que ligará Igarassu a Jaboatão dos Guararapes, na Estação de Cajueiro Seco, onde está sendo construído um Terminal de Ônibus, integrado com o metrô e o VLT.
Serão 300 mil pessoas atendidas por dia. Em um corredor convencional de ônibus, a velocidade média do veículo é de oito quilômetros por hora, enquanto com o BRT fica em 30 quilômetros por hora. A avenida Norte também receberá um corredor de BRT ao longo dos oito quilômetros, que beneficiará 118 mil pessoas diariamente. Somente essas três intervenções correspondem a 33% da população que hoje utiliza transporte coletivo na RMR (1,8 milhão).
Os projetos aguardam o aval do governador Eduardo Campos para serem licitados. A expectativa do Grande Recife Consórcio de Transporte, que está à frente dos projetos, é que ao menos uma das obras de corredores seja licitada e iniciada ainda este ano. Somados, os três projetos representam um investimento de R$ 473 milhões (R$ 75 milhões para o Leste-Oeste; R$ 200 para o Norte-Sul; R$ 198 milhões para a avenida Norte).
“Primeiro, entra com o BRT, que executa a parte mais cara do projeto, justamente a desapropriação e construção da estrutura. Futuramente, depois de implantado, quando o sistema estiver já saturado, se implanta o VLT para aumentar a capacidade e a velocidade dos veículos, pois basta apenas implantar os trilhos e comprar os veículos”, adianta Leonardo Beltrão.

Fonte: Folha de Pernambuco


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Projeto de monotrilho fora da realidade do Recife

terça-feira, 1 de março de 2011

Para Especialistas, Sistema BRT é o mais viável para a Região Metropolitana
A proposta de implantação de um sistema de monotrilho ou monorail em alguns dos futuros corredores exclusivos de transporte público da Região Metropolitana do Recife, em elaboração desde o fim do ano passado a pedido do governo do Estado, já nasce sendo alvo de contestação. O uso do modelo, cuja concepção prevê um veículo montado ou pendurado sobre um único trilho, elevado por colunas de concreto, não agrada aos técnicos do setor em Pernambuco, gente que conhece o sistema de transporte do Grande Recife. A rejeição não é à tecnologia. Mas ao fato de ela não ser ideal para a realidade da região.

O Jornal do Commercio ouviu três dos melhores técnicos do Estado, conhecidos nacionalmente: Germano Travassos, consultor, Osvaldo Lima Neto, doutor em transporte e professor da UFPE, e César Cavalcanti, vice-presidente nacional da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e também professor da UFPE. Todos foram unânimes em afirmar que o monotrilho não é o tipo de modelo mais recomendado para o transporte de massa. É mais utilizado em operações turísticas. Além disso, custaria pelo menos quatro vezes mais do que o Bus Rapid Transit (BRT), adotado pela cidade de Curitiba (PR) há mais de 30 anos e que estava praticamente certo para ser implantado no Recife.

Na visão técnica, o monotrilho teria, no máximo, o mesmo resultado do sistema de ônibus, só que custaria mais e levaria um tempo maior para ser implantado. “O sistema de monorail tem suas vantagens, sem dúvida, mas além de não existirem muitos exemplos do seu uso para transportar altas demandas de passageiros, possui um grau de sofisticação muito fora da nossa realidade. Não conseguimos sequer pintar faixas de ônibus nas vias, imagine implantar um sistema caríssimo. Tudo nele custa mais do que no sistema de ônibus. O operador de um monotrilho será mais caro que o motorista de ônibus convencional, o custo de operação também. E uma tarifa de R$ 2 não cobriria esse valor”, alerta César Cavalcanti.

Mesmo ressaltando não conhecer o projeto desenvolvido pela Odebrecht e não ser contra a tecnologia do monorail, Germano Travassos pondera que o sistema de um único trilho não tem a flexibilidade e maleabilidade do ônibus, tão necessárias à rede do Grande Recife. “Ele funciona melhor com demandas constantes, que não oscilam em horários de pico e em estações distantes uma das outras. Na verdade, é preciso fazer um estudo da rede e, a partir dele, ver qual tipo é mais adequado. Mas aqui isso não acontece. Pegam um modelo usado em outro lugar e simplesmente acham que funciona do mesmo jeito. Ele tem que se adequar a uma demanda existente, afinal, não estamos falando de uma cidade nova, mas de uma que já existe”, defende.

Osvaldo Lima Neto vai mais além e adverte que a tentação que o governo do Estado enfrenta agora poderá custar caro mais na frente. “Enquanto se gasta de US$ 5 milhões a US$ 10 milhões para fazer um quilômetro de BRT, são necessários de US$ 50 milhões a US$ 80 milhões para o mesmo trecho de monotrilho. É algo surreal, muito caro. Se o governador optar por ele, será uma escolha muito arriscada”, diz. “Que países como França e Inglaterra usem o monotrilho, tudo bem. Eles não têm favela e o teto das unidades de saúde não está ameaçando desabar. Nós não. Precisamos ter um bom resultado com o menor custo. E isso é possível com um sistema eficiente de ônibus. Veja o Transmilênio, de Bogotá, Colômbia. É modelo para todo o mundo e é operado por ônibus”, conclui César Cavalcanti.

A proposta, definida como um estudo de mobilidade para a cidade visando a Copa de 2014, vem sendo tratada em segredo pelo governo do Estado e pela Construtora Odebrecht, autora da ideia. Ao ser procurado pelo JC, o Grande Recife Consórcio de Transporte, gestor do sistema e quem estava à frente dos projetos de BRT, jogou a responsabilidade para a Secretaria das Cidades.

O secretário Danilo Cabral, por sua vez, silenciou. A assessoria de imprensa do gestor sequer deu retorno ao ser procurada pelo JC. Sabe-se, apenas, que o projeto será submetido à decisão final do governador Eduardo Campos, o que está previsto para acontecer na próxima semana. A Odebrecht também não se pronunciou. Alegou não ter autorização do governo para falar. O que se sabe é que o modelo de monotrilho poderá substituir os projetos previstos para o Corredor Norte-Sul - que ligaria os extremos do Grande Recife pela Avenida Agamenon Magalhães - a Avenida Norte e o Corredor Leste-Oeste. O uso neste último, entretanto, já estaria descartado por não ser viável.

É caro para construir, mais ainda para manter
Além de não ser adequado para o transporte de massa, o monotrilho tem de outro problema, segundo os especialistas: sustentabilidade financeira. O sistema é caro para fazer e oneroso para manter. “As pessoas acham que uma tecnologia é sustentável apenas pelo aspecto ambiental. Mas é preciso considerar a manutenção do modelo depois de pronto”, argumenta o presidente do Centro de Transporte Sustentável do Brasil (CTS), Luis Antonio Lindau.

Ele defende, inclusive, que é preciso fazer uso mais nobre da superfície, abrindo espaço entre os carros para o ônibus, no lugar de pensar em elevados. “O sistema BRT, criado em Curitiba, é modelo para o mundo todo, menos para o Brasil. Custa 20 vezes menos que o metrô, mas para nós, brasileiros, não serve”, critica Lindau.

O alto custo de manutenção é um dos motivos pelos quais o monotrilho não vingou em outros lugares do País, como São Paulo e Manaus (AM). Até mesmo em nações desenvolvidas ficou difícil manter o sistema. É o caso de Las Vegas (EUA) e Dubai (Emirados Árabes), cuja demanda não compensou o alto investimento. Em Dubai, uma linha de 54 quilômetros custou US$ 7,6 bilhões e deveria transportar 1,2 milhão de pessoas por dia, mas só conseguiu demanda de 66 mil passageiros.

Fonte: Jornal do Comércio

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Recife: Governador vai decidir até 30 de março qual o modelo que será adotado para o corredor Norte/Sul

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Qual será a cara da Agamenon Magalhães na Copa de 2014? As projeções feitas dentro do modelo desenhado pelo urbanista Jaime Lerner para o corredor Norte/Sul, que prevê um elevado sobre o canteiro central para os ônibus, pode não acontecer. No lugar do BRT (Transporte Rápido por Ônibus) pode entrar em cena o monotrilho (uma espécie de metrô sobre um único trilho). A definição do tipo de modal a ser implantado nos três corredores de tráfego (Norte/Sul, Leste/Oeste e Avenida Norte), que até hoje não foram licitados, depende da escolha do governador Eduardo Campos. Mas já levanta discussão entre os especialistas.

O projeto que terá o monotrilho está sendo elaborado pela Odebrecht, enquanto o BRT foi bancado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE). O governador deverá decidir até 30 de março qual o modelo será adotado no estado. Um prazo bastante apertado se for levado em conta que os municípios têm até o dia 3 de abril para enviar os projetos para participação nos recursos do PAC da Mobilidade. No caso de Recife os projetos serão definidos em parceria com o estado, inclusive os corredores. Com a mudança de estratégia está havendo uma verdadeira correria das empresas e consultorias para adaptar os projetos às determinações do governador. O recado é para que exista mais de uma alternativa viária para os corredores. Outra orientação é que sejam projetos viáveis de serem implantados. E, o mais importante, que não tragam impacto na tarifa.

Para o consultor do Urbana-PE, João Braga, no caso do projeto de Jaime Lerner um dos pontos que estão sendo discutidos é o elevado da Agamenon Magalhães. ´O elevado é talvez o ponto mais polêmico e o governador sugeriu apresentar uma segunda alternativa dentro do projeto do Norte/Sul`, revelou. A empresa Odebrecht informou, por meio da assessoria, que só vai se pronunciar no caso de firmar contrato com o estado.

De acordo com o engenheiro e consultor de transporte urbano Germano Travassos há um equívoco quando se prioriza o modal antes de se definir a rede. ´Não conheço a proposta do monotrilho. Mas não vejo hoje como ele seria implantado. Se for pela Agamenon o que acontecerá com as pessoas que querem ir para o Centro? Haverá um transbordo e todo mundo pega ônibus?`, questionou. Para o chefe do departamento de arquitetura e urbanismo da UFPE, César Cavalcanti, a proposta do monotrilho puxa pela sofisticação. ´A pergunta é se há outro modelo que faça a mesma função e que não seja tão caro? E a resposta é: existe sim, o ônibus`, apontou.

Fonte: Diário de Pernambuco

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No Rio, Passageiros reclamam de motoristas de ônibus que param fora da hora

sábado, 30 de outubro de 2010

Durante o trajeto pela cidade do Rio, um motorista de ônibus estaciona fora do ponto, no meio do trânsito, desce e compra uma água, enquanto os passageiros aguardam dentro do veículo. 
“Isso sempre acontece. Tomam cafezinho, isso é básico, né?”, afirma a doméstica Daniele Caetano de Souza, que considera a prática um absurdo. A promotora de vendas Tânia Mara já ficou parada em um posto de gasolina enquanto o motorista comprava água. “Ele ficou um bom tempo tomando a água e a gente lá esperando”, reclamou ela.
“Isso é descaso. Isso aí é falta de respeito com o usuário. Eu acho que quando a gente sai pro trabalho a gente tem que sair pronto”, alegou o supervisor de vendas Camilo Cavalcanti, também vítima do mau comportamento dos motoristas.

A auditora Andréia Ferreira também contou que a prática é comum entre os motoristas do Rio. “Acho um absurdo. Se eu quiser tomar café eu não posso, fora que atrasa todo mundo, e geralmente eles não param no ponto, param em um lugar que acaba atrapalhando o trânsito”, disse ela.
Acostumado com a cena durante as viagens de ônibus, o servidor público César Augusto se surpreendeu com uma atitude perigosa de um motorista, que parou para beber uma dose de cachaça. “Ninguém falou nada, ninguém reclamou. Eu desci no ponto seguinte”, contou.

Novo código disciplinar promete ser mais rigoroso

De acordo com a Secretaria municipal de Transportes, o novo Código Disciplinar de Transporte de Passageiros por Ônibus, que promete ter um efeito mais rigoroso a partir deste sábado (30), diz que se o motorista "interromper viagem, durante a operação, sem motivo justo" comete uma falta grave e a empresa é multada em R$ 121.
Segundo a secretaria, este é o caso do motorista que para o ônibus para fazer um lanche, trocar dinheiro “ou outra finalidade alheia ao veículo que dirige”. Além da multa, ele ainda pode ser penalizado pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) por estacionamento irregular, caso a parada tenha ocorrido fora do ponto.
No episódio em que o motorista estacionou o veículo para beber uma dose de cachaça, citada por um servidor público, a falta é classificada como gravíssima e a multa é de R$ 161.

Para qualquer tipo de reclamação, o usuário pode ligar para Ouvidoria da secretaria, nos números: 2535-5001 ou 2286-8010. Ou então através do site: http://www0.rio.rj.gov.br/smtr/smtr/hp_ouvidoria.htm

Já a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) alegou que desenvolveu, em parceira com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o curso “Motorista Cidadão”, que já treinou mais de 14 mil profissionais. O número para reclamações de motoristas em todo o estado do Rio é o 0800 886 1000.

As novas regras passam a valer quando começam a operar os consórcios vencedores da licitação do sistema de ônibus. No novo código, segundo a secretaria, as empresas devem assumir "inteira responsabilidade pela atuação de todos os seus empregados”. A secretaria afirmou que, ao mesmo tempo, pode punir motoristas e cobradores que contrariem as determinações do código, através de denúncias dos passageiros e em fiscalizações.

No dia 17 de setembro, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, assinou o contrato com os quatro consórcios vencedores da licitação para operar os ônibus municipais nos próximos 20 anos. A capital foi dividida em quatro áreas e os veículos terão cores diferentes, representando cada uma delas. Outras mudanças estão previstas, como a implantação de câmeras de vídeo e o uso do rastreador GPS para acompanhar a movimentação da frota.


Fonte: G1.com
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Recife: A falta que os Bondes fazem

domingo, 12 de setembro de 2010


Para especialistas, ao invés de substituir os bondes pelo metrô, por exemplo, os sistemas poderiam ter evoluído juntos proporcionando um transporte coletivo mais eficiente para toda a população

No momento atual, em que o sistema de mobilidade da cidade está sendo redesenhado com novos equipamentos urbanos, algumas lições do passado não devem ser esquecidas. A eficiente malha viária dos antigos bondes que fizeram história no Recife, do final do século 19 até a primeira metade do século 20, do bonde de tração animal aos elétricos, é um exemplo disso. O mapa das linhas férreas ligava a cidade de Norte a Sul e de Leste a Oeste. Chegou a 141 quilômetros de rede. Por volta de 1906, a sua extensão já impressionava. Um traçado que era funcional e foi literalmente arrancado. No lugar deles, entrava em cena o moderno sistema rodoviário. A evolução era necessária. A reflexão que se faz hoje, meio século depois, é que os dois modelos poderiam, sim, ter evoluído juntos. Com papéis bem definidos e com um objetivo em comum: o transporte coletivo.

No Bairro do Recife, só restaram os trilhos. Na Rui Barbosa, a antiga estação da Ponte D'Uchôa, utilizada pelos trens de subúrbio, construída no século 19, é hoje um monumento ao passado. Em Olinda, quase nada lembra a antiga estação Maxambomba, próximo ao Largo do Carmo, onde hoje funciona um comércio. Trazer esse passado de volta não parece ser viável. Mas há outras formas de melhorar a oferta do transporte coletivo. Para o engenheiro e chefe do departamento de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), César Cavalcanti, o metrô e o Veículo Leve sobre Trilho (VLT), de certa forma, resgatam essa função. No entanto, ainda estão longe de alcançar a antiga malha viária que se conseguiu com os bondes.

Enquanto o metrô tem hoje 39,5 quilômetros de linha, os bondes tinham uma malha viária três vezes maior. Eles saíam de Olinda, passavam pela Estrada de Belém, Beberibe, Estrada Velha de Água Fria, Caxangá, Imperial, Centro do Recife e Boa Viagem. Também tinham ligação com o setor Oeste, como Avenida 17 de Agosto e Dois Irmãos e a Zona Sul da cidade. "Com o trânsito cada vez pior a única solução é apostar no transporte coletivo, seja ele qual for. Se a malha viária dos antigos bondes ainda fosse usada faria uma grande diferença. Hoje temos o metrô. E em breve o VLT. Mas precisamos ampliar essa malha", ressaltou.

Para o assessor da superintendência do Metrorec , Leonardo Vilar Beltrão, o VLT tem características semelhantes ao bonde pois apresenta condições de se inserir na malha viária urbana. "São tecnologias totalmente diferenciadas. O desempenho do VLT não tem comparação. Mas ele é bem identificado para inserção dentro da cidade, assim como ocorreram com os bondes", explicou. Segundo ele, ao contrário do metrô, o VLT não depende de uma rede elétrica para funcionar. "Esse último tem sua própria propulsão gerada a biodiesel e tem um custo 50% menor do que o metrô", afirmou. O trecho do VLT para a linha de 18 quilômetros de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, ao Cabo de Santo Agostinho, deverá entrar em operação até o fim deste ano. Ao todo, serão sete veículos. Outro trecho em estudo é da Cidade de Garapu, no Cabo, ao Complexo de Suape. São mais 12 quilômetros de linha.

O historiador Leonardo Dantas defende que o fim dos bondes trouxe prejuízo funcional e patrimonial. "Em vários lugares do mundo os bondes ainda funcionam. Aqui, desapareceram. Somos a terra do já teve", criticou. Segundo o professor César Cavalcanti, o sistema de bondes cumpriu um papel essencial no desenvolvimento das cidades, principalmente das capitais. "Esse sistema era muito importante. O mapa da capital pernambucana revelou o quanto a extensão do sistema ferroviário de bondes foi marcante naquela época", afirmou.

Fonte: Diário de Pernambuco

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Recife: Projetos de vias sem soluções práticas

quarta-feira, 11 de agosto de 2010


Para o engenheiro e chefe do Departamento de Arquitetura e Engenharia da UFPE, César Cavalcanti, hoje em dia, executar um projeto urbano que não inclui acessos para pedestres, passageiros e ciclistas vai na contramão das soluções para o trânsito. “Ao se abrir uma avenida ou construir viadutos, você está dizendo para o cidadão comprar mais carro”.
A obra de duplicação das faixas do viaduto Capitão Temudo, na Joana Bezerra, está para ser entregue aos recifenses no final de dezembro. Porém, sem pistas de ciclismo ou corredor para pedestre. “Essa intervenção vai desafogar o trânsito naquela área, que está saturado. Mas se não pensar no transporte coletivo e alternativo, voltará ao mesmo problema. A médio prazo, serão mais carros circulando por ali, consequentemente, os mesmos engarrafamentos”, pontua.
A presidente da Empresa de Urbanização do Recife (URB), Débora Mendes, justifica esta lacuna no projeto por ter sido elaborado em 1976. “Como é mais antigo, não houve esse cuidado. As demais obras agora estão sendo pensadas dentro do novo conceito de mobilidade, como a Via Mangue e da avenida Norte. Se isso vai ser contemplado no futuro, pode ser. Mas em paralelo estamos pensando soluções para o trânsito em conjunto com outros órgãos”, esclarece.

Fonte: Folha de Pernambuco


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Novos modelos de Transporte público serão implantados no Recife e região metropolitana

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


É ilusão pensar que a trafegabilidade de uma cidade se resolve somente com a abertura ou alargamento de vias e construção de viadutos, túneis e pontes. Dentro do conceito atual de mobilidade urbana, o pedestre, o adepto dos transportes alternativos e, principalmente, o passageiro, têm que ser prioridade. Para tanto, as obras viárias que estão sendo executadas devem incluir pista de ciclismo, corredores exclusivo de ônibus e acessibilidade para o pedestre e também o deficiente físico. “Precisamos de economizadores do espaço urbano e não desperdiçadores, como é o caso do carro”, defende o engenheiro César Cavalcanti, chefe do Departamento de Arquitetura e Engenharia da UFPE.
Em outubro, começa a funcionar na RMR o primeiro dos sete Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). O transporte se assemelha ao metrô do ponto de vista operacional, pois proporciona velocidade e conforto. Do aspecto financeiro, o custo de implantação é menor, pois não precisa investir em sistema de energia e na estrutura de estação. “Nessa questão, se parece com o ônibus, por possuir um motor a biodiesel. Ele tem a própria propulsão sem precisar montar um sistema elétrico”, explica o assessor da CBTU/Metrorec, Leonardo Beltrão, à frente do contrato do projeto. A RMR será a primeira a pôr na ativa o VLT entre as regiões metropolitanas do Brasil que receberão o trem a diesel.
O sistema ligará o Cabo de Santo Agostinho, pelo novo Terminal de Ônibus do Cabo, com a estação do metrô Cajueiro Seco, em Jaboatão. A tarifa será a mesma cobrada no metrô: R$ 1,70. “Integrado ao sistema de ônibus e do metrô, o passageiro pode sair do Cabo até Olinda e Paulista. Também pode ir para Jaboatão. Com um padrão de qualidade assegurado”, pontua Leonardo. Cada trem poderá transportar 600 pessoas por viagem. Quando os sete estiverem em atividade, em fevereiro de 2011, podem chegar a 80 mil passageiros/dia. Com contrapartida Federal e Estadual, o investimento é de R$ 59 milhões na compra dos veículos e R$ 62 milhões para estruturação do trecho de 18,4 quilômetros.
Paralelamente a isso, correm os projetos de BRT (Bus Rapid Transit) ou TRO (Trânsito Rápido de Ônibus) - corredor exclusivo de ônibus que reduz o tempo de embarque e desembarque de passageiros. O primeiro trecho é o Leste-Oeste, já existente entre a Praça do Derby e a avenida Caxangá, que será requalificado para implantar o chamado “ônibus do futuro” - concepção de estações-tubo, embarque em nível, pagamento antecipado e canaletas exclusivas, com capacidade para atender 180 mil passageiros/dia. O outro trecho é o Norte-Sul que ligará Igarassu a Jaboatão dos Guararapes, na Estação de Cajueiro Seco, onde está sendo construído um Terminal de Ônibus, integrado com o metrô e o VLT.
Serão 300 mil pessoas atendidas por dia. Em um corredor convencional de ônibus, a velocidade média do veículo é de oito quilômetros por hora, enquanto com o BRT fica em 30 quilômetros por hora. A avenida Norte também receberá um corredor de BRT ao longo dos oito quilômetros, que beneficiará 118 mil pessoas diariamente. Somente essas três intervenções correspondem a 33% da população que hoje utiliza transporte coletivo na RMR (1,8 milhão).
Os projetos aguardam o aval do governador Eduardo Campos para serem licitados. A expectativa do Grande Recife Consórcio de Transporte, que está à frente dos projetos, é que ao menos uma das obras de corredores seja licitada e iniciada ainda este ano. Somados, os três projetos representam um investimento de R$ 473 milhões (R$ 75 milhões para o Leste-Oeste; R$ 200 para o Norte-Sul; R$ 198 milhões para a avenida Norte).
“Primeiro, entra com o BRT, que executa a parte mais cara do projeto, justamente a desapropriação e construção da estrutura. Futuramente, depois de implantado, quando o sistema estiver já saturado, se implanta o VLT para aumentar a capacidade e a velocidade dos veículos, pois basta apenas implantar os trilhos e comprar os veículos”, adianta Leonardo Beltrão.





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Semáforos em sincronia ajudam a desafogar o trânsito na cidade do Recife

domingo, 18 de julho de 2010


Você conhece a onda verde? Ela é formada pelos sinais de trânsito sincronizados em algumas avenidas do Recife para evitar a retenção de veículos. Uma boa ideia contra congestionamentos, certo? Mas muitos motoristas não ajudam na hora de pegar a maioria dos sinais abertos: é o que mostra a penúltima reportagem da série ‘Marcha Lenta’.

A sincronização dos semáforos é um desafio permanente para os técnicos e engenheiros da Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU) do Recife. A rotina deles é repleta de cálculos, projeções e planejamento, para tentar desafogar o trânsito da cidade. É um grande volume de carros: só pela Avenida Agamenon Magalhães passam todos os dias 82 mil veículos; 57 mil circulam diariamente pela Domingos Ferreira e mais 38 mil na Conselheiro Aguiar.

Cada pontinho que aparece na tela de trabalho dos técnicos representa um semáforo do Recife. São 637, ao todo, espalhados pela cidade, todos acompanhados atentamente da Central de Monitoramento da CTTU. É nesse local que a equipe de operadores, que se revezam durante 24 horas, pode identificar os defeitos, alterar o tempo e a programação dos sinais, se houver necessidade, e ainda simular algumas ações para melhorar o trânsito. Uma delas é a sincronização.

Muitos motoristas não percebem, mas todos os semáforos de avenidas como a Rosa e Silva e Rui Barbosa, na Zona Norte, são programados para funcionar em sincronia. Esse sistema permite trafegar numa via com todos os sinais abertos para o condutor. Em boa viagem, as principais avenidas têm o mesmo planejamento.

“O Recife não foi uma cidade projetada,então as vias têm cruzamentos distintos, distantes, o volume de veículos que se apresentam nos cruzamentos é diferente. Pra ter uma onda verde satisfatória, todos esses fatores deveriam ser iguais. Fica difícil se ter uma onda verde, porém é possível se aproximar dela”, informou o gerente de Manutenção de Semáforos da CTTU, Nelson Nogueira.

Nas avenidas Domingos Ferreira e Conselheiro Aguiar são 58 sinais sincronizados. Quem seguir pela Domingos Ferreira a uma velocidade média de 50km/h vai pegar todos os semáforos abertos: é a onda verde na prática. Quando ela funciona, facilita e muito a vida dos motoristas, mas nem sempre é isso que acontece. E por que?

“São veículos que executam manobras irregulares, que param em locais proibidos, que quebram, pavimentos apresentando falhas. Tudo isso interfere na circulação e os sinais não conseguem funcionar satisfatoriamente em seu sincronismo”, responde Nelson. A tecnologia ajuda, mas, sozinha, não é capaz de transformar. “Eu acho que a conscientização é o primeiro passo para destravarmos esse problema.

Precisamos conscientizar a sociedade do custo que ela está provocando com esse uso exacerbado de veículos e mostrar as alternativas que são extremante saudáveis, que contribuem para uma cidade mais agradável de se viver, mais atrativa, mais economicamente dinâmica. E não essa cidade que estamos construindo, que é uma cidade que vai, em alguns anos, sofrer problemas sérios de circulação”, opinou o chefe do Departamento de Arquitetura da UFPE, César Cavalcanti.



Fonte: PE360graus.com
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Congestionamento é vilão no trânsito da Região Metropolitana do Recife

terça-feira, 13 de abril de 2010


Quem enfrenta o trânsito da Região Metropolitana já deve ter sido vítima de um vilão capaz tirar a paciência: o congestionamento. Da Zona Norte a Zona Sul não tem como escapar, principalmente em horário de pico. O trânsito fica muito lento...carros e ônibus disputando espaço nas pistas.

O professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) César Cavalcanti, especialista em trânsito, deu uma volta na cidade e mostrou alguns problemas sofridos por motoristas, passageiros e pedestres nas cidades. Ele também aponta algumas soluções possíveis.

A Região Metropolitana tem 800 mil veículos e a frota não para de aumentar: as estatísticas apontam uma taxa média de crescimento de 5% ao ano. São 40 mil novos veículos nas ruas a cada 12 meses. Nesse ritmo, a região deve dobrar a frota nos próximos dez anos.

E os chamados pontos de gargalo, onde há mais carros que a capacidade de escoamento das ruas, já são bem conhecidos pela população. Um deles fica no cruzamento da rua da Hora com a avenida Rosa e Silva, no bairro do Espinheiro. Ali, não há obra de engenharia capaz de resolver o problema. “É difícil, porque nós temos uma via com três faixas de tráfego, e nela se insere outra via com duas faixas. Logicamente nessa interseção, a via fica congestionada. E a única solução ‘possível’ seria a desapropriação de todo o lado direito da Rosa e Silva. O que seria economicamente inviável e não resolveria o problema”, explicou.

E onde há engarrafamento, há motoristas impacientes. Desrespeitam a faixa amarela que, pelas leis de trânsito, equivale a uma calçada: só os pedestres podem andar. “Inclusive já houve até atropelamento aqui”, contou o manobrista Ananias Silva. O uso do aparelho celular seria mais um motivo para aplicação de multa.

Especialistas em trânsito identificam as origens do problema na década de 70 do século passado, época em que as obras públicas começaram a dar prioridade ao transporte individual, que ocupa mais espaço. A praça Euclides da Cunha, mais conhecida como praça do Internacional, projetada por Burle Marx em 1935, foi reduzida pela metade e se tornou uma ilha cercada não por um rio ou pelo mar mas pelo trânsito de veículos.

“Você cria verdadeiras ilhas, difíceis de serem alcançadas porque ao seu rodar há um tráfego muito intenso, que provoca certamente acidentes ou, pelo menos, intimida as pessoas a usarem esses espaços, que tem a finalidade contemplativa e de lazer. Isso é uma perda para os habitantes”, falou.

Os urbanistas apontam como uma das soluções a curto prazo a implantação de mais faixas exclusivas para ônibus em toda a Região Metropolitana. O objetivo seria tornar o transporte coletivo mais rápido: um estímulo para que os motoristas deixem os carros em casa. No bairro de Benfica, os ônibus que vão no sentido subúrbio encontram o caminho livre pela frente graças à faixa exclusiva até a avenida Caxangá. Os motoristas dizem que o caminho exclusivo fez reduzir bastante o tempo da viagem. “A gente ganhou cera de 40 minutos de adianto”, disse o motorista de ônibus Djalma dos Santos.

De acordo com as estatísticas, cada carro que circula no Recife transporta apenas entre um e dois passageiros. O transporte coletivo mais rápido e confortável poderia evitar tantos carros na rua e os congestionamentos nos horários de pico. Uma situação comum no bairro da Torre e na Ilha do Retiro próximo ao estádio do esporte.

“A melhoria dos veículos coletivos iria atrair passageiros. Um veículo com portas mais largas, sem catracas, com motores sobre pisos ou traseiros, ar-condicionado e a capacitação dos motoristas e cobradores”, explicou.

E quanto aos motoristas que enfrentam congestionamentos diários na hora de voltar pra casa, o que eles pensam sobre trocar os carros pelos ônibus? “Se fosse um serviço a contento, eu trocava”, falou o engenheiro civil Felipe Calado.

De acordo com o secretário das Cidades, Dilson Peixoto, a solução é priorizar vias para o transporte público. “O transporte ganhando velocidade, vai ser mais rápido e vai atrair mais passageiros e tirar os carros da rua. Em Pernambuco, estamos fazendo a nossa parte com projetos prontos, em fase de licitação. Antes da Copa, em 2012, vamos estar com mais de cem quilômetros de corredores exclusivos de ônibus e com outro tipo de ônibus que vai tornar as viagens mais rápidas, que somado ao metrô vamos ter um serviço de altíssima qualidade”, falou.

Fonte: Pe360graus.com
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Recife: Ônibus a cada minuto no Corredor Norte-Sul

sábado, 5 de dezembro de 2009


Imagine esperar um minuto ou até menos por um ônibus?! Pode parecer sonho e, talvez, até seja. Mas, se Pernambuco conseguir importar o modelo curitibano de fazer transporte, ele será transformado em realidade. Com o Corredor Norte-Sul, a população da Região Metropolitana terá um sistema rápido, eficiente e confiável. A previsão é de que a população reduza à metade o tempo de viagem entre os extremos do futuro corredor, entre as cidades de Igarassu, ao Norte, e Jaboatão dos Guararapes, ao Sul.

Por enquanto, é verdade, existe apenas o projeto básico elaborado pelo Instituto Jaime Lerner Arquitetos Associados, que foi quem criou e implantou a concepção de mobilidade de Curitiba. Mas os pernambucanos têm a decisão política do governo estadual, particularmente do governador Eduardo Campos, de viabilizar o futuro corredor, aproveitando o destaque que a mobilidade vem recebendo no Brasil dentro dos preparativos para a Copa do Mundo de 2014.

O Norte-Sul terá 45 quilômetros, dois eixos (Norte e Sul) e custará R$ 300 milhões, sendo que R$ 100 milhões seriam investimentos privados com a compra dos ônibus biarticulados. A ligação entre os dois eixos será pela Avenida Agamenon Magalhães, mas haverá uma bifurcação para compor o trecho central pela Avenida Cruz Cabugá até o Centro do Recife. Terá seis linhas (três delas expressas e três paradoras), com 43 estações de embarque e desembarque no trecho Norte, 11 no Central e 25 no Sul, além de cinco terminais (dois deles a serem construídos).

Na Avenida Agamenon Magalhães, estará o diferencial do projeto. Entre a Avenida Norte e o Complexo Joana Bezerra, a pista exclusiva de ônibus será elevada, sobre o canal da via, a uma altura de seis metros. O acesso, assim como em Curitiba, será pelas estações tubo, com o pagamento antecipado das passagens e o embarque nivelado.
“Estaremos dando um passo para o futuro. É uma solução de mobilidade muito importante para o Grande Recife. Principalmente nos tempos atuais, quando sabemos que as ações que favoreçam o transporte de massa precisam acontecer antes que seja tarde demais”, argumenta João Braga, coordenador do Norte-Sul pelo Urbana-PE, sindicato dos empresários de ônibus e quem está pagando o projeto básico.

Embora seja uma proposta para dar vez e voz ao transporte de massa, o Corredor Norte-Sul vai tirar o ônibus do sistema viário em boa parte de sua extensão. Na Avenida Agamenon Magalhães, por exemplo, a previsão é de que os coletivos circulem numa pista elevada, sobre o canal, em vez de utilizar uma das faixas da via. Por outro lado, no trecho Sul, a prioridade vai significar redução do espaço destinado ao automóvel, o que implicará em ônus político para os executores.

O projeto do futuro corredor entre o Complexo Joana Bezerra e Cajueiro Seco, em Jaboatão, prevê a adequação do sistema viário ao longo das Avenidas Herculano Bandeira, Domingos Ferreira, Visconde de Jequitinhonha e Ayrton Senna, onde os automóveis têm preferência. Nesse caso, os carros perderão uma faixa de cada um dos lados, o que deverá gerar críticas por parte da população.

“A sociedade do automóvel vai reclamar, até porque a maioria dos projetos feitos na cidade são voltados para o transporte individual. Diferentemente dos curitibanos, que historicamente têm a cultura do transporte público, o recifense precisará criar empatia com o Norte-Sul para que ele dê certo”, observa César Cavalcanti, diretor-regional da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) no Nordeste e chefe do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Fonte: jconline



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Recife: Especialistas discutem soluções para problemas do trânsito na RMR

quinta-feira, 2 de abril de 2009


No cruzamento entre a Avenida Caxangá, a Real da Torre e a Benfica, na Madalena, zona Oeste do Recife, uma situação se repete diariamente: o engarrafamento. Esse ponto concentra os veículos que vêm da Rua Carlos Gomes, da Caxangá e da Real da Torre.

Além disso, o espaço para a circulação de carros foi reduzido com a criação de uma faixa exclusiva para ônibus, como parte da sobras do Corredor Leste-Oeste. Os motoristas reclamam, pedem soluções. Mas para o secretário de Serviços Públicos do Recife, José Humberto, o problema só tende a piorar.

“O trânsito aqui já foi muito pior do que está hoje e será ainda pior no futuro”, afirmou em entrevista ao Bom Dia Pernambuco desta sexta-feira (27). “Evidentemente o poder público deve proporcionar melhorias, fazer intervenções urbanísticas, mas também é preciso que as pessoas se conscientizem da importância de priorizar o transporte público”.

O arquiteto da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) César Cavalcanti, especialista no tema, concorda com o secretário. “O modelo de carro individual desperdiça o espaço urbano e é incompatível com a cidade”, explicou.

“Temos que garantir a melhor circulação do transporte coletivo e dar possibilidades para que as pessoas caminhem a pé, usem bicicletas. É preciso ampliar as alternativas de transporte da população”.
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