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Fábrica de monotrilhos cria cadeia de fornecedores

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Linhas do monotrilho já em construção em São Paulo e Manaus estão abrindo mercado para fabricantes de trens para esse sistema e criando no entorno uma cadeia de fornecedores. Pelo menos três polos regionais estão sendo abertos. Só a Bombardier, empresa canadense de material ferroviário, investiu 15 milhões de euros na fábrica de Hortolândia, no interior de São Paulo, atraindo fornecedores para a região.
Fotografia: Folha de SP
"Serão 250 empregos diretos e 500 indiretos, e já estamos gerando fornecedores locais e regionais para os nossos componentes", diz Luis Ramos, diretor global de comunicação da Bombardier.


A fábrica deve produzir os 54 vagões da linha 15 do monotrilho de São Paulo que está sendo construída pelo Projeto Expresso Monotrilho Leste. A linha liga a estação de Vila Prudente ao Hospital Cidade Tiradentes, com 24,5 quilômetros e 17 estações, atendendo mais de meio milhão de passageiros por dia. O primeiro trecho será concluído em 2013, o segundo em 2014 e a totalidade do empreendimento em 2016.

"Nossa ideia é gerar ao redor da planta uma esteira de fornecedores que passem a fabricar os componentes", explica Ramos. "São dezenas de fornecedores que produzem desde componentes metálicos, sistemas de frenagem, peças de interior, bancos, vidros. Estamos tentando fornecedores instalados no Estado de São Paulo. Neste momento, a Bombardier está chegando próxima de 60% de incorporação nacional nesses carros", afirma. Os outros 40% são importados da China, Índia, Canadá e Espanha, entre outros países. A capacidade instalada de produção da fábrica é de um carro de monotrilho por dia e, segundo o diretor, é uma preparação para futuramente exportar.

Além de abrir mercado para fornecedores, a Bombardier fechou contrato com a Ceva Logistics, uma das líderes mundiais na gestão da cadeia de suprimentos. Serão R$ 12 milhões em três anos. A empresa será responsável pelo gerenciamento de toda a operação logística da Bombardier dentro da unidade industrial. "Nossa experiência como um dos principais provedores de soluções logísticas do mundo nos permite garantir um alto padrão de excelência e agregar valor às operações da Bombardier", afirma Milton Pimenta, diretor da Unidade de Negócio de Logística Industrial da Ceva Logistics no Brasil. "A capacidade que temos de gerenciar cadeias de suprimentos end-to-end (de ponta a ponta) e a alimentação de linhas de produção permitirá que a Bombardier se concentre em seus negócios, com a certeza de que sua operação logística vai funcionar sem preocupações".

Os 24 trens da linha 17 do monotrilho de São Paulo serão fabricados pelo grupo carioca MPE, juntamente com a companhia malaia Scomi. A fábrica, no bairro de Paciência, no Rio de Janeiro, recebeu investimentos de R$ 30 milhões, podendo chegar a R$ 50 milhões, neste caso considerando expansões para atender potenciais projetos de monotrilhos em outras cidades do país.

De acordo com a MPE, os investimentos na fábrica foram feitos com o apoio da Scomi, que fornece a tecnologia e o projeto dos trens do monotrilho. Os trucks (sistemas de rodas) e os sistemas eletrônicos dos veículos serão importados. Apesar da compra de componentes no exterior, o índice de nacionalização deve ficar em torno de 65%.

Voltada para o projeto do monotrilho de Manaus, a MPE fez parceria com a Brassell e a Scomi, constituindo uma outra empresa, a Quark. A nova companhia está investindo R$ 35 milhões na fábrica no Estado do Amazonas, que vai atuar de forma complementar à unidade industrial da MPE, no bairro da Paciência, no Rio. Enquanto a fábrica do Rio de Janeiro atuará com foco na fabricação das caixas de alumínio dos trens, a unidade de Manaus produzirá equipamentos eletroeletrônicos para os trens.

Como está ocorrendo em Hortolândia, com a Bombardier, também a MPE, no Rio, e a Quark, em Manaus, estão formando suas próprias cadeias de fornecedores. Além dos projetos aos quais estão ligadas, as empresas apostam no crescimento do monotrilho em outras capitais e na exportação dos trens. A linha 18 do monotrilho de São Paulo, por exemplo, deverá ser licitada ainda este ano.

Informações: Revista Ferroviária
Fonte: O Globo
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Trem Regional Campinas-Santos atrai 6 empresas

sexta-feira, 10 de maio de 2013

O projeto de parceria público-privada que está sendo comandado pelo governo do Estado para implantar dois corredores de trens intercidades de passageiros, um deles cortando a Região Metropolitana de Campinas (RMC), ligando Americana a Santos, está atraindo os quatro fornecedores de trens instalados no Brasil e mais dois que estão chegando.

A Bombardier e a CAF, com plantas em Hortolândia, além da Alstom e Siemens, já estão desenvolvendo estudos para avaliar o potencial desse mercado.

A alemã Vossloh, que venceu a licitação para fornecer 22 VLTs ao sistema que será construído entre Santos e São Paulo, e a Malásia Scomi Engineering, ganhadora da concorrência internacional para a elaboração do projeto, fabricação e implantação do sistema de monotrilho para a Linha 17-Ouro, que ligará a estação São Judas do metrô ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, são os novos players do mercado interessados no trem intercidades. As duas empresas estão se instalando no Brasil para produzir os equipamentos.


O montante a ser investido é de R$ 18 bilhões, no esquema PPP, sendo que cerca de R$ 4 bilhões do governo do Estado. Quatroze grupos empresariais estão interessados na implantação de uma rede integrada e linhas ferroviárias passando pelas cidades de Santos, Mauá, São Caetano, Santo André, Jundiaí, Campinas, Americana, São José dos Campos, Taubaté e Sorocaba. Os corredores se conectarão a uma estação central na cidade de São Paulo.

A extensão até Americana tem interessados. O banco de investimentos BTG-Pactual e a Estação da Luz Participações (EDLP) formaram um consórcio para realizar estudos de viabilidade de um sistema de trens intercidades, composto por dois corredores de passageiros. É o maior empreendimento privado em estudo no País.

O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse ontem que essas empresas talvez não se consorciem aos grupos que disputarão a implantação da infraestrutura, para poderem permanecer no mercado e negociar a venda dos trens ao grupo vencedor. “Geralmente elas agem assim, porque não têm interesse em operar os trens, mas sim vender os equipamentos”, afirmou.

O chamamento público feito pelo governo para a parceria público-privada atraiu 14 empresas, que se cadastraram, a maioria delas do setor da construção civil. Até o dia 23 de julho elas têm prazo para entregar estudos envolvendo projeto de engenharia, estudo de demanda; análise de viabilidade econômico-financeira; análise dos aspectos operacionais; análise dos aspectos jurídicos institucionais; modelo de remuneração da concessionária. Os autores dos estudos que forem selecionados pelo Estado terão ressarcimento de R$ 5,2 milhões.

Fernandes disse que o otimismo do governo no projeto vem do fato de que, entre os interessados, está o banco de investimentos BTG-Pactual. “Esses investidores não entram em projeto que não acreditam. O banco não é um grupo ligado ao tema, mas que entra para articular quem faz parte da cadeia produtiva”, afirmou.

A proposta do Trem Intercidades é ligar as quatro regiões metropolitanas do Estado que formam a chamada Macrometrópole Paulista, com as regiões de Campinas, São Paulo, Santos e Vale do Paraíba, onde estão 153 cidades de 30 milhões de pessoas. Essa macrometrópole gera 27% do Produto Interno Bruto (PIB) do País e reúne 72% da população e 80% de toda a riqueza gerada no Estado.

Informações: Investe SP

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Monotrilho da Linha 15-Prata de São Paulo já está em teste no Canadá

sexta-feira, 12 de abril de 2013

A Bombardier está testando os dois primeiros carros do monotrilho da Linha 15-Prata de São Paulo em Kingston, no Canadá. Os carros estão sendo testados em um circuito de provas avançado, que vai permitir simular e representar todas as situações de operação a que os trens vão estar sujeitos na linha.

Ao todo, a linha terá 54 trens, cada um com sete carros.  Em Hortolândia, a equipe da Bombardier está com o quinto carro na linha de produção.  O primeiro carro já está em fase final de acabamento.

Os trens terão 86 metros de comprimento e capacidade para transportar 1.000 passageiros cada um. O sistema terá capacidade para 40 mil passageiros por hora e por sentido, com um intervalo entre trens de 90 segundos.

A Linha 15-Prata terá 24,3 quilômetros, ligando a Vila Prudente a Cidade Tiradentes. O trecho é uma extensão da Linha 2-Verde.  O primeiro trecho da Linha 15, de Vila Prudente a Oratório, com extensão de 2,9 km, deve entrar em operação a partir de dezembro de 2013.

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Alemanha leva às ruas ônibus elétricos que dispensam tomadas

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Pouco a pouco, sustentabilidade e energia limpa deixam de ser verbete de manuais e ganham as ruas, não só pelo avanço tecnológico que reduz preços de equipamentos, mas por ganharem escala ao serem adotados no dia a dia das pessoas, até quando elas menos desconfiam.

Este é caso da experiência da cidade alemã de Mannheim (a 482 km de Berlim), de 310 mil habitantes, que começa a tirar do papel um projeto de ônibus elétricos que carregam a bateria de forma autônoma com ajuda da própria rua, enquanto passageiros sobem e descem.
Ônibus elétrico vai percorrer uma linha de 200 km na cidade de Mannheim.

Saem os postes, a fiação e todo o aparato que polui o ambiente urbano e entra em cena a tecnologia de indução, que usa placas tanto na pista como sob o chassi do veículo para transmitir energia com ajuda de campos magnéticos em pontos estratégicos (como subidas de ruas) e em paradas ao longo da linha do ônibus.

Funciona como um ônibus comum, que carrega e descarrega passageiros e também eletricidade”, explica Luiz Ramos, diretor de Relações Institucionais da Bombardier, empresa desenvolvedora do projeto. “Em 15 segundos parado sobre uma placa, já acontece uma recarga significativa”.

Placas nos pontos fornecem energia ao ônibus
O executivo da empresa canadense diz que a evolução no armazenamento de energia tem papel-chave para o projeto. “Antes, as baterias eram pesadas, demoravam para serem recarregadas, além do que o ônibus tinha que ficar parado por quatro ou cinco horas ligado na tomada”, diz. A tecnologia, chamada de PRIMOVE, promete produzir energia suficiente para um itinerário completo sem sacrificar o tempo de vida das baterias.

O projeto contou com parcerias de desenvolvimento e pesquisa de universidades germânicas e belgas, além € 3,3 milhões provenientes do governo Angela Merkel. Segundo a Bombardier, o projeto deve estar em pleno funcionamento e chegar a toda a frota da cidade no segundo semestre de 2014.

Por Vinicius Oliveira
Informações: Portal IG.com.br


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Primeiro trem do Monotrilho brasileiro começa a ganhar forma no interior de SP

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O primeiro trem em sistema monotrilho do Brasil, que irá circular na Linha 15-Prata (Ipiranga - Hospital Cidade Tiradentes) do Metrô de São Paulo a partir do final de 2013, começa a ganhar forma com o início da montagem do terceiro "carro" (vagão) em solo nacional.

Formada por sete carros, a primeira composição está sendo produzida na fábrica da Bombardier no município de Hortolândia, interior de São Paulo. Paralelamente, outro trem, o "protótipo" da frota, está sendo montado na matriz da empresa, em Kingston, no Canadá. Nesse caso, os dois primeiros carros, que já estão em fase final de montagem, deverão iniciar período de testes dinâmicos na linha de testes da fábrica canadense em fevereiro do próximo ano.

Os primeiros carros produzidos no Brasil começarão a passar por testes estáticos no início de 2013. Já a composição inteira, com sete carros e capacidade para 1.000 pessoas, tem previsão de conclusão para abril do próximo ano.

A tecnologia empregada na fabricação do monotrilho se assemelha à utilizada na aeronáutica. Os carros têm peso aproximadamente 30% menor que de um trem convencional, e com desempenho equivalente. Para ter esse resultado, estão sendo utilizados materiais mais leves e resistentes, como o alumínio, estrados de aço carbono e aplicação de "rebites" estruturais no fechamento da caixa ao invés de soldas.

No monotrilho, foram incorporadas inovações tecnológicas já presentes nos novos trens do Metrô, entre as quais se destacam a operação totalmente automática, passagem livre entre carros, ar-condicionado, câmeras de vigilância e baixo nível de ruído. Também estão contemplados itens de acessibilidade, como espaços apropriados para cadeiras de rodas, sinalização audiovisual de abertura e fechamento de portas, saída de emergência sinalizada, comunicação em Braille e dispositivos de emergência de comunicação.

São Paulo será a primeira cidade do mundo a receber um monotrilho de alta capacidade. A frota contará com 54 trens que poderão atingir velocidade máxima de 80 km/h. Quando concluída totalmente, a nova linha terá extensão de 25,8 km e 18 estações, entre Ipiranga e Cidade Tiradentes, e atenderá a uma demanda de até 48 mil usuários por hora e por sentido, o que equivale a meio milhão de pessoas diariamente. O monotrilho reduzirá para apenas 50 minutos o trajeto entre os bairros de Vila Prudente e Cidade Tiradentes, que hoje leva mais de duas horas.

O monotrilho é uma opção ecologicamente limpa, por produzir menor impacto visual, ambiental e sonoro. Por ser um transporte elétrico, o sistema não emite gases poluentes na atmosfera e é silencioso. Com recursos de controle totalmente automatizados, o veículo do monotrilho também é muito mais seguro e confiável. Sob a via elevada está previsto um programa de tratamento paisagístico no entorno da linha, com área verde e ciclovia, para tornar o ambiente harmonioso, agradável e completamente integrado à vida da população.

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Monotrilho é nova aposta de transporte em São Paulo

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Um trem que corre sobre uma linha elevada, com apenas um trilho, corta uma grande avenida paulistana pelo alto. Suspenso em grandes pilares, continua o trajeto por ruas residenciais arborizadas e cheias de casas, em um cenário futurista que era impensável há apenas dez anos pelos gestores públicos. Os polêmicos monotrilhos, que são defendidos ou atacados com veemência por quem os ama ou odeia, tornaram-se a mais nova aposta de São Paulo para resolver seu problema crônico de mobilidade.

Atualmente, o monotrilho só se tornou opção séria de transporte público em cidades asiáticas, como Tóquio (Japão), Kuala Lumpur (Malásia) ou Xunquim e Xangai (China). No mundo ocidental, poucos modelos foram construídos fora de aeroportos ou parques temáticos - um dos mais famosos é o da Disney, em Orlando, inaugurado em 1971. No Brasil, uma linha particular de monotrilho chegou a ser aberta em Poços de Caldas (MG) há 30 anos, mas está abandonada.

A capital paulista planeja fazer o monotrilho com a maior capacidade já existente no mundo. Atualmente, o recorde é de Tóquio, com cerca de 300 mil passageiros por dia. O da Linha 15-Prata, ramal já em obras que ligará a Vila Prudente a Cidade Tiradentes, na zona leste, terá capacidade para 510 mil passageiros diários - metade do que transportam hoje as linhas Azul e Vermelha do metrô, para efeito de comparação. A capital paulista deverá ganhar dois outros ramais do modal: a Linha 17-Ouro, ligando Jabaquara ao Morumbi, que também está em obras, e a Linha 18-Bronze, que passará por cidades do ABC Paulista como São Bernardo e Santo André, prevista para 2015.

Especialistas em transportes discutem as razões alardeadas pelo governo para adotar o modal: preço mais barato que o metrô e execução mais rápida. "O metrô é a única solução. Ele não é caro nem é demorado. O monotrilho pode custar metade do preço do metrô, mas, se transportar um quarto dos passageiros, significa que o metrô tem benefício duas vezes maior", afirma o especialista em transportes Sérgio Ejzenberg.

Já Luis Ramos, diretor de comunicação da Bombardier - empresa que está construindo os monotrilhos - na América Latina, afirma que a capacidade entre os dois sistemas é similar.

Para ele, a questão estética não é problema e não deve causar os problemas de outro elevado famoso na cidade, o Minhocão, cujas marquises viraram abrigo para moradores de rua. "No caso do monotrilho, não teremos marquise. A parte superior será vazada e o piso abaixo da linha será usado como ciclovia." / R. B. e O. B.

Informações: O Estado de S.Paulo

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Monotrilho que será usado em São Paulo tem tecnologia de avião

domingo, 4 de novembro de 2012

O monotrilho que começa a operar na Linha 15-Prata do Metrô em São Paulo, entre o final de 2013 e início de 2014, está sendo construído em Hortolândia (SP) com tecnologia usada em aviões. A composição terá capacidade de percorrer os 24 quilômetros do trecho total entre a Vila Prudente e a Cidade Tiradentes em 50 minutos, contra as atuais 2 horas. Na primeira etapa, os carros vão circular entre a Vila Prudente e a Oratório, em um percurso de dois quilômetros. O trecho completo só estará operando em 2016.

De acordo com o diretor geral da empresa canadense Bombardier Transportation, Manoel Gonçalves, para reduzir o peso do carro e alcançar a capacidade similar do metrô de 48 mil passageiros por hora, foi preciso usar a mesma estrutura de alumínio das aeronaves, para que fiquem leves.

“Com isso, reduzimos o peso em até 30%. Foi otimização máxima de peso”, explica Gonçalves, sobre a tecnologia canadense utilizada na produção dos carros no Brasil.
Com a redução do peso, a composição atinge até 80 km/h. Rodando em pneus de borracha, a velocidade será praticamente mantida mesmo em dias de chuva, segundo os técnicos da empresa.

A expectativa é que uma composição passe por cada uma das 17 estações a cada 75 segundos.Como na Linha 4 do Metrô, o monotrilho utiliza energia elétrica, mas em caso de falta de abastecimento, uma bateria permitirá que a composição chegue até a próxima estação.

Mesmo assim, se uma das composições parar por algum motivo, outro monotrilho pode rebocá-lo. Os passageiros podem ser retirados dos carros por uma espécie de passarela que há nos trilhos. “São nulas as chances de acidente com este tipo de transporte”, afirma o diretor de comunicação da Bombardier, Luís Ramos.

O monotrilho é totalmente automatizado e funciona sem piloto. Tudo é controlado por uma central de monitoramento.

Interno
A parte interna do monotrilho é semelhante ao do metrô. Cada carro terá capacidade para 147 passageiros, mas serão 15 bancos disponíveis. De acordo com a empresa canadense, o carro foi projetado para até oito pessoas por metrô quadrado, mas deve operar com seis.

As portas funcionarão como as do metrô, com abertura automática e largura de 1,60 metro.
Antes de rodar na capital, o monotrilho passará por testes em um trilho no Canadá, com características semelhantes as da capital paulista. O valor da tarifa será igual ao do metrô, e será válido o Bilhete Único. Na próxima semana a Bombardier vai demonstrar o carro completo com pintura e parte interna pronta na Negócios nos Trilhos, uma feira do setor entre os dias 6 e 8 de novembro no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, na Vila Guilherme, em São Paulo.

Produção
A Bombardier Transportation abriu a fábrica em Hortolândia (SP) em abril com 250 funcionários e investimento de US$ R$ 15 milhões. A expectativa é produzir 371 carros, sendo um por dia, quando a capacidade total da fábrica for atingida. A multinacional canadense informou que até o momento, apenas São Paulo utilizará os carros produzidos no interior paulista, mas cidades como Belo Horizonte (MG) e Recife (PE) estariam interessadas.
O monotrilho é até 60% mais barato para sem implantado do que o metrô convencional e tem a vantagem de não fazer barulho.

Luciano Calafiori
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Itaipu começa a implantar 1.º VLT elétrico brasileiro

Com a chegada do modelo em escala real do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) produzido pela cearense Bom Sinal, engenheiros e técnicos da Itaipu Binacional iniciam nos próximos dias a implementação de um sistema de tração elétrica inédito no mundo.

Dividido em duas fases, o projeto, ainda sem custos estimados, será desenvolvido em parceria com diversas empresas especializadas no setor, como a KWO, que já opera um VLT na Suíça; a Stadler, com experiência de mais de 50 anos no segmento; as alemãs Voith e Siemens; e a canadense Bombardier.

A primeira etapa, com prazo estimado de um ano e meio, tem como objetivo analisar e adaptar o sistema de tração elétrica, incluindo motor e os sistemas de acoplamento, fixação e acionamento.

Uma das preocupações apontadas pelo engenheiro Márcio Massakiti Kubo, da Assessoria de Mobilidade Sustentável de Itaipu, será adequar a tração do veículo ao tipo de aplicação desejada, neste caso, o transporte de passageiros, que difere da utilizada em um caminhão ou em um ônibus, por exemplo.

Na fase seguinte, também com prazo previsto de um ano e meio, a proposta é substituir os cabos de alimentação externos, as chamadas catenárias, por motores elétricos alimentados por baterias de sódio recarregáveis.

Essa tecnologia vem sendo desenvolvida por Itaipu desde 2006. Em seis anos, a equipe instalou e já testa motores elétricos em automóveis de passeio, utilitários, caminhões e ônibus. “Será a primeira vez que teremos um VLT movido a baterias”, afirma o coordenador brasileiro do Projeto Veículo Elétrico (VE), Celso Novais.

Movidos a diesel e a biodiesel, os veículos comercializados pela Bom Sinal empresa que construiu o protótipo que chegou nesta semana à hidrelétrica ferecem três opções de composição.

A menor delas, com dois vagões, tem 37 metros e capacidade para até 48 passageiros sentados. A maior, com quatro vagões e 74 metros de comprimento, é projetada para transportar até 208 pessoas sentadas.

Na versão original, pode atingir velocidade máxima de 120 km/h. Na elétrica, a velocidade poderá chegar a 170 km/h. “Além do custo menor, outra vantagem é a emissão zero de poluentes”, completa Novais.

PAC

Com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade, a iniciativa vem despertando interesses no país e no exterior. Somente no Brasil, cerca de 700 municípios querem empregar o VLT como alternativa de transporte público, entre eles Foz do Iguaçu, onde os estudos estão em andamento.

Apresentado ao Ministério das Cidades por representantes do Instituto de Trânsito local, o projeto completo prevê a ligação por 52 quilômetros de trilhos de Itaipu até o Parque Nacional do Iguaçu, dois dos principais atrativos turísticos da cidade.

Por: Fabiula Wurmeister
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Metrô SP expõe maquete do trem do monotrilho da Linha 2- Verde

sábado, 18 de agosto de 2012

O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, acompanhado pelo diretor-presidente do Metrô, Peter Walker, abriu nesta quinta-feira, dia 16, a visitação à maquete do trem que circulará pelo prolongamento em monotrilho da Linha 2- Verde, entre Vila Prudente e Cidade Tiradentes.

A linha está em obras sob a responsabilidade do Consórcio Expresso Monotrilho Leste e a previsão é que o primeiro trecho, da Estação Vila Prudente à região do bairro do Oratório, seja entregue em 2013. O trecho seguinte, até São Mateus, deve entrar em funcionamento em 2014. A chegada à Cidade Tiradentes está prevista para acontecer em 2016.

O módulo em exposição, que é uma réplica dos carros que estão sendo fabricados pela Bombardier na cidade de Hortolândia, no interior paulista, estará exposto ao lado da Estação Vila Prudente e poderá ser visitado pelos usuários do Metrô e por demais interessados, sempre de quarta a sábado, das 10 às 19 horas, e aos domingos, das 10 às 17 horas.


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No interior desse módulo do trem, os visitantes conhecerão o design futurista, além dos recursos tecnológicos disponíveis, como câmeras internas de vigilância eletrônica e ar-condicionado. Os trens do prolongamento em monotrilho da Linha 2- Verde terão todos os itens para garantir plena acessibilidade: sinalização em braille, mapa dinâmico da linha, sistema automático de emissão de mensagens sonoras e intercomunicador para os usuários falarem diretamente com os operadores do Centro de Controle do Metrô em caso de necessidade.

A réplica ficará exposta até o dia 30 de setembro. A visita é gratuita e no interior da maquete os visitantes terão oportunidade de assistir a um vídeo explicativo sobre o sistema monotrilho e conhecer as vantagens deste meio de transporte. No local será implantado um Posto de Informações, onde a comunidade poderá tirar dúvidas sobre o novo trecho da Linha 2-Verde.

Monotrilho de alta capacidade em operação em São Paulo

São Paulo será a primeira cidade do mundo a receber um monotrilho de alta capacidade, entre Vila Prudente e Cidade Tiradentes, na zona Leste. A frota contará com 54 trens que poderão atingir velocidade máxima de 80 km/h e circular com intervalos mínimos de até 90 segundos entre as composições, segundo técnicos do Metrô e da fabricante.

Quando concluída totalmente, a nova linha terá extensão de 24,5 km e 17 estações e atenderá a uma demanda de até 48 mil usuários por hora e por sentido, o que equivale a meio milhão de pessoas diariamente. Cada trem terá capacidade para transportar mil passageiros, em média.

O monotrilho reduzirá para apenas 50 minutos as mais de duas horas gastas atualmente no trajeto entre os bairros de Vila Prudente e Cidade Tiradentes.

O monotrilho atende às práticas sustentáveis em todas as etapas de construção e é uma opção ecologicamente limpa, por produzir menor impacto visual, ambiental e sonoro. Por ser um transporte elétrico, o sistema não emite gases poluentes na atmosfera, e por rodar sobre pneus é silencioso. Com recursos de direção totalmente automatizados, o veículo do monotrilho também é muito mais seguro e confiável.

Sob a via elevada do monotrilho, está previsto um programa de tratamento paisagístico no entorno da linha, com área verde e ciclovia, para tornar o ambiente harmonioso, agradável e completamente integrado à vida da população.

Metrô lança concurso cultural “Tá Pintando o Novo Metrô”

Na abertura da exposição da maquete do trem do monotrilho da Linha 2- Verde será feito o lançamento do concurso “Tá Pintando o Novo Metrô”.
Os interessados em participar do concurso poderão compartilhar suas sugestões até o dia 3 de setembro no hotsite http://www.tapintandoumnovometro.com.br/main.php e a mais votada será aplicada nos novos trens do monotrilho.

Do Metrô SP



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Novos trens do Metrô SP terão grafite na lataria

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Um concurso cultural aberto nesta quinta-feira é a nova aposta do Metrô para reduzir críticas quanto à "feiura" que o projeto do monotrilho da Linha 2-Verde pode levar à zona leste da cidade.
 
A companhia vai escolher grafites ou outros desenhos para enfeitar os 54 trens que circularão pelas vias que estão sendo construídas entre a Vila Prudente e a Cidade Tiradentes.

O monotrilho precisa andar em vias elevadas, sustentadas por vigas de até 10 metros de altura. Moradores da zona leste e, principalmente, do Morumbi, na zona sul, que também vai receber obra parecida, temem que o novo meio de transporte se transforme em um "minhocão", prejudicando a paisagem dos bairros e degradando áreas do entorno.

Os grafites não vão retirar esse risco, mas podem deixar os trens - que serão brancos - mais coloridos.

O concurso para embelezar as composições foi aberto ontem e as inscrições podem ser feitas até o próximo dia 3 pela internet. O site é o
www.tapintandoumnovometro.com.br.

Uma comissão formada por integrantes do Metrô, do governo do Estado, da Bombardier (empresa que está fabricando os trens) e por profissionais de arte e design vai escolher 20 finalistas. Os trabalhos serão submetidos então a votação popular no mesmo site.

Segundo o Metrô, o primeiro carro de cada composição vai receber o desenho. Para participar, o interessado precisará baixar um croqui do envelope que será usado no trem, fazer seu desenho e enviá-lo de volta ao Metrô. Só pessoas com mais de 18 anos podem participar do concurso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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Governo paulista expõe monotrilho em Vila Prudente

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o Consórcio Expresso Monotrilho Leste (OAS, Queiroz Galvão e Bombardier Transportation) fazem festa amanhã na estação Vila Prudente do metrô.

Por um mês, uma réplica do trem de alta capacidade, o Innovia Monotrilho ficará exposta ao público com explicações em video sobre seu funcionamento.

Cumprido o calendário, no fim do ano que vem, o veículo estará circulando no primeiro trecho da futura extensão da Linha2-Verde do Metrô, obra de R$ 4,9 bilhões.

A estimativa é que o sistema terá capacidade para atender a uma demanda de até 48.000 passageiros por hora e por sentido, transportando mais de meio milhão de pessoas por dia para a Zona Leste, uma das mais carentes da capital.

Atualmente, o percurso de 24,5 km (Vila Prudente-Tiradentes)  leva mais de duas horas para ser percorrido, o monotrilho promete reduzir esse tempo de viagem para apenas 50 minutos.

O sistema tem tudo para dar certo e pegar. Não porque, de acordo com o consórcio, custe a metade do valor do Metrô e seja mais ecológico do que o ônibus.

Mas, principalmente, porque o tempo de construção do Innovia cabe em um mandato eletivo. Em quatro anos, dá para licitar, construir e inaugurar.

Por Jorge Felix / Poder Econômico

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Bombardier inaugura em Hortolândia fábrica de trens para o monotrilho de SP

domingo, 15 de abril de 2012

A empresa canadense Bombardier inaugurou nesta sexta-feira uma fábrica na cidade de Hortolândia (SP) que vai produzir trens para o monotrilho de São Paulo e também para exportação. A planta, que custou US$ 15 milhões e foi construída em 18 meses, vai gerar 250 empregos diretos. As primeiras entregas para o monotrilho devem acontecer em outubro.

 Foto: Pedro Carvalho/iG

Essa é a primeira fábrica de trens da Bombardier fora dos Estados Unidos e do Canadá. A empresa tem um contrato de mais de R$ 2 bilhões para fornecer 54 trens para a Linha 2 do metrô paulista, que liga Vila Prudente a Cidade Tiradentes. Desses, 53 serão feitos em Hortolândia.

A Linha 2 do metrô, também chamada Expresso Tiradentes, terá 24 quilômetros e será o maior monotrilho do mundo em capacidade, podendo transportar 48 mil passageiros por hora em cada sentido. Além dos trens, a companhia também vai fornecer os sistemas de sinalização para o trecho. O pedido de 54 trens significa a construção de 378 carros pela companhia canadense, dos quais 371 serão fabricados em Hortolândia.

O evento contou com a presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que elogiou a iniciativa. "Cada trem feito aqui tira 15 ônibus lotados das ruas da cidade", afirmou Alckmin. Também estiveram presentes Andre Navarri, presidente mundial da Bombardier, e o primeiro-ministro de Quebec, província do Canadá.

A cadeia de fornecedores da Bombardier também trará empregos para a região. Calcula-se que quinze fábricas vão ser inauguradas ou aumentar a produção, gerando mais 500 vagas indiretas. No início da fabricação, os trens de Hortolândia terão 40% de componentes nacionais, percentual que deve subir a 60% até o final do ano, segundo executivos da empresa.

Fonte: IG Economia

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Monotrilho de São Paulo deverá atender a uma demanda diária de 550 mil passageiros por dia

terça-feira, 6 de março de 2012

O Metrô de São Paulo, em conjunto com a canadense Bombardier, apresentou nesta sexta-feira (02/03) um software do tipo CAD que permite visualizar, em três dimensões, o trem do monotrilho. A ferramenta de engenharia está sendo utilizada para projetar o veículo que irá circular no Expresso Tiradentes – linha que ligará os bairros de Vila Prudente e Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo.

Com o programa é possível visualizar o monotrilho tanto externa quanto internamente, verificando todos os detalhes do projeto e detectando possíveis problemas que só seriam descobertos com o veículo já em operação. De acordo com a fabricante, o software já auxiliou a detectar em torno de 500 problemas de interferência de fios, cabos, condutores e outros.

O programa 3D também auxilia na questão ergonômica, já que é possível projetar os passageiros no interior do veículo, adaptando a altura dos bancos e pegadores à estatura média do brasileiro. O software está sendo utilizado em Kingston, no Canadá, onde a Bombardier possui uma unidade fabril.

Cronograma

A primeira etapa do monotrilho do Expresso Tiradentes, já em construção, irá ligar os bairros de Vila Prudente e Oratório em uma linha de 2,9 km, e deve entrar em operação no final de 2013. Em 2014 fica pronta a segunda fase, de Oratório a São Matheus, com mais 10,1 km. Por fim, em 2016, a linha estará completa até Cidade Tiradentes, com extensão total de 24,5 km.

O primeiro trem – de um total de 54 – está sendo fabricado em Kingston, no Canadá. Os demais serão fabricados na unidade da Bombardier em Hortolândia, no interior de São Paulo, a partir de abril. De acordo com Paulo Meca, gerente responsável pela obra, esse trem irá servir como base de testes para os demais, não sendo, portanto, o primeiro a entrar em operação.
A operação do trecho entre Vila Prudente e Oratório será feita pelo Metrô, mas outros operadores poderão entrar na linha. “O governo nunca descartou a possibilidade de uma parceria público-privada para operação e manutenção dos demais trechos, no futuro”, afirmou Meca.


Com velocidade média comercial de 35 km/h, 90 segundos de intervalo entre trens e capacidade para transportar 1.000 passageiros por trem, sendo 120 passageiros sentados, o monotrilho deverá atender a uma demanda diária de 550 mil passageiros por dia.

Fonte: Revista Ferroviária e Diário da CPTM

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São Paulo: Metrô promete construir ciclovia sob os 24 km do monotrilho da zona leste

domingo, 4 de março de 2012

O Metrô de São Paulo, responsável pela operação do monotrilho que está sendo construído na zona leste da capital, afirmou que vai construir uma ciclovia sob toda a extensão da linha. A proposta teria surgido de uma demanda da comunidade local e se tornado uma exigência do licenciamento ambiental da obra, de acordo com gerente do empreendimento, Paulo Sérgio Meca.

- As ciclovias não estavam previstas no projeto inicial. Elas foram uma das sugestões trazidas por representantes das comunidades na época do licenciamento. Nosso pessoal de arquitetura e urbanismo já está trabalhando nesse projeto.

Com 24 km de extensão, a linha Expresso Monotrilho Leste pretende ligar, até o fim de 2016, os bairros Vila Prudente e Cidade Tiradentes. A construção da ciclovia, ao lado do plantio de árvores, vai fazer parte do processo de reurbanização do canteiro central das avenidas sobre as quais os trens vão passar. A alteração da paisagem e consequentes desvalorizações dos imóveis na região por onde a obra vai passar são as principais críticas ao projeto do monotrilho.

Meca, no entanto, aponta as vantagens do transporte, que tem custo total estimado de R$ 4,8 bilhões. Segundo ele, apenas 16 imóveis tiveram que ser desapropriados para a construção do primeiro trecho da obra, que já está sendo realizada entre Vila Prudente e Oratório. Ele comparou também o projeto do monotrilho com o dos metrôs.

Julia Chequer/R7
Monotrilho erguido na zona leste da capital paulista terá ciclovia por baixo da construção
CET bloqueia cruzamento de avenidas para obras do monotrilho

- O custo da obra do monotrilho é cerca de 60% menor do que o de uma obra subterrânea. E tem o tempo de construção também, que equivale a um terço das obras de metrô.

A previsão de término do primeiro trecho é o final de 2013, quando deverão ser postos em circulação quatro trens. O segundo trecho, até São Mateus, deve ser finalizado até 2014. A linha completa, entretanto, com 17 estações, deve estar pronta apenas em 2016. De acordo com o metrô, com a finalização do projeto, os usuários poderão chegar de Vila Prudente e Cidade Tiradentes em um tempo estimado de 50 minutos.

Trens
A empresa canadense Bombardier, responsável pela produção dos 54 trens que circularão pela linha, apresentou na manhã desta sexta-feira (2) um projeto em 3D dos veículos. De acordo com a empresa, a tecnologia permite identificar potenciais problemas e apontar as soluções antes do início da fabricação dos trens, que terão tecnologia driverless (sem condutores).

Apesar dos inúmeros recursos tecnológicos - que possibilitam inclusive redução de paradas de manutenção e sistema automático de resolução de problemas - os trens terão a mesma limitação dos que já operam na linha do metrô com relação à dependência de energia. Caso haja uma queda – como a que deixou os trens da linha 4-Amarela parados por 40 minutos nesta quarta-feira (29) – eles não conseguirão se deslocar até a plataforma, apenas manterão as funções internas (como ar condicionado).

Para Paulo Sérgio Meca, “é muito difícil que haja um problema de energia no monotrilho”, mas ele afirma que para os casos extremos em que é preciso retirar os usuários do trem, serão construídas plataformas entre as vigas de concreto.

A linha terá capacidade para transportar 40 mil passageiros por hora, em cada sentido, o que deverá ser suficiente para atender a uma demanda de 550 mil pessoas por dia. Caso haja necessidade, o Metrô afirma que será possível reduzir o tempo de intervalo entre os trens de 90 segundo para 75 segundos, aumentando para 48 mil passageiros por hora a capacidade de transporte.

Fonte: R7.com

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Conheça o novo monotrilho que será fabricado pela Bombardier para o Metrô de SP

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

As enormes vantagens da nova tecnologia de Monotrilho de Alta Capacidade INNOVIA 300 são reconhecidas pelos especialistas que propõem a Bombardier para o galardão de melhor fabricante do ano de veículos de passageiros.

Conforme anunciado pela Revista Ferroviária, a escolha da Bombardier levou em consideração o seguinte, “A Bombardier Transportation está investindo fortemente no Brasil em quadro de funcionários, área industrial e tecnologia. Com isso, foi possível trazer para o país produtos/soluções inovadoras e completas como o INNOVIA Monotrilho 300.

O sistema, que será implantado na Linha Expresso Tiradentes, demanda curto prazo de implantação e não requer grande infraestrutura ou obras civis. A extensão da Linha tem 24 km, 17 estações e contará com 54 trens de sete carros. Comparado com os sistemas de Metrô, o INNOVIA Monotrilho 300 demanda a metade do tempo de construção e do investimento.”

Segundo André Guyvarch, Presidente da Bombardier Transportation no Brasil, “Essa nomeação da Bombardier de finalista no Prêmio da Revista Ferroviária nos enche de orgulho, é um sinal do reconhecimento dos nossos esforços por introduzir soluções inovadoras e que acrescentem valor ao desenvolvimento da indústria ferroviária no Brasil.” Guyvarch acrescenta, “ O INNOVIA Monotrilho 300 vai oferecer aos habitantes da zona Leste de São Paulo uma opção moderna e ágil de transporte público que reduzirá para apenas 50 minutos as mais de duas horas gastas atualmente no trajeto entre os bairros da Vila Prudente e Cidade Tiradentes.”

A Mobilidade Inteligente dos Sistemas Totalmente Automatizados INNOVIA 300

A família de sistemas de transporte totalmente automatizados INNOVIA 300, inclui as soluções Monotrilho, Sistema Rápido de Transporte (ART) e Transporte Automático de Passageiros (APM), e oferece a resposta perfeita às necessidades de mobilidade para cidades orientadas para o futuro. Esses sistemas completos de operação automática, sem motorista, são a solução para a emergente mudança no jogo da mobilidade inteligente, transportando centenas de milhares de passageiros aos seus destinos de forma segura, eficiente, confortável e confiável.

Dentre as soluções completas da Bombardier, a mais nova tecnologia é o sistema INNOVIA Monotrilho 300. Sua implementação requer um investimento menor já que não são necessárias grandes infraestruturas ou obras civis, oferece capacidade de transporte até 50.000 passageiros por hora/por direção. Seja transportando visitantes para destinos fora das cidades, ou oferecendo alta capacidade, serviços frequentes para rotas mais densamente usadas das cidades, o INNOVIA Monotrilho 300 garante aos passageiros a experiência da última palavra em modernidade e comodidade em viagem.

INNOVIA Monotrilho 300, equipado com o sistema de operação automática CITYFLO 650, com 24 quilômetros, 17 estações e 54 trens de 7 carros (378 carros) para a Companhia do Metropolitano de São Paulo (CMSP). A nova linha, conhecida de Expresso Monotrilho Leste, funcionará como uma extensão da Linha 2 do Metrô de São Paulo e terá a capacidade máxima de transportar 48.000 passageiros por hora em cada sentido, entre os bairros de Vila Prudente e Cidade Tiradentes. Esse trajeto atualmente dura quase duas horas a ser efetuado e o novo sistema INNOVIA Monotrilho reduzirá a viagem para aproximadamente 50 minutos, beneficiando mais de 500.000 usuários diariamente. A Bombardier é membro de um consórcio liderado pela empreiteira brasileira Queiroz Galvão e que inclui também a Construtora OAS.

O sistema INNOVIA Monotrilho 300 está se tornando a escolha de muitos planejadores urbanos e autoridades de trânsito no mundo. A Bombardier está também executando um contrato de fornecimento de um sistema de 3,6 quilômetros para o prestigioso Distrito Financeiro King Abdullah, em Riad, na Arábia Saudita.

Sobre a Bombardier Transportation no Brasil

A Bombardier investe nesse momento significativamente no Brasil, sendo hoje uma das principais empresas da indústria ferroviária nacional. O plano de investimentos iniciado em 2009 prevê triplicar o número de funcionários, até atingir em 2012 um quadro de 600 pessoas, quadruplicar o seu espaço industrial em Hortolândia, onde além de reforma completa de trens passa a dispor de capacidade de fabricação de Monotrilhos, o que será a primeira planta de produção de Monotrilhos da América do Sul, e instalou, ainda em Hortolândia, um centro de engenharia para melhor apoiar o desenvolvimento da ferrovia no país. Também está sendo significativamente ampliado o número de empresas fornecedoras no Brasil. A Bombardier possui escritórios centrais em São Paulo, uma unidade industrial e um centro de engenharia em Hortolândia, Campinas, e opera ainda em dois centros de manutenção de frotas.

Sobre a Bombardier Transportation
A Bombardier Transportation, líder global em tecnologia ferroviária, oferece o maior portfólio de produtos da indústria ferroviária, fornecendo produtos e serviços inovadores que estabelecem novos padrões em mobilidade sustentável. As tecnologias BOMBARDIER ECO4 – desenvolvidas tomando como base quatro fundamentos, energia, eficiência, economia e ecologia – conservam energia, protegem o meio ambiente e ajudam a melhorar o rendimento total do trem.  A Bombardier Transportation tem sua sede central em Berlín (Alemanha)  e está presente em cerca de 60 países. Conta com uma base instalada de mais de 100.000 veículos ferroviários a circular em todo o mundo.

Sobre a Bombardier

Fabricante líder mundial de soluções inovadoras de transporte, desde aviões regionais e jatos particulares a equipamentos de transporte ferroviário, sistemas e serviços. A Bombardier Inc. é uma corporação global com sede no Canadá, e sua receita no ano fiscal encerrado em 31 de janeiro de 2011 foi de 17.700 milhões de dólares. A companhia negocia suas ações no mercado de valores de Toronto (BBD). As ações da Bombardier são parte integrante dos índices Dow Jones de Sustentabilidade Mundial e da América do Norte.
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Mobilidade urbana tem R$ 10 bi em oportunidades entre projetos de monotrilhos e veículos leves sobre trilhos (VLTs)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Fornecedores de equipamentos e tecnologia para mobilidade urbana, como a canadense Bombardier e a francesa Alstom, têm oportunidades que somam quase R$ 10 bilhões em contratos no Brasil nos próximos anos.
Calculada pela iniciativa privada, a soma é impulsionada pelo financiamento do governo federal aos projetos no segmento devido às necessidades oriundas da Copa do Mundo de 2014.
Projetos de monotrilhos e veículos leves sobre trilhos (VLTs), em geral mais baratos que trens subterrâneos como os do metrô paulistano, já aumentam os investimentos das companhias em território nacional.
O contrato firmado com o governo do Estado de São Paulo, após licitação feita em 2010 para fornecimentos de carros de monotrilho, foi um marco para a Bombardier no Brasil.
Até então, a empresa tinha uma unidade em Hortolândia, mas não de fabricação de trens – apenas reforma. O maior negócio da canadense até o contrato dos monotrilhos era a modernização de 156 vagões para a Companhia do Metropolitano de São Paulo (o Metrô), por R$ 238 milhões, fechada em 2009.
Com o novo contrato, a empresa fornecerá 54 trens – ou 378 vagões – para o primeiro projeto de monotrilho de São Paulo, o Expresso Tiradentes. Vagões, sinalização e sistemas elétricos custarão R$ 1,4 bilhão.
Devido ao contrato, a empresa está investindo € 15 milhões (cerca de R$ 35 milhões) para inaugurar, até abril, sua fábrica de monotrilhos em Hortolândia, no interior de São Paulo. Segundo André Guyvarch, presidente da Bombardier Transportation no Brasil, essa será a primeira unidade da empresa fora do Canadá para fabricação desse veículo.
Para se ter uma ideia da atratividade dos negócios desse segmento em território nacional, o projeto que o governo de São Paulo está colocando em prática para o monotrilho é o de maior extensão no mundo para esse tipo de modal – geralmente usado apenas em curtas distâncias, como ligações a aeroportos.
De implantação mais barata que os trens subterrâneos, o monotrilho circula usando pneus de borracha sobre o concreto – em vez dos tradicionais materiais rodantes de ferrovia – e é visto pelo governo do Estado, portanto, como uma solução para o gargalo de transporte urbano na capital paulista.
Além dos já em implantação pelo governo de São Paulo, há pelo menos quatro grandes projetos em desenvolvimento no Brasil para uso de monotrilho.
Um deles é o de Manaus (AM), que ligará a região Norte ao Centro da cidade, passando pela rodoviária, área hoteleira e a Arena Amazônia. Em andamento, o projeto corre o risco de não entrar em operação até a Copa.
Mesmo assim, o governo amazonense já indicou que pretende fazer o projeto mesmo se ficar para depois do prazo. Segundo autoridades do Estado, as festas do boi que são realizadas em outubro, no sambódromo que fica ao lado da futura arena, chegam a receber 180 mil pessoas em um único dia. Isso, somado às necessidades da população local, mantém o interesse no projeto.
Além do monotrilho, estão em implantação diversos projetos de VLTs, que circulam movidos a eletricidade e lembram os antigos bondes.
Segundo os fabricantes, a tecnologia tem menor capacidade e velocidade que os trens de metrô, porém produz menos poluição e barulho. O mais caro em desenvolvimento é o de Cuiabá (MT).
O projeto está estimado em aproximadamente R$ 1,26 bilhão (incluindo a construção) e tem março deste ano como previsão de início das obras com conclusão em dezembro de 2013.
Também de olho nesses projetos, a francesa Alstom tem planos de investir R$ 10 milhões nos próximos anos para a produção de VLTs no Brasil.
Em entrevista ao Valor há três meses, o então diretor-geral de transportes da Alstom no país, Ramon Fondevilla, disse que o objetivo da empresa era que a fabricação em território nacional atenda a demanda oriunda de contratos de fornecimento para o poder público. Atualmente, são estudados pelo menos cinco projetos do modal em grandes cidades no Brasil pela Alstom.
Um dos principais alvos da empresa é o idealizado pelo governo do Estado do Rio de Janeiro. O projeto do chamado Porto Maravilha, no Rio, está sendo elaborado pela CCR (vencedora da concorrência pública de estudos em novembro de 2010) e tem previsão para operar até a Olimpíada de 2016.

Fonte: Valor Econômico
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