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São Paulo: O teste dos ônibus: no sufoco da catraca

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011


Elzilene Pereira Xavier e eu nunca estivemos tão próximas como na tarde da última terça-feira (8). Apesar de nossa convivência de quase dois anos, jamais havíamos passado tanto tempo tão perto uma da outra. Em São Paulo, poucas coisas aproximam mais duas pessoas do que um ônibus lotado. Elzilene é diarista e trabalha na minha casa três vezes por semana. Nesses dias, ela sai de Pirituba, onde mora, caminha 400 metros para chegar ao ponto, espera entre quarenta minutos e uma hora para embarcar e passa mais uma hora em pé dentro do ônibus até chegar ao meu bairro, o Sumaré. Terminados os afazeres domésticos, ela vive a dura reprise da volta. E o mesmo no outro dia, no outro, no outro e no outro. Embora a distância entre nossas casas seja de apenas 10 quilômetros, em horários de pico o tempo gasto do portão dela ao meu chega a superar duas horas.  

As catracas dos nossos 15.000 ônibus giram diariamente 9,6 milhões de vezes. Ou seja, depender dos grandalhões para se locomover é a realidade de muita gente. Além do aperto dentro dos veículos, quem utiliza o sistema está sentindo outro aperto: no bolso. No mês passado, a tarifa subiu de 2,70 para 3 reais. O anúncio do reajuste de 11% (a inflação do período foi de 7,62%) desencadeou uma série de protestos. No último dia 27, cerca de 400 manifestantes foram do Teatro Municipal à Câmara Municipal reclamar do aumento. Quem ganha salário mínimo e trabalha de segunda a sexta, indo e voltando de ônibus, deixa agora com o cobrador 1 real de cada 5 recebidos no mês. Isso para, na maioria das vezes, viajar de pé em percursos que, para um terço dos passageiros, consomem duas horas de seu dia. Sempre recorri ao transporte coletivo. Meus embarques, porém, não coincidem com o horário de rush. Assim, desfruto certo conforto, em viagens curtas, que normalmente faço sentada e não ultrapassam trinta minutos. Trata-se de exceção. A realidade de milhões de paulistanos são aperto, cotoveladas e olhares fatigados através da janela enquanto os ônibus andam numa velocidade de tartaruga — nos momentos de maior movimento, alguns trechos registram 6 quilômetros por hora.

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Quando perguntei a Elzilene se poderia acompanhá-la no trajeto para casa, ela respondeu: “Acho bom. Assim você vai ver”. Não só vi como senti: o suor (meu e dos mais de 100 passageiros a bordo, num veículo cuja capacidade é de 75 pessoas), a dor no braço esticado, o cansaço generalizado e a impaciência de não chegar. Durante uma hora e dez minutos, sacolejamos em pé, lado a lado, segurando como dava nas barras de segurança. A cada curva, a falta de espaço fazia com que eu e ela quase caíssemos uma sobre a outra. Tudo isso em uma temperatura fervilhante, que, do lado de fora, chegava a 30 graus. Situações semelhantes foram vivenciadas por outros dez repórteres de VEJA SÃO PAULO, que embarcaram em linhas de cinco regiões da cidade. Sete deles usam ônibus como meio de transporte. A ideia era testar, no ápice dos congestionamentos (7 e 17 horas), o conforto e o tempo gasto em cada viagem (rumo ao centro e vice-versa). Quando cada um dos repórteres embarcava em uma linha, um carro partia do mesmo ponto e fazia trajeto igual, sem desvios, para compararmos a demora dos deslocamentos. Em dezessete dos vinte trajetos, os ônibus concluíram o percurso em mais tempo. Não em muito mais, um reflexo de que nossas ruas estão cada vez mais entupidas. Apareceram algumas surpresas: do Metrô Vila Mariana ao Terminal Capelinha, o ônibus levou uma hora e dezesseis minutos e o carro duas horas. Da Estação da Luz ao Terminal Campo Limpo, a viagem de carro durou uma hora a mais que a de ônibus. 
De acordo com a SPTrans, a velocidade média nos corredores de ônibus é de 20 quilômetros por hora, mais ou menos o ritmo que o maratonista Marílson Gomes dos Santos imprimiu para vencer a última Corrida de São Silvestre. Nos testes realizados por VEJA SÃO PAULO, o índice ficou abaixo do oficial, com média de 15,2 quilômetros por hora. Além de desgastar os usuários, a lentidão tem outro efeito: o aumento do custo do sistema. Um veículo que poderia fazer quatro viagens por dia, por exemplo, conclui apenas três, o que eleva os gastos. Embora sejam pagos 3 reais na catraca, o custo por passageiro, segundo a prefeitura, é de 3,27 reais. Ou seja, para que o cidadão não arque com o valor integral, a administração municipal desembolsa os 27 centavos restantes aos empresários que operam as linhas. É o chamado subsídio tarifário. 


Há décadas os ônibus são controlados pelos mesmos grupos. Donos de numerosas frotas, eles não têm concorrentes à altura. A segunda geração dos barões das catracas, composta de seus filhos e sobrinhos, já comanda boa parte dos negócios, aos quais tem dado um caráter mais profissional que o criado pela primeira geração. Aproximadamente metade de toda a operação está concentrada nas mãos da família de José Ruas Vaz, detentor da viação Campo Belo. Seu filho, Paulo Ruas, preside o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SP-Urbanuss). Apesar do auxílio municipal, as prestadoras de transporte público estão desobrigadas de investir em melhorias nos terminais, pontos de ônibus e corredores, ao contrário do que ocorre em outros acordos municipais de concessão. No contrato de coleta de lixo, por exemplo, as duas concessionárias que recolhem resíduo domiciliar têm um cronograma de tarefas a cumprir, como a construção de estações intermediárias de tratamento de resíduos. O investimento em infraestrutura, portanto, depende exclusivamente do dinheiro público. “O subsídio deveria servir para baixar a tarifa, mas está financiando a ineficiência do sistema”, afirma o vereador petista Antonio Donato. “A prefeitura diz não ter dinheiro para investir porque paga subsídio, mas sem investimento terá de pagar cada vez mais”, conclui ele, que na semana passada protocolou um requerimento para auditar as contas do transporte. Para o superintendente da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), Marcos Bicalho, reduzir os custos significa priorizar os ônibus. “Mas, historicamente, o espaço público é tratado em benefício quase exclusivo de quem tem automóvel”, afirma. 

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Neste ano, a fatia destinada ao custeio do sistema, conforme foi publicado no "Diário Oficial", é de 743 milhões de reais. De acordo com o secretário de Transportes, Marcelo Cardinale Branco, apesar da reserva, apenas 520 milhões de reais serão destinados ao subsídio. Os 223 milhões de reais restantes servirão para melhorar o sistema. “Queremos dar prioridade total ao transporte público, ainda que seja preciso reduzir o espaço dos carros”, promete o secretário. Formado em administração, Branco tem extensa experiência na gestão pública e bom trânsito entre empresários. Integrou as diretorias de Cohab, CDHU, Emurb, Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura. Assumiu a pasta de Transportes em junho, após a saída do ex-secretário Alexandre de Moraes. 


Sob o comando do antecessor, a secretaria havia anunciado a criação de cinco corredores: na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na Avenida Celso Garcia, na Avenida Indianópolis e na Avenida Brás Leme. Três anos depois, a intenção não saiu do papel. No mês passado, novo plano foi divulgado, com a criação de três corredores: na Avenida Radial Leste, na Avenida Inajar de Souza e na Zona Sul, entre a futura estação Vila Sônia e a estação Campo Limpo. Um sistema ágil é indispensável para reduzir os congestionamentos. “O transporte coletivo é questão de sobrevivência da metrópole”, diz Bicalho. “Mas, do jeito que está, não só a classe média não é atraída para os ônibus como os usuários, na primeira oportunidade, vão abandoná-los por um carro usado ou uma moto.” A seguir, especialistas apontam ideias para melhorar a eficiência dos ônibus na cidade e, quem sabe, deixar o dia a dia da Elzilene menos tortuoso. 
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Cidade de São Paulo tem um fiscal para cada 22 ônibus

domingo, 7 de abril de 2013

A morte de sete pessoas no Rio de Janeiro após um ônibus com a licença vencida há dois anos e com quase 50 multas cair de uma ponte de dez metros de altura, na tarde da última terça-feira, suscitou uma pergunta na maior cidade do Brasil: como está a fiscalização dos ônibus na capital paulista para se evitar que, como na capital fluminense, um coletivo sem nenhuma condição de tráfego circule livremente pelas ruas e avenidas da  cidade? A palavra preocupante resume a resposta da questão.

Em São Paulo, de acordo com dados fornecidos pela SPTrans, autarquia responsável pelo sistema de ônibus paulistano, existem 663 fiscais que têm por obrigação checar se os ônibus da cidade estão seguindo as normas de trânsito e segurança. Divididos pela frota da capital, que é de 15 mil ônibus, a média é de um fiscal para cada 22 coletivos.

A situação não chega a ser tão grave como no Rio de Janeiro, onde há 40 agentes para fiscalizar nove mil ônibus. Em terras cariocas, a média é de 225 fiscais para cada coletivo. No entanto, não há motivos para supor que São Paulo esteja livre de ter circulando pelas ruas e avenidas ônibus com documentação vencida e carregado de multas. Ao menos é assim que pensa o diretor-geral da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, Dirceu Rodrigues Alves. Para ele, é impossível um agente para cada 22 ônibus ser capaz, por mais empenhado que seja, de fazer um trabalho com qualidade. “Não dá. É humanamente impossível. A escassez de recursos humanos é um dos principais obstáculos a serem  transpostos pelo sistema.”
     
POVO CONCORDA/ Ninguém melhor do que os passageiros de ônibus para saber se o trabalho dos fiscais da SPTrans está sendo benfeito. Na opinião da negociadora de cobrança Ani Jacqueline da Silva, 26 anos, que nesta quinta-feira à tarde esperava por mais de 30 minutos por um coletivo na região da Penha, Zona Leste, o transporte na cidade está uma “porcaria”. “De zero a dez, eu dou nota zero. Os motoristas correm demais, não param no ponto e são grosseiros ”, esbravejou.

Cintia dos Santos Oliveira não é tão crítica quanto Ani, mas concorda que os ônibus paulistanos deixam muito a desejar. “São de péssima qualidade. Só uso porque não tenho outra opção”, afirmou.      

Sindicato diz que sistema de multas induz a infração
As multas aplicadas pelos fiscais da Prefeitura nas empresas de ônibus  de São Paulo são apontadas pelo Sindicato dos Motoristas  e Cobradores da capital como uma forma de facilitar a renovação da licença anual concedida pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito).

A consequência direta, segundo o sindicato, é um relaxamento das empresas, que, mesmo multadas, não precisam quitar a dívida para conseguir o licenciamento.

Isso porque as regras do setor são impostas pelo Resan (Regulamento de Sanções e Multas) e não seguem a cartilha do Código Nacional de Trânsito. Assim, avalia o sindicato, as concessionárias não se preocupam em pagar as multas. “O desconto pode vir no repasse (que a Prefeitura faz para as empresas), mas depois as empresas  ganham a causa de multa indevida”, disse o diretor do sindicato Nailton Souza.  

A SPTrans diz que não há relação entre as questões. A base do argumento é o que o valor da multa fica retido no repasse.

Motorista e passageiro indiciados
O titular do 21º Distrito Policial (Bonsucesso), José Pedro Costa da Silva, indiciou nesta quinta por homicídio doloso (com intenção de matar)  o motorista do ônibus que caiu na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, e o jovem suspeito de tê-lo agredido antes do acidente. Ambos também responderão por tentativa de homicídio em relação aos sobreviventes.

Na capital, 10 milhões de viagens/dia  
Diariamente, 9,8 milhões de viagens são realizadas pelos 15 mil ônibus municipais, que operam em oito consórcios de empresas e oito de cooperativas.

Por Eduardo Athayde
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Com tarifa zero, ônibus de SP têm média de 335 mil passageiros a mais nos domingos e feriados

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Os ônibus municipais de São Paulo transportaram 16,2 milhões de passageiros nas sete datas que tiveram tarifa zero desde a implementação do programa, há um mês. A medida, anunciada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) como um aceno ao eleitorado de baixa renda, é válida aos domingos e feriados.

Na comparação com os mesmos domingos e feriados do período entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, quando ainda não havia gratuidade nos ônibus paulistanos, o período mais recente teve acréscimo de 16,9% no número de passageiros. Isso dá, em média, 335 mil pessoas a mais rodando pela cidade no transporte público em cada dia de catracas liberadas.

De acordo com a SPTrans, empresa pública que opera o sistema de ônibus da capital, no Natal foram 1,5 milhão de passageiros, 25% a mais que na mesma data de 2022 (quando foram 1,2 milhão). Já no Ano Novo, o aumento foi de 27,3%: passou de 1,1 milhão para 1,4 milhão.

Se desconsiderados os feriados e suas vésperas, já houve até o momento três domingos “normais” com tarifa zero na cidade: 17 de dezembro, 7 de janeiro e 14 de janeiro. Esses dias tiveram média de 2,8 milhões de passageiros, número 28,6% superior aos 2,2 milhões de pessoas que usaram ônibus em 18 de dezembro de 2022, 8 de janeiro de 2023 e 15 de janeiro de 2023.

Em nota, a prefeitura informou que os dados “demonstram o sucesso da medida”. O material divulgado pela administração municipal para celebrar o primeiro mês do programa Domingão Tarifa Zero fala em alta de 33% na demanda pelos ônibus, dado que considera a variação em relação à média de janeiro do ano passado.

A gestão Nunes calcula que a gratuidade nos ônibus aos domingos deve representar renúncia fiscal de R$ 283 milhões por ano à prefeitura. Para 2024, esse valor foi coberto no Orçamento com o aumento na arrecadação observado no período anterior.

De acordo com levantamento mantido pelo pesquisador Daniel Santini, mestre em Planejamento Urbano e Regional pela USP, o Brasil tem hoje 103 cidades que oferecem ônibus gratuitos aos seus habitantes. As fórmulas para bancar esse programa abarcam desde o uso de royalties da exploração de petróleo até cobrança de taxas de empresas e emprego dos recursos arrecadados com multas de trânsito.

Informações: O Globo

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São Paulo: Governo e prefeituras da Baixada Santista assinam convênio para o Sistema Integrado Metropolitano

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O governador Alberto Goldman participou nesta quinta-feira, 14, da assinatura de acordo entre a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/SP) e as prefeituras de Santos e São Vicente para a implantação do SIM - Sistema Integrado Metropolitano. O projeto consiste na concessão de todo o transporte intermunicipal da Região da Baixada Santista. O vencedor da licitação irá modernizar a frota atual de 352 ônibus e reestruturar as linhas metropolitanas, incluindo a implantação de um tronco estruturador operado em Metrô Leve (VLT). As linhas metropolitanas transportam a média de 220 mil passageiros/dia.

Os acordos terão prazo de cinco anos, com possibilidade de renovação e definem obrigações para ambas as partes. À EMTU/SP cabe elaborar, com o município, o plano integrado de transporte coletivo, adotando as providências necessárias para propiciar a integração física e tarifária entre a rede de transporte local e o Sistema Integrado Metropolitano - SIM. É também responsabilidade da Empresa disponibilizar ao município os projetos básicos de obras civis e de funcionalidade da rede de transportes metropolitanos.

Às prefeituras cabe assumir as obras complementares e de reurbanização decorrentes da implantação da infraestrutura do novo modelo, conforme detalhamento em programas de trabalho a serem firmados entre as partes - entre elas, pavimentação, drenagem, paisagismo e sinalização vertical e horizontal. Além disso, devem elaborar, juntamente com a EMTU, o plano integrado de transporte coletivo, adotando as providências necessárias para propiciar a integração física e tarifária entre a rede de transporte local e o Sistema Integrado Metropolitano - SIM.

Até o final deste ano, será publicado o edital de licitação que escolherá a empresa responsável pela construção e operação da primeira etapa do Metrô Leve e pela concessão do sistema de ônibus metropolitano na Baixada Santista. A assinatura do contrato com a empresa vencedora está prevista para o primeiro semestre de 2011, e o início da operação da primeira fase em 2013.

A modelagem econômico-financeira do SIM já havia sido aprovada em março de 2010 pelo Conselho Gestor das PPPs (Parcerias Público-Privadas). Sua implantação será viabilizada por meio de uma concessão patrocinada pelo prazo de 25 anos, com investimento estimado em R$ 688 milhões.

Objetivos do SIM

O SIM - Sistema Integrado Metropolitano tem como objetivo reestruturar o sistema de transporte público na Baixada Santista, que será operado por meio de concessão patrocinada. A EMTU/SP realizará licitação e o vencedor terá que reorganizar as linhas de ônibus intermunicipais, modernizar a frota e implantar um tronco estruturador em Metrô Leve (VLT), que será integrado às linhas de ônibus intermunicipais e municipais, proporcionando mobilidade à população de toda a Região Metropolitana da Baixada Santista (Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Peruíbe, Bertioga, Cubatão, Mongaguá e Itanhaém).

O SIM foi desenvolvido para atender ao crescimento projetado da demanda na RMBS, em função do conjunto de investimentos previstos para a região, que se constitui em polo turístico e de negócios portuários e petrolíferos.

Para modernizar a frota de ônibus, o SIM contará com investimento de R$ 286 milhões. Já para construir o Metrô Leve, o valor é de R$ 402 milhões, totalizando o montante de R$ 688 milhões para implantação de todo o projeto.

Primeira etapa do VLT

O trecho da primeira etapa do Metrô Leve (VLT), entre Barreiros, em São Vicente, e o Porto de Santos (Estuário), terá uma extensão de 11 quilômetros e transportará cerca de 45 mil passageiros/dia útil, dos 220 mil passageiros/dia útil previstos para o SIM como um todo. A frota prevista para atendimento do trecho é de 12 veículos de 44 m de comprimento. Cada veículo tem capacidade para 400 passageiros.

Benefícios

O transporte de média capacidade do tipo Metrô Leve (VLT) oferece inúmeros benefícios às cidades, como:
- Transporte moderno, com melhores condições de conforto
- Redução das poluições sonora e do ar
- Redução dos congestionamentos
- Redução dos tempos de viagem
- Requalificação do entorno da faixa ferroviária
- Maior atratividade para os usuários
- Investimento com alta rentabilidade socioeconômica
- Impacto energético: 2,6 vezes menos energia que os ônibus e 5,4 vezes menos que o automóvel
- Maior eficiência no uso do espaço urbano
- Eliminação da barreira física representada pela faixa ferroviária

Operação

O Metrô Leve (VLT) opera de forma integrada à cidade e elimina os obstáculos oferecidos pelo sistema das linhas férreas tradicionais. Ele não requer muros para segregar suas vias e seu tempo de interrupção do tráfego urbano durante a passagem de um veículo (entre 9 e 10 segundos) é bem menor em relação ao sistema anterior de trens de carga.

Os semáforos das vias do Metrô Leve serão controlados eletronicamente. Permanecerão abertos para o trânsito, fechando apenas quando o VLT se aproxima do cruzamento, reduzindo congestionamentos em horários de pico. O tempo de parada do VLT nas estações é de 20 segundos, suficiente para o embarque e desembarque, considerando a demanda estimada.

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Praia Grande altera sistema de integração do transporte coletivo

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Usuários do transporte coletivo de Praia Grande poderão embarcar no Terminal Tude Bastos em linhas intermunicipais sem pagamento da tarifa de integração (somente no sentido Tude/Tatico) a partir de terça-feira (30). A mudança valerá para deslocamento dentro dos limites do Município nos ônibus 911, 912, 912 BL, 934, 934EX e 941 (sentido Bairro Melvi). Segundo a Secretaria Municipal de Transportes (Setransp), responsável pela ação, o passageiro poderá acessar o veículo pela porta traseira, como já realizado nas integrações das linhas municipais. O sistema no sentido contrário (para São Vicente, Santos e Cubatão) não sofrerá alterações.

Atualmente, o usuário do sistema municipal que utiliza o Cartão Smart Card pode prosseguir sua viagem intermunicipal pagando apenas a diferença entre os valores da tarifa municipal e de integração intermunicipal, de acordo com o convênio firmado entre a Prefeitura e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU). E no sentido “volta”, ou seja, de Santos ou Cubatão para Praia Grande, o usuário que desce no Terminal Tude Bastos ingressa em qualquer ônibus municipal sem pagar a tarifa de integração, pagando apenas a tarifa comum, e não a tarifa integrada fixada pela EMTU. 


Segundo a Secretária de Transportes de Praia Grande, Raquel Auxiliadora Chini, com a mudança, o usuário de linhas municipais como as 11, 12, 13, 17, 22, 30 e 33 terão mais opções de embarque sem que tenham que gastar nenhum valor a mais por isso. “O novo sistema também ajudará a desafogar um pouco as linhas municipais no horário de rush de passageiros, melhorando o sistema de transportes do nosso município”, afirmou.

A mudança foi sugerida por passageiros do transporte coletivo da Cidade. “A população vem solicitando providências relativas ao transporte coletivo e nos dando algumas sugestões como a não cobrança desta tarifa. Entramos em contato com a Viação Piracicabana que analisou nossa solicitação e autorizou a mudança”, explicou a secretária municipal.

Tarifa devida – Raquel Chini explicou o motivo da diferença de valores no trajeto de quem deixa Praia Grande e de quem chega a Cidade. No sentido “ida” (de Praia Grande para Santos), o usuário que utiliza o ônibus municipal ingressa no intermunicipal pagando a diferença da tarifa de R$2,90 (municipal) para a Tarifa Intermunicipal Integrada. No sentido “volta”, ou seja, de Santos ou Cubatão para Praia Grande, o usuário que desce no terminal Tude Bastos ingressa em qualquer ônibus municipal sem pagar a tarifa de integração. “Ele paga apenas a tarifa relativa ao transporte intermunicipal comum fixado pela EMTU, no caso do exemplo R$ 3,40 e não a tarifa Integrada de R$ 3,95, também fixada pela EMTU, ficando o transporte municipal sem a devida remuneração”, explicou.

Raquel Chini afirmou que o valor “de ida” é mais caro do que a “de volta”, pois esta tarifa de integração não é cobrada, apesar de devida por parte da empresa, em virtude de problemas internos de logística e operação. “Muitas pessoas costumam perguntar o motivo da diferença e a explicação é que para que a empresa pudesse cobrar a parte da integração, o terminal intermunicipal teria que ser separado, com catracas, do municipal”, explicou.

Serviço – Sugestões, solicitações, reclamações e informações relacionadas a transporte público municipal podem ser feitas pelo telefone 3491-6064 ou pelo email setransp@praiagrande.sp.gov.br. A Setransp fica localizada dentro do Terminal Tude Bastos (Avenida do Trabalhador, 2, Bairro Sítio do Campo), e o atendimento à população acontece de segunda a sexta-feira, sempre das 8h30 às 17h30.

Informações: Prefeitura de Praia Grande
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Cidade de Santos poderá ter corredores de ônibus nas avenidas da praia e da ZN

domingo, 12 de janeiro de 2014

Até dezembro, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos pretende implantar faixas exclusivas para coletivos na Rua João Pessoa (Centro) e nas avenidas Jovino de Mello (Zona Noroeste) e Epitácio Pessoa (Embaré a Ponta da Praia). 

Há um projeto também para a criação de um grande corredor de ônibus que funcionará 24 horas por dia, na Zona Noroeste. Essa faixa exclusiva para os coletivos incluirá as avenidas Jovino de Melo e Nossa Senhora de Fátima, além das ruas Martins Fontes e Visconde de São Leopoldo (ambas no Centro). 

“Mas este corredor deve demorar um pouco mais para ser concluído, pois é o que demanda mais obras. Haverá a construção de um viaduto e o alargamento da Nossa Senhora de Fátima”, explica o presidente da CET-Santos, Antonio Carlos Silva Gonçalves. Esta obra será feita com verba do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade.

Outra alternativa que está em estudo é a implantação de uma faixa para os ônibus, nos horários de pico, na orla da praia. “Em determinados horários, há um conflito muito grande entre carros e ônibus que seria resolvido desta forma”, afirma Gonçalves.O resultado do estudo pode indicar novos trajetos exclusivos para os coletivos municipais.

De volta 

A partir de segunda-feira, quem dirige na Cidade pelas avenidas Ana Costa, Conselheiro Nébias e Bernardino de Campos (Canal 2) deve ficar atento aos corredores de ônibus, que serão reativados. A medida foi suspensa durante quase um mês devido ao grande número de turistas no Município durante as festas de Natal e Ano Novo.

Com isso, voltam a valer as restrições a estacionamento e circulação de veículos em determinados horários. Na Ana Costa, é proibido estacionar ou circular nas faixas da direita. Na pista Praia-Centro, o impedimento acontece das 6 às 9 horas, de segunda a sexta-feira. No sentido inverso, a proibição é das 17 às 20 horas.

Já na Conselheiro Nébias e Bernardino de Campos, a faixa da direita é preferencial para ônibus - há a possibilidade de que carros andem com os coletivos. O corredor de ônibus funciona das 17 às 20 horas, nas pistas sentido Centro-Praia, de segunda a sexta-feira.

Informações: Diário do Litoral

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São Paulo: A implantação do SIM e de um sistema de Metrô Leve (VLT) na Região Metropolitana da Baixada Santista faz parte do Expansão SP

quarta-feira, 14 de abril de 2010




A implantação do SIM e de um sistema de Metrô Leve (VLT) na Região Metropolitana da Baixada Santista faz parte do Expansão SP, plano em que o Governo do Estado está investindo R$ 21 bilhões até o final de 2010 com o objetivo de ampliar, modernizar e integrar a rede de transporte público nas três regiões metropolitanas.
O objetivo é reestruturar o sistema de transporte público na Baixada Santista com a racionalização de linhas de ônibus. Esse sistema consiste num tronco de transporte de média capacidade, a ser operado pelo Metrô Leve, integrado com linhas de ônibus municipais, intermunicipais e ciclovias. Sua infraestrutura compreende terminais de transporte, estações de transferência, pontos de parada e ciclovias. Todos os espaços contarão com total acessibilidade.
Foi desenvolvido para atender ao crescimento projetado da demanda na RMBS, em função do conjunto de investimentos previstos para a região, que se constitui em polo turístico e de negócios portuários e petrolíferos.

Ônibus
Os ônibus intermunicipais, que farão parte do SIM, serão integrados aos 11 quilômetros de Metrô Leve, proporcionando mobilidade à população de toda a Região Metropolitana da Baixada Santista (Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Peruíbe, Bertioga, Cubatão, Mongaguá e Itanhaém).

  • Benefícios
    O transporte de média capacidade do tipo VLT oferece inúmeros benefícios às cidades, como:
    Transporte moderno, com melhores condições de conforto.
    Redução das poluições sonora e do ar.
    Redução dos congestionamentos.
    Redução dos tempos de viagem.
    Requalificação do entorno da faixa ferroviária.
    Maior atratividade para os usuários.
    Investimento com alta rentabilidade socioeconômica.
    Impacto energético: 2,6 vezes menos energia que os ônibus e 5,4 vezes menos que o automóvel.
    Maior eficiência no uso do espaço urbano.
    Eliminação da barreira física representada pela faixa ferroviária.
  • Operação do Metrô Leve (VLT)
    O Metrô Leve opera de forma integrada à cidade e elimina os obstáculos oferecidos pelo sistema das linhas férreas tradicionais. Ele não requer muros para segregar suas vias e seu tempo de interrupção do tráfego urbano, durante a passagem de um veículo (entre 9 e 10 segundos), é bem menor em relação a um trem.
    Os semáforos das vias do Metrô Leve serão controlados eletronicamente. Permanecerão abertos para o trânsito, fechando apenas quando o VLT se aproxima do cruzamento, reduzindo congestionamentos em horários de pico. O tempo de parada do VLT nas estações é de 20 segundos, suficiente para o embarque e desembarque, considerando a demanda estimada.
http://www.emtu.sp.gov.br/audiencias/imagens/VLT_MAPA.jpg
Fonte: EMTU-SP
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Em São Paulo, Governador entrega Terminal Metropolitano Taboão, em Guarulhos

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O governador Geraldo Alckmin entregou hoje (02/05), o Terminal Metropolitano Taboão, em Guarulhos.   Operando com quatro linhas metropolitanas, 17 municipais e investimento de R$ 14,7 milhões, o terminal beneficia diretamente 25 mil usuários/dia do município e da região norte de São Paulo.
O passageiro também contará com integração física entre as linhas intermunicipais e municipais em local com toda a infraestrutura necessária como rampas, passeios, banheiro, piso podotátil, plataforma elevada de 28 cm, corrimão e guarda-corpo (proteção para cadeirantes), sinalizações visual e tátil de ambientes, lanchonete e bicicletário.

Com 4.300 m2 de área construída, o terminal faz parte do Corredor Metropolitano Guarulhos - São Paulo (Tucuruvi), que terá 32,3 km de extensão e está em construção pela EMTU/SP sob a coordenação da Secretaria dos Transportes Metropolitanos. O empreendimento suprirá importante demanda de transporte público sobre pneus na ligação entre a capital e o segundo município mais populoso do Estado, além de interligar futuramente os usuários ao sistema metroferroviário nas estações Tucuruvi, do Metrô, e Tiquatira, da CPTM.

O próximo terminal do Corredor Guarulhos - São Paulo a entrar em operação é o Cecap, com área de 8.500 m2, no qual estão sendo investidos R$ 23,1 milhões.
O Terminal Taboão será ligado ao Terminal Cecap por um viário de 3,5 km. Estima-se que o trecho seja utilizado por 10 mil passageiros/dia (dois sentidos de operação), usuários de uma linha municipal troncal e cinco linhas metropolitanas troncais previstas para operarem no trecho. Quando os dois terminais estiverem operando, estima-se que a movimentação seja de 60 mil passageiros / dia, número que inclui as linhas municipais e intermunicipais que passarão pelos terminais Taboão e Cecap.

Os dois terminais se destacam pelo apoio à eficiência do Corredor Metropolitano Guarulhos - São Paulo e pela condição estratégica na reorganização das redes metropolitana e municipal de transporte coletivo por ônibus.
Esses terminais, devido à sua função operacional, serão locais de concentração de linhas metropolitanas e municipais de transporte coletivo que atualmente estão com seus pontos finais localizados em ruas e avenidas do município de Guarulhos, causando, na maioria das vezes, incômodos aos moradores vizinhos e transtornos ao trânsito local.

Linhas intermunicipais
Três linhas intermunicipais gerenciadas pela EMTU/SP terão ponto inicial no Terminal Taboão:
015 Guarulhos (Terminal Urbano Guarulhos)/ São Paulo (Campos Elíseos);
121 Guarulhos (Terminal Urbano Guarulhos)/ São Paulo (Penha);
271 Guarulhos (Taboão)/ São Paulo (Terminal Rodoviário Tietê).
A Linha 552, Guarulhos (Parque Santos Dumont) - São Paulo (Metrô Armênia) atenderá apenas de passagem.
  
Corredor Guarulhos - São Paulo
- Até 2014, está prevista a conclusão de três trechos: Taboão - Cecap (3,5 km), Cecap - Vila Galvão (12,4 km), e Vila Endres - Tiquatira/Penha (6,5 km).
Trecho Taboão - Cecap: previsão de conclusão em 2012.
Trecho Cecap - Vila Galvão: previsão de conclusão em 2013.
Trecho Vila Endres - Tiquatira/Penha: previsão de conclusão em 2014.

EMTU/SP em Guarulhos
A EMTU/SP gerencia e fiscaliza o transporte intermunicipal na Região Metropolitana de São Paulo, dividida em quatro áreas de concessão. Guarulhos faz parte da Área 3, que inclui ainda os municípios de Arujá, Mairiporã e Santa Isabel. O município é servido por 122 linhas intermunicipais operadas pelos consórcios Internorte e Unileste.

Fonte: EMTU SP

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Governo de SP entrega dois trens e a 3ª estação do VLT em Santos

quinta-feira, 28 de abril de 2016

O governador Geraldo Alckmin visitou nesta quarta-feira (27/04) as obras civis da décima estação do trecho Barreiros – Porto do VLT - e terceira do trecho santista, já finalizadas. Com a Estação Bernardino de Campos, localizada na Av. Francisco Glicério, próximo ao Canal 2, estão finalizados 7km dos 11,5km previstos. A previsão é de que em junho próximo o VLT esteja operando até a Estação Bernardino de Campos. Nesse período, serão realizados testes operacionais entre esta estação e a Estação Pinheiro Machado.

O VLT atende, atualmente, a média diária de 1.750 usuários das 7h às 19h. Seis veículos circulam com intervalo de dez minutos entre as estações Mascarenhas de Moraes, em São Vicente, e Pinheiro Machado, em Santos. Desde o início da operação–teste, em abril de 2015, foram transportados mais de 100 mil usuários. 

Nove das 15 estações previstas no trecho Barreiros – Porto já recebem o VLT: Mascarenhas de Moraes, São Vicente, Emmerich, Nossa Senhora das Graças, José Monteiro, Itararé e João Ribeiro, em São Vicente; Nossa Senhora de Lourdes e Pinheiro Machado, em Santos. As estações Ana Costa, Washington Luís, Conselheiro Nébias e Porto, em Santos, além do Terminal Barreiros, em São Vicente, estarão operando até dezembro de 2016. 

Desembarcaram na Baixada Santista 14 VLTs. A chegada do 15º VLT está prevista para julho. Em 2017 serão entregues os sete veículos restantes do total de 22 VLTs contratados.

Características do VLT: 2,65m de largura por 44m de comprimento e 3,20m de altura; capacidade para 400 usuários; velocidade média de 25km/h (a máxima é de 80km/h); ar condicionado e piso 100% baixo, facilitando a movimentação de usuários com dificuldade de locomoção.
  
Integração  
Um passo importante para o sucesso do Sistema Integrado Metropolitano (SIM), do qual faz parte o VLT, é a integração com as linhas de ônibus municipais e intermunicipais da Baixada Santista. Ocorrerá em  duas etapas: com as linhas intermunicipais, a previsão é junho de 2016 envolvendo, preliminarmente, 37 linhas gerenciadas pela EMTU/SP e que circulam no raio de 400 metros ao longo da linha do VLT. Os serviços são operados com uma frota de cerca de 350 ônibus e atendem diariamente 150 mil passageiros por dia. A integração com as linhas municipais deve ocorrer até o final de 2016. 

Informações: EMTU SP
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EMTU/SP realiza Audiência Pública para o Sistema Integrado Metropolitano da Baixada Santista - empreendimento VLT .

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O governo do Estado de São Paulo, por meio da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/SP), realizou nesta terça (30/08) audiência pública para o Sistema Integrado Metropolitano (SIM) da Baixada Santista.

O SIM tem como objetivo reestruturar o transporte público nas cidades da Região Metropolitana da Baixada (Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Peruíbe, Bertioga, Cubatão, Mongaguá e Itanhaém), com a integração das linhas metropolitanas e municipais, por meio de um sistema tronco-alimentado (linhas operadas com ônibus que alimentam a linha troncal, a ser operada por Veículo Leve Sobre Trilhos - VLT).

Em sua primeira etapa, o projeto envolve a ligação por VLT entre Barreiros, em São Vicente, e o Porto de Santos (Estuário), com uma extensão de 11 km, mais uma extensão de cerca de 4 km até o Valongo, totalizando 15 km. Neste trecho prioritário, estão previstos três terminais, duas estações de transferência e 16 paradas (total de 21 estações). O Terminal Porto ficará próximo à futura ligação por túnel entre Santos e Guarujá, a ser construída também pelo governo do Estado.

A demanda inicial projetada do SIM é de 220 mil passageiros/dia útil; na linha troncal (VLT) serão 70 mil passageiros/dia útil. O investimento previsto na primeira etapa é de R$ 690 milhões (projetos e infraestrutura do VLT).

Benefícios
 

Fonte: EMTU SP
A configuração que está sendo estudada pelo governo estadual para viabilizar o SIM é de uma parceria Público-Privada (PPP) precedida de obra pública, ou seja, o governo do Estado investe em obras civis, desapropriações, sistema e material rodante (VLT), arrendando a operação para a iniciativa privada, que se compromete a pagar uma contraprestação vinculada à expansão do sistema.

Cronograma SIM
Projetos
Agosto 2011

- Lançado em 12 de agosto o Edital para contratação do Projeto Executivo do trecho prioritário (Barreiros/Porto - 11km)
- Lançado em 20 de agosto o Edital para contratação do Projeto Básico e Executivo do Trecho Conselheiro Nébias/Valongo (3,9km) e dos demais trechos (Projeto Básico dos trechos Barreiros/Samaritá - 7,4km e Cons. Nébias/Ponta da Praia - 4,4km; Projeto Funcional Samaritá/Terminal Tatico - 7km)

Investimento nessa fase: R$ 30,2 milhões
Execução da Obra

30 Agosto 2011
- Audiência Pública do Empreendimento, com destaque para o trecho prioritário (Barreiros/Porto) que já possui Projeto Básico e Licença Prévia e para o trecho Cons. Nébias/Valongo, ambos como obra pública.

Setembro 2011
- Publicação do Edital de Pré-qualificação Técnica da obra do trecho (Barreiros/Porto)

Dezembro 2011
- Publicação do Edital da Obra (qualificação por preço) do trecho prioritário

Maio 2012
- Contratação da empresa que executará a obra do trecho prioritário

Junho 2012
- Início das obras do trecho prioritário

Junho 2014
- Inauguração da 1ª etapa do trecho prioritário


Licitação da operação do sistema

Março 2012
- Finalização da adequação da modelagem da concessão patrocinada (PPP) precedida de obra pública, visando à concessão da operação do VLT.

Julho 2012
- Apresentação da modelagem final ao Conselho Gestor de PPP

Setembro 2012
- Previsão de lançamento do Edital de Concessão (Início do processo licitatório)
 
Segundo os estudos concluídos, a implantação do tronco estruturador em VLT do SIM, proporcionará a racionalização do sistema intermunicipal, com, no mínimo, uma redução de 23% na frota de ônibus, que passará de 453 para 352 veículos. O número de linhas também será reduzido de 52 para 32. Já a frota estimada do VLT será de 20 veículos, com capacidade para 400 passageiros/veículo.
 
Com menos ônibus circulando, a expectativa é de uma economia de aproximadamente R$ 21 milhões/ano em gastos como acidentes e manutenção de viário. Em nível ambiental, a redução da emissão de poluentes atmosféricos representará uma economia de cerca de R$ 12 milhões/ano. O impacto energético do VLT também é representativo: consome 2,6 menos energia do que os ônibus e 5,4 menos energia do que os automóveis.
 
Além disso, haverá ganhos diretos e indiretos para a população de toda a Região Metropolitana da Baixada Santista, como revitalização urbanística, redução de tempo gasto com transporte (representando uma economia de até R$ 239 milhões/ano) e integração tarifária.
 

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Vargem Grande Paulista agora com ônibus zero km e 100% elétricos

terça-feira, 16 de abril de 2024

A Prefeitura de Vargem Grande Paulista renovou a frota do programa Tarifa Zero, que agora conta com ônibus zero km e 100% elétricos. Os novos veículos começaram a operar nesta segunda-feira (15/4), reforçando o compromisso do prefeito Josué Ramos com a qualidade, acessibilidade e a sustentabilidade do serviço de transporte público municipal.

“É um orgulho ver Vargem Grande Paulista sendo a primeira cidade brasileira com tarifa zero, ônibus zero km e emissão zero. Inovamos e modernizamos este importante serviço que traz diversos benefícios econômicos e ambientais para a cidade”, afirmou o prefeito Josué Ramos, ao apresentar a nova frota à população.

O lançamento da nova frota foi realizado no ultimo dia 13, em frente à nova Prefeitura, com a presença da deputada estadual Analice Fernandes, do ex-prefeito de Taboão da Serra Fernando Fernandes, dos vereadores de Vargem Grande Paulista Ferrugem e Marcelo Lenha, além dos secretários e diretores municipais, entre outros.

Segundo Josué, esta iniciativa posiciona mais uma vez Vargem Grande Paulista como referência em inovação na mobilidade urbana. “Já somo referência para dezenas de cidades com o pioneirismo do ônibus de graça e, agora, também seremos em sustentabilidade com um novo padrão em tecnologia totalmente nacional e sustentável”, destacou.

Os ônibus têm tecnologia de tração elétrica e integração Eletra, carroceria Caio eMillennium, motor elétrico e baterias WEG – todas elas empresas brasileiras – e chassis Mercedes Benz, fabricados em São Bernardo do Campo (SP). “Importante destacar que esses ônibus têm emissão zero de poluentes, e a nossa empresa é a única que produz ônibus elétrico 100% brasileiro, com peças, engenharia, desenvolvimento 100% nacional, por isso é um grande orgulho participar desse projeto”, destacou a presidente da Eletra, Milena Braga Romano.

Entre as novidades da nova frota estão os ônibus elétricos, que contam com: piso baixo com acessibilidade por meio de rampa, ar-condicionado, vidro colados, tomadas USB para recarga de celulares, espaço para cadeira de rodas/cão guia, bancos para pessoas com deficiência, baixo nível de ruído zero emissão de poluentes, entre outros.

Vargem Grande Paulista foi o primeiro município na Região Metropolitana de São Paulo a oferecer transporte público gratuito e, agora, a primeira cidade brasileira a combinar a gratuidade com veículos zero km e emissão zero. 

A nova frota, composta por ônibus elétricos, a diesel e articulados, não só amplia a capacidade de atendimento, mas também estabelece um novo padrão de tecnologia nacional e sustentável, consolidando a cidade como um exemplo de inovação em mobilidade urbana.

TARIFA ZERO

O programa Tarifa Zero foi implantado em Vargem Grande Paulista em novembro de 2019, sendo a primeira cidade da Região Metropolitana de São Paulo a utilizar transporte público gratuito. Nesses quatro anos, o número de passageiros teve um aumento surpreendente de 36 mil para mais de 120 mil usuários mensais, o que exigiu a ampliação da frota de ônibus. 

A Prefeitura ampliou de 7 para 14 ônibus, e o número de linhas de 4 para 7. Além disso, um Terminal Urbano de Ônibus também foi construído na região central da cidade, por onde passam todas as linhas integrando todos os bairros.

Informações: Prefeitura de Vargem Grande


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