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Licitação prevê ar-condicionado e Wi-Fi nos ônibus em Cuiabá

terça-feira, 28 de maio de 2019

A licitação para a concessão do transporte coletivo de Cuiabá prevê ar-condicionado e Wi-Fi em todos os veículos. A climatização em toda a frota deve ser concluída até o 5º ano da data de assinatura do contrato e a internet deve ser disponibilizada integralmente logo no início da prestação do serviço.

O prazo inicial da concessão é de 20 anos, podendo ser prorrogado por até 10 anos. As propostas das empresas interessadas serão analisadas no dia de 15 de julho deste ano.

No entanto, para o início de operação dos serviços, a concessionária deverá empregar uma frota de veículos básicos com ar-condicionado e até o 3º ano de contrato 70% da frota deve ser climatizada.

Além disso, a concessionária deve incorporar à frota veículos com baixa emissão de gases poluentes tóxicos, entre eles ônibus elétricos, híbridos - movidos à eletricidade e com combustível - ou GNV.

As concessionárias deverão adquirir, em prazo máximo de seis meses após o início de operação, uma frota total de quatro ônibus zero quilômetro, do tipo Padron de baixa emissão de poluentes locais e de CO2, a ser empregada regularmente na operação, de modo a permitir testes e avaliações destes tipos de veículos em condições operacionais típicas, visando a ampliação da sua utilização ao longo do contrato.

Estão previstos dois ônibus elétricos e dois híbridos.

Os ônibus da programa Frota Limpa deverão ser utilizados regularmente na operação das linhas.

Vigilância
As concessionárias deverão instalar um Sistema de Monitoramento por Imagens (SMI), com câmeras de vídeo instaladas no interior dos ônibus. Serão quatro câmeras nos ônibus e três nos micro-ônibus, e equipamento de gravação de imagens.

O sistema também é composto por um sistema de circuito fechado de TV nos terminais de integração e estações de conexão.

As imagens geradas pelo sistema de monitoramento nos ônibus deverão ser objeto de análise por parte das concessionárias visando à identificação de fraudes no pagamento de passagens, evasões de qualquer tipo, bem como para registro de eventos que atentem à segurança dos usuários e operadores.

Além disso, as imagens geradas pelo sistema dos terminais de integração deverão ser acompanhadas continuamente no Centro de Controle Operacional (CCO), de modo a observar situações de risco à segurança dos usuários.

Informações: G1 MT

                                
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Prefeitura de Cuiabá abre licitação para contratar novo modelo de transporte coletivo

segunda-feira, 27 de maio de 2019

A Prefeitura de Cuiabá abriu licitação nesta sexta-feira (24) para contratação de empresa que preste serviço de transporte coletivo na capital. A licitação foi aberta nesta sexta-feira (24), com edital publicado no Diário Oficial de Contas.

Atualmente, cerca de 150 mil passageiros utilizam o sistema de ônibus diariamente.

O edital permanece aberto por 45 dias e garante ampla concorrência a empresas de todo Brasil, desde que as mesmas preencham todos os requisitos estabelecidos.

A vencedora será aquela que apresentar toda a documentação necessária e o menor preço para a execução do serviço. O prazo da concessão é de 20 anos, prorrogáveis por mais 10.

Para participar do novo certame, as empresas terão que oferecer muito mais ao usuário, segundo o procurador do município, Daniel Barion. As diretrizes da nova concessão vão além da oferta de ônibus novos.

O contrato prevê:

  • 100% da frota com ar condicionado, em 5 anos;
  • Câmeras de monitoramento em todos os ônibus;
  • As empresas contratadas também vão fazer o transporte rural para os distritos de Aguaçu, Coxipó do Ouro, Nossa Senhora da Guia e Cinturão Verde;
  • As concessionárias também devem oferecer o transporte especial para pessoas com mobilidade reduzida;
  • A frota passará por controle de qualidade.


Além de novas tecnologias, as empresas terão que oferecer veículos híbridos e elétricos. E, para melhorar a trafegabilidade, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) vai implantar novas faixas exclusivas para ônibus.

O novo projeto de transporte urbano também prevê a construção de terminais, nos locais onde seriam as estações do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Um dos terminais seria no Coxipó e outro na região do Bairro CPA.

A formalização dos contratos também deve ser revista. Atualmente, os acordos não preveem a implantação de melhorias por parte das concessionárias do serviço. A partir de agora, segundo a administração, elas terão que apresentar essas propostas ao longo da vigência do contrato.

Informações: G1 MT


                                
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Metra Transportes investe R$ 15 milhões em 10 novos Trólebus articulados

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A Metra Transportes, operadora exclusiva do corredor metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara) e a sua extensão (Diadema-Brooklin), em São Paulo, acaba de ampliar a sua frota com 10 novos trólebus articulados. A aquisição dos veículos, alimentados por rede elétrica suspensa, envolveu investimento de R$ 15 milhões. 

Os novos ônibus foram adquiridos para manter o processo permanente de renovação da frota da empresa e atender com mais conforto, qualidade e segurança as 12 linhas do trecho São Mateus-Jabaquara, beneficiando os clientes dos municípios de São Bernardo, Santo André, Diadema, Mauá e também as zonas Leste e Sul de São Paulo. 

São veículos com carroceria Caio Millenium BRT e chassi Mercedes-Benz O 500 UA, totalmente acessível, com comprimento de 18 metros e capacidade para 110 passageiros entre sentados e em pé. Possui conceito Low Entry (piso rebaixado) – toda a seção dianteira e central do veículo permite nivelação do degrau de entrada e do piso para 370 mm, não existindo nenhum outro degrau nessas seções do veículo – e sistema de ajoelhamento automático, para facilitar e tornar ainda mais rápido o embarque o desembarque dos clientes nas estações. 

De última geração, os novos ônibus contam com os mais modernos e sofisticados equipamentos, como internet, Wi-fi, tomadas com entrada USB 12 Volts para recarga e, para maior conforto dos usuários do transporte coletivo urbano, vidros colados e sistema de ar-condicionado. 

A Metra, empresa responsável por um dos mais avançados serviços de transporte de passageiros do mundo, tem como uma das principais preocupações manter o respeito ao meio ambiente, por isso investe em veículos com emissão ZERO de CO². Também mantem o Corredor ABD totalmente arborizados, com árvores como o manacá da serra, que são reconhecidas por sequestrar o Gás Carbônico da atmosfera. 

Frota verde 

Com os novos ônibus, a Metra Transportes amplia a sua frota operacional para 275 veículos, dentre eles unidades de última geração e tecnologias que beneficiam os usuários em termos de cumprimento dos horários nos pontos e também contribuem para a sustentabilidade do corredor, com redução da emissão de CO². 

Além dos novos trólebus, a frota da Metra Transportes é composta por veículos diesel com comprimento de 15 metros e motor Euro 5; híbridos BR12 metros; trólebus BR 12 metros; trólebus BRT, 18 metros; superarticulado BRT 23 metros e, em programa de testes com passageiros, o DUALbus, veículo elétrico movido baterias ou pela rede aérea. 

A Metra 

A Metra Transportes é uma empresa privada, concessionária do Governo do Estado de São Paulo desde maio de 1997. Com serviço diferenciado, de padrão de qualidade entre os melhores do mundo, utiliza modernos ônibus. Suas operações envolvem 12 linhas do sistema do corredor metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara) e a sua extensão (Diadema-Brooklin), a permanente conservação das vias, da rede elétrica e dos terminais e, de forma integral, de todos os componentes, como pontos de parada, da jardinagem, além da administração dos nove terminais, da comercialização de bilhetes e venda de créditos para o Cartão Bom. 

A preocupação com o meio ambiente criou a conscientização de ações que motivam os próprios colaboradores a se entusiasmarem pela manutenção e o embelezamento dos corredores com a plantação de árvores ao longo dos 33 quilômetros do corredor ABD. Com esse projeto, de 2008 até hoje, os colaboradores voluntários já plantaram mais de 10.000 árvores, que neutralizam a emissão de CO² lançado na atmosfera pelos ônibus e outros veículos.

Informações: Bonde
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Em Porto Alegre, Empresas de ônibus vencedoras assinam contrato

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Um novo patamar do transporte público de Porto Alegre teve início nesta sexta-feira, 9, a partir da assinatura dos novos contratos de concessão para a prestação do serviço com as empresas vencedoras do processo licitatório. Considerado um momento histórico tanto por parte da prefeitura, quanto das empresas e de técnicos de setor, a contratualização irá aumentar a qualidade do serviço para o usuário e para a cidade. Durante o evento, também foi assinado o projeto de lei a ser encaminhado ao Legislativo com o objetivo de incentivar o uso de tecnologias sustentáveis na frota da Capital para o uso de veículos elétricos, híbridos ou a gás, com menor emissão de gases poluentes. 

A primeira licitação nestes 243 anos de Porto Alegre teve início em 2011. O processo passou por audiências públicas e reuniões nas 17 regiões do Orçamento Participativo, além da criação de um canal de participação pela internet. A partir dos debates e sugestões, o edital contemplou as exigências dos usuários, como ar-condicionado, acessibilidade plena, redução do número máximo de passageiros por veículo, monitoramento por GPS e uma série de outros critérios para oferecer um serviço de qualidade. A partir de hoje, dentro de 180 dias o novo sistema deve entrar em operação. 

Para o prefeito José Fortunati, a data é histórica em função dos desafios em viabilizar a licitação, cuja exigência legal sempre existiu. “Quem conhece, minimamente, as dificuldades para a produção de um dos editais mais complexos que uma cidade pode enfrentar, imagina o esforço necessário. Foi uma caminhada difícil, com muitos obstáculos, o que exigiu a dedicação de dezenas de pessoas. Considero que todos estão de parabéns, os responsáveis por este processo e, sobretudo, a cidade. Não tenho dúvida de que é um momento que marca a história dos 243 anos de Porto Alegre”, avaliou. 

Além do extenso trabalho dos técnicos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e da Comissão de Licitações, o prefeito citou a busca de parcerias, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado. Também houve a participação da comunidade por meio do Orçamento Participativo. “Graças a essas pessoas, esses contratos assinados hoje não têm um significado apenas no papel, mas irão qualificar a cidade como um todo”, disse, ao destacar a confiança na execução pelas empresas que disputaram o processo de forma transparente e democrática. Fortunati também citou a criação do Comitê de Usuários e o incentivo às novas tecnologias, o que irá colaborar para o sistema ser, mais uma vez, modelar para o país. 

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, falou da demanda recebida pelo prefeito em 2011 e também sobre o desafio de tornar a cidade menos poluente a partir da implantação das novas tecnologias. “É uma questão estratégica, porque não só irá colaborar com a diminuição dos índices de poluição, como reduzirá o impacto tarifário”, explicou. "Hoje, a vida útil da frota tem um impacto de 29% na tarifa. Com os novos veículos híbridos, mais leves e com vida útil estendida, esse impacto será minimizado.” 

O ato também contou com a presença do vice-prefeito Sebastião Melo, do diretor-presidente da Carris, Sérgio Zimmermann, e da procuradora-geral do município, Cristiane Nery.

Qualificação do serviço – O edital é resultado de mais de quatro anos de trabalho das equipes da EPTC, da Procuradoria-Geral do Município (PGM) e de demais órgãos da prefeitura. O conteúdo, que prevê ampliação e qualificação do serviço prestado ao cidadão, foi enriquecido com contribuições efetivas dos usuários. O presente edital, publicado no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) em 6 de maio deste ano, aberto também às empresas internacionais, foi dividido em seis lotes, para prestação do serviço por 20 anos, e teve as propostas entregues em 6 de julho. O documento prevê a ampliação gradual de ar-condicionado na frota, para não pesar no preço da tarifa. No prazo máximo de 10 anos, 100 % da frota terá ar-condicionado, sendo 25% já no primeiro ano, em todos os lotes das bacias.

A licitação definiu ainda previsão de acessibilidade em toda a frota; diminuição da ocupação para quatro pessoas por metro quadrado; a criação do Sistema de Qualidade de Serviço, para analisar o atendimento à população, podendo resultar em penalizações para as empresas; e instalação de GPS em toda a frota, entre outros avanços em relação ao atendimento prestado atualmente. Os consórcios possuem prazo de até 180 dias para iniciar a operação, que terá um total de 1.781 ônibus, um aumento de 72 ônibus na frota, sendo 241 veículos novos, que já terão nova identidade visual, com cores que identificarão a região correspondente: Centro e linhas transversais - Carris (ocre); Norte (vermelho); Leste (verde); e Sul (azul).

Tarifa - De acordo com o edital, o valor proposto para cada lote sofrerá uma atualização monetária pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, do período compreendido entre a data de apresentação da proposta (06/07) e a data do início da operação dos serviços. Fortunati anunciou que a cidade terá uma única atualização do valor da tarifa em 2016. Fica, assim, garantido apenas um reajuste da tarifa em 2016.

Sobre os ônibus elétricos – Durante o evento, a Carris apresentou o novo ônibus elétrico, que entrará em teste pela Companhia. O coletivo opera com motor movido exclusivamente à energia elétrica, com zero emissão de poluentes na atmosfera e autonomia para rodar cerca de 250 Km com uma carga completa, ou mais. O veículo iniciará o período de testes na linha 353 – Ipiranga/PUC e, após, a mudança passará para a linha T9. Trata-se de uma iniciativa pioneira em Porto Alegre. O motor é equipado com um sistema que permite que a carga dure mais, multiplicando o rendimento. Enquanto o ônibus roda, o motor consome bateria, como em subidas e lugares mais planos, com aceleração normal. Mas quando o motorista trava ou desce uma ladeira, a bateria se recarrega.

O ônibus elétrico, marca BYD, modelo Padron K9, é equipado com baterias à prova de fogo, feitas de fosfato de ferro, mais rapidamente carregáveis e econômicas do que as de lítio. O coletivo tem piso baixo e opera com dois motores, localizados um em cada roda traseira.

Consórcios vencedores da licitação:

Bacia Norte – Lotes 1 e 2
Consórcio Mob Mobilidade em Transportes
Empresas: Sopal / Nortran / Navegantes

Bacia Sul – Lotes 3 e 4
Consórcio Sul
Empresas: Trevo / Viação Teresópolis Cavalhada / Viação Belém Novo / Restinga

Bacia Leste – Lote 5
Consórcio ViaLeste
Empresas: Viação Alto Petrópolis / Auto Viação Presidente Vargas / Viação Estoril

Bacia Leste – Lote 6
Consórcio de Mobilidade da Área Integrada Sudeste Mais
Empresas: Sudeste / Gasômetro

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Ônibus hibrídos de Curitiba estão ameaçados de sair de circulação

terça-feira, 28 de julho de 2015

Os critérios de sustentabilidade e redução de emissão de gases poluentes seguirão dentro das políticas de mobilidade urbana de Curitiba, mesmo após determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) defender a retirada de circulação dos 30 veículos hibribus, para baratear a tarifa de ônibus. Essa e mais 13 determinações do TCE (acórdão 2143/15) dependem da avaliação da Urbs.

Porém, independentemente do futuro dessas discussões, no que depender dos convênios já estabelecidos pela prefeitura e diversas entidades envolvidas com eletromobilidade, a tendência é que a experiência com ônibus híbrido, que entrou na frota em outubro de 2012, seja ampliada nos próximos anos.

Flex

Atualmente são 20 mil passageiros por dia transportados pelos 30 ônibus híbridos em circulação, nas linhas Interbairros I, Detran/Vicente Machado, Água Verde/Abranches, Juvevê/Água Verde e Jardim Mercês/Guanabara. Dos 30 modelos, dois mesclam motor elétrico com biocombustível (B100). Os demais utilizam diesel e motor elétrico.

A Comissão de Análise Tarifária constituída em 2013 já havia apontado para a retirada da taxa de risco da adoção do ônibus híbrido, a fim de resguardar eventuais despesas por conta de perda de eficiência da nova tecnologia não se confirmaram. Segundo a Urbs, somente em diesel, esses veículos em operação representaram uma economia de 35% em relação ao ônibus convencional.

Os trabalhos da Comissão de Análise Tarifária, constituída em 2013, já haviam recomendado a retirada da taxa de risco da adoção do ônibus híbrido, porque as eventuais despesas por conta da nova tecnologia não se confirmaram.

Só na luz

O projeto do ônibus movido à eletricidade, testado em Curitiba por três meses, na linha Barreirinha, no fim do ano passado, não foi totalmente descartado.

O veículo, produzido pela empresa chinesa BYD, foi aprovado em itens, como consumo de energia 75% menor que um veículo similar movido a diesel, silencioso, não poluente e confortável para o usuário. Comporta 80 passageiros, 22 sentados e 58 em pé, além do espaço para cadeirantes.

Porém, o veículo é mais pesado, recomenda pistas mais resistentes, além de estudos de viabilidade econômica. A prefeitura, com outras entidades, continua desenvolvendo um veículo biarticulado também elétrico para ser usado nas linhas.

Menos poluentes
Com relação à emissão de poluentes, os veículos em circulação registram redução de 35% na emissão de gás carbônico, de 80% no de óxido de nitrogênio e de 89% no material particulado (fumaça).

O motor elétrico é acionado na partida (arranque) do ônibus e para acelerá-lo até cerca de 20 quilômetros por hora. O equipamento permite que cada frenagem recarrega a parte elétrica e é indicado para linhas com muitos pontos. Para o ligeirão, por exemplo, essa tecnologia ainda não é a indicada por depender do outro motor movido a diesel ou biodiesel, que é usada para alcançar velocidades mais altas.

Segundo a Volvo do Brasil, fabricante do híbrido, essa opção por mesclar os dois motores tem a ver com a viabilidade comercial. Se fosse 100% elétrico, o ônibus necessitaria de recargas rápidas por meio de plug-in, o que ainda torna a operação extremamente cara.

Informações: Paraná Online

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Novos ônibus elétricos na frota de transporte em Campinas

quinta-feira, 16 de julho de 2015

No dia em que completou 241 anos, Campinas anuncia a incorporação de 10 ônibus elétricos e acessíveis à frota do sistema de transporte público coletivo municipal. Essa é uma grande ação positiva para o meio ambiente e usuários do serviço; e um importante passo da Administração municipal na busca de uma Mobilidade Urbana mais sustentável. Campinas é pioneira e será a cidade brasileira com a maior frota de ônibus elétrico em circulação.

“Esse é um momento muito especial, porque no dia do aniversário da nossa cidade nós também podemos comemorar dois feitos: a volta de grandes empresas para Campinas e a requalificação do transporte coletivo. Isto demonstra o novo rumo que Campinas vem seguindo”, afirmou o prefeito Jonas Donizette durante a apresentação de veículos elétricos no Paço Municipal.


Os veículos são fabricados pela empresa chinesa BYD Auto; e estão em fase de aquisição pela empresa Itajaí Transportes Coletivos Ltda. Além do prefeito Jonas, participaram da cerimônia, realizada na manhã desta terça-feira, dia 14 de julho, o vice-prefeito Henrique Magalhães Teixeira, o secretário municipal de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, secretários municipais, vereadores, empresários e representantes das empresas e concessionárias do transporte público coletivo.

No evento ficaram em exposição dois ônibus, sendo um articulado e outro convencional, e um táxi. Todos os veículos são elétricos. No prazo de até noventa dias, 10 ônibus elétricos convencionais entrarão em operação regular na frota. O ônibus elétrico não emite poluente e não precisa do sistema de rede eletrificada. Além disso, o veículo possui baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros.

“Essa é apenas uma demonstração de um projeto grandioso para Campinas, que busca a melhoria da qualidade de vida dos nossos moradores. É uma filosofia de trabalho imposta pelo prefeito Jonas Donizette, na busca de tecnologias de transporte mais sustentáveis, fazendo do município um exemplo para o país”, revelou o secretário Carlos Barreiro.

Esses são os primeiros coletivos elétricos incorporados à frota do sistema de transporte público do município. Campinas já conta com dois táxis elétricos em operação; e um terceiro veículo está em fase de entrada no serviço. Nos próximos meses, ônibus híbridos, movidos a óleo diesel e bateria, também serão entrarão na frota. Em dois anos e meio de governo Jonas Donizette, já foram incorporados 334 novos ônibus, todos acessíveis, à frota de transporte público.

Atendimento
Os 10 novos ônibus elétricos serão adquiridos pela empresa Itajaí, que atua na Área 2 (Vermelha) do município. A Área Vermelha abrange as regiões do Campo Grande, Padre Anchieta e Corredor John Boyd Dunlop.

Os veículos irão atender as linhas: 2.13.1 – Terminal Itajaí; e 2.20 – Terminal Campo Grande. O número de passageiros beneficiados é mais de 3,5 mil por dia. Uma média de 87 mil por mês.

No ano passado, um ônibus elétrico foi testado na linha 5.02 – Circular / Centro, conhecida como Linhão da Saúde, por atender diretamente cinco hospitais.

Veículo elétrico

Os ônibus elétricos são modelo urbano, com piso baixo. O veículo não emite poluente e não precisa de sistema de rede eletrificada. A autonomia é superior a 250 km, podendo chegar a 300 km, com o uso do freio regenerativo. A recarga da bateria é feita durante a noite, na garagem, por um período de quatro horas, para 100% de recarga.

Possui motores elétricos no eixo de tração, o que torna o veículo com baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros. O coletivo tem 12 metros de comprimento, 2,55 metros de largura e 3,36 metros de altura. A velocidade máxima atingida é de 90 km/h, mas pode ser limitada eletronicamente. A capacidade é para cerca de 80 passageiros.

O ônibus é acessível, com área reservada para uma cadeira de rodas. Os veículos foram fabricados pela empresa chinesa BYD Auto, que instalou uma fábrica na região do Terminal Intermodal de Cargas (TIC).

Dados do transporte
Atualmente, o sistema de transporte público coletivo do município tem 1.254 ônibus em operação. Desse total, 956 são acessíveis (76,2% da frota). A idade média da frota é de 4,6 anos.

Campinas possui 206 linhas de ônibus municipais. O sistema atende quatro áreas:

- Área 1 (Azul Claro). Regiões: Ouro Verde, Vila União, Corredor Amoreiras, Campo Belo e Aeroporto de Viracopos.
- Área 2 (Vermelha). Regiões: Campo Grande, Padre Anchieta e Corredor John Boyd Dunlop.
- Área 3 (Verde). Regiões: Barão Geraldo, Sousas, Amarais, Rodovia Campinas - Mogi Mirim e Corredor Abolição.
- Área 4 (Azul Escuro). Regiões: Nova Europa, Jambeiro e Estrada Velha de Indaiatuba.

Nos últimos 12 meses, o sistema de transporte público do município registrou uma média de 634 mil passagens na catraca por dia útil. São 15,5 milhões de passageiros por mês. Estima-se que essas viagens sejam realizadas, diariamente, por 233 mil usuários (pessoas).

Por Márcio Souza
Informações: EMDEC

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Acórdão do TCE-PR pode deixar a passagem mais barata em Curitiba

terça-feira, 30 de junho de 2015

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) pediu para a Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pela gestão do transporte coletivo na cidade, retirar 14 itens da planilha de custos dos ônibus. Se a Urbs adotar as determinações impostas pelo TCE-PR, a tarifa pode ficar mais barata, conforme o orgão. Atualmente, a passagem custa R$ 3,30 – o reajuste foi feito em fevereiro.

O acórdão, que relaciona os itens da planilha que devem ser revistos e aqueles que devem ser retirados do cálculo da passagem de ônibus, foi publicado no Diário Eletrônico do Tribunal de Contas na segunda-feira (29).

Por meio de nota, a Urbs informou que alguns itens já foram retirados e que as determinações estão sendo avaliadas. *Leia a nota na íntegra no fim da matéria.

De acordo com as determinações feitas à Urbs, a autarquia deve avaliar os reais valores de investimento em instalações e edificações por parte das empresas; controlar o consumo real de combustíveis e os custos com lubrificante, peças e acessórios; e retirar da planilha os impostos exclusivos, como o custo do Hibribus – ônibus movido a eletricidade e a biodisel – e a taxa de risco.

O fundo assistencial, os custos com depreciação e remuneração dos investimentos em edificações e o kit de inverno dos motoristas e cobradores também devem ser eliminados do cálculo da tarifa.
O TCE-PR ainda determinou que a Urbs adote como parâmetro, para o consumo de combustíveis, o preço mínimo divulgado pela Agência Nacional do Petróleo.

Além disso, os atos e fatos relativos à administração do sistema devem ser divulgados de forma ativa pela Urbs para que, assim, a população tenha conhecimento e para que o sistema seja transparente. Itens que compõem a tarifa e a evolução dos valores são exemplos de tópicos que devem ser divulgados.
O acórdão ainda prevê que o TCE-PR monitore a execução das determinações por parte da Urbs, que, até o momento, não se manifestou sobre o assunto.

Confira a nota da Urbs:
1 – Antes de qualquer iniciativa do TCE, as medidas elencadas pela Corte foram objeto de estudo em 2013 pela Comissão de Análise Tarifária constituída por determinação do prefeito Gustavo Fruet e formada por membros representativos de diferentes setores da sociedade.
2 - Dois itens (Segbus e kit inverno) já foram retirados da composição da tarifa em fevereiro de 2014.
3 – Liminar para retirada dos impostos exclusivos foi negada pelo Judiciário ao analisar pedido da URBS. Cumprindo a decisão do TCE, o item será agora retirado.
4 - O fundo assistencial, que atende os trabalhadores do transporte, é objeto de convenção coletiva homologada pela Justiça do Trabalho. Por orientação do Tribunal será retirado.
5 - O contrato de concessão estabelece para cálculo da variação do item combustível o preço médio. Seguindo determinação do TCE, será adotado o preço mínimo.
6 – Como consequência da determinação do Tribunal e inviabilidade financeira da continuidade da operação, os ônibus híbridos serão retirados de circulação.
7 – As gratuidades (que beneficiam idosos, pessoas com deficiência, trabalhadores do transporte, estudantes, carteiros e policiais militares) também serão revistas conforme decisão do TCE.
8 – A decisão terá impacto na definição da tarifa técnica que não é corrigida desde fevereiro do ano passado.
9 – Qualquer alteração na tarifa do usuário dependerá da definição da tarifa técnica e avaliação do impacto da retirada dos itens apontados pelo TCE, que estão sujeitos inclusive a questionamentos administrativos e judiciais pelas partes envolvidas.
10 – Demais determinações estão sendo avaliadas para devido cumprimento por parte da URBS, sem prejuízo de eventuais recursos e embargos que sejam considerados necessários, tão pouco da continuidade das negociações mediadas por iniciativa do Ministério Público do Paraná (MP/PR).

Informações: G1 PR

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Volvo apresenta sua nova linha de ônibus elétricos

segunda-feira, 15 de junho de 2015

A Volvo apresenta o ônibus elétrico da marca na feira UITP, em Milão, na Itália. O evento reuniu representantes do setor de transporte público de todo o mundo. Silencioso, isento de emissões e confortável para os passageiros, o ônibus elétrico da marca é o mais recente resultado dos investimentos da Volvo em eletromobilidade, que também abrange os ônibus híbridos e os elétricos híbridos.“O ônibus totalmente elétrico completa nossa linha para a eletromobilidade. 

Juntos, os ônibus híbridos, híbridos elétricos e elétricos dão condições para que nossos clientes cubram todos os diferentes aspectos da mobilidade sustentável nas cidades,” diz Håkan Agnevall, Presidente da Volvo Buses.

O executivo acrescenta que o rápido desenvolvimento de veículos híbridos e elétricos está baseado na determinação da marca em ajudar a resolver um dos maiores desafios enfrentados pelo homem: a sustentabilidade ambiental. “Acreditamos que uma das necessidades mais básicas da sociedade, a liberdade de movimento nas cidades, deve ser limpa e silenciosa, em uma jornada em direção a um futuro sustentável”, destaca.

Uma carteira de produtos completa é um dos três pilares da estratégia da Volvo Buses em eletromobilidade. Esta estratégia contempla uma oferta completa, que inclui, não só os ônibus, mas também serviços e a infraestrutura. O desenvolvimento de infraestrutura para a eletromobilidade da Volvo Buses caminha em direção a interfaces de carga de energia abertas, que permitem aos clientes usar ônibus de outras marcas.

Abordagem “turnkey” com fortes parceirosA abordagem turnkey basicamente significa que os clientes dirigem os ônibus e a Volvo Buses cuida de todo o resto. Junto com os parceiros globais Siemens e ABB, a empresa tem condições de oferecer soluções completas para a infraestrutura elétrica, incluindo o carregamento inteligente enquanto roda (smart conductive charging). 

A Volvo Buses pode também estabelecer parcerias locais para proporcionarem depósitos e gestão de trânsito.Lançamento comercial em 2017A linha de ônibus eletrificados da Volvo Buses inclui os já lançados Híbrido, que é um grande sucesso comercial com mais de 2000 unidades comercializadas, e o Elétrico Híbrido, lançado no segundo semestre de 2014.

Diferente destes dois, o primeiro ônibus elétrico é um veículo conceito. Com 10,7 metros de comprimento (mais de um metro mais curto que um convencional equivalente), o ônibus pode transportar até 86 passageiros. O assento central do motorista contribui para a alta capacidade de passageiros.O consumo de energia dos ônibus elétricos é cerca de 80% menor que o dos ônibus a diesel correspondentes. A produção em série do ônibus totalmente elétrico Volvo está agendada para 2017.

O ônibus elétrico é parte do ElectriCityO ônibus elétrico da Volvo está sendo testado no trânsito em Gotemburgo, na Suécia, antes de seu lançamento oficial, em 15 de junho. O ônibus elétrico é parte da cooperação ElectriCity que desenvolve, demonstra e avalia soluções inovadoras para o futuro do transporte público sustentável.

Três ônibus totalmente elétricos e sete elétricos híbridos, todos modelos Volvo Buses, operarão na nova linha (55) entre os campus de Lindholmen e Chalmers, passando pelo centro de Gotemburgo. Todos os veículos são equipados com baterias de carga rápida com eletricidade renovável nos pontos finais.

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O fim dos trólebus da Nova Zelândia

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Wellington, capital da Nova Zelândia não terá mais trólebus rodando até 2017. A cidade possuí atualmente 50 km de linhas, e após recomendações do Conselho Regional “Greater Wellington” fechará seu sistema.

Entre as razões para a extinção está o custo de manutenção e infra-estrutura além da inflexibilidade do sistema que ocasiona em velocidades mais lentas em relação aos ônibus a diesel. Os sessenta trólebus restantes serão substituídos por veículos a diesel e diesel-elétricos híbridos.

A retirada da infraestrutura deverá custar aos cofres públicos mais de 20 milhões de dólares. Os Trólebus operam em Wellington desde 1949, e são até o momento o único sistema da Oceania.

Na contra-mão, outros países expandiram a rede de trólebus, sobretudo na Europa. Aqui no Brasil o sistema já correu risco de ser extinto, mas ganhou novo fôlego com veículos mais modernos e a reforma da rede elétrica.

Por Renato Lobo
Informações: Portal Via Trolebus
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