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Prefeitura de Uberlândia entrega mais 34 ônibus novos à população

sexta-feira, 13 de março de 2015

Trinta e quatro novos ônibus foram entregues nesta quarta-feira (11) pela Prefeitura de Uberlândia e representantes da empresa Transporte Urbano São Miguel de Uberlândia.

O objetivo é oferecer mais conforto, facilidade e acessibilidade aos passageiros do Sistema Integrado de Transportes (SIT).

Ainda este ano serão entregues mais ônibus totalizando 130 novos veículos como parte do processo de renovação e aumento da frota. O evento aconteceu na Praça Clarinda Freitas, mais conhecida como Praça Paris, no bairro Roosevelt.

O prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, ressalta que para se consolidar o projeto da Cidade Educadora é necessário investir também no transporte coletivo. “A educação não acontece somente na sala de aula. Os usuários do transporte terão veículos com mais conforto e menos ruído”, disse.

Os 34 novos ônibus chegam com grandes benefícios para a população. Contam com elevadores para transporte de pessoas com mobilidade reduzida e têm um dispositivo que impede que os ônibus trafeguem com as portas abertas. Dispõem de câmeras, GPS, freio ABS, piso antiderrapante e motor que reduz a emissão de poluentes para a atmosfera. Também contam com suspensão a ar no lugar de molas, o que diminui o barulho e aumenta o conforto para o usuário.

Outra novidade é que os novos veículos têm carroceria de 13 metros com capacidade para transportar 35 passageiros sentados e 55 em pé. Os antigos que estão sendo substituídos têm 12 metros.

Frota acessível

De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran), as conquistas no transporte público de Uberlândia são parte do planejamento estratégico da Prefeitura de Uberlândia para a melhoria do sistema. Uberlândia já tem índice de 100% no número de ônibus com recursos que permitam o acesso de pessoas com mobilidade reduzida. A frota atual é composta por 421 veículos que atendem 126 linhas, e parte deles será substituída até julho deste ano, quando as empresas Autotrans e Viação Sorriso de Minas entregam cada uma 25 novos ônibus, totalizando os 130 que serão renovados.

As empresas que prestam o serviço de transporte urbano têm um período de no máximo 10 anos para utilizarem os veículos, no entanto, a renovação tem ocorrido num intervalo menor. A idade média da frota do transporte coletivo em Uberlândia é de quatro anos de uso.

Uberlândia é considerado um dos municípios de referência nacional no quesito transporte público. Tal fato se deve ao seu moderno sistema integrado. São mais de 120 mil viagens por mês realizadas pelas três empresas concessionárias com 99,7% de eficiência e 100% da frota acessível. Até o final de 2016, estão previstos a implantação de cerca de 60 km de corredores exclusivos de ônibus para o transporte coletivo, garantindo regularidade no serviço e redução do tempo de viagem, atraindo número cada vez maior de usuários para o sistema.

Linhas que serão beneficiadas com os 34 veículos

A109 – Marta Helena/Terminal Central

A110 – São José/Terminal Central

A123 – Maravilha/Terminal Central

A144 – Jardim Brasília/Terminal Central

A145 – Maravilha/Terminal Central

A107 – Pacaembu/Terminal Central

A146 – Liberdade/Terminal Central

A510 – Terminal Industrial/Cargill /União Atacadista

A511– Terminal Industrial/Valparaíso

A531 – Terminal Industrial/Interfest / Spasso

I251 – Terminal Industrial/Terminal Umuarama

I252 – Terminal Industrial/Terminal Umuarama

Informações: Prefeitura de Uberlândia

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BRT Move oferece conforto e rapidez, mas ainda há filas e superlotação

segunda-feira, 2 de março de 2015

Viagens bem mais rápidas e seguras em veículos confortáveis e com ar-condicionado para muitos passageiros. No sentido oposto, longas filas, baldeações, grandes intervalos entre as viagens e estações superlotadas para outros tantos usuários. Maior aposta da prefeitura para melhorar o transporte público em Belo Horizonte, o sistema BRT/Move (bus rapid transit em inglês transporte rápido por ônibus), com investimento de cerca de R$ 1 bilhão, completará um ano de operação no domingo. Para avaliar o desempenho do sistema, o Estado de Minas inicia hoje uma série de reportagens sobre a satisfação dos passageiros, a rotina das viagens e a estrutura oferecida.

Depois de três anos de obras e sete datas para inauguração, o Move começou a funcionar em 8 de março de 2014, com ônibus articulados e inicialmente com 23 quilômetros de malha viária em três corredores exclusivos nas avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos/Pedro I, Santos Dumont e Paraná. Chegar ao primeiro embarque, no entanto, não foi fácil. Quando o corredor Cristiano Machado estava praticamente pronto, em 2013, várias estações de transferência precisaram ser mudadas de lugar,  por causa de erros de projeto. Em plena Copa do Mundo, a queda do Viaduto Batalha dos Guararapes matou duas pessoas e atrasou o cronograma da Avenida Pedro I. De lá pra cá, o Move avançou. São 450 veículos e 3,6 mil viagens feitas por dia por 500 mil passageiros em 19 linhas troncais – que partem das estações de integração em direção ao Centro – e em 73 que alimentam esses terminais, vindas dos bairros.

Uma viagem feita em corredor exclusivo e em ônibus com ar-condicionado que nem de longe lembra a penúria de ficar horas parado em irritantes congestionamentos. Andar de Move em Belo Horizonte apresentou o lado bom do transporte coletivo aos passageiros, que sempre conviveram com veículos convencionais, de motor dianteiro e desconfortáveis. Na lista de vantagens há ainda redução no tempo das viagens. A BHTrans, que gerencia o transporte e o trânsito na capital, afirma ter havido diminuição de 47% no corredor Antônio Carlos e de 43% na Avenida Cristiano Machado, resultado do aumento da velocidade média nas duas pistas.

Enquanto nas pistas mistas coletivos circulam a 17km/h, na cidade, as linhas diretas chegam a 44km/h e as paradoras, 30km/h. O velocímetro mostra que trafegar com a mínima interferência das longas filas de carros, motos, caminhões e outros coletivos do sistema de transporte público ganhou a simpatia dos passageiros dos novos e modernos ônibus. Mas o sonho dourado do transporte público não dura toda a viagem. Andar no Move em BH é conviver ainda com estações lotadas, longas filas de espera para embarque, baldeações que atrasam deslocamentos e insegurança, já que não há presença policial, da Guarda Municipal ou de agentes particulares nos terminais.
Passageiros estão divididos entre os benefícios e as dificuldades. Há quem diga que o conforto dos novos coletivos supera qualquer problema, que na avaliação do empresário Pascoal Pimenta da Silva, de 60 anos, eram muitos antes da nova frota. “Só de ter ar-condicionado nesse calor estarrecedor de BH já está ótimo. As viagens no meu caso, que vou de Venda Nova ao Centro, também ficaram mais rápidas por causa dos corredores exclusivos.”

O recepcionista Cléber Inácio de Oliveira, de 51, fala em redução de até 50% no tempo de viagem na Cristiano Machado. Ele mora no Bairro Tupi, Região Norte, e elogia a rapidez do sistema. “Da minha casa até o Centro, gastava cerca de uma hora. Agora, mesmo tendo que fazer uma baldeação na Estação São Gabriel, gasto metade do tempo”, garante.

Vizinha da Avenida Cristiano Machado, a dona de casa Geovana Silva, de 33, que mora no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste, também diz que não tem nada a reclamar. “Sempre que ia ao Centro, ficava presa em congestionamentos, a qualquer hora do dia. Hoje, mesmo no horário de pico, quando as outras pistas estão paradas, faço o percurso em tempo mínimo. É muito bom”, afirma.

Para o militar Ronaldo Fernandes dos Santos, de 46, as vantagens do Move ainda não superam a lotação do sistema. “Todos os dias as estações do Centro estão supercheias. A gente vive se espremendo nas filas de embarque e quem chega nos outros ônibus não tem espaço para sair. É uma situação terrível. Todo mundo apertado, mulher, criança, idoso, doente, deficiente, grávida. É um caos toda hora. O tempo de deslocamento também piorou demais. Tenho de pegar quatro ônibus para ir do Mantiqueira ao Centro, em uma hora e 30 minutos. Antes, pegava o 61 e eram 40 minutos”, lamenta. 

O confeiteiro Fabiano Campos de Souza, de 25, também está insatisfeito: “Tenho de esperar sentado na base dos pilares da Estação Pampulha até o meu ônibus, da linha 64, para a Estação Vilarinho, chegar. São mais de 30 minutos e não tem bancos nem cadeiras. Minha vida piorou demais” Ele completa dizendo que antes resolvia tudo com um ônibus e agora precisa pegar três, dependendo do lugar para aonde vai. “E o pior é que se estou em Venda Nova e quero ir para outro lugar da região, preciso pegar um ônibus do bairro para a estação e voltar para Venda Nova.  A gente anda para trás.”

Por Mateus Parreiras e Valquiria Lopes
Informações: Estado de Minas

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Em Belo Horizonte, Faixas exclusivas de ônibus têm oito invasões por hora

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Os belo-horizontinos vão ter que aprender “na marra” a respeitar as faixas exclusivas de ônibus, porque elas estarão cada vez mais presentes na cidade, e com fiscalização eletrônica para flagrar os infratores. No ano passado, em média, a cada hora, oito motoristas foram autuados por invadir o espaço dedicado ao transporte público. Com os novos detectores instalados na capital, o número de multas quase dobrou. Uma alta de 85,5% em 2014, quando foram registradas 74.285 autuações, contra 40.032, em 2013.

Grande parte dessas multas foi aplicada pelos oito novos equipamentos que começaram a funcionar em junho, julho, agosto e setembro do ano passado, nas avenidas Waldyr Soeiro Emrich e Augusto de Lima, rua Padre Belchior, avenida Nossa Senhora do Carmo e no viaduto Leste, respectivamente. Antes a capital tinha apenas quatro detectores, na Nossa Senhora do Carmo. Novos aparelhos já estão sendo homologados para ser instalados em breve, em mais faixas de ônibus.

De acordo com o balanço de multas do Departamento Nacional de Trânsito (Detran-MG), nos corredores das avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado e Vilarinho, onde o ônibus passa pelo lado esquerdo do sentido da via, o número de autuações (por transitar na faixa da esquerda exclusiva a outro veículo) chegou a 14.754, contra 1.387 em 2013, quando o BRT estava em obras. O aumento foi superior a 900%.

Por outro lado, as multas por avanço de sinal vermelho vêm caindo significativamente em Belo Horizonte. Em 2014, a queda foi de 65%. Foram 59 mil multas, contra 169 mil em 2013.

Para especialistas em trânsito, após um pico de autuações com fiscalização atuante, o motorista começa a obedecer a sinalização para não ser prejudicado.

“Quando você mostra que está ocorrendo fiscalização, acaba inibindo as pessoas de cometer a infração. Se não tem punição, o motorista se sente livre para agir errado ‘rapidinho’”, destaca o coordenador do curso de engenharia de transportes do Cefet, Guilherme Leiva.

Luana Castro, 30, foi multada no fim de 2014 porque não tinha costume de andar no centro da cidade, que ganhou faixas e radares. “Eu nunca havia levado uma multa. Estava na Augusto de Lima e ia entrar à direita, mas não podia, aí continuei na faixa e fui multada porque não sabia. Achei confuso”, conta.

Com a implantação do Move, a capital ganhou novas faixas exclusivas no ano passado, como na avenida Pedro II. E a tendência é que em toda a cidade os ônibus tenham caminho livre. Está sendo projetada a implantação de 41 km de pista para os coletivos em dez corredores, entre as regiões Oeste e Barreiro. Por esse circuito passará o BRT intitulado Expresso Amazonas, previsto para este ano na Lei Orçamentária Anual (LOA) de Belo Horizonte.

Onde estão os radares:

Confira a localização dos detectores de invasão de faixa exclusiva para ônibus em Belo Horizonte:

Av. Augusto de Lima, 407 (próximo à rua Goiás)
Av. Augusto de Lima, 42 (esquina com rua Rio de Janeiro)
Av. Nossa Senhora do Carmo, 329
Av. N. Sra. do Carmo, 500
Av. N. Sra. do Carmo, 624
Av. N. Sra. do Carmo, 777
R. Padre Belchior, 112
R. Padre Belchior, 139
Av. Waldyr Soeiro Emrich (Via do Minério), 1.455
Av. Waldyr Soeiro Emrich, 1.476

Por Joana Suarez
Informações: O Tempo

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BRT/Move recebe prêmio internacional 'Transporte Sustentável'

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O Sistema BRT/Move, vigente em Belo Horizonte desde o ano passado, recebeu nesta semana o prêmio Transporte Sustentável do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), que tem sede em Nova York. Também foram laureados o BRT Transcarioca, do Rio de Janeiro, e as ciclovias de São Paulo. No ano passado, Buenos Aires foi a grande vencedora. 

Esta foi a primeira vez que o prêmio foi dividido entre três cidades, o que, segundo os organizadores, mostra que o Brasil como um todo vem investido em soluções de mobilidade.

Belo Horizonte
O Move foi implantado em dois corredores centrais da cidade, cobrindo 23 quilômetros. Como parte do projeto, toda a região central foi revitalizada, criando ruas exclusivas para pedestres e uma rede de ciclovias de 27 quilômetros.

Os ônibus BRT MOVE circulam por pistas exclusivas nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado. Os carros têm ar condicionado, portas elétricas com bloqueador e moderno sistema de freios.

Rio de Janeiro e São Paulo
O Transcarioca foi inaugurado no Rio em 2014, com corredores de 39 quilômetros para transportar 270 mil usuários diariamente. A expectativa é de que, até as Olimpíadas de 2016, 60% dos habitantes da capital carioca terão acesso a transporte público de massa de qualidade. Já na capital paulista,foram destaques as ciclovias implementadas por tod a cidade e os mais de 300 quilômetros de corredores exclusivos de ônibus criados.

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BRT Move de Belo Horizonte com buracos e poeira

domingo, 21 de dezembro de 2014

Ao observar os ônibus do Move que transitam pelas faixas exclusivas da Avenida Vilarinho, na Região de Venda Nova, em BH, os mais desavisados podem pensar que os coletivos estão fazendo uma trilha por uma estrada de terra. É exatamente essa a sensação dos passageiros desses ônibus no momento em que os veículos pesados passam pelas crateras espalhadas ao longo das duas faixas da Vilarinho, uma em cada sentido. Depois das chuvas que aumentaram a frequência e a intensidade desde novembro, o asfalto da avenida cedeu em vários pontos e há mais de um mês permanece esburacado. O que mais chama a atenção é que as novas pistas destinadas ao transporte rápido por ônibus (BRT, da sigla em inglês) começaram a funcionar a pleno vapor há menos de seis meses, quando a BHTrans inaugurou o novo formato das estações Venda Nova e Vilarinho do BRT.

A situação é bem complicada em vários pontos da Vilarinho, entre as estações UPA Venda Nova e Candelária, os dois terminais posicionados nos extremos do trecho de tráfego do Move municipal. Porém, diferente daqueles buracos comuns que aparecem depois das chuvas, nesta avenida entram em cena grandes abatimentos nas pistas. Em alguns pontos, como o dano ao pavimento é muito grande, os ônibus saem do local exclusivo e disputam espaços com os carros pequenos, nada simpáticos à companhia dos coletivos. “Nessa hora que nossa vida fica complicada. Os carros não deixam a gente entrar e os passageiros ficam nervosos quando entramos nos buracos”, diz Ales Ribeiro, de 40 anos, motorista da linha 64 (Estação Venda Nova/Assembleia Via Carlos Luz). 

Já o condutor de ônibus da linha 62 (Estação Venda Nova/Savassi Via Hospitais), Emerson Silva, de 44, diz que algumas crateras estão testando os motoristas há mais de um mês. “A impressão que temos é que a Avenida Vilarinho não foi projetada para receber o tráfego de ônibus do BRT. O asfalto não é suficiente, provavelmente seria melhor se as faixas exclusivas fossem reforçadas com concreto, igual nos corredores da Pedro I, Antônio Carlos e Cristiano Machado”, diz ele. Usuário da linha 61 (Estação Venda Nova/Centro Direta), o mecânico José Maria Vieira, de 39, diz que o impacto do problema para os passageiros é o tanto que os ônibus balançam. “Os modelos do BRT são bem confortáveis, mas o fato de sacudirem muito nesses buracos é um desconforto para quem usa o sistema”, afirma. 

VISTORIA Além disso, o auxiliar de escritório Alírio Gonçalves, de 38, chama a atenção para o fato de que muita terra foi colocada nos buracos para tentar minimizar os impactos das crateras. “Quando um ônibus passa, sobe aquele poeirão em toda a Vilarinho. Dependendo do coletivo, essa poeira chega a invadir a parte de dentro e fica uma sensação terrível, já que os ônibus são lacrados e com ar-acondicionado”, afirma. Segundo a BHTrans, em 26 de junho foram inauguradas as estações Venda Nova e Vilarinho do BRT com o formato atual. A partir daí as duas faixas da Vilarinho, uma em direção ao Centro e outra sentido Venda Nova, passaram a operar recebendo as quatro linhas que atualmente circulam na região, todas com partidas e chegadas na Estação Venda Nova.

Apesar do tamanho do problema, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) informou que ainda está avaliando por meio de estudos e vistorias se vai incluir esse trecho da Avenida Vilarinho no plano de recapeamento, que só vai começar quando pararem as chuvas. A Sudecap também foi questionada se há alguma possibilidade de implantar a faixa de ônibus com concreto, mesma configuração das avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado, mas o órgão não respondeu à reportagem..

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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Com custo estimado em R$ 1,18 bi, VLT de Uberlândia só deve sair a partir de 2024

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O sonho uberlandense de ter Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) na cidade não deve sair do papel até 2024. A estimativa é do secretário de Trânsito e Transportes de Uberlândia, Alexandre Andrade. Ele afirmou que a implantação do modal é para daqui cerca de dez anos. Um grupo de professores e pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realizou o estudo de viabilidade do VLT na cidade. A pesquisa começou no fim de 2012, teve como parâmetros cidades europeias que já possuem o sistema e cidades brasileiras que estão implementando esse tipo de transporte e foi apresentada à comunidade e autoridades durante audiência pública realizada na última terça-feira (2).

Pelos estudos feitos em Uberlândia, seria possível criar duas linhas de VLT. Foram apresentadas três opções para o trajeto de 7 km que ligaria o bairro Fundinho, setor central, ao bairro Alto Umuarama, na zona leste. Existem também duas possibilidades para o percurso de 18 km do aeroporto, zona leste, até o bairro Osvaldo Rezende, setor central da cidade [veja arte com as opções nesta página]. No cenário mais econômico, a implantação do VLT em Uberlândia custaria R$ 1,04 bilhão. Optando pelos trajetos mais caros, a instalação do modal seria no valor de R$ 1,18 bilhão. Além disso, o custo operacional do VLT seria de R$ 49 milhões por mês.

“Hoje, o modal da maneira que está colocado fica um pouco distante da realidade de investimento do poder público, mas é importante que Uberlândia se prepare para esse meio de transporte. A gente não sabe quando pode existir uma fonte de recurso, por que a prefeitura por si só não conta com toda a verba. No futuro, o governo federal pode lançar um PAC ou programa de expansão que garanta esse modo de transporte. Quem já tiver o projeto em mãos vai sair na frente”, afirmou Andrade.

A proposta do VLT continuará aberta para discussão pública até 5 de fevereiro de 2015. As críticas e sugestões podem ser registradas no site do projeto (www.vltuberlandia.com). O estudo completo ainda deve ser concluído e será entregue à prefeitura em março de 2015. De acordo com o secretário, depois que a administração estiver com o projeto, começarão as articulações com iniciativas privadas e governos estadual e federal para tentar os aportes de recursos.

Na avaliação da coordenadora do projeto, Marlene Colesanti, o VLT é o transporte do futuro. “Ele não polui, não faz barulho, é mais rápido e confortável. Além disso, consegue transportar mais de 200 passageiros. O custo-benefício dele é baixo. A vida útil do VLT é de 30 anos, enquanto do ônibus é de, em média, de sete anos.”

Para o geógrafo especialista em trânsito e mobilidade urbana, Vitor Ribeiro Filho, apesar do valor, o VLT é mais viável que o BRT (Bus Rapid Trânsit – Trânsito Rápido de Ônibus) porque comporta mais pessoas, tem mais conforto, segurança e é sustentável. Contudo, é preciso ter os dois sistemas. “O custo-benefício compensa. É importante para a cidade e para a população ter mais de uma opção de transporte e ter mais modais integrados. Os ônibus, o VLT e as ciclovias têm de ser integrados para funcionar melhor e atender melhor às necessidades de mobilidade dos uberlandenses”, disse Ribeiro.

O estudo da viabilidade de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia foi feito pensando em complementar o atual sistema de transporte público. Também para ser integrado com o atual corredor de ônibus, com os novos cinco corredores – que devem comportar o Bus Rapid Trânsit (BRT), com previsão de conclusão no fim de 2016 -, e com ciclovias que também devem ser construídas. Por isso, de acordo com o professor do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) William Rodrigues Ferreira, que participou da pesquisa, o VLT não contempla mais bairros da cidade.

“O VLT não é para concorrer com os ônibus. É para atender locais onde não estão programados corredores. Outro fator levado em conta é que o VLT não sobe grandes declives. Tem de ser implementado em lugares com relevo mais plano, com inclinação máxima de 5 graus”, disse William Ferreira.

Para o geógrafo especialista em trânsito e mobilidade urbana, Vitor Ribeiro Filho, outras localidades também deveriam ser contempladas com o VLT. “Não adianta colocar só em um setor da cidade. Poderia ter sido pensado para passar nos novos corredores do BRT. Assim, a população de todos os setores de Uberlândia teria acesso a ônibus, VLT e ciclovia. Isso é possível, desde que haja sincronização entre os dois transportes.”

Administração pretende ampliar malha cicloviária 

O projeto de implantação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia também foi feito para ser integrado a ciclovias, que ainda não existem na cidade. Segundo o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Alexandre Andrade, a atual administração tem a intenção de ampliar a malha cicloviária de Uberlândia. “Nós temos deficiência de ciclovias, mas estamos analisando as possibilidades de locais para implantação de novas vias exclusivas para bicicletas em Uberlândia. No ano que vem devemos apresentar um projeto de novas ciclovias”, afirmou Andrade.

Por Daniela Nogueira
Informações: Correio de Uberlândia

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Belo Horizonte deverá receber mais abrigos de ônibus e novos relógios eletrônicos digitais

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Mais abrigos de ônibus e relógios eletrônicos digitais deverão ser instalados em Belo Horizonte nos próximos dois anos. O anúncio foi feito pelo prefeito Márcio Lacerda na tarde desta quarta-feira, que detalhou os editais dos dois processos de licitação, previstos para serem publicados nesta quinta no Diário Oficial do Município (DOM). Os 500 primeiros equipamentos deverão ser instalados em até um ano depois da assinatura do contrato. Todo o processo de licitação deverá ser concluído em quatro meses. O investimento total, nos 25 anos da concessão, será de R$ 57 milhões.

Serão 1,3 mil novos equipamentos públicos nos pontos de ônibus da capital. Desse total, 1,1 mil serão no tamanho padrão, 100 pequenos e 100 criados exclusivamente para áreas com valor histórico, como a Praça da Liberdade. Os 200 relógios eletrônicos serão distribuídos nas nove regionais: 60 na Centro-sul; no Barreiro e Pampulha e Venda Nova, cada uma com 30; Leste, Nordeste, Noroeste, Norte e Oeste, cada uma 10. “Uma coisa Será um design adequado ao paisagismo da cidade”, afirmou o presidente da BHTrans, Ramon Victor César.

Para os locais em que não há espaço suficiente para os abrigos, serão colocados os marcos de ponto, 200 no total. O objetivo é trazer mais conforto ao usuário sem perder em termos urbanísticos. Os abrigos deverão ter informações sobre as linhas e horários de ônibus. A capital conta atualmente com 2,3 mil abrigos, sendo 480 na área central, 1.430 nos bairros e 390 nos corredores de trânsito. Caberá a BHTrans indicar quais desses serão substituídos. Ao final, a cidade terá em torno de 3,3 mil abrigos.

Os painéis nos abrigos poderão ser eletrônicos ou impressos, mas todos devem ter também uma versão em braille. O edital prevê a licitação na modalidade de concessão de serviço com outorga generosa. Em outras palavras, os interessados deverão apresentar propostas de valores para explorar por meio de publicidade os abrigos em um período de 25 anos. O valor mínimo não foi adiantado pelo prefeito, mas deverá constar do edital publicado no DOM, bem como o valor do repasse mensal que a empresa vencedora terá que fazer aos cofres públicos. Haverá painéis de 1 metro quadrado em cada uma das duas faces que poderá ser vendido pela empresa que irá gerenciar para anúncios.

As propostas deverão atender a aspectos técnicos e de preço. Conforto, segurança, melhoria no padrão de informação do usuário, qualidade e desenho do material serão os critérios analisados. As propostas de abrigo deverão conter espaço para os painéis digitais com a indicação das linhas de ônibus e horário. A instalação e manutenção é de responsabilidade das concessionárias de serviço de transporte público em acordo com a BHTrans. Atualmente, a tecnologia está em 500 pontos.

Segundo o presidente da BHTrans, ganhará quem apresentar o maior valor de outorga e o que tiver melhor proposta de design, conforto e durabilidade. Caberá a empresa vencedora a retirada dos abrigos antigos, para serem restaurados e instalados em outras partes da cidade que não tenham tanto apelo publicitário. Ramon acredita que 80% dos abrigos antigos poderão ser reaproveitados. Nos painéis de LED, serão exibidas as horas, temperatura e informações de utilidade pública, como campanhas de vacinação.

VIADUTO MONTESE 

O prefeito e o secretário de obras José Lauro Nogueira Terror anunciaram que o Viaduto Montese deverá ser liberado no final de outubro. “Vamos fazer teste de carga bem rapidamente e vai ser liberado. A análise dos cálculos diz que está tudo bem”, informou. O secretário disse que será concluído o reforço da estrutura e que os testes de carga realizados demonstram que não há risco na liberação. Em fevereiro deste ano, o elevado foi interditado devido a um deslocamento na estrutura. Ele fica ao lado do Viaduto Batalha dos Guararapes, que teve e foi interditado em fevereiro deste ano. Na ocasião, a administração municipal descartou o risco de queda.

Por Márcia Maria Cruz
Informações: Estado de Minas

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