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Tarifa de ônibus em Goiânia volta a custar R$ 2,70

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) anunciou, no fim da manhã desta quarta-feira (11), que o valor da passagem na Região Metropolitana de Goiânia voltará a custar R$ 2,70. A medida tera validade a partir de 0h de quinta-feira (12). O anuncio foi feito por meio das redes sociais, no twitter da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC).

O fim do reajuste foi determinado por liminar expedida pelo juiz Fernando de Mello Xavier, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual. A decisão da Justiça foi deferida na tarde da última segunda-feira (11). Porém, o presidente da CMTC, Ubirajara Abud Alves, só foi notificado às 9h30 desta quarta, quando foi encontrado na sede da companhia por um oficial de Justiça.  Além de estabelecer o preço da passagem em R$2,70, a liminar também previa multa diária de R$ 100 mil caso a decisão não fosse cumprida.

Os usuários do transporte coletivo conviveram com a dúvida se a tarifa continuava conforme o reajuste do último dia 22 de maio, que estabeleceu o preço em R$ 3. Outro ponto questionado pelos passageiros é o ressarcimento dos 30 centavos pagos a mais pela tarifa.

De acordo com a decisão judicial, o aumento no valor da passagem de ônibus foi abusivo. Na decisão, o juiz argumentou que desde o último dia 1º de junho as empresas de transporte coletivo deixaram de pagar os impostos PIS e Cofins, porém essa isenção não foi repassada ao usuário goianiense.

Informações: G1 GO

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Motoristas do transporte coletivo de Goiânia entram em greve

quinta-feira, 2 de maio de 2013

A greve dos motoristas do transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana, anunciada no último domingo (28) pelo do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindttransporte), teve início na manhã desta quinta-feira (02).

Empresas que compõem a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) e representantes do Sindttransporte se reuniram no Ministério Público em Goiás (MP) na noite dessa quarta-feira (1°) para uma nova negociação do reajuste salarial dos motoristas do transporte coletivo de Goiânia. O sindicato teria fechado o acordo, no entanto a classe não foi informada.

Durante a paralisação devem ser mantidos em circulação cerca de 30% dos ônibus, respeitando a Legislação do país. Mas segundo motoristas da HP Transportes, nenhum ônibus da empresa saiu da garagem hoje e alguns veículos da empresa Rápido Araguaia teriam saído, no entanto, os ônibus teriam sido apedrejados e quebrados pela população e por outros motoristas.

Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo), também representante dos motoristas de ônibus e demais funcionários das empresas da área, eles não foram informados e nem participaram da reunião de ontem. Para o Sindicoletivo, o acordo feito não atende as necessidades da classe.

Até o momento não há previsão para o término da greve. 

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Rodoviários de Goiânia tentam negociação para evitar paralisação

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Impasse entre companhias de transporte coletivo e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sindttransporte), que representa motoristas da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) de Goiânia, pode resultar em greve na próxima semana. As divergências quanto ao reajuste do salário dos motoristas seriam motivadas pela articulação de novo aumento do valor da passagem cobrado na Capital e cidades adjacentes.

Na última sexta-feira, 19, motoristas e empregadores tentaram negociar o reajuste salarial. Por intermédio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRT) o sindicato que representa os motoristas pediu reajuste salarial de 19%, enquanto o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp) propôs um aumento de 6,75% no salário dos motoristas, além de uma gratificação complementar.

O presidente do Sindttransporte, Alberto Magno, afirma que a instituição não está mobilizando os motoristas para a realização de greve antes que seja realizada uma nova tentativa de conciliação com as empresas concessionárias da Região Metropolitana da Goiânia, desta vez através do Ministério público em Goiás (MP). “Só haverá greve se não conseguirmos chegar a uma solução para esse impasse.”

Quanto às diretrizes dadas pelo sindicato aos motoristas, sobre como operar o sistema de transporte ao longo das negociações, o presidente afirma: “Não orientamos os motoristas a boicotar o serviço. A ‘Operação Tartaruga’ já ocorre no sistema sem intervenção dos motoristas, através dos problemas de trânsito da cidade, e da grande demanda de passageiros.” Quando questionado sobre a possibilidade de uma paralisação ocorrer ainda nesta semana, Alberto garante: "Não haverá greve, pelo menos até a quarta-feira da semana que vem. Há a regulamentação de greves na lei brasileira, através da Constituição de 1988, e esse regimento será respeitado.”

Conforme a regulamentação citada pelo representante do Sindttransporte, a paralisação do serviço de transporte público deve ser comunicada à população com 72 horas de antecedência. Alberto Magno informa que o sindicato aguarda, ao longo desta semana, uma nova proposta de reajuste: “procuramos o Ministério Público, deve haver uma proposta de conciliação. Pensamos no reajuste de 10% no salário e 30% no ticket.” Após a proposta de conciliação ser formalizada através do MP, uma assembleia do Sindtransporte será realizada, domingo, 28, para definir se os motoristas aceitam o reajuste proposto, ou se partem para a paralisação do serviço.

Informações: Diário da Manhã

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Em Goiânia, T-63 e mais 5 vias exclusivas para ônibus

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O trânsito de uma das principais avenidas de Goiânia vai passar por modificações, mas, antes mesmo de a obra ser iniciada, as mudanças já causam polêmica. A Avenida T-63 terá corredor preferencial para o transporte coletivo, cujas obras devem começar no próximo mês, e gera insatisfação de comerciantes, que reclamam a perda de estacionamento aos clientes. Mas o ganho próximo a 30% no fluxo do transporte coletivo é utilizado como argumento pela Prefeitura de Goiânia, que ainda planeja outros cinco corredores preferenciais. 

Mesmo com comerciantes se dizendo surpreendidos e prometendo bucar a Justiça contra o corredor da T-63, a intervenção já está decidida e a Prefeitura de Goiânia deve anunciar os últimos detalhes do projeto na quarta-feira (27). A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) informa ainda que pelo menos cinco avenidas de fluxo intenso de veículos vão ganhar corredores de ônibus. São elas: Avenida 85, T-7, T-9, 24 de Outubro e Avenida Independência. Na Avenida T-9, o estacionamento pela pista direita foi proibido desde 2012. A decisão também causou revolta dos comerciantes, mas impulsionou o fluxo do transporte coletivo.

Os próximos corredores devem seguir os moldes do implantado no Eixo Universitário. Na época de instalação, houve tumulto no trânsito e a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (AMT) chegou a cancelar as multas emitidas inicialmente pelos radares, instalados para controlar a circulação de veículos na faixa de ônibus.

No entanto, o transtorno inicial resultou em aumento de velocidade do transporte coletivo em até 20,8% na via. Segundo levantamento da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC), no horário de pico vespertino, entre as 17 e 19 horas, uma viagem que demorava 24 minutos para ida e volta, em um trecho de 2,1 quilômetros, caiu para 19 minutos no mesmo ciclo fechado.

No site da RMTC, uma ferramenta indica a média geral de velocidade dos principais trechos do transporte coletivo. Ontem, por volta das 14 horas, a velocidade dos ônibus da Avenida T-63 era considerada lenta, com média de apenas 15 km/h. No início da noite, os veículos públicos atingiam a média, considerada moderada, de 25 km/h.

A coordenadora técnica do Fórum de Mobilidade Urbana de Goiânia, Erika Cristine Kneib, sustenta que o corredor preferencial melhora sensivelmente a velocidade do ônibus. “O congestionamento dos veículos em geral atrapalha muito o transporte coletivo. Isso diminui a velocidade operacional do ônibus e gera efeito cascata nos horários de passagem, ocasionando a superlotação”, pondera.

Ela alerta que, para o corredor funcionar na T-63, ele deve seguir fielmente os mesmos moldes do Eixo Universitário. “Precisa ter os mesmos elementos da Rua 10. Inclusive com fiscalização eletrônica, para o carro não invadir o espaço do transporte público.” Além disso, destacou que é necessária a garantia da acessibilidade das calçadas. “Isso requalifica o corredor, pois a pessoa vai a pé até o ponto de ônibus.” Cristiane afirmou que, se o corredor for bem executado, pode diminuir em até 30% o tempo de percurso dos ônibus. Porém, a Prefeitura já divulgou que, no inicio, o trânsito será monitorado apenas por agentes de fiscalização, mas que existe possibilidade da instalação de fiscalização eletrônica pela via.

A especialista defende que o transporte público de Goiânia está perdendo passageiros. “Alguma coisa tem de ser feita para melhorar o serviço. Os corredores são as principais propostas para não acontecer migração.” Explicou ainda que a conscientização e adesão da população ao transporte público vão acontecer quando medidas restritivas de uso de carros e motos forem adotados, por exemplo, com pedágio urbano. 

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Linhas de ônibus do Terminal Vera Cruz, em Goiânia, serão alteradas

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Duas linhas de ônibus que passam pelo Terminal Vera Cruz, em Goiânia, serão alteradas. As linhas, 324 e 701, vão aumentar o trajeto, segundo informações da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC).
Foto: onibusrmtca.blogspot.com
As duas linhas que antes atendiam os moradores do Conjunto Vera Cruz, Residencial Monte Pascoal, Liros do Campo, Betim Belchior vão passar também pelo Parque Eldorado Oeste e voltar ao terminal. De lá, as duas linhas vão até ao Terminal Padre Pelágio.

Com essa mudança, os passageiros vão poder escolher entre fazer a integração no Terminal Vera Cruz para outras regiões da cidade ou seguir viagem até o Terminal Padre Pelágio. Os trajetos dessas duas linhas serão circulares. A mudança começa a valer a partir do próxima quarta-feira (23).

Informações: G1 GO, com informação da TV Anhanguera
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Cidade de Goiânia tem mais carros do que casas

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Goiânia tem mais carros do que casas. São 480.790 automóveis e 422.921 domicílios particulares permanentes, segundo mostra o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mesmo trabalho apresenta que o número de moradias com automóvel é quase igual ao daqueles com máquina de lavar roupa, são aproximadamente 236 mil ante cerca de 242 mil, respectivamente, diferença inferior a 3%. Em 2011 o número total de veículos chegou a 1,03 milhão. Apontada em estudo da Organização das Nações Uni­das (ONU) como o município com a maior desigualdade de renda entre ricos e pobres em toda a América Latina e o Caribe, a capital de Goiás diariamente apresenta em suas ruas o resultado da concentração de riqueza, tendo de um lado, veículos considerados de luxo, com valores acima de R$ 100 mil, à venda e em circulação, e de outro, o acúmulo de pessoas no interior de ônibus do transporte coletivo, que chega a oito por metro quadrado em horário de pico.

“Há dez anos que esses ônibus vivem cheios”, disse a diarista Rosalina Rodrigues da Silva, 58, ao descer do veículo 171, no terminal Praça A, por volta das 19h de terça-feira, 16. Moradora de Guapó, ela havia saído de casa às 5h30. Pegou um ônibus até o terminal do Dergo, e depois, mais um, até o seu trabalho, em Goiânia. Na volta, passou na Santa Casa de Misericórdia, em Campinas, antes de pegar outro ônibus até o terminal. “Fiquei uma hora no ponto esperando e ele passou lotado.” Em sua casa, ela estimava que chegaria entre 20h30 a 21 horas. A rotina, de em média quatro ônibus por dia, iniciou em 2002, quando Rosalina passou a trabalhar na capital. A diarista afirma que em função do longo tempo de espera pelas linhas 015 (Praça A – Flamboyant) e 171 (Terminal Cruzeiro/Praça A), passou a recusar serviços em regiões onde teria que utilizá-los.

“Acho que faltam mais ônibus”, diz a operadora de caixa Maria Fernandes de Melo, 28, que também utiliza a linha 171. Ela mora no Setor dos Afonsos e trabalha no Setor Ferroviário e diz que ao todo utiliza seis ônibus por dia para ir e voltar do emprego. “Não consigo lugar para sentar nem para voltar, nem para vir, que é mais cheio ainda”, diz sobre o 171, que segundo ela, é o único ruim do trajeto. Outra reclamação da usuária é quanto a falta de educação dos usuários. “Se tivesse carro com certeza não andaria de transporte coletivo. Prefiro enfrentar um trânsito do que um povo sem educação”. E se tivesse “muito dinheiro”, diz que sim, compraria um carro de luxo.

O assistente de suporte ao Negócio da All Motors, João Paulo Pedroso, diz que a loja vende automóveis importados para todo o país. Entre as capitais, ele aponta Goiânia como a segunda no ranking de venda, atrás de São Paulo e na frente de Brasília. “Não que o poder aquisitivo aqui seja maior, mas como a sede fica em Goiânia, os clientes têm maior contato”. Segundo ele, as vendas para fora do Estado são por telefone e/ou site. Noventa por cento do total comercializado são de carros seminovos. A maior procura, informa Pedroso, são pelos esportes e da marca Porsche. O valor de um Porsche depende do modelo e ano. Na loja, por exemplo, tinha um Boxster 2006, de R$ 189 mil e outro, 911 Turbo, 2011, por R$ 799 mil. Porém, quanto ao grande objeto de desejo daqueles que gostam de carro, ele cita as Ferrari. Na empresa, no dia da entrevista, uma F360 Modena, 2002, amarela, estava à venda por R$ 499 mil.

Pedroso afirma não ter estatística mensal de carros vendidos, mas informa que já teve mês em que comercializaram 27 automóveis, em outros, porém, sete. “Mês de setembro e outubro são mais fracos. Em novembro e dezembro dá uma acelerada.” A faixa de preço dos mais vendidos é de R$ 100 mil a R$ 200 mil, segundo o assistente de suporte. “De R$ 250 mil para cima é um público mais restrito. Um carro de R$ 300 mil, R$ 400 mil, é por status”.

A maioria dos compradores desses considerados automóveis de luxo, diz ele, são grandes empresários, cantores e jogadores de futebol que vivem em Goiás. “Pessoas que ganham muito dinheiro e esse gasto não faz muita diferença”. Pedroso diz atender muitos empresários de Goiânia e Anápolis. Em relação à idade dos clientes, ele informa que há desde os jovens, de 20 anos, até idosos. Na aquisição de carros acima de R$ 250 mil, ele informa que em torno de 85% dos casos, os clientes pagam uma parte à vista e financiam o restante.

O proprietário da Prime Divulgue, empresa de marketing via serviço de mensagens curtas (sms), Fabiano Matos, 25, usa em média sete ônibus por dia e diz que se tivesse condições financeiras, compraria um carro de R$ 100 mil. “Porque acho que o tempo que trabalhei mereço um conforto”. Ele informa usar transporte coletivo porque não tem carro. “Se tivesse, andava longe desse terminal”, disse ao desembarcar na Praça A.

Só nesse terminal, a demanda diária é superior a 57 mil passageiros, segundo dados da Rede Metropo­litana de Transporte Coletivo (RMTC), sendo um dos mais movimentados de Goiânia  Volume maior ainda de passageiros por dia é estimada para os terminais Bandeira, 66.592, Praça da Bíblia, 79.123, e Padre Pelágio, 87.985.

Segundo dados da RMTC, atualmente 1.376 veículos rodam diariamente para atender a demanda nas 278 linhas existentes. Noventa por cento da frota, é do ano 2008 para frente. A velocidade média dos ônibus é de 19 quilômetros por hora. Em relação ao tempo médio de espera em pontos é possível conferir o de cada um por meio do site: www.rmtcgoiania.com.br.

Quanto às reclamações de usuários à reportagem das linhas 171 e 015, o órgão informa que o histórico delas é de 70% em dia e 30% com atraso. Segundo a RMTC, a maior parte dos atrasos é registrada entre 17h e 19h. “O congestionamento durante o trajeto afeta diretamente nos horários das duas linhas”, informa a assessoria.

O doutor e mestre em Engenharia de Transportes Benjamim Jorge Rodrigues dos Santos, professor na Pontifícia Universidade de Goiás (PUC-GO) e Universidade Estadual de Goiás (UEG), aponta entre os requisitos para que o transporte coletivo seja de qualidade uma velocidade de 22 quilômetros por hora. “Hoje é de 8 quilômetros por hora a 12 quilômetros por hora, na Avenida 24 de Outubro”. Para ser atraente, o tempo de viagem de um ônibus não deve ser mais do que uma vez e meia o gasto por um carro em igual trajeto, diz. A lotação máxima recomendada é de quatro pessoas por metro quadrado. “Se vê de seis a oito pessoas por metro quadrado em horário de pico em Goiânia”. Quanto ao tempo de espera nos pontos, ele informa ser indicado não ultrapassar 20 minutos. “Também é necessário monitorar com fiscalização e aplicar penalidades para as operadoras que não cumprirem os requisitos.”

Santos diz que a qualidade do trânsito passa por três pilares: educação, engenharia e fiscalização. Ele aponta que o ideal é que exista um agente de trânsito para cada mil veículos. Segundo o presidente da Agên­cia Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (AMT), Senivaldo Silva Ra­mos, hoje são 358 agentes. “Dever­íamos ter no mínimo 700 profissionais.” O presidente diz aguardar para 2013 a realização de novo concurso.

Na avaliação do engenheiro, as pessoas dizem que jamais utilizariam o transporte público se tivessem veículo próprio porque o atual serviço não tem qualidade. “Se tivesse um transporte como na Europa, por exemplo, só usariam o carro para passear, aos fins de semana.” Na opinião do engenheiro, havendo qualidade, pode haver uma migração do transporte individual para o coletivo, e calcula a possibilidade de tirar de circulação 20% dos veículos que trafegam na capital.

O consultor de negócios Cleone Guimarães, 25, tem um carro, mas mesmo assim, utiliza há seis meses o transporte coletivo para ir do trabalho até à faculdade, onde cursa Administração. Isso porque ele começou a compartilhar o carro com a noiva. Guimarães diz achar o serviço “precário”. “É preciso planejamento para melhorar.” Quanto aos carros de luxo, diz que, mesmo se tivesse condições financeiras, não compraria um de mais de R$100 mil. “Investir em outras coisas, como viagens.”

Transporte coletivo deve ser priorizado, defende engenheiro

O professor e engenheiro Benjamim dos Santos diz que a tendência de política de transporte nos países desenvolvidos é o coletivo e alternativas como o uso de bicicletas. Ações que são priorizadas na área de mobilidade no plano de governo referente a 2013-2017 apresentado pelo prefeito Paulo Garcia no final da corrida eleitoral. Nele constam atividades como implantar o Transporte Rápido por Ônibus (BRT) no eixo Norte-Sul, com 22 quilômetros, e de 14 corredores para ônibus, totalizando 102 quilômetros, no modelo do corredor Universitário, entregue neste ano.

A construção do BRT de­mandará R$ 260 milhões, segundo o diretor de gestão do Plano Diretor da Prefeitura de Goiânia,  Ramos Albuquerque Nóbrega. “O prefeito quer ver se até o ano que vem ele esteja pronto”. O diretor confirma a priorização do transporte coletivo no programa de governo. Entre as redes estruturadoras a serem trabalhados estão os eixos exclusivos e os preferenciais. Os exclusivos já existentes são os da Avenida Anhanguera e parte da Avenida Goiás. Esses exigem pistas com largura mínima de 36 metros e desde 2007 são indicados no plano diretor para outras vias, a exemplo da Leste Oeste, Mutirão, T9, T7 e 85. “Não foi feito ainda por questão econômica”. As preferenciais, como a do Univer­sitário, onde os veículos podem entrar na faixa do ônibus e andar por uma quadra se for fazer conversão à direita, são previstas para Avenida Castelo Branco, Independência, T63, entre outras.

Hoje Nóbrega diz não existir um plano diretor específico para o transporte, o que passou a ser exigido, por meio de lei federal em janeiro de 2012. “A AMT e a CMTC (Com­pa­n­hia Metropolitana de Trans­portes Coletivos) estão à frente desse estudo para se chegar ao plano. Já fizemos duas reuniões e até o ano que vem o plano diretor de transporte tem que estar pronto”.

O diretor diz não acreditar que a cidade seja sustentável sem um transporte público. Porém, ele afirma que o transporte individual não vai desaparecer. “O poder público tem que ter uma gestão inteligente para poder trabalhar as duas coisas.” O professor Santos diz que o sentido é “incomodar” o usuário de carro e privilegiar o transporte coletivo. “Se for priorizar o transporte individual daqui a pouco só teremos estacionamentos”.

Fonte: Tribuna do Planalto

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Em Goiânia, Começam as obras em terminal de Aparecida

domingo, 14 de agosto de 2011

Começa a reforma do Terminal Araguaia, em Aparecida de Goiânia. Segundo a prefeitura, a obra será realizada com o terminal em funcionamento. A proposta da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) é de que em até 45 dias as obras sejam finalizadas.

Segundo a prefeitura, o terminal vai contar com serviços como maior acessibilidade às plataformas, bicicletário com 20 vagas, além de grades de proteção em toda a área e sanitários reformados. As instalações e a comunicação visual devem ser renovadas e a segurança deverá ser feita por 16 câmeras com vigilância 24 horas.

Os motoristas também devem ser beneficiados com uma sala de 20 metros quadrados para o descanso, um projeto que atende, segundo a prefeitura, todas as exigências do Ministério do Trabalho.

Os sanitários devem oferecer mais conforto e higiene para o passageiro e, como a reforma deve acontecer com o terminal em uso, o consórcio da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (Rmtc) optou por locar banheiros químicos durante período obras.

A venda de passagens terá um local específico dentro da estação durante a reforma. O usuário está sendo orientado por agentes de transporte para que o período de obras corra de maneira tranquila.

Segundo a prefeitura de Aparecida de Goiânia, a parte externa também deve receber uma nova sinalização que será implantada pela Secretaria Municipal de Trânsito (SMT). Devem ser realizadas, ainda, manutenção no asfalto e jardinagem nas proximidades.

O terminal Araguaia atende cerca de 33 mil passageiros por dia com uma frota de 56 ônibus. Moradores da região contam com uma linha Eixo, nove alimentadoras e três ônibus que fazem ligação com outros terminais.

Fonte: G1.com.br

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Em Goiânia, Corredor Norte-Sul terá 43 estações

terça-feira, 7 de junho de 2011

O corredor Norte-Sul do transporte coletivo terá 43 estações e passará por 7 terminais de integração. Este será o segundo corredor exclusivo para ônibus em Goiânia. O primeiro é o Eixo-Anhanguera, construído há 30 anos. A intervenção é considerada fundamental para elevar a velocidade média do transporte coletivo, que caiu de 19,6 para 14,1 quilômetros por hora nos horários de pico na capital. Andando mais devagar, apenas 59% das viagens são cumpridas no horário, segundo estudo elaborado pelo Consórcio da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC).

No eixo Norte-Sul, serão construídos três novos terminais: nos Correios da Vila Brasília, na Rodoviária e na Avenida Perimetral. Outros quatro serão adaptados. Conforme a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) divulgou ontem, as estações serão construídas no centro das vias, a 90 centímetros do solo, e serão fechadas com vidro. Quando os ônibus pararem, as portas se abrirão ao passageiro por meio de dispositivo eletrônico. As estações serão bidirecionais, tais como as do Eixo-Anhanguera. O espaço será climatizado, possuirá câmeras de vídeo e painéis de informação eletrônica.

O corredor Norte-Sul será operado com a tecnologia BRT (ônibus de trânsito rápido, pela tradução do inglês), modalidade tida como a evolução do metrô. Terá 27 quilômetros, entre a capital e Aparecida de Goiânia. A CMTC também informou que os 14 corredores preferenciais em Goiânia somarão 102 quilômetros, com 546 pontos de embarque e desembarque e outro três pontos de conexão.


Fonte: O Popular

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Em Goiânia, O citybus, transporte feito em micro-ônibus com ar-condicionado deve passar por ajustes nos próximos dias

domingo, 22 de maio de 2011


O citybus, transporte feito em micro-ônibus com ar-condicionado voltado para um público de melhor poder aquisitivo, completou dois anos de criação em Goiânia no mês passado e ainda dá prejuízo. Segundo o Consórcio Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), mensalmente 145 mil pessoas são transportadas nos 65 veículos da frota, distribuídos por 10 linhas, mas, para dar lucro, esse número deveria chegar a 200 mil usuários por mês. Para reverter essa situação, o sistema deve passar por ajustes nos próximos dias.

O POPULAR apurou que a tendência é de redução no preço da passagem do citybus, para um valor intermediário entre o que é cobrado hoje e a tarifa dos ônibus do transporte coletivo. A tarifa do citybus não foi afetada pelo aumento de 11% na do transporte convencional. Para pagamento em dinheiro, ela continua custando 3 reais, mas apenas para pagamento em moedas. Há outras opções, como o bilhete de um dia e o sitpass (veja quadro nesta página) .

O Consórcio RMTC não revela os valores do prejuízo com o serviço - apenas adianta que eles são "muito altos" -, mas deixa clara sua intenção de que ele continue existindo. "Esse serviço traz qualidade para a cidade e já tem seu público, por isso defendemos que ele precisa ser viabilizado", afirmou ao POPULAR o diretor do Consórcio RMTC, Leomar Avelino. Ele acredita que a questão da tarifa do citybus será definida até o fim desta semana.

Nos horários de pico, garante Avelino, a maioria das linhas circula com os veículos lotados ou perto da lotação. "A grande deficiência é das 8 às 16 horas", explica. Segundo ele, há cerca de seis meses o número médio de passageiros do citybus se mantém estável. Para que o serviço se pague, diz, seria necessário acrescentar 2 mil usuários por dia. Considerando que cada micro-ônibus realiza 15 viagens, precisaria angariar três novos usuários por viagem em cada linha. Parece pouco, mas não é.

Avelino reconhece que o serviço foi criado para atender ao público das classes A e B que, indicavam as pesquisas realizadas à época, se disporia a deixar o carro em casa para usar um transporte com itens de qualidade como ar-condicionado, não transportar passageiros em pé, ter acesso a internet sem fio e contar com linhas convidativas. Ocorre que o público do citybus é basicamente formado pela classe C e estudantes.

Adequação
A primeira adequação foi feita em julho de 2009, três meses depois da criação do serviço, quando as operadoras perceberam que ninguém iria deixar o carro em casa para usar o transporte público. "As linhas iniciais eram para as classes A e B, por isso fizemos as primeiras mudanças. Agora, deveremos fazer outras, não vamos jogar a toalha", assegura Avelino.

A diretora técnica da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Áurea Pitaluga, também defende que seja feita uma reavaliação do serviço. "Ele ainda não é viável economicamente, mas também não impacta no serviço convencional e já tem seus próprios usuários", justifica.

A doméstica Lucimar Virgínia de Oliveira diz que só não usa mais o citybus por causa do preço. "Demora um pouco a passar, mas é bem mais confortável", diz. Para ela, o fato de só pagar tarifa promocional em moedas é um problema. "Deveriam aceitar cédulas". O estudante Marco Antônio Alves dos Santos, de 18 anos, diz que usa o citybus para ir ao shopping. "O serviço é bom, embora demore um pouco a passar". Já o representante comercial Manoel Aires Neto conta que deixou de usar. "No início, achei que daria certo, mas não mudou nada".

Fonte: O Popular

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Em Goiânia, Começam as obras do terminal Garavelo

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Hoje, às 9 horas da manhã, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) inicia a construção do novo Terminal Garavelo, em Aparecida de Goiânia. A obra atende a Resolução da CMTC de nº 063, de 1° de abril de 2011, que trata do cumprimento, por parte do Consórcio da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), das obrigações previstas no contrato de concessão das linhas do transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana firmado em 2008 por meio de licitação. A supervisão e fiscalização das obras previstas nesse cronograma estão a cargo da CMTC.

O presidente da CMTC, José Carlos Xavier Grafite, acompanhado dos prefeitos de Goiânia, Paulo Garcia, de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, de integrantes da Câmara Deliberativa dos Transportes Coletivos (CDTC) e de representantes do Consórcio RMTC, apresentará o cronograma para a obra e as vantagens desse novo terminal para os usuários daquele município.

Segundo Grafite, neste primeiro momento, será feita a execução da primeira etapa da obra que é a construção do terminal provisório. Essa estrutura temporária deverá ser entregue em 45 dias pela RMTC para a CMTC. O local escolhido para ser o terminal provisório fica às margens da G0-040, ao lado do terminal Garavelo. Atualmente essa área serve de estacionamento para a frota que atende a região.

O local contará com duas bilheterias, refeitório e vestiário para os motoristas, administração, dois blocos com banheiros públicos – um em cada extremidade da plataforma. Após a transferência do atendimento ao usuário para essa estrutura provisória, o consórcio RMTC iniciará a obra terminal definitivo. A previsão para essa etapa é o mês de junho. A inauguração do novo Terminal Garavelo (definitivo) está prevista para início de 2012.

Terminal Garavelo
O novo terminal Garavelo terá aproximadamente 8 mil metros quadrados de área total, dos quais 6 mil de área construída, duas plataformas para embarque e desembarque, área de estocagem com 38 vagas para os ônibus e bicicletário com 130 vagas. A execução de toda a obra será feita sob responsabilidade do Consórcio RMTC, representante das concessionárias do transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia.

Atualmente o terminal é um dos maiores da RMTC, com fluxo superior a 60 mil passageiros/dia, 21 linhas entre alimentadoras, expressas e estruturais e 116 veículos do transporte coletivo. A obra definitiva irá contar, ainda, com seis quiosques comerciais que poderão abrigar lanchonetes, revistaria, farmácias, lotéricas ou outras facilidades, posto de atendimento SIT-PASS, refeitório e vestiário para os motoristas, sala de apoio, balcão de informações, monitoramento por CFTV, vigilância especializada, sistema de sonorização, acessibilidade a portadores de deficiências, salas de achados e perdidos e primeiros-socorros, piso podotátil (para orientação de deficientes visuais), caixas-rápidos e sala de fiscalização do órgão gestor, além de outras facilidades.


O novo Terminal Garavelo possibilitará uma nova forma de gestão, com melhoria da qualidade do serviço e aumento da satisfação dos usuários do serviço de transporte coletivo.


Fonte: O Hoje
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Passageiro de Goiânia e 17 municípios poderá ligar sem custos de qualquer telefone fixo

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O serviço de Ouvidoria da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) funciona agora pelo sistema 0800. A medida foi tomada com o objetivo de melhorar e agilizar o atendimento e o contato com o usuário do transporte urbano.

Por meio do número 0800- 646-1851 o passageiro de Goiânia e dos 17 municípios integrados à Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) poderá ligar de qualquer telefone fixo, incluindo o público, sem custos (veja quadro). Ao ouvir a gravação o usuário terá duas opções para falar com a CMTC. Ao teclar 01 será disponibilizado o atendimento da Ouvidoria e 02 o do Acessível.

Uma equipe com seis atendentes está de segunda a sexta-feira, das 7h às 19 horas, pronta para ouvir sugestões, denúncias, reclamações e elogios sobre o serviço ofertado pelo sistema de transporte. “Nós queremos ter o usuário cada vez mais próximo do órgão gestor do sistema de transporte. Nós planejamos o transporte, monitoramos o atendimento e o passageiro nos oferece o retorno dessa operação. Por isso, a CMTC decidiu fazer esse investimento na Ouvidoria que significa também um avanço”, ressalta Romero Arruda, assessor de Informação e Cidadania da CMTC.

Serviço:

Assunto: Ouvidoria da CMTC agora com 0800
Contato: Romero Arruda-Assessor de Informação e Cidadania da CMTC
3524 1807

Fonte: maisbrasilia.com


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Goiânia: Pesquisa aponta necessidade de investimentos na infraestrutura da Praça Cívica

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pesquisa realizada entre os dias 8 e 14 de fevereiro, pelo Comitê Técnico de Trânsito e Circulação (CTTC), em parceria com a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), aponta a necessidade de investimentos na infraestrutura pública da Praça Cívica, a fim de torná-la de efetivo uso comum pela população, bem como de  dar maior competitividade e mobilidade ao transporte coletivo da região. “É um dos locais mais estratégicos e importantes para o transporte coletivo porque é abastecido por linhas de todas as regiões da RMTC. Dotá-lo de infraestrutura adequada é contribuir para a qualificação do transporte de toda a Região Metropolitana de Goiânia”, esclarece o diretor do Consórcio Rmtc, Leomar Avelino.
O relatório final será encaminhado às presidências da AMT e da CMTC, a fim de subsidiar projetos de melhoria da infraestrutura pública em prol do transporte coletivo. Segundo Leomar Avelino, dentre os principais investimentos estariam o remodelamento dos pontos, melhoria da acessibilidade, redefinição de estacionamento, a implantação de via exclusiva para os ônibus com segregação física e a preferência de passagem nos semáforos.
Diariamente, passam pela Praça mais de 20 mil pessoas que utilizam o transporte coletivo. Os dados apontam, ainda, que o fluxo de passageiros é maior que em terminais como Parque Oeste, Araguaia, Senador Canedo e Trindade. Ao todo, 51 linhas entre veículos convencionais e Citybus trafegam pelo local, que também conta com seis pontos para embarque e desembarque.

O que é o CTTC
Lançado em setembro de 2010, o CTTC é uma instância técnica com o objetivo de debater propostas, desenvolver estudos e pesquisas que colaborem para a melhoria da fluidez do trânsito a favor da melhoria do transporte coletivo na Região Metropolitana. O grupo é formado por 17 técnicos especialistas das iniciativas pública e privada que se reúnem mensalmente.
O Comitê conta, ainda, com um perfil na página de relacionamentos Facebook, o “CTTC-Goiânia”. Nela são disponibilizadas fotos das reuniões, promovidas discussões sobre o assunto trânsito e transporte coletivo e disponibilizados dados de pesquisas realizadas, além de outras ações.


Fonte: RMTC

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Terminais de ônibus têm realidades diferentes em Goiânia

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

As pes­so­as che­gam e já se co­lo­cam nas fi­las, uma atrás da ou­tra, co­mo se sou­bes­sem qual o lu­gar de­las e res­pei­tas­sem a or­dem. São du­as fi­las: uma pa­ra o em­bar­que so­li­dá­rio – com pre­fe­rên­cia pa­ra ido­sos, de­fi­cien­tes, ges­tan­tes e pes­so­as com cri­an­ças de co­lo – e ou­tra pa­ra os de­mais. Não se vê tu­mul­to ou em­pur­ra-em­pur­ra, e as re­cla­ma­ções são das pes­so­as que­ren­do mais ôni­bus. Por dia, são 50 mil pas­sa­gei­ros que fre­quen­tam o Ter­mi­nal Cru­zei­ro do Sul, em Apa­re­ci­da de Go­i­â­nia, e 67 mil no Ter­mi­nal Ban­dei­ras, os dois que fo­ram re­cém-re­for­ma­dos na Re­gi­ão Me­tro­po­li­ta­na.

Nos de­mais ter­mi­nais de ôni­bus a realidade é bem diferente. As pes­so­as che­gam e se co­lo­cam no lu­gar que con­si­de­ram o me­lhor pa­ra pri­mei­ro en­trar no ôni­bus. Não fi­car de fo­ra do pró­xi­mo co­le­ti­vo é a úni­ca or­dem, fei­ta pe­la pró­pria po­pu­la­ção, atra­vés do cos­tu­me, ex­pe­ri­ên­cia e so­bre­vi­vên­cia. Quan­do o ôni­bus che­ga, a pri­o­ri­da­de é do mais for­te ou mais es­per­to. Ido­sos, de­fi­cien­tes, ges­tan­tes e pes­so­as com cri­an­ças de co­lo dis­pu­tam o es­pa­ço com os de­mais. 

Os no­vos ter­mi­nais es­tão sob os cui­da­dos da Re­de Me­tro­po­li­ta­na de Tran­spor­te Co­le­ti­vo (RMTC) e, se­gun­do pro­je­to da pre­fei­tu­ra de Go­i­â­nia, se­rão pa­re­ci­dos com to­dos os ou­tros, as­sim que hou­ver a re­for­ma. O pró­xi­mo da lis­ta é o do Se­tor Ga­ra­ve­lo. Até lá, os pas­sa­gei­ros de­vem con­vi­ver com tu­mul­to e ca­os a ca­da em­bar­que nos de­mais ter­mi­nais, sem nin­guém que or­ga­ni­zas­se as fi­las e sem o pró­prio res­pei­to dos ci­da­dã­os em dar pri­o­ri­da­de aos mais ne­ces­si­ta­dos ou se or­ga­ni­za­rem.

Há 20 fun­cio­ná­rios da RMTC que tra­ba­lham co­mo or­ga­ni­za­do­res das fi­las em ca­da um dos ter­mi­nais Cru­zei­ro do Sul e Ban­dei­ras, das 5 ho­ras à meia-noi­te, em es­ca­la. O su­per­vi­sor de ca­da ter­mi­nal é res­pon­sá­vel por or­ga­ni­zar as es­ca­las e es­ta­be­le­cer em que pon­to de em­bar­que es­ta­rá os or­ga­ni­za­do­res e quan­tos se­rão. Nos ho­rá­rios de pi­co – en­tre 6 e 8 horas e 17 e 18 horas – o nú­me­ro des­ses tra­ba­lha­do­res é mai­or. Os ou­tros ter­mi­nais es­tão sob a res­pon­sa­bi­li­da­de da Com­pa­nhia Me­tro­po­li­ta­na de Tran­spor­tes Co­le­ti­vos (CMTC), até que se­jam re­for­ma­dos e pas­sa­dos à RMTC.

Preferencial
La­ris­sa Araú­jo San­ti­a­go, au­xi­li­ar de au­tóp­sia de 33 anos, diz que o em­bar­que no Ter­mi­nal Cru­zei­ro fun­cio­na bem, in­clu­si­ve o pre­fe­ren­ci­al. “O pro­ble­ma aqui é que pre­ci­sa de mais ôni­bus, en­tão as fi­las fi­cam mai­o­res e o em­bar­que de­mo­ra, mas as pes­so­as res­pei­tam, não tem em­pur­ra-em­pur­ra”, con­ta. Ela, que uti­li­za qua­tro co­le­ti­vos por dia, afir­ma que faz o pos­sí­vel pa­ra sem­pre pas­sar por es­te ter­mi­nal e evi­ta os de­mais, que ain­da não fo­ram re­for­ma­dos.

Os or­ga­ni­za­do­res de fi­la são iden­ti­fi­ca­dos ape­nas com um cra­chá ou tam­bém com uni­for­me e fi­cam no iní­cio da fi­la. Eles dão si­nais pa­ra os mo­to­ris­tas que iden­ti­fi­cam on­de eles de­vem pa­rar e or­ga­ni­zam o em­bar­que em ca­da fi­la. “Eles aju­dam bas­tan­te. Co­mi­go sem­pre fo­ram edu­ca­dos, nos tra­tam bem. Ou­tra van­ta­gem é que aqui sem­pre tem os co­mu­ni­ca­dos pe­los al­to-fa­lan­tes e as pes­so­as se con­sci­en­ti­zam, no Ban­dei­ras, que não tem is­so, dá mais pro­ble­ma”, re­ve­la La­ris­sa.

Fonte: O Hoje

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Goiânia: Sistema de transporte muda 27 linhas de ônibus

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010


Os usuários do transporte coletivo foram e estão sendo pegos de surpresa pela CMTC, com alterações de itinerário que algumas linhas de ônibus sofrem a partir de amanhã. Algumas terão pequenas alterações, outras grandes intervenções, e a maioria dos usuários ouvidos ontem nos terminais sequer sabia das mudanças.

“Não acredito que o Campus Marista não vai passar nos finais de semana e feriados! Isso é um absurdo. O povo está sendo lesado mais uma vez!” A reação é da camareira Doverli Pereira, 46, quando a reportagem informou sobre as mudanças em algumas linhas de ônibus. Doverli mora na Vila Itatiaia e trabalha num hotel no Setor Marista. “Entro no serviço às 7 horas da manhã, inclusive nos finais de semana e feriados. Pego o Campus Marista às 6 horas da manhã. Agora, terei de pegar o Itatiaia/Praça da Bíblia às 5 horas da manhã, e no terminal pegar o 028, que demora bastante e vive lotado. Descerei na Avenida 87 e ainda terei de andar uns 20 minutos para chegar ao trabalho. É um absurdo.”

No Terminal Padre Pelágio, os usuários da linha 036 (Nova Esperança/Recanto do Bosque) garantem que não sabiam das mudanças na rota. A gari Terezinha Rosa Assunção, 44, reside no Setor Morada do Sol e diz que não foi avisada. A secretária Luana Patrícia de Paula, 23, moradora do Setor Estrela Dalva, também afirma que não sabia da alteração na rota do seu ônibus. “Vou ter de perguntar, preciso saber se continuarei pegando no mesmo ponto. Que complicação!”

O zelador Milton Fagundes, 32, utiliza a linha do Bairro Feliz e diz que recebeu um panfleto informando das novidades. “Vi o panfleto e fiquei preocupado. Esse ônibus já demora demais, não tem horário pra passar e agora vai dar mais voltas, pelo que entendi. No caso dessa linha, acho que a mudança foi pra pior.”

A assessoria da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) informou não saber das alterações e nem mesmo o porquê de tais mudanças. Informações que não teriam sequer sido repassadas ao órgão. Uma das assessoras garantiu que a companhia deve se informar sobre o assunto hoje, após as 12 horas. O mesmo relato da RMTC, que também deve se inteirar sobre o assunto assim que os servidores retornarem aos postos de trabalho nesta quarta. O que deixa menos de 12 horas para que o trabalhador escolha uma nova linha ou faça algum tipo de adaptação, mediante inclusão de mais uma delas para se chegar ao destino.

Durante o feriado da terça-feira, nenhum aviso constava nas áreas referentes ao embarque dos passageiros. Onde, seguindo a falta de interesse, a maioria dos funcionários que passavam o feriado trabalhando nos diversos terminais de Goiânia contaram também não saber da mudança. No Terminal Padre Pelágio, o maior da capital, apenas um dos motoristas estava a par das alterações nas rotas. Ele preferiu não se identificar com medo de retaliação por parte da companhia. Outra, uma vendedora de bilhetes, que também preferiu não revelar o nome, contou estar no terminal todos os dias, confirmou que nenhum anúncio ou distribuição de material foi feito acerca da mudança.

Fonte: O Hoje

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SMS informa tempo que ônibus demora para chegar à parada em Goiânia

segunda-feira, 23 de novembro de 2009


Os usuários do transporte público em Goiânia e região metropolitana são os primeiros do País a contar com um serviço via SMS que informa em tempo real quanto falta para o ônibus chegar a um dos 4 mil pontos de ônibus espalhados na capital e em cidades do entorno. No primeiro dia de funcionamento, mais de 18 mil torpedos foram enviados.

As mensagens de texto são um dos sete componentes do Serviço de Informação Metropolitano (SIM), lançado pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Goiânia (Setransp). Entretanto, é preciso saber o número do ponto de ônibus para ser informado pelo SMS. E a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), órgão público responsável pela área na região, não fez ainda a licitação para instalação de pontos com a numeração.
Por isso, o passageiro que quiser utilizar o serviço precisa ou acessar o site do Consórcio Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) - www.rmtcgoiana.com.br - ou ligar para a central de atendimento 0800 648 2222 e se informar. O Setransp garante que, a partir da próxima semana, os números serão colocados nos pontos de forma improvisada até que a CMTC providencie as novas instalações - algo prometido para ocorrer em 90 dias.
O serviço foi lançado na quinta e, na sexta-feira, passava por alguns reajustes. As informações ainda chegavam incompletas. Em alguns pontos, não aparece no SMS todas as linhas disponíveis. A reportagem fez um teste em três pontos na Avenida Araguaia. Dos 19 ônibus observados, 17 passaram alguns segundos antes do previsto no SMS e dois passaram um minuto adiantados.
Entretanto, pelo menos oito linhas que passavam nestes três pontos não apareciam nos SMS. Essa era a principal reclamação dos passageiros que usaram pela primeira vez o sistema. "É muito bom isso. Não vou precisar ficar tomando sol ou chuva mais em ponto de ônibus. Venho no horário certo agora. Pena que o meu ônibus ainda não está aí (no torpedo)", disse a manicure Silvana Santos, que iria pegar a linha 042, em um dos pontos da Araguaia.
"Eu posso vir para o centro e saber a hora exata que vou ficar por aqui. É muito bom isso. Agora preciso aprender a mexer com isso no celular", diz a aposentada Maria das Graças, 63 anos. O ônibus que ela pegou, o da linha 257, passou no horário previsto no SMS.
Para receber os horários, o usuário tem que digitar as letras "pt", em minúsculo, dar um espaço e teclar o número do ponto. Depois mandar a mensagem para o número 28000 (28028, se a operadora de celular for a TIM). Em segundos, a mensagem chega. A reportagem fez um novo teste. Mandou dez mensagens e houve retorno em nove das tentativas.

O presidente do Setransp, Décio Caetano Filho, disse que o SIM representa uma nova forma de as empresas de transporte público se relacionarem com os usuários. "Nós somos pioneiros neste tipo de serviço, em tempo real, no país. Existe lugar que tem a planilha de horários nos pontos, mas se há um engarrafamento, o usuário não tem como saber o horário certo. No nosso caso, ele vai saber, porque todos os ônibus são equipados com GPS e temos um controle das linhas pelo Google Maps, podemos calcular com precisão o tempo que o ônibus vai demorar para fazer determinado trecho", disse.
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