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Em BH, Uso de vidro nas estações do BRT traz riscos

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

As portas automáticas da estações de BRT e as passagens de pedestres serão de vidro. Parte do novo sistema de transporte coletivo da capital já está pronta na Avenida Cristiano Machado, onde é possível ver o futuro cenário. O vidro foi escolhido, segundo a BHTrans, para facilitar o embarque e desembarque de passageiros. As portas vão abrir em conjunto com as do ônibus, assim como ocorre no metrô. O material garante segurança dos passageiros, impedindo quedas e acidentes. A empresa explicou que elas são programadas e devem reduzir o tempo de viagem em 50%. 

O vidro temperado não é mais resistente e pode ser facilmente quebrado, o que torna o BRT um alvo de vândalos. As estações estão situadas em avenidas que sofreram os protestos na Copa das Confederações, em junho, e que podem se repetir na Copa do Mundo. A BHTrans informa que não pode escolher o material baseado em possíveis atos de vandalismo, que é “inerente a qualquer sociedade”. A assessoria de imprensa da empresa informou que, se houver ações desse tipo, vai consertar o que for danificado.


Especialistas apontam o vidro temperado como o melhor material para as estações. Preparado para esfarelar se for quebrado, não causa ferimentos ou danos. “O risco de machucar é bem pequeno. Em fuga por acidente ou incêndio, ele quebra com rapidez”, diz o especialista em trânsito José Aparecido Ribeiro. Um material mais resistente, como acrílico, seria mais difícil de romper.

Informações: Estado de Minas
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BHTrans muda a aparência do ônibus BRT

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A primeira versão de pintura dos ônibus do Move, o transporte rápido por ônibus (BRT) de Belo Horizonte, foi barrada pela BHTrans por destoar da cor principal do novo sistema – o verde-limão, presente na logomarca do serviço, um hexágono – e ser considerada simples em relação à identidade visual do Move Metropolitano. Elaborada pela agência gaúcha Verdi Design, que ganhou a licitação do projeto, a proposta para o BRT municipal foi inicialmente apresentada em tons de cinza e verde-escuro para as saias laterais e o teto dos ônibus, respectivamente, acompanhando o verde-limão aplicado abaixo das janelas. A decepção pelo resultado inicial, contudo, levou a BHTrans a ajustar a identidade visual do BRT em tons mais vivos para conferir uma imagem jovem e chamativa ao sistema.

Em vez dos dois tons escuros da proposta inicial, a BHTrans decidiu identificar o Move por um cinza-claro semelhante aos dos ônibus executivos (frescões) nas saias laterais, e o prata, cor predominante do Move Metropolitano, no teto da frota, estimada a princípio em 400 ônibus, sendo 200 articulados e 200 padrons, modelo intermediário que circulará dentro e fora dos corredores.

Ambas as propostas foram secretamente avaliadas pela BHTrans, Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) e consórcios, que aplicaram as pinturas do BRT municipal e metropolitano em dois ônibus comuns, não usados no sistema. Um dos ônibus recebeu a primeira versão de pintura do Move, que desagradou à BHTrans, segundo reconheceu ao Estado de Minas o diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTrans, Daniel Marx Couto. Segundo ele, o cinza inicial foi considerado escuro demais. "Logo no primeiro contato com esse veículo, apenas com a base da pintura, o cinza não agradou, por ter tom muito próximo ao do preto", disse Marx.

Embora concentrada nos corredores das avenidas Vilarinho, Pedro I e Antônio Carlos e da Cristiano Machado, a operação do BRT manterá o modelo do atual contrato de concessão, em que os consórcios compartilham linhas. Dessa forma, todos os quatro consórcios de BH (Pampulha, BH Leste, Dez e Dom Pedro II) poderão rodar nas linhas do BRT, o que inclui empresas com frota de 60 ônibus articulados e outras hoje restritas a um raio de atuação diferente do Vetor Norte, com apenas dois articulados.

AUTONOMIA
O modelo de operação atual, em que os consórcios tem autonomia para propor, alterar e extinguir o quadro de horários de linhas, é considerado bem-sucedido pelo diretor da BHTrans. Segundo ele, a gestão das linhas pelos consórcios otimiza os custos e isso seria bom para o sistema. “Antes da licitação do transporte coletivo havia um grande desequilíbrio de atendimento em diferentes regiões da cidade. Com o compartilhamento de linhas, reduz-se o número de ônibus sem passageiros em deslocamento nas ruas e garagens, por exemplo. No caso do BRT, há uma autorização específica da BHTrans para operação de linhas por diferentes consórcios. Todos os resultados mostram uma tendência de racionalização de recursos, reduzindo a quilometragem”, argumenta Daniel Marx.

 Os primeiros BRTs de BH estão em produção. Nos veículos com portas à direita, o posto de cobrador será mantido.  A Verdi Design confirmou que a identidade visual passa por ajustes finais.

ENQUANTO ISSO.... O FRESCÃO TURÍSTICO VEM AÍ
A BHTrans prepara para 2014 duas linhas turísticas com ônibus padrons iguais aos do BRT, com ar-condicionado e operação diária. A primeira, na Região Centro-Sul, terá 20 pontos na Savassi, praças da Liberdade, do Papa e da Estação e Parque Municipal, com uma frota inicial de três coletivos e tarifa de R$ 3,75 (para cartão BHBus) e R$ 4 para pagamento em dinheiro. A segunda linha, na Região da Pampulha, é prometida para antes da Copa.

Informações: O Estado de Minas
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BRT deve atender 700 mil passageiros por dia em BH

terça-feira, 11 de junho de 2013

Belo Horizonte espera ter até o ano que vem 700 mil passageiros por dia apenas no sistema de transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês). Do total, superior à população de todas as outras cidades mineiras, 420 mil pessoas se deslocarão usando linhas municipais e 280 mil, linhas metropolitanas que vão passar pelos corredores do BRT na cidade. O número de 700 mil usuários representa quase metade das atuais 1,58 milhão de pessoas transportadas no sistema convencional e um incremento diário de 40 mil passageiros no sistema de transporte público municipal, que chegará a 1,62 milhão de usuários/dia. 

Os números levam em conta o início da operação do novo sistema em três corredores: avenidas Antônio Carlos/Pedro I; Paraná/Santos Dumont e Cristiano Machado. Mas, para alcançar o desempenho previsto, a Prefeitura de BH precisa contornar problemas que vem enfrentando no curso das obras, como atrasos e erros de projeto. Recentemente, a administração precisou multar em mais de R$ 1 milhão uma empresa de consultoria responsável pela fiscalização de uma das intervenções, como informou o prefeito Marcio Lacerda, ontem, durante o 3º Congresso As Melhores Práticas SIBRT na América Latina, que reuniu na capital mineira especialistas em transporte e urbanismo. 


No mês passado, a administração municipal assistiu à necessidade de destruição de trechos de concreto da Avenida Antônio Carlos. Mesmo destino teve uma estação inteira do BRT na Cristiano Machado. Corrigir erros durante a operação são premissas básicas que, segundo o arquiteto e urbanista Jaime Lerner – precursor da implantação do BRT no Brasil e palestrante do congresso – são prioritárias para se chegar à qualidade do transporte. 

De acordo com o prefeito Marcio Lacerda, a multa recentemente aplicada a uma das contratadas do município refere-se ao descumprimento das obrigações de fiscalização e gerenciamento da obra na Avenida Antônio Carlos. “Isso gerou problemas, atrasos e a empresa foi multada por descumprimento de contrato”, disse o prefeito, afirmando tratar-se de procedimento normal na relação entre o poder público e as empresas de engenharia. Ele afirmou ainda que muitos dos problemas enfrentados nas obras são fruto de erros de projeto. “O Brasil ficou parado por 20 anos. Por isso, temos uma carência no ramo de empresas de construção e muitas vezes os projetos executivos ainda apresentam erros”, disse. “O importante é que não é a prefeitura que está pagando por isso”, disse. 

Grande BH
Além dos três corredores em construção na capital, o sistema BRT chegará à região metropolitana. Com a ampliação, a ideia é chegar a 100 quilômetros de malha, ou seja, 78 quilômetros de vias além dos atuais 22 que estão sendo implantados nos corredores Cristiano Machado, Antônio Carlos/Pedro I e Paraná/Santos Dumont. As três obras já em andamento custarão cerca de R$ 1 bilhão e têm previsão para terminar até o fim do ano. Os testes nas pistas estão marcados para janeiro e fevereiro, meses antes da Copa do Mundo 2014. No Corredor Cristiano Machado, a pista central no sentido Centro/bairro será aberta ao tráfego no próximo dia 15. 

Ibirité, Sarzedo, Contagem e Betim são os primeiros municípios da região metropolitana cotados para serem ligados à capital pelo sistema BRT. A BHTrans e o governo do estado já iniciaram um estudo para implantar a nova modalidade, passando pela Avenida Amazonas e pela Via Expressa, em Belo Horizonte. O objetivo é que sistema opere em pista exclusiva, com pagamento antecipado de passagens e embarque no mesmo nível em ônibus articulados. A expectativa para esse trecho, bem como para os outros ramais em construção na cidade, é de operação com intervalo de um minuto entre uma viagem e outra. “Temos condições de operar com esse tempo nos horários de pico. Nos momentos em que a demanda for menor, podemos trabalhar com intervalos de três e quatro minutos”, afirmou ontem o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, durante o congresso. 

Palestrante convidado, o arquiteto e urbanista Jaime Lerner – precursor da implantação do modelo quando era prefeito de Curitiba, em 1974 – falou sobre a importância do sistema frente à demora para construção do metrô. “Defendo os sistemas de superfície, porque operam onde estão a vida e o trabalho das pessoas na cidade. Por outro lado, o sistema de BRT é mais viável economicamente quando não se têm recursos para implantar o metrô”, afirmou. Atualmente já são 156 as cidades no mundo que operam o sistema BRT. 

Especialista faz elogio ao sistema da capital

A integração de vários tipos de transporte é a peça-chave para garantir fluidez ao trânsito de qualquer cidade. Além disso, é preciso transferir os usuários do transporte individual cada vez mais para o serviço público de alta capacidade. Essas foram as principais premissas defendidas pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner durante o 3º Congresso As Melhores Práticas SIBRT na América Latina. Pioneiro na implantação do BRT em Curitiba, há três décadas, ele defende que o sistema é uma das melhores saídas para a mobilidade urbana.

Sobre Belo Horizonte, o arquiteto elogiou a implantação do BRT, que classificou como uma “senhora rede”. Segundo ele, a escolha da modalidade de transporte foi a melhor para a capital, levando em consideração as demandas por expansão da capacidade de transporte e a insuficiência de recursos para construção do metrô. No entanto, o especialista destacou a necessidade de que o sistema tenha conexão com outras formas de transporte público, para que o atendimento seja de qualidade.

Sustentabilidade, economia e rapidez na realização de obras também foram defendidos por Lerner para o futuro das cidades. Segundo ele, tão importante quanto reduzir o uso do automóvel particular é separar e reciclar o lixo e ser rápido na implantação das ações que vão dar forma aos grandes centros no futuro. “A velocidade é importante. Temos que ser rápidos para evitar nossa própria burocracia. Quando temos boas ideias, é só começar”, afirma. Como exemplo, Lerner citou a realização de obras em Curitiba, feitas em tempo recorde. Uma delas foi o Jardim Botânico, erguido em três meses, e outra, a de um teatro que ficou pronto em apenas 60 dias. 

ENQUANTO ISSO... ...METRÔ AVANÇA EM MARCHA LENTA
Para quem aguarda a ampliação do metrô da capital, os prazos serão mais demorados. De acordo com o prefeito Marcio Lacerda, os projetos executivos para as obras nas linhas 1, 2 e 3 devem ficar prontos até o fim do ano e o edital de licitação da parceria público-privada (PPP) deve ser lançado no início do próximo ano. Com as obras, os atuais 20 quilômetros de malha metroviária serão ampliados para 45 quilômetros. Para o Vetor Sul da capital estão sendo feitos estudos de viabilidade para uma linha ligando a Savassi ao Bairro Belvedere, ainda sem prazo para sair do papel.

Por Valquiria Lopes
Informações: Estado de Minas
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Em BH, Sistema de transporte BRT é a única obra que deve desafogar o Centro até a Copa

terça-feira, 28 de maio de 2013

Apesar da grande atração de pessoas e veículos, o Centro de Belo Horizonte não consegue manter o magnetismo quando o assunto é investimento. Desde 2008, quando foi concluída a reforma do entorno do Mercado Central, não houve mais projetos de requalificação. As obras do transporte rápido por ônibus (BRT) nas avenidas Paraná e Santos Dumont retomaram esse processo com a promessa de revitalização do entorno e um alívio no trânsito. Segundo a BHTrans, a implantação do BRT vai tirar 213 linhas, mais de um terço do total, e 640 ônibus, equivalente a um quarto das viagens, do Hipercentro. Mas outros projetos, como estacionamentos subterrâneos e caminhos alternativos entre as regionais fora do Centro, estão em marcha lenta.

Apenas duas das 148 intervenções viárias previstas no programa Corta Caminho – que criará rotas alternativas ao trânsito, muitas evitando que motoristas passem pelo Hipercentro – estão em andamento a passos de tartaruga. A Via 210 (Via do Minério/Tereza Cristina) deve ficar pronta em setembro. Inicialmente prevista para ser concluída em agosto do ano passado, a via, que ligará as regiões Oeste e Barreiro, desafogaria o Anel Rodoviário, tornando-o opção a motoristas para evitar o Centro.

Já a Via 710 (Andradas/Cristiano Machado) não tem mais previsão de quando ficará pronta. Programada no lançamento das ordens de serviço de intervenções para a Copa do Mundo de 2014 como o “primeiro corredor de alta capacidade ligando dois pontos do município sem passagem pelo Centro”, como descreveu a PBH, a via de 3.780 metros vai ligar as avenidas Cristiano Machado, José Cândido da Silveira e Andradas. A conclusão dos cinco trechos seria em julho do ano passado e chegou a ser reprogramada para dezembro deste ano. “A prefeitura teve muitos problemas com as desapropriações e o projeto foi mudado”, afirma o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas.

Embora o tráfego do Centro represente 34% do volume da cidade, abriga só 10% das vagas de rotativo. Das 20.800 existentes, 2.804 funcionam no Hipercentro, segundo a BHTrans. Um dos projetos que poderia aliviar o problema seria a construção de estacionamentos subterrâneos, uma ideia que ainda não conseguiu seduzir o empresariado e falhou em duas licitações sem interessados, a exemplo da nova rodoviária, e está sendo reformulado para novo lançamento.

Grande parte das vagas abertas seria justamente no hipercentro, sendo duas na Praça Sete, uma na Rua Oiapoque (Shopping Oi) e uma no Barro Preto. Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, a nova concorrência terá projeto reduzido para atrair investidores, mas não especificou detalhes. O órgão não informou também se a prefeitura vai assumir a construção, como foi feito com a rodoviária, depois que ninguém se interessou em ser parceiro do projeto.

A falta de estacionamentos só amplia o tormento de motoristas obrigados a trafegar pelo Centro para chegar a seus destinos, uma vez que a velocidade dos outros veículos, em busca de um lugar onde possam parar, é ainda menor do que a dos espaços congestionados. Na Avenida Bias Fortes, ontem, o caminhoneiro Reginaldo da Silva, de 36 anos, suava dando voltas e mais voltas nos quarteirões dos arredores da Praça Raul Soares para conseguir uma área de carga e descarga onde pudesse despejar os sacos de carvão que transportava para as churrascarias. “Quase sempre acho os estacionamentos de carga e descarga ocupados indevidamente. Circulo para não tomar multa. Isso vai só atrapalhando o tráfego”, admite.

Receio

A família de Cláudia Volpini, vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), tem comércio no Centro da cidade há´49 anos. “BH parou para olhar só a Copa. Nesse tempo, o Centro ficou abandonado, apenas com os projetos do BRT, que não cumprem o cronograma”, diz. Ela se preocupa com o plano da prefeitura de criar polos de comércio e serviço nas regionais. “Não dá para fazer isso, deixando o Centro da cidade degradado, às moscas e com obras inacabadas”, afirma.


Prefeitura incentivará novos polos

Para aliviar a pressão sobre o Centro de Belo Horizonte e evitar deslocamentos para a região, a prefeitura pretende incentivar polos de serviço e comércio nas demais regiões da capital. Levantamento identificou oito áreas propícias para o crescimento da cidade, com implantação de empresas, escritórios e lojas. A ideia é para longo prazo, mas já será discutida na Conferência Municipal de Política Urbana, este ano, pois depende de mudanças nas leis. Afinal, o estímulo aos novos centros de BH passa pela liberação de mais construções nas áreas, além da permissão de atividades comerciais e residências.

Na Região Oeste, o Bairro Betânia foi eleito o vetor do crescimento. Na Noroeste, a Avenida Abílio Machado, no Bairro Alípio de Melo, mais adiante, na Região Norte, o Bairro Guarani. Na Leste, o foco dos empreendimentos será a Avenida José Cândido da Silveira e, na Nordeste, a região no entorno da nova rodoviária, no Bairro São Gabriel. Também serão reforçados os centros do Barreiro, nos arredores da Avenida Sinfrônio Brochado, e em Venda Nova, na Rua Padre Pedro Pinto, em Venda Nova.

Segundo a arquiteta urbanista Luciana Ostos, da Secretaria de Planejamento Urbano, a necessidade de tirar a sobrecarga do Centro foi decidida já no Plano Diretor de 1996. Durante a elaboração dos planos diretores regionais, que começaram em 2011, técnicos da prefeitura identificaram as áreas mais favoráveis ao crescimento. “Ao permitir mais construções, a área tende a ficar mais adensada, com mais pessoas morando e trabalhando ali. Uma das questões para estimular essa atração passa pela requalificação urbana”, afirma Luciana. 

MEMÓRIA: Lentidão no trânsito
Pesquisa feita pela administradora de rastreadores de cargas e valores Maplink, entre julho e outubro de 2011 e de 2012, mostra que BH apresentou o trânsito mais congestionado por área monitorada entre as capitais brasileiras, com um pico de 156 quilômetros por volta das 18h de 14 de maio do ano passado, o que equivale a uma paralisação de 63% dos 248 quilômetros acompanhados. A média de lentidão diária no pico da manhã (entre as 7h e as 9h) saltou de 42 quilômetros, em 2011, para 53,25 quilômetros em 2012 – aumento de 26%. Dados da empresa mostraram que manifestações neste ano na Afonso Pena travaram o Centro de forma tal que os congestionamentos chegaram a ser 75% maiores, passando de uma média de 50 quilômetros de lentidão em dias normais para 71,4 quilômetros nos horários de protestos pela principal via do Centro. 

METRÔ
Os metroviários de BH estão em estado de greve. A decisão foi tomada quinta-feira após reunião com dirigentes da CBTU, quando as negociações terminaram sem acordo. Segundo o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas, os trabalhadores querem reajuste de 6,49%. A empresa ofereceu 2,02%, que pode chegar a 4,7% caso haja redução de horas extras e aplicação do plano de demissão voluntária.

Informações: Estado de Minas

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Em BH, Apenas uma de 8 obras de mobilidade estará concluída para copa das confederações

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Tiago Lacerda, reconhece que "a Copa das Confederações é acima de tudo um evento-teste para a Copa do Mundo". Poucas estruturas de mobilidade urbana, no entanto, poderão ser testadas durante a competição.

De oito principais empreendimentos nessa área, apenas um estará, de fato, pronto no próximo mês. O Boulevard Arrudas deve ser o único concluído e em funcionamento na Copa das Confederações.
BRT Cristiano Machado é uma das obras que não vão estar prontas para teste (Foto: Pedro Cunha/G1)
A intervenção foi realizada na Avenida Tereza Cristina, com o objetivo de melhorar as condições de mobilidade, priorizar o transporte coletivo e criar espaços de circulação de pedestres. Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, a obra inclui a recuperação estrutural da laje de fundo, paredes e estrutura de recobrimento do Ribeirão Arrudas e a criação de novas pistas para o transporte coletivo. Serão implantados, ainda, elementos paisagísticos, ciclovia e viaduto de transposição da linha férrea.
Ao G1, Lacerda garantiu que intervenções pela cidade não serão obstáculo à acessibilidade de torcedores. "Não é um empecilho. Se fosse, Belo Horizonte não seria mais sede. Se pegar as outras 11 [cidades-sede da Copa do Mundo], Belo Horizonte está disparada na frente em relação às obras de mobilidade urbana", avaliou.

Em novembro de 2011, a prefeitura de Belo Horizonte prometia entregar grande parte das obras de mobilidade urbana até a Copa das Confederações, a exceção do Corredor Pedro II e da Via 710. Em outubro de 2012, no entanto, a administração pública já dizia que os prazos haviam sido adiados.

De acordo com o secretário Municipal Extraordinário da Copa do Mundo, Camilo Fraga, a maioria das mudanças no prazo se deve a "processos de desapropriação mais demorados ou por adequações nos projetos, devido à grandiosidade dessas obras".

Questionado sobre o prolongamento no cronograma, Tiago Lacerda também justifica dizendo que são obras de alta complexidade. "Se estivesse tudo pronto, seria ótimo, mas a complexidade de se implantar um sistema como BRT é alta. E não são obras que são apenas para a Copa do Mundo. As vias 210 e a 710, por exemplo, não vão para o Mineirão. As obras vão melhorar, de fato, o dia a dia da população", ressaltou.

De acordo com a Secretaria Municipal Extraordinária da Copa do Mundo (SMCOPA), as intervenções viárias para o Transporte Rápido por Ônibus (BRT, sigla em inglês) Antônio Carlos/Pedro I também devem estar finalizadas antes do campeonato. Apesar disso, o novo sistema de locomoção não estará funcionando para atender o público da Copa das Confederações, porque somente deverá entrar em operação no início de 2014. Lacerda ressalta como positivo o fato das pistas da Avenida Antônio Carlos, que dá acesso ao Mineirão, estarem liberadas durante o evento.

Além do Boulevard Arrudas, do BRT Antônio Carlos/Pedro I, estão em execução as obras do do BRT Cristiano Machado, do BRT Área Central, do Centro de Controle da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), da Via 210, da Via 710 e do Corredor Pedro II.

Plano operacional
O plano de mobilidade urbana para a Copa das Confederações está em fase final de elaboração. Segundo a Secretaria Municipal Extraordinária da Copa do Mundo, o primeiro grande teste para o trânsito foi o jogo Brasil x Chile, no dia 24 de abril, quando foram postas em prática as exigências da Fifa em relação ao setor. Na ocasião, torcedores enfrentam muito congestionamento até o estádio, e moradores da área da Pampulha enfrentaram transtornos para chegar em casa.

De acordo com Tiago Lacerda, na visão do governo, a área de restrição a veículos não credenciados pode ser menor nos dias de jogos. "Até porque não temos histórico de atentados", justifica o secretário. Segundo ele, este ponto já estaria sendo revisto pela organização da Copa das Confederações.

Entre as ações planejadas para garantir o acesso de torcedores ao Mineirão, está o reforço do transporte coletivo de ônibus para o estádio, em linhas convencionais e executivas; a criação de um plano de comunicação para turistas e população sobre possíveis alterações no trânsito e nos sistemas de transporte público; e treinamentos para as equipes que vão trabalhar na operacionalização do trânsito.

De acordo com a administração pública municipal, o metrô será um sistema complementar às linhas de ônibus que chegam ao Mineirão ou a locais próximos ao estádio. 

Em entrevista ao G1, o secretário Tiago Lacerda garantiu que voluntários que trabalharão na competição e torcedores que estiverem portando o ingresso do jogo terão direito à gratuidade nos ônibus. Segundo ele, a forma como o serviço vai funcionar ainda está sendo detalhada pela BHTrans.

Por Raquel Freitas e Sara Antunes
Informações: G1 Minas

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Em BH, Antes mesmo de inaugurada, estação do BRT na Av. Cristiano Machado é demolida

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Um erro grosseiro de engenharia resultou na demolição de uma estação de transferência de passageiros  na avenida Cristiano Machado, onde é implantado o BRT (transporte rápido por ônibus). De acordo com operários, a plataforma teria sido construída com uma altura inferior à ideal.
Samuel Costa/Hoje em Dia
Ou seja, as portas dos ônibus articulados que atenderão ao sistema ficariam desniveladas com a estação.

O BRT, que é implantado também nas avenidas Pedro I, Antônio Carlos e na área central, tem previsão de inauguração em janeiro próximo, a um custo de R$ 588 milhões.

A reportagem do Hoje em Dia encaminhou uma série de questionamentos à assessoria de imprensa da Prefeitura de Belo Horizonte, inclusive sobre a possibilidade de novos atrasos no cronograma do empreendimento, mas não obteve resposta.


Uma assessora de imprensa da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, afirmou, no início da noite, que não estava mais trabalhando. Alterada, alegou que a demanda já havia sido encaminhada à gerência responsável, mas que na última quinta-feira (8) seria “impossível” um retorno.

A empresa Constran, que forma o consórcio ganhador da licitação para a construção das estações, informou que não iria se posicionar sobre o assunto. Apenas na Cristiano Machado, serão instalados 12 equipamentos.

Não é a primeira vez que a falta de planejamento acaba por atrasar o BRT na avenida. Em fevereiro, um relatório do consórcio Constran-Convap apontou como entraves no empreendimento a falta de estudo prévio, o desconhecimento da rede subterrânea da Copasa e a remoção tardia de postes da Cemig. Por causa dos problemas, a obra sofreu acréscimo de R$ 8 milhões.

Hipótese

A especialista em direito administrativo Paula Figueiredo, advogada associada da Grebler Advogados, disse que, no caso específico da estação de transferência, pode ser que a prefeitura tenha fiscalizado, notado o erro e mandado destruir e fazer de novo.

“Quem vai, portanto, incorrer nesses custos, com certeza, é a empreiteira, mas quando se fala em obra pública, há um limite de razoabilidade. Uma ponte não pode ser construída inteira errada e depois ser refeita”, afirma Fernanda. Para ela, esse tipo de problema acontece quando a fiscalização do poder público não ocorre de forma eficiente.

O BRT é propagandeado pela Prefeitura de Belo Horizonte como uma das soluções para o transporte coletivo na capital, visando a Copa do Mundo, no ano que vem.

Informações: Hoje em Dia
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Frota de ônibus é outra preocupação para conclusão do BRT de Belo Horizonte

quinta-feira, 14 de março de 2013

O temor dos consórcios que operam o transporte coletivo em Belo Horizonte quanto à demora para término das obras do BRT não altera o planejamento da BHTrans para o sistema. Mesmo com o adiamento da compra do primeiro “pacotão” de coletivos para a principal aposta de mobilidade da capital para a Copa do Mundo’2014, a empresa que gerencia o trânsito na capital aposta no início de operação do modelo para o primeiro semestre do ano que vem e planeja um prazo curto, de no máximo seis meses, para que toda a frota de aproximadamente 400 coletivos seja produzida e entregue às empresas. Fabricantes de ônibus, por outro lado, alertam: a produção completa de um veículo nos moldes do novo sistema pode demorar até oito meses, dependendo da demanda do mercado.

Depois de o Estado de Minas ter revelado ontem que empresários decidiram suspender a primeira encomenda de 106 ônibus articulados e 160 do tipo padron para o BRT, com temor de que a frota fique parada nas garagens – diante dos atrasos nas obras dos corredores das avenidas Pedro I/Antônio Carlos, Cristiano Machado e Região Central – o presidente da BHTrans, Ramon Victor César, disse ontem em audiência pública na Câmara Municipal que o cronograma está mantido. Segundo ele, a compra dos veículos será feita em junho, em um processo financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Os empresários já entraram com a documentação. Com os pedidos formalizados na metade do ano, os primeiros coletivos deverão ser entregues em dezembro ou janeiro do ano que vem”, acredita.

Para que a nova frota do BRT comece a circular efetivamente, entretanto, serão necessários mais um ou dois meses. É o tempo destinado à fase de testes, que vai avaliar todas as especificações dos ônibus e das estações de transferência que têm sido construídas ao longo dos corredores. A distribuição das linhas do BRT ficará a cargo dos consórcios. “A indústria já está preparada para fornecer esses ônibus em um prazo de seis meses. Até o fim do ano as obras do BRT estarão prontas”, reforçou Ramon Victor César – embora o próprio secretário municipal de Obras, José Lauro Nogueira Terror, tenha evitado se comprometer com a data, ontem, na Câmara.

A disponibilidade de pelo menos dois componentes indispensáveis à produção dos ônibus é outro fator preocupante. A articulação da carroceria e o câmbio automático, uma das especificações dos articulados de BH, são importados. Como todos os fabricantes têm o mesmo fornecedor, da Alemanha, essas peças poderiam acabar atrasando a produção, adianta o gerente de marketing da MAN Latin America, João Herrmann. “Articulados são ônibus especiais, não os temos no estoque. A chegada das peças importadas acaba atrasando a produção. Dependendo da liberação na alfândega, um chassi (estrutura com motor, eixos e rodas) de ônibus pode demorar de 120 a 150 dias para ficar pronto”, aponta. 

A fabricação de ônibus depende ainda da fase de encarroçamento, quando os coletivos recebem a carroceria completa. Diretor de operações comerciais da gaúcha Marcopolo, líder nesse mercado, Paulo Corso afirma que, depois do chassi, podem ser necessários até quatro meses para que os coletivos sejam finalizados. “Somente a carroceria leva em média de 30 e 60 dias para ser produzida. Para que um BRT seja entregue no prazo, depende da demanda do mercado. Se as vendas estiverem aquecidas, pode demorar de 90 a 120 dias”, avisa.

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Em BH, Empresas cancelam encomenda de 266 ônibus que vão circular nos corredores BRT

A demora motivada por atrasos nas obras e a incerteza quanto ao início da operação do sistema de transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês) forçaram os consórcios operadores do transporte coletivo de Belo Horizonte e região metropolitana a colocar o pé no freio. Sem uma garantia do poder público sobre quando os três primeiros corredores – nas avenidas Pedro I/Antônio Carlos, Cristiano Machado e Região Central – estarão aptos a receber as primeiras linhas da principal aposta de mobilidade urbana da Grande BH, empresas de transporte adiaram a compra do primeiro “pacotão” de coletivos previstos para transportar boa parte dos 750 mil usuários/dia estimados somente em BH.

A negociação inicial de frota para o BRT da Grande BH foi anunciada em outubro do ano passado pela Volvo sueca, juntamente com a venda de ônibus para Bogotá (Colômbia), Toronto (Canadá), Israel e Suécia. São 106 veículos articulados e 160 do tipo padron, semelhantes aos usados no sistema atual. Como a negociação foi interrompida, parte dos articulados que viria para Minas está sendo redirecionada para os consórcios TransOeste e TransCarioca, do Rio de Janeiro. O adiamento foi confirmado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), que disse aguardar a conclusão da infraestrutura para colocar a frota para rodar. Procurado diversas vezes nos últimos dias, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) não retornou os telefonemas.

Apesar de ser apenas o primeiro, o lote de 266 veículos em negociação inclui boa parte dos ônibus previstos para o BRT de BH (192 articulados e 200 padrons) e para o BRT metropolitano (139 articulados e 147 padrons). “Fizemos uma pesquisa de mercado com a Volvo e a Mercedes, mas não podemos fechar a compra e deixar os ônibus na garagem. Nossa esperança é de que as obras embalem a partir da segunda quinzena, porque o trânsito está caótico. Hoje uma viagem de ônibus de uma cidade da Grande BH ao Centro dura quatro horas. Temos prontos os projetos financeiro e orçamentário para compra dos veículos, mas só fecharemos negócio quando tivermos certeza sobre o fim das obras”, disse ao Estado de Minas o proprietário de uma das maiores empresas de ônibus da região metropolitana, que participará do sistema com uma frota de cerca de 150 veículos, mas que prefere não ser identificado.

Metropolitano 

Se as obras dos corredores na capital sofrem com atrasos, a construção das estações BRT previstas no Projeto Terminais Metropolitanos de Integração, anunciada no fim de janeiro pelo governo do estado, ainda não engrenou. Somente duas unidades, que não terão linhas do BRT (Ibirité e Sarzedo), receberam autorização para início das obras, com previsão de término para o primeiro semestre de 2014. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), ainda assim, garante que os sete terminais BRT previstos – Vilarinho, São Gabriel, Morro Alto, São Benedito, Justinópolis, Bernardo Monteiro e a atual rodoviária de BH –, de um total de 13, começarão a ser construídos até o fim do ano, com previsão de conclusão até a Copa’2014.

O custo de construção dos terminais é de R$ 187 milhões. Para adquirir os novos ônibus, os consórcios terão de desembolsar mais cerca de R$ 200 milhões. Embora a BHTrans alegue ser interesse das empresas adquirir e disponibilizar os veículos o mais rápido possível, a produção desse tipo de ônibus demanda tempo e, segundo o próprio governo anunciou, alto investimento: os articulados demoram de seis meses a um ano para ficarem prontos (carroceria e chassi), a um custo que pode passar dos R$ 800 mil a unidade.

Com receio de perder dinheiro com os veículos parados, as empresas decidiram adiar a negociação, aguardando um sinal verde do poder público. O problema é que, quando decidirem ir às compras, poderão enfrentar um quadro de desabastecimento de mercado, aquecido no Brasil com a construções de corredores BRTs em cidades-sede da Copa’2014, como Fortaleza e Porto Alegre. “Quando se chegar perto da Copa do Mundo, os projetos podem não ficar prontos a tempo e haverá um acúmulo de pedidos de ônibus. Uma verdadeira corrida por BRTs”, alertou o presidente da Volvo Bus Latin America, Luiz Carlos Pimenta, durante a feira Fetrans’Rio, em outubro do ano passado, no Rio de Janeiro.

Na última visita do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ao Mineirão antes da Copa das Confederações’2013, há uma semana, o prefeito Marcio Lacerda admitiu redução na execução das obras, mas prometeu que os trabalhos seriam completamente retomados este mês, com previsão de término para dezembro e início de operação no primeiro semestre de 2014. Mas a previsão inicial era de que o BRT funcionasse já durante o torneio pré-Copa, de 15 a 30 de junho.

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A 500 dias da Copa, BH enfrenta desafios para melhorar mobilidade urbana

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O relógio da Praça da Liberdade marca hoje 500 dias para a Copa do Mundo, mas Belo Horizonte, uma das sedes do evento, ainda enfrenta desafios para melhorar a mobilidade urbana até o Mundial de 2014. A conclusão das obras do BRT (transporte rápido por ônibus) em alguns dos principais corredores da capital, que num primeiro momento chegou a ser prometida para junho, agora está prevista para dezembro, segundo a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). A entrada em operação do sistema em corredores como as avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos ainda não tem data marcada.

A BHTrans, empresa que gerencia o trânsito na capital, informou que a meta é que os primeiros ônibus adaptados comecem a circular no início de 2014, mas não definiu se isso ocorrerá em janeiro, fevereiro ou março. Para que o sistema funcione plenamente, a empresa precisará de tempo para testes e ajustes. Especialista em transportes, o professor Ronaldo Guimarães Gouvêa, alerta que são necessários de 90 dias a 120 dias depois do início das operações do BRT para que sejam feitas adequações na sinalização, frota e vias alimentadoras, por exemplo, necessárias para que o sistema fique “azeitado”. Para ele, se o BRT for inaugurado depois de janeiro, essa fase final de adequações pode coincidir com o início da Copa.

“Na engenharia de transporte, você prevê 100% dos efeitos de uma intervenção, há mecanismos que permitem avaliar previamente boa parte das consequências. Mas, eventualmente, ocorrem fatores externos à própria lógica do projeto”, avalia Gouvêa, coordenador-geral do núcleo de transportes da Escola de Engenharia da UFMG. “Não seria bom que, ao mesmo tempo em que a Copa esteja acontecendo, nós façamos ajustes na rede de transporte. É preciso um prazo razoável para ajuste da lógica operacional, da integração das linhas alimentadoras com as troncais, e da questão tarifária”, opina. E acrescenta: “Os usuários têm que conhecer o sistema. Você não pode esperar que da noite para o dia as pessoas percebam a lógica do BRT.”

Mesmo sem definir em que mês de 2014 o BRT começará a operar, a BHTrans informou que campanhas serão feitas para orientar a população e que até a Copa do Mundo as pendências serão sanadas. Com o novo meio de transporte, Belo Horizonte terá dois corredores exclusivos para o BRT nas avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos/Pedro I. As duas linhas vão se encontrar na Região Central e o número de linhas de coletivos no Hipercentro, segundo o projeto, vai diminuir de 136 para 18. O BRT terá estações ao longo do percurso.

Andamento Balanço do Comitê Executivo Municipal da Copa informou que a primeira fase do BRT Antônio Carlos/Pedro I, que inclui o viaduto da Avenida Antônio Abrahão Caran, já foi concluída. A segunda fase da obra, que é o alargamento da Avenida Pedro I e construção de viadutos próximos à Barragem da Pampulha, está com 42% dos serviços prontos e deve ser concluída no segundo semestre deste ano. A terceira fase é a interseção das avenidas Pedro I e Vilarinho, em Venda Nova, que está com 33,49% concluídos. A quarta etapa, dividida em duas fases, e que já está com 71% dos trabalhos concluídos, trata-se de adequações viárias para implantação do BRT ao longo de toda a Antônio Carlos e da Pedro I à Vilarinho. O BRT Cristiano Machado está com 59,21% das obras realizadas.

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Prefeitura de BH prevê expansão do BRT na capital

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A maior aposta de Belo Horizonte no transporte coletivo sobre rodas ainda não passou pelo teste de fogo do dia a dia, mas, antes mesmo do fim das obras nas avenidas Antônio Carlos/Pedro I, Cristiano Machado e área central, já há projetos para estender o BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus) a pelo menos mais três grandes percursos. O primeiro deles já está em estudo, com a finalidade de levar o sistema à Avenida Amazonas, beneficiando principalmente moradores da região metropolitana. A obra, com custo estimado em R$ 300 milhões, deve começar só em 2015. A prefeitura pretende também aplicar o conceito, em uma próxima fase, ao Anel Rodoviário e a um circuito ligando a Avenida dos Andradas ao Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul.

O BRT Amazonas, segundo o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio de Freitas, é tão importante quanto os que já estão sendo executados, mas ficou para depois em função das limitações de orçamento. Pelo corredor devem ser transportados 340 mil passageiros por dia, mediante parceria entre o município e o governo do estado, que deverá construir uma estação em Contagem, na Grande BH, provavelmente próximo à Praça da Cemig. A estimativa é de que 121 linhas passem pela faixa exclusiva para coletivos – 33 delas da capital e 88 da região metropolitana. Nos nove quilômetros da Amazonas estão previstas cerca de 20 estações no canteiro central, em locais de grande movimento, como em frente ao Expominas e ao Centro de Educação Tecnológica (Cefet-MG).

O diretor da BHTrans afirma que o projeto é fundamental para o planejamento do trânsito e transporte em BH. “Os outros corredores ganharam prioridade por causa da janela de oportunidade, em função do orçamento que se tinha para a Copa do Mundo, mas o BRT Amazonas também é fundamental, porque o sistema vai disciplinar a via. As estações no canteiro central evitarão que os ônibus façam conversões para embarque e desembarque de passageiros, justamente o que causa redução da velocidade. Vai melhorar até para os carros”, afirma.
Célio de Freitas acrescenta que os moradores da região metropolitana terão benefício maior na redução de tempo de viagem. “A expectativa é atender principalmente os usuários de Contagem, Betim, Ibirité, Sarzedo, e por isso haverá pelo menos uma estação em Contagem. Já no Bairro Salgado Filho (Região Oeste de BH), a ideia é fazer um terminal similar aos do Barreiro e de Venda Nova, com comércio farto e prestação de serviços”, afirma, lembrando que os ônibus do novo BRT terão ar-condicionado e, dependendo da linha, serão articulados. 

Especialista em trânsito, o consultor Silvestre Andrade Puty avalia que a Amazonas também merece tratamento especial, mas lembra que a via é uma das mais antigas do país a ter faixa exclusiva para transporte coletivo. “Funcionava muito bem para a época, 30 anos atrás. A Amazonas é tão importante quanto as outras. A questão é inverter a lógica da mobilidade da cidade e parar de olhar para os veículos, pensando no movimento das pessoas, em dar fluidez a quem precisa”, diz Silvestre. 

Estudos vão indicar a localização das estações e definir as mudanças no trânsito na Amazonas. “Não dá para alargar a via, porque a desapropriação inviabilizaria o projeto. Haverá uma faixa exclusiva, mas não segregada, com tachão no asfalto e dispositivos eletrônicos para impedir a entrada de veículos particulares e multá-los, se for o caso. Também teremos que ligar de alguma forma a Avenida Tereza Cristina com a Amazonas”, avalia Célio de Freitas. Segundo ele, como nos demais corredores, a passagem será paga antecipadamente e o embarque será no mesmo nível do piso do ônibus.

Anel Rodoviário

Já o projeto do BRT para o Anel vai depender da revitalização da via, prevista para 2017. A ideia é destinar faixa exclusiva aos coletivos, assim como será feito para veículos de carga, além da instalação  de  pontos de conexão com os corredores de BRT já existentes. De acordo com o diretor da BHTrans, uma sugestão é colocar elevadores ou escadas rolantes para que o usuário desça do Anel até a Amazonas ou a Antônio Carlos, por exemplo. “Quem vai hoje da Universidade Federal de Minas Gerais até a Amazonas precisa ir ao Centro e trocar de ônibus. Com o BRT do Anel, esse usuário vai ganhar tempo e ter um gasto menor, usando a conexão.” 

Outro projeto é o corredor que liga a Avenida dos Andradas ao Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul. O trajeto passaria pela nova Via 710 (ligando Andradas e Avenida Cristiano Machado), avenidas Bernardo Vasconcelos, Américo Vespúcio, Tereza Cristina e Barão Homem de Melo. “Temos percebido o interesse de bancos de fomento no financiamento do sistema BRT. Nossa prioridade no transporte público é investir em uma rede estruturante de 220 quilômetros entre BRTs e metrô. Com conforto, confiabilidade e velocidade nesses corredores, queremos convidar os motoristas a deixarem seus carros em casa”, afirma o diretor da BHTrans.

Para o consultor Silvestre Andrade, essa última proposta cria articulações para ligar bairros sem passar pelo Centro. “Seria um anel intermediário, de contorno da cidade. Mas é uma obra complexa, porque depende da construção de dois viadutos, além de um túnel sob o Bairro Padre Eustáquio (Região Noroeste de BH). É uma obra cara, por causa das desapropriações, mas seria um eixo alternativo”, explica. “O Anel Rodoviário hoje tem muito movimento por ser a única grande via, além da Avenida do Contorno, que circula a cidade sem passar pelo Centro.”

Expectativa nos pontos de ônibus

Enquanto a Prefeitura de BH projeta a ampliação do BRT, motoristas e pedestres que transitam pela capital estão ansiosos para saber quando as obras já em andamento se transformarão em um sistema mais ágil de transporte. A previsão mais recente dá conta de que as operações começariam em dezembro, nos corredores Antônio Carlos/Pedro I e Cristiano Machado. No entanto, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) só deve terminar as obras na região Central em janeiro do ano que vem. Isso pode atrasar o início da operação dos outros corredores.

Depois de sete meses de obras na Avenida Santos Dumont, no Centro de BH, a via foi reaberta para equilibrar a interdição na Avenida Paraná. De acordo com a Sudecap, o quebra-quebra na avenida segue pelo menos até o fim do ano. A prefeitura já admite atrasos porque em dezembro, como de costume, os trabalhos ficarão suspensos. Em janeiro de 2014, a  Santos Dumont voltará a ser interditada para obras, entre as ruas Curitiba e São Paulo, sem prazo para conclusão. O canteiro central da via, inclusive, ainda passará por intervenções para conclusão das estações de transferência.

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Sem investimento no metrô, Belo Horizonte aposta em ônibus e táxi

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Belo Horizonte – O relógio na tradicional praça da Liberdade, em Belo Horizonte, marca 520 dias para a Copa do Mundo e a capital mineira corre contra o tempo para não fazer feio no maior evento do futebol mundial. Apesar de o Mineirão, arena que hospedará os jogos da Fifa, já estar pronto – com a reinauguração marcada para o próximo dia 21 –, a cidade ainda encontra desafios na mobilidade urbana e na estrutura para atender os milhares de torcedores esperados para o evento. 

De acordo com a Controladoria Geral da União (CGU), somente na capital estão previstos investimentos que superam R$ 2,6 bilhões. Até agora, foram gastos pouco mais de R$ 700 milhões em obras de infraestrutura, mobilidade urbana e melhoria na prestação de serviços básicos para o turista, como ampliação da rede hoteleira e capacitação de funcionários. O planejamento pensa desde a chegada do turista até sua ida ao estádio.

No quesito hospedagem, segundo o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindhorb), a cidade possui, hoje, 185 hotéis classificados e não classificados, com oferta de cerca de 18 mil leitos. Até 2014, este número deve passar de 25 mil, com a execução de 30 projetos de hospedagem. 

O atendimento a estes hóspedes, muitos vindos de fora do país, é mais uma preocupação. De acordo com pesquisa da EF English Proficiency Index, divulgada no ano passado, o Brasil está em 46º lugar no ranking de 54 países sobre a qualidade do nível de inglês de sua população, o que indicaria o grau “proficiência muito baixa” dos brasileiros. Apesar de Belo Horizonte se sair um pouco melhor e ser qualificada com “proficiência baixa”, no levantamento entre as cinco principais capitais do país, a cidade só ganha de Salvador na habilidade de seus habitantes em falar a língua inglesa.

Para o secretário Extraordinário para a Copa do Mundo de Minas Gerais (Secopa-MG), Tiago Lacerda, este não será um problema. “20 mil pessoas estão em processo de capacitação, aprendendo línguas e também treinando para trabalhar nos novos hotéis. Há cursos de camareira, cozinheira, recepcionista, entre outros, em andamento”, explica. As inscrições para as aulas começaram em 2012. 

A preparação no setor de serviços também inclui tradução de cardápios e de placas de sinalização, mas basta uma volta pela cidade para ver que ainda há muito a se fazer, principalmente quando se pensa que faltam cerca de seis meses para a Copa das Confederações.

O evento que antecede 2014 será um teste para os belo-horizontinos. Tiago Lacerda o vê como uma chance para se repensar as estratégias tomadas até aqui. “Será a oportunidade de aprimoramento. Não só para a cidade, mas para o comitê organizador local e para a Fifa, que também vai aprender a organizar uma Copa no Brasil”, afirma. Pelo cronograma dos organizadores, alguns pontos-chave dos preparativos não estarão prontos até junho.

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Quem não tem metrô vai de BRT
Se Belo Horizonte vai poder aprimorar suas estratégias para a Copa do Mundo um destes testes vai ser na área da mobilidade urbana. A ampliação do metrô – promessa da década de 1970 para a cidade – mais uma vez saiu de campo e a aposta da prefeitura é a construção de linhas de BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) para a locomoção rápida de pessoas. O projeto já é reconhecido em outros países, como Alemanha e Colômbia e, também, em cidades brasileiras como Curitiba e Uberlândia, no interior do estado. Trata-se de um sistema de transporte público baseado em corredores exclusivos para ônibus com maior capacidade de passageiros.

Segundo a BHTrans, empresa de economia mista que organiza o trânsito da capital e é uma das responsáveis pela implementação do BRT, são previstas três linhas: uma ligando as avenidas Antônio Carlos e Pedro I – principais vias de acesso ao Mineirão; outra na avenida Cristiano Machado, que liga o Centro à Linha Verde – de onde é possível chegar à Cidade Administrativa (sede do Governo) e ao aeroporto de Confins; e, por fim, uma integrando ruas da área central. Com outras obras de intervenção viária na capital, como a ampliação do Boulevard Arrudas e a criação dos corredores de trânsito 210 e 710, são previstos investimentos que superam R$ 1,7 bilhão. Somente com o BRT, a prefeitura deve gastar por volta de R$ 600 milhões. 

O cronograma de obras sofreu uma série de atrasos e a BHTrans informou que o BRT só deve ser concluído no segundo semestre de 2013, após a Copa das Confederações. Procurada pela RBA, a empresa informou que vem planejando operações especiais para o evento. Uma delas será a criação de linhas complementares de ônibus para acesso exclusivo ao Mineirão. O órgão também deve impor restrições de tráfego nas vias que ligam ao estádio e em seu entorno, além da conclusão de uma licitação pública que concederá 605 novas permissões de táxis na cidade.

Mesmo com a finalização do BRT em 2013, alguns especialistas não o veem como a melhor solução para os problemas do trânsito na capital. É o caso do engenheiro Ronaldo Guimarães Gouvêa, coordenador do Núcleo de Transportes (Nucletrans), da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Para ele, a prefeitura não está se preparando corretamente para a Copa. “As obras que estão sendo feitas são insuficientes. Não investimos no metrô ou em obras fundamentais, como o Rodoanel”, argumenta. Ronaldo explica que os corredores de ônibus não atendem às demandas da população de Belo Horizonte. “Infelizmente, estamos enfrentando problemas estratégicos com obras limitadas. O BRT é um sistema eficiente, mas não para BH. Nossa demanda é por um metrô de qualidade, pois o nosso já nasceu obsoleto”, lamenta o engenheiro.

O advogado Joviano Meyer, membro do Comitê Popular dos Atingidos pela Copa de Belo Horizonte, movimento que acompanha e fiscaliza os preparativos para o evento da Fifa, é ,da mesma opinião. Para ele, o projeto não atende a real necessidade de investimentos em transporte público. “As obras reproduzem um modelo rodoviário de mobilidade que privilegia os carros em detrimento das pessoas. O metrô, que era uma promessa de anos, da década de 70, ainda não foi concluído. O que estamos vendo é uma dilapidação dos recursos públicos”, acusa. 

Assim como Joviano Meyer, o professor Ronaldo Guimarães Gouvêa acredita que os belo-horizontinos perderam a oportunidade de deixar um legado maior com a Copa do Mundo. Para ele, o BRT será uma herança positiva, mas a cidade desperdiçou a chance de conquistar melhorias significativas na área da mobilidade urbana. “Nossa estrutura de transporte público é muito deficiente. Eu prefiro não estar em BH na Copa. Vai ser constrangedor”, enfatiza. 

Atrasos no aeroporto
Entre os empecilhos para o sucesso da Copa em BH, o aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana, é uma das principais preocupações da organização. Seu projeto de ampliação tem enfrentado atrasos e paralisações desde 2010, colocando em xeque os planos para 2014. Com previsão inicial de entrega da obra para dezembro de 2013, a Infraero informou que, atualmente, apenas 15% do cronograma foi concluído.

Em dezembro, o governo federal anunciou que Confins e o aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, serão concedidos à iniciativa privada. A estimativa de investimentos nos dois terminais é de R$ 11,4 bilhões, sendo R$ 4,8 bilhões no aeroporto mineiro. O edital de licitação deve ser publicado até agosto, e a expectativa é de que o leilão seja realizado no mês seguinte. 

O projeto inicial para Confins previa a reforma dos terminais existentes e a ampliação da pista de pousos e decolagens e do sistema de pátio, além da construção do Terminal 3. A expectativa é que a capacidade de passageiros suba de 10,3 milhões para 17,5 milhões de pessoas por ano.

Procurada pela RBA, a Infraero informou que o prazo de entrega das obras continua sendo dezembro de 2013 e que a cidade não corre riscos de não conseguir atender os turistas durante os jogos de 2014 e nem na Copa das Confederações. Em nota, a empresa explica que parte do que foi planejado para o aeroporto já estará concluído no evento deste ano e não haverá necessidade de operações especiais nem a utilização do aeroporto da Pampulha como alternativa para atender o fluxo de passageiros.

Informações: Rede Brasil Atual

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BRT Aricanduva

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