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BRT/Move melhora a vida dos usuários mas não reduz engarrafamentos

terça-feira, 19 de maio de 2015

Prometida como um dos benefícios da implantação do BRT/Move, a melhora do trânsito de Belo Horizonte foi tímida depois de um ano de funcionamento do sistema na comparação com os 12 meses anteriores. De acordo com dados do sistema de mapeamento on-line do site Maplink feito a pedido do Estado de Minas, a média de engarrafamentos nos horários de pico, entre 7h e 9h e entre 17h e 19h, caiu apenas 3,4% no período de funcionamento do BRT/Move, baixando de uma média de 89 quilômetros para 86. Um resultado modesto frente ao volume investido, da ordem de R$ 1 bilhão. Mais ainda, se for considerado que antes do Move muitas vias de BH estavam em obras para implantação do sistema e os poucos corredores exclusivos de ônibus tinham sido ocupados pelos canteiros, direcionando os ônibus para as vias de circulação comum.

Várias vezes a empresa de transporte e trânsito de BH indicou que a simples implantação do Move melhoraria o tráfego. No site da BHTrans sobre o BRT/Move, está destacada a informação de que a “retirada dos ônibus metropolitanos e municipais das pistas mistas” fará com que “a circulação de veículos melhore bastante e possibilite mais fluidez ao tráfego”. A empresa chegou a declarar que “na área central houve uma concentração dos ônibus na região da Paraná e Santos Dumont, aliviando, por exemplo, outras áreas do Centro que recebiam um grande volume de linhas”.

A redução de fato ocorreu, mas sem o desafogo previsto. De acordo com a BHTrans, no trecho entre a Avenida Portugal e o Anel Rodoviário, por exemplo, o número de ônibus que circulam durante o horário de pico pela manhã antes do Move caiu de 290 para 14. Entre o Anel Rodoviário e a Lagoinha, de 354 para 78. Já nas pistas mistas da Avenida Cristiano Machado o volume de ônibus municipais era de 293 e agora é de 135.

Na Avenida Antônio Carlos, por exemplo, a redução de ônibus por hora nos momentos de pico chegou a mais de 90%, e, na Cristiano Machado, a mais de 50%. A organização em corredores exclusivos e a alimentação das estações teria feito cair o tempo das viagens na Avenida Antônio Carlos de 75 minutos para 40 (– 46,7%) e, na Avenida Cristiano Machado, de 35 minutos para 20 (– 42,9%). O Move transporta cerca de 500 mil usuários por dia e conta hoje com uma frota de 450 veículos, entre ônibus articulados e os do tipo padron.

Para o doutor em Engenharia de Transportes e diretor da consultoria Imtraff, Frederico Rodrigues, o pequeno impacto na redução do tráfego era esperado. “O Move não necessariamente melhoraria o trânsito, pois sua implantação não pressupõe que os usuários de carros vão migrar para os ônibus. Isso leva tempo e amadurecimento de uma cultura. Além disso, o sistema não é tão capilar. Não leva a toda cidade”, afirma. 

Segundo Rodrigues, acabar com engarrafamentos é uma tarefa dificílima. Para fazer um comparativo, ele cita Belo Horizonte, onde 55% das pessoas utilizam o transporte coletivo, e Nova York, onde o índice é de 91%. “Nas duas cidades o que vemos nas vias durante o horário de pico? Engarrafamentos. A diferença, então, é que em Nova York você tem opções públicas de chegar mais rápido aos seus destinos, seja pelo metrô ou outros sistemas”, exemplifica. Esse fenômeno se explica pelo equilíbrio dinâmico da oferta e demanda, de acordo com o especialista. “Se você migra em grande quantidade para o sistema público, as ruas ficam mais vazias e se torna mais interessante usar o carro do que um metrô lotado. Com isso, em pouco tempo as vias urbanas voltam a ficar congestionadas. A tendência é sempre ter um equilíbrio”.

A BHTrans informou, por meio de nota, que não comentaria o estudo da Maplink por não ter conhecimento dos detalhes do levantamento, mas também não apresentou informações sobre o impacto do Move na fluidez do tráfego desde a sua implantação. A nota diz ainda que a principal missão do Move é “incentivar o uso do transporte coletivo. O objetivo é garantir um serviço de maior qualidade e aumentar a atratividade do sistema para o usuário do veículo privado e assim melhorar a mobilidade urbana na capital, priorizando o transporte coletivo e garantindo uma cidade melhor e mais sustentável”.

Por Mateus Parreiras
Informações: Estado de Minas

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Projeto de estações do BRT de BH ganha prêmio internacional de arquitetura

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Contemporaneidade e funcionalidade, juntos combinando harmonicamente com a paisagem urbana. É assim a descrição de um equipamento já familiar aos belo-horizontinos, as estações do BRT/Move. O projeto, assinado pelo escritório de arquitetura do Gustavo Penna, venceu, por voto popular, a categoria de estações de ônibus e trens do prêmio Architizer.

As estruturas metálicas ordenadas em módulos foram pré-fabricadas. O acesso aos módulos é feito por meio de rampas, o que foi pensado para facilitar o acesso de deficientes.

Essa foi a terceira edição do prêmio, que conta com mais de 90 categorias. Um grupo de 300 experts escolheu os finalistas de cada uma delas. As categorias premiaram os melhores projetos na opinião do público e de um júri especializado. Pontos de parada na Georgia, assinados pelo arquiteto J. Mayer H., levaram a mesma categoria que o BRT na opinião do júri.

Esse não é o primeiro prêmio recebido pelo sistema de transporte público de Belo Horizonte. No início do ano, o BRT também levou o prêmio Transporte Sustentável do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), que tem sede em Nova York.

A previsão é de que o sistema, operando em sua plenitude, irá atender 700 mil passageiros/dia nas 81 linhas integradas a quatro estações. 

Informações: Estado de Minas

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Radar vai controlar invasão de faixa do BRT Move

domingo, 15 de março de 2015

O primeiro equipamento eletrônico de Belo Horizonte que vai flagrar, ao mesmo tempo, invasão de faixa exclusiva de ônibus e excesso de velocidade praticado pelos coletivos do Move já está posicionado na Avenida Antônio Carlos. O radar ainda não foi ligado e está instalado na busway em frente ao número 6.510, Bairro Liberdade, Região da Pampulha, onde passou por um período de testes. Ele é diferente do modelo convencional que a população está acostumada, o tradicional Pardal com sensores no asfalto. Nesse caso, a BHTrans não permitiu o uso dos sensores, pois para instalá-los seria necessário quebrar o concreto por onde circulam os coletivos. No local há três postes fixados e uma série de dispositivos eletrônicos para flagrar os abusos. 

Além desse, outros 92 pontos espalhados pelas pistas de concreto das avenidas Pedro I, Antônio Carlos, Cristiano Machado, Paraná e Santos Dumont também serão vigiados simultaneamente para coibir excesso de velocidade, avanço de semáforo e invasão de pista exclusiva. Apesar de a licitação já estar concluída, a BHTrans não informa quando os equipamentos estarão multando os infratores. 

A expansão dos radares em BH conta ainda com outros 153 pontos que serão fiscalizados em pistas de tráfego misto, porém, sempre nas áreas de influência do BRT/Move. Juntos, esses dois grupos vão somar mais 246 vigias aos 138 já existentes na cidade, quase dobrando a quantidade atual.

A intenção da BHTrans é reduzir os acidentes e o grau de severidade das batidas, principalmente dando melhores condições aos pedestres que circulam no entorno das estações de transferência de passageiros, segundo nota enviada pela assessoria de comunicação.No início do mês, o prefeito Marcio Lacerda se mostrou preocupado com o fato de os ônibus trafegarem em “maior velocidade” por rodar em pistas exclusivas, que normalmente ficam livres.

TENDÊNCIA MUNDIAL O professor Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Logística da Fundação Dom Cabral, lamenta que a expansão dos radares não acompanhou a inauguração do Move em BH. “Aumentar a presença dos radares é uma tendência mundial. Estudos internacionais dizem que quando você cria exclusividade de mobilidade para algum tipo de veículo, a tendência é o aumento de velocidade”, afirma Resende. O especialista ainda lembra que no segundo grupo de aparelhos previstos para serem instalados em BH, destinados para o trânsito misto, a fiscalização de avanço de semáforo será muito importante. “Temos muitos acidentes no Brasil por conta de condutores que avançam o sinal vermelho. Nesse caso, o choque com o pedestre é muito mais perigoso. Com a implantação do BRT/Move e o aumento do fluxo de pedestres, essa situação ficou mais séria”, completa.

Atualmente, dos 138 radares que multam os apressados, invasores de faixa exclusiva, furões de sinal e excesso de peso em BH, nenhum deles tem a tecnologia necessária para flagrar dois tipos de infrações de uma só vez, segundo a BHTrans. Assim que as empresas Splice, Indústria, Comércio e Serviços Ltda.e Consórcio Vias BH, responsáveis pelos dois lotes de equipamentos previstos para a expansão do sistema, começarem a ligar os aparelhos, será a primeira vez que a capital mineira terá olhos eletrônicos capazes de multar por duas infrações diferentes.

A reportagem procurou a BHTrans para confirmar qual o tipo de tecnologia o Consórcio Vias BH vai usar nos radares das pistas de concreto, mas a empresa disse que só vai se pronunciar quando os radares forem ativados.O edital prevê opções como radiofrequência, emissão de freqüência luminosa ou videomonitoramento.Ninguém foi encontrado no Consórcio Vias BH para comentar o assunto.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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Em BH, Pesquisa aponta que pelo menos 25 mil pessoas trocam carros pelo Move

segunda-feira, 9 de março de 2015

Pelo menos 25 mil pessoas trocaram os carros para usar o Move/BRT (bus rapid transit - transporte rápido por ônibus) em Belo Horizonte. A informação é do prefeito Marcio Lacerda, que teve como base pesquisa encomendada pela prefeitura. O estudo, segundo o prefeito, aponta ainda que o novo sistema de transporte atende diariamente 500 mil pessoas, 127% a mais que o metrô, que, de acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), atende 220 mil passageiros/dia. Os números da pesquisa são um raio-x do Move, que no domingo completa um ano.

“Fizemos a maior revolução em termos de transporte coletivo na história de Belo Horizonte. O metrô transporta, 200 e poucos mil passageiros/dia. O Move está transportando 500 mil em condições de conforto, segurança e rapidez, com grandes avanços. Retiramos dos horários de pico quase 800 viagens de ônibus convencionais, que atravancavam o trânsito, tanto nas avenidas, quanto no Centro da cidade”, comemorou Lacerda. Ele lembrou também que o BRT do Rio de Janeiro, que tem extensão maior do que o de BH, transporta 400 mil passageiros/dia. “Na pesquisa que fizemos, com base estatística, entre os usuários, o índice de aprovação é muito elevado, próximo de 80%”, completou.

Mas Lacerda admite a necessidade de ajustes. “Problemas, temos. São problemas que geram necessidade de ajustes em estações. A estação Pampulha, por exemplo, ainda tem acabamentos que precisam ser feitos. Vamos projetar escadas rolantes na estação São Gabriel; existe lá um certo gargalo. E estamos projetando a expansão do Move para a Avenida Amazonas, Tereza Cristina, vetor Oeste da cidade”, pontuou.

Em relação à segurança, Lacerda reafirmou que negocia com o governo estadual o aproveitamento de policiais militares aposentados, com salários pagos pela PBH. “Vamos entregar ao governador e ao comando da PM nossa demanda, já que duas licitações que fizemos de vigilância privada geraram briga entre licitantes, recursos à Justiça, e não podemos esperar; isso pode levar muito tempo”, afirmou.

Por Landercy Hemerson
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Move de BH completa um ano ainda com muitos problemas

domingo, 8 de março de 2015

Neste domingo (8) o Move de Belo Horizonte completa um ano. De acordo com a BHTrans, a intenção era que as pessoas deixassem os carros em casa para utilizar as novas linhas que circulam nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado.

Apesar das pistas exclusivas e ônibus maiores, que deveriam melhorar o trânsito na capital e facilitar o acesso à Região Central, o sistema e infraestrutura das estações ainda apresentam problemas.

Entre as principais reclamações dos usuários estão o atraso, superlotação, defeitos nas portas das estações de embarque e desembarque e falta de segurança. A estação do bairro São Gabriel, na região Nordeste de Belo Horizonte, foi a primeira a ser inaugurada, mas no local ainda há tapumes e máquinas trabalhando.

Em relação ao vandalismo, a equipe do MGTV flagrou várias estações depredadas. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) estuda uma parceria junto à Polícia Militar para que agentes da reserva possam fazer a segurança das plataformas.

Mortes
Em 2015, cinco pessoas morreram em acidentes envolvendo o Move. A mais recente aconteceu nesta quarta-feira (4) quando um homem foi atropelado na Avenida Antônio Carlos, na altura do bairro São Francisco, na Região da Pampulha.

Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), todos os sensores das estações do Move estão sendo alterados para que as portas operem fechadas, mantendo a segurança dos usuários. Ainda de acordo com a empresa, as portas de todas as estações do Centro de Belo Horizonte já estão funcionando com essa tecnologia. O sistema já começou a ser implantado também nas estações da Avenida Antônio Carlos. A BHTrans informou que o prazo para que todas as estações sejam atendidas é de 45 a 60 dias.

Move Metropolitano
O sistema BRT Move Metropolitano foi implantado em abril do ano passado, para interligar municípios da Região Metropolitana a Belo Horizonte. O projeto previa atender a 14 cidades do vetor Norte. As operações começaram em dezembro, mas o sistema de integração também apresenta problemas. Algumas paradas foram depredadas antes de serem inauguradas.

As obras na estação de Vespasiano e Justinópolis foram paralisadas e os usuários utilizam uma estação provisória. O Terminal de Integrações e Transporte BRT Bernardo Monteiro deveria ser o ponto final para todas as linhas do Move Metropolitano. Porém, a obra orçada em mais de R$ 9 milhões está paralisada. A área, localizada na região hospitalar de Belo Horizonte, está sendo utilizada como estacionamento.

A Secretaria de Estado de Transportes informou que a retomada das obras do Terminal de Integrações e Transporte BRT Bernardo Monteiro, bem como das estações de Vespasiano e Justinópolis, dependem de aprovação do planejamento financeiro deste ano, que ainda está sendo feito pelo Governo do Estado.

Enquanto isso, as linhas troncais dos bairros São Gabriel e Morro Alto e das estações provisórias de São Benedito, Santa Luzia, Justinópolis e Ribeirão das Neves param em pontos provisórios na área hospitalar, Ainda segundo a secretaria, não há data definida para aprovação do orçamento.

Informações: G1 MG com infomações do MGTV

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Estacionamento rotativo é implantado na Estação MOVE Pampulha

sexta-feira, 6 de março de 2015

A BHTRANS está implantando vagas de Estacionamento Rotativo na Estação MOVE Pampulha. Serão disponibilizadas 166 vagas de estacionamento rotativo (sendo quatro vagas rotativas para idosos), cuja permanência máxima é de 12 horas. Além disso, há vagas não rotativas para pessoas com deficiência e para motos O sistema de Estacionamento Rotativo funciona de segunda à sexta das 8h às 20h, aos sábados das 8h às 15h e aos domingos e feriados não é necessário o uso da folha do rotativo.

O objetivo da implantação é criar mais uma possibilidade aos usuários para utilizarem os benefícios do sistema MOVE, deixando o carro na área de estacionamento e usufruindo das diversas linhas disponíveis na Estação Pampulha que vão ao Centro, Região Hospitalar, Venda Nova, Barreiro, Cidade Administrativa, Carlos Luz, Pedro II, Praça Raul Soares, Shopping Diamond Mall, entre outros. Assim, o cidadão se desloca de casa até o seu destino com a agilidade do MOVE, economiza dinheiro e ainda contribui para mobilidade, minimizando o tráfego de veículos na capital. O valor do estacionamento rotativo é de R$ 3,40.

Evite congestionamentos. Utilize o MOVE. 
É rápido, confortável e chega ao Centro em 20 minutos.

É importante que o condutor tenha sempre a mão a folha ou o talão do rotativo. Ele pode ser adquirido com antecedência nos pontos de vendas na capital, ou via internet, com entrega em casa, sem cobrança de taxa de entrega.

Caso não o tenha, ele como opção adquiri-lo no andar superior ao estacionamento, na bilheteria da estação.

VAGAS ESTAÇÃO MOVE PAMPULHA

- 162 Vagas Rotativo;
- 4 Vagas Rotativo Idosos;
- 4 Vagas credenciadas para pessoas com deficiência (vagas não rotativas);
- 50 vagas livres para motos (vagas não rotativas).

Aos domingos e feriados não é necessário o uso da folha do rotativo.

ESTACIONAMENTO ROTATIVO

O Estacionamento Rotativo aumenta a oferta de vagas nas regiões de grande concentração de comércio, serviços e lazer, oferecendo aos motoristas mais oportunidades de estacionamento e contribui para melhorar a qualidade de vida, com o aumento da fluidez do trânsito.

Atualmente, o sistema de Estacionamento Rotativo de Belo Horizonte conta com 21.233 vagas físicas que, quando é respeitado o tempo de permanência máximo, se transformam em 98.026 oportunidades de estacionamento em 816 quarteirões da capital. A folha do Rotativo custa R$ 3,40 e é válida para utilização em qualquer dos tempos regulamentados (1h, 2h, 5h ou 12h). Ela pode ser adquirida em 650 postos de venda credenciados da capital.

Trata-se de um instrumento de política urbana adequado à melhoria da circulação na via e à democratização do uso de espaços públicos. Ele permite que a população usuária do serviço tenha melhor acessibilidade a áreas de comércio, serviços e lazer, como é o desejo e a necessidade da cidade.

A receita líquida do sistema é aplicada em melhorias do sistema viário da cidade, como manutenção e implantação de sinalização, operação de tráfego, fiscalização do trânsito e programas de segurança e educação, conforme demonstrativo publicado na capa do talão.

O sistema de Estacionamento Rotativo de Belo Horizonte funciona de segunda à sexta das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 13h (em alguns locais o uso da folha não é exigido aos sábados). Aos domingos e feriados não é necessário o uso da folha do rotativo.

Desde abril de 2008 as folhas de rotativo possuem uma área especial com um bônus destinado ao estacionamento gratuito por até 30 minutos. Dessa forma, se o usuário vai fazer um serviço rápido, ele pode utilizar este bônus e estacionar gratuitamente em qualquer área de estacionamento rotativo, não tendo que pagar para estacionar por apenas alguns minutos.

Histórico

O Estacionamento Rotativo pago no Município de Belo Horizonte foi criado pela Lei 1.410 de 9/11/1967, que foi regulamentada pelo Decreto 2.388 de 25/7/1973. A implantação de áreas com exigência de uso do rotativo em Belo Horizonte teve início em 1976. Em 1992, a BHTRANS (criada em 1991) assumiu o gerenciamento do serviço de táxi, escolar e, também, do Estacionamento Rotativo.

É importante lembrar que trocar a folha na mesma vaga também é infração, que deixa o motorista sujeito a multa e remoção do veículo.

Informações: BHTrans

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BRT Move oferece conforto e rapidez, mas ainda há filas e superlotação

segunda-feira, 2 de março de 2015

Viagens bem mais rápidas e seguras em veículos confortáveis e com ar-condicionado para muitos passageiros. No sentido oposto, longas filas, baldeações, grandes intervalos entre as viagens e estações superlotadas para outros tantos usuários. Maior aposta da prefeitura para melhorar o transporte público em Belo Horizonte, o sistema BRT/Move (bus rapid transit em inglês transporte rápido por ônibus), com investimento de cerca de R$ 1 bilhão, completará um ano de operação no domingo. Para avaliar o desempenho do sistema, o Estado de Minas inicia hoje uma série de reportagens sobre a satisfação dos passageiros, a rotina das viagens e a estrutura oferecida.

Depois de três anos de obras e sete datas para inauguração, o Move começou a funcionar em 8 de março de 2014, com ônibus articulados e inicialmente com 23 quilômetros de malha viária em três corredores exclusivos nas avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos/Pedro I, Santos Dumont e Paraná. Chegar ao primeiro embarque, no entanto, não foi fácil. Quando o corredor Cristiano Machado estava praticamente pronto, em 2013, várias estações de transferência precisaram ser mudadas de lugar,  por causa de erros de projeto. Em plena Copa do Mundo, a queda do Viaduto Batalha dos Guararapes matou duas pessoas e atrasou o cronograma da Avenida Pedro I. De lá pra cá, o Move avançou. São 450 veículos e 3,6 mil viagens feitas por dia por 500 mil passageiros em 19 linhas troncais – que partem das estações de integração em direção ao Centro – e em 73 que alimentam esses terminais, vindas dos bairros.

Uma viagem feita em corredor exclusivo e em ônibus com ar-condicionado que nem de longe lembra a penúria de ficar horas parado em irritantes congestionamentos. Andar de Move em Belo Horizonte apresentou o lado bom do transporte coletivo aos passageiros, que sempre conviveram com veículos convencionais, de motor dianteiro e desconfortáveis. Na lista de vantagens há ainda redução no tempo das viagens. A BHTrans, que gerencia o transporte e o trânsito na capital, afirma ter havido diminuição de 47% no corredor Antônio Carlos e de 43% na Avenida Cristiano Machado, resultado do aumento da velocidade média nas duas pistas.

Enquanto nas pistas mistas coletivos circulam a 17km/h, na cidade, as linhas diretas chegam a 44km/h e as paradoras, 30km/h. O velocímetro mostra que trafegar com a mínima interferência das longas filas de carros, motos, caminhões e outros coletivos do sistema de transporte público ganhou a simpatia dos passageiros dos novos e modernos ônibus. Mas o sonho dourado do transporte público não dura toda a viagem. Andar no Move em BH é conviver ainda com estações lotadas, longas filas de espera para embarque, baldeações que atrasam deslocamentos e insegurança, já que não há presença policial, da Guarda Municipal ou de agentes particulares nos terminais.
Passageiros estão divididos entre os benefícios e as dificuldades. Há quem diga que o conforto dos novos coletivos supera qualquer problema, que na avaliação do empresário Pascoal Pimenta da Silva, de 60 anos, eram muitos antes da nova frota. “Só de ter ar-condicionado nesse calor estarrecedor de BH já está ótimo. As viagens no meu caso, que vou de Venda Nova ao Centro, também ficaram mais rápidas por causa dos corredores exclusivos.”

O recepcionista Cléber Inácio de Oliveira, de 51, fala em redução de até 50% no tempo de viagem na Cristiano Machado. Ele mora no Bairro Tupi, Região Norte, e elogia a rapidez do sistema. “Da minha casa até o Centro, gastava cerca de uma hora. Agora, mesmo tendo que fazer uma baldeação na Estação São Gabriel, gasto metade do tempo”, garante.

Vizinha da Avenida Cristiano Machado, a dona de casa Geovana Silva, de 33, que mora no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste, também diz que não tem nada a reclamar. “Sempre que ia ao Centro, ficava presa em congestionamentos, a qualquer hora do dia. Hoje, mesmo no horário de pico, quando as outras pistas estão paradas, faço o percurso em tempo mínimo. É muito bom”, afirma.

Para o militar Ronaldo Fernandes dos Santos, de 46, as vantagens do Move ainda não superam a lotação do sistema. “Todos os dias as estações do Centro estão supercheias. A gente vive se espremendo nas filas de embarque e quem chega nos outros ônibus não tem espaço para sair. É uma situação terrível. Todo mundo apertado, mulher, criança, idoso, doente, deficiente, grávida. É um caos toda hora. O tempo de deslocamento também piorou demais. Tenho de pegar quatro ônibus para ir do Mantiqueira ao Centro, em uma hora e 30 minutos. Antes, pegava o 61 e eram 40 minutos”, lamenta. 

O confeiteiro Fabiano Campos de Souza, de 25, também está insatisfeito: “Tenho de esperar sentado na base dos pilares da Estação Pampulha até o meu ônibus, da linha 64, para a Estação Vilarinho, chegar. São mais de 30 minutos e não tem bancos nem cadeiras. Minha vida piorou demais” Ele completa dizendo que antes resolvia tudo com um ônibus e agora precisa pegar três, dependendo do lugar para aonde vai. “E o pior é que se estou em Venda Nova e quero ir para outro lugar da região, preciso pegar um ônibus do bairro para a estação e voltar para Venda Nova.  A gente anda para trás.”

Por Mateus Parreiras e Valquiria Lopes
Informações: Estado de Minas

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Em Belo Horizonte, Faixas exclusivas de ônibus têm oito invasões por hora

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Os belo-horizontinos vão ter que aprender “na marra” a respeitar as faixas exclusivas de ônibus, porque elas estarão cada vez mais presentes na cidade, e com fiscalização eletrônica para flagrar os infratores. No ano passado, em média, a cada hora, oito motoristas foram autuados por invadir o espaço dedicado ao transporte público. Com os novos detectores instalados na capital, o número de multas quase dobrou. Uma alta de 85,5% em 2014, quando foram registradas 74.285 autuações, contra 40.032, em 2013.

Grande parte dessas multas foi aplicada pelos oito novos equipamentos que começaram a funcionar em junho, julho, agosto e setembro do ano passado, nas avenidas Waldyr Soeiro Emrich e Augusto de Lima, rua Padre Belchior, avenida Nossa Senhora do Carmo e no viaduto Leste, respectivamente. Antes a capital tinha apenas quatro detectores, na Nossa Senhora do Carmo. Novos aparelhos já estão sendo homologados para ser instalados em breve, em mais faixas de ônibus.

De acordo com o balanço de multas do Departamento Nacional de Trânsito (Detran-MG), nos corredores das avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado e Vilarinho, onde o ônibus passa pelo lado esquerdo do sentido da via, o número de autuações (por transitar na faixa da esquerda exclusiva a outro veículo) chegou a 14.754, contra 1.387 em 2013, quando o BRT estava em obras. O aumento foi superior a 900%.

Por outro lado, as multas por avanço de sinal vermelho vêm caindo significativamente em Belo Horizonte. Em 2014, a queda foi de 65%. Foram 59 mil multas, contra 169 mil em 2013.

Para especialistas em trânsito, após um pico de autuações com fiscalização atuante, o motorista começa a obedecer a sinalização para não ser prejudicado.

“Quando você mostra que está ocorrendo fiscalização, acaba inibindo as pessoas de cometer a infração. Se não tem punição, o motorista se sente livre para agir errado ‘rapidinho’”, destaca o coordenador do curso de engenharia de transportes do Cefet, Guilherme Leiva.

Luana Castro, 30, foi multada no fim de 2014 porque não tinha costume de andar no centro da cidade, que ganhou faixas e radares. “Eu nunca havia levado uma multa. Estava na Augusto de Lima e ia entrar à direita, mas não podia, aí continuei na faixa e fui multada porque não sabia. Achei confuso”, conta.

Com a implantação do Move, a capital ganhou novas faixas exclusivas no ano passado, como na avenida Pedro II. E a tendência é que em toda a cidade os ônibus tenham caminho livre. Está sendo projetada a implantação de 41 km de pista para os coletivos em dez corredores, entre as regiões Oeste e Barreiro. Por esse circuito passará o BRT intitulado Expresso Amazonas, previsto para este ano na Lei Orçamentária Anual (LOA) de Belo Horizonte.

Onde estão os radares:

Confira a localização dos detectores de invasão de faixa exclusiva para ônibus em Belo Horizonte:

Av. Augusto de Lima, 407 (próximo à rua Goiás)
Av. Augusto de Lima, 42 (esquina com rua Rio de Janeiro)
Av. Nossa Senhora do Carmo, 329
Av. N. Sra. do Carmo, 500
Av. N. Sra. do Carmo, 624
Av. N. Sra. do Carmo, 777
R. Padre Belchior, 112
R. Padre Belchior, 139
Av. Waldyr Soeiro Emrich (Via do Minério), 1.455
Av. Waldyr Soeiro Emrich, 1.476

Por Joana Suarez
Informações: O Tempo

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