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Trem-Bala, metrô e pedágios dividem senadores em novo programa da TV Senado

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Marta Suplicy (PT-SP) discutiram nesta segunda-feira (13) a situação do transporte em São Paulo na estreia do programa Assunto de Estado, da TV Senado. No novo programa, senadores de um mesmo estado debatem um tema de interesse da população. Transporte urbano, pedágios nas rodovias e construção do trem-bala foram os principais assuntos tratados pelos senadores.
Transmitido simultaneamente pela Rádio Senado, o programa contou com a participação dos telespectadores e ouvintes por meio da internet. Muitos reclamaram dos preços e da qualidade do transporte coletivo. Alguns chegaram a sugerir aos senadores a experiência de tomar uma condução em São Paulo para conhecerem os seus reais problemas. 

Transporte urbano 

Trens e metrô ocuparam a maior parte do debate entre os senadores, opondo principalmente as opiniões de Marta e Aloysio. A senadora criticou os governos estaduais que, segundo seus cálculos, entregaram 1,2 km de metrô por ano, e disse que as obras do metrô têm atrasos e escândalos. Por sua vez, Aloysio Nunes negou que falte planejamento no metrô de São Paulo e disse que as obras são significativas em quantidade e qualidade. O senador também disse que tem havido melhorias nos trens metropolitanos, dos quais boa parte, segundo ele, já estaria operando com qualidade de metrô. A senadora Marta Suplicy contestou:
- Os trens estão numa situação muito adversa. Mas trem não substitui o metrô. Em qualquer país do mundo que tenha metrô, os trens também existem paralelamente.
Em sua intervenção seguinte, Eduardo Suplicy defendeu que o transporte público seja considerado direito básico dos cidadãos e disse confiar no entendimento entre a presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin para a execução dos projetos. Ele também pediu mais integração entre as modalidades de transporte e mais corredores de ônibus, além da expansão do Bilhete Único para toda a região metropolitana.
Marta disse ser importante “fazer as pessoas trabalharem perto de onde elas moram”, lembrando a existência de 400 mil habitações vazias no Centro paulistano. A parlamentar criticou a falta de continuidade do planejamento de transporte que deixou quando prefeita; Aloysio, apesar de elogiar os corredores de ônibus, contestou a eficácia do plano de Marta e destacou os benefícios do Rodoanel para desafogar o trânsito da região central de São Paulo. Marta seguiu criticando a tarifa de ônibus de R$ 3 em vigor em São Paulo e afirmando que o Bilhete Único está sendo executado de forma diferente da planejada em sua gestão. Sobre a prioridade para veículos com mais de um passageiro, estabelecida pelo prefeito Gilberto Kassab em várias vias paulistanas, Marta a classificou como “paliativo” e “firula”. 

Trem-Bala 

Eduardo Suplicy e Marta Suplicy listaram o que consideram ser as vantagens do Trem-Bala. Na avaliação de Marta, o veículo será lucrativo, e ressaltou que o capital para a obra será emprestado pelo governo, somando-se a capital privado que de outra forma não seria investido. Eduardo Suplicy calcula que o Trem-Bala reduzirá a poluição atmosférica ao diminuir o tráfego aéreo entre São Paulo e Rio:
- Por todos que estudaram a possibilidade do Trem de Alta Velocidade, [o trajeto Campinas-São Paulo-Rio] é justamente a distância adequada, e sobretudo porque reúne as duas maiores regiões metropolitanas e, portanto, o Trem de Alta Velocidade vai se pagar.
Aloysio Nunes diz que o projeto é “maluco” e lamentou a falta de transporte ferroviário de passageiros em velocidade normal, que custaria “trinta vezes menos que o Trem-Bala”. Aloysio também notou que, entre os juros favoráveis do BNDES e os que o Tesouro Nacional paga aos títulos públicos, há uma diferença que é coberta pelo contribuinte.  

Pedágios 

A comparação de modelos de privatização de rodovias também gerou controvérsia entre os senadores. Para Marta, a concessão de estradas se tornou um negócio extraordinário, com ônus para o povo do estado, e cobrou do governador Geraldo Alckmin alterações nos contratos. 
Aloysio Nunes defendeu o modelo de pagamento pela outorga das concessões, lembrando que o governo estadual usou essa verba em construção e reforma de mais estradas. No seu ponto de vista, o modelo de concessão federal (no qual não há pagamento pela outorga) é um fracasso: “Você não tem o investimento previsto e as estradas estão ruins”. 

Paulo Cezar Barreto / Agência Senado


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Funcionários da CPTM não votam greve e decidem aguardar decisão do TRT

Em duas assembleias realizadas no início da noite desta terça-feira (14), funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) filiados a três sindicatos decidiram esperar a audiência com a companhia no TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região), agendada para amanhã (15), às 15h30, em São Paulo, antes de tomar qualquer decisão sobre uma eventual volta à greve nos trens.
Na reunião de amanhã, será julgado o dissídio da categoria. Em outra audiência realizada no mesmo tribunal na última sexta, os sindicatos propuseram reajuste salarial considerando a variação do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) no período de 1º de janeiro de 2010 a 28 de fevereiro de 2011, além de aumento real por produtividade de 5% no mesmo período, o que totaliza 13,26% de variação salarial.
A CPTM ofereceu reajuste de 1,75%, considerando o índice IPC dos meses de janeiro e fevereiro de 2011, além de aumento real de produtividade de 1,5% --3,27%, no total. As partes também não entraram em acordo sobre o valor do vale-refeição. Os sindicatos pleiteiam o auxílio de R$ 19, e aumento de 22 para 24 unidades por mês; a CPTM apresentou o valor de R$ 18, para 22 unidades.
A categoria chegou a paralisar nos dias 1º e 2 de junho, mas o trabalho foi retomado após o TRT decidir multar os sindicatos pela greve. De acordo com o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, a categoria “atendeu o pedido do TRT” de não paralisação dos trabalhos, mas “está revoltada” com a falta de avanços nas negociações.

Decisões

A entidade representa os funcionários das linhas 7 - Rubi (Jundiaí - Luz) e a 10 - Turquesa (Luz - Rio Grande da Serra). Juntas, ambas movimentam diariamente cerca de 800 mil passageiros e respondem por cerca de 2.800 trabalhadores. Na assembleia de hoje, realizada na sede do sindicato, cerca de 200 ferroviários decidiram se reunir na porta do TRT durante a audiência de amanhã.
Os trabalhadores filiados ao Sindicato da Zona Sorocabana e ao Sindicato da Central do Brasil se reuniram em assembleia unificada na noite de hoje. Os ferroviários dos dois sindicatos trabalham nas linhas 7-Rubi e 10-Turquesa --Zona Sorocabana-- e nas linhas 11-Coral e 12-Safira --Central do Brasil. Os trabalhadores decidiram aguardar a decisão do TRT e marcaram nova assembleia para amanhã, às 18h, na estação Julio Prestes.
Na última audiência, o TRT alertou que, até o julgamento final, ainda vale a liminar concedida semana retrasada que determinou a manutenção da frota de trens da CPTM para o atendimento com efetivo de 90% dos serviços no horário de pico (das 5h30 às 10h e das 15h30 às 21h) e de 70% nos demais horários. O descumprimento implica em multa diária de R$ 200 mil.



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Em Campinas, Poder Público, empresas e universidade constróem projeto para ônibus híbrido

Com a participação da iniciativa privada (empresas de chassi e carroceria), do poder público, por meio da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas – EMDEC –, e, ainda, com o  apoio de uma universidade, Campinas está desenvolvendo, neste momento,  um projeto para ônibus híbridos comum (midiônibus) e articulados.

Trata-se de uma iniciativa inédita, uma vez que não existe chassi semelhante produzido no Brasil.

Os estudos para essa nova tecnologia veicular tiveram início há um ano, com a parceria entre a EMDEC e a FACAMP – Faculdades de Campinas. Sob supervisão da EMDEC, estagiários da FACAMP participaram da construção de um projeto interno (novo layout) para os veículos. “A proposta foi garantir o máximo de conforto e acessibilidade aos usuários, oferecendo um protótipo ergométrico para os assentos e todo espaço interno dos ônibus”, afirma o diretor de Desenvolvimento e Infraestrutura Viária, Maurício Thesin.

Ele conta que o projeto para o novo layout interno dos veículos repensou a posição e tamanho dos bancos (respeitando os diferentes usuários: obesos e pessoas com necessidades especiais, a altura interna (considerando usuários mais altos) e toda a questão da acessibilidade e conforto (garantindo-se espaço para acomodação de bolsas e mochilas, por exemplo).

Segundo Thesin, os trabalhos avançaram nos últimos dois meses, com a intensificação de reuniões com as empresas de carroceria e chassi.
Além do conforto e acessibilidade, os veículos híbridos apresentam vantagens do ponto de vista ambiental. “A emissão de poluentes é 70% menor que a registrada nos veículos com outros motores. Esse tipo de veículo, ainda, se destaca no consumo de combustível. O ônibus híbrido economiza 35% de diesel, uma vez que funciona com dois motores, a diesel e à eletricidade”, acrescenta.

De acordo com Thesin, o projeto para o híbrido comum ou básico vem sendo discutido com as empresas Agrale e Siemens. Esse veículo menor deverá ser utilizado na área central, com capacidade para até 50 pessoas sentadas e de pé. Já o híbrido articulado é um projeto em andamento com as empresas Neobus e Volvo.

Segundo o diretor, os veículos adotarão trilho virtual, o que significa que operarão por sistema ótico de guiagem, permitindo no embarque/desembarque proximidade dos veículos às plataformas, o que amplia a segurança dos usuários no acesso e descida dos ônibus.

Thesin conta, também, que o híbrido comum, desenvolvido em parceria com a  Agrale e Siemens, poderá começar a circular na cidade dentro de dois meses. Essa seria uma etapa de testes, comenta, para avaliação da performance da tecnologia híbrida, em campos como a potência do motor na subida e com carga máxima (lotação de usuários); o consumo de combustível; e o funcionamento das rampas de acesso. O teste seria por um período de um mês.

Já os veículos articulados demandariam um tempo maior para irem às ruas. A expectativa é de que possam circular entre 2013 e 2014, nos corredores Ouro Verde e Campo Grande.

Entenda a tecnologia
Os dois motores do ônibus, a diesel e elétrico, funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar e acelerar até uma velocidade de aproximadamente 20 quilômetros por hora, e também atua como gerador de energia durante as frenagens (energia de desaceleração).

O motor a diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou em semáforos, ele permanece desligado.

Estudos da Volvo demonstram que o tempo durante o qual o ônibus fica inerte pode representar até 50% do período total de operação, ou seja, não há emissões de poluentes em “metade da viagem”, quando o motor a diesel se apaga completamente.

Funções auxiliares, como compressor de ar e bomba hidráulica, são alimentadas pelo motor elétrico.

O sistema híbrido atenua não somente as emissões de CO2 (gás carbônico, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa), mas também as de NOx (óxidos de nitrogênio, responsável por alergias e ardência nos olhos, por exemplo) e de materiais particulados.

Fonte: EMDEC

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Grande Recife lança campanha com foco no usuário idoso

O Grande Recife Consórcio de Transporte lança, amanhã – Dia Nacional do Enfrentamento da Violência Contra a Pessoa Idosa - uma campanha educativa voltada para o respeito aos assentos reservados e ao tratamento destinado aos idosos, gestantes e portadores de deficiência. O lançamento da campanha “Gentileza Faz a Diferença” acontecerá no Terminal da PE-15, a partir das 15h, durante cerimônia conjunta com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH), que também estará desenvolvendo ações voltadas aos idosos.

Em paralelo a cerimônia, outros cinco terminais de ônibus da RMR serão palco do cronograma de atividades montado pelo Consórcio e SEDSDH. Os terminais do Cais de Santa Rita, Caxangá, Pelópidas Silveira, em Paulista, Rio Doce, em Olinda e, por fim, de Camaragibe, receberão um grupo de 10 idosos, padronizados com a camisa da campanha, que farão a distribuição de panfletos informativos, alertando sobre a relevância do tema. Também estão agendadas atividades culturais, para interagir com o público.

A campanha “Gentileza Faz a Diferença” contará com peças de divulgação, de caráter educativo (cartazes, outbus, inbus, abrigos de ônibus); ações de multiplicação, feitas por artistas educadores que atuam nos Terminais de Integração em toda a Região Metropolitana do Recife, além de uma campanha especialmente elaborada para a disseminação nas mídias digitais e sociais (Twitter, Facebook, Orkut, Blogs, etc).

Para o presidente do Grande Recife, Manoel Marinho, a campanha “Gentileza faz a diferença” irá auxiliar muito na conscientização dos usuários e operadores sobre o respeito aos idosos - e demais públicos com mobilidade reduzida que utilizam o STPP/RMR. “Precisamos trabalhar a questão da cordialidade. Os idosos precisam ter respeitados os seus direitos, como portadores de gratuidade do sistema. Também estamos trabalhando, junto às empresas operadoras, para aprimorar cada vez mais a capacitação dos operadores, visando atender dignamente não só os idosos, mas todos aqueles que necessitam de uma prestação de serviço diferenciada”, enfatizou.

Seqüência – A “Gentileza faz a diferença” é a segunda campanha lançada pelo Grande Recife, este ano, com foco na melhoria do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife. No mês passado, a campanha “Curta Seu Som Legal. Use Fone de Ouvido”, que tem como foco o estímulo ao uso de fones de ouvido como forma de evitar que o som propagado pelos equipamentos incomode os demais usuários, teve uma ótima repercussão entre os usuários, que participaram ativamente da divulgação, através das mídias sociais.

Fonte: CGRT

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SPTrans troca ônibus por trólebus na região central para recape de via

A SPTrans informa que em função do recapeamento da Praça Dr. João Mendes será feito o desligamento da rede de alimentação do sistema de trólebus em toda a extensão do Viaduto Maria Paula. Assim, os trólebus das linhas 2002/10 Term. Pq. D. Pedro II – Term. Bandeira, 2291/10 Term. São Mateus – Pça. da República (Noturna), 408A/10 Machado de Assis – Cardoso de Almeida e 4113/10 Gentil de Moura – Pça. da República serão substituídos por veículos movidos a diesel do início da operação às 22h do dia 18/06 até o término às 5h do dia 20/06 e algumas linhas sofrerão alteração no itinerário.

Para informações sobre linhas e trajetos de linhas consulte itinerários ou ligue 156.

Linhas e itinerários:

4112/10 Santa Margarida Maria – Pça. da República
Paralisação operacional das 21h20 do sábado (18/06/2011) até as 05h00 de segunda-feira (19/06/2011).
Itinerário sobreposto ao da linha 4113/10 Gentil de Moura – Pça da República

2002/10 Term. Pq. D. Pedro II – Term. Bandeira
2291/10 Term. São Mateus – Pça. da República (Noturna)
408A/10 Machado de Assis – Cardoso de Almeida
4113/10 Gentil de Moura – Pça. da República

Substituição dos veículos trólebus por movidos a diesel, das 22h00 do sábado (18/06/2011) até as 05h00 de segunda-feira (19/06/2011)

2290/10 Term. São Mateus – Term. Pq. D. Pedro II
Ida:
Normal até a Rua do Gasômetro, Viaduto Diário Popular, Terminal Parque D. Pedro II.
Volta: Sem alteração.

2100/10 Terminal Vila Carrão – Praça da Sé
Sentido Único:
Normal até a Av. Alcântara Machado, Rua da Figueira, Viaduto Diário Popular, Terminal Pq. D. Pedro II, Av. do Exterior, Viaduto 25 de Março, Av. Rangel Pestana, prosseguindo normal.inhas que circulam pelo local não terão alteração.

As demais linhas que circulam pelo local não terão alteração.

Fonte: SPTrans

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Recife vai ter greve de ônibus amanhã

terça-feira, 14 de junho de 2011

Motoristas e cobradores de ônibus decidiram, em assembleia no fim da tarde desta terça-feira (14), fazer uma greve de advertência de 24 horas. A paralisação acontece a partir da meia-noite desta quarta-feira (15) e vai até 0h de quinta-feira.
A paralisação acontece porque os manifestantes querem 22% de aumento, mas os patrões ofereceram apenas 5%. Nesse instante, eles estão em passeata pela Avenida Agamenon Magalhães, em direção à Avenida Guararapes para alertar para a população e a categoria sobre a paralisação. Um grande congestionamento acontece na Agamenon.
A categoria vive um dilema. Enquanto parte dos manifestantes quer que, nesta quarta, os motoristas saiam das garagens e abandonem os carros no meio da rua, outros são contrários à medida. Eles terão uma nova assembleia na Avenida Guararapes para decidir o que fazer.
Diariamente, o fluxo de pessoas que utilizam ônibus no Grande Recife é de aproximadamente 1,8 milhão pessoas.
Ainda está indefinida a quantidade mínima exigida por lei de ônibus para circularem pela cidade, mas nos entornos das negociações, fala-se que apenas 30% da frota circularão nesta quarta-feira.

Meu Transporte

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Em São Paulo, Começam as desapropriações para construir monotrilho

Apesar de todo o projeto ainda estar parado na Justiça, o Metrô de São Paulo começou a desapropriar os terrenos para a construção da futura Linha 17-Ouro - monotrilho que vai ligar o Aeroporto de Congonhas à região do Morumbi. Inicialmente, foram declarados de utilidade pública 65 imóveis nos bairros da Saúde e do Campo Belo, ambos localizados na zona sul da cidade.

O primeiro dos três decretos previstos para a desapropriação de imóveis foi publicado na edição de sábado do Diário Oficial do Estado. O texto prevê a utilização de uma área de aproximadamente 21,3 mil quilômetros quadrados - o equivalente a três campos de futebol se estivessem juntos.

O chamado monotrilho do Morumbi terá 17,9 quilômetros de extensão, entre a Estação Jabaquara (Linha 1-Azul) e a futura São Paulo-Morumbi (Linha 4-Amarela). As composições vão circular a uma altura de 15 metros e passar por bairros nobres, como Brooklin, Granja Julieta, Campo Belo e Morumbi.

O primeiro decreto, no entanto, prevê desapropriação de terrenos no trecho entre a Estação São Joaquim e a Marginal do Pinheiros. Ficará para depois a definição dos imóveis que serão utilizados na região do Panamby, o ponto mais polêmico do projeto.

O projeto para a futura Linha 17-Ouro está parado na Justiça devido a uma liminar concedida em dezembro, que impede a assinatura do contrato com a empresa vencedora da licitação. A Sociedade dos Amigos de Vila Inah (Saviah) entrou com ação contra o projeto, alegando que ele não tem estudos de impacto ambiental e na vizinhança, nem seu traçado detalhado. O Metrô recorreu, mas, em março, a Justiça manteve a proibição. A liminar que está barrando a Linha 17-Ouro do Metrô deve ser analisada ainda nesta semana pelo Tribunal de Justiça.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Volvo fabricará ônibus híbridos no Paraná

A Volvo vai fabricar em Curitiba o primeiro veículo híbrido do país. Depois de ganhar uma disputa com unidades da montadora na Índia e no México, a fábrica da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) vai montar chassis de ônibus movidos a eletricidade e diesel. O investimento previsto é de R$ 16 milhões, e estão sendo contratados cerca de 30 engenheiros para adaptar a tecnologia desenvolvida pela empresa na Suécia para o mercado brasileiro.

Durante o anúncio do projeto ontem em Gotemburgo, na Suécia, onde está a sede da montadora, o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, afirmou que autorizou a compra de 60 veículos híbridos pelas empresas que operam no transporte da capital. Os ônibus devem começar a ser incorporados à frota no segundo semestre de 2012 e em 2013, em seis linhas de transporte. Estima-se que o preço de cada ônibus já encarroçado fique entre R$ 650 mil e R$ 700 mil, cerca de 70% mais do que os convencionais.

Serão produzidos inicialmente chassis híbridos convencionais, sem articulação, mas a direção da Volvo deve definir até o fim do ano se produzirá também chassis articulados. “Se formos produzir, teremos um incremento de investimento de pelo menos US$ 15 milhões para essa linha”, disse, em entrevista por telefone desde a Suécia, Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Latin America.
Os engenheiros contratados nesta primeira fase vão desenvolver o projeto em conjunto com as fabricantes de carrocerias. Fruto de cerca de dez anos de estudos, o híbrido da Volvo começou a ser feito na fábrica de Borös, na Suécia, e montado em Wroclaw, na Polônia, no ano passado. Ao contrário do Brasil, na Europa a Volvo também produz as carrocerias.
Os ônibus híbridos suecos já rodam em dez países, entre eles Inglaterra, Holanda, Espanha e Itália. “As grandes cidades estão sendo guiadas cada vez mais pela economia de combustível e redução de emissões. Trata-se de uma tecnologia que tende a crescer em cidades acima de 2 milhões de habitantes”, disse Pimenta.
O veículo híbrido – que tem um motor a diesel e outro elétrico – promete uma economia de 35% de combustível, e uma redução de 80% a 90% na emissão de poluentes. Mas o impacto na qualidade do ar em Curitiba, ao menos no início, será pequeno: os 60 veículos que devem ser comprados vão representar cerca 3% da frota total da cidade, de 1.915 ônibus. Os híbridos vão usar biodiesel B100, que já é usado em 30 veículos na cidade.
Segundo a Urbanização de Curitiba S.A (Urbs), serão 34 veículos híbridos em uma primeira fase, o que vai significar uma substituição inicial de 9,3% da frota das linhas onde vão operar os ônibus.

Desenvolvimento
A produção do híbrido em Curitiba deve começar no fim do primeiro semestre de 2012, com 80 unidades. Hoje a capacidade de montagem de ônibus da Volvo na Cidade Industrial de Curitiba é de 4 mil unidades por mês, em três turnos de produção.
Curitiba é considerada hoje um centro de desenvolvimento de novas tecnologias dentro do grupo Volvo, o que pesou na decisão de trazer para a cidade a nova linha de produção, segundo Pimenta. No ano passado, a Volvo testou um ônibus híbrido importado da Suécia nas ruas de Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Santiago, no Chile. A intenção é negociar a venda dos chassis produzidos no Brasil para outros estados e países onde a montadora já opera com os chamados BRTs (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês), como Santiago, Bogotá e Cidade do México. “Com o crescimento dos BRTs em função da Copa do Mundo e da Olimpíada, acredito que esse mercado tem grande potencial de crescimento”, disse o executivo.

Sem aumento
O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, afirmou que a substituição de ônibus convencionais por híbridos não significará aumento do preço da tarifa. “O valor inicial maior é compensado pela redução dos gastos com a diminuição no consumo de combustível”, afirmou. A vida útil do híbrido é maior – de 12 anos, contra dez anos dos atuais. Segundo Ducci, a Volvo não recebeu incentivos fiscais para a implantar a nova linha de produção.
Veículos serão usados em linhas centrais
Autarquia que gere o transporte coletivo da capital, a Urbs anunciou que a primeira linha a operar o híbrido será a Interbairros 1 (sentido horário e antihorário), que circula em bairros no entorno do Centro. Dez dos 111 ônibus que fazem a rota serão trocados até o fim de 2012. Numa segunda etapa, até o fim de 2013, os híbridos vão circular nas linhas Detran-Vicente Machado, Água Verde-Abranches, Ahú-Los Angeles, Juvevê-Água Verde e Jardim Mercês-Guanabara. Dos 254 veículos que operam essas linhas, 24 serão do modelo novo. O objetivo da Urbs é iniciar as operações nas linhas que ligam bairros opostos e passam pelo região central de Curitiba, diminuindo a poluição sonora e atmosférica.
A Gazeta do Povo procurou as empresas que operam as linhas citadas pela Urbs – Auto Viação Marechal, Auto Viação Araucária, Transporte Coletivo Glória, Auto Viação Santo Antônio e Auto Viação Redentor –, mas não conseguiu contato ou um responsável para comentar o anúncio.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Associação das Empresas de Transportes Cole­tivos Urbanos e Interur­banos do Estado do Paraná (Setransp), afirmou que toda inovação tecnológica que busque melhorar a qualidade do transporte público é bem-vinda, mas que ainda é preciso discutir o custo dos novos veículos.




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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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