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Recife: Mudança provisória de paradas na Avenida Guararapes

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A partir do próximo sábado (19/02), Grande Recife Consórcio de Transporte irá alterar provisoriamente o ponto de embarque e desembarque de sete linhas que trafegam na Avenida Guararapes. A mudança ocorrerá em virtude da interdição da pista lateral da via, em frente ao antigo Trianon e aos correios, para a montagem dos Camarotes do Carnaval 2011. A alteração se estenderá até o desmonte das estruturas, após o período momesco. A mudança no trânsito no local será executada pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU).

As sete linhas afetadas estão divididas em dois grupos e possuem pontos provisórios de embarque e desembarque distintos. O primeiro engloba os veículos que param na pista lateral, em frente ao antigo Trianon. As linhas 313-San Martim (Abdias de Carvalho), 315-Bongi, 321-Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho), 324-Jardim São Paulo (Piracicaba) e 437-Caxangá (Conde da Boa Vista) serão relocadas provisoriamente para o ponto de embarque já existente no canteiro Central da Avenida Guararapes, em frente ao antigo Trianon.

Já o segundo grupo engloba os ônibus que param na pista lateral da via, em frente aos Correios. As linhas 645-Av. Norte Macaxeira e 977-Paulista (Conde da Boa Vista) terão como ponto provisório de embarque e desembarque a parada já existente no canteiro central da Avenida Guararapes, em frente aos Correios.

A divulgação está sendo feita por meio de cartazes nos coletivos das linhas envolvidas na operação e nas paradas interditadas, além de divulgadores que estarão informando aos usuários sobre as mudanças. Outras informações sobre a alteração de parada podem ser obtidas na Central de Atendimento ao Cliente, através do telefone 0800 081 0158 ou pelo site http://www.granderecife.pe.gov.br/.

Fonte: CGRT

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Monotrilho de Manaus ainda sem previsão

A licitação do monotrilho, mais uma das obras para a Copa do Mundo de 2014, está atrasada há mais de sete meses e não tem previsão para ser retomada. Segundo o coordenador da Unidade Gestora da Copa, Miguel Biango, o Governo do Estado decidiu paralisar a concorrência pública para ajustar as determinações feitas pela Controladoria Geral da União (CGU) e prevenir problemas futuros. A obra está orçada em R$ 1,3 bilhão.

Em agosto do ano passado, a Comissão Geral de Licitação (CGL) lançou o edital da concorrência para empresas interessadas em executar as obras do monotrilho em Manaus. Do total de 46 empresários que retiraram o edital de licitação, dois consórcios formados por três empresas concorreram na disputa. Na ocasião, o Governo do Estado prometeu divulgar o resultado em 30 dias. A licitação já havia sido paralisada por cinco vezes devido a irregularidades apontadas pelo Ministério Público Federal (MPF/AM) e Ministério Público do Estado (MPE), em maio de 2010.

A partir das denúncias dos órgãos fiscalizadores, a GGU apontou deficiências no projeto básico em relação ao custo da obra maior que o previsto, como o valor da tarifa a ser cobrada. O preço médio da tarifa nas outras cidades do mundo é de R$ 7, enquanto a estimada pelo governo estadual é de R$ 2,50. Outra irregularidade detectada pela Controladoria é o tempo previsto pra entrega da obra, considerado curto.

Unidade GestoraO Governo do Estado montou uma unidade gestora para administrar o andamento das obras para a Copa 2014 em Manaus, anteriormente de competência da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan).

A Comissão de Gestão de Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) também anunciou a criação de uma subcomissão para acompanhar os projetos. O grupo agendou uma reunião para a próxima segunda-feira (21), para detalhar informações sobre as obras do Mundial, como a do monotrilho e Arena da Amazônia.

FiscalizaçãoO presidente da Comissão, deputado estadual Chico Preto (PMDB) destacou o acompanhamento de todas as obras públicas na capital e interior do Estado, inclusive, com a visita in loco, em breve, dos deputados. “A Assembleia precisa estar subsidiada de informações para ter um debate mais enriquecido e conseguir melhor fiscalizar o andamento dessas obras”, disse.

Fonte: Portal Amazônia

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Valor da tarifa de ônibus permanece o mesmo em Palmas

Por doze votos a três, os membros do Conselho Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade decidiram manter o valor da tarifa de ônibus em R$ 2,20. A votação ocorreu na tarde desta quarta-feira, 16, no Auditório da Secretaria Municipal de Segurança, Trânsito e Transportes. O tema foi único na pauta que atraiu, inclusive, a atenção dos deputados estaduais Wanderley Barbosa, Marcelo Lélis, Solange Duailibi e Luana Ribeiro, bem como diversos estudantes, que ocuparam as cadeiras no local.

Durante as três horas de reunião para apreciação das propostas, tanto o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo - Seturb, quanto os relatores do Conselho Municipal de Transportes, apresentaram planilhas e sugestões de valores. O relator, Dr. Waldir Yuri Daher, chegou a sugerir a tarifa a R$ 1,91 e o Seturb solicitou preço do bilhete a R$ 2,40. O pedido de manter o valor atual (R$ 2,20) partiu do Conselho Municipal.

Tinham direito à votação os representantes legais das 16 instituições e entidades que integram o Conselho, com um total de vinte votos. Além de manter o preço da tarifa, o Conselho estabeleceu que dez novos ônibus deverão ser adquiridos pelo Seturb ainda esse ano, o que elevará a frota para 200 veículos. A empresa Miracema tem a maioria, 149, a Via Capi, 35 e a Palmas, seis.

Qualidade
O secretário de Segurança, Trânsito e Transportes, Coronel Antônio Joaquim Benvindo, destacou que a Prefeitura vai continuar a fiscalizar e rever as condições dos ônibus usados no transporte coletivo. “Também vamos trazer profissionais de fora para dar treinamento ao nosso pessoal no que diz respeito aos estudos do setor e suas necessidades. Trabalhamos para garantir a qualidade dos serviços à população”, assegurou.

A estudante Natali Souza Dias, saiu satisfeita da reunião. “É a decisão mais acertada e isso beneficia a população”, disse.

A decisão do Conselho será encaminhada esta semana para o prefeito Raul Filho.

Fonte: Jornal Stylo

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Tarifa dos ônibus circulares de Valinhos passa a custar R$ 2,85

A tarifa dos ônibus circulares de Valinhos passa a custar R$ 2,85 a partir de domingo (20). O aumento de R$ 0,25 equivale a 9,6 % sobre os R$ 2,60 cobrados atualmente. A proposta de aumento apresentada pela empresa Rápido Luxo Campinas, permissionária do transporte coletivo, ao Conselho Municipal de Transportes Coletivos era de R$ 3,05. O último reajuste ocorreu em 3 de fevereiro de 2010. O decreto que regulamenta a nova tarifa será publicado na edição desta sexta-feira, dia 18, do Boletim Municipal.
O transporte coletivo em Valinhos é integrado com todos os bairros atendidos pelo sistema municipal, que são 22 linhas, e também com as linhas metropolitanas com destino a Campinas e Vinhedo, mediante pagamento de uma única tarifa, ou seja, o passageiro para se deslocar a essas cidades ou bairros paga somente uma passagem, desde que o embarque ocorra no interior do Terminal Rodoviário. Somente nas linhas municipais são transportados em média, por mês, 350 mil passageiros.

Fonte: EPTV

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Pontos de ônibus de Copacabana terão tabela do corredor exclusivo

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na Zona Sul do Rio, passará por mudanças nos pontos de ônibus, no próximo sábado (19), quando começa a funcionar o corredor exclusivo para ônibus. Com isso, os coletivos não pararão mais em todos os pontos da avenida.
Uma tabela fixada nos pontos de ônibus vai indicar o número das linhas que param nos locais. Em uma tabela menor, o passageiro poderá verificar quais coletivos fazem a parada no ponto seguinte e ainda o mapa de localização do outro ponto. 
A partir do dia 19, serão apenas dezoito pontos, divididos em três grupos, de acordo com o destino da linha. Por exemplo: um ônibus que vai para a Zona Norte e está autorizado a parar no primeiro ponto, só poderá parar depois no quarto. Em seguida, no sétimo. E assim por diante.
Como funcionará o corredor
Copacabana será o primeiro bairro da cidade a receber um corredor exclusivo para ônibus. Serão usadas as duas faixas da direita da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, e qualquer outro veículo terá que circular pelo lado esquerdo da via. O asfalto foi todo trocado e recebeu pintura nova para a mudança.
De acordo com a CET-Rio, serão colocadas placas informativas para evitar que outros veículos acessem o corredor exclusivo. Cinquenta agentes da prefeitura vão orientar os motoristas e todos os cruzamentos terão fiscalização eletrônica.
Segundo a prefeitura, o motorista que precisar entrar à direita poderá acessar o espaço dos ônibus, mas, obrigatoriamente, terá que dobrar na primeira rua que der mão. Se permanecer no corredor, automaticamente será multado quando passar pelo cruzamento seguinte. A mesma regra vale para a entrada em garagens.

Táxis e vans
Os usuários que quiserem pegar táxis ou vans devem aguardar do lado esquerdo da via. A partir do dia 19, esses veículos ficam proibidos de circular pelo corredor exclusivo.

Segundo a prefeitura, a primeira semana será para conscientização dos motoristas. As multas só serão aplicadas a partir da semana seguinte. Panfletos explicando as mudanças serão distribuídos para orientar os moradores do bairro.
Fonte: G1.com.br
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Prefeitura de Fortaleza quer manter menor tarifa de ônibus do Brasil

Empresários do transporte público de Fortaleza querem aumentar as passagens de ônibus de R$ 1,80 para R$ 2,20, alegando aumento dos custos. Ontem, a Prefeitura de Fortaleza recebeu todos os detalhes da proposta para estudo, mas já garantiu que a tarifa paga pelos fortalezenses continuará sendo a menor do País. Nova reunião está marcada para sexta-feira, dia 18.

O valor reivindicado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus) é de 22%, com base em quatro fatores: inflação, reajustes trabalhistas, maior oferta de ônibus e aumento da quilometragem rodada. “Fechamos a conta e percebemos uma defasagem de 22% entre os custos e a arrecadação”, explicou o diretor técnico do Sindiônibus, Dimas Barreira.

Segundo o diretor, o maior custo foi com o reajuste salarial de 7% e de 30% para o vale-refeição dos trabalhadores. “A situação é complicada”, declarou.

“Já sabemos que a passagem de outras capitais de mesmo porte já têm tarifa de R$ 2,20. Vamos estudar o caso, mas temos um determinação: manter a passagem mais barata do sistema de transporte integrado do Brasil”, garantiu. Para cumprir a promessa, portanto, a Prefeitura não poderá aceitar os R$ 2,20.

“Pretendemos concluir os estudos até sexta-feira para que a prefeita (Luizianne Lins) tenha os subsídios para tomar a decisão (do reajuste)”, diz. O coordenador afirma ainda que a expectativa é de consenso, mas caso ele não aconteça “a Prefeitura terá que arbitrar”.

O presidente da Empresa de Transporte Urano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, é ainda mais incisivo: se houver resistência a Prefeitura pode fazer o mesmo que ameaçou com a Cagece: reincidir os contratos da concessionária. (Luar Maria Brandão).

SAIBA MAIS

O Sindiônibus defende o reajuste, entre outros fatores, por causa do aumento da frota de ônibus. Segundo sindicado, foram 517 novos veículos e mais 681 mil km rodados mensalmente, desde março de 2009.

Também alegam que não podem manter o reajuste salarial de 7%, sem que haja aumento da passagem. “Estamos em situação complicada. Não podemos comprometer as conquistas sociais”, afirma o diretor técnico do Sindiônibus, Dimas Barreira.

O coordenador da participação popular do gabinete da Prefeitura, Elmano de Freitas, garantiu, no entanto, a tarifa social, a meia-passagem ilimitada e a gratuita para deficiente físico serão mantidas.
O custo do transporte público sofreu aumento em onze capitais desde dezembro, segundo cálculo do portal G1. A tarifa de ônibus aumentou em Natal, Porto Velho, Salvador, Porto Alegre, Vitória, São Paulo, Recife, Aracaju, João Pessoa e Belo Horizonte. Bem como outras cinco tem previsão de aumento, entre elas Fortaleza.
Confira as tarifas de algumas capitais do Brasil:
Natal (RN): R$ 2,20
Porto Velho (RO): R$ 2,60
Salvador (BA): R$ 2,50
Rio Branco (AC): R$ 1,90
Porto Alegre (RS): R$ 2,70
São Paulo (SP): R$ 3
Vitória (ES): R$ 2,20
Recife (PE): R$ 2
Aracaju (SE): R$ 2,25
Curitiba (PR): R$ 2,20 (com previsão de reajuste para 2011)
Macapá (AP): R$ 1,90 (com previsão de reajuste para 2011).


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No Recife, Plano de Mobilidade Urbana já começa com Utopias

O Bairro do Recife poderá ser o ponto de partida para a implementação do primeiro plano de mobilidade urbana do município. Já está em análise na prefeitura o projeto Portal Norte, que inclui um edifício-garagem no atual estacionamento da sede da administração municipal, no Cais do Apolo, e estações de integração para ônibus, carros particulares e até barcos, chegando pelo Rio Capibaribe. Complementando a mesma ideia está a proposta de criação de novo tipo de transporte, os táxis coletivos, que já existem em países como o Chile. Esses planos foram apresentados, ontem, por técnicos da prefeitura, durante debate na Câmara de Vereadores.

A proposta está nas mãos de técnicos das Diretorias de Urbanismo (vinculada à Secretaria de Planejamento Participativo, Obras e Desenvolvimento Urbano e Ambiental) e de Preservação do Patrimônio Cultural Material, da Secretaria de Cultura. “O prefeito João da Costa gostou muito da ideia. No começo, assustou-se um pouco achando que nós planejávamos construir um ‘trombolho’. Mas aí explicamos que o edifício-garagem ficaria no máximo na altura do prédio do TRT, que fica ao lado”, revelou o presidente do Instituto da Cidade do Recife, Milton Botler, que participou do evento. A capacidade da construção seria para 800 a mil carros. O imóvel ocuparia a metade do espaço disponível no estacionamento. O restante da área receberia um bosque.

A ideia é que pessoas que cheguem de carro, barco (com a aguardada implementação do transporte fluvial) e ônibus transitem por todo o Centro em transporte circular, podendo ser ônibus ou táxi coletivo.

“Isso precisa ser votado pela Câmara Municipal, já que significa a criação de um novo tipo de transporte coletivo, e exigiria abertura de licitação para as concessões. Seriam veículos pequenos, vans ou até carros menores, com itinerário e pontos de parada próprios.”

Ainda no conceito dos edifícios-garagem integrados ao transporte coletivo, também há projetos para a construção de prédios desse tipo em Casa Amarela, na Zona Norte, próximo ao mercado público. “Vamos completar o plano de galerias com estacionamento para cerca de 400 vagas. Embaixo, ficará um shopping popular.”

O primeiro dia de discussão sobre o plano de mobilidade urbana apresentado pela prefeitura mostrou que o tema é estranho à maioria dos vereadores, mas desperta grande interesse. A presidência da Casa está criando comissão especial para estudar o tema.

Fonte: JC Online

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Em Curitiba, 155 mil pessoas estão fora da rede integrada

Dos 615 mil passageiros que circulam pelos terminais de municípios da região metropolitana de Curi­tiba (RMC) diariamente, 155 mil ainda não usam o sistema integrado de transporte coletivo, o que acaba pesando no bolso dos passageiros que precisam se deslocar para a capital e para as cidades vizinhas. Atualmente, a Rede Inte­grada de Transporte (RIT) abrange 70% da RMC. O primeiro passo para a am­­pliação seria abrir uma licitação para a escolha das empresas que passariam a operar as li­­nhas. Se­­gundo o presidente da Urbs (em­­presa de economia mista que ge­­rencia a RIT), Marcos Isfer, uma in­­tegração total aumentaria os custos do sistema e forçaria um reajuste na tarifa, que hoje é de R$ 2,20.

Sete terminais rodoviários da RMC ainda não estão integrados à rede: o de Campina Grande do Sul, os dois existentes em Quatro Barras, o central de Colombo, o central de Araucária (no Angélica, na mesma cidade, já é possível pagar apenas uma passagem para mais de uma viagem). Os passageiros que passam diariamente por esses terminais pagam uma tarifa menor, de R$ 1,80, mas descem no Terminal Guadalupe, no Centro de Curitiba, e não em terminais integrados. Com isso, precisam pagar outra passagem para se deslocar dentro da capital. Os de São José dos Pinhais e Campo Largo têm integração de linhas, não de terminal, podendo fazer o translado no Terminal do Barreirinha e Terminal do Campina do Siqueira, respectivamente.


Segundo Carlos do Rego Al­­mei­da Filho, diretor da Coorde­­nação Metropolitana de Curitiba (Comec), órgão do governo do estado, um estudo técnico sobre a integração está sendo finalizado e deverá ser apresentado à Urbs no próximo mês. Esse será o primeiro passo, mas tudo indica que a integração total ainda demorará para acontecer, já que seria preciso abrir um processo licitatório, ainda sem prazo para começar. Em Curitiba, só as discussões para a abertura da licitação do transporte coletivo duraram cerca de sete anos. “É preciso haver a discussão, porque a am­­pliação da RIT acarreta no aumento de tarifa”, diz Marcos Isfer.

De bicicleta

Enquanto a integração não sai, os 155 mil passageiros que não usam linhas integradas têm de gastar mais ou buscar alternativas. Em Campo Largo, onde 20 mil passageiros aguardam a integração com o sistema, só é possível viajar pagando apenas uma passagem na linha do ligei­­rinho Curitiba-Campo Lar­go, que para no Ter­minal do Campina do Siqueira. Na volta, não é possível pegar mais de um ônibus pagando apenas uma tarifa.

A solução encontrada por muitos passageiros é ir de bicicleta até o tubo do ligeirinho – que, por causa da falta de integração, fica fora do terminal da cidade. O novo terminal, um espaço de 4 mil metros quadrados inaugurado pelo governo do estado em dezembro do ano passado, só será entregue à população no dia 26 deste mês, mas também sem previsão de integração.

A bicicleta é a saída para Rafael da Silva, 27 anos, que mo­­ra no bairro Ferraria e trabalha na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). A bicicleta de Silva é uma entre as dezenas que ficam acorrentadas em frente ao tubo do ligeirinho em Campo Largo. Sua rotina diária é pedalar alguns quilômetros, acorrentar a bicicleta e aguardar o ligeirinho. Na volta, desce do ônibus e pedala até sua casa. “Se eu usasse o ônibus que leva até o bairro, teria que pagar mais R$ 1,80. Os R$ 2,20 já são pesados. Imagine R$ 4”, diz. Se pegasse o ônibus dentro de Campo Largo na ida e na volta, ele teria de desembolsar R$ 3,60 por dia, ou R$ 72 por mês em 20 dias de trabalho.

Integrados

Sete terminais foram construídos no último ano na RMC, em Arau­cária, Fazenda Rio Grande, São José dos Pinhais, Campo Largo e Colombo (Alto Maracanã, Roça Grande e Guaraituba). Desses, cinco já fazem parte da RIT, que é administrada pela Urbs. Somente Campo Largo e São José dos Pinhais continuam de fora e ainda estão sob responsabilidade dos municípios e da Comec.

Os usuários do Terminal Urba­no Central de São José dos Pinhais, inaugurado no dia 30 de janeiro, também aguardam a integração com a rede, mas já é possível andar dentro do município sem precisar pagar mais. Com o uso do cartão transporte, o usuário pode circular em mais de uma linha pagando a metade do valor da passagem. A Linha Centro, que se desloca na área central da cidade, possibilita a integração com apenas uma passagem no valor de R$ 1,80. Muitos usuários, no entanto, ainda não sabem dessas possibilidades. “Acho que precisa de mais informação”, disse a dona de casa Maria Aparecida Schmidt, 56 anos.

Segundo a diretora técnica da Secretaria de Urbanismo de São José dos Pinhais, Lorraine Vaccari, a integração com a rede metropolitana começará pela linha Barrei­rinha/São José. O ônibus para em um tubo no Centro da cidade, mas nos próximos meses deverá entrar no terminal. Segundo a Urbs, essa integração ainda não foi feita porque são necessárias algumas adaptações no terminal.


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