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Tire suas dúvidas sobre o bloqueio dos cartões TRI e SIM

domingo, 12 de julho de 2020

A partir desta quinta-feira (9), os cartões TRI e SIM, utilizados como vale-transporte nos ônibus e no trensurb por trabalhadores de atividades não essenciais e não autorizadas de Porto Alegre, já suspensas por decreto — confira abaixo a lista de atividades permitidas —, serão bloqueados. A intenção da prefeitura é reduzir a circulação de pessoas. Permanecerá com VT ativo todo trabalhador de serviços essenciais e de outras atividades com funcionamento permitido.

A medida irá impactar, ao menos, 130 mil usuários do transporte coletivo da Capital. A Trensurb não informou o impacto entre seus passageiros. 

Abaixo, confira perguntas e respostas sobre a ação.

Quem terá o cartão suspenso a partir de quinta-feira?

Todos os trabalhadores de atividades não essenciais de Porto Alegre, já suspensas, que utilizam os cartões TRI e SIM como vale-transporte nos ônibus e no trensurb. Com a suspensão, os cartões não serão aceitos nas roletas dos ônibus e das estações da Trensurb.

Quais áreas que são consideradas essenciais pela prefeitura e não serão impactadas com o bloqueio do cartão TRI?

Todas listadas nos artigos 13 e 14 do decreto 20.625, de 23 de junho (Mais informações abaixo).

Como os cartões serão bloqueados?

A prefeitura solicitou o bloqueio de todos os cartões TRI e SIM utilizados para vale-transporte que estejam ligados ao CNPJ de empresas que estão proibidas de funcionar na Capital. O entendimento é que, com a empresa fechada, o trabalhador não precisa utilizar o benefício.

Como o usuário saberá se teve o cartão TRI bloqueado?

Nesta quarta-feira (8), através do site Tri Poa, é possível conferir a lista de empresas (CNPJ e razão social) que terão os cartões TRI e SIM bloqueados para os funcionários. A partir desta quinta-feira (9), mesmo dia da suspensão, o usuário poderá fazer a consulta individual pelo seu cartão. A pesquisa só pode ser feita através do site Tri Poa, já que não está disponível no aplicativo TRI.

Quem tiver o cartão bloqueado de forma equivocada o que deverá fazer?

Caso haja bloqueio indevido, o usuário deverá ligar para a EPTC, pelo telefone 118, ou para a central de atendimento do cartão TRI, através do número (51) 3027.9959, para atualizar suas informações. Também é possível entrar em contato pelos e-mails: bloqueiotripoa@eptc.prefpoa.com.br e bloqueiovt@tripoa.com.br. É preciso apresentar documentos que comprovem que o trabalhador está ligado a uma empresa com atividade liberada pela prefeitura.

Por quanto tempo será mantido o bloqueio nos cartões?

Inicialmente, por 15 dias.

O pagamento da passagem em dinheiro será proibido em algum horário?

Não. A ação chegou a ser anunciada pela prefeitura, mas não será adotada neste momento. Assim, os passageiros poderão pagar a passagem com dinheiro a qualquer hora do dia.

Passageiros de ônibus da Região Metropolitana serão afetados?

Inicialmente, não. A prefeitura pediu que a Metroplan determine restrição semelhante para o cartão TEU vale-transporte. O assunto será debatido pelo governo do Estado nesta quinta-feira (9). No momento, o uso do cartão TEU segue normal para todos os usuários.

Idosos seguirão com cartões TRI bloqueados das 6h às 9h e entre as 16h e às 19h?

Sim, no mesmo sistema adotado desde o início da pandemia.

Cartões TRI utilizados por estudantes seguirão bloqueados? 

Sim, como ocorre desde a suspensão das aulas, em março. Nesse caso, a suspensão é durante todo o dia.

Usuários de qualquer outra modalidade do cartão TRI e SIM serão impactados com a medida?

Não. Apenas trabalhadores que utilizam os cartões como vale-transporte e trabalham em empresas com sede em Porto Alegre e que atuam em áreas consideradas não essenciais pela prefeitura

Haverá novos cortes de linhas e horários de ônibus?

A prefeitura afirma que não estão previstos novos cortes.

Informações: Diario Gaucho
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Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Deslocar-se de um ponto para outro, dentro de uma mesma cidade, pode ser uma tarefa mais difícil do que deveria.

Longas distâncias, centros pulverizados e um custo relativamente alto no transporte constroem algumas das dificuldades que o brasileiro apresenta ao exercer a sua mobilidade. O crescimento expansivo da tecnologia permitiu uma clara transformação em áreas consolidadas na sociedade através das novas possibilidades e dos novos arranjos socioculturais.

Em meio a essa revolução nos sistemas, novos métodos surgiram e têm modificado, ou complementado, o pensamento sobre temas como medicina, comunicação e alimentação. Com a mobilidade urbana, essa relação não é diferente.

"A aplicação de novas tecnologias para mobilidade é a revolução em si", explica Tomás Izquierdo, diretor de transporte urbano e interurbano da Indra, multinacional de consultoria e tecnologia com presença na Espanha e na América Latina. Essa revolução propiciou o surgimento de um novo setor dentro da mobilidade. A nova mobilidade, como é denominada, consiste na união entre os aplicativos para smartphones e novos modelos de economia compartilhada que atuam no tema. Inserindo outros agentes na prestação de serviços de deslocamento, principalmente com os aplicativos de viagens sob demanda, empresas e startups passaram a observar a mobilidade urbana como um ambiente propício para novas realidades.

Com presença em mais de 700 cidades ao redor do mundo, a Uber, empresa norte-americana de viagens sob demanda, foi uma das pioneiras na ideia do e-hailing (ato de requisitar um veículo via dispositivo eletrônico). Fundada em 2009, a companhia tem, no Brasil, o seu segundo maior mercado, atrás apenas dos Estados Unidos, e iniciou a venda das suas ações em maio deste ano na bolsa de valores de Nova Iorque, sendo cotada em US$ 82 bilhões.

O estudo Mapa da Qualidade de Vida de 2018, realizado pelo Grupo Zap em 12 capitais do Brasil, apontou que 52% dos habitantes já utilizam os aplicativos de mobilidade para se locomover, reforçando a presença do brasileiro na nova mobilidade. O sucesso do modelo de transporte individual foi além das quatro rodas. As bicicletas e os patinetes elétricos inseriram meios de deslocamento que resultaram na micromobilidade, que consiste em deslocamentos em pequenas distâncias.


Na prática, empresas como a Grow Mobility - união entre a brasileira Yellow e a mexicana Grin, que, juntas, operam mais de 135 mil bicicletas e patinetes elétricos ao redor do mundo - identificaram um nicho de mercado para percursos menores. A entrada desses agentes no mercado da mobilidade acabou estimulando viagens de curta distância, que antes as pessoas não realizariam. Para Izquierdo, essas tecnologias já quebraram as barreiras para melhorar a conectividade e a acessibilidade, resultando em um transporte mais eficaz. "A micromobilidade trouxe elementos de transformação, cuja evolução deve levar a uma menor dependência dos veículos tradicionais e a uma mobilidade mais sustentável", conta.

No início dos anos 2000, acreditava-se que a internet traria menos necessidade de deslocamentos. Em paralelo às facilidades que a conectividade trouxe, ela também influenciou no compartilhamento de informações sobre outros lugares, trânsito e o espaço de modo geral. "Com tanta informação e recurso, na prática, a internet propiciou um aumento na mobilidade, a qual, no Brasil, veio junto com a melhora que tivemos na renda e a facilidade para aquisição de veículos", explica o arquiteto, urbanista e docente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Júlio Vargas.


Empresas como a Grow Mobility identificaram um nicho de mercado para percursos menores. Foto: Grow Mobility.

A "nova classe média", termo criado por Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), tem papel fundamental na lógica atual da mobilidade urbana. De 2003 a 2008, o número de brasileiros considerados pobres caiu em 3 milhões. A ascensão da classe D para a classe C acompanhou o aumento expressivo no número de veículos, somado ao crescimento do poder aquisitivo no período, refletiu no aumento das taxas de mobilidade do brasileiro.

Para além desses fatores, as empresas que se inseriram no setor dos deslocamentos apresentam facilidades que antes não existiam, e isso reflete em uma maior participação popular nos transportes. "Além da mobilidade geral ter aumentado por essas questões gerais de renda, novas oportunidades e mais atividades para fazer, as empresas estão oferecendo veículos ou sistemas de transportes que podem estimular as pessoas a se mexerem ainda mais", conta Vargas.

Pobres têm mais dificuldade de se locomover


Transporte público por ônibus perdeu 35,6% dos passageiros pagantes em pouco mais de 20 anos. Foto:Claiton Dornelles / JC.

Mobilidade é definida como uma propriedade dos seres humanos e dos objetos para se mover. Embora tenha um conceito simples, ela compreende diversos componentes que a influenciam diretamente. Idade, tamanho da família, posse de carro e renda fazem parte dos fatores estruturais que interferem na prática da mobilidade urbana.

Na relação entre idade e mobilidade, as crianças e os idosos se movimentam menos do que as que estão em uma fase produtiva. Uma família com menos integrantes se desloca mais do que as maiores. Isso ocorre pelo fato de não conseguirem dividir certas tarefas e também pela facilidade de se locomoverem em um grupo menor. A posse de carro, principalmente na lógica voltada para o sistema rodoviário, tem grande impacto no exercício da mobilidade individual. Quando se considera a faixa econômica, os pobres se movimentam menos do que os ricos.

"Além dos fatores estruturais, as situações conjunturais exercem forte impacto na realização dos deslocamentos", explica Nívea Oppermann, docente de Arquitetura e Urbanismo na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e vice-diretora do programa de Cidades do WRI Brasil. Nívea refere-se a momentos históricos que ultrapassam os fatores individuais e atingem a coletividade. "A crise econômica faz com que as pessoas viajem menos, uma vez que acaba existindo mais desemprego, mais subemprego e, consequentemente, menos atividades."

O sonho de adquirir um automóvel, principalmente nas classes mais baixas, persiste no Brasil. Foto: Getty Images.

O sonho de adquirir um automóvel, principalmente nas classes mais baixas, persiste no Brasil. Segundo Nívea, o acontecimento desse fenômeno deve-se ao fato de o transporte público não atender às demandas da população, como lentidão e o aumento no preço das passagens, mas também se sustenta na ideia de que as pessoas estão indo morar mais longe dos centros.

No início deste ano, o portal Mobilize-se, voltado para mobilidade urbana sustentável, comparou tarifas básicas do transporte coletivo e o impacto do preço da passagem no orçamento mensal dos habitantes de diferentes cidades. Como resultado, na cidade chinesa de Shenzhen, os habitantes desprendem 1,94% dos seus ganhos mensais com transporte coletivo, sendo líder positivo no quadro do portal. 

A diminuição da demanda ocorreu especialmente a partir de 2014, atingindo perda média acumulada de 25,9% dos usuários pagantes. Foto: Folhapress.

O aumento nos preços das passagens de ônibus no País encontram relação direta com a queda no número de passageiros. Segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), em seu anuário publicado em 2018, o transporte público por ônibus perdeu 35,6% dos passageiros pagantes em pouco mais de 20 anos. Com menos pagantes para dividir o custo da operação e com pouco, ou quase nenhum, subsídio para as empresas controladoras, o preço das passagens aumenta e o serviço acaba sendo precarizado, uma vez que a oferta não diminui na mesma proporção em que diminui o número de usuários.

A diminuição da demanda ocorreu especialmente a partir de 2014, atingindo perda média acumulada de 25,9% dos usuários pagantes. Com preços mais atrativos e um serviço mais confortável, os aplicativos de deslocamento também se nas classes mais baixas e reforçam o distanciamento da população com o transporte público. 

Falta de regulamentação causa dúvidas sobre conceito

Comodidade, velocidade e baixo custo são alguns dos pontos que explicam o sucesso da nova mobilidade no Brasil e no mundo. De modo geral, a entrada massiva dos aplicativos de mobilidade urbana está diretamente ligada a empresas privadas. Esse é o caso dos maiores agentes atuais do mercado, como Uber, Cabify, 99 e Grow Mobility.

"Como a atuação desses modelos é muito dinâmica, o poder público tem muita dificuldade, tanto para entender o funcionamento quanto para regulamentar e estabelecer regras."Foto: Cabify

A Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), sancionada em 3 de janeiro de 2012, instituiu as diretrizes da mobilidade urbana brasileira, classificou termos e priorizou o transporte público coletivo sobre o individual motorizado. Sem especificações para a mobilidade que surgia através dos aplicativos, foi em 2018 que a Lei Federal nº 13.640 passou a regulamentar o transporte individual de pessoas e deu aos municípios brasileiros, e ao Distrito Federal, o direito de estabelecer o funcionamento dos aplicativos.

Devido à pressão dos setores favoráveis aos aplicativos, a lei de 2018 não compreendeu as exigências iniciais, que previam uma placa vermelha de identificação, a obrigatoriedade de ser proprietário do veículo com o qual trabalha e a necessidade de uma licença semelhante à dos taxistas, que são regulados pelo Estado. Para a docente de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Nívea Oppermann, se fazem necessárias a incorporação das novas mobilidades e sua regulamentação: "Como a atuação desses modelos é muito dinâmica, o poder público tem muita dificuldade, tanto para entender o funcionamento quanto para regulamentar e estabelecer regras".

STF veta leis municipais que proibiam Uber, 99 e Cabify. Foto: Barna Bartis.

A presença de carros, bicicletas e patinetes, relacionados à nova mobilidade, trouxe um importante debate sobre qual era o papel deles dentro da cidade. Conforme Tomás Izquierdo, diretor de transporte urbano e interurbano da Indra, o Estado vai, aos poucos, entendendo seu papel dentro dessa lógica: "Os gestores públicos devem, no futuro, usar a tecnologia para trazer serviços simples e com custo reduzido para os habitantes". Para ele, o futuro da mobilidade se concentra na tendência das parcerias público-privadas, que devem ser firmadas com o intuito de fornecer e gerenciar dados de maneira regulada.

No mesmo dia em que a Uber se lançou na bolsa de valores de Nova Iorque, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou o uso de aplicativos de transporte individual no País. Os ministros, por unanimidade, consideraram inconstitucionais leis municipais que buscavam limitar a atuação das empresas em Fortaleza e em São Paulo.

Por Eduardo Lesina no Jornal do Comércio.

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Firmado contrato de R$ 217,7 milhões para 2ª fase do VLT em Santos

O Governo do Estado de São Paulo assinou, nesta segunda-feira (6), contrato de R$ 217,7 milhões com a empresa Queiroz Galvão S.A., responsável pelas obras do segundo trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista. A previsão é de que as obras tenham início até o fim do mês e sejam cumpridas no prazo de 30 meses.

A assinatura ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, e contou com a presença do governador João Doria, do prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, além de representantes da empresa responsável pela obra.

A homologação da empresa vencedora da licitação ocorreu em 15 de janeiro deste ano. Na época, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), responsável pelo VLT, informou que três empresas foram habilitadas para a fase final da licitação de obras da segunda fase, e a Queiroz Galvão apresentou o menor orçamento, com diferença de - 27,42% do estimado pelo órgão paulista (R$ 300 milhões).

A empresa também foi responsável pelas obras dos 11,5 quilômetros da primeira fase do VLT, que liga o Terminal Barreiros, em São Vicente, à Estação Porto, em Santos. Nesta fase, o novo trecho ligará a Estação Conselheiro Nébias ao Valongo, em Santos, e deverá transportar até 35 mil pessoas por dia.

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Conforme informou o estado, o projeto inclui a construção de edificações, via permanente, quatro subestações, sistema de rede aérea, sinalização viária, urbanização e duas pontes sobre o Canal 1. O trecho possui oito quilômetros de extensão, onde serão construídas 14 estações com dispositivos de acessibilidade exigidos por lei.

O traçado vai cortar as ruas Campos Mello, Doutor Cochrane, João Pessoa, Visconde de São Leopoldo, São Bento, Amador Bueno, Constituição, Luiz de Camões e a Avenida Conselheiro Nébias. Todo o percurso contará com a frota de sete veículos já adquiridos pelo governo.

"Dentro de 24 meses, em um limite de 30 meses, nós estaremos com a obra concluída, permitindo que mais de 35 mil passageiros façam uso diário desse sistema de transporte. Ao longo desse tempo, mais de mil empregos diretos e indiretos serão gerados por esta obra. Vai permitir à população da Baixada Santista, que atua já em obras de engenharia, ter a continuidade neste trabalho, e a oportunidade de alimentar também as suas famílias", afirmou o governador João Doria após a assinatura do contrato.

Informações: G1 SP
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No Recife, Nova Estação de BRT da Avenida Conde da Boa Vista é inaugurada

segunda-feira, 6 de julho de 2020

A mais nova Estação de BRT da Avenida Conde da Boa Vista foi reaberta neste sábado. A EBRT Soledade segue o mesmo modelo das demais existentes no Corredor Leste/Oeste, ou seja, com embarque e desembarque de passageiros dos dois lados do equipamento. Quatro linhas de BRT deverão atender o espaço.

A Estação de BRT Soledade faz parte do projeto de requalificação da Avenida Conde da Boa Vista que previa a substituição das seis EBRTs transitórias por duas nos mesmos moldes das demais existentes nos Corredores Norte/Sul e Leste/Oeste. A nova Estação é a segunda* das duas que estavam planejadas e deverá ser atendida pelas linhas:

2437 – TI Caxangá (Conde da Boa Vista)
2441 – TI CDU (Conde da Boa Vista)
2444 – TI Getúlio Vargas (Conde da Boa Vista)
2450 – TI Camaragibe (Conde da Boa Vista)

*a primeira é a Estação Rua do Hospício e está operando desde o dia 14 de maio.

Para tirar dúvidas ou enviar sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

Informações: Blog Meu Transporte
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Suspensão do BRT Belém aglomera pessoas nas paradas

Durante o período de isolamento social, devido à restrição de circulação das pessoas para conter a proliferação da Covid-19, a Prefeitura de Belém suspendeu a operação dos coletivos pelo Sistema BRT, em abril. Com o retorno gradual das atividades econômicas, quem precisa sair de casa todos os dias para trabalhar ou até procurar emprego tem enfrentado uma longa espera nos pontos de ônibus por causa dessa redução no número de coletivos que operam na Região Metropolitana de Belém.

Essa é a principal queixa dos usuários que dependem do transporte público. Um deles é o comerciante José Augusto Rocha, 54. Morador de Ananindeua, ele diz que precisa sair de casa muito cedo, geralmente às 5h15, para não perder o ônibus que demora a passar. “Venho todos os dias de Ananindeua para São Brás. Tem poucos ônibus, então saio cedo, porque se eu perder demora muito para passar outro. Na Cidade Nova tem várias linhas, mas as linhas 4 e 5 quase não estão rodando”, comentou. “O BRT deveria voltar a funcionar, porque isso está nos prejudicando. Os ônibus não têm horário fixo pra passar”, completou.

Também moradora de Ananindeua, a universitária Débora Souza, 38, disse não ter observado lotação nos ônibus. Porém, tem percebido muita aglomeração nas paradas, já que as pessoas estão aguardando um tempo maior para embarcar no transporte. “Cheguei aqui (em um ponto de ônibus na Almirante Barroso) há 30 minutos e até agora não passou nenhum. Estou esperando o Maguari, Presidente Vargas/Cidade Nova 6 ou o Guajará/São Brás. Não estão deixando os ônibus virem lotados, mas as pessoas estão ficando na parada mais tempo”, afirmou.

ABANDONO

Enquanto o sistema BRT não volta a funcionar, as estações ao longo das avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro estão visivelmente abandonadas. Além de pichações e muita sujeira, algumas delas foram depredadas, a exemplo da estação situada em frente ao Bosque Rodrigues Alves, que está com vidraças quebradas e outras trincadas, prestes a desabar.

O problema se repete em estações na Augusto Montenegro. É possível observar ainda problemas no telhado da estação próxima à travessa Tavares Bastos.

Trabalhando há um ano na área da parada de ônibus em frente à Estação da Maracauera, em Icoaraci, o mototaxista Fábio Macedo, 42, disse que, além da demora, os clientes costumam reclamar da falta de higiene dentro dos coletivos. “Essa suspensão do BRT nos prejudicou. Desde que a pandemia venha a ser controlada, esperamos que o BRT volte a funcionar. Mas se não for controlada, acho que deve continuar só com os ônibus de fora da canaleta. No começo disseram que todos os ônibus seriam higienizados nos finais de linha e garagem. Se prestar atenção isso foi só no início. Esse corrimão (da estação) vai contaminar muita gente. Aqui nessa parada só limparam uma vez”, garantiu.

Informações: Diario Online
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Em Salvador , Vinte e três linhas de ônibus mudam de consócio e operação

Vinte e três linhas de ônibus que operavam em Salvador pelo Consórcio Integra Salvador Norte (CSN) começam a rodar, neste sábado (4), por meio dos consórcios Integra Plataforma e OTTrans. Com isso, os ônibus destas linhas, que antes eram azuis, agora passam a ser verdes e amarelos.

Confira, no fim desta reportagem, a lista de linhas que serão remanejadas.

“A ideia é melhorar o serviço, a partir desse remanejamento, tendo em vista que o Consórcio Salvador Norte nos notificou, informando que não tinha condições de operar essas linhas. Então, a gente está fazendo essa mudança para melhorar e dar continuidade ao serviço de transporte, que é essencial”, afirma o titular da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), Fábio Mota.

O remanejamento se deve à intervenção na CSN, decretada pela prefeitura em junho. A empresa, responsável por ônibus de 127 linhas do transporte público da capital baiana, teria descumprido o acordo coletivo assinado com o Sindicato dos Rodoviários, além de atrasar constantemente o adiantamento salarial e o tíquete alimentação.

A CSN, por outro lado, disse que entrou com ação contra a prefeitura de Salvador e que foi ela quem solicitou a intervenção, através do processo judicial. Segundo a empresa, a administração municipal não vem cumprindo com as obrigações referentes ao reequilíbrio econômico e financeiro do contrato. Por isso, entrou com processo pedindo a intervenção.

Em entrevista coletiva realizada na última quarta-feira (1), o prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou que a situação da concessionária de ônibus é grave e que não há prazo para o fim da intervenção.

"Estamos fazendo esforço enorme para empresa não parar. É pagamento de rodoviário, equipamento para ônibus funcionarem. A prefeitura tá tendo que comprar peça para colocar em ônibus para ter transporte na cidade. Até isso nós temos que fazer. Temos que comprar óleo diesel, pagar rodoviário. Se parar transporte, é a mesma coisa que decretar lockdown. A situação da CSN é bem grave, bem séria. Estamos com cuidado para que empresa não pare, melhorar situação da frota, empresa e assegurar que ela possa melhorar a sua situação. Não há prazo para fim da intervenção", disse o prefeito.

Veja as linhas que serão remanejadas
Vale dos Rios – Rodoviária Circular A
Vale dos Rios – Rodoviária Circular B
Duque de Caxias – Pituba
Pituba – Via 2 de Julho/ Trobogy
Vale dos Rios – Trobogy
Vale dos Rios – Stiep R3
Vale dos Rios – Stiep R4
Conjunto Marback – Acesso Norte
Terminal Acesso Norte – Macaúbas
Terminal Acesso Norte – Santa Mônica
Terminal Acesso Norte – Luís Anselmo/Estação Brotas
Via 2 de Julho/ Trobogy – Lapa
Estação Pirajá – Estação Mussurunga

Informações: G1 Bahia
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