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Passe livre: tema avança em grandes cidades brasileiras

domingo, 2 de julho de 2023

A demanda pelo fim da cobrança da passagem no transporte coletivo público urbano tem ganhado espaço nas casas legislativas e prefeituras de capitais do país, impulsionada pelos movimentos populares que surgiram nas grandes manifestações de junho de 2013. Capitais como São Paulo e Belo Horizonte estão entre os exemplos onde essa pauta está avançando, seja por meio de novas leis municipais ou decisões do poder executivo.

No total, 74 municípios já adotaram a tarifa zero plena no transporte coletivo, com destaque para São Paulo e Minas Gerais, que concentram a maioria dessas cidades. Além dos municípios menores, agora as capitais também estão avançando na adoção do passe livre.

No final do ano passado, a prefeitura de São Paulo solicitou um estudo de viabilidade para a adoção do passe livre na cidade, mas o projeto ainda está em desenvolvimento pela São Paulo Transporte (SPTrans), empresa responsável pela gestão do transporte no município.

Recentemente, vereadores de São Paulo propuseram um projeto de lei que prevê o passe livre parcial, especialmente para pessoas de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e desempregados registrados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Em Belo Horizonte, a Câmara dos Vereadores aprovou o passe livre no transporte público municipal para estudantes, mulheres vítimas de violência em deslocamento para atendimento, e em linhas que atendem favelas e vilas. Também foi aprovada a permissão para que a prefeitura destine recursos adicionais no orçamento para implementar o transporte gratuito para toda a população aos domingos e feriados.

Efeito da pandemia
A adoção dessa pauta por políticos e empresas conservadoras em São Paulo e Belo Horizonte pode ser explicada pelo colapso iminente do sistema de financiamento do transporte público. A queda significativa na demanda de passageiros após a pandemia de Covid-19 levou as empresas a buscarem soluções para reverter essa situação.

Nesse contexto, a adoção do passe livre seria benéfica para as empresas, pois aumentaria a demanda de passageiros com remuneração direta pelo poder público, além de atender aos interesses dos usuários e políticos, que podem obter ganhos eleitorais com essa medida.

O pesquisador Daniel Santini destaca que os aspectos sociais, econômicos e políticos estão convergindo para impulsionar o avanço do passe livre. O fator eleitoral pode ser o gatilho que acelera todo esse processo.

Direito ao transporte
A mobilidade como um direito tem se tornado uma bandeira cada vez mais forte desde as manifestações de junho de 2013. Embora tenha enfrentado resistência inicialmente, o entendimento de que o transporte é um direito garantido pelo Estado tem se consolidado ao longo do tempo.

Atualmente, há um consenso de que a mobilidade é um direito e o debate gira em torno de como viabilizá-lo e estruturá-lo. Daniel Santini, pesquisador da área, destaca que estamos vivendo um momento em que soluções efetivas estão sendo buscadas para fortalecer o transporte coletivo, em contraposição aos investimentos massivos na mobilidade motorizada individual, como a construção de avenidas e anéis rodoviários.

Essa mudança de perspectiva tem um aspecto de justiça social, e a consolidação da mobilidade como direito foi impulsionada pelas mobilizações nas ruas, lideradas pelo Movimento Passe Livre (MPL). A luta dos movimentos sociais culminou na aprovação da Emenda Constitucional 90/2015, que elevou o transporte a um direito social garantido pelo Estado, proposta pela deputada federal Luiza Erundina.

Além de São Paulo e Belo Horizonte, outras sete capitais brasileiras estão discutindo a implementação da tarifa zero no transporte coletivo: Campo Grande, Teresina, Fortaleza, Curitiba, Florianópolis, Palmas e Cuiabá. Essa pauta está em análise tanto nas administrações municipais quanto nas casas legislativas dessas cidades.
Para o Movimento Passe Livre, a luta nas ruas foi essencial para que o transporte fosse reconhecido como um direito constitucional em 2015, e a tarifa zero se tornasse uma pauta nacional. O transporte público é um direito fundamental que viabiliza o acesso a outros direitos, e é responsabilidade das prefeituras e dos estados garantir a tarifa zero para toda a população.

Com informações da Agência Brasil 
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Greve de ônibus termina em Blumenau após dois dias

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Terminou a greve da empresa Nossa Senhora da Glória, responsável por 66% do transporte transporte público de Blumenau, no Vale do Itajaí. Motoristas e cobradores da empresa paralisaram as atividades na última segunda (9).

Nesta quarta (11), os trabalhadores confirmaram o recebimento dos salários referentes a outubro e voltaram aos postos por volta das 16h10. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Empregados nas Empresas Permissionárias no Transporte Coletivo Urbano de Blumenau (Sindetranscol), Ari Germer.

De acordo com a Secretaria de Comunicação Social de Blumenau, 35% do valor dos salários já haviam sido pagos na segunda (9). O restante foi depositado nesta quarta (11).

Os ônibus das outras duas empresas que atuam em Blumenau, Rodovel e Verde Vale, fizeram as rotas normalmente durante a greve.

Esta é a quarta vez no ano que motoristas e cobradores de Blumenau fazem esse tipo de manifestação por causa dos salários atrasados. O mesmo movimento ocorreu em julho, agosto e setembro.

Intervenção
No domingo (8), através de decreto, a prefeitura fez uma intervenção na Glória e no Consórcio Siga. Isso significa que a administração municipal passou a fazer a gestão dessas duas instituições. Um interventor foi nomeado para atuar na empresa e outro, no consórcio.

A ideia é restabelecer o equilíbrio financeiro da Glória. Para isso, segundo a Secretaria de Comunicação, serão feitas ações como revisões de contrato, compras conjuntas com as outras duas empresas e análises das contas.

No caso do consórcio, a intervenção busca a integração das três empresas. Assim, elas podem comprar peças e combustível em conjunto e ter mais descontos.

Também será feita uma busca para verificar possíveis desperdícios de valores, justamente para resolver os problemas de atraso nos pagamentos dos trabalhadores. O objetivo da intervenção é manter o serviço funcionando, conforme a Secretaria.

Com isso, a prefeitura espera evitar que a situação se agrave e a saída seja a extinção do contrato com o consórcio, pois uma nova contratação demandaria tempo e o serviço poderia ser prejudicado nesse período.

Válido por 90 dias, o decreto número 10.774/2015 pode ser prorrogado pelo mesmo tempo. Duas pessoas já foram nomeadas como interventores, uma para o consórcio e outra para a empresa.

Entenda o caso
Em 2007, foi feito, através de licitação, o contrato com o Consórcio Siga, formado pelas empresas Rodovel, Verde Vale e Nossa Senhora da Glória. A vigência é de 20 anos.

Entretanto, segundo a prefeitura, a Nossa Senhora da Glória tem pago apenas parcialmente o salário dos funcionários ultimamente. As outras duas empresas estão em dia.

Com isso, o transporte público de Blumenau sofre com paralisações. Neste segundo semestre de 2015, os funcionários pararam em julho, agosto e setembro.

Em junho, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) já havia pedido à Justiça que notificasse o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, sobre a situação do Consórcio Siga.

No documento, o MPSC diz que existem indícios de que a empresa não possui mais condições financeiras para manter o serviço tal como previsto no contrato.

Informações: G1 SC

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Em Florianópolis, mudança de linhas irrita passageiros

terça-feira, 16 de março de 2010


Prefeitura pretende levar mais ônibus ao Terminal Cidade de Florianópolis
Em protesto na plataforma E do Terminal de Integração do Centro (Ticen), em Florianópolis, cerca de 60 pessoas bloquearam a saída de ônibus, ontem, a partir das 9h30min. Elas são contra a transferência de 85 linhas intermunicipais para o Terminal Cidade de Florianópolis, a partir do dia 21.O protesto durou cerca de 40 minutos. Os passageiros fecharam duas vezes, por 15 minutos cada uma, a saída do Ticen.

Os manifestantes dizem que falta estrutura no Cidade de Florianópolis, parcialmente desativado com a inauguração do Ticen, em 2003.Aproximadamente 50 mil passageiros pegam os ônibus intermunicipais. As linhas circulam por cidades da Grande Florianópolis, como Palhoça, São José e Biguaçu.

– Querem nos jogar naquele lixão! Lá está cheio de mendigos, falta segurança e não tem banheiro – disse Marcos Nascimento, do Grupo Liderança da Serraria, de São José.Manifestantes querem pedir ajuda ao Ministério Público

Os passageiros alegam que, com a mudança, ficará complicado para idosos, pessoas com deficiências e gestantes fazerem a integração para outros terminais.

– Quem quiser ir para a Trindade ou para as praias vai precisar vir caminhando até aqui – observou Lúcia Silveira, da Associação de Idosos do Jardim Zanelatto.

Os manifestantes preparam um abaixo-assinado. Eles pretendem levar as assinaturas ao Ministério Público de Santa Catarina.Mesmo com a manifestação, a transferência de linhas foi confirmada pelo secretário de Transportes de Florianópolis, João Batista Nunes.

Ele disse que as linhas intermunicipais foram escolhidas porque, com elas operando no Ticen, o município deixa de arrecadar cerca de R$ 300 mil, o que poderia subsidiar o transporte público. A taxa paga pelas empresas para uso do Ticen vai para Companhia Operadora Terminais Integração. No Terminal Cidade de Florianópolis, vai para a prefeitura.

O secretário informou que a transferência busca dar nova cara à região do terminal antigo. Ele disse que as reformas no Cidade de Florianópolis devem ficar prontas até sexta-feira. Estão previstos banheiros, câmeras de vigilância e nova iluminação.

Fonte: Diário de Santa Catarina
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Prefeitos da Grande Florianópolis se únem para melhorar a mobilidade urbana

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A sintonia presente entre os quatro prefeitos da Grande Florianópolis marcou a apresentação do Plano Diretor de Capital na sede do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) na manhã desta quinta-feira. O Plano será entregue à Câmara de Vereadores no dia 18 de outubro. Mas o prefeito, Cesar Souza Júnior, e o superintendente do Instituto, Dalmo Vieira Filho, deixaram claro que o futuro da cidade depende de ações conjuntas entre as prefeituras daquela que, em breve, será novamente chamada de Região Metropolitana: Florianópolis, São José, Biguaçu e Palhoça. O discurso agradou as lideranças presentes.

Mobilidade urbana foi o ponto central das discussões em torno do Plano Diretor.  Dalmo falou sobre as quatro premissas e onze diretrizes que resumem o projeto. Explicou sobre a preservação do meio ambiente e das paisagens da cidade, criação de centros em todo o município, valorização do entorno da Ponte Hercílio Luz, vocação marítima da cidade e criação de parques urbanos. Mas, todas as falas se concentraram no Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), também apresentado na ocasião.


Todos os quatro municípios passam ou devem passar — no caso de Palhoça em 2016 — por uma licitação do transporte público. O modelo instituído com a nova licitação na Capital e com as obras prevista para curto, médio e longo prazo, chamaram a atenção dos presentes. De acordo com José Natal Pereira, vice-prefeito e secretário de infraestrutura de São José, há vontade de melhorar a integração dos ônibus entre os municípios. Camilo Martins, prefeito de Palhoça, conta que hoje os moradores têm que vir a Florianópolis para poder parar no Estreito, por exemplo.

— A prioridade hoje é a mobilidade. No Plano há várias questões a serem discutidas, mas o sistema viário é o que interessa aos quatro municípios — revela José Castelo Deschamps, prefeito de Biguaçu.

Nesse sentido, a grande dúvida levantada foi a funcionalidade do Terminal de Capoeiras, atualmente desativado, mas com planos de reativação dentro do SIM. Martins acredita que é válido reabrir o terminal, mas teme que a população de Palhoça tenha que fazer nova baldiação para chegar à Ilha. Sobre esse assunto, nada ficou decidido. No entanto, os quatro administradores assinaram um termo de cooperação técnica e acordaram em fazer uma reunião mensal com pautas pré-estabelecidas.

— Já conversei com o governador para que seja recriada a Região Metropolitana e assim que for inaugurado o novo prédio da Associação dos Municípios devemos ter um espaço reservado para as discuções — garante Cesar.

Principais pontos do Plano Diretor

— Preservação do meio ambiente com fiscalização efetiva
— Proteção das encostas
— Valorização de conjuntos urbanos de valor cultural
— Preservação das paisagens
— Criar centros no município para evitar conflitos de vizinhança
— Construção de núcleos urbanos planejados
— Equilíbrio na ocupação do solo
— Soluções integradas de mobilidade urbana
— Desenvolvimento da SC-401
— Uso da Ponte Hercílio Luz para o transporte coletivo e criação de parques e decks no seu entorno
— Recuperação das conexões marítimas
— Criação de parques urbanos centrais, como no Aterro da Baía Sul e no Aterro Continental Sul
— Requalificação Urbana do Centro Histórico
— Vivências nas Vias Expressas

Principais ponto do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM)

— Nova licitação do transporte coletivo de Florianópolis
— Construção do Anel viário Volta ao Morro e Teleférico
— Colocação de faixa preferencial para ônibus e ciclovia na Avenida Ivo Silveira
— Duplicação da SC-403
— Novo acesso ao Sul da Ilha
— Nova Zona Azul
— Novo Plano Diretor com priorização do transporte coletivo
— Restrição de veículos pesados no horário de pico
— Novo sistema de táxi
— Rede cicloviária
— Terminal de Capoeiras como alimentador Continental
— Elevado Canasvieiras
— Integração à Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para propostas de mobilidade urbana da Grande Florianópolis
— Quadruplicação da Via Expressa
— Duplicação da Admar Gonzaga
— Nova ponte da Lagoa da Conceição
— Corredor BRT Sul e Norte

Próximas ações do Plano Diretor

— 25 de setembro a 08 de outubro: Oficinas técnicas em 21 localidades de Florianópolis para discussão do Plano Diretor
— 09 a 15 de outubro: Reuniões preparatórias com regiões Norte, Sul, Leste, Central e Continental
— 17 de outubro: II Conferência da Cidade - Audiência Pública (19h às 22h – sem local definido)
— 18 de outubro: Encaminhamento das quase 90 páginas do Plano Diretor para tramitação na Câmara de Vereadores
Calendário completo disponível no site www.pmf.sc.gov.br/entidades/ipuf

Informações: Diário Catarinense
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Florianópolis precisa investir em transporte sustentável para manter imagem de capital da qualidade de vida

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Se Florianópolis quiser manter a imagem de cidade com qualidade de vida para atrair cada vez mais turistas de outros estados e exterior, precisa investir em alternativas de transporte sustentável, com estrutura para o uso da bicicleta, locomoção a pé e transporte público de qualidade.

Especialistas renomados no mundo são taxativos ao dizer que manter a cultura do carro pode afetar o futuro turístico e inverter a fama para Capital da imobilidade.

O alerta foi dado no Fórum Internacional sobre Mobilidade Urbana, que começou nesta quarta-feira, no Hotel Majestic, na Beira-Mar Norte, na Capital. O diretor executivo da ONG canadense 8-80 cities (em português Cidades Voltadas para Públicos de 8 aos 80 anos), Guillermo Peñalosa, aponta que Florianópolis vive os problemas do congestionamento por priorizar a ampliação dos espaços para o uso do automóvel.

Ele, que foi um dos responsáveis pela reurbanização de Bogotá, na Colômbia, reconhece que o discurso da mobilidade sustentável já é explorado em Florianópolis, mas é preciso transcender e partir para a prática. Peñalosa apontou exemplos para mostrar como é possível evoluir com agilidade na administração pública.

— A decisão de fechar o largo da Times Square para carros e deixar exclusivamente para pedestres levou apenas 30 dias. Também foi em um mês que Chicago construiu a primeira ciclovia. A mudança de postura a favor de uma mobilidade sustentável não é um problema financeiro, mas técnico e político. Quanto mais se constrói estradas, mais carros haverá nas ruas — observa Peñalosa.

O especialista acredita que Florianópolis poderia ser um exemplo internacional de qualidade de vida se houvesse investimento na humanização da mobilidade. Uma cidade com menos emissão de gás carbônico, recreação e saúde para todos ao invés da ansiedade e obesidade provocada pelo tempo perdido no trânsito.

— Deus foi muito generoso com Florianópolis, ofereceu uma natureza maravilhosa. Não é justo construir uma avenida (Beira-Mar Norte) de 12 faixas de frente para o mar. Deveria ter no máximo oito e o restante ser um calçadão de 30 metros de calçadas e parques para pedestres e bicicletas, além de uma canaleta para ônibus. Isso que vai atrair o turismo — salienta.

O diretor da ONG holandesa International Bicycle Consultancy (Consultoria Internacional de Bicicleta), Ton Daggers, afirma que investir mais em ciclovias e transporte coletivo traz, inclusive, economia para uma cidade que conta com 60% do território de áreas de proteção permanente (APP). Isso porque as construções não precisariam de tantas vagas de garagens.

— A natureza é bela, mas nas minhas visitas percebi que nos últimos 10 anos aumentou o número de carros, houve pouco aumento de ciclovias e nenhuma melhoria em transporte de massa. É preciso definir como vão querer manter a bela imagem de Floripa no mundo — questiona Daggers.

Por Roberta Kremer
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Governo do Estado implantará BRT em Florianópolis por meio de parceria público privada

quinta-feira, 4 de junho de 2015

O governador Raimundo Colombo aprovou a proposta de parceria público privada para implantação em Florianópolis da primeira etapa do sistema BRT (Bus Rapid Transit ou transporte rápido por ônibus) com o objetivo de melhorar a mobilidade na ligação entre Ilha e Continente. Participaram da reunião nesta terça, 2, o superintendente da Região Metropolitana da Grande Florianópolis, Cássio Taniguchi, o secretário de Planejamento, Murilo Flores, o secretário da Casa Civil, Nelson Serpa, o secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, e o presidente da SC Parcerias, Paulo César da Costa.

“Nós precisamos avançar nisso, não há outra forma de fazer. Resolver o problema da Via Expressa é um presente para a sociedade, pois não dá mais para continuar como está”, afirmou o governador Raimundo Colombo.

O trecho de dez quilômetros do BRT compreende os km 0,00 e 5,50 da BR-282 (Via Expressa de Acesso a Florianópolis) em São José até o terminal do centro de Florianópolis. A estimativa é que o ônibus leve 15 minutos para realizar o trajeto enquanto hoje gasta-se, em média, 40 minutos nos horários de pico. “O ônibus terá capacidade para levar de 11 a 15 mil passageiros hora por sentido. O que nós queremos provar é que com o BRT é melhor deixar o carro em casa”, defendeu Taniguchi.

Para a implantação da primeira etapa do BRT está estimado custo de R$ 300 milhões. Serão elaborados os projetos e modelagens da infraestrutura dos corredores de ônibus, estações e tecnologia da informação. A etapa seguinte é a realização de audiências públicas para avaliar os projetos propostos e lançar concorrência pública de parceria público privada administrativa, ou seja, o parceiro privado será remunerado pelos recursos públicos orçamentários, após a entrega do contratado.

Medidas imediatas

Segundo o Plano de Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis (Plamus), passam pela Via Expressa diariamente entre as 6h e as 22h, no ponto inicial (cabeceira das pontes) cerca de 190 mil veículos, sendo 142 mil automóveis (75%), 25 mil motocicletas (13%), 5.700 ônibus (3%), 9.500 vans e táxis (5%) e 7.600 caminhões (4%). Na proximidade da BR-101, o volume é de 123 mil veículos por dia, entre as 6 e as 22 horas.

O ponto de maior volume, as cabeceiras das pontes, tem um tráfego máximo direcional no horário de pico de 8.635 veículos/hora, o que representa 99% da capacidade máxima de fluxo nesse ponto. Nesse local, passam na hora de pico da tarde (entre 18h e 19h) 6.500 automóveis, 1.100 motocicletas, 430 táxis e vans, 345 caminhões e 260 ônibus. Quanto ao número de pessoas, 22 mil saem da Ilha nesse mesmo horário, sendo que 11 mil pessoas utilizam os carros e motos para esses deslocamentos e 10 mil utilizam os ônibus, ou seja, os ônibus representam 3% dos veículos e transportam 45% das pessoas. Já os automóveis e motocicletas representam 88% dos veículos e transportam 55% das pessoas.

A Superintendência da Região Metropolitana da Grande Florianópolis estabeleceu medidas imediatas para melhorar o tráfego entre a Ilha e o Continente, como licitação de serviço de guincho e integração dos órgãos de gestão de trânsito nos níveis federal, estadual e municipal para dar respostas rápidas a incidentes na região metropolitana. Outra medida é melhorar a sinalização e eliminar os entrelaçamentos nas pontes. Já na Via Expressa, as sugestões de curto prazo são implantação de terceiras faixas, melhorias na geometria dos acessos e integração da operação com as pontes.

Informações: Governo de Santa Catarina

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Florianópolis: Usuário perde de duas a três horas por dia com transporte público

sexta-feira, 23 de abril de 2010


Entre os muitos problemas e carências que deprimem a qualidade de vida dos moradores de Florianópolis e seu entorno avultam dois: a questão da falta de mobilidade urbana, que chegou ao limite do suportável, e a da inadequação do sistema de transporte coletivo, que, além de estar amplamente superado pela demanda, é considerado caro e desorganizado.

As duas questões estão relacionadas. Resultado: hoje o munícipe que depende de transporte público perde de duas a três horas diárias deslocando-se de casa para o trabalho, e, não raro, gasta mais com transporte do que com alimentação.

À procura de uma solução viável e compatível com as peculiaridades locais, representantes da prefeitura de Florianópolis e de entidades empresariais e comunitárias reuniram-se, ontem, na Câmara dos Diretores Lojistas, com técnicos do escritório do arquiteto e urbanista Jaime Lerner para receberem informações sobre o Bus Rapid Transit (BRT), sistema de transporte coletivo igual ao que funciona há 30 anos em Curitiba, considerada um modelo de mobilidade urbana no país e já funciona, ou está sendo implantado, em 160 cidades de 23 países mundo afora.

Basicamente, o BRT prevê corredores exclusivos para ônibus e o aumento da velocidade nos deslocamentos.Na reunião de ontem, os técnicos detalharam-no aos participantes, enfatizando suas virtudes. Não existe um projeto específico para a Capital, o encontro de ontem não foi conclusivo – e nem poderia sê-lo. Mas plantou uma ideia merecedora de estudos e debates mais aprofundados, que envolvam a comunidade.

O fato é que, tal como está, o sistema de transporte coletivo da capital campeã das filas e da falta de mobilidade não pode ficar. Há que avançar, com rapidez, na definição de uma saída. Registre-se que os temas da mobilidade e do transporte público também estarão em evidência na reunião da Frente Nacional de Prefeitos, que começa na próxima segunda-feira em Florianópolis.

Fonte: Jornal de Santa Catarina
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Licitação do transporte é concluída e tarifa reduzirá R$ 0,10 em Florianópolis

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A primeira licitação do transporte público de Florianópolis foi concluída nesta quarta-feira (5), informou a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana. Após a assinatura do contrato com o consórcio vencedor, a tarifa será reduzida para R$ 2,60 no cartão e R$ 2,80 no dinheiro. A partir da assinatura, a Secretaria tem 180 dias para implantar o novo sistema de transporte coletivo.

Começou na segunda-feira (3) a avaliação da única proposta para administrar o novo sistema de transporte urbano de Florianópolis. O consórcio vencedor poderá explorar o transporte coletivo na capital pelos próximos 20 anos. Até lá que o novo sistema seja implantado, a prefeitura precisa garantir que o atual continue operando normalmente.

Ainda não há uma data para a assinatura do contrato, informou o secretário de Mobilidade Urbana, Valmir Piacentini, mas o desejo da Secretaria é fazê-lo "o mais rápido possível". Após essa etapa, a pasta fará um cronograma de implantação do sistema.

Ainda segundo a Secretaria, a tarifa social, hoje concedida apenas para moradores do Maciço do Morro da Cruz, será estendida para toda a cidade, no valor de R$ 1,70, beneficiando cerca de 50 mil trabalhadores com renda familiar de até três salários mínimos. Haverá também a criação do passe livre para estudantes oriundos de famílias carentes, cadastradas no sistema de assistência social da prefeitura, o que representa hoje cerca de 6 mil jovens. Outros estudantes pagarão R$ 1,30.

De acordo com a Secretaria, com a licitação, vencida pelo consórcio Fênix, a administração municipal ganha mais força para gerenciar efetivamente o sistema de transporte, o cumprimento do contrato e deixa de conceder cerca de R$ 20 milhões/ano em subsídio. Além disso, todos os ônibus contarão com acesso para pessoas com deficiência. Outra inovação é a implantação da integração em qualquer ponto de ônibus, sem a necessidade de o passageiro ter que obrigatoriamente ir até os terminais.

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Prefeitura de Blumenau rompe contrato com consórcio Siga

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Os moradores de Blumenau, no Vale do Itajaí, devem ficar ao menos uma semana sem transporte público. Depois do rompimento da prefeitura com o Consórcio Siga no sábado (23), um transporte alternativo ainda não está funcionando nesta segunda-feira (25). De acordo com o prefeito Napoleão Bernardes, uma licitação para contratar uma nova empresa já está em andamento e até 1º de fevereiro uma empresa deve ser contratada em caráter emergencial.

A prefeitura pretende chamar empresas de vans e micro-ônibus para oferecer o serviço de transporte alternativo para a população durante esta semana.

“Estamos em uma operação de guerra, providenciando, o mais tardar na terça, a contratação de uma nova empresa que venha prestar esse serviço. Esses dias de transição trazem transtornos, mas a expectativa é de mais segurança para os funcionários e para os usuários do transporte que vão ter certeza de que poderão contar com os ônibus, sem paralisação”, afirma Bernardes.

No (23), o município rompeu o contrato com o consórcio Siga, operado pelas empresas Verde Vale, Nossa Senhora da Glória e Rodovel desde 2007. O prefeito disse ao Bom Dia Santa Catarina nesta segunda-feira que não poderia mais tolerar as paralisações dos serviços.

“Tomamos a decisão mais drástica. Não tínhamos como manter esse contrato, em virtude de uma série reiterada de descumprimentos contratuais. Nos últimos meses, foram sete paralisações e uma greve”, diz Bernardes.

De acordo com o prefeito, ainda no sábado foi aberta uma licitação para contratação de uma nova empresa de transporte coletivo, que deve assumir até 1º de fevereiro a prestação de serviço emergencialmente. “Há também a questão da demissão dos funcionários para a futura readmissão em um contrato de trabalho mais seguro e estável, para esses funcionários que não vinham recebendo em dia seus salários”, afirma o prefeito.

Consórcio pretende recorrer
O advogado do consórcio Siga Antonio Carlos Marchiori afirma já ter se reunido com dois dos empresários que operam o transporte de Blumenau e que na manhã desta segunda-feira (25) encontrará com o terceiro.

“Os empresários já deram uma sinalização clara de que não pretendem aceitar a ruptura do contrato sem indenização, porque eles insistem em trazer a público a causa do problema, a falta de remuneração do sistema, falta de tarifa adequada para pagar os serviços. O consórcio já tentou um diálogo com a prefeitura para aumentar a tarifa, mas nunca houve abertura para esta negociação”, afirma Marchiori.

Segundo o advogado, um laudo emitido pela prefeitura em 2012 apontou um déficit tarifário de R$ 43 milhões no consórcio. “Esse fato não sairá da nossa perspectiva. Isso será levado ao judiciário, à opinião pública. Esse contrato está sendo rescindido por culpa da prefeitura”, afirma Marchiori.

Empresas podem quebrar
O advogado diz que as empresas não estão pensando em um valor para a indenização, o objetivo é continuar trabalhando. "Se o município reconhecer que o valor da tarifa é pouco, não há dúvida de que o sistema pode se sustentar. A prefeitura optou pelo caminho mais simples para ela, mas que é mais doloroso para as empresas, que vão quebrar. Duas das empresas são de Blumenau e serão seriamente prejudicadas”, afirma Marchiori.

O contrato de prestação de serviço do Consórcio Siga com a prefeitura de Blumenau tem vigência até 2027, com possibilidade de prorrogação por mais 10 anos.

“Se a prefeitura não mudar a política tarifária, não adianta contratar outra empresa, que enfrentará o mesmo problema. Não há sustentação se a tarifa não for ajustada”, afirma o advogado.

Intervenção
Em junho, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) já havia pedido à Justiça que notificasse o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, sobre a situação do Consórcio Siga. No documento, o MPSC diz que existem indícios de que a empresa não tinha mais condições financeiras para manter o serviço tal como previsto no contrato.

Em novembro, a prefeitura de Blumenau, por meio de decreto, fez uma intervenção temporária no Consórcio Siga. Em dezembro, foi criada uma comissão especial, e no mesmo mês começou o processo administrativo para apurar a situação do consórcio, que resultou na medida anunciada neste sábado (23).

Informações: G1 SC


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Nova Tarifa de ônibus em Curitiba passa a custar R$ 2,60

quinta-feira, 1 de março de 2012

A tarifa do transporte coletivo em Curitiba passará de R$2,50 para R$ 2,60 a partir da zero hora desta segunda-feira (5). O reajuste foi de 4% - uma variação de apenas 10 centavos – abaixo do INPC (Indice Nacional de Preços ao Consumidor) do período, que foi de 5,63%

A Domingueira, tarifa especial aos domingos, continuará a R$ 1,00, valor que vem sendo mantido desde sua criação, em janeiro de 2005. A Domingueira é um instrumento de inclusão social e convivência familiar e permite ao trabalhador fazer passeios e visitas aos domingos com baixo custo. Em 2004, ano anterior à criação da Domingueira, o número de passageiros transportados aos domingos, ao longo do ano, foi de 3,5 milhões. No ano passado esse número foi de 20,1 milhões.

A tarifa da Linha Turismo passa de R$ 25,00 para R$ 27,00 e a linha Circular Centro passa de R$ 1,50 para R$ 1,60.

Mesmo com o reajuste, a tarifa do transporte de Curitiba está abaixo de capitais como São Paulo (R$ 3,00); Porto Alegre (R$ 2,85); Rio de Janeiro (R$ 2,75); Campo Grande, Florianópolis e Cuiabá (2,70) e Belo Horizonte (R$2,65).

Mão de obra - O aumento no custo da mão de obra foi um dos principais fatores de elevação dos custos do transporte coletivo. O reajuste dos salários e benefícios dos motoristas e cobradores, definido em fevereiro em acordo coletivo da categoria que acatou percentuais de reajuste propostos pelo Ministério Público do Trabalho, representou ganhos efetivos de 23% (cobradores) e 18% (motoristas). Além do abono de R$ 300,00 e reajuste da cesta básica – de R$ 105,00 para R$ 200,00, o salário base teve reajuste de 10,5%, o maior percentual dos últimos três anos e acima da inflação que fechou o ano em 5,63%

A tarifa também reflete, entre outros, variação dos custos de peças e acessórios, preço dos ônibus; correção da rentabilidade e despesa administrativa conforme estabelecido em contrato.

Os custos do transporte coletivo estão detalhados no site da Urbs. Para localizá-los acesse
www.urbs.curitiba.pr.gov.br , clicando em Rede Integrada de Transporte, na página inicial, e em seguida em Tarifa.

Rede Integrada de Transporte

Frota
Frota operante 1.915 ônibus
Frota total 2.329 (operante + reserva)

Passageiros média dia útil
1,187 milhão pagantes e 2,285 milhões passageiros transportados. A diferença deve-se à integração (em Curitiba é possível pagar uma tarifa e utilizar mais de um ônibus) e a isenções.

Tarifa
A tarifa do transporte coletivo é a mesma em toda a rede (à exceção da Linha Turismo e Circular Centro e da Domingueira, de R$ 1,00 aos domingos.

Tarifa Social
A tarifa única beneficia principalmente o trabalhador que historicamente se desloca a distâncias maiores.

Cartão Transporte
Atualmente em torno de 52% dos usuários do transporte coletivo utilizam cartão transporte. Outros 48% pagam em dinheiro. Na média, 50% das passagens são vale-transporte.

Integração
O sistema integrado permite a utilização de vários ônibus pagando apenas uma tarifa, sem limite de tempo. O usuário pode percorrer a distância que necessitar, pelo tempo que quiser, sem pagar uma segunda tarifa. Na média, o curitibano usa dois ônibus em seus deslocamentos pagando uma tarifa.

A Rede Integrada atende Curitiba e 13 municípios da Região Metropolitana e é responsável pelo atendimento de 73% da demanda por transporte em toda a RMC.

Isenções
242 mil pessoas são beneficiadas com isenções e gratuidades. Este número inclui cerca de 20 mil estudantes que recebem desconto de 50% na tarifa. No total são quatro mlhões de deslocamentos por ano com isenção ou gratuidade.

Transparência
Todas as informações sobre o transporte coletivo estão no site da Urbs no item Rede Integrada de Transporte.

MELHORIAS NO TRANSPORTE COLETIVO

• Em 2011 Curitiba passou a contar na frota do transporte coletivo com o maior ônibus do mundo: 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros, a mesma de um boeing.

• O novo ônibus – mais moderno, mais confortável e mais seguro, entrou nas linhas do Expresso Ligeirão (Boqueirão e Pinherinho Carlos Gomes) com a cor azul, facilitando a identificação pelo usuário.

• Na cor vermelha, o maior ônibus do mundo está operando nas linhas Centenário-Campo Comprido; Boqueirão e Centenário Rui Barbosa. A partir daqui, o maior ônibus do mundo passa a ser padrão em todas as linhas expressas, de biarticulados, seja na cor azul (Ligeirão) ou vermelha (parador).

• A entrada do novo Ligeirão Azul significou uma ampliação de 47% na oferta de vagas nas linhas Ligeirão Boqueirão e Pinheirinho Carlos Gomes, com a substituição de 24 ônibus articulados com capacidadepara 170 passageiros, por 24 biarticulados com capacidade para 250 passageiros.

• A renovação da frota em 2011 foi de 557 ônibus. A idade média da frota hoje é de 4,7 anos.

• Os usuários do transporte também vão ganhar mais segurança com a instalação, neste ano, de câmeras de monitoramento nos ônibus, terminais e estações tubo. O sistema já está em fase de testes.

• Passageiros das linhas São Jão, Tingui e Solar já contam com informação on line do tempo que falta para que o ônibus chegue no ponto, no Terminal do Cabral. Até o fim do ano, o sistema estará instalado em todos os terminais e estações tubo permitindo que o usuário tenha informação em tempo real no próprio ponto do ônibus.

• Cerca de 600 ônibus da RIT já estão sendo monitorados em tempo real. Até o fim toda a frota será monitorada. O sistema permite saber em tempo real se o ônibus está adiantado, atrasado, parado no ponto ou fora dele, se há acidentes ou obras no caminho, o trajeto que está sendo feito, etc. Com estas informações é possível fazer intervenções diárias no transporte, com melhor adequação de horários e itinerários.

• Ainda neste semestre entrará em operação a Central de Controle Operacional criando um núcleo de controle on line do trânsito e transporte garantindo mais agilidade, segurança e conforto a motoristas, pedestres e usuários do transporte coletivo. A CCO faz parte do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), um conjunto de obras, equipamentos e softwares que possibilitará novas ferramentas na gestão do trânsito, do transporte em Curitiba.

• Curitiba vai ganhar, até o ano que vem, mais três linhas do Expresso Ligeirão: O ligeirão Norte, ligando o terminal Santa Cãndida à Praça do Japão; o Ligeirão Atuba-Carlos Gomes, ligando o bairro ao centro, pela Linha Verde; e o Ligeirão Pinheirinho-Atuba, ligando os dois bairros também pela Linha Verde.

• Também em 2012 começarão a circular os primeiros Hibribus, ônibus movidos a eletricidade e, no caso de Curitiba, a Biocombustível. Eles vão operar em linhas convencionais.

• A renovação da frota 2m 2011 representou uma redução na emissão de poluentes de quase 100 toneladas por mês. O índice de emissão de poluentes no ano passado foi 35,7% menor do que o limite estabelecido pela legislação brasileira. É que a média ponderada na emissão de partículas ficou em 1,01m–1, enquanto o limite estabelecido em lei é de 1,57 m –1 . A unidade m – 1 é um valor de referência nas medições de opacidade e indica a quantidade de luz absorvida pela fumaça, no espaço de um metro, entre um ponto emissor e um outro receptor de luz.

• No ano passado, por exemplo, foram feitos 3.153 testes de opacidade, uma média de 12 testes por dia, em todo o sistema. Além destes testes a Urbs faz no mínimo duas inspeções veiculares por ano em cada ônibus do transporte coletivo.

• Nada menos do que 92% dos ônibus do transporte coletivo de Curitiba têm 100% de acessibilidade. É o maior percentual do país, segundo estudo feito pelo portal Mobilize Brasil. O segundo melhor índice é de Belo Horizonte (MG), com 70%; seguido de Rio de Janeiro (RJ) com 60%. O menor índice é de Natal (RN), de 20%.

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Transporte público de Florianópolis terá reforço no sistema executivo a partir desta segunda-feira

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Com início da temporada de verão o transporte público de Florianópolis terá reforço no sistema executivo. A Prefeitura da Capital projetou, em conjunto com o Consórcio Fênix, adequações operacionais com novas linhas, alteração de itinerário e adequação de horários. 
Uma das mudanças mais significativas que começa a valer nesta segunda-feira é a inclusão de três novas linhas. O itinerário Aeroporto terá custo de R$ 5,50 e vai ligar o Aeroporto Internacional Hercílio Luz aos hoteis da ´Capital. As saídas serão às 7h, 8h30min, 9h55min, 11h25min, 12h55min, 14h20min, 15h45min, 17h05min e 18h30min.

A linha Cachoeira do Bom Jesus custará R$ 7 e sairá da Rua Leonel Perira, no Morro do Maurício a partir das 6h25min. Os demais ônibus saem às 7h20min, 8h40min, 11h20min, 12h05min, 13h40min, 15h, 16h10min, 17h20min e 18h30min.
Já a linha 4125 Pântano do Sul via Gramal custará R$ 7,00 e vai atender os usuários a partir da Estrada João Belarmino da Silva. Os ônibus saem às 6h, 6h40min, 7h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h, 15h30min, 16h30min e 17h30min.

Transporte hidroviário funcionará na Lagoa

Também será reativada hoje a linha Gastronômica do transporte hidroviário. O serviço custará R$ 7,50 e é feito por um barco que sai da Lagoa da Conceição e segue o passeio costeando a Avenida das Rendeiras, seguindo por toda a via gastronômica da região até a Barra da Lagoa - uma alternativa para evitar as constantes filas da Estrada da Barra.

NOVAS LINHAS
1126 - Executivo Cachoeira do Bom Jesus
4125 - Executivo Pântano do Sul via Gramal
6120 - Executivo Aeroporto

NOVO ITINERÁRIO E NOVOS HORÁRIOS
4120 - Executivo Pântano do Sul via Eucaliptos
4122 - Executivo Campeche
4123 - Executivo Ribeirão da Ilha
4124 - Executivo Caieira da Barra do Sul via Tapera

LINHAS COM NOVO ITINERÁRIO
1118 - Executivo Córrego Grande via Poção
3001 - Executivo Abraão / Córrego Grande
3002 - Executivo Jardim Atlântico / Santa Mônica

LINHAS COM NOVOS HORÁRIOS
1121 - Executivo Ingleses
1122 - Executivo Praia Brava

Informações: Diário Catarinense


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Florianópolis deverá ter bicicletários nos terminais integrados de transporte coletivo até dezembro de 2014

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Um acordo entre o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e a Prefeitura celebrou um termo de ajustamento de conduta (TAC) para melhorar a mobilidade da capital. O documento foi assinado nesta quarta-feira (18).

O termo prevê que o município se comprometa a instalar espaços reservados para bicicletas na forma de estacionamentos em todos os terminais integrados de transporte coletivo municipal em até um ano, a contar da data da assinatura do termo. Os locais deverão ter, no mínimo, 30 vagas de estacionamento para bicicletas.
"É fundamental para Florianópolis, mas isso tem que ser feito corretamente. Espero que criem uma estrutura com segurança, com espaço e suporte adequado. O da Lagoa, por exemplo, virou estacionamento de motos", disse o presidente de ViaCiclo e Associação de Moradores da Lagoa, Daniel de Araújo Costa.

Acessibilidade em prédios públicos
Em outro TAC, a Prefeitura se comprometeu a adequar a Secretaria do Continente, a Secretaria da Saúde e a Biblioteca Municipal Professor Barreiros Filho às normas de acessibilidade para pessoas com deficiência. O prazo para os ajustes nas instalações dos prédios é de até 18 meses, contado a partir da assinatura do termo.

Para certificar a adequação integral das três edificações, será realizada fiscalização pelo Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) ou pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMDU). Além disso, o município deverá apresentar os atestados de acessibilidade ao MPSC, em um prazo de 18 meses.

Futuro
De acordo com o promotor Daniel Paladino, será firmado futuramente um outro TAC para os demais prédios públicos locados pela Prefeitura de Florianópolis. "Foi concedido prazo de 90 dias para que a municipalidade faça um levantamento de todos os imóveis utilizados, para que possamos firmar um acordo e garantir a acessibilidade em todas as edificações", informou.

Para cada TAC, foi fixada multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento, valor a ser recolhido em favor do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados do Estado de Santa Catarina (FRBL).

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