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Prefeitura de Uberlândia entrega mais 34 ônibus novos à população

sexta-feira, 13 de março de 2015

Trinta e quatro novos ônibus foram entregues nesta quarta-feira (11) pela Prefeitura de Uberlândia e representantes da empresa Transporte Urbano São Miguel de Uberlândia.

O objetivo é oferecer mais conforto, facilidade e acessibilidade aos passageiros do Sistema Integrado de Transportes (SIT).

Ainda este ano serão entregues mais ônibus totalizando 130 novos veículos como parte do processo de renovação e aumento da frota. O evento aconteceu na Praça Clarinda Freitas, mais conhecida como Praça Paris, no bairro Roosevelt.

O prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, ressalta que para se consolidar o projeto da Cidade Educadora é necessário investir também no transporte coletivo. “A educação não acontece somente na sala de aula. Os usuários do transporte terão veículos com mais conforto e menos ruído”, disse.

Os 34 novos ônibus chegam com grandes benefícios para a população. Contam com elevadores para transporte de pessoas com mobilidade reduzida e têm um dispositivo que impede que os ônibus trafeguem com as portas abertas. Dispõem de câmeras, GPS, freio ABS, piso antiderrapante e motor que reduz a emissão de poluentes para a atmosfera. Também contam com suspensão a ar no lugar de molas, o que diminui o barulho e aumenta o conforto para o usuário.

Outra novidade é que os novos veículos têm carroceria de 13 metros com capacidade para transportar 35 passageiros sentados e 55 em pé. Os antigos que estão sendo substituídos têm 12 metros.

Frota acessível

De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran), as conquistas no transporte público de Uberlândia são parte do planejamento estratégico da Prefeitura de Uberlândia para a melhoria do sistema. Uberlândia já tem índice de 100% no número de ônibus com recursos que permitam o acesso de pessoas com mobilidade reduzida. A frota atual é composta por 421 veículos que atendem 126 linhas, e parte deles será substituída até julho deste ano, quando as empresas Autotrans e Viação Sorriso de Minas entregam cada uma 25 novos ônibus, totalizando os 130 que serão renovados.

As empresas que prestam o serviço de transporte urbano têm um período de no máximo 10 anos para utilizarem os veículos, no entanto, a renovação tem ocorrido num intervalo menor. A idade média da frota do transporte coletivo em Uberlândia é de quatro anos de uso.

Uberlândia é considerado um dos municípios de referência nacional no quesito transporte público. Tal fato se deve ao seu moderno sistema integrado. São mais de 120 mil viagens por mês realizadas pelas três empresas concessionárias com 99,7% de eficiência e 100% da frota acessível. Até o final de 2016, estão previstos a implantação de cerca de 60 km de corredores exclusivos de ônibus para o transporte coletivo, garantindo regularidade no serviço e redução do tempo de viagem, atraindo número cada vez maior de usuários para o sistema.

Linhas que serão beneficiadas com os 34 veículos

A109 – Marta Helena/Terminal Central

A110 – São José/Terminal Central

A123 – Maravilha/Terminal Central

A144 – Jardim Brasília/Terminal Central

A145 – Maravilha/Terminal Central

A107 – Pacaembu/Terminal Central

A146 – Liberdade/Terminal Central

A510 – Terminal Industrial/Cargill /União Atacadista

A511– Terminal Industrial/Valparaíso

A531 – Terminal Industrial/Interfest / Spasso

I251 – Terminal Industrial/Terminal Umuarama

I252 – Terminal Industrial/Terminal Umuarama

Informações: Prefeitura de Uberlândia

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Empresas inovam para reinventar o transporte coletivo: tem até van sob demanda

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

"Os empresários que operam sistemas de transporte coletivo em todo o país perceberam que foram atropelados pelos aplicativos de transporte individual. A ficha caiu coletivamente no seminário da NTU, a Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos, realizado em Brasília entre quarta (21) e quinta-feira (22). Em edições anteriores do evento, a maior parte dos painéis, discussões e demandas era sobre o repasse de subsídios públicos ao sistema e, mais recentemente, sobre a necessidade de se combater a "concorrência desleal" de Uber, Cabify, 99 e similares. Na edição deste ano, a chave virou e a discussão foi sobre como as empresas podem usar a inovação para reinventar o transporte coletivo urbano.

O movimento parece óbvio e pouco surpreendente, mas é relevante considerando que esses empresários atuam desde o século passado em um mercado monopolizado e altamente regulado – portanto, um contexto de relutância em aceitar mudanças. O objetivo comum é reverter a contínua queda do número de passageiros. 

Segundo dados da NTU, a demanda nacional caiu 29% entre 2013 e 2019. Em Curitiba, de acordo com dados da Urbs, a queda foi ainda maior, 38% no mesmo período.


Os dados sobre o quanto os aplicativos têm tirado passageiros do transporte coletivo ainda são escassos, mas há algumas evidências. Segundo Felício Ramuth, prefeito de São José dos Campos (SP), em sua cidade as três empresas que operam o transporte coletivo faturam, somadas, R$ 15 milhões por mês e os dois aplicativos que atuam nos municípios, R$ 14 milhões. Em Curitiba, a estimativa é de que os aplicativos respondam por menos de 10% da perda de passageiros.

Apesar da liberdade que cada empresário tem para definir os novos rumos, o setor parece apostar na oferta de serviços complementares como forma de atrair e reter passageiros e equilibrar as finanças. O presidente da NTU, Otávio Cunha, deixou clara a aposta. A ideia, segundo ele, é que haja nos principais sistemas dois serviços: um básico de qualidade e com tarifas baixas, e um serviço complementar, que pode ser por aplicativo de transportes coletivos, com preços mais elevados, mas um padrão de qualidade maior. Nessa equação, o segundo serviço poderia subsidiar o básico. 

Uma dificuldade para isso são as limitações impostas pelos contratos de concessão. Por isso, Otávio Cunha defende a necessidade de o poder público flexibilizar a legislação diante das novidades.

No seminário da NTU, quem falou sobre essa dissociação entre a regulação e a realidade foi o jurista Marçal Justen Filho. Em sua análise, o avanço tecnológico não foi acompanhado pelo Direito, e os institutos jurídicos que regulam os contratos hoje são os mesmos do início do Século 20.

Justen Filho defende uma reformulação completa dessas regras, mas, enquanto isso não acontece, ele aponta a necessidade de flexibilização da legislação, de modo a permitir a incorporação de novas tecnologias e a sustentabilidade dos serviços públicos diante de um mercado muito diferente daquele que existia no momento da licitação e da celebração do contrato.

Um exemplo: CityBus 2.0

Dentro da diretriz de propor a prestação de serviços complementares, a HP, empresa que opera na concessão municipal de Goiânia (GO), implantou em fevereiro de 2019 o CityBus 2.0 serviço de transporte coletivo sob demanda. A lógica é similar à dos aplicativos, especialmente na modalidade em que as corridas são compartilhadas. O passageiro faz o download do aplicativo, cadastra-se na plataforma, indica qual forma de pagamento vai utilizar – pode ser dinheiro ou cartão de crédito – e solicita o transporte. Em vez de um carro, aparece uma van com 14 lugares, equipada com ar-condicionado, três câmeras de segurança e tomadas USB para que os passageiros possam carregar seus celulares.

O CityBus 2.0 não tem pontos fixos de parada.  O que existem são mais de 4 mil pontos virtuais pré-determinados dentro dos 28 bairros de Goiânia onde atua – uma região de 40 km² – para onde os passageiros são orientados a caminhar para encontrar o motorista. O tempo de espera costuma ser de menos de 10 minutos e a viagem é compartilhada com outros passageiros.



Segundo a HP, os preços do CityBus 2.0 são de 25% a 30% menores que dos aplicativos de transporte. A reportagem da Gazeta do Povo testou o serviço em Goiânia, a convite da associação. Uma viagem de 3,3 km no centro da cidade saiu por R$ 5,00. O mesmo trajeto feito por 14 pessoas custou, no total, R$ 18,70. Nesse caso, a viagem não foi compartilhada com passageiros que chamam o aplicativo em outros pontos da cidade, mas por um grupo de pessoas pré-definido, como, por exemplo, no caso de um grupo de amigos que se desloca de um ponto a outro. No próprio aplicativo existe a possibilidade de um único usuário indicar que embarcará com mais pessoas.

O que a empresa acredita ser um grande diferencial é que, ao contrário de Uber e 99, os motoristas são profissionais contratados e treinados pela empresa. Além disso, as vans são submetidas à fiscalização da prefeitura para garantir que estejam de acordo com as exigências municipais.

Segundo Indiara Ferreira, diretora executiva da HP, os 25 carros que operam atualmente e os mais de 1 mil passageiros diários ainda não são suficientes para fazer com que o serviço seja superavitário, mas a empresa está investindo na modalidade por acreditar que, se ela for aperfeiçoada e integrada ao transporte tradicional, poderá atrair e reter passageiros. 

Em Goiânia não houve muitos empecilhos burocráticos para a implantação do serviço porque o contrato de concessão já previa a possibilidade da existência de serviços complementares. 

Em Curitiba, por exemplo, essa previsão não existe, portanto, iniciativa similar dependeria de termos aditivos.

Indiara Ferreira refuta a tese de que a prestação de serviços complementares poderia fazer com que as empresas tirassem investimentos dos serviços básicos. Segundo ela, a expansão é uma forma de as empresas buscarem a melhora de sua situação financeira e ainda assim racionalizarem o transporte urbano com soluções coletivas.

Informações: Gazeta do Povo

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Mais linhas, novos ônibus e maior acessibilidade no transporte de Curitiba

sexta-feira, 9 de julho de 2010


Nos últimos cinco anos o sistema de transporte coletivo de Curitiba ganhou um novo eixo de transporte; uma nova linha do sistema Expresso; uma tarifa mais barata aos domingos; 1.120 ônibus zero quilômetro; elevadores, rampas e equipamentos especiais que duplicaram o índice de acessibilidade no sistema; estações-tubo com três portas e ônibus articulados que aumentaram em 20% a oferta de lugares no Ligeirinho Inter2; integração por cartão na estação Santa Quitéria, beneficiando usuários da linha Vila Velha Buriti, e o primeiro ônibus Ligeirão da cidade.

Mais canaletas - Construída no trecho urbano da antiga BR 116, a Linha Verde Sul abriga o sexto corredor de transporte da cidade e representa uma ampliação de 72 para 81 quilômetros na extensão do sistema de canaletas exclusivas para o ônibus. Quando a Linha Verde Norte estiver pronta esta ampliação chegará a 92 quilômetros, um aumento de 25% na extensão total do sistema de canaleta que é um dos pilares da integração do transporte.

Novo Expresso - A partir da Linha Verde Sul Curitiba ganhou, em maio do ano passado, uma nova linha do sistema expresso, a Pinheirinho- Carlos Gomes que faz a ligação bairro-centro em 25 minutos, dez minutos a menos do que a viagem feita pelo Eixo Sul. Quando a Linha Verde Norte estiver pronta a cidade vai ganhar também as linhas do expresso Atuba-Carlos Gomes e Pinheirinho-Atuba.

Novas estações - Com a primeira etapa da Linha Verde o sistema de transporte passou a contar com mais cinco estações tubo (São Pedro, Xaxim, Santa Bernadethe, Fanny e Marechal). Outras oito entrarão em operação com a Linha Verde Norte. As estações da Linha Verde são amplas, climatizadas, têm película que reduz o impacto da luz solar no interior da estação e, mais importante ainda, permitiram a integração de linhas que antes cruzavam a antiga BR. Passageiros de linhas como São Pedro, Xaxim e Gramados tinham que ir até um terminal para mudar de ônibus. Agora estes ônibus param na Linha Verde onde é possível fazer a integração, beneficiando diariamente milhares de curitibanos.

Biocombustível - A Linha Verde também permitiu a implantação de uma frota de ônibus movida exclusivamente a biocombustível, sem mistura de óleo mineral. São seis ônibus que fazem a linha Pinheirinho-Carlos Gomes abastecidos apenas com combustível á base de soja, sem óleo diesel.
Curitiba é a primeira cidade da América Latina a fazer uma experiência deste porte com biocombustível, o que poderá representar uma redução na emissão de poluentes de até 50%.

Ligeirão - O novo ônibus representa uma ampliação de pelo menos 50% na capacidade do sistema de canaletas. O primeiro Ligeirão de Curitiba começou a circular no dia 29 de março deste ano fazendo a ligação do Boqueirão-Centro com apenas três paradas: na estação Cefet e nos terminais Hauer e Carmo. O tempo de viagem foi reduzido em 15 minutos e a oferta de ônibus no Eixo Boqueirão aumentou em 10%.

Ônibus mais novos - A Rede Integrada de Transporte tem uma frota de 1.910 ônibus e, nos últimos cinco anos, 1.120 ônibus zero quilômetro entraram em operação, reduzindo para 5,1 a idade média da frota. Equipados com elevadores, balaústres e espaços diferenciados para portadores de deficiência, os novos ônibus são também menos poluentes porque têm motores que fazem a queima quase completa do diesel. Nos últimos cinco anos, a redução na emissão de poluentes na frota do transporte coletivo chegou a 161 toneladas por mês, em média.

Inter 2 - Os 80 mil passageiros desta que é uma das linhas mais conhecidas da cidade foram beneficiados nos últimos anos por uma série de investimentos. A frota, de 70 ônibus, passou a contar com 40 articulados, um aumento de 20% na oferta de lugares nos ônibus. As 28 estações do Inter 2 ganharam uma terceira porta e mais acessibilidade, passando a contar com elevadores ou rampas, novas calçadas em material antiderrapante e faixas elevadas de travessia. O Inter 2 passa em 12 bairros e percorre, a cada viagem, 38 quilômetros. A construção de três grandes binários - Brasília, Mario Tourinho e Capão da Imbuia/Hauer, em 2008, permitiu a implantação de sentido único de trânsito em quase 20 dos 38 quilômetros do trajeto do ônibus.

Terminais melhores - 18 dos 21 terminais de transporte foram reformados no ano passado com obras, principalmente, de acessibilidade: elevadores, rampas, sinalização, pistas internas e sanitários adaptados garantiram mais conforto ao usuário do sistema de transporte. O terminal Pinheirinho teve sua capacidade ampliada em 40%. O terminal Cabral está sendo ampliado, uma obra feita pelo governo do Estado como contrapartida ao município de Curitiba pela integração, no final de 2008, do terminal Guaraituba, de Colombo.

Domingueira - Desde janeiro de 2005, ficou mais barato andar de ônibus aos domingos. É que a tarifa do ônibus nos domingos passou a custar R$ 1,00, hoje menos da metade da tarifa normal, de R$ 2,20. A domingueira vale para todo o sistema - à exceção da Linha Turismo - beneficiando principalmente o trabalhador que não ganha vale transporte para o domingo e que, com a tarifa mais baixa, pode sair com a família para passeios nos parques ou visitar parentes, por exemplo.

Mais acessível - A acessibilidade no transporte coletivo de Curitiba aumentou de forma considerável nos últimos anos. O índice de acessibilidade na frota de ônibus, que era de 44% passou para 84%. Graças a obras de reforma e melhorias e à instalação de elevadores, 80% das 364 estações tubo têm os requisitos exigidos pela acessibilidade. Nos ônibus, 20% dos bancos são destinados a idosos, gestantes ou pessoas com dificuldade de locomoção e têm cor diferenciada dos demais bancos.

Fonte: Prefeitura de Curitiba
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Mercedes-Benz aumenta a participação em ônibus de grande capacidade nos BRTs do Rio de Janeiro

sexta-feira, 3 de junho de 2016

A Mercedes-Benz novamente reafirma a sua liderança absoluta nas vendas de ônibus para a região metropolitana do Rio de Janeiro, onde responde por 80% de participação deste mercado no segmento urbano. Somente em 2016, a Empresa comercializou 50 unidades do chassi superarticulado O 500 para operadores do sistema BRT (Bus Rapid Transit), chegando a 68 unidades nos últimos seis meses. Estes veículos serão utilizados nos corredores Transoeste e Transcarioca.

“Com essa nova venda, já são 271 ônibus Mercedes-Benz, entre superarticulados articulados e padrons que estarão em circulação no BRT do Rio de Janeiro, o que assegura melhoria da qualidade do transporte e da mobilidade urbana para população, turistas e o grande número de pessoas atraídas por mega eventos esportivos na cidade”, diz Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

De acordo com Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Venda de Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, o superarticulado é uma solução inovadora totalmente desenvolvida pelo Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDT) da Empresa, localizado na fábrica de São Bernardo do Campo, São Paulo, que é o centro mundial de competência da Daimler para chassis de ônibus. “Há 60 anos, somos líderes de mercado não só em vendas de ônibus, mas também na oferta de produtos e serviços que asseguram eficiência e rentabilidade no transporte de passageiros”, afirma o executivo. “Nestas seis décadas, sempre contribuímos de forma decisiva para a evolução do transporte de passageiros no País, assim como para melhoria da qualidade e da mobilidade urbana para os usuários de ônibus”.

Em 2016, a Mercedes-Benz do Brasil celebra 60 anos de atividades. “Desde o O 321 de 1958, o primeiro ônibus monobloco fabricado no País, a Empresa sempre se manteve na primeira posição de vendas”, ressalta Leoncini. “Nestas seis décadas, produzimos 670.000 ônibus. Isso está refletido na frota circulante nacional: de cada 10 ônibus que circulam no Brasil, 6 levam a estrela de três pontas”.

Parceria com gestores e operadores do BRT do Rio de Janeiro

Na avaliação de Walter Barbosa, o superarticulado O 500 vem se consolidando cada vez mais como solução eficaz e rentável para o transporte coletivo de massa em sistemas como BRT, corredores e faixas exclusivas. “Com 23 metros de comprimento, quatro eixos e 4º eixo direcional, o superarticulado facilita as manobras, assegurando conforto e segurança para o motorista e usuários”, diz ele. “Para os operadores, o veículo garante alta capacidade de transporte com baixo custo operacional, atuando com eficiência tanto no pico quanto no entrepico da demanda de passageiros. Ou seja, o superarticulado é rentável ao longo de todo o dia, oferecendo capacidade para mais de 200 pessoas, dependendo do modelo e da configuração interna do salão de passageiros”.

Walter Barbosa destaca a importância da presença da Mercedes-Benz no BRT do Rio de Janeiro. “Estabelecemos uma parceria muito produtiva com os gestores e operadores locais. Desde 2012, quando o primeiro corredor entrou em operação – a Transoeste – temos acompanhado o crescimento do sistema e as novas demandas da população, conhecendo de perto as reais necessidades dos usuários, o que é uma referência muito importante para nossos futuros desenvolvimentos”, afirma o diretor. “O aumento da capacidade de transporte é uma das exigências que estamos sempre atentos e buscando soluções”.

Superarticulado O 500: sucesso crescente em sistemas de transporte
Assim como acontece na cidade do Rio de Janeiro, os ônibus Mercedes-Benz circulam hoje, de forma intensa, nos principais sistemas de transporte coletivo urbano de grandes regiões metropolitanas, como São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba. “Tanto no BRT, como em sistemas por corredores ou faixas exclusivas, nossa participação é extremamente expressiva. No primeiro quadrimestre de 2016, são 70% de participação da marca no segmento urbano no País”, informa Walter Barbosa. “Como exemplo, nos últimos três anos, comercializamos 1.000 unidades somente do superarticulado, sendo 90% para a cidade de São Paulo, onde o sucesso do veículo é cada vez maior”.

A Mercedes-Benz também tem aumentado sua participação nas vendas de ônibus como um todo. Apesar da atual retração do mercado no País, no primeiro quadrimestre deste ano, a Empresa manteve sua liderança no segmento acima de 8 toneladas, com cerca de 53% de market share, mais que o dobro do que foi obtido pelo segundo colocado.

Assessoria especializada para BRT e outros sistemas de transporte
Além da mais completa linha de ônibus, a Mercedes-Benz oferece ao mercado assessoria especializada em transporte de passageiros, por meio de uma equipe totalmente focada em sistemas como o BRT, apoiando clientes, órgãos gestores e consultorias. Como exemplo, os profissionais da área deram importante contribuição às etapas de construção e operação do BRT do Rio de Janeiro.

A Empresa tem conhecimento e experiência mundial e local para a implantação desse tipo de sistema. A marca está presente hoje em todos os principais BRTs no mundo, como os do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba no Brasil, Bogotá na Colômbia, Santiago do Chile, México, Turquia e África do Sul. Os sistemas destes países figuram entre os que mais transportam passageiros por ônibus urbanos no mundo.

“Com o BRT, a população passa a contar com mais qualidade de vida, graças ao transporte mais rápido, confortável e seguro, o que resulta em ganhos significativos para a mobilidade urbana”, diz Gustavo Nogueira, gerente de Marketing BRT da área de Marketing de Produto Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Some-se a isso os benefícios ambientais, uma vez que frotas novas consomem menos combustível, emitem menos poluentes e contribuem para a melhoria da qualidade do ar”.

O uso do biodiesel, como ocorre no Rio de Janeiro, aumenta ainda mais as vantagens ambientais, uma vez que este combustível alternativo já está totalmente consolidado no País. Aliás, a Mercedes-Benz é pioneira nos testes e no uso regular junto a frotas de ônibus urbanos, que podem utilizar até a proporção de 20% de biodiesel em seus veículos com eficiência, confiabilidade e durabilidade, sem necessidade de modificações no motor e no veículo.

Ainda de acordo com Gustavo Nogueira, as cidades que escolheram o BRT se apoiam em mais vantagens, como os custos de implantação até dez vezes menores e um prazo até 2/3 menor em comparação com outros modais, como trem e metrô, para transportar a mesma quantidade de passageiros. Esses benefícios também são válidos para quaisquer outras cidades que queiram prestar um serviço de transporte coletivo de mais qualidade para a população.

Rede de Concessionários dedicada ao negócio de ônibus
O atendimento especializado que a Rede de Concessionários Mercedes-Benz oferece aos clientes de ônibus é outro grande diferencial da marca no mercado. Além da elevada abrangência no território nacional, a Empresa dispõe de uma Rede especialmente dedicada aos negócios de ônibus, o Center Bus – Centro Especializado em Ônibus.

Por meio da Rede de Concessionários, o cliente tem acesso à mais completa linha de produtos e serviços de pré e de pós-venda, como os financiamentos e seguros do Banco Mercedes-Benz, contratos de manutenção, assistência 24 horas, três linhas de peças de reposição (peças genuínas Mercedes-Benz, peças originais da Alliance Truck Parts e peças remanufaturadas da linha RENOV) e a mais premiada Central de Relacionamento com o Cliente, entre diversos outros.

Mercedes-Benz oferece quatro modelos de ônibus articulados
A linha de chassis Mercedes-Benz para ônibus urbanos articulados conta, atualmente, com quatro modelos: superarticulados O 500 UDA Low Entry (piso baixo) e O 500 MDA (piso alto) e também os articulados O 500 UA Low Entry (piso baixo) e O 500 MA (piso alto).

Os modelos Low Entry são indicados para pontos de embarque ao nível da calçada. Já os de piso alto são mais adequados a corredores que utilizam plataformas de embarque elevadas. Todos estes chassis da marca são indicados para corredores, faixas exclusivas e BRT, ficando a cargo dos gestores e operadores a escolha do modelo que melhor atenda ao perfil e ao dimensionamento da capacidade do seu sistema de transporte.

Os clientes da Mercedes-Benz têm à disposição a mais completa linha de chassis de ônibus. São mais de 90 versões para atender todas as demandas dos clientes, com modelos para transporte urbano, rodoviário, fretamento, turismo e escolar – do microônibus para 19 passageiros ao superarticulado para mais de 200 pessoas.

Informações: Segs
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Lei que isenta as Empresa de Transporte Coletivo de Vários Impostos está emperrada no senado, enquanto isso as tarifas continuam aumentando

domingo, 10 de janeiro de 2010


Projeto de lei que isenta o pagamento de diversos tributos federais para o serviço de transporte coletivo urbano e metropolitano de passageiros foi aprovado no 2º semestre do ano passado em Brasília pelos deputados ainda precisa ser aprovada no senado federal e por enquanto já estamos vendo os aumentos das tarifas em muitas cidades neste começo de ano como: São Paulo, Rio de Janeiro, Maceió, Uberaba, Vitória, João Pessoa, Aracajú, Joinville entre outras.Pela proposta, não serão cobradas as contribuições PIS e Cofins (Programa de Integração Social e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre o faturamento dos serviços de transporte público coletivo e sobre a aquisição de óleo diesel, gás e combustíveis renováveis, além de chassis, carrocerias, veículos, pneus e câmeras de ar que são usados na prestação de serviços de transporte coletivo. O relator do projeto, Dep. Carlos Zarattini(PT-SP) acredita que a redução dos impostos federais no sistema de transporte coletivo deverá chegar a 15% e que, com a colaboração dos estados e dos municípios, o percentual pode ultrapassar os 20 %. Para ele, com isso, haverá redução das passagens do transporte coletivo.
Mas a pesquisa realizada pelo Blog Meu Transporte mostra que os usuários não acreditam nesta medida, das 170 respostas, apenas 17 pessoas ou 10% das pessoas acreditam que esta lei venha a vigorar, prova disso é a onda de aumentos nos últimos dias. Por isso 89% das pessoas entrevistas não acreditam ou só acreditam vendo que esta lei vai funcionar e apenas 1% não soube responder, resultado abaixo.
Foi Aprovada em Brasilia a Lei que isenta as Empresa de Transporte Coletivo de Vários Impostos, inclusive na compra de óleo diesel e gás veicular, você acha que a Passagem de ônibus vai de fato abaixar?
* 89% (152) pessoas não ou só acreditam vendo.
* 10% (17) pessoas acreditam.
* 01% (01) pessoa não soube opinar


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Espera média por transporte público em BH foi de 24 minutos em 2022

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

O Relatório Global sobre Transporte Público produzido pelo Moovit, popular aplicativo de mobilidade urbana, divulgado na última terça-feira (24/1), revelou que em 2022 o belo-horizontino esperou em média 24 minutos em pontos e paradas durante uma viagem em dias úteis. Só ficou atrás apenas de Recife onde o usuário esperou 27 minutos. Também foram  levantados dados sobre o Tempo de Viagem, Distância Percorrida, Incentivos ao Uso de Transporte Público e etc.

Comparando com outras cidades brasileiras, o usuário de transporte público em BH ainda precisou esperar mais do que o Paulista, que aguarda em média 18 minutos, e o Carioca - 21 minutos. Na capital mineira, 47,5% das pessoas ficam em esperas longas de 20 minutos ou mais durante uma viagem, o que é considerado uma experiência ruim, e apenas 9,2% esperam menos do que cinco minutos.
No quesito, BH ainda ocupa a oitava posição em um ranking internacional, “ganhando” de cidades como Aguascalientes (37 minutos), no México, Palermo e Trapani (29min cada), na Itália. O levantamento inclui dados sobre o uso de ônibus, metrô, trem e outros modais de transporte.

A pesquisa da Moovit foi feita utilizando os dados dos usuários, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sendo complementada por um questionário respondido por 33 mil usuários de dez cidades brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. 

No Brasil o aplicativo já foi baixado mais de 100 milhões de vezes na PlayStore (Android) e ocupa a 3ª colocação na categoria “navegação” na Apple Store (iOS).

Tempo de Viagem

Para Marcelo Amaral, especialista em mobilidade urbana e coordenador de projetos do movimento NossaBH - grupo que faz pesquisas em políticas públicas da capital -, esse tipo de levantamento do Moovit é fundamental para pensar e refletir sobre o transporte. “Não necessariamente a gente precisa deles para dizer se o transporte está ruim ou bom, mas são importantes para o planejamento da Gestão Pública”, comentou.

Fundamental para a integração da cidade, o transporte público de Belo Horizonte tem sido alvo de constantes debates que, nos últimos meses, levaram a greves no metrô e greves nos ônibus.

O usuário que precisa enfrentar os problemas dos modais, no entanto, tem gastado em média 1 hora em deslocamento, tempo que inclui o tempo de caminhada, espera e no transporte.

A Capital Mineira é a quarta cidade no quesito, atrás de Rio de Janeiro (67 min), Recife (64 min) e São Paulo (62 min). Em BH 30,27% dos usuários fazem trajetos de 1 a 2 horas em viagens consideradas de média duração e quase 7% fazem viagens de 2 horas ou mais

Marcelo destaca toda a infraestrutura como fator determinante para reduzir os tempos de espera e viagem, comparando com outras cidades, principalmente aquelas que possuem mais de um milhão de habitantes. 

“A gente fala muito de metrô que é nosso sonho de consumo a décadas e que é uma solução rica, mas não dá para esperar só ele como solução. Os corredores de ônibus BRT (Move) é uma solução que BH começou a implantar, mas parou. Os corredores são um grande ganho para quem faz longas distâncias para reduzir, tanto o tempo de espera, quanto o tempo de viagem. É uma infraestrutura que tende a melhorar muitos fatores”, explicou Marcelo Amaral.

O especialista ainda destaca o BRT da Avenida Amazonas, como algo que a gestão pública deveria se ater em implantar. Em setembro do ano passado, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) firmou um acordo com o Banco Mundial para melhorias na Avenida, onde serão investidos mais de US$ 100 milhões. A expectativa é que a fase de elaboração dos projetos seja concluída em dois anos, após esse prazo as obras devem ser iniciadas.

Distância Percorrida

O levantamento do Moovit também demonstra que o belo-horizontino percorreu uma distância média de 7,82 Km por viagem. A cidade ocupa a sétima colocação entre as participantes brasileiras da pesquisa. Brasília aparece como a primeira colocada com a distância média sendo 12,41 Km, seguida por Rio de Janeiro com 11,42 Km, e Recife com 8,22 Km.

O Moovit ainda considera trajetos que percorrem mais de 12 Km como viagens longas. Nesse sentido, em BH apenas 17,8% dos usuários percorrem essa distância em uma viagem. No Distrito Federal, 39,4% das pessoas fazem viagens de percurso longo, e no Rio de Janeiro 33,5%.

“A cidade vai se alastrando e as oportunidades não se alastram na mesma velocidade das pessoas que vão morar muito longe. O primeiro passo da cidade é o planejamento urbano, o Plano Diretor. Sendo um plano bem feito, que adensa ao longo dos corredores, tende a diminuir o tempo de viagem e as distâncias percorridas”, disse Marcelo, que destacou a política urbana como um primeiro fator a ser melhorado.
“O segundo fator é o transporte de qualidade. A velocidade depende da prioridade ao longo do corredor. Por que as faixas exclusivas são tão importantes nas grandes avenidas? pois assim os ônibus andam mais rápido do que os carros”, ressaltou Marcelo Amaral.

Incentivo ao uso do Transporte Público

Outro destaque da pesquisa promovida pelo aplicativo é a pergunta feita aos usuários: "O que faria você usar transporte público com mais frequência?". Em BH 29% dos usuários responderam que mais veículos e um tempo menor de espera seria um bom incentivo, 19,5% reivindicam passagens mais baratas e outros 15,3% horários confiáveis.

Para Marcelo, a pergunta ajuda a entender o porquê as pessoas deixam de usar o transporte público e usam outros modos. O especialista destaca a ascensão social como um dos fatores que possibilita a compra de motos e carros, no entanto, não existe solução para as cidades que seja baseado em automóveis individuais.

“A ideia de que o transporte público precisa ser atraente é fundamental. O que faria você usar? O ideal é sempre a pessoa esperar um pouco, ser barato e rápido até o destino dela. Não necessariamente dá para fazer tudo ao mesmo tempo. Não dá para tornar a passagem mais barata, por exemplo, se você não tiver outra fonte de financiamento, que é o que BH faz com subsídio”, completou Marcelo Amaral.

Em nota a Prefeitura de Belo Horizonte informou que tem trabalhado para aprimorar o acesso da população ao transporte coletivo, e ainda reforça que são realizadas ações de fiscalização para melhorar o tempo de espera e garantir o cumprimento do quadro de horários.

Informações: Estado de Minas
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Transporte público ineficiente leva brasiliense a optar pelo carro próprio

quinta-feira, 22 de abril de 2010


A capital federal chega aos 50 anos com uma das maiores frotas de veículos do país em relação ao número de habitantes. Do total de 1,16 milhão de veículos registrados até março deste ano, 76,7% são de automóveis, 10,7% de motocicletas e 0,7% de ônibus, conforme dados do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF).

O número de carros nas ruas da capital dobrou nos últimos anos, e a estimativa é que um novo aumento ocorra em menos de uma década. A renda alta e estável do brasiliense e as políticas governamentais de incentivo à compra de automóvel (linhas de financiamento e redução de impostos) ajudaram o brasiliense a ter carro próprio.

O coordenador de pesquisa do Centro Interdisciplinar de Recursos em Transporte da Universidade de Brasília (UnB), Joaquim Aragão, aponta outro fator que motivou o brasiliense, mesmo de baixa renda, a buscar o carro próprio para se deslocar na cidade: a falta de políticas públicas que propiciem um transporte coletivo eficiente.

Aragão descreve o sistema de transportes coletivos da capital, que usa principalmente ônibus, como “nulo”. Segundo ele, os 30 milhões de pessoas que dependem do transporte coletivo todos os dias enfrentam longa espera nas paradas, veículos antigos, muitos deles irregulares, além do descumprimento dos horários e dos itinerários pelas empresas.“O usuário não tem controle de quanto tempo vai esperar no ponto. Para você conseguir chegar hoje no emprego, precisa de carro”, afirmou o professor.

Levantamento do DFTrans – Transporte Urbano do Distrito Federal, autarquia responsável pela fiscalização das operadoras de ônibus, mostra que o descumprimento dos horários e das rotas está entre as principais irregularidades cometidas pelas empresas. Até meados de março deste ano, foram aplicadas 710 multas. Em 2009, foram 5.566.

Desde 2002, as notificações somam R$ 19 milhões.“Não está na pauta de nenhum governo enquadrar as operadoras. A programação é improvisada. É um transporte improvisado”, acrescenta Aragão. Ainda segundo o DFTrans, dos 2.817 ônibus que circulam na cidade, 1.950 têm até dois anos de uso.

O representante da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), Nazareno Affonso, afirma que, para melhorar o transporte coletivo na capital, é preciso ir além da implantação de faixas exclusivas para esses veículos. É necessário também desconcentrar a quantidade de empregos na área central de Brasília, o Plano Piloto.

De acordo com Affonso, a concentração dos postos de trabalho é um dos fatores da tarifa alta na capital. Isso porque a maioria dos trabalhadores vive fora do centro, nas chamadas cidades-satélites, e para chegar ao emprego a viagem se torna longa, em alguns casos, de até 60 quilômetros.

A tarifa na capital varia de R$ 1,50 a R$ 3,00 para os ônibus urbanos. Uma das apostas do governo distrital para melhorar o transporte coletivo é o Projeto Brasília Integrada, que prevê a ligação das linhas de ônibus com o metrô, com tarifa única. O projeto tem apoio financeiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Fonte: Jornal da Mídia
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Transporte público de Brasília, Novas promessas para 2012

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O automóvel foi um dos grandes privilegiados na construção de Brasília. Pode-se constatar isso quando se observam o comprimento e a largura de suas avenidas. No entanto, o Distrito Federal tem demonstrado estar chegando ao seu limite. O caos provocado pela frota de 1,3 milhão de carros particulares em circulação não escolhe classe social. Pobres e ricos perdem muito tempo se deslocando de um ponto a outro da capital e pagam um preço alto pelo descontrole do trânsito, que tira vidas e polui o meio ambiente.

Mas o trabalho desenvolvido ao longo desse ano pela Secretaria de Transportes do GDF criou bases para uma profunda transformação, e os primeiros sinais deverão ser sentidos já no começo de 2012. Quem nos explica isso, entre um chimarrão e outro, é o secretário de Transportes do Distrito Federal, o gaúcho José Walter Vazquez. Ele faz um balanço deste primeiro ano de governo, fala sobre o projeto que cria um novo modelo de mobilidade urbana para a cidade e antecipa como será a mudança estratégica que vai priorizar o transporte coletivo no lugar do particular.


Qual o principal ponto atacado pelo governo na nova política de transportes do DF?
Quando o atual governo assumiu, fazia mais de três décadas que Brasília não tinha um Plano Diretor de Transporte. Havia milhares de linhas e um emaranhado de 75% dos contratos vencidos, porque não existia uma visão de longo prazo. Não houve preocupação com isso. Sempre se achou que, porque Brasília era uma cidade planejada, com avenidas longas e largas, nós nunca iríamos ter problemas. O que aconteceu? Fomos fazendo tudo no improviso. Então, o primeiro ponto que este governo atacou foi enviar à Câmara Legislativa do Distrito Federal o Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU). Esse Plano Diretor foi aprovado com esforço, colaboração e aprimoramento da Câmara, e nós pudemos ter uma visão de um prazo mais longo.

Como o PDTU ajudou na elaboração de um novo modelo de transporte para a capital?
Encontramos o transporte público nas mãos de um consórcio de empresários que controlava o Sistema de Bilhetagem, por meio da empresa Fácil. Eles tinham a competência operacional para implantar e controlar as linhas, e ainda geravam todas as informações. Dessa maneira, não era possível planejar, porque os dados primários já vinham tratados por eles. Essas informações eram, portanto, de confiabilidade duvidosa para o governo. Em junho, nós retomamos a Fácil e tanto a bilhetagem como o sistema de informações saiu das mãos dos empresários e veio para o GDF. Isso nos permitiu, de um lado, ter uma visão clara de que precisaríamos de uma transformação estrutural do sistema de transporte e, de outro, que não adiantaria fazer remendos.

A licitação de uma nova frota de ônibus faz parte dessa transformação?
Sim. Nós realizamos uma audiência pública no dia 14 de dezembro e anunciamos à população como nós iríamos tratar o Transporte dali para frente. Temos até o final de fevereiro para apresentar o edital de licitação de todos os contratos que não têm cobertura, o que representa cerca de 75% da frota. Essa licitação vai mudar todo o sistema e aí nós começaremos a ter realmente a transformação para o usuário. Por enquanto, nós estamos plantando as bases.

O que vai ser exigido das empresas vencedoras da licitação, em termos de qualidade?
Vamos exigir a troca, a contratação e a colocação de uma frota de ônibus novos. A expectativa é de que, até o final de 2012, nós não tenhamos nenhum ônibus com mais de sete anos de uso rodando no DF.

Como vai funcionar o sistema integrado de transportes coletivos? Haverá bilhete único?
A partir do julgamento da nova licitação, vamos implantar o sistema de integração, ou seja, todas as diferentes modalidades de transporte coletivo como ônibus, metrô, VLP* (que é como o BRT** está sendo chamado) e o VLT*** serão integradas. O usuário que tiver o cartão da passagem vai poder pegar, dentro de um tempo limitado, mais de um transporte coletivo sem precisar pagar a mais pela viagem, por meio do bilhete único. No entanto, estamos estudando a manutenção das tarifas menores para os deslocamentos regionais, como, por exemplo, de um ponto de Taguatinga para outro, também em Taguatinga. O sistema tem que ser compensador para quem utiliza várias modalidades de transporte para se deslocar de casa para o trabalho e vice-versa, mas sem onerar com a mesma tarifa quem faz pequenas viagens.

Qual é o desafio do GDF, em matéria de transportes, para a Copa do Mundo e para os grandes eventos esportivos que se aproximam?
O nosso desafio é bem diferente de outros centros urbanos: tirar o turista do aeroporto e levá-lo até o Setor Hoteleiro. Os outros eixos vão estar consolidados, como o metrô, que levará passageiros para todos os lados. O turista vai ficar nos hotéis estará a, no máximo, 1,5 mil metros do estádio. Além disso, a Copa do Mundo ocorrerá na época da seca – o que permitirá às pessoas irem ao evento esportivo a pé ou de bicicleta. Então, vai ser uma copa extremamente funcional no sentido do deslocamento das pessoas, tanto para as festas que vão acontecer na Esplanada, como no deslocamento para o estádio. Existia uma demanda muito grande para a implantação de um sistema de ônibus executivo para o aeroporto. Mais que isso, esse sistema do ônibus executivo deveria ser um teste para que, amanhã ou depois, pudéssemos criar outras linhas. Isso já foi implantando.

Qual vai ser a primeira grande obra para agilizar o transporte de passageiros para o Plano Piloto?
Vamos fazer o primeiro BRT (sigla em inglês para Ônibus de Trânsito Rápido) de Brasília, o BRT Sul, que vai do Gama ao Plano Piloto e que deverá diminuir significativamente o tempo de deslocamento do trabalhador que mora nessas regiões. Paralelamente, assinamos o contrato para trocar todos os elevadores e todas as escadas rolantes da Rodoviária do Plano Piloto, que hoje se encontram parados. Os tapumes das obras vão começar a ser instalados em uma semana.

Como vai funcionar a parceria com o governo federal, por meio do PAC da Mobilidade Urbana?
Esse talvez seja o grande legado que essa gestão possa deixar na área de Infraestrutura de Transporte Urbano e de Mobilidade, que são os quatro pleitos que foram feitos ao governo federal: a Linha Amarela; os BRTs Sul, que liga a Saída Sul (Gama) ao Plano Piloto, e Norte, no corredor da Saída Norte (Planaltina) até o Plano Piloto; a conclusão da Linha verde, na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que conta com apenas um terço das obras prontas, e o corredor que liga Ceilândia ao Plano Piloto. Além disso, tem a expansão do metrô. Queremos ampliar o número de estações chegando até o final da Asa Norte. Queremos ainda aumentar o número de viagens de 150 para 350 mil por dia.

Qual é o montante de investimentos para essas obras?
Os investimentos totais são da ordem de R$ 2,8 bilhões em financiamentos que virão da Caixa Econômica e do Banco Nacional de Desenvolvimento [BNDES]; do fundo perdido, que é um tipo de doação feita pelo governo federal, e ainda da contrapartida financeira do GDF, tirada do orçamento, ou seja, do imposto que a população paga. Isso foi o que o GDF pediu. Agora, temos que esperar para ver o que o governo federal vai autorizar. Isso ainda não foi divulgado. Eu tenho a expectativa muito boa de que a gente possa chegar muito perto dos 100%, mas vai depender, é claro, da conjuntura econômica federal. Até porque, como nós tínhamos um plano diretor aprovado, as nossas propostas foram consideradas, tecnicamente, as mais integradas pelo Ministério das Cidades, que é quem avalia os pleitos.

As medidas vão resolver o problema crônico do transporte no DF?
Não temos ilusão de que as coisas se transformam apenas pela boa vontade, mas temos a certeza que estamos saindo de um círculo vicioso para entrar em um círculo virtuoso. Vamos ter ônibus novos, tecnologia própria, corredores exclusivos e possibilidade de termos mais velocidade. Algumas questões ainda precisam ser resolvidas, mas isso vai se equacionar. Uma coisa é você criar condições para o transporte funcionar e outra é fazer a gestão do dia a dia.

A partir de quando os efeitos das mudanças começarão a ser sentidos?
Os primeiros efeitos a gente vai começar a sentir, agora, com os testes da primeira faixa exclusiva na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), mas as maiores transformações nós só vamos ver por volta de setembro de 2012. Os pontos mais importantes a serem melhorados são a qualidade e a pontualidade e isso vai acontecer com os novos contratos, que contam com exigências de qualidade e de prazos.



Carlos Rezende, da Agência Brasília


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Câmara aprova redução de impostos para transporte coletivo

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

BRASÍLIA - Projeto de lei que isenta o pagamento de diversos tributos federais para o serviço de transporte coletivo urbano e metropolitano de passageiros foi aprovado nesta quarta-feira, em caráter conclusivo pela comissão especial da Câmara dos Deputados criada para analisar a matéria. Agora, se não houver recurso para votação em plenário, o projeto será encaminhado à apreciação do Senado Federal.
Pela proposta, não serão cobradas as contribuições PIS e Cofins (Programa de Integração Social e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre o faturamento dos serviços de transporte público coletivo e sobre a aquisição de óleo diesel, gás e combustíveis renováveis, além de chassis, carrocerias, veículos, pneus e câmeras de ar que são usados na prestação de serviços de transporte coletivo.
O projeto também isenta de PIS e Cofins a energia elétrica usada nos metrôs e trens metropolitanos. Outra isenção será a do recolhimento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) na aquisição de óleo diesel para o transporte coletivo.
De acordo com o relator do projeto, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), para ter direito a esse regime de isenções, os estados e municípios terão que eliminar ou pelo menos reduzir impostos como o Imposto sobre Serviços (ISS) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o transporte coletivo e implantar sistema de bilhete único ou sistema de transporte integrado.
Zarattini acredita que a redução dos impostos federais no sistema de transporte coletivo deverá chegar a 15% e que, com a colaboração dos estados e dos municípios, o percentual pode ultrapassar os 20 %. Para ele, com isso, haverá redução das passagens do transporte coletivo.
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Sorocaba se inscreve em programa federal e é contemplada para aquisição de 50 ônibus elétricos

sexta-feira, 10 de maio de 2024

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes, será beneficiada com a aquisição de 50 ônibus novos zero quilômetros, 100% elétricos, via financiamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento – PAC Seleções, do Governo Federal, na categoria Modalidade Urbana Sustentável. A proposta da cidade foi encaminhada em janeiro deste ano e o anúncio dos municípios contemplados ocorreu na quarta-feira (8), durante evento em Brasília.

A Prefeitura de Sorocaba, além dos 50 ônibus, também irá adquirir 10 carregadores, em um investimento total que soma R$ 150 milhões, utilizando-se de recursos de fundo perdido da União, que terão pequena contrapartida do município. O próximo passo será a convocação do município para análise das condições, para a liberação do repasse financeiro e início da entrega da frota, sem data ainda definida.

Todas as etapas do processo são encabeçadas pelo Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR). Todas as negociações e pedidos foram feitos direto entre o Município, no caso de Sorocaba a Urbes, com o Ministério, mais o apoio de deputados.

Segundo a Urbes, a medida recém-anunciada é vantajosa para o Município que, além de ser um dos pioneiros na operacionalização de ônibus elétrico, o que é bom para o meio ambiente, implicará em redução de custos na operação do transporte coletivo.

No momento, Sorocaba já conta com 47 ônibus com tecnologia Euro 6, com menor emissão de poluentes e três ônibus elétricos. A frota total do transporte público coletivo no município soma 418 veículos, atuando em 132 linhas, operadas pelas empresas BRT Sorocaba, Consor e City. No ano 2000 eram 300 ônibus, em 109 linhas, ou seja, atualmente são 118 veículos do tipo a mais, em circulação.

Ao todo, 532 municípios brasileiros serão atendidos, com um montante de R$ 18,3 bilhões do PAC Seleções Cidades, nas áreas Abastecimento de Água, Urbanização de Favelas, Prevenção a Desastres Naturais, Regularização Fundiária e Renovação de Frota. Somente nesse último segmento, serão viabilizados 2.529 ônibus elétricos, 2.782 ônibus Modelo Euro 6 e 39 veículos sob trilhos.

Informações: Prefeitura de Sorocaba

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