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Em Fortaleza, BRTs vão alterar linhas e paradas de ônibus

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Com a implantação dos novos corredores expressos para a circulação de ônibus em Fortaleza, os chamados BRTs (Bus Rapid Transit), a estrutura de transporte sofrerá diversas alterações nos próximos dois anos, quando os trechos exclusivos passarão a funcionar. A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) revelou, ontem, que está elaborando um estudo sobre possíveis alterações de itinerários em algumas linhas que percorrem o mesmo trajeto dos corredores a serem estabelecidos. Além disso, o novo sistema vai exigir ônibus e paradas diferenciados para otimizar o deslocamento.

Segundo Miguel Ferreira, chefe da Divisão de Planejamento do órgão, para que não haja sobreposição de linhas nas avenidas que receberão os BRTs, algumas delas precisarão ser reordenadas ou, se necessário, extintas. "As linhas que já existem irão rodar muito próximo aos corredores, então teremos que modificá-las. A ideia é que elas façam integração nos terminais ou no próprio corredor", explica.


Ferreira afirma que a Etufor ainda não fez o levantamento de quantos nem quais percursos sofrerão mudanças, mas aponta que as alterações já se iniciam com a instalação do BRT Copa, o primeiro dos novos corredores a ficar pronto, previsto para junho de 2014.

Conforme o chefe da divisão de Planejamento, os técnicos do órgão estão analisando os percursos das aproximadamente 11 linhas que trafegam nas proximidades das avenidas Alberto Craveiro, Dedé Brasil, Raul Barbosa e Paulino Rocha, que terão as faixas exclusivas para ônibus. Segundo ele, cerca de cinco mil usuários do transporte público somente na região deverão ser afetados pelas alterações.

Por conta da grande quantidade de pessoas que utilizarão o sistema em toda a cidade, Ferreira ressalta que a Etufor fará as mudanças aos poucos, com ações de divulgação e orientação. "Se fizermos uma transformação muito brusca, como foi na época da construção dos terminais, a população não tem como ser preparada", destaca.

Mudanças

O BRT exigirá, ainda, modificações nos modelos de veículos e paradas de coletivos. Segundo Ferreira, a Prefeitura está definindo a possibilidade de utilizar nos BRTs ônibus articulados e equipados com piso baixo e duas portas laterais. A necessidade de ambas as saídas se dá devido ao corredor da Av. Alberto Craveiro, que será instalado no canteiro central.

As paradas também serão diferenciadas. A ideia da Etufor é que o pagamento da passagem seja feito no ponto de espera e não dentro do veículo, como acontece hoje. Os locais deverão abrigar aparelhos para validar o Bilhete Único e estruturas para os usuários que precisem repassar o valor em dinheiro. Dessa maneira, a expectativa do órgão é que o embarque de passageiros seja mais rápido.

Conforme o titular da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopafor), Domingos Neto, o início da implantação dos corredores exclusivos depende do estudo e das análises feitas pela Etufor. Ele afirma que as formas de circulação nos corredores, precisam ser mais discutidas, pois algumas propostas, como a do tráfego na Alberto Craveiro por meio do canteiro central, podem não ser a melhor alternativa para conferir velocidade ao trânsito. "Nós estamos discutindo isso, avaliando com os técnicos para que, na Alberto Craveiro, os ônibus também fiquem do lado direito. Porque, senão, teríamos que ter ônibus com portas dos dois lados e, aumentando o número de portas, diminuiria a capacidade de passageiros", diz.

Visita

Na manhã de ontem, representantes do Instituto Internacional de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) estiveram em Fortaleza para visitar os BRTs e discutir, juntamente à Secretaria Extraordinária da Copa (Secopafor), sugestões de melhorias e características relevantes dos corredores exclusivos.

Ulisses Navarro, diretor técnico de transporte público da organização, afirmou que as primeiras impressões sobre o sistema foram boas. Segundo ele, um dos aspectos de maior destaque é o plano de construir ciclovias ao longo das faixas.

No entanto, o diretor técnico afirmou que o ideal seria o tráfego das bicicletas pelo lado direito da pista e não nos canteiros centrais, como prevê o projeto inicial.

Por Vanessa Andrade
Informações: Diário do Nordeste
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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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Tarifas de ônibus já aumentaram em 17 capitais do país desde 2014‏

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Dois terços das capitais brasileiras tiveram aumento na tarifa de ônibus desde 2014, ano seguinte à onda de protestos pelo Brasil contra o preço das passagens.
Das 27 capitais do país, apenas dez não tiveram reajuste no valor das passagens –Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Macapá, Manaus, Palmas, Porto Velho, Recife, Teresina e Vitória.

Na capital paulista, a partir desta terça (6), as passagens de ônibus, trens e metrô estarão mais caras –de R$ 3 passam para R$ 3,50.

Já o preço do bilhete único nas modalidades mensal (R$ 140), semanal (R$ 38) e diário (R$ 10) ficará congelado. A integração entre ônibus, trem ou metrô passará de R$ 4,65 para R$ 5,45.

As tarifas não subiam desde 2011 nos ônibus municipais e desde 2012 no caso dos trens e metrô.

Nesta segunda-feira (5), havia fila nos principais postos de recarga do Bilhete Único na capital paulista, em uma corrida dos usuários para garantir o valor antigo.

A cidade foi o epicentro dos protestos contra o aumento, em 2013. Após o primeiro ato que terminou em violência, em 6 de junho daquele ano, as manifestações se alastraram pelo país.

Levantamento da Folha mostrou à época que, de 90 municípios –capitais e com mais de 200 mil eleitores–, 59 (66%) reduziram as passagens de ônibus, trens ou metrô.

Após o arrefecimento dos atos, porém, as capitais voltaram a reajustar as tarifas.

Protesto

O Movimento Passe Livre, responsável pelos protestos de 2013, já anunciou uma nova etapa de manifestações, que começarão no próximo dia 9, no centro de São Paulo.

Nesta segunda (5), eles reuniram 350 pessoas no Vale do Anhangabaú, em uma aula pública com Lúcio Gregori, secretário municipal de Transportes durante a gestão Luiza Erundina (1989-1992) e idealizador da tarifa zero.

Para amenizar o impacto do aumento, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciaram a tarifa zero para estudantes, que pode beneficiar cerca de 505 mil alunos –cerca de 360 mil da rede pública e 145 mil de baixa renda matriculados na rede particular.

Porém, a iniciativa deverá valer a partir do início do ano letivo, pois a mudança depende de regulamentação das duas esferas de governo.

O MPL diz que se trata de uma conquista dos protestos de 2013, mas critica a limitação da gratuidade para estudantes, com uma cota de 48 viagens mensais. "Está longe de ser um passe livre estudantil", disse Andreza Delgado, 19, militante do MPL.

Rio

No Rio, o aumento de 13,3% das passagens de ônibus, em vigor desde sábado (3), supera a variação dos principais preços administrados praticados no Estado.

A tarifa, que foi a R$ 3,40, só não teve aumento superior à inflação da educação infantil, que subiu 15,43%, e do ensino médio, de 13,79%, mas ficou acima da variação do aluguel, da luz e da água.

Nesta segunda (5), cerca de 300 pessoas saíram em passeata contra o aumento. 

Por Artur Rodrigues e Giba Bergamim Jr.
Informações: Folha de S. Paulo
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Em Minas, Sete Munícipios tem uma das tarifas de ônibus mais caras do Brasil

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sete municípios mineiros têm tarifas de transporte coletivo entre as mais caras do país, na comparação com as capitais brasileiras. Contagem, Belo Horizonte, Betim, Ipatinga, Timóteo, Coronel Fabriciano e Uberlândia apresentam valores entre R$ 2,40 e R$ 2,55, superiores às tarifas de capitais como Florianópolis, Curitiba e Brasília.

A passagem mais cara de Minas Gerais é de Contagem, R$ 2,55. A Transcon justifica o preço em função dos investimentos no quadro de funcionários, aumento da frota, criação de novas linhas e adaptação dos ônibus para portadores de deficiência física.

Já Belo Horizonte e Betim reajustaram a tarifa, recentemente, para R$ 2,45. Em BH, a sétima tarifa mais cara entre as capitais do Brasil, a BHTrans argumenta que a passagem de ônibus teve um índice de reajuste médio de 6,5%, valor acumulado nos últimos dois anos. Neste mesmo período, a variação do INPC foi de 10,5%, e o salário mínimo teve um aumento de 22,9%, índices superiores ao reajuste das tarifas.

Conforme o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (STTRBH), os reajustes em BH são feitos com base em índices da Fundação Getúlio Vargas. A passagem não foi reajustada no ano passado, pois não houve alteração dos custos. Para reduzir os preços seria necessário desonerar as tarifas.

A Prefeitura de Betim justifica o valor alto da tarifa pelo fato de o índice de passageiros por quilômetro (IPK), usado como referência no cálculo de reajustes, é próximo de um, o que encarece os custos operacionais.

No Vale do Aço, as três principais cidades da região, Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, cobram tarifa de R$ 2,40. Conforme a assessoria de Imprensa da Saritur, proprietária da Autotrans, empresa que tem a concessão nos três municípios, o preço da passagem é alto em função do alto custo de vida local, do alto índice de gratuidade e da carga tributária elevada.

Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, de acordo com o secretário de Trânsito e Transportes, Paulo Sérgio Ferreira, o valor da passagem é de R$ 2,40, porem, é uma tarifa integrada. “O usuário pode pegar muitos ônibus pagando somente um bilhete.

Além disso, temos uma das frotas mais novas do Brasil, com média de 1,5 ano, e todos os veículos são adaptados para deficientes físicos. Mesmo com o reajuste deste ano e de 2010, o percentual ficou abaixo da taxa inflacionária. Se for comparar esses pontos e o serviço prestado, nossa tarifa é muito barata”, garante.

O superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Pimentel Bicalho, diz que o valor da tarifa varia de cidade para cidade, pois diversos fatores influenciam o preço final da passagem. “São particularidades de cada região. Custo, manutenção e idade da frota, salários dos funcionários, custo de vida, impostos, entre outros.
Entretanto, muitos municípios sequer sabem quanto custa o transporte público e só reajustam a tarifa quando os vizinhos aumentam”, enfatiza. Marcos Pimentel Bicalho ressalta que a ANTP desenvolveu um projeto de lei para reduzir a carga tributária que incide no transporte urbano. “A proposta está para ser votada no Senado. É necessário que exista um esforço mútuo de todas as esferas do poder público. Não adianta a União reduzir o imposto sobre o diesel, por exemplo, se o município aumentar outra taxa”, afirma o superintendente.

Corte de tributos é alternativa
Fortaleza, capital do Ceará, com 2.505.552 habitantes, pratica a menor tarifa de ônibus coletivos municipais entre as capitais brasileiras, no valor de R$ 1,80. O preço só é possível graças a reduções de impostos.

Segundo o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondin, para evitar os reajustes, as negociações foram direcionadas para a redução dos tributos. “Antes, os aumentos eram praticamente anuais. Decidimos, então, reduzir os valores do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) de 4% para 2% e zerar a taxa de gerenciamento, que era de 3%. Em nova negociação, conseguimos reduzir em 50% o ICMS sobre o óleo diesel”.

Com a queda das taxas tributárias, o passageiro do transporte público de Fortaleza ainda ganhou a redução da tarifa para R$ 1,20 em todos os domingos do ano, aniversário da cidade, comemorado dia 13 de abril, e dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. Atualmente, Fortaleza tem uma frota de 1.755 veículos. O preço pago por quilômetro rodado é de R$ 3.

Ademar lembra que a redução tributária trouxe benefícios. “Percebemos que o transporte é um meio para a economia e não um fim. O transporte público é um serviço social. Não se gera renda durante o trajeto, e sim no destino final do usuário. Com a redução, aumentamos em 20% o número de pessoas transportadas, atualmente, em 1,3 milhão de pessoas por dia”, enfatiza.

O presidente da Etufor garante que ainda há uma grande parcela da população que não tem acesso ao transporte público. “Estamos buscando a isenção de tributos federais para ampliar os serviços existentes e manter o preço atual, ou, quem sabe, até reduzir. Em função desta experiência, recebemos visitas de representantes de várias empresas operadoras e de cidades para ver como funciona nosso projeto. Mesmo com preços baixos, estamos renovando nossa frota”.

Reajuste sem melhorias

Os aumentos das tarifas de ônibus deixaram muitos passageiros descontentes. Em Belo Horizonte, a medida desencadeou até um protesto de estudantes, no último dia 3 de fevereiro, na Praça 7, Centro da cidade.

Segundo o presidente da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas da Grande Belo Horizonte (Ames), Gladson Reis, o objetivo da manifestação era pedir uma auditoria nas empresas de ônibus para analisar seus faturamentos.

Os manifestantes também cobraram a sanção da lei que concede o pagamento de meia passagem aos estudantes. “Consideramos esse aumento inconstitucional. Queremos conscientizar a população e mostrar nossa luta pela regulamentação da meia passagem”, pontua.

Em Belo Horizonte, com o valor da passagem em R$ 2,45, um trabalhador que utiliza o ônibus duas vezes por dia terá que desembolsar em um mês, considerando-se 22 dias úteis, R$ 107,80 para o transporte.

O valor é ainda maior para aqueles que necessitam pegar mais de um ônibus. É o caso da comerciária Márcia Alexandrino, 45 anos, que usa três coletivos para chegar até o serviço, totalizando seis ônibus todos os dias. “Está muito cara a passagem. Se o serviço fosse melhor, até justificaria o preço. Gasto por mês cerca de R$ 240 somente com passagens. Passo muito tempo em um único ônibus e só consigo pegar uma integração. Para mim, o preço justo da passagem deveria ser R$ 2”.

A funcionária pública Rosimere Miranda Santos, 24 anos, também não concorda com o aumento do preço da passagem. “Preciso de três ônibus todos os dias para ir para o trabalho e para a faculdade. Achei um absurdo o aumento da tarifa. Os ônibus continuam lotados e sempre demoram”, ressalta a servidora.

De acordo com a presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Belo Horizonte e Região Metropolitana (AUTC), Gislene Gonçalves dos Reis, o preço da passagem em BH é muito caro em função do trajeto. “Para comparar, fizemos uma visita a São Paulo. Um coletivo suplementar roda 14 bairros e cobra R$ 3. Em BH, num ônibus de Venda Nova até o Barreiro paga-se R$ 2,45. Foram comprados carros novos, mas praticamente não houve melhoria do serviço”, garante.



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Prefeitura de Fortaleza implanta nova linha de ônibus no bairro Boa Vista

domingo, 3 de dezembro de 2023

A partir deste sábado (02/12), Fortaleza conta com uma nova linha de ônibus para atender moradores do bairro Boa Vista, mais especificamente, da Comunidade Deus é Fiel, do Condomínio Solar das Águas e do Residencial Green Park. A nova linha 352 - Solar das Águas/Green Park/Parangaba tem como ponto inicial a Rua Brisa Leste, no bairro Cajazeiras, e ponto final, o Terminal da Parangaba.

Na mesma data, a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) dá início à substituição da Linha 677 - Cidade Jardim 5 / Montenegro / José Walter pela Linha 605 – José Walter / BR-116 / Av. I / Centro, no bairro José Walter.

Linha 352

Além de favorecer o deslocamento, os usuários da nova linha 352 vão poder contar com a integração temporal, por meio do Bilhete Único ou carteira estudantil, com as linhas que se dirigem ao Centro e aos terminais da Parangaba e Papicu.

No sentido de ida, o itinerário da nova linha vai seguir a seguinte sequência:

1 - Rua Brisa Leste
2 - Avenida Dep. Paulino Rocha
3 - Av. Geógrafo Antônio Ribeiro Zaranza
4 - Rua Padre Paulino
5 - Rua Francisco Nogueira (Green Park)
6 - Rua Margarida de Queiroz
7 - Rua Tito Barros Filho
8 - Rua Francisco Vilela
9 - Rua José Messias Matos
10 - Rua Maestro Néo Miranda,
11 - Rua Ademar Paula
12 - Avenida Alberto Craveiro
13 - Avenida Dr. Silas Munguba
14 - Rua Carlos Amora
15 - Terminal Parangaba

Na volta, a linha 352 sai do Terminal da Parangaba, seguindo o seguinte itinerário:

1 - Terminal Parangaba
2 - Rua Eduardo Perdigão
3 - Avenida Silas Munguba
4 - Alça Rotatória Arena Castelão
5 - Avenida Alberto Craveiro
6 - Rua Ademar Paula
7 - Rua Maestro Néo Miranda
8 - Rua José Messias Matos
9 - Rua Francisco Vilela
10 - Rua Tito Barros Filho
11 - Rua Margarida de Queiroz
12 - Rua Francisco Nogueira (Green Park)
13 - Rua Padre Paulino
14 - Avenida Geógrafo Antônio Ribeiro Zaranza
15 - Rua Encontros
16 - Rua Brisa Leste

Mudança no Residencial Cidade Jardim 5

Buscando uma maior comodidade para os usuários do transporte público, a Etufor também fez ajustes nas linhas de ônibus que cobrem o Residencial Cidade Jardim 5. A Linha 677 - Cidade Jardim 5 / Montenegro / José Walter vai ser substituída pela Linha 605 – José Walter / BR-116 / Av. I / Centro, a partir de sábado (02/12), para atender aos moradores do Residencial Cidade Jardim 5, no bairro José Walter.

Com isso, a Linha 605 – José Walter / BR 116 / Av. I / Centro vai percorrer o interior do Residencial Cidade Jardim 5 na ida e na volta, oferecendo aos moradores maior facilidade no deslocamento ao Centro da cidade.

"A substituição dessa linha para atender o Conjunto Habitacional Cidade Jardim 5 representa mais facilidade no deslocamento daqueles que moram na região, proporcionando mais rapidez e conforto aos usuários", ressalta Raimundo Rodrigues, presidente da Etufor.

Informações: Prefeitura de Fortaleza

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Novo prefeito de Fortaleza vai implantar bilhete único no transporte coletivo

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O prefeito eleito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PSB), reuniu todo o seu secretariado na manhã e tarde de ontem, no Hotel Gran Marquise, para apresentar as linhas gerais do seu plano de governo e as prioridades para o início da gestão a fim de que no dia 2 de janeiro todos comecem o expediente sabendo o que fazer em seus gabinetes.

Esta foi a primeira reunião que ele fez com o secretariado, que foi anunciado no dia 20 deste mês. Até ontem ele havia conversado muito pouco com cada um dos secretários, em razão de estar tratando da formação do segundo grupo. O primeiro escalão administrativo da Prefeitura é composto por 32 nomes além do prefeito e do vice.

O bilhete único para o transporte coletivo será implantado em toda a cidade de Fortaleza até junho deste ano. Essa é a expectativa do prefeito Roberto Cláudio, ao revelar que ainda em janeiro uma experiência piloto será feita em uma área da cidade.

Ele informou que já havia conversado, isoladamente, com cada secretário e anunciou que durante a reunião o presidente do Instituto de Planejamento do Ceará (Ipece), Flávio Ataliba, faria a apresentação de um estudo sobre a situação econômica e Social da cidade.

Informações: Diário do Nordeste

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Etufor lança campanha Respeito no Transporte - Vamos juntos nesta viagem

terça-feira, 22 de agosto de 2023

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) realiza nesta terça-feira (22/08), de 6h às 9h, no terminal do Papicu, a campanha Respeito no Transporte - Vamos juntos nesta viagem. A atividade, que ocorre em alusão ao Dia da Pessoa com Deficiência Intelectual ou Múltipla (22 de agosto), visa conscientizar e educar motoristas, passageiros e funcionários do transporte coletivo a respeito dos direitos de pessoas idosas, com deficiência e mobilidade reduzida neste ambiente. A iniciativa, que passará a ser mensal, amplia a divulgação desses direitos e promove, de maneira continuada, a cultura de respeito e inclusão no transporte público.

Durante a ação, a população será orientada sobre como se comportar de maneira respeitosa no interior dos veículos e terminais, contribuindo para um ambiente harmonioso e inclusivo, além de enfatizar a relevância de práticas seguras durante o embarque e desembarque, tanto para os passageiros quanto para os motoristas, de forma a garantir a integridade e segurança de todos. Além disso, a campanha destaca a legislação que prioriza e concede os direitos exclusivos às pessoas com deficiência, idosos e pessoas com mobilidade reduzida no transporte público, assegurando sua dignidade.

Para sensibilizar o público, a Etufor, em parceria com a Socicam, empresa administradora dos terminais, e com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), irá surpreender os passageiros com esquete teatral, material educativo sobre o respeito às filas prioritárias, embarque e desembarque seguros e a cessão de assentos às pessoas com crianças de colo, mobilidade reduzida e idosos, por exemplo. Os motoristas também serão orientados sobre os cuidados no atendimento às pessoas mais vulneráveis, o respeito à velocidade máxima, frenagens bruscas e ainda sobre o embarque e desembarque, bem como o respeito e orientação no uso dos cartões de transporte, seja a gratuidade ou bilhete único para pessoa com mobilidade reduzida não-aparente.
Os operadores de transporte também serão sensibilizados sobre como atender adequadamente nos terminais, fortalecendo a segurança nas travessias entre as plataformas e, ainda, sobre a condução das pessoas com deficiência visual ou mobilidade reduzida dentro desses espaços.

Para David Bezerra, presidente da Etufor, o envolvimento de todos que fazem o transporte coletivo é fundamental para que seja garantido um serviço seguro. “Buscamos estar atentos para que sejam garantidos os direitos de ir e vir dos passageiros com segurança, mas contamos com a colaboração mútua e permanente”, considera.

Informações: Prefeitura de Fortaleza
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Mercedes aposta em sistema de trilhos

sexta-feira, 21 de maio de 2010


A Copa do Mundo de 2014 exige do Brasil urgência na realização de melhorias não apenas nos estádios, mas também na infraestrutura de transporte público urbano, segundo especialistas. Com o foco no potencial de negócios nessa última área, a Mercedes-Benz realizou ontem, em sua unidade de Campinas (SP), seminário sobre o tema BRT (em inglês, trânsito rápido de ônibus). A atividade faz parte do Show Bus, grande evento de relacionamento com parceiros e clientes da montadora, que reuniu empresários, consultores e representantes do setor público.
Um dos presentes ao seminário foi o ministro das Cidades, Márcio Fortes, que afirmou que o
  • BRT - sistema de transporte por meio de corredores exclusivos de ônibus como o Expresso Tiradentes, de São Paulo ou a estrutura de transporte de Curitiba (PR) - é prioridade para a Copa do Mundo devido à rapidez em sua implementação e também pelo custo menor em relação ao metrô nas cidades que sediarão os jogos.

INVESTIMENTO - O ministério tem R$ 7,7 bilhões de recursos compromissados para obras de infraestrutura de transporte para o Mundial. A maior parte desse montante vai para projetos de BRTs, em cidades como Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Recife e Manaus. O valor não inclui gastos com a aquisição dos veículos, que ficarão a cargo das operadoras, mas com a construção dos corredores, estações para embarque e desembarque e a integração com outros sistemas.
As perspectivas são promissoras para a Mercedes, segundo o vice-presidente de vendas da companhia, Joachim Maier. A empresa, que atualmente detém mais de 50% do mercado de ônibus no País, projeta que o potencial é de 3.000 a 4.000 veículos comercializados em função apenas dos investimentos nessa opção de transporte.
  • EXPECTATIVA - A companhia, que já é o maior fornecedor de veículos para sistemas desse tipo na América Latina e exporta chassis de ônibus para mais de 30 países, espera abocanhar parte importante dessas vendas. "Podemos oferecer gama ampla, de articulados até microônibus para operar nas linhas alimentadoras (que levam as pessoas até as redes principais)", afirma o executivo da montadora.

VALORES - Como idéia de valores, o novo chassi de ônibus articulado O500 RSDD 8x2, lançado durante a Show Bus, custa R$ 305 mil, sem incluir o encarroçamento.
Maier cita ainda que o BRT representa hoje 10% dos negócios da companhia e destaca que a empresa, que produz atualmente 30 mil ônibus ao ano, também se prepara para o aumento da demanda futura.
A montadora investe R$ 1,5 bilhão até 2012 ampliar em 25% a capacidade produtiva da fábrica de São Bernardo.

  • Preço e tempo de instalação estão entre as vantagens
    Também presente ao evento, o ex-governador do Paraná Jaime Lerner, que é arquiteto, enumerou as desvantagens de outros sistemas. "O metrô é 100 vezes mais caro por quilômetro e o VLT (veículo leve sob trilhos) é dez vezes mais caro. E o tempo de implantação é de menos de três anos; não leva 20 anos. Também não precisa de subsídio, normalmente se sustenta", afirma. Ele acrescenta que os corredores exclusivos estimulam as pessoas a deixarem seus carros em casa, e estes são os principais fatores de emissão de poluentes no transporte.
    Para o presidente da ANTP (Associação Nacional de Transporte Público), Ailton Brasiliense, essa é uma solução que chega a ser "óbvia". "Não é só de transporte, mas de qualificação urbana, para repensar a cidade olhando os próximos dez, 15, 20 anos, com um plano urbano", diz.
    O dirigente acrescenta que é importante pensar a integração de sistemas, "se possível com bilhete único", já que os ônibus não resolvem tudo. Ele cita que, para fluxo de 5.000 a 10 mil pessoas por hora em uma direção, compensa o BRT, mas, para 50 mil a 60 mil pessoas/hora, é mais vantajoso a implantação do metrô. "É preciso um plano diretor", assinala Brasiliense.

África do Sul optou pelo BRT para atender às necessidades da Copa
Como parte dos preparativos da Copa deste ano, que começa no dia 11 de junho e termina no dia 11 de julho, a África do Sul optou por implantar o sistema BRT, como alternativa de infraestrutura de transporte. Uma das cidades que recebe investimentos desse tipo é Joanesburgo.
Parte dessa operação na cidade já está em funcionamento e deverá facilitar o acesso dos turistas para os jogos. O engenheiro Wagner Colombini Martins, autor do projeto de implantação, destaca que o custo estimado ficou em US$ 5 milhões por quilômetro, contra US$ 100 milhões por quilômetro do metrô.
Para as cidades brasileiras, deficientes em transporte público, que receberão jogos na próxima edição do Mundial, em 2014, a diferença de preço pode se tornar fator importante na escolha do projeto a ser implantado.
A Mercedes informa que fez vendas para atender esse projeto.

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Apenas quatro empresários concentram um terço do transporte rodoviário no Rio

sábado, 18 de maio de 2013

A perspectiva parecia boa: há quase três anos, pela primeira vez, a cidade do Rio de Janeiro teve uma licitação para concessão de suas linhas de ônibus. A promessa era de um sistema renovado, mas, na prática, isso não aconteceu. Alvo de análises do Tribunal de Contas do Município (TCM) e de investigação do Ministério Público estadual ainda em andamento, por suspeita de formação de cartel, o transporte rodoviário do Rio ainda se concentra em poucas mãos, como mostra a sexta e última reportagem da série "Máquinas mortíferas”. Um levantamento feito pelo GLOBO, com base no contrato firmado em 2010, revela que, apesar de o sistema estar dividido entre 41 empresas, apenas quatro donos concentram cerca de um terço de todas as participações nos quatro consórcios vencedores.

Com base nos representantes das empresas que constam do próprio contrato e em atas de assembleias divulgadas em edições do Diário Oficial em 2011 e 2012, é possível chegar àquele que, não à toa, um dia foi apelidado de "Rei do Ônibus”: o empresário paraense Jacob Barata, de 81 anos. Ao todo, ele e seu grupo, que inclui o sucessor, Jacob Barata Filho, estão presentes em pelo menos nove empresas espalhadas por três consórcios, que operam nas regiões de Jacarepaguá e Barra, Zona Sul e Zona Norte. É na Zona Sul, com quatro empresas (Tijuca, Alpha, Transurb e Saens Pena), a maior participação: 32,2%. Na Zona Norte, com outras quatro (Ideal, Estrela, Verdun e Vila Real), Barata ficou com 21,7%. De quebra, ainda está na Normandy, com uma pequena participação, de 0,38%, no consórcio Transcarioca (Barra e Jacarepaguá).
Com 41% do Transcarioca, está Avelino Antunes, descendente de portugueses que começou como mecânico e motorista, e tornou-se o nome forte do grupo Redentor. Além da própria Redentor, compôs a sua participação no consórcio com as empresas Transportes Futuro e Barra.

Estrangeiros desistiram de concessão

O consórcio Santa Cruz, da Zona Oeste, tem como representante mais forte Álvaro Rodrigues Lopes, considerado um empresário mais novo no setor: três empresas (Rio Rotas, Algarve e Andorinha) concentram 35,5% do transporte nessa região. Ele ainda está presente em outras duas companhias na Zona Sul e na Zona Norte: Translitorânea e City Rio. Outro nome forte na Zona Sul é o de Cassiano Antônio Pereira, com 13,2% de participação divididos em três empresas (Rubanil, Transportes América e Viação Madureira Candelária).

A concessão das linhas de ônibus do Rio atraiu empresas até da Argentina e da França. Quatro grupos chegaram a entrar com recursos pedindo que o edital fosse anulado. Um dos motivos era que os vencedores teriam que implantar o Bilhete Único Carioca (BUC) ainda em 2010. Na avaliação dos concorrentes, o prazo curto favorecia as empresas locais. A RATP Development, que transporta 10 milhões de pessoas por dia em ônibus e trens na França, formalizou a desistência por carta, afirmando que os prazos não permitiam elaborar uma oferta séria. Na apresentação das propostas, apenas grupos paulistas entraram na disputa para enfrentar as empresas já estabelecidas na cidade.

Ao longo de sua trajetória, as empresas de ônibus sempre contaram com a simpatia do poder público e de políticos. O coronel Paulo Afonso Cunha, ex-secretário municipal de Trânsito na década de 90, conta que afastou dois altos funcionários da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) devido à suspeita de que recebiam dinheiro de empresas de ônibus. Segundo ele, um dos casos foi comprovado, e o servidor teria sido demitido. Alegando tratar-se de informação sigilosa, a prefeitura não confirmou se os funcionários em questão foram investigados.

Antes de 2010, duas tentativas de licitar as linhas de ônibus do Rio foram barradas na Câmara dos Vereadores. Por iniciativa do governo do estado e da prefeitura, foram aprovadas leis que cobram ICMS e ISS simbólicos das empresas de ônibus.

Império que começou com um só ônibus

Hoje são 25 empresas, com 4,2 mil coletivos em quatro regiões do país

Quase todas as empresas de ônibus que integram os consórcios atuais surgiram das lotações feitas por particulares pelos bairros da cidade na década de 50. Na época, os ônibus davam lugar aos bondes que, gradativamente, deixaram as ruas. Nesse contexto, a família Barata é considerada um dos exemplos de sucesso do setor. Jacob Barata, quando começou na antiga capital federal, trabalhava apenas com um ônibus de 12 lugares, que fazia a ligação Madureira-Irajá. Hoje, o patriarca do Grupo Guanabara tem participação em 25 empresas de transporte com 4,2 mil ônibus em quatro regiões do país, e mais de 20 mil funcionários.

O império da família Barata se destaca por não se limitar a transportar passageiros. O grupo também é proprietário de um banco que tem entre suas atividades financiar empresas interessadas em comprar coletivos, além de duas das maiores concessionárias Mercedes-Benz no Rio e em Fortaleza, nas quais são vendidos ônibus e caminhões. Os negócios do grupo incluem ainda duas concessionárias de automóveis, um hotel e uma construtora. A família também já teve participação numa companhia aérea.

- Jacob Barata é um líder no setor, mas não pelo percentual de participação nos consórcios. Mas por ser considerado um empresário competente e ético, que até ajudou financeiramente outros empresários em dificuldades - descreveu o presidente da Federação de Empresas de Transporte do Rio, Lélis Marcos Teixeira.

Informações: ANTP
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Bilhete único começa a valer a partir de 15 de junho em Fortaleza

domingo, 10 de março de 2013

O bilhete único do transporte público em Fortaleza começa a valer a partir de 15 de junho deste ano, segundo informou o prefeito Roberto Cláudio, neste sábado, 9. O anúncio foi feito no Paço Municipal, onde está sendo realizada desde esta manhã a primeira reunião com o secretariado da gestão.

De acordo com o prefeito, a medida visa melhorar a situação do usuário do transporte público na capital, além de favorecer o trânsito nos terminais.

Vantagens
O Bilhete Único vai permitir que os usuários percorram qualquer distância da cidade, utilizando o transporte público, no intervalo de duas horas, pagando uma única tarifa.

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Cidade de Sorocaba tem a 3ª maior tarifa de ônibus do Brasil

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O reajuste no custo das tarifas de transporte coletivo de Sorocaba, que passa a valer a partir do dia 5 de junho, consolida a cidade como a terceira maior tarifa ranking nacional, entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Se excluídas as capitais, Sorocaba tem o segundo maior preço da passagem de ônibus do país e também do interior paulista. Com o aumento de 5,49%, anunciado anteontem pela Urbes - Trânsito e Transporte, a tarifa social passará dos atuais R$ 2,95 para R$ 3,15. Esse valor é apenas R$ 0,15 abaixo do praticado por outras seis cidades paulistas e R$ 0,10 a menos que a tarifa que passará a vigorar na Capital a partir do dia 2 de junho.

Segundo levantamento divulgado pela Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), as cidades com a maior tarifa do país são Campinas, Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo e São José dos Campos, que têm um custo de R$ 3,30 nas passagens de ônibus. As tarifas mais baixas são praticadas em Brasília (DF) e Jaboatão de Guararapes (PE), com custo de R$ 2. Ribeirão Preto é a cidade paulista com mais de 500 mil habitantes onde é mais barato andar de ônibus (R$ 2,90).


De acordo com a Urbes, o cálculo do valor de tarifa do transporte coletivo leva em consideração uma série de variáveis, que podem ser comuns entres diversas cidades. Contudo, alega a empresa, outras variáveis são específicas de cada sistema de transporte como, por exemplo, a política de gratuidade, o sistema de integração (bilhete único), a tarifa reduzida para domingos e feriados e a renovação da frota. Na avaliação da equipe técnica da Urbes, uma eventual comparação de tarifas deve considerar, além desses aspectos mencionados, os Estados onde essas cidades estão localizadas.

De acordo a empresa responsável pelo transporte urbano, a definição do índice a ser aplicado no reajuste das tarifas foi definido com base no aumento dos custos operacionais do transporte coletivo urbano, face ao aumento salarial e benefícios concedidos aos trabalhadores do setor, e também a reposição da variação de preços de insumos básicos utilizados na operacionalização do serviço. O maior variação, segundo a Urbes, ocorreu em relação aos combustíveis e lubrificantes (15,9%), seguidos dos materiais de rodagem (10,5%), pagamento de pessoal (9,74%) e despesas administrativas e operacionais (7,9%). Segundo a Urbes, os gastos com pessoal, encargos e benefícios correspondem a cerca de 56% dos custos tarifários.

O índice médio de 5,49% para a correção da tarifa, enfatizou a empresa, está abaixo da inflação do período (6,38%), calculada pelo índice IGPM/FGV. Além da tarifa social, que passará de R$ 2,95 para R$ 3,15, também serão corrigidos os valores do vale-transporte (R$ 3,15 para R$ 3,35) e do passe estudante (R$ 1,50 para R$ 1,55). O último aumento no preço das tarifas de ônibus em Sorocaba aconteceu no dia 1º de junho de 2012 e o índice aplicado foi de 4,1%.

Usuários reclamam

O anúncio do novo aumento da tarifa de ônibus não foi bem recebida por quem utiliza o transporte coletivo diariamente. Além de considerar alto o valor que é praticado na cidade, os usuários cobram melhorias no serviço oferecido. A auxiliar de produção Rosana Marques, 35 anos, considera um "absurdo" um novo aumento de tarifa diante do qualidade do serviço que vem sendo oferecido na cidade. "Já cansei de perder hora no trabalho por causa das filas que se formam nos terminais. Tem que melhorar o serviço ao invés de só aumentar o preço para quem pega o ônibus." Rosana conta que já gasta cerca de R$ 130 por mês só com ônibus e agora o custo do transporte vai pesar ainda mais. "O negócio e antecipar a compra do passe antes que aumente. Pelo menos economizo um pouco."

A estudante Gabriela Quini, 19 anos, também critica o novo aumento. "O custo do ônibus em Sorocaba já é alto demais. Os usuários não tem que pagar pelo aumento concedido para os motoristas, quem tem que fazer isso são as empresas que já lucram bastante." A cozinheira Zilda Ribeiro Pimenta, 47 anos, ficou surpresa com a notícia do novo aumento de ônibus programado para acontecer no dia 5 de junho. "Não sabia. Já está caro demais. O problema é que o salário da gente não sobe e quando sobe, tudo aumenta ainda mais", reclama. Luciana conta que já gasta R$ 17 por dia só de transporte coletivo, pois mora num cidade da região, e agora terá que arcar com um custo ainda maior. "É desanimador."

O professor de Educação Física, Wagner dos Santos, 36 anos, conta que há algum tempo tem evitado andar de ônibus, tanto por conta do preço da tarifa como da má qualidade do serviço. "Além de pagar caro, a gente ainda tem que se submeter à desorganização dos terminais de ônibus, onde ninguém respeita as filas e as pessoas têm que esperar um tempão para conseguir pegar um ônibus. Eu tenho preferido andar a pé do que me submeter a isso." Na avaliação de Wagner, a Urbes deveria investir mais na qualidade do serviço que é oferecido aos usuários do que simplesmente aumentar o preço das passagens. 

A técnica de enfermagem Luciana Viviani, 31 anos, diz que com o preço que está sendo cobrado no transporte coletivo de Sorocaba, compensa mais reunir um grupo de pessoas e andar de carro. "Além de sair mais barato é bem mais rápido e confortável." Ela afirma que todo o mês chega a gastar até R$ 180 só com passagem de ônibus. "É um absurdo ter que pagar ainda mais por esse serviço." Mas nem todos são unânimes em criticar o aumento. A aposentada Edna Vilela, 63 anos, considera normal o reajuste, pois na sua avaliação os motoristas merecem gastar mais e já era esperado que ocorresse um aumento, como em todos os anos. "Eu não pago a passagem, mas mesmo se pagasse eu concordaria com o aumento."

Manifestação

O anúncio do reajuste da tarifa de ônibus já repercutiu também nas rede sociais, onde está circulando uma mobilização para que seja realizada uma manifestação contra o aumento nas passagens e por melhorias no transporte coletivo de Sorocaba. O ato está para marcado para o próximo dia 5 de junho, quando começa a vigorar a nova tarifa, a partir das 15h, no Terminal Santo Antônio.

Ranking das cidades com mais de 500 mil habitantes

3,30 - Campinas (SP)/Guarulhos (SP)/Osasco (SP)/Santo André (SP)/São Bernardo do Campo (SP)/São José dos Campos (SP)
3,20 - São Paulo
3,15 - Sorocaba
3,00 - Joinville (SC)
2,95 - Cuiabá (MT)/Contagem (MG)
2,90 - Florianópolis (SC)/Ribeirão Preto (SP)
2,85 - Campo Grande (MS)/Porto Alegre (RS)/Uberlândia (MG)
2,80 - Belo Horizonte (MG)/Duque de Caxias (RJ)/Feria de Santana (BA)/Nova Iguaçu (RJ)/Salvador (BA)/São Gonçalo (RJ)
2,75 - Goiânia (GO)/Manaus (AM)/Rio de Janeiro (RJ)
2,60 - Curitiba (PR)/Porto Velho (RO)
2,50 - Palmas (TO)
2,45 - Vitória (ES)/Aracaju (SE)
2,40 - Londrina (PR)/Rio Branco (AC)
2,30 - Macapá (AP)/Maceió (AL)/João Pessoa (PB)
2,25 - Boa Vista (RR)/Recife (PE)
2,20 - Belém (PA)/Fortaleza (CE)/Natal (RN)
2,10 - São Luís (MA)/Teresina (PI)
2,05 - Juiz de Fora (MG)
2,00 - Brasília (DF)/Jaboatão dos Guararapes (PE)

- Fonte: Associação Nacional dos Transportes Públicos (ABTP)

Por Rosimeire Silva
Informações: Cruzeiro do Sul
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