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Em Campinas, Terminal BRT Satélite Íris será fechado para obras complementares

terça-feira, 5 de abril de 2022

A partir da próxima segunda-feira, 04 de abril, o Terminal BRT Satélite Íris será fechado para a realização de obras complementares. O terminal fica na Avenida John Boyd Dunlop (JBD) e integra o Corredor BRT Campo Grande. A ação é parte do projeto que busca acelerar a utilização dos terminais e Corredores BRT pelo sistema convencional de transporte público. A previsão inicial é que as obras se estendam por 30 dias. 


Quatorze linhas que realizam parada no terminal atenderão aos usuários em pontos provisórios alocados pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) nas marginais da Avenida JBD. 

“As obras no Terminal Satélite Íris se somam aos ajustes no corredor e estações do BRT, que estão em andamento. O intuito é viabilizar, nos próximos meses, a efetiva utilização das estruturas do BRT pelo atual sistema de transporte público”, detalha o presidente da Emdec, Vinicius Riverete. 

As obras consistem em reparos no pavimento rígido no interior do terminal e nas faixas exclusivas que dão acesso à estrutura. Os trabalhos demandam a retirada e recolocação das placas de concreto. 

No entorno do terminal, os ônibus irão utilizar as faixas dedicadas ao tráfego comum, nos dois sentidos de circulação. Prossegue liberado o retorno em frente ao Terminal BRT Satélite Íris, que fica no sentido bairro-Centro da Avenida JBD; e é utilizado pelos ônibus e veículos do tráfego comum. 

Os trabalhos complementares serão realizados pela empresa Construcap – CCPS Engenharia e Comércio, sem custos adicionais para o município. A estrutura integra o Lote 2, Trecho 3 da implantação do BRT campineiro. 

Linhas impactadas
O fechamento do terminal impactará a circulação das linhas 123, 205, 210, 211, 212, 213, 221, 222, 223, 224, 225, 228, 229 e 231. As linhas que somente acessam o retorno do Terminal BRT Satélite Íris não serão impactadas.

Para atender aos usuários durante o período de duração das obras, a Emdec instalará dois pontos provisórios (um por sentido) nas marginais da Avenida JBD. No sentido bairro-Centro, os usuários poderão embarcar e desembarcar em ponto instalado na altura da Rua Olivaldo Roncolatto, próximo à escola de futebol. A parada provisória que atenderá ao sentido Centro-bairro será implantada na marginal oposta da avenida, na altura do acesso utilizado pelos ônibus. Os usuários também poderão utilizar os pontos já existentes nas proximidades do terminal. 

Para atender aos usuários durante o período de duração das obras, a Emdec instalará dois pontos provisórios (um por sentido) nas marginais da Avenida JBD (ruas Quarenta e Cinco / Tom de Araújo). No sentido bairro-Centro, os usuários poderão embarcar e desembarcar em ponto instalado na altura da Rua Olivaldo Roncolatto, próximo à escola de futebol. A parada provisória que atenderá ao sentido Centro-bairro será implantada na marginal oposta da avenida, na altura do acesso utilizado pelos ônibus. Os usuários também poderão utilizar os pontos já existentes nas proximidades do terminal.  

Obras no corredor exclusivo 
Paralelamente aos trabalhos no interior do terminal, prosseguem as obras ao longo da faixa exclusiva do Corredor BRT Campo Grande, que incluem reparos no pavimento de concreto e serviços complementares nas estações. Realizada em etapas, essa frente de trabalho já foi finalizada no trecho entre as estações BRT Aurélia e Garcia; e agora avança para o trecho entre a Avenida Transamazônica e a Estação BRT Londres. 

Essa etapa vem causando interdições em trechos pontuais do corredor exclusivo. Os ônibus são temporariamente desviados para as faixas destinadas ao tráfego comum (pavimento asfáltico). Não há impactos na circulação dos demais veículos. 

Informações: EMDEC

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Campinas admite novo atraso em obra do BRT

domingo, 3 de julho de 2022

As obras dos corredores do BRT (Bus Rapid Transit) de Campinas estão novamente atrasadas. Os trabalhos, que deveriam ser concluídos nesta quinta-feira (30), não serão entregues devido a problemas no Corredor Ouro Verde. 

Segundo o secretário municipal de Infraestrutura, Carlos José Barreiro, o corredor integra o Lote 4, que está atualmente com 89% do trecho pronto. Porém, para que as obras continuem, a cidade terá que fazer uma nova licitação. 

"Pela complexidade, o projeto foi impactado pela pandemia. Em especial, no trecho do Corredor Ouro Verde, no Lote 4. A empresa foi penalizada, porque não cumpriu o contrato. Vamos relicitar o trecho, que corresponde a 11%", diz. 

O investimento no BRT é de R$ 450 milhões - veja mais abaixo. 

NOVO PRAZO 

Questionado sobre um novo prazo, Barreiro justificou hoje que o projeto total está 96% concluído. Segundo ele, se tudo ocorrer dentro da normalidade no processo licitatório, os trabalhos devem ser entregues até o início do ano que vem. 

"O Lote 4 tem três estações a serem feitas, que são obras simples, e dois terminais. O Terminal Ouro Verde tem 40% concluído. Já o Terminal Vida Nova tem 70% de conclusão. Até o começo do ano que vem, deve estar pronto", alega. 

Apesar de justificar o atraso, o secretário lembra que o sistema só deverá operar como o planejado depois da conclusão da licitação do transporte público, que passou por audiências públicas em maio e segue em trâmite.

"A Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) vai iniciar a operação parcial do Corredor Campo Grande, a partir do Terminal Satélite Íris, com somente uma linha", afirma. 

O QUE FALTA 

Enquanto isso, ao longo da Avenida Ruy Rodriguez, vários trechos estão inacabados. A situação ocorre, por exemplo, perto do Terminal Ouro Verde, onde a faixa que será usada pelos coletivos está atualmente sem a pavimentação. 

Até esta quinta, 96% das obras previstas no cronograma dos três corredores - Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral - estão entregues ou em acabamento. A porcentagem é a mesma divulgada em julho do ano passado. 

O sistema do BRT foi proposto para beneficiar 450 mil pessoas em 36,6 km de vias, com investimento de R$ 450 milhões. Ao todo, são 36 estações, sete terminais e 18 pontes e viadutos, incluindo o primeiro viaduto estaiado de Campinas.  

Em julho do ano passado, a Prefeitura de Campinas ampliou por mais 12 meses o prazo final da conclusão. Na época, a informação foi publicada no DOM (Diário Oficial do Município) pela secretaria municipal de Infraestrutura. 

A construção dos corredores começou em 2017 e a última previsão da prefeitura, era de concluir a construção ainda no primeiro semestre de 2021. Com a ampliação, o novo prazo para término dessas estruturas é julho de 2022. 

Segundo a Prefeitura, a finalização da obra do BRT teria sido impactada pela construção de dois viadutos no Corredor Campo Grande. Um viaduto ficará sobre a Avenida Transamazônica e outro, sobre a Rodovia dos Bandeirantes. 

"No momento, a prorrogação é apenas um aditivo de prazo, sem impacto orçamentário. O principal motivo para isso é a maior dificuldade para aprovações em órgãos reguladores. Devido à pandemia de covid-19, essas têm sido mais complexas e demoradas", informou a nota da secretaria na ocasião. 

COMO SERÁ 

Quando estiver em operação, a circulação será em faixas exclusivas, separadas do trânsito, feitas em pavimento de concreto. Os usuários farão embarque e desembarque pela esquerda, com acessibilidade no nível dos ônibus. 

Os veículos serão articulados, com ar-condicionado. A tarifa será paga antes de embarcar. 

As linhas convencionais (alimentadoras) funcionarão integradas às do BRT. São três corredores: Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral, totalizando 37 estações, 6 terminais e 18 pontes/viadutos. 

O Corredor Campo Grande começa no Terminal Mercado, passa próximo ao Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo, depois segue pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e segue pela Avenida John Boyd Dunlop a partir do Jardim Aurélia. Ele vai até o Terminal Itajaí, totalizando 17,9 km. 

O Corredor Ouro Verde parte do Terminal Central e percorre as avenidas João Jorge, Amoreiras, Piracicaba, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova, totalizando 14,6 km. 

O Corredor Perimetral liga os corredores Campo Grande e Ouro Verde. Os 4,1 km do Perimetral passam pelo leito do VLT, entre Vila Aurocan e Campos Elíseos. 

A NOVA LICITAÇÃO 

A atual licitação do transporte público municipal é de 2005 e foi considerada irregular pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) desde agosto de 2015. O prazo da concessão será de 15 ou 20 anos e os parâmetros da licitação serão de menor tarifa e maior outorga. 

Além do TCE-SP, o novo edital irá atender também as sugestões do MP (Ministério Público), feitas em relação ao edital anterior. Entre os objetivos, deve contemplar a racionalização das linhas para adequação ao plano viário do município. 

"O cenário de concessão por 20 anos possui mais vantagens para o município, como tarifa técnica (tarifa que o concessionário tem o direito de receber) de R$ 5,02, contra R$ 5,14 de 15 anos; e subsídio anual de R$ 63,3 milhões, contra R$ 72,8 milhões no cenário de 15 anos", informou a Prefeitura no final do ano passado. 

O modelo operacional da concessão inclui a criação de uma estação central de recarga e de uma unidade de energia solar, o incentivo ao uso de combustível limpo, assim como limpeza e segurança das paradas do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido). 

Além disso, deve incluir dois lotes. O Lote 1 abrange as áreas Norte, Oeste e Noroeste. Já o Lote 2, as áreas Leste, Sul e Sudoeste. Serão, quatro linhas BRT e 10 linhas troncais, que poderão ser convertidas em BRT, e três linhas centrais. 

A demanda de passageiros foi projetada para 88 milhões por ano, em 2022. 

Parte da frota operacional será elétrica, começando com 85 veículos no primeiro ano, e chegando a 306 a partir do quarto ano da concessão, ainda segundo o município. 

Informações: A Cidade
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Em Campinas, Operação do Terminal Campo Grande migrará para o novo Terminal BRT

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Os usuários do transporte público coletivo serão beneficiados com a migração do antigo Terminal Campo Grande para o novo Terminal BRT, que fica na Avenida John Boyd Dunlop (JBD), altura da Rua Luiz Raphael Lot, no Jardim Sul América. A mudança ocorre a partir do próximo sábado, 15 de outubro. A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) busca proporcionar mais conforto e acessibilidade aos usuários.   


O antigo terminal Campo Grande, que está localizado na Rua Dr. Nelson D’Ottaviano e possui área de cerca de 5 mil metros quadrados, no Parque Valença, será desativado definitivamente. O Terminal BRT Campo Grande tem área de 30 mil metros quadrados, conta com rampas, corrimões, piso tátil e iluminação em LED.  

A partir do dia 15 de outubro, 14 linhas do transporte público coletivo que atualmente realizam atendimento no antigo terminal passam a atender ao Terminal BRT Campo Grande. São elas: 200, 200.1, 201, 202, 203, 204, 206, 207, 207.1, 208, 214, 215, 216 e 217. As nove linhas que atualmente já realizam paradas no Terminal BRT Campo Grande mantém o atendimento: 123, 205, 209, 209.1, 210, 211, 212, 213 e 220. Juntas, elas transportaram, no mês de agosto, mais de 43,5 mil passageiros em dias úteis.   
Nesta primeira etapa, duas plataformas serão ativadas. O terminal receberá nova comunicação visual. Os usuários deverão ficar atentos aos totens informativos contendo a identificação das plataformas e a relação de linhas atendidas. O horário de funcionamento será das 4h30 às 1h30.  

Assim como já ocorre no antigo, o novo Terminal Campo Grande será “fechado”, com pagamento da tarifa nas catracas eletrônicas, por meio do Bilhete Único, QR Code impresso em papel ou na tela do smartphone. Os usuários poderão acessar a bilheteria a partir da área interna ou externa do terminal.  

Comunicação e abordagens educativas  
 
Uma ampla campanha de comunicação dos usuários será realizada pela Emdec, com a distribuição de folhetos informativos, cartazes em ônibus, fixação de faixas, banners e publicação de conteúdos nas redes sociais.  

As equipes da Emdec também realizam abordagens educativas para orientar os usuários. No antigo terminal, as ações ocorrem nos dias 13 e 14 de outubro, em diferentes horários. Já no terminal novo, as orientações ocorrem entre os dias 15 e 20 de outubro. Além das abordagens nos terminais, serão distribuídos panfletos nos bairros, nos principais corredores e comércios. 

A população também será orientada a utilizar as travessias sinalizadas para entrar e sair do novo terminal, que fica a cerca de 800 metros do antigo.  

Características do terminal  
 
As obras do Terminal BRT Campo Grande foram executadas pela empresa Construcap – CCPS Engenharia e Comércio, contratada para execução das obras do trecho 2 do Corredor BRT Campo Grande. 

O Terminal BRT Campo Grande conta com plataformas integradas de embarque e desembarque de passageiros, com estrutura metálica e piso em granito. As plataformas destinadas aos veículos BRT contam com fechamento em vidro laminado duplo e portas automáticas. Há ainda uma Central de Controle Operacional (CCO), que tem cerca de 200 metros quadrados, onde as equipes operacionais da Emdec ficarão alocadas para orientação dos usuários.  

Informações: Prefeitura de Campinas
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Em Campinas, Linhas BRT20 e BRT21 terão mais ônibus a partir de segunda

domingo, 12 de novembro de 2023

Em função da migração de usuários das linhas convencionais para as novas linhas do BRT Campo Grande, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) promove mais reforços na operação dos dias úteis, a partir da segunda-feira, 13 de novembro.  

A frota da linha paradora BRT20 passa de 13 para 15 veículos nos horários de pico da manhã; e de 12 para 13 no pico da tarde. Com isso, os intervalos passam para sete minutos de manhã e oito a tarde.  
 
Também haverá reforço na frota da linha semiexpressa BRT21, que passa de seis para sete veículos no pico da tarde, que concentra a maior demanda. Os intervalos caem de 12 para 10 minutos. Agora, são 32 veículos em operação nas linhas BRT, nos horários de pico, em dias úteis.  

A BRT20 é paradora, parte do Terminal Campo Grande, passa pelo Satélite Íris e chega até o Terminal Mercado e Corredor Central/Rótula (Irmã Serafina, Anchieta e Orosimbo Maia). Atende todas as 13 estações do corredor BRT – Nova Esperança, Rossin, Florence, Aliança, Bandeirantes, PUC/Roseiras, Londres, Garcia, Aurélia, Vila Teixeira, Alberto Sarmento, Bonfim e Rodoviária. E opera em dias úteis, sábados, domingos e feriados, entre 4h25 e 0h.  

A BRT21 é semiexpressa, parte do Terminal Campo Grande, passa pelo Terminal Satélite Íris e vai até o Terminal Mercado, atendendo às estações Rossin, PUC/Roseiras, Londres, Aurélia e Rodoviária. Ela circula de segunda a sexta-feira, nos horários de pico (entre 4h45 e 8h15; e entre 15h42 e 19h33), com retorno reservado, sem paradas no contrafluxo, priorizando o sentido com maior demanda de passageiros.  
 
Linha alimentadora 227 já circula com veículo adicional 
 
Também para ajustar a frota à demanda de usuários, a linha alimentadora 227 (Jardim Florence II) recebeu um veículo adicional no último dia 9 de novembro, nos horários de pico da manhã e da tarde, em dias úteis. A frota passou de dois para três veículos e os intervalos de 20 para 13 minutos. A mudança foi tomada após remanejamento de veículos da linha convencional 229 (Jardim Florence II) e para atender a migração da demanda de usuários.  

Para viabilizar a integração com as linhas BRT de forma mais rápida, a Emdec já criou cinco alimentadoras – 227 (Jardim Florence II), 232 (Jardim Rossin), 233 (Jardim Florence I), 234 (Satélite Íris III) e 235 (Residencial Sirius). O intuito é que os usuários migrem das linhas convencionais para as linhas alimentadoras e, a partir do Terminal Satélite Íris, utilizem uma das linhas BRT.  

A Emdec segue monitorando de perto a circulação das linhas BRT e fará mais ajustes, se necessário. Todos os detalhes sobre a nova operação do BRT Campo Grande podem ser consultados no site da Emdec, no endereço www.emdec.com.br/brt. 

Ajustes em linhas convencionais  
 
A Emdec também promove ajustes nos horários de operação das linhas 132 (Terminal Vida Nova), 385 (Shopping Iguatemi/Rodoviária), a partir também de segunda-feira,13 de novembro.

A 132 terá ajustes nos horários de operação no período noturno, em dias úteis, nas partidas do Terminal Vida Nova e da Rodoviária.
 
A 385 terá o início da operação antecipada para as 6h02 do Terminal Shopping Iguatemi e para as 5h20 do Terminal Metropolitano, em dias úteis.

Informações: Prefeitura de Campinas

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Ministro das Cidades, Márcio Fortes dá sinal verde para o VLP

sábado, 22 de maio de 2010


O ministro das Cidades, Márcio Fortes, disse ontem que há grande possibilidade de o sistema de veículo leve sobre pneus (VLP) que a Prefeitura de Campinas pretende implantar no Corredor Ouro Verde, ligando o Centro ao Aeroporto Internacional de Viracopos, seja incluído no PAC da Mobilidade.

Segundo ele, a prioridade na área de transporte na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será para projetos de BRT, sigla de bus rapid transit, sistema de ônibus de alta capacidade, que utiliza corredores exclusivos.“Teremos R$ 18 bilhões para investir em metrô, BRT e obra viária. Vamos deixar os veículos leves sobre trilhos (VLT) para casos excepcionais e concentrar em BRT (que usa ônibus)”, disse.

O ministro informou que, em um mês, os prefeitos e governadores começarão a ser chamados a Brasília para serem informados das regras e apresentarem seus projetos de mobilidade. A proposta do governo é liberar os recursos para que as obras aprovadas tenham início em 2011 e conclusão em 2014.

Já há, segundo ele, 20 projetos de BRT aprovados para as 12 cidades que serão sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014. “Temos que implantar o sistema no País todo, especialmente nas regiões metropolitanas”, disse. O ministro participou, em Campinas, do Show Bus, promovido pela Mercedes-Benz. A Prefeitura vai conceder a operação dos corredores e arcar com as obras de implantação do VLP.

Para isso, busca financiamento de R$ 406 milhões para a infraestrutura, tanto do Corredor Ouro Verde, onde circularão os VLPs, quanto do Corredor Campo Grande, onde circularão os ônibus biarticulados adquiridos recentemente pela Itajaí Transportes Coletivos. Quem vencer a concessão, comprará os VLPs, orçados em R$ 310 milhões.

Os termos da concessão ainda estão em discussão, mas a operação do corredor deverá ser feita por um período variável entre 30 e 40 anos e ganhará a licitação a empresa que oferecer o maior valor de outorga e a melhor técnica.O plano inicial era que os VLPs, uma espécie de metrô sobre pneus com piloto automático, circulassem nos futuros corredores Campo Grande e Ouro Verde, sendo que o corredor Campo Grande utilizará a faixa de domínio do antigo VLT para fazer a conexão com o novo Terminal Multimodal de Campinas. Mas a Prefeitura avaliou que faltariam recursos.

Embora o projeto de dotar Campinas de um sistema de média capacidade de transporte tenha partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a garantia dos recursos não se firmou até agora.

Por isso, a Prefeitura mudou o projeto e optou por implantar biarticulados no Corredor Campo Grande e VLPs no Ouro Verde.Alguns grupos internacionais já se interessaram pelo projeto, como a japonesa Mitsui.

Executivos da empresa estiveram em Campinas com representantes da francesa Lohr Industrie, que fabrica e comercializa sistemas de transportes de passageiros, e manifestaram interesse em financiar a compra dos VLPs.

Fonte: PUC Campinas
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Campinas adotará sistema de aluguel de veículo elétrico

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Campinas será a segunda cidade do País, depois de Recife, que já testa a novidade, a implantar o sistema de "car sharing", os carros elétricos compartilhados, como instrumento de mobilidade urbana. 

O cliente aluga o carro pelo número de horas utilizadas, o que torna uma opção para uso rápido. O car sharing é um dos 12 projetos que integram o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, que será lançado ainda neste semestre — para ser executado em quatro anos — e que incluiu entre as propostas, implantação de sistemas como o bike sharing (aluguel de bicicletas), ciclovias, parklets, VLT e BRT.

O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, informou na última terça-feira (19), durante evento no Techno Park para atrair a Campinas um polo de desenvolvimento de carros autônomos, que o car sharing será uma concessão pública, para que uma empresa assuma o serviço com preços atrativos para os usuários — terá que ser mais barato que o táxi ou que o uso do próprio carro. 

Em Recife, onde o sistema está em teste, o plano de utilização mensal é de R$ 30,00 além de uma taxa extra para cada corrida. Se o usuário não oferecer carona, a taxa é de R$ 20,00. Caso o motorista ultrapasse os 30 minutos permitidos para a utilização do veículo serão cobrados R$ 0,75 por cada minuto adicional.

A ideia, disse Barreiro, é diminuir o uso excessivo do carro, reduzindo a poluição por meio do compartilhamento dos veículos, que ficam estacionados por vários pontos na cidade.

A intenção é ter uma frota de 30 veículos elétricos no sistema — o usuário fará um contrato com a empresa de car sharing e pode pegar o carro em um ponto, usar pela quantidade de horas que precisar e deixar em outro ponto, pagando pela quantidade de horas utilizadas. É uma opção de mobilidade que permite usar o transporte individual de forma mais racional.

A concessão, segundo Barreiro, terá veículo elétrico diferenciado e identificável, serão criadas zonas de cobertura para a retirada e devolução, e implantados alguns facilitadores, como vagas de estacionamento privilegiadas e abastecimento gratuito nos eletropostos durante a fase experimental.

Em Recife
O sistema já é adotado em cidades como Paris, Londres e Berlim, e começou a ser testado em Recife no final de 2014. Na capital pernambucana, 20 pessoas previamente selecionadas podem usar os veículos da marca chinesa Zhidou, que estão em seis estações — cada carro tem capacidade para dois passageiros, é elétrico e tem autonomia para rodar até cem quilômetros.

Da mesma forma que o carro, a bicicleta de aluguel, a bike sharing, também fará parte das possibilidades de mobilidade urbana. Esse sistema já foi utilizado em Campinas, mas não avançou. 

O Viva Bike Campinas durou menos de um ano — o serviço tinha mais de 6 mil usuários cadastrados, mas acabou extinto por causa do vandalismo e da demora da Prefeitura em fazer um processo licitatário para a continuidade do serviço. “Faltou planejamento”, disse Barreiro. 

O plano, em fase final de conclusão para poder ser realizada licitação para a concessão do serviço, quer tornar a bicicleta uma alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos, de forma que seu uso seja integrado com outros modais.

O sistema, informou o presidente da Emdec, será formado por gestão de operações, de 30 a 40 estações de bicicletas, dez bikes compartilhadas por estação e autoatendimento por aplicativo ou bilhete único.
Instituição de sustentabilidade assessora criação do projeto
O custo de implantação do Plano de Mobilidade Urbana está estimado em R$ 100 milhões — mas não entram nessa conta o custo dos corredores do BRT, estimados inicialmente em R$ 340 milhões, mas que deverá ficar pelo menos 30% mais caro, e nem os custos do VLT, que ainda está em estudo. 

O plano está sendo montado com assessoria do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) — www.wbcsd.org/home.aspx —, a mais importante instituição em sustentabilidade empresarial no mundo 
e que conta com quase 60 conselhos nacionais e regionais em 36 países e de 22 setores industriais, além de 200 empresas multinacionais que atuam em todos os continentes. 

A entidade está fornecendo consultores aos projetos. Campinas foi a única cidade da América Latina selecionada para receber o apoio — outras cidades que estão sendo assessoradas são Lisboa, em Portugal, Hamburgo, na Alemanha, Indore, na Índia, Bangkok, na Tailândia, e Chengdu, na China.

Projetos que a Prefeitura de Campinas estuda implantar nos próximos quatro anos:

Bike sharing
Sistema de aluguel de bicicletas de uso público compartilhado e alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos. Haverá de 30 a 40 estações de bicicletas com dez bikes em cada uma.

Car sharing
Sistema de aluguel de carros elétricos de uso público compartilhado. O plano prevê 30 carros inicialmente no sistema. Serão criadas zonas para a 
retirada e devolução do veículo.

Combustíveis alternativos
Processos experimentais para veículos do transporte público urbano com combustíveis alternativos. Está em operação um ônibus híbrido (tração diesel-elétrica) da Volvo. Também está em circulado um veículo com tração elétrica total da empresa BYD e dez desses veículos entrarão em operação no próximo mês. Há também dois táxis com tração elétrica total, da BYD e outros três em estudo. 

Eletropostos
Equipamentos para o abastecimento de veículos elétricos. Em fase experimental, estão sendo instalados 11 eletropostos sobre o passeio público ao lado de vagas de estacionamento diferenciadas, com abastecimento gratuito, tanto para a frota institucional como a particular durante os 36 meses da fase experimental.

BRT
Três corredores segredados dos ônibus de alta capacidade serão implantados (está em fase final de aprovação na Caixa Econômica Federal). A cobrança da tarifa será de forma desembarcada nas nove estações de transferência e 21 paradas. Os corredores serão o Campo Grande (17,9km), Ouro Verde (14,6km) e Perimetral (4,1km).

VLT
Está em estudo a implantação do veículo leve sobre trilhos em quatro eixos —Viracopos-Centro, Barão Geraldo-Centro, Sousas-Centro e circular na região central. Fase de estudo da viabilidade técnica e ambiental para o eixo Viracopos-Centro

Núcleo de Monitoramento de Transporte
Sistema monitorará cumprimento dos horários, do itinerário e da viagem. O CittaMobi, aplicativo para smartphones e tablets, já informa os pontos de ônibus próximos, as linhas que são atendidas nos pontos e o horário de chegada dos próximos ônibus em pontos.

Eliminação de dinheiro nos ônibus
Serão implantados pontos de venda dos bilhetes em locais estratégicos e haverá a eliminação completa do pagamento em dinheiro nos ônibus. O motorista não fará mais a cobrança com a implantação do pagamento da tarifa de forma desembarcada.

Ciclomobilidade
Adoção do uso da bicicleta como um modal de transporte, com ciclovias como pistas destinadas à circulação de bicicletas separadas fisicamente do tráfego comum em 188 quilômetros — 19km estão implantados.

Revitalização da área central
O projeto em implantação prevê a padronização de fachadas e mobiliário urbano — como pontos de ônibus — e aumento da área de circulação de pedestres, enterramento das redes de energia e de telecomunicações, melhoria da acessibilidade, segurança e conforto, priorizando pedestres e usuários do transporte coletivo.

Parklets
Valorização da interface entre o viário e as calçadas, a “rua completa”. Pequenos espaços de convívio e lazer formados por decks com bancos, floreiras e lixeiras. Extensão integrada das calçadas, instaladas sobre o viário nas vagas anteriormente destinadas ao estacionamento de automóveis.

Novos abrigos
Concessão de projeto, fabricação, instalação e manutenção dos novos abrigos e totens de pontos de ônibus urbanos, mediante a exploração de publicidade — projeto de lei tramita na Câmara Municipal. A licitação da concessão está em preparação. Haverá implantação em 5,2 mil pontos de parada. Os pontos de táxis também receberão abrigos.

Por Maria Terza Costa
Informações: Correio Popular

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Prefeito de Campinas visita sistema de transportes da Colômbia

sábado, 5 de maio de 2012

O prefeito Pedro Serafim realiza uma visita técnica ao sistema de transporte público coletivo de duas cidades da Colômbia. Acompanhado pelo secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), André Aranha Ribeiro, o prefeito irá conhecer o sistema de Bus Rapid Transit (BRT, na sigla em Inglês) de Santa Fé de Bogotá, capital do país; e, também, de Santiago de Cáli, situada entre as cordilheiras ocidental e central do Andes.

Na comitiva do prefeito também estará o prefeito de Hortolândia, Ângelo Perugini. Eles estarão acompanhados por técnicos da empresa Volvo. A visita começa na próxima segunda-feira, dia 7 de maio; e segue até quarta, dia 9.

O prefeito irá conhecer de perto o funcionamento do Transmilênio Bogotá. O sistema é referência mundial do conceito de BRT. Atualmente é o que há de mais avançado em termos de tecnologia, capacidade de transporte, desempenho e, principalmente, segurança. O BRT de Bogotá chega a transportar 80 mil passageiros por hora pico, sendo 40 mil por sentido.

A comitiva do prefeito irá conhecer os veículos que operam no sistema, visitar o Centro de Controle Operacional, as garagens e áreas de manutenção, as estações e toda a infraestrutura física necessária para a operação do BRT.

O principal objetivo da visita técnica à Colômbia é conhecer de perto o sistema BRT e avaliar o que pode ser implantado aqui, com a futura implantação dos corredores do Campo Grande e do Ouro Verde.
Bogotá e CáliSanta Fé de Bogotá é a capital da Colômbia e o principal centro financeiro, cultural e administrativo do país. Bogotá possui aproximadamente 8,5 milhões de habitantes. A cidade possui clima de montanha devido a sua altitude de 2.640 metros, que oscila entre 7º C e os 20º C.

Já Santiago de Cáli é a maior cidade do departamento do Vale do Cauca, situada as margens do rio Cauca. A cidade tem cerca de 2,3 milhões de habitantes; e um sistema de BRT mais novo e integrado à todo o sistema de transporte público coletivo da cidade.
BRT TransmilênioO sistema Transmilênio tornou-se símbolo da cidade de Bogotá e referência mundial como sistema eficiente de transporte. Iniciou sua operação em 2001, elevando o conceito do Bus Rapid Transit (BRT) a um novo patamar. Seu trecho de maior demanda é o da Avenida Caracas, onde são transportados 48 mil passageiros por sentido na hora pico.

Atualmente, são mais de 100 km de pistas exclusivas que transportam cerca de 2 milhões de passageiros por dia. Para atender essa demanda, operam 1,3 mil ônibus articulados e algumas dezenas de biarticulados. A maioria absoluta desta frota é de Articulados Volvo.

A operação é realizada por sete empresas privadas que foram as vencedoras dos processos licitatórios. O projeto já contempla um pátio de estacionamento e centro de manutenção para cada empresa, localizado no final da sua área de atuação.

Ao todo, são sete terminais e 107 estações de embarque, todas com passarelas para garantir a segurança do embarque dos passageiros. Toda a operação é coordenada a partir de um Centro de Controle operado pelo próprio Transmilênio.
BRT CampinasOs projetos previstos para Campinas na área dos Transportes, por meio do Programa da Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2), vão totalizar um aporte de R$ 339 milhões nos próximos três anos, que deverá gerar na cidade o avançado conceito de Mobilidade Urbana: o sistema Bus Rapid Transit (BRT).

O PAC 2 vai destinar R$ 295 milhões via Governo Federal, sendo R$ 98 milhões repassados diretamente do Orçamento Geral da União e R$ 197 milhões através de financiamento a juros baixos. O município de Campinas deverá investir R$ 44 milhões como contrapartida.

O projeto de Transportes para Campinas é de implantação deste conceito BRT integrado na cidade. O secretário de Transportes, André Aranha Ribeiro, explica que o BRT é um modo de transporte público sobre pneus, extremamente veloz e flexível, que combina estações, veículos, serviços, vias e elementos de sistema inteligente de transporte.

“É um transporte público de alta qualidade, focado no usuário e nas pessoas, que passam a ter mobilidade urbana rápida, confortável e de custo eficiente”, afirmou o secretário.

A eficiência é obtida através de uma infraestrutura segregada, com prioridade de passagem aos ônibus, operação rápida e freqüente.  O sistema inclui também um serviço de excelência aos usuários.

O BRT, basicamente, imita as características de desempenho e conforto dos modernos sistemas de transporte sobre trilhos, mas com custos bem inferiores”, disse o secretário.

Um sistema destes, por exemplo, tem um custo entre 4 a 20 vezes menos que um sistema de bondes ou de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Comparado ao sistema de metrô, o BRT custa entre 10 e 100 vezes menos.

Entre as características do sistema BRT estão incluídas vias de ônibus segregadas, que formam corredores exclusivos para o transporte público. Estas vias formam uma rede integrada de corredores e linhas. Nesta rede ficam instaladas estações modernas que apresentam instalações de amenidade e conveniência, conforto, segurança e abrigo contra intempéries do tempo.

As estações devem permitir acesso em nível ao veículo, com plataforma na mesma altura, sem degraus para os passageiros. Os terminais e as estações devem ser também especiais e facilitar a integração física entre as linhas tronco e os serviços alimentadores.

Os serviços de operação do sistema devem ser rápidos e freqüentes entre as principais origens e destinos, garantindo ampla capacidade para demanda de passageiros ao longo do corredor. Para isso estão projetados também neste sistema embarques e desembarques rápidos, com cobrança e controle de pagamento antes do embarque (como é no sistema de metrô).

A integração tarifária entre as linhas, corredores e serviços alimentadores são fundamentais também no sistema BRT, assim como a prioridade semafórica para os veículos do sistema de transporte.

Integram também o sistema BRT a aplicação de tecnologias veiculares de baixa emissão de poluentes e tecnologias de baixos ruídos. O sistema de cobrança e verificação de tarifas deve ser também automatizado.

O BRT prevê também a instalação de sistemas de gerenciamento por controle centralizado, aplicações de sistemas de tráfego inteligente e localização automática de veículos.
Como será em CampinasO Plano de Mobilidade Urbana de Campinas prevê a implantação de dois corredores de ônibus exclusivos à esquerda para a operação do sistema BRT nos eixos Ouro Verde e Campo Grande.

O sistema vai operar com ônibus biarticulados e haverá interligações fechadas entre os corredores. Além disto, estão previstas as reformas do Terminal Ouro Verde e do Viaduto Miguel Vicente Cury.

Para o Ouro Verde, estão previstos 17,3 km de corredor exclusivo à esquerda, com cobrança desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará como um “trilho virtual”, ampliando o controle e confiabilidade da operação do transporte. O Corredor ligará o Centro ao Ouro Verde, até o Aeroporto de Viracopos.

Já o Corredor Campo Grande, de acordo com o Plano, contará com 17,8 km, também com corredor exclusivo à esquerda.
A estimativa é que os dois corredores juntos transportem, em 2014, cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico; podendo chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.

Além dos dois corredores exclusivos, os recursos serão voltados para duas grandes intervenções: ampla reforma do Terminal Ouro Verde, para adaptação ao sistema BRT; e a reforma e o alargamento do Viaduto Cury, para atendimento à nova realidade de corredores e integração com o Corredor Central.

Também está definido no Plano, um corredor exclusivo à esquerda, uma interligação perimetral para reduzir o percurso negativo e diminuir a demanda nos corredores principais. A interligação será a construção de uma nova via no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o Campos Elíseos e a Vila Aurocan.

Fonte: EMDEC
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Prefeitura coloca em operação seis estações do BRT Ouro Verde

segunda-feira, 3 de abril de 2023

A Prefeitura de Campinas coloca em operação nesta sexta-feira, 31/03, seis estações do Corredor BRT Ouro Verde. As estações vão servir a linha BRT10, criada para ligar, de forma semiexpressa, os terminais urbanos Ouro Verde e Central, pelo corredor exclusivo de ônibus.

As seis estações abertas do BRT são as seguintes: Vila Rica, Anhanguera, Parque Industrial, São Bernardo, Mario Gatti e João Jorge. A nova linha também vai passar pela estação Santa Lúcia.

“Estamos, com muito esforço, aproveitando as estruturas já prontas de parte do Corredor BRT Ouro Verde. Uma forma de colocar as estações em operação e trazer maior rapidez e conforto para os usuários do transporte coletivo da região, melhorando o deslocamento por ônibus”, enfatiza o presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Vinicius Riverete.

A nova linha BRT10 terá circulação nos dias úteis, nos horários de pico da manhã e da tarde. No pico da manhã, fará o sentido Ouro Verde – Central, das 4h54 (primeira viagem) às 8h30 (última viagem). No pico da tarde, o sentido será inverso, Central – Ouro Verde, das 15h30 (primeira viagem) até as 19h06 (última viagem).
A expectativa é de que o deslocamento entre os terminais seja realizado em, aproximadamente, 35 minutos, com um intervalo de 18 minutos entre os veículos. No total, serão 26 viagens ao dia, considerando os dois sentidos.

Características das estações BRT

As seis estações do Corredor BRT Ouro Verde que entram em operação nesta sexta (31) - Vila Rica, Anhanguera, Parque Industrial, São Bernado, Mário Gatti e João Jorge - possuem plataformas com estrutura metálica, piso em granito, vidro laminado duplo, portas automáticas e semáforos para orientação dos motoristas de ônibus.

A cobrança da tarifa é feita por meio de catracas eletrônicas, no solo. O pagamento é feito por meio do Bilhete Único; tíquete QR Code impresso em papel, ou na tela do smartphone. A iluminação dos locais é em LED. E a acessibilidade é garantida por meio de rampas, corrimões e piso tátil.

O embarque / desembarque nas estações será feito pela porta esquerda dos ônibus, que abrem em sincronia com as portas das estações. Nos terminais Ouro Verde, Central, e na Santa Lúcia, a parada é realizada do lado direito (plataformas baixas).

Confira os itinerários e horários da linha BRT10

- Ouro Verde - Terminal Central: Terminal Ouro Verde; Santa Lúcia; estações BRT Vila Rica, Anhanguera, Parque Industrial, São Bernardo, Mário Gatti e João Jorge; e Terminal Central.

Partidas: 04h54; 05h12; 05h30; 05h48; 06h06; 06h24; 06h42; 07h00; 07h18; 07h36; 07h54; 08h12; 08h30.

- Terminal Central - Ouro Verde: Terminal Central; estações BRT João Jorge, Mário Gatti, São Bernardo, Parque Industrial, Anhanguera, Vila Rica; Santa Lúcia; e Terminal Ouro Verde.

Partidas: 15h30; 15h48; 16h06; 16h24; 16h42; 17h00; 17h18; 17h36; 17h54; 18h12; 18h30; 18h48; 19h06.

Informações: Prefeitura de Campinas
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Em Campinas, Corredor Campo Grande tem primeiro trecho entregue para circulação de veículos

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

O dia 1º de agosto de 2019 entra para a história dos moradores do Distrito do Campo Grande. Em manhã ensolarada e com “céu de brigadeiro”, o prefeito Jonas Donizette entregou o primeiro trecho para circulação de veículos do Corredor BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido) Campo Grande. O trecho, com quase 5 km, está inserido na Avenida John Boyd Dunlop, entre o viaduto da Rodovia dos Bandeirantes (região do Jardim Ipaussurama) até o viaduto da linha férrea (Região do Florence).

A cerimônia de entrega também contou com a participação do assessor especial do ministro para Mobilidade Urbana, Jean Carlos Pejo; do vice-prefeito Henrique Magalhães Teixeira; secretários municipais; vereadores; empresários, comerciantes e moradores da região; representantes dos operadores do transporte público coletivo de Campinas; diretores e funcionários da empresa responsável pela obra; e funcionários da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Músicos do Instituto Anelo fizeram uma apresentação no evento, que ocorreu na futura Estação Florence.

“Estou muito feliz de iniciar o mês de agosto com a liberação desse trecho do BRT. Foram muitas ações feitas para melhorar a região do Campo Grande. A iluminação do corredor é de LED, com fios subterrâneos. É melhor do que a iluminação da Avenida Norte-Sul. Estamos trazendo aqui para o Campo Grande algo ainda melhor do que existe lá na região do Cambuí”, enfatizou o prefeito Jonas.

Esta é a terceira liberação de trechos do BRT: em junho ocorreu abertura de trecho no Corredor Ouro Verde; e em maio, no Corredor Perimetral. A ação traz vantagens como: requalificação da circulação dos ônibus com faixas de piso rígido; organização das linhas; redução de veículos nas vias marginais; redução do tempo de viagem das linhas; redução dos intervalos dos ônibus; e melhoria da fluidez viária.

Além do novo piso de concreto rígido para o BRT, as vias laterais receberam novo pavimento asfáltico; novas sinalizações horizontais e verticais; implantação de grama; iluminação à LED no corredor. A estrutura das estações Bandeirantes, Bela Aliança e Florence, além do novo Terminal Satélite Íris, estão montadas.

“A região do Campo Grande está passando por uma grande reorganização urbana; e é isso que estamos entregando para a população, com a liberação deste trecho do BRT e após o término total da obra. É uma obra de grande impacto e esforço, que nos deixa muito felizes. Queria destacar a importância da parceira com a empresa responsável pela obra e a equipe da Emdec por este trabalho”, destacou o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro.

Barreiro explicou, com imagens projetadas por um telão, a transformação que a região vem sofrendo, desde o início das obras do BRT.

Nova circulação
A liberação do novo trecho para circulação ocorre ao longo desta quinta-feira, 1º de agosto; e sexta, dia 2. A ação impacta, diretamente, em 15 linhas do atual sistema de transporte público coletivo do município; dez delas já irão circular pelo corredor, com pontos de embarque / desembarque provisórios junto às estações. São 69 mil passageiros beneficiados.

Confira AQUI as linhas impactadas.

Confira AQUI o mapa da nova dinâmica de circulação.

O trecho liberado para uso está inserido no Lote 2 do projeto BRT. O Lote 2 reúne os trechos 2, 3 e 4 do Corredor BRT Campo Grande. Esses trechos contemplam a ligação da Vila Aurocan até o Terminal Itajaí, totalizando 13,6 km.

O trecho 2 é da Vila Aurocan até o viaduto sobre a Rodovia dos Bandeirantes, com 5 km. O trecho 3 compreende o viaduto da Rodovia dos Bandeirantes até o Terminal Campo Grande, totalizando 6,4 km. E o trecho 4, do Terminal Campo Grande até o Terminal Itajaí, totalizando 2,2 km. A responsável é a empresa Construcap – CCPS Engenharia e Comércio. O valor total do lote é de R$ 191,1 milhões.

Informações: EMDEC


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Câmara altera lei para viabilizar financiamento do BRT em Campinas

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A Câmara de Campinas (SP) aprovou nesta quarta-feira (21) o projeto de alteração de lei para facilitar a obtenção de créditos da administração pública junto à Caixa Econômica Federal. A mudança foi proposta pela Prefeitura com a intenção de viabilizar o financiamento dos corredores do BRT (ônibus rápido) no Campo Grande e Ouro Verde. A matéria foi aprovada em sessão extraordinária.

Pelo novo texto, que ainda precisa ser sancionado pelo prefeito, Jonas Donizette (PSB), o município fica autorizado a ampliar as garantias dadas à CEF. Pelo texto atual, recursos vindos da arrecadação do Imposto Sobre Circulação do Mercadorias (ICMS) também são inseridos na lista de garantias.

No dia 6 de agosto, após a primeira licitação fracassada para escolher a empresa responsável pelo projeto básico de infraestrutura do ônibus de trânsito rápido, a empresa portuguesa Engimind Brasil Consultores e Representação venceu o certame com a oferta R$ 4,895 milhões.

Para o BRT em Campinas é prevista a construção, até o fim de 2016, de áreas exclusivas para os ônibus, instalação de estações de transferência fechadas e plataformas em nível, com embarque e desembarque pela porta esquerda do veículo nos corredores do Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral. A verba para a implantação dos corredores, no valor de cerca de R$ 340 milhões, vem do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2).

Brasília 
Donizette e o secretário de administração, Silvio Bernardin, viajam para Brasília nesta quinta-feira para tentar junto ao governo federal verba para outro projeto do plano de mobilidade. De acordo com Bernardin, a intenção é pedir financiamento de R$ 1,7 bilhão para o veículo leve sobre trilhos (VLT). A expectativa da administração é que o montante seja liberado e o anúncio seja feito durante visita da presidente Dilma Rousseff à cidade na próxima semana.

Informações: G1 Campinas

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Em Campinas, Linha 118 retoma itinerário pelo Corredor Amoreiras e BRT11 tem aumento na frota

terça-feira, 19 de março de 2024

A partir desta quarta-feira, dia 20 de março, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) promove ajustes operacionais em duas linhas do sistema de transporte público coletivo. A linha 118 – Terminal Ouro Verde retoma a circulação pelo eixo da avenida das Amoreiras. E a linha BRT11 – Vida Nova (parador) terá ampliação na frota e menor intervalo entre as viagens.

A linha 118 deixa de circular pelo Corredor BRT Perimetral e retoma o antigo percurso. No Corredor Amoreiras serão 21 pontos de parada. A linha 118 começou a circular pelo Corredor Perimetral em março de 2022, com a liberação do espaço após o período de obras. E foi uma maneira de levar operação aos novos corredores de ônibus do sistema BRT (Bus Rapid Transit – Ônibus de Trânsito Rápido).

Com a criação da linha BRT12, em janeiro deste ano (2024) e que faz a ligação entre o novo Terminal BRT Campos Elíseos ao Centro, passando pelo Corredor Central (Rótula), a linha 118 retoma o itinerário tradicional. Ela circula com dois ônibus; e intervalos entre as viagens, nos horários de pico, de 50 minutos.

Veja, no mapa baixo, as mudanças no trajeto e pontos de parada da linha 118


BRT11
A linha BRT11 terá mais três ônibus vinculados à frota, passando de sete para 10 veículos. Com isso, o intervalo entre as viagens cai de 15 para 10 minutos. No último dia 13 de março, a Emdec já havia aumentado a frota da linha BRT11, passando de seis para sete ônibus; e intervalo entre as viagens de 20 para 15 minutos. Na mesma ocasião, as linhas BRT20 e BRT21 também tiveram aumento na frota.

A linha BRT11 faz a ligação entre o Terminal Vida Nova ao Centro. Ela está inserida no Corredor BRT Ouro Verde.

Sistema BRT
Atualmente, o sistema BRT de Campinas possui sete linhas de ônibus. São três linhas no Corredor Ouro Verde (BRT10, BRT11 e BRT12); e quatro linhas no Corredor Campo Grande (BRT20, BRT21, BRT25 e BRT26).

A operação do BRT no município começou em novembro de 2022, com a criação da linha BRT20 no Campo Grande. No Ouro Verde, a linha BRT10 entrou em operação em março de 2023.

A linha BRT10 – Ouro Verde (parador) tem nove ônibus e intervalo entre as viagens de 10 minutos. E a linha BRT12 – Campos Elíseos (parador) terá quatro veículos; e intervalo entre as viagens de 15 minutos.

A linha BRT20 – Campo Grande (parador) tem, no pico da manhã, 16 ônibus e intervalos entre as viagens de seis minutos. No pico da tarde, 14 ônibus e intervalos de sete minutos.

A linha BRT21 – Campo Grande (semiexpressa) tem, no pico da manhã, seis ônibus e intervalos de 12 minutos. À tarde, oito veículos e nove minutos de intervalo.

A linha BRT25 – Satélite Íris (parador) possui nove ônibus e intervalo de nove minutos entre as viagens. E a BRT26 – Satélite Íris (semiexpressa), quatro ônibus e intervalo entre as viagens de 15 minutos.
 
Informações: EMDEC

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