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Tarifa de ônibus em Curitiba deve ser reajustada

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

As negociações entre sindicatos, empresas de ônibus e a Urbani­­zação de Curitiba (Urbs) para o reajuste dos salários de motoristas e cobradores devem começar hoje, e podem ter impacto no preço da passagem de ônibus na capital paranaense. De acordo com o presidente da Urbs, Marcos Isfer, a decisão de quanto serão os vencimentos dessas categorias é o que falta para a definição da tarifa técnica da passagem de ônibus em Curitiba, que deverá ser reajustada em fevereiro. A fixação dos novos salários justificaria um aumento no preço das passagens em Curitiba.

A tarifa técnica é a base de referência tanto para a remuneração das concessionárias quanto para o estabelecimento do preço da passagem, baseada no custo mé­­dio de cada ônibus dividido pelo número médio de passageiros pagantes. Segundo o contrato das empresas com a Urbs, ela pode ser reajustada anualmente. Nos últimos dois anos, a correção foi feita em fevereiro. Hoje, ela é de R$ 2,56 – R$ 0,06 acima do preço da passagem.

Em setembro do ano passado, a Gazeta do Povo divulgou que esse valor poderia chegar a R$ 2,68, segundo dados do Sindicato das Empresas de Transporte Urba­­no e Metropolitano de Passa­­geiros de Curitiba e Região Metro­­poli­­tana (Setransp)– um crescimento de 4,6%. Entretanto, a assessoria do sindicato negou a informação e disse que o órgão só vai se pronunciar sobre esse assunto depois que a Urbs se ma­­nifestar oficialmente.

A primeira reunião para discutir o reajuste dos servidores da área será na tarde de hoje. Segundo o presidente do Sindica­­to dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropoli­­tana (Sismoc), Ander­­son Teixei­­ra, o sindicato pedirá recomposição de 40% nos salários da categoria. O vencimento dos servidores é a variável que mais influencia no preço da tarifa. Segundo dados da Urbs, o custo da mão de obra equivale a 42,7% do valor da passagem.

O aumento da tarifa técnica, entretanto, não representa necessariamente uma passagem mais cara. Esse valor determina o quanto a Urbs repassa às empresas concessionárias por passageiro pa­­gante transportado. Ou seja: atualmente, para cada passageiro que entra em um ônibus, a Urbs recebe R$ 2,50 e repassa R$ 2,56.

Segundo o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconô­­micos (Dieese) Sandro Silva, a decisão de se aumentar o preço da passagem é mais política do que técnica. De acordo com ele, o poder público poderia subsidiar a diferença entre as duas tarifas e, inclusive, reduzir o custo das passagens.

Um exemplo são as isenções dadas a diversos tipos de passageiros, como funcionários dos Correios e militares. Na prática, quem paga essa isenção é o usuário comum, já que eles geram um custo para as empresas, mas não pagam suas passagens. Silva afirma que, se o poder público subsidiasse essas viagens, seria possível reduzir o preço sem criar um desequilíbrio do sistema.

Entretanto, se não houver subsídios, uma tarifa técnica muito acima do preço da passagem pode desequilibrar as contas da Urbs, o que causaria um im­­pacto negativo no futuro, como um crescimento mais acentuado no valor da passagem. “Quanto mais tempo passa com essa diferença, maior o impacto lá na frente”, alerta Silva.

Número de passageiros e quilômetros rodados
A tarifa do ônibus de Curitiba é definida com base no valor da tarifa técnica, um cálculo que determina o custo de cada passageiro pagante para o sistema. Esse número é obtido pelo custo do quilômetro rodado pelos ônibus da capital dividido pelo índice de passageiros por quilômetro (IPK), que é a média de passageiros pagantes que circulam em cada ônibus por quilômetro rodado.

Nos dados utilizados pela Urbs como base para o preço atual, o custo médio por quilômetro na capital é de R$ 5,27. Esse custo varia de acordo com o modelo do ônibus. Um micro-ônibus especial, por exemplo, tem o custo de R$ 3,73, enquanto um biarticulado tem um custo bem mais alto, de R$ 9,73. Entretanto, isso não significa que no veículo mais barato o custo-benefício seja maior, já que os veículos maiores transportam mais passageiros.

Já o IPK é calculado a partir da média de passagens pagas mensalmente dividida pela quantidade de quilômetros percorridos de todos os ônibus da frota somados. Segundo dados da Urbs, em fevereiro de 2011, 25,8 milhões de bilhetes eram pagos mensalmente em Curi­­tiba, enquanto a frota rodava 12,5 milhões de quilômetros por mês. Com isso, o IPK ficou em 2,05. Portanto, o valor calculado pela Urbs como a tarifa ideal era de R$ 2,56 – a divisão do custo por quilômetro pelo IPK.

O economista do Departa­­mento Intersindical de Estatís­­tica e Estudos Socioeconômicos (Dieese) Sandro Silva questiona os parâmetros usados pela Urbs e pelas empresas para calcular esse valor. Para ele, muitos dos dados que influenciam esse valor, como o consumo de diesel e de pneus, estão defasados. Se corrigidos, a tarifa poderia ser mais barata.




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Curitiba vai testar ônibus híbrido elétrico articulado na Linha Verde

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A Prefeitura de Curitiba e a Volvo Bus Latin América firmaram nessa terça-feira (28) um protocolo para desenvolvimento do ônibus híbrido elétrico articulado a ser testado no primeiro semestre de 2016 na Linha Verde, no trajeto entre o Pinheirinho e a Praça Carlos Gomes. O documento, que prevê o projeto de eletromobilidade na Linha Verde foi assinado pelo prefeito Gustavo Fruet e pelo presidente da Volvo Bus, Luis Carlos Pimenta. Também estava presente na solenidade o vice-presidente mundial da Volvo, Hakan Karlsson.

A parceria envolve também a Urbs, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a empresa operadora do transporte coletivo Cidade Sorriso e o Sindicato das Empresas de ônibus do Transporte Coletivo (Setransp). O ônibus híbrido elétrico articulado será desenvolvido pela Volvo em Curitiba, atendendo a demanda da cidade por veículos com baixa emissão de poluentes e alta capacidade de transporte. O projeto não terá custos para o município. 

”Este é um momento importante, no qual o poder público, a iniciativa privada e universidade se unem no esforço pela inovação, pelo avanço tecnológico. Curitiba está buscando inovação porque temos o desafio de preservar as conquistas e ao mesmo tempo assegurar o avanço”, disse o prefeito.

Fruet diz que este esforço passa pelo investimento em transporte público e preservação do meio ambiente. ”Nossa gestão tem buscado alternativas para melhoria da qualidade de vida da população de Curitiba em todas as áreas. Neste sentido, firmamos com a Volvo esta parceria que, esperamos, possa render frutos em um futuro próximo e servir de modelo para outras cidades. Mais uma vez, Curitiba sai na frente", disse o prefeito.

O presidente da Volvo Bus Latin América, Luis Carlos Pimenta, afirma que é motivo de orgulho que Curitiba tenha aceitado o convite para ser uma das primeiras cidades do mundo a testar o projeto de eletromobilidade da empresa. ”Temos uma longa história com Curitiba no desenvolvimento de soluções que contribuam com a eficiência do sistema de transporte da cidade, com veículos de alta capacidade e sustentáveis, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico”, disse Pimenta.

Além de Curitiba, participam do projeto as cidades de Estolcomo (Suécia); Londres (Inglaterra); Edimburgo (Escócia); Luxemburgo (Bélgica); Hamburgo (Alemanha); Montreal (Canadá); Bogotá (Colômbia); Santiago (Chile); Xangai (China); Bagalore (Índia); Iskandar (Malásia).

”Este é o início de um novo momento na história do transporte coletivo de Curitiba que está entre os melhores do mundo”, disse o presidente da Urbs, Roberto Gregorio da Silva Junior. ”Estamos dando um passo importante na modernização e sustentabilidade no momento em que a Prefeitura de Curitiba estabelece uma parceria que envolve quem fabrica ônibus, quem opera os ônibus e envolve a academia, a nossa Universidade Tecnológica do Paraná. Não tenho dúvida de que este é o melhor caminho”, afirmou.

O ônibus elétrico híbrido articulado que a Volvo vai desenvolver para Curitiba vai operar 70% no modo elétrico e 30% no modo híbrido. O veículo possui tecnologia plug-in, que permite recargas rápidas da bateria nos pontos de embarque e desembarque de passageiros.

“Estamos customizando um projeto global da Volvo Bus para Curitiba. O modelo articulado será desenvolvido para atender a necessidade de transporte da cidade, de ônibus de alta capacidade para circular nos corredores do BRT (Bus Rapid Transit)”, reforça Pimenta.

O modelo convencional do elétrico híbrido foi lançado em outubro deste ano, em Hannover (Alemanha), na feira internacional de veículos comerciais IAA. A tecnologia plug-in foi testada em Gotemburgo, na Suécia, e os resultados demonstram uma redução no consumo de combustível e de emissões de CO2 em até 75% em relação ao ônibus convencional movido a diesel.

Lançado no ano passado, o City Mobility é um projeto global de eletromobilidade da Volvo Bus envolvendo esforços do poder público, iniciativa privada e universidades no desenvolvimento de ações sustentáveis de transporte Urbano.

Também estavam presentes no evento a vice-prefeita de Curitiba e secretária do Trabalho  e Emprego, Mirian Gonçalves, o reitor da UTFPR, Carlos Eduardo Cantarelli, o presidente do Setransp. Maurício Gulin, o empresário Donato Gulin, da empresa de ônibus Cidade Sorriso, além do vereador Bruno Pessuti e secretários municipais.

Linha Verde

Os testes de operação com o ônibus elétrico híbrido articulado deverão ser feitos na linha Pinheirinho/Carlos Gomes, que liga o terminal Pinheiro ao Centro da cidade, pela Linha Verde e eixo Boqueirão.

A princípio, serão colocados dois veículos em teste. “Nosso grande desafio é provar que a tecnologia é viável do ponto de vista econômico, ambiental e operacional”, destacou Rafael Nieweglowski, coordenador do City Mobility da Volvo Bus Latin America. 

Além do consumo e emissões, o objetivo será comprovar e eficiência econômica e operacional da tecnologia. “A meta é que custo por quilômetro seja igual ao de um veículo articulado movido a diesel, incluídos o investimento na aquisição do veículo e gastos operacionais, como combustível e manutenção”, explica Nieweglowski.

No trajeto em que o veículo será testado também será criada uma área chamada de zona ambiental e de segurança, onde são definidos limites de velocidade e de emissões. Nestes trechos, o veículo vai circular apenas no modo elétrico e com velocidade pré-estabelecida. “É um veículo inteligente, que vai operar dentro do que for programado. Mesmo que o motorista queria dirigir numa velocidade superior à estabelecida, não vai conseguir”, diz Nieweglowski.

O projeto, preparação da infraestrutura e estudo do trajeto para os testes serão realizados em conjunto pela Volvo, URBS, Setransp, Copel, UTFPR e Cidade Sorriso. As estações de recarga da bateria devem ser instaladas no Terminal  Pinheirinho e na estação-tubo Carlos Gomes.

Informações: Bem Paraná

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Curitiba monitora transporte e trânsito em tempo real

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O prefeito Luciano Ducci apresentou na manhã desta terça-feira (10) o Centro de Controle Operacional (CCO) que dá início à implantação do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM) de Curitiba.

O novo Centro, um dos mais modernos do país, instalado na Urbs, reúne técnicos, fiscais, agentes e operadores do transporte coletivo e do trânsito que vão acompanhar em tempo real o que acontece nos ônibus e nas ruas, formando um núcleo de comando on line com comunicação direta com motoristas de ônibus e do trânsito em geral.

Os operadores do CCO dispõem de um painel de 7,20m por 1,80m, formado por 21 telas de LCD de 46 polegadas onde são projetadas as imagens captadas por câmeras de circuito fechado de televisão (CFTV), instaladas em pontos chave; e de bancadas individuais com duas telas de computador, o que permite ações simultâneas, como receber e enviar mensagens, seja para os painéis de trânsito instalados nas ruas, seja para controladores de semáforos ou para motoristas do transporte coletivo através de computadores de bordo já instalados em todos os ônibus da frota operante e de reserva, num total de 2,3 mil veículos.

"Este é o começo do começo, o início de um processo de transformação na área da mobilidade urbana. Curitiba está entrando em um novo patamar e terá avanços importantes a partir deste Centro de Operações", destacou. Ducci disse que o processo iniciado com a implantação do CCO colocará Curitiba em um novo patamar na mobilidade urbana.

"É um processo em andamento e por isso fiz questão de apresentá-lo no seu início, para que a cidade possa acompanhar desde agora os avanços que vão acontecer na sequência". O funcionamento do Centro de Controle Operacional, afirmou, é um passo decisivo na modernização da cidade que passa a contar com tecnologia de ponta na gestão da mobilidade urbana.

O presidente da Urbs, Marcos Isfer, detalhou o funcionamento do Centro de Controle Operacional e destacou a importância deste processo no dia a dia dos curitibanos. "Trabalhamos todos para termos uma cidade cada vez melhor, como o sr. pediu", disse Isfer, destacando que o CCO vai ajudar o usuário do transporte coletivo e o trânsito da cidade. "O monitoramento em tempo real do trânsito e do transporte será fundamental no planejamento e na melhoria da mbilidade em Curitiba", disse, detalhando o funcionamento e os benefícios do novo CCO.

TRANSPORTE - Computadores de bordo, GPS e equipamentos acoplados à parte elétrica dos ônibus permitem que operadores e fiscais do transporte saibam em tempo real a situação de cada ônibus – em que ponto do trajeto ele se encontra, se está no horário, se parou fora do ponto e em quanto tempo chegará à próxima parada.

Nos terminais, o usuário também será informado, em painéis luminosos no próprio ponto de parada, do tempo previsto para a chegada do próximo ônibus. Este sistema está em teste nos terminais Pinheirinho e Cabral e a previsão é que esteja em todos os pontos de todos os terminais até o fim deste ano.

Todas as ações e a movimentação dos ônibus geram relatórios que vão ajudar no planejamento permitindo também readequar a operação do transporte coletivo a qualquer momento.

Através de um console, instalado no painel do ônibus cujo acesso só é possível com o ônibus parado, o motorista poderá acionar o Centro de Controle e receber orientação do operador em casos de alteração de rota, readequação de horário e paradas não previstas, por exemplo.

O Controle Operacional do transporte é feito a partir de informações dos fiscais da Urbs que agora passam a contar com uma ferramenta decisiva que é o monitoramento em tempo real. Neste primeiro momento, o monitoramento é feito nas linhas expressas – biarticulados que só circulam nas canaletas – e a previsão é incluir todas as 355 linhas até o fim do ano.

TRÂNSITO - O primeiro trecho da cidade monitorado pelo CCO será o anel viário – um conjunto de ruas que permite deslocamento em mão única entre os bairros sem passar pela área central da cidade.

Cinco câmeras – serão 21 até junho – captam imagens permitindo monitoramento do trânsito. Três painéis – serão 14 até junho – vão orientar os motoristas sobre as condições de tráfego à frente, avisando por exemplo, em casos de congestionamentos e sugerindo vias alternativas.

O CCO também agiliza a chamada de socorro quando necessário em casos de acidentes, e permite uma análise permanente das condições de tráfego auxiliando no planejamento de obras e do trânsito.

No CCO também funciona a Central de Tráfego em Área (CTA), responsável pelo monitoramento e intervenções nos semáforos. No caso do anel viário serão 190 semáforos no sistema auto-adaptativo que abrem e fecham de acordo com o volume do tráfego, evitando que o motorista fique parado quando não há trânsito na transversal. Esse sistema será implantado gradativamente com softwares que serão desenvolvidos a partir da leitura do volume de tráfego do anel viário. Com o CCO, além do aviso de que há algum problema em semáforo os técnicos terão também a imagem do local, facilitando e agilizando a solução do problema. Em geral, problemas em semáforos são provocados por acidentes, tempestades, queda de energia, etc.

O CCO entrou em funcionamento com cinco câmeras e três painéis de trânsito. As câmeras estão instaladas nos cruzamentos das ruas e avenidas Ubadino do Amaral com Visconde de Guarapuava; Campos Sales com Augusto Severo; Vicente Machado com Brigadeiro Franco; Brigadeiro Franco com Padre Agostinho; e Lisymaco Ferreira da Costa com Cândido de Abreu.

Os painéis de trânsito estão nas ruas Desembargador Motta (perto da Padre Agostinho); Brigadeiro Franco (entre a Chile e a Baltazar Carrasco dos Reis); e Mauá (perto da Barão de Guaraúna).

SIM - A entrada em funcionamento do CCO é um passo decisivo para a implantação do Sistema Integrado de Mobilidade e significa que a fase de definição de tecnologias, equipamentos e desevolvimento de sistemas já foi vencida. Até 2014, o CCO vai atuar com 711 câmeras e 80 painéis de trânsito, além de 694 painéis de informação aos usuários do transporte coletivo, instalados em todos os pontos de ônibus nos terminais e na estações tubo.Fazem parte do SIM, também, o dispositivo que dá prioridade à passagem dos Ligeirão nas canaletas e o carregamento do cartão transporte diretamente na catraca dos ônibus, terminais e estações tubo, sem necessidade de carregar o cartão em validadores que ficavam nos terminais, sujeitos à ação de vândalos.

Operação integrada – O controle operaciona integrado de trânsito e transporte é um dos diferenciais de Curitiba em relação a outros centros operacionais existentes no país.

Conheça como funciona o CCO:

Câmeras - Instaladas em pontos estratégicos, em postes de até 15 metros de altura, câmeras de circuito fechado de televisão (CFTV), com zoom de até 36 vezes a imagem real, registram o que acontece nas ruas. Atualmente 21 câmeras estão instaladas cobrindo os 25 quilômetros do anel viário. Cinco câmeras estão em operação e outras 16 serão ligadas até junho. O Sistema Integrado de Mobilidade, monitorado pelo CCO, prevê 711 câmeras até junho de 2014.

Telão - As imagens captadas pelas câmeras são acompanhadas no CCO em um telão de 7,20 m por 1,80m, formado por 21 telas de LCD de 46 polegadas e em telas individuais dos operadores que têm comunicação on line com o trânsito, através de painéis e com o transporte, através de computadores de bordo já instalados em todos os ônibus.
Computador de bordo

 
Um dispositivo acoplado na parte mecânica do ônibus, GPS e computador de bordo registram informações variadas, como velocidade, trajeto, localização e paradas feitas pelos ônibus, acompanhadas em tempo real no CCO. Com o ônibus parado, o motorista também tem possibilidade de comunicação direta com o CCO e é avisado quando há mensagem - que ele só vai ler com o ônibus parado. Em casos de emergência, o motorista pode emitir um alerta imediato ao CCO. As informações emitidas ficam registradas em relatórios que são uma importante ferramenta no planejamento e operação do transporte coletivo.
Painéis do Transporte - horário on line
Como o sistema permite acompanhamento em tempo real da localização de cada ônibus, o usuário terá acesso à informação - nas estações tubo e terminais – do tempo previsto até a próxima parada, tempo de espera ou qualquer alteração de rota ou horário. A previsão é que até o fim do ano sejam instalados em todos os terminais e estações tubo,694 painéis de informação ao usuário do transporte
Painéis de trânsito
Instalados em pontos estratégicos, os painéis vão informar ao motorista que está em trânsito, as condições da via – por exemplo, se há acidente, obstáculo na pista

Infovia

A comuncação entre os diferentes equipamentos que compõem o CCO é feita por uma rede subterrânea de fibra ótica, implantada inicialmente nos 25 quilômetros do anel viário.

Semáforos adaptativos 

Sistema composto por controladores semafóricos, detectores veiculares, rede e concentradores de comunicação com capacidade para transmissão de dados, vai permitir a implantação dos chamados semáforos adaptativos – que abrem ou fecham de acordo com o volume de tráfego.

Fonte: URBS

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Grande Vitória terá 108 km de corredor exclusivo para ônibus

sexta-feira, 7 de maio de 2010


Na a manhã desta quinta-feira (06) um debate sobre as novas alternativas para o desenvolvimento da mobilidade urbana na Grande Vitória lançou a proposta do BRT Grande Vitória. Trata-se do projeto de corredores exclusivos para ônibus que será implantado nos municípios de Vitória, Serra, Vila Velha e Cariacica.
A implantação do projeto já se iniciou no municipio da Serra, nas obras que vão ligar os terminais de Jacaraípe e Laranjeiras, numa extensão de seis quilômetros. Ele será dividido em fases. O transporte coletivo corresponde a mais de 70% das viagens realizadas todos os dias. Por essa razão, de acordo com o secretario de Transportes e Obras Públicas, Neivaldo Bragato, o Governo do Estado já investiu mais de R$ 800 milhões em obras de mobilidade urbana, em parceria com os municipios.
O evento teve a palestra do arquiteto e urbanista Jaime Lerner, que é ex-prefeito de Curitiba, ex-governador do Paraná, responsavel pela impantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Curitiba. Lerner falou sobre a importância do BRT, sua abrangência pelo mundo, e da experiência bem sucedida em Curitiba. "Quando começamos em Curitiba, em 1974, havia a dúvida: o sistema vai funcionar? Hoje o nosso BRT já tem 36 anos e está sendo implantado em 81 cidades do mundo. Naquela época, Curitiba tinha 700 mil habitantes e existia a ideia de que, quando chegássemos a um milhão, deveríamos implantar o metrô. Foi então que nasceu o BRT de Curitiba".
Mais que um corredor exclusivo para ônibus, o BRT é um sistema de elevada capacidade de transporte, operando com veículos modernos e prestando serviços de alta qualidade, com rapidez, pontualidade, conforto e eficiência operacional.
É um sistema "inteligente" que agrega a rapidez e a pontualidade dos metrôs à flexibilidade e economia dos sistemas de ônibus tradicionais. Com 52 quilômetros de extensão na Grande Vitória, o trecho prioritário percorrerá as vias onde há o maior volume de congestionamentos e por onde circulam as linhas troncais.
O corredor para ônibus traz além de melhor qualidade, mais segurança e redução do tempo de viagem para os passageiros, garantiu o secretário. "Para que isso aconteça, ônibus antigos sofrerão uma redução e esse novo poderá levar 270 pessoas e vai custar menos que os metrôs. Além disso, os passageiros vão pode usar o celular para saber o horário e onde está o ônibus que precisa. Tudo será melhor", afirma Bragato.
O secretario ainda diz que o projeto do BRT capixaba terá 108 quilômetro de corredor, que ligará o terminal de Laranjeiras, na Serra, passando por Vitória, o de Campo Grande, em Cariacica, e o de Vila Velha - este com rotas pela terceira ponte e avenida Carlos Lindenberg. Inicialmente, o BRT da Grande Vitória terá 40 quilômetros de extensão e fará o atual caminho dos ônibus articulados do Transcol.
Nesta nova estrutura, os ônibus usariam a faixa da esquerdo ao lado dos canteiros, alterando o local das portas e dos pontos de embarque e desembarque. "Esses ônibus novos terão portas dos dois lados facilitando o embarque e desembarque dos passageiros", disse.
Os ônibus serão controlados via satélites ajudando a identificar os pontos de crise. Como já acontece em Curitiba, o BRT da Grande Vitória terá combustível com parte de Biodiesel ou alguns ônibus da frota formando uma linha verde. "Além da questão do trânsito, é preciso cuidar do meio em que vivemos. Os carros são grandes poluidores de ar, então, é preciso reverter este quadro. E garanto, é possível melhorar a qualidade de vida em menos de três anos", disse o arquiteto e urbanista, Jaime Lerner.
O prefeito da Serra, Sérgio Vidigal, também presente no lançamento, falou da importância de evoluir a mobilidade urbana do Estado do Espírito Santo. "A questão de transporte era despercebidas, mas hoje é necessária essa prioridade. Nossa cidade sofre com o impacto da mobilidade urbana e é preciso cuidar para que isso não piore. A Serra, por exemplo, cresce 16% ao ano sua população. Isso é um exemplo significativo e se não nos prepararmos para o futuro, teremos problemas sérios".

Fonte: ES Hoje
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Prefeitura de Curitiba começa testes com ônibus elétrico da montadora Eletra

segunda-feira, 22 de maio de 2023

A Prefeitura de Curitiba começa nessa segunda-feira (22/5) os testes com um ônibus 100% elétrico da montadora brasileira Eletra. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (18/5) pelo prefeito Rafael Greca durante a apresentação do veículo na Praça do Japão, no bairro Batel. 

Os testes serão na linha Interbairros II - que transporta 65 mil pessoas por dia e tem 42,5 quilômetros de trajeto -, e devem durar de 20 a 30 dias.

"Nosso entendimento é testar todos os modelos disponíveis no mercado, dentro da nossa meta de avançar no projeto de eletromobilidade para Curitiba e a cidade merece o melhor. O ônibus elétrico não é poluente, pode ser mais rápido e traz mais conforto para a população. Curitiba está entrando na era da eletromobilidade", disse Greca.

O prefeito estava acompanhado do presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Mais Neto, do presidente do Ippuc e secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, e da presidente da Eletra, Milena Romano.

Cronograma de testes
A Eletra integra o cronograma de testes que servirão de base para o edital de compra dos primeiros ônibus elétricos da capital em 2024. Serão investidos R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus – 42 tipo padron e 28 articulados - que devem ser integrados à frota do município até o fim de junho do próximo ano. Os ônibus elétricos comprados vão trafegar nas linhas Inter II, Interbairros 2 e Leste-Oeste, que transportam, juntas, cerca de 370 mil pessoas por dia.

"A nossa expectativa é que os primeiros veículos elétricos comprados estejam na linha Interbairros II em meados do próximo ano", disse o presidente da Urbs.

Segundo ele, além da sustentabilidade e da redução do impacto ambiental, o ônibus elétrico traz vantagens econômicas, com reflexo na tarifa no médio prazo. "O custo de aquisição é maior, mais se dilui ao longo do tempo e o custo de manutenção é menor. Nossos estudos mostram que, dentro de cinco anos, os custos já serão mais vantajosos que os do diesel", afirmou Maia Neto. 

A Eletra é a segunda montadora a executar testes técnicos com ônibus 100% elétricos no transporte coletivo da capital. A Prefeitura está testando também, desde fim de abril, o ônibus articulado da chinesa BYD, só que sem passageiros. O modelo chinês, que foi testado na linha Interbairros II, passa, na semana que vem, a ser avaliado na linha Centenário/Campo Comprido. Até outubro, além da BYD e da Eletra, Volvo, Mercedes, Higer e Marcopolo farão testes em Curitiba.

"Curitiba sempre foi referência em mobilidade urbana e estamos muito honrados em demonstrar nosso ônibus", afirmou Milena Romano, presidente da Eletra. A Eletra está trazendo inicialmente um veículo tipo padron, com 12,1 metros, e na sequência vai apresentar um ônibus maior, articulado, para trafegar em corredores.

"A eletromobilidade, essa inovação que vem ganhando o mundo, tem tudo a ver com a capital do Paraná, que sempre teve espírito inovador, a começar pelos BRTs que se popularizaram a partir da experiência daqui", disse Milena.

Capacidade
O modelo Eletra XY043, do tipo padron, tem capacidade para até 70 passageiros. A carroceria é Caio, o motor e a bateria são Weg. A autonomia é de 250 quilômetros e as baterias do veículo serão carregadas de duas a quatro horas no período noturno na garagem da empresa Redentor. 

Além do veículo que entra em teste na segunda-feira, a Eletra deve trazer mais dois veículos, um articulado e mais um padron, de 15 metros, para rodar no sistema curitibano. Os testes devem durar 60 dias (20 dias para cada veículo).

Serão avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

Motoristas
Onze motoristas, sendo sete mulheres, foram treinados para dirigir o ônibus. "É mais um aprendizado. O veículo elétrico é mais confortável tanto para o passageiro como o motorista, é silencioso, traz comodidades como ar-condicionado e tomadas para carregar celular. É muito bacana dirigir um veículo do futuro", diz Salete do Rocio, de 48 anos, motorista que dirigiu o veículo na apresentação. O elétrico vai circular entre os horários da tabela da linha Interbairros II (anti-horário).

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é considerado o futuro da mobilidade nas grandes cidades e é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes.

Até 2030, 33% da frota de ônibus de Curitiba deverá operar com emissão zero; alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática (PlanClima), alinhado às ações globais de sustentabilidade.
O objetivo é melhorar a qualidade de vida do morador de Curitiba, com um transporte coletivo eficiente, sem emissões, que percorra os trajetos em menos tempo e com uma tarifa justa.

A montadora
A Eletra, de capital 100% nacional, tem fábrica em São Bernardo do Campo (SP), com capacidade para produzir 1,8 mil elétricos por ano. Segundo a empresa, é possível aumentar em 50% essa capacidade para atender a demanda do mercado. "Nos preparamos para uma produção de sete veículos dia, que pode ser duplicada rapidamente", disse Milena, que ressalta que os veículos elétricos da marca contam com mais de 90% de peças nacionais e estão adaptados às condições de tráfego do mercado brasileiro. 

informações: Prefeitura de Curitiba
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Ônibus Ligeirão será destaque na cúpula internacional de prefeitos

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O uso de biocombustível na frota do transporte coletivo de Curitiba será destaque na Rede C40 - Large Cities Climate Leadership Group – entre 31 de maio e 3 de junho em São Paulo. A quarta edição, a primeira a ser realizada na América Latina, da cúpula internacional de prefeitos reúne projetos sustentáveis de Nova York, Londres, Seul, entre outras grandes cidades do mundo.
As ações de Curitiba fazem parte do temário da cúpula e serão apresentadas pelo prefeito Luciano Ducci. Do encontro participam o presidente do Banco Mundial, Roberto Zoellick e os prefeitos Michael Bloomberg (Nova York), Boris Johnson (Londres), Marcelo Ebrad (Cidade do México) e Mauricio Macri (Buenos Aires).
A cidade mais verde da América Latina – título conquistado neste ano pela capital do Paraná - é a única metrópole a contar com uma frota de ônibus do transporte coletivo operando exclusivamente com biocombustível. O B100 (100% bio) foi implantado em agosto de 2009, em caráter experimental, com seis ônibus, frota ampliada a partir deste mês para 24 veículos. Serão 140 até o fim do ano que vem.
Resultado de uma grande parceria coordenada pela Urbs, Urbanização de Curitiba S/A, empresa gerente de trânsito e transporte, o B100 será obrigatoriamente o combustível do Expresso Ligeirão, sistema de ônibus que trafegam em canaletas exclusivas com paradas a longa distância. 
O sistema Ligeirão opera nos eixos Boqueirão e Linha Verde e será levado na seqüência para os outros quatro corredores exclusivos do transporte coletivo da cidade. Em todos os eixos, os ônibus do Expresso Ligeirão vão operar só com biocombustível.

Resultados - O esforço curitibano para ter o transporte coletivo como aliado na questão ambiental tem dado resultados significativos. Comparados a outros ônibus que fazem a mesma linha, nas mesmas condições e com o mesmo tempo de uso, os ônibus do B100 emitiram 50% menos poluentes. Na média, com a renovação contínua da frota e a utilização de biocombustível, o transporte coletivo tem reduzido a emissão de poluentes em 161 toneladas a menos, por mês.
O biocombustível utilizado em Curitiba é a base de soja, o que exigiu uma série de pesquisas para evitar a cristalização em baixas temperaturas como ocorreu com experiência semelhante, feita com apenas um ônibus, na Alemanha há alguns anos.
Testado, ele se mostrou viável e superou expectativas. A estimativa inicial era de que o consumo de bio seria em torno de 8% maior do que de diesel. Quase dois anos depois do início do projeto, o aumento no consumo ficou em 2,5% mais do que o diesel. O ganho ambiental e de saúde pública, garantem os técnicos, compensam largamente o consumo maior.

Pioneira – As experiências de Curitiba na área de combustíveis alternativos começaram há 15 anos, com tentativas de mistura no óleo diesel, em diferentes percentuais, de álcool ou óleo de fritura de cozinha reaproveitado.
A experiência tinha, há época, várias limitações. Os ônibus em que eram feitos os testes eram antigos e as montadoras não participavam do projeto. Apesar das dificuldades, em Curitiba as pesquisas evoluíram para testes de misturas de biocombustível à base de soja de 5% e de 20% chegando ao biocombustível sem mistura, o B100.
Agora, o quadro é outro. A busca pelos combustíveis “verdes” envolve desde as montadoras, que fornecem chassis e motores – cruciais para o início dos testes, até operadores e institutos de pesquisa, além de produtor e distribuidor.

Linha Verde – Não por acaso, a experiência com o B100 começou no eixo Linha Verde Sul, construído ao longo de 10 quilômetros do trecho urbano da antiga BR 116. Transformada em uma ampla avenida, com canaletas exclusivas para o ônibus, a Linha Verde é um ícone da busca pelo desenvolvimento sustentável na cidade.
Todos os detalhes, do projeto à operação, passando pela execução da obra levam em conta o cuidado ambiental. Feita dentro de critérios técnicos rigorosos, a obra demorou dois anos e movimentou em torno de 200 máquinas, aí incluídos tratores e caminhões.
Mesmo assim, a emissão de ruído foi menor do que o emitido pelo trânsito no período anterior à obra. A poluição do ar, com a movimentação de terra, areia e outros materiais, ficou bem abaixo dos níveis máximos toleráveis, segundo atestaram técnicos da Universidade Federal do Paraná, contratada para acompanhar obra.
Os mais de 700 mil metros cúbicos de terra retirados nas escavações foram utilizados no aterro de uma área íngreme onde agora está sendo construído mais um parque curitibano, na Vila Audi, no Uberaba.

Estações - Pronta, a Linha Verde tem luminárias que direcionam a luz para o chão, evitando dispersão; tem 2,5 mil árvores nativas, com as de maior porte concentradas no entorno das estações tubo para formação futura de bosques nos pontos de parada dos ônibus. Ao longo de 10 quilômetros do eixo, foram plantados 13,6 mil arbustos e mais de 700 mil mudas de flores.
As estações tubo da Linha Verde são climatizadas, com entrada de ar puro e fresco a cada 90 segundos. A climatização é um sistema inédito, desenvolvido para a Linha Verde e que utiliza uma lâmpada comum.
Canos por entra o ar passam por um espaço aquecido e em seguida pelo meio de um tanque de água. O ar purificado, frio, entra na estação e mantém a temperatura agradável e o ambiente mais saudável.
É nestas estações que param os primeiros ônibus a circular apenas com biocombustível, mais um projeto pioneiro de Curitiba e que tem, como ponto central, a conservação ambiental.


Fonte: Prefeitura de Curitiba

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Curitiba terá 60 ônibus movidos a eletricidade e a biodiesel a partir de 2012

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ônibus híbrido em São Paulo
O prefeito Luciano Ducci e o presidente mundial da Volvo, Hakan Karlsson, anunciaram nesta segunda-feira (13), em Gotemburgo, na Suécia, que a Volvo vai investir R$ 200 milhões em Curitiba. Os investimentos incluem, além do aumento da produção, a implantação de uma fábrica de ônibus híbridos com motores elétrico/biodiesel na capital do Paraná. "Curitiba será a primeira cidade da América Latina a ter o hibribus atendendo a população, com 60 ônibus a entrar no sistema a partir de 2012", anunciou Luciano Ducci.

Curitiba venceu Índia e México na disputa para a implantação da fábrica de hibribus. "Também seremos a primeira cidade da América Latina a fabricar o ônibus elétrico/biodiesel. É uma conquista que reforça os avanços da cidade, principalmente na área de transporte e desenvolvimento com foco no respeito ao meio ambiente", afirmou Luciano Ducci.

Investimentos - Além da linha de produção do hibribus, a Volvo também terá investimentos na ampliação da fábrica de pintura, na expansão do Centro de Operações Logísticas e na nacionalização das linhas de motores de 11 litros e de caixas de transmissão eletrônica para ônibus e caminhões.

O investimento na linha do hibribus será de R$ 16 milhões, com geração de 30 empregos de alta qualificação, para engenheiros. O desenho do chassi do hibribus será feito em Curitiba.

Operação - A primeira linha de Curitiba a ter o hibribus será a do Interbairros 1, que circula em bairros no entorno do Centro. Na segunda etapa, os ônibus híbridos atenderão as linhas Detran-Vicente Machado, Água Verde-Abranches, Ahú-Los Angeles, Juvevê-Água Verde e Jardim Mercês-Guanabara.

"São linhas que ligam bairros opostos e passam pelo Centro. Com o hibribus, teremos ônibus mais silenciosos e menos poluentes nestes locais", disse o presidente da Urbs, Marcos Isfer, que também participou do anúncio na Suécia. A Urbs gerencia o transporte coletivo em Curitiba.

Produção - A nova linha da Volvo vai produzir chassis de ônibus híbridos, movidos a eletricidade e a biodiesel. O produto escolhido é um chassi padrão, na configuração 4x2 eixos. O motor tem tecnologia similar à usada da Fórmula 1, que transforma energia mecânica em energia elétrica.

A Volvo é o primeiro fabricante a produzir veículos híbridos no Brasil. A pré-produção começa no próximo ano, com uma previsão de 80 unidades. A operação brasileira será a primeira a fabricar híbridos fora da Suécia. Os híbridos da Volvo são produzidos conjuntamente por duas plantas - a de Boros, a 80 quilômetros de Gotemburgo, e a de Wroclaw, na Polônia.

Dois motores - O ônibus tem dois motores, um a biodiesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de aproximadamente 20 quilômetros por hora, e também como gerador de energia durante as frenagens.

O motor biodiesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que se acionam os freios, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias.

Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou em semáforos, o motor biodiesel fica desligado. Estudos da Volvo demonstram que o tempo que o veículo fica parado pode representar até 50% do período total de operação do ônibus. Durante todo esse tempo, não há emissões de poluentes, pois o motor biodiesel se apaga completamente.

"Esta tecnologia tem duas vantagens principais: mais economia de combustível e grande redução no impacto ambiental", destaca Luis Carlos Pimenta.


Fonte: Jornale

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Curitiba testa ônibus híbrido na linha Interbairros 2

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Um ônibus híbrido movido a eletricidade e biodiesel entrará em teste por três semanas, a partir de 27 de setembro, na linha Intebairros 2, com acompanhamento técnico da Urbs – Urbanização de Curitiba S/A. O ônibus é fabricado pela Volvo, na matriz sueca, e importado pela filial brasileira da montadora, na Cidade Industrial de Curitiba.
O projeto do ônibus híbrido é fruto de um trabalho conjunto desenvolvido pela Volvo, Urbs e Fundação Clinton, que disponibiliza a nova tecnologia em Curitiba, graças a recursos repassados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O “Hibribus”, como é conhecido, porque é simultaneamente movido a eletricidade e óleo diesel. Tem capacidade para até 80 passageiros, 32 deles sentados, piso baixo (low floor), o que permite ao passageiro embarcar em nível - quando a suspensão se “ajoelha” para embarques e desembarques no mesmo nível da calçada -, motor diesel traseiro e baterias no teto do veículo.
“O Hibribus é mais um passo que Curitiba dá ao buscar novas tecnologias, uma vez que a cidade há cerca de 40 anos foi a primeira do país a inovar com a implantação de canaletas", diz o presidente da Urbs, Marcos Isfer.
Durante os 21 dias em que o Hibribus estiver em fase de testes, será submetido às condições de tráfego similares aos dos demais ônibus dessa linha, percorrendo trajetos com diferentes tipos de pavimentação, trafegando em horários normais como também nos de maior movimento.
Durante os testes, o Hibribus será monitorado pelos técnicos da Volvo e da Urbs, para avaliação do desempenho, e o veículo estará sob a guarda da Auto  Viação Redentor. Um ônibus Volvo B-7 movido a diesel, com características mecânicas similares ao Hibribus, da Transporte Coletivo Glória, também no mesmo período  estará na linha Interbairros II, para futura avaliação dos dados técnicos dos dois ônibus e coleta de resultados operacionais.
 “Curitiba mais uma vez é pioneira ao testar um veículo ecologicamente correto, que dispõe da mais moderna tecnologia e capaz de atender a demanda crescente de passageiros, graças a Volvo, que mais uma vez inova, trazendo ao Brasil o ônibus híbrido já produzido em escala comercial na Europa”, diz Marcos Isfer.
O presidente da Volvo Latin America, Luís Carlos Pimenta, disse que a montadora instalada na Cidade Industrial de Curitiba cogita produzir, a partir da autorização pela matriz sueca, chassis para ônibus tipo Padron a partir de 2012, como também articulados, até 2013, e para ônibus biarticulados, até 2014.
“Tudo depende de avaliações que a montadora faz, para que mais uma vez esteja na vanguarda tecnológica, tendo a Prefeitura de Curitiba, por intermédio da Urbs, como parceira nesse empreendimento”, disse Pimenta.
Pimenta explicou que o Hibribus, além de silencioso por causa do motor elétrico, é em média 30% mais econômico no consumo de diesel B-5. O ônibus em teste usa o motor elétrico movido por baterias instaladas no teto, para iniciar o seu deslocamento, e quando chega aos 20 km/h usa o motor a diesel par alimentar as bateris e realizar os deslocamentos.
A cada frenagem, segundo Pimenta, o sistema elétrico é realimentado, dispensando, a exemplo da maioria dos veículos elétricos, reabastecimentos com ajuda de tomadas, o que obriga os veículos a permanecer parados durante horas. Sempre que o ônibus para num cruzamento, em ruas com engarrafamento ou em ponto para embarque e desembarque, o motor desliga automaticamente para maior economia de combustível. Basta um leve toque o acelerador, para que o motor elétrico realize uma arrancada suave, garantindo o confotto dos usuários.

Fonte: Pref. de Curitiba

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Mais linhas, novos ônibus e maior acessibilidade no transporte de Curitiba

sexta-feira, 9 de julho de 2010


Nos últimos cinco anos o sistema de transporte coletivo de Curitiba ganhou um novo eixo de transporte; uma nova linha do sistema Expresso; uma tarifa mais barata aos domingos; 1.120 ônibus zero quilômetro; elevadores, rampas e equipamentos especiais que duplicaram o índice de acessibilidade no sistema; estações-tubo com três portas e ônibus articulados que aumentaram em 20% a oferta de lugares no Ligeirinho Inter2; integração por cartão na estação Santa Quitéria, beneficiando usuários da linha Vila Velha Buriti, e o primeiro ônibus Ligeirão da cidade.

Mais canaletas - Construída no trecho urbano da antiga BR 116, a Linha Verde Sul abriga o sexto corredor de transporte da cidade e representa uma ampliação de 72 para 81 quilômetros na extensão do sistema de canaletas exclusivas para o ônibus. Quando a Linha Verde Norte estiver pronta esta ampliação chegará a 92 quilômetros, um aumento de 25% na extensão total do sistema de canaleta que é um dos pilares da integração do transporte.

Novo Expresso - A partir da Linha Verde Sul Curitiba ganhou, em maio do ano passado, uma nova linha do sistema expresso, a Pinheirinho- Carlos Gomes que faz a ligação bairro-centro em 25 minutos, dez minutos a menos do que a viagem feita pelo Eixo Sul. Quando a Linha Verde Norte estiver pronta a cidade vai ganhar também as linhas do expresso Atuba-Carlos Gomes e Pinheirinho-Atuba.

Novas estações - Com a primeira etapa da Linha Verde o sistema de transporte passou a contar com mais cinco estações tubo (São Pedro, Xaxim, Santa Bernadethe, Fanny e Marechal). Outras oito entrarão em operação com a Linha Verde Norte. As estações da Linha Verde são amplas, climatizadas, têm película que reduz o impacto da luz solar no interior da estação e, mais importante ainda, permitiram a integração de linhas que antes cruzavam a antiga BR. Passageiros de linhas como São Pedro, Xaxim e Gramados tinham que ir até um terminal para mudar de ônibus. Agora estes ônibus param na Linha Verde onde é possível fazer a integração, beneficiando diariamente milhares de curitibanos.

Biocombustível - A Linha Verde também permitiu a implantação de uma frota de ônibus movida exclusivamente a biocombustível, sem mistura de óleo mineral. São seis ônibus que fazem a linha Pinheirinho-Carlos Gomes abastecidos apenas com combustível á base de soja, sem óleo diesel.
Curitiba é a primeira cidade da América Latina a fazer uma experiência deste porte com biocombustível, o que poderá representar uma redução na emissão de poluentes de até 50%.

Ligeirão - O novo ônibus representa uma ampliação de pelo menos 50% na capacidade do sistema de canaletas. O primeiro Ligeirão de Curitiba começou a circular no dia 29 de março deste ano fazendo a ligação do Boqueirão-Centro com apenas três paradas: na estação Cefet e nos terminais Hauer e Carmo. O tempo de viagem foi reduzido em 15 minutos e a oferta de ônibus no Eixo Boqueirão aumentou em 10%.

Ônibus mais novos - A Rede Integrada de Transporte tem uma frota de 1.910 ônibus e, nos últimos cinco anos, 1.120 ônibus zero quilômetro entraram em operação, reduzindo para 5,1 a idade média da frota. Equipados com elevadores, balaústres e espaços diferenciados para portadores de deficiência, os novos ônibus são também menos poluentes porque têm motores que fazem a queima quase completa do diesel. Nos últimos cinco anos, a redução na emissão de poluentes na frota do transporte coletivo chegou a 161 toneladas por mês, em média.

Inter 2 - Os 80 mil passageiros desta que é uma das linhas mais conhecidas da cidade foram beneficiados nos últimos anos por uma série de investimentos. A frota, de 70 ônibus, passou a contar com 40 articulados, um aumento de 20% na oferta de lugares nos ônibus. As 28 estações do Inter 2 ganharam uma terceira porta e mais acessibilidade, passando a contar com elevadores ou rampas, novas calçadas em material antiderrapante e faixas elevadas de travessia. O Inter 2 passa em 12 bairros e percorre, a cada viagem, 38 quilômetros. A construção de três grandes binários - Brasília, Mario Tourinho e Capão da Imbuia/Hauer, em 2008, permitiu a implantação de sentido único de trânsito em quase 20 dos 38 quilômetros do trajeto do ônibus.

Terminais melhores - 18 dos 21 terminais de transporte foram reformados no ano passado com obras, principalmente, de acessibilidade: elevadores, rampas, sinalização, pistas internas e sanitários adaptados garantiram mais conforto ao usuário do sistema de transporte. O terminal Pinheirinho teve sua capacidade ampliada em 40%. O terminal Cabral está sendo ampliado, uma obra feita pelo governo do Estado como contrapartida ao município de Curitiba pela integração, no final de 2008, do terminal Guaraituba, de Colombo.

Domingueira - Desde janeiro de 2005, ficou mais barato andar de ônibus aos domingos. É que a tarifa do ônibus nos domingos passou a custar R$ 1,00, hoje menos da metade da tarifa normal, de R$ 2,20. A domingueira vale para todo o sistema - à exceção da Linha Turismo - beneficiando principalmente o trabalhador que não ganha vale transporte para o domingo e que, com a tarifa mais baixa, pode sair com a família para passeios nos parques ou visitar parentes, por exemplo.

Mais acessível - A acessibilidade no transporte coletivo de Curitiba aumentou de forma considerável nos últimos anos. O índice de acessibilidade na frota de ônibus, que era de 44% passou para 84%. Graças a obras de reforma e melhorias e à instalação de elevadores, 80% das 364 estações tubo têm os requisitos exigidos pela acessibilidade. Nos ônibus, 20% dos bancos são destinados a idosos, gestantes ou pessoas com dificuldade de locomoção e têm cor diferenciada dos demais bancos.

Fonte: Prefeitura de Curitiba
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Curitiba vai investir R$ 48 milhões na modernização dos terminais

sábado, 11 de fevereiro de 2012



Curitiba vai investir, em cinco anos, R$ 48,8 milhões na modernização, implantação de sistemas de monitoramento e manutenção dos 21 terminais de transporte urbano e também no terminal do Guadalupe, que atende linhas metropolitanas.

O edital de licitação para contratação de empresa especializada está disponível no site da Urbs (www.urbs.curitiba.pr.gov.br) e pode ser baixado gratuitamente por qualquer interessado. Até a segunda semana de fevereiro, 72 interessados baixaram o edital.

A iniciativa faz parte do processo de melhoria e modernização do sistema de transporte coletivo que inclui desde a licitação da operação do transporte coletivo, feita em 2010, à implantação do sistema Expresso Ligeirão, passando pelo novo padrão de biarticulado, agora com 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros.

Tecnologia - Também fazem parte deste processo projetos já em teste com implantação prevista para este ano, como TV a bordo nos ônibus, câmeras de monitoramento nos ônibus, estações tubo e terminais, e instalação de GPS e outros equipamentos e softwares de comunicação em tempo real do motorista do ônibus com a central de operações do transporte da Urbs.

No projeto de melhorias nos terminais está prevista, por exemplo, a instalação das câmeras de monitoramento, com centrais de acompanhamento de imagens nos próprios terminais, garantindo maior segurança aos usuários.

Estão previstas ainda reforma dos sanitários, recuperação das estruturas em alvenaria, recuperação das pistas de rolamento, recuperação das plataformas, substituição e complementação da comunicação visual, melhorias na sinalização horizontal e vertical, na acessibilidade, no sistema elétrico, adequações nas coberturas, nos jardins, nos gradis, no sistema anti-incêndio, nas guaritas, na infra-estrutura da tecnologia da informação, utilizando materiais de primeira qualidade.

Recursos próprios - A licitação (001/2012), na modalidade concorrência, do tipo menor preço, tem como objeto seleção e contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de apoio à administração, manutenção civil, elétrica e hidráulica, execução de reformas, revitalizações e adequações, bem como implantação, manutenção e operação de sistema de monitoramento nos terminais urbanos do Município de Curitiba. O investimento será feito com recursos próprios da Urbs.

O objetivo é garantir a qualidade dos serviços prestados nestes equipamentos urbanos e aos usuários do Sistema de Transporte Coletivo Urbano e também proporcinar mais segurança a estes usuários através da utilização de sistema de monitoramento nestes locais, salientando que este sistema estará integrado ao Centro de Controle Operacional – CCO da URBS.

Licitação - Os documentos de habilitação e preço serão recebidos às 9h do dia 27 de fevereiro próximo, na sede da Urbs – Urbanização de Curitiba S/A, na avenida Presidente Affonso Camargo, 330, Bloco Central, Estação Rodoferroviária de Curitiba. Informações também podem ser obtidas pelo telefone (41) 3320-3329 e fax (41) 3320-3330.

Para acompanhar a licitação e baixar documentos pela internet basta entrar no site da Urbs clicando em “Licitações”, fazendo o cadastramento para ter acesso à documentação do processo.
A reforma e manutenção dos 22 terminais previstos na licitação vão beneficiar diretamente mais de 1 milhão de pessoas que passam por dia, em média, nestes equipamentos. O custo da obra e dos serviços de modernização e manutenção não entra na planilha de cálculo da operação do transporte, não tendo portanto, qualquer impacto sobre a tarifa.

O projeto de melhoria envolve, além do Guadalupe, os terminais de transporte Boa Vista, Cabral, Portão, Capão Raso, Pinheirinho, CIC, Fazendinha, Caiuá, Hauer, Carmo, Boqueirão, Sítio Cercado, Capão da Imbuia, Oficinas, Centenário, Bairro Alto, Campina do Siqueira, Campo Comprido, Santa Felicidade, Barreirinha e Santa Cândida.

Além das melhorias previstas nesta licitação, os terminais Santa Cândida e Pinheirinho vão passar também por outras obras. No caso do Terminal Pinheirinho será licitada a troca da cobertura, resolvendo de uma vez por todas problemas registrados em dias de chuva.

O terminal Santa Cândida será totalmente reformado e ampliado para receber o Ligeirão Norte e novas integrações com a Região Metropolitana. A obra já está licitada e a previsão é que esteja pronta até meados do ano. A licitação aberta agora prevê implantação de monitoramento eletrônico e manutenção do terminal Santa Cândida.

Conheça a Rede Integrada de Transporte

A Rede Integrada de Transporte (RIT) conta com 21 terminais urbanos e nove metropolitanos. A Rede transporta, por mês, em média, 26 milhões de passageiros atendendo 94% da demanda por transporte em Curitiba e 74% da demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana. No ano passado foram em torno de 670 milhões de passageiros transportados.

A Rede tem 355 linhas, cerca de oito mil pontos de parada de ônibus, 364 estações tubo, além dos 30 terminais. A frota operante, de 1.915 ônibus, percorre por dia quase 500 mil quilômetros (o suficiente para dez voltas à terra, que tem 48 mil quilômetros). No total, são 21 mil viagens e 45 mil horários monitorados.

Avanços - O sistema de transporte coletivo de Curitiba vem registrando avanços significativos. A partir de 2005, por exemplo, acessibilidade e GPS passaram a ser exigência da Urbs para renovação da frota. Só nos três últimos anos, os curitibanos passaram a contar com uma série de avanços no sistema. Confira:

Linha Verde Sul – Sexto eixo de transporte, ampliou o sistema de canaletas exclusivas de 71 para 82 quilômetros. Com um projeto voltado à redução de impacto do trãnsito e do transporte sobre o meio ambiente, a Linha Verde foi o primeiro eixo da cidade a permitir a ultrapassagem dos ônibus na canaleta, abrindo caminho para mais uma inovação, o Sistema Expresso Ligeirão.

Ligeirão – Depois da Linha Verde, em 2009, o Ligeirão chegou ao Eixo Boqueirão, reduzindo o tempo de deslocamento entre o terminal e o centro em 15 minutos. A implantação exigiu o desalinhamento das estações tubo (que deixaram de ficar uma em frente à outra) e a criação de áreas de ultrapassagem. O mesmo será feito agora nas canaletas que ligam o terminal Santa Cândida à Praça do Japão; e os terminais Centenário e Campo Comprido, com implantação dos ligeirões Norte e Leste/Oeste.

Novo ônibus – Depois do sistema Ligeirão veio o novo ônibus, no ano passado. Em cor diferenciada (azul), facilitando a identificação pelo usuário, o Ligeirão tem 28 metros de comprimento, capacidade para 250 passageiros e tecnologia avançada garantindo maior conforto e segurança para passageiros e motoristas.

Novo Expresso – Também no ano passado, o novo ônibus - agora na cor vermelho ferrari - passou a ser o padrão de biarticulado em Curitiba. Ele já está circulando no eixo Leste/Oeste (Centenário/Campo Comprido) e a partir de agora, passa a ser o modelo nas renovações de frota.

Integração temporal – Resultado do programa de melhoria tecnológica, esta integração, feita com cartão, com tempo e local determinado (no caso as estações Santa Quitéria e São Pedro) beneficia passageiros que não eram atendidos pela Rede Integrada. Agora eles podem desembarcar de uma linha não integrada e embarcar numa estação tubo podendo a partir dali, fazer qualquer roteiro, em qualquer tempo sem pagar nova passagem.

Frota nova
– A idade média da frota curitibana é de 4,6 anos. De 2005 para cá, 1,8 mil ônibus zero quilômetro entraram na frota. Mais modernos, com motor Euro III que faz queima de combustível com menos emissão de poluentes.

Cartão Transporte
– A modernização tecnológica permitiu a implantação, em 2010, do sistema que permite a carga automática do cartão transporte no próprio validador que destrava a catraca. Com isso, o usuário não precisou mais procurar por carregadores antes instalados nos terminais e alvo constante da ação de vândalos.

Inter 2 - Mais da metade (40) da frota de 70 ônibus da linha Inter 2 passaram a ser articulados, ampliando em 20% a capacidade da linha. As 28 estações do Inter 2 foram reformadas e ampliadas em 50% ganhando mais uma porta, agilizando o processo de embarque e desembarque.

Licitação – Feita em 2010, foi a primeira licitação do transporte coletivo de Curitiba. O edital, considerado um dos melhores do país estabeleceu novos parâmetros de qualidade, incluindo a satisfação do usuário, como critério de avaliação do serviço.

Biocombustível - Iniciado em 2009, o projeto tornou Curitiba na única cidade de que se tem notícia, a dispor de uma frota em operação regular, movida exclusivamente com biocombustível, sem adição de óleo mineral, como diesel. Hoje são 30 ônibus e a expectativa é de 140 ônibus até o fim deste ano.

Hibribus – Testado em 2010, teve sua compra anunciada no ano passado, devendo entrar em operação até o início do ano que vem. Movido a biocombustível e eletricidade (bateria) representa uma economia de combustível de 54,68% na média km/l em relação a um ônibus comum. A projeção anual é que a utilização de 30 hibribus, prevista, signifique uma redução de 32 toneladas na emissão de monóxido de carbono; 473 kg de óxido de nitrogênio; e 11,2 kg de material particulado.

Informações: Prefeitura de Curitiba



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