Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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VLT de Brasília, prometido para Copa de 2014, ainda não foi implantado

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Obras anunciadas para a Copa do Mundo de 2014 foram entregues de forma incompleta em Brasília, como em outras cidades do país. Dez anos depois, uma das principais promessas para o período, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ainda não saiu do papel.

O modal ligaria o aeroporto ao Plano Piloto, mas o processo de implantação na via W3, uma das principais de Brasília, só foi iniciado pela Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal em 2019.

Iniciado em 2009, ainda no governo de José Roberto Arruda, condenado em 2023 por improbidade administrativa, o projeto tinha um orçamento prévio de R$ 276 milhões. A obra foi totalmente embargada em 2011, quando a Justiça anulou o contrato de execução do projeto após as suspeitas de irregularidades no processo de licitação.

No lugar do prometido, o governo entregou a tempo da Copa o sistema BRT (Bus Rapid Transit), em junho de 2014, cujos pontos foram implantados gradualmente na cidade.

O projeto do VLT passou por audiência e consulta públicas, e, atualmente, está sob análise do Tribunal de Contas do DF. O custo previsto é de mais de R$ 2 bilhões.

A promessa é 24 estações ao longo de 16,3 km de vias, entre a Hípica e o Terminal da Asa Norte, passando pela via W3 Sul e Norte. Na segunda fase, com extensão de 6,1 km, o VLT ligará a Hípica ao aeroporto e terá 4 estações.

Entre as promessas, também estava a expansão do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek que foi concluída a tempo. Foram R$ 2,6 bilhões gastos, segundo a Inframérica, administradora do aeroporto desde 2012.

Duas salas de embarque foram construídas e entregues, os Píeres Sul e Norte. As obras foram feitas em 18 meses e entregues em 24 de maio de 2014.

No entanto, outras obras, como os túneis no trecho entre o centro de convenções e o estádio Mané Garrincha, também não foram concluídas no prazo.

Desde 2007, quando foi anunciado que o Brasil sediaria a Copa de 2014, cinco estações de metrô foram entregues na Linha Verde. A inauguração de duas novas estações só veio acontecer em 2020, com a abertura da 106 Sul Cine Brasília e da 110 Sul.

Por outro lado, o contrato para expansão da outra linha —Samambaia— só foi assinado em março deste ano.

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal, responsável pelo modal, firmou no dia 3 de março o contrato com o consórcio CG–JFJ.

A ampliação, cuja previsão para ser concluída é de quatro anos, será de 3,6 km, a partir do atual terminal Samambaia, com um custo de R$ 320 milhões. Os recursos partem do governo do Distrito Federal e da Caixa Econômica Federal, por meio de convênio estabelecido no âmbito do programa PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade.

Com a assinatura do contrato, a próxima etapa é a assinatura da ordem de serviço, quando se inicia o processo de estudos e detalhamentos para o projeto da obra. O prazo para apresentar o projeto executivo final é de seis meses a partir da assinatura da ordem.

No novo trajeto, o plano é construir duas estações, nas proximidades da UPA e do Centro Olímpico. Também está prevista a construção de uma subestração retificadora e a implantação dos sistemas fixos referentes à expansão. Uma vez concluída, a obra deve contemplar 10 mil pessoas.

MARIANA BRASIL
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

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Em SP, Centrais de Achados e Perdidos da CPTM, EMTU e Metrô contabilizam 53,8 mil itens esquecidos no início de 2024

terça-feira, 11 de junho de 2024

As Centrais de Achados e Perdidos (CAPs) das empresas ligadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) registraram 53.864 objetos esquecidos pelos passageiros só este ano. Graças ao trabalho de busca ativa desenvolvido pelas CAPs da CPTM, do Metrô e da EMTU, 16.188 desses itens já foram devolvidos a seus donos.

Em comparação, 146.697 objetos foram encontrados nos transportes metropolitanos ao longo de todo o ano de 2023. Ou seja, cerca de 402 itens em média foram esquecidos diariamente nos trens e estações da CPTM e do Metrô e também nos ônibus e terminais gerenciados pela EMTU. Desses, 44.260 foram devolvidos a seus donos.

Na CPTM, por exemplo, a busca ativa consiste em uma tarefa investigativa que envolve cruzamento de informações, por meio de sites e bancos de dados diversos, visando à identificação de um possível contato do proprietário. A equipe da CAP realiza uma pesquisa minuciosa a partir de indícios nem sempre evidentes. A busca ativa passa por etapas de procura em cadastro de usuário da CPTM e outros sistemas de transporte, além de consultas ao Diário Oficial, contato com organizações, instituições e pessoas que podem servir de intermediários.

Itens diversos esquecidos

Em 2023, os principais objetos esquecidos foram cartões diversos, bilhetes de transporte, documentos pessoais, carteiras e crachás. A lista permaneceu igual nos primeiros meses deste ano, com o acréscimo de itens como chaves e celulares.
Porém, a lista de itens inusitados não para de crescer, incluindo muletas, lavatórios, malas de viagem, carrinhos de bebê e até de supermercado, dentaduras, cadeiras de rodas, muletas, cédulas do mundo inteiro e cédulas antigas, medalhas, discos antigos, livros raros, mala de viagem com roupas, luvas de box, maca de massagem, objetos sexuais e instrumentos musicais diversos.

A CAP da CPTM foi criada em outubro de 1999, mas passou a contabilizar os dados em maio de 2006. Até maio de 2024, a central registrou 1.286.353 itens esquecidos por passageiros e foram devolvidos 420.431 para seus donos. Já no Metrô, desde 2010, quando o sistema de sua CAP foi informatizado, foram encontrados 1.122.662 objetos nos trens e estações. Desses, 304.996 foram recuperados por seus donos.

Dicas para passageiros
Para evitar a perda de objetos, é crucial que os passageiros fiquem atentos aos seus pertences nas viagens e verifiquem se estão com todos os itens antes de desembarcar. É importante também que os itens tenham sempre algum tipo de identificação, o que facilita a localização do proprietário e a devolução.

Como recuperar os pertences
Os itens esquecidos ficam guardados por 60 dias nas centrais do Metrô e da CPTM, e por 90 dias nas centrais do Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira (Campinas), do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara) e dos ônibus e VLT da Baixada Santista. Após esse período, os documentos são entregues ao órgão emissor, outros objetos são doados a instituições ou ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (FUSSP) e os cartões bancários são destruídos por segurança.

O passageiro que tenha perdido algum pertence deve comparecer à Central de Achados e Perdidos correspondente e comprovar que o item é de sua propriedade. A consulta de documentos e objetos podem ser realizadas por telefone e presencialmente nos endereços abaixo. No caso do Metrô, também é possível realizar a consulta de objetos identificados pelo site (Link).

Serviço: Centrais de Achados e Perdidos
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CPTM - Linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade
Local: Estação Palmeiras-Barra Funda
Horário: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, exceto feriados
Contato: 0800 055-0121 ou pelo e-mail passageiro@cptm.sp.gov.br

Metrô - Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, Linha 4-Amarela e 15-Prata

Local: Estação Sé
Horário: segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, exceto feriados.
Contato: 0800-770 7722, ou pelo site do Metrô (Link) - As consultas de documentos e objetos identificados podem ser realizadas por meio destes canais.

EMTU

Central Achados e Perdidos Região Metropolitana de Campinas
Local: Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira
Endereço: R. Dr. Ricardo, 233 - Centro, Campinas
Horário: das 8h às 12h, e das 13h às 17h, de segunda a sábado
Telefone: (19) 3231-8590


Central de Achados e Perdidos do Corredor ABD (EMTU/Next Mobilidade)

Local: Terminal Metropolitano Ferrazópolis
Endereço: Rua Pedro Henry, n.º 250 - Vila Olga, São Bernardo do Campo/SP
Horário: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Telefone: (11) 4335-3232

Terminais Metropolitanos da EMTU na região de Guarulhos (Cecap, Taboão e Vila Galvão)

- Terminal Metropolitano Cecap (Av. Pres. Tancredo de Almeida Neves, 2903, Guarulhos)

- Terminal Metropolitano Taboão (Av. Natalia Zarif, S/N.º Taboão – Guarulhos)

- Terminal Metropolitano Vila Galvão (Avenida Sete de setembro, S/N, Vila Galvão – Guarulhos)

Secretaria dos Transportes Metropolitanos - A STM tem como missão a formulação de políticas públicas que assegure a mobilidade urbana integrada, segura, acessível e sustentável para concretização do direito social do acesso ao transporte. A Pasta é referência no planejamento e na gestão do transporte metropolitano de passageiros que, diariamente, transporta cerca de 8,5 milhões de pessoas, na média dos dias úteis. Vinculadas à STM, estão a CPTM, a EMTU, o Metrô, além da Estrada de Ferro Campos do Jordão, no interior do Estado.

Plantão de imprensa STM: (11) 97150-4932

Informações: STM

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Governo Lula destina recursos para aquisição de 512 ônibus modernos e elétricos em Campinas

terça-feira, 14 de maio de 2024

Duas cidades da Região Metropolitana, Campinas e Hortolândia, foram beneficiadas ontem com recursos do governo federal para a aquisição de 524 novos ônibus, dos quais 268 elétricos, para renovação da frota do transporte coletivo e redução de gases poluentes. Elas fazem parte de um total de 98 municípios, com mais de 150 mil habitantes, de 20 Estados que terão acesso a uma linha de crédito de R$ 10,6 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para compra dos veículos, com juros mais baixos, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Desenvolvimento e Sustentabilidade. A novidade foi anunciada em solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília.

Campinas receberá ainda recursos federais para três projetos de regularização fundiária. Eles fazem parte da modalidade Periferia Viva, que atenderá a 259 áreas em 197 cidades. O investimento total será de R$ 313 milhões, sendo R$ 2,3 milhões para Campinas. Esse é o segundo lote de cidades da RMC beneficiadas nos últimos 15 dias com recursos federais, com 11 recebendo mais R$ 64,33 milhões para construção de Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Campinas poderá acessar recursos para a aquisição de 512 ônibus, sendo 256 elétricos e que não emitem poluentes, e o mesmo número que atendem ao Euro 6, conjunto de normas que preveem a redução significativa de emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), partículas e outros poluentes atmosféricos emitidos por veículos a diesel, através do uso de motores mais modernos e eficientes. O total representa a renovação de 56,82% da frota de 901 ônibus em operação no transporte coletivo da cidade.

O financiamento chega em um momento que a Prefeitura prepara o lançamento de uma nova concorrência pública para a seleção de permissionária para prestar o serviço. A licitação definirá a forma de compra dos veículos e de pagamento do financiamento. Uma concorrência pública foi lançada no ano passado, mas fracassou por falta de interessados. A compra dos outros 12 ônibus elétricos previstos é para Hortolândia. Seis municípios da RMC apresentaram propostas para a nova etapa do PAC, mas apenas duas cidades foram contempladas. “Todos os municípios com capacidade de tomar financiamento estão sendo atendidos”, disse o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, durante a solenidade de lançamento.

INCENTIVO

O Novo PAC voltado para a renovação da frota faz parte dos objetivos da “pauta verde” do governo federal. A ideia é reduzir impactos ambientais, além de incentivar a indústria nacional e estimular a produção nacional de ônibus elétricos. Os veículos com essa tecnologia somente poderão ser adquiridos das quatro montadoras que têm produção no país e são certificadas pelo BNDES. Uma delas, a maior fabricante de veículos elétricos da China, tem fábrica em Campinas.

Inaugurada em abril de 2017, a planta recebeu dois investimentos que somam US$ 163 milhões (R$ 829,5 milhões) e emprega cerca de 650 funcionários. Na primeira fase, a companhia instalou em Campinas uma fábrica de ônibus elétricos, baterias e novas energias, que recebeu um investimento de US$ 113 milhões (R$ 575 milhões). A segunda etapa de implantação incluiu uma fábrica de placas de energia solar fotovoltaica, que recebeu mais US$ 50 milhões (R$ 254,45 milhões). “O principal motivo para estarmos aqui é o DNA da cidade de inovação e tecnologia”, explicou a vice-presidente global da empresa e presidente para as Américas, Stella Li.

Especializada em veículos elétricos e baterias recarregáveis, a companhia tem 180 mil funcionários em 11 parques industriais em toda a China. A unidade em Campinas foi a primeira dela no Brasil e a terceira fora do território chinês. A cidade tem atualmente 13 ônibus elétricos em operação no sistema de transporte público coletivo, que estão em circulação desde 2018 como um acordo de cooperação técnica entre a Prefeitura e a fabricante para a criação de um modelo de mobilidade elétrica nesse serviço. Os veículos não poluentes têm autonomia entre 250 e 300 quilômetros. A recarga da bateria é feita durante a noite na garagem. Para a recarga de 100% da bateria é necessário um período de quatro horas.

O principal entrave para a expansão do uso de ônibus com essa tecnologia é o alto custo. Um veículo elétrico custa entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões, contra R$ 700 mil e R$ 900 mil de um convencional a diesel.

Porém, segundo o BNDES, o investimento se paga em um período de 10 a 15 anos com a redução dos gastos com combustível e manutenção. Além disso, há o ganho ambiental, pois cada veículo elétrico deixa de emitir 100 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano na atmosfera, gás que é o principal causador do efeito estufa.
Para o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), que é um dos autores da proposta de criação de uma frota verde, a diminuição dos custos também poderá contribuir para a redução da tarifa de ônibus. “Com isso, se estabelece uma nova forma de gestão, o que pode ajudar a controlar a qualidade do serviço e até reduzir a tarifa”, afirmou o coordenador do programa deMobilidade Urbana do órgão, Rafael Calabria. Da frota de 107 mil ônibus que circulam no Brasil, apenas 444 são elétricos, segundo a plataforma E-bus Radar, que monitora o transporte público na América Latina. O Novo PAC prevê recursos para a aquisição de 5.311 ônibus, sendo 2.529 elétricos, 2.782 que atendem ao Euro 6 e 39 veículos sobre trilhos.

Informações: Correio

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Bicicletas são integradas ao transporte público de São José dos Campos

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Com o objetivo de incentivar a mobilidade ativa da população, a Prefeitura de São José dos Campos iniciou a operação do programa de bicicletas públicas totalmente integradas ao sistema de transporte público nesta quarta-feira (8). 

Na prática, ao utilizar os ônibus para os deslocamentos, o passageiro acumula créditos no seu cartão do bilhete único para o uso das bikes, portanto, obrigatoriamente as pessoas deverão ser cadastradas no sistema de bilhetagem eletrônica da cidade.

Para utilizar o serviço, os interessados deverão se cadastrar no site ou aplicativo, criando perfil de usuário e senha.

As primeiras quatro estações de bicicletas compartilhadas já estão funcionando nos seguintes pontos: Estação Chácaras Reunidas, Estação Vale do Sol, Estação Dutra (próximo ao shopping Vale Sul) e Estação Andrômeda (no cruzamento das avenidas Andrômeda e Cassiopéia). Ao todo serão 52 estações.

Segundo o gestor de projetos especiais Almir Gonçalves, a ideia é que as bicicletas sejam usadas pelas pessoas para complementar seus trajetos até o destino final. “Atualmente o sistema cicloviário de São José dos Campos possui 178 km de infraestrutura, distribuído em todas as regiões do município. Essa iniciativa amplia ainda mais a oferta do modal e promove a integração com o transporte público", afirmou. 

Estações

As bicicletas serão destinadas à população, para uso no dia a dia, próximas aos principais corredores do transporte público, como a Linha Verde, que disponibiliza diversos serviços ao longo do trajeto. Elas também serão deixadas em áreas de interesse público, como parques, praças, unidades de saúde, universidades e áreas esportivas em todas as regiões da cidade.


Entre os locais previstos estão os seguintes: Parque da Cidade, Senai, Praça Afonso Pena, Rodoviária Nova, Parque Vicentina Aranha, Parque Santos Dumont, Avenida Juscelino Kubitschek (Integração), Hospital Municipal, Parque Tecnológico, ECO Campos de São José, estações próximas ao DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), UPA do Putim, Arco da Inovação, Parque Ribeirão Vermelho, Farma Conde Arena, Linha Verde, Avenida Cassiopéia, Praça das Bandeiras, Avenida Salinas, Avenida Cidade Jardim e Praça Natal.

Monitoramento

Todas as estações virtuais serão demarcadas por sinalização e totem informativo.

As bikes possuem GPS, são monitoradas em tempo real pelo CSI (Centro de Segurança e Inteligência) e possuem dispositivo de travamento das rodas que será liberado por aplicativo ou pelo cartão do Transporte Público (Bilhete Único), cadastrado pelo usuário.

Sistema de pagamento

As pessoas que não utilizam os ônibus também poderão usar as bicicletas. Para isso precisam fazer o cadastro no sistema de bilhetagem eletrônica, se cadastrar no site ou aplicativo BikeSJC (criando perfil de usuário e senha) e optar pelos tipos de tíquete: R$ 2,50 por 30 minutos; R$ 10,00 por 24h (limite de 4 viagens) ou R$25,00 por 30 dias (limite de 4 viagens por dia). 

Parceria

As bicicletas foram doadas pela Receita Federal por meio do programa que destina mercadorias apreendidas para uso social.

Informações: Prefeitura de São José dos Campos

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Prefeitura de SP abre licitação para obras do BRT Aricanduva, que terá 13,6 km de extensão

quinta-feira, 11 de abril de 2024

A Prefeitura de São Paulo publicou nesta quarta-feira (10), por meio da SPObras, a abertura da licitação para contratação das obras do BRT Aricanduva, no trecho de 13,6 km, da Radial Leste até o Terminal São Mateus, na Zona Leste. Chamado Ônibus de Trânsito Rápido (ou Bus Rapid Transit), o sistema terá capacidade para transportar 290 mil passageiros por dia e beneficiar aproximadamente 1 milhão de pessoas de forma indireta. 

A licitação é feita por meio de uma concorrência internacional (SDP), regida pelo regulamento de aquisições do Banco Mundial em razão do contrato de empréstimo firmado entre a Prefeitura de São Paulo e a instituição financeira. O procedimento licitatório é uma solicitação de proposta (SDP nº 001/2024/BRT Aricanduva), do tipo técnica e preço, e seu orçamento é sigiloso. O Edital de Licitação em inglês ou português poderá ser obtido pelos Licitantes elegíveis interessados através de cadastro realizado em link disponível no site.

O BRT Aricanduva vai interligar os diversos modais da região, com conexões às linhas Vermelha do Metrô, 11 e 12 da CPTM, com a futura extensão da linha 2 (Verde) do Metrô e linha 15 do Monotrilho, além dos corredores de ônibus Radial Leste e Itaquera. 

O projeto prevê que o corredor terá paradas com cobrança desembarcada, pista no canteiro central com pavimento rígido (concreto), faixas de ultrapassagem nas paradas, pavimento flexível (asfalto) para as demais faixas, ciclovia e passeios acessíveis. Outro destaque é a Porta da Plataforma automatizada, que vai garantir a segurança dos usuários ao embarcar e desembarcar dos ônibus, evitando acidentes e garantindo uma operação mais fluida.  

O BRT Aricanduva será um componente essencial da malha de transporte público de São Paulo e, em especial, da zona leste da Capital. Com 13,6 km de extensão, seu trajeto terá início na intersecção da Av. Radial Leste com a Av. Aricanduva, segue acompanhando o traçado do Rio Aricanduva, e posteriormente da Avenida Ragueb Chohfi, seguindo até a altura de onde se situa o Terminal São Mateus da EMTU, na altura da Praça Felisberto Fernandes da Silva.  

O empreendimento interligará os diversos modais da região, com conexões às linhas Vermelha do Metrô, 11 e 12 da CPTM, com a futura extensão da linha 2 (Verde) do Metrô e a linha 15 do Monotrilho, além de corredores de ônibus Radial Leste e Itaquera. 

O corredor terá paradas com cobrança desembarcada, pista no canteiro central com pavimento rígido (concreto), faixas de ultrapassagem nas paradas, pavimento flexível (asfalto) para as demais faixas, ciclovia e passeios acessíveis.   

Estações de Embarque e Desembarque  

Serão implantadas 46 paradas (estações de embarque), com distâncias de 600 metros entre elas. Serão fechadas para viabilizar a cobrança desembarcada, contendo portas automáticas, banheiros, sistema contra incêndio com rotas de fuga e acesso à internet através de WIFI, permitindo que os usuários aproveitem o tempo de espera de forma produtiva. 

As plataformas contarão com acessibilidade, piso tátil, rampas acessíveis e estarão no nível dos ônibus, facilitando o embarque e desembarque de todos os passageiros. Também serão implantadas Salas de Apoio Operacional (Sala SAP) em cada estação.    

Operação com Sistema Inteligente 

A Prefeitura tem se empenhado em modernizar a cidade utilizando as tecnologias inovadoras com foco em servir a população. O projeto inclui a implantação de um moderno sistema de monitoramento contínuo em todo o trajeto, o que representa um avanço significativo no campo dos Sistemas Inteligentes de Transporte (ITS – INTELLIGENT TRANSPORTATION SYSTEM), oferecendo uma série de recursos e funcionalidades projetados para melhorar a experiência dos usuários e otimizar a operação do sistema. 

Em termos de gestão, o sistema permitirá a supervisão contínua dos ônibus em todo o corredor, garantindo maior eficiência operacional e pontualidade no serviço. Além disso, possibilita a supervisão do tráfego, contribuindo para uma melhor gestão da mobilidade urbana e uma maior fluidez, resultando em menor tempo de espera no embarque e desembarque dos passageiros. 

A bilhetagem desembarcada vai simplificar o processo de pagamento da tarifa, tornando-o mais rápido e conveniente para os passageiros.  

O recurso de Aviso aos Usuários vai fornecer informações em tempo real sobre horários de chegada e partida dos ônibus, além de alertas sobre eventuais atrasos ou interrupções no serviço, ajudando os passageiros a planejarem suas viagens com mais eficiência e evitarem contratempos. 

Outro destaque é a Porta da Plataforma automatizada, que vai garantir a segurança dos usuários ao embarcar e desembarcar dos ônibus, evitando acidentes e garantindo uma operação mais fluida. As portas vão se abrir automaticamente de acordo com os diversos tipos de ônibus operados pela SPTrans. Além disso, o sistema contará com recursos de sonorização e avisos de abertura das portas. 

Do ponto de vista social, um dos aspectos mais notáveis do sistema de monitoramento é a geração de dados estatísticos em tempo real, fornecendo informações valiosas para a tomada de decisões estratégicas e aprimoramento contínuo do serviço. O sistema de CFTV com vários vídeos analíticos permitirá uma vigilância abrangente das estações, desempenhando um papel crucial na prevenção de crimes e incidentes, particularmente no combate ao assédio contra mulheres. Além disso, vai permitir a supervisão das estações, com acesso aos dados em tempo real pela zeladoria, facilitando a manutenção e o gerenciamento das instalações. 

Em termos ambientais, o sistema vai contribuir para a redução do consumo de combustíveis, devido à maior fluidez do tráfego. Isso resulta em uma operação mais sustentável e na redução das emissões de poluentes. Outro ponto de inovação é que as paradas preveem placas solares em cada uma das estruturas, gerando economia energética. 

O corredor também contará com sinalização semafórica inteligente, com a implantação de fibra ótica. Os semáforos inteligentes são capazes de monitorar o volume e o fluxo de tráfego para, então, definir o tempo de duração dos sinais verde e vermelho. A captação das informações sobre o comportamento do trânsito ajudará a definir os intervalos que os semáforos vão operar. Todos esses aspectos vão contribuir para o melhor desempenho e produtividade da frota, contribuindo para a agilidade dos trajetos. 


O projeto prevê, ainda, toda a rede de dutos secos ao longo do corredor e travessias para a passagem dos cabos de iluminação pública, semafórica e fibra ótica para transmissão dos dados operacionais do corredor interligado ao COP (Centro de Controle Operacional do Corredor). 

Ciclovia e paisagismo 

Em ambos os lados do Rio Aricanduva, entre as pistas sentido bairro e sentido centro da Av. Aricanduva, o projeto prevê a construção de ciclovia e passeio ao longo de todo BRT, atendendo as normas de acessibilidade vigentes. Com foco na segurança dos ciclistas, a ciclovia será equipada com totens estrategicamente posicionados entre as estações, contendo botões de alarme, câmeras para registro de vídeo e um sistema de comunicação direto com as estações e a Central de Controle. Isso permitirá o acionamento rápido de equipes de segurança em caso de emergência ou necessidade de assistência. 

O empreendimento inclui um completo tratamento paisagístico e urbanístico, revitalizando a paisagem urbana da região e tornando as viagens mais agradáveis. 

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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BRTs e os deslocamentos sobre trilhos: mais rapidez, menos poluição

domingo, 24 de março de 2024

Em fase de implantação, o proje­to BRT-ABC é um sistema rápi­do de ônibus elétricos movidos a bateria e não poluentes – o pri­meiro com frota 100% elétrica do Brasil. A previsão de entrega é para 2025, com 92 ônibus elétri­cos e 16 estações ao longo de 18 quilômetros, ligando a região do Grande ABC à capital paulista, com benefício para mais de 600 mil passageiros.

O projeto terá integração com o metrô e o trem: no terminal Ta­manduateí, com a Linha 2 Verde do Metrô e a Linha 10 Turquesa da Companhia Paulista de Trens Me­tropolitanos (CPTM); no terminal Sacomã, com o corredor Expresso Tiradentes e a Linha 2 do Metrô.

“O BRT será um grande passo para levar maior eficiência ener­gética ao sistema de transporte metropolitano. Representa uma solução moderna, ágil e sustentá­vel para a mobilidade de milhares de passageiros que se deslocarão, diariamente, entre São Bernardo do Campo, Santo André, São Ca­etano do Sul até a capital. A frota será composta de ônibus com tec­nologia limpa, totalmente elétricos e articulados, fabricados no Brasil, com ar-condicionado, silencio­sos e não poluentes. Para facilitar ainda mais o deslocamento da po­pulação, o novo modal vai se co­nectar ao sistema de trens metro­politanos, ao Metrô, ao Corredor Metropolitano ABD e ao Expresso Tiradentes”, afirmou à reportagem Felipe Santoro, chefe de departa­mento da Assessoria Financeira e Orçamentária da Empresa Metro­politana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU).

Também está em curso a ex­pansão do transporte sobre trilhos na região metropolitana de São Paulo: há obras de ampliação da Linha 2-Verde, entre Vila Pruden­te e Penha; da Linha 9-Esmeralda, até a estação Varginha; e da Linha 15-Prata, para as regiões de Jacu­-Pêssego e Ipiranga. Também estão sendo construídas duas linhas: a 6-Laranja, entre a Brasilândia e São Joaquim, com potencial para transportar cerca de 630 mil pas­sageiros; e a Linha 17-Ouro, entre Morumbi e o Aeroporto/Washing­ton Luiz, que irá beneficiar 93 mil passageiros ao dia.

Em 2023, conforme dados do Metrô e das concessionárias Via­Quatro e ViaMobilidade, foram transportadas 1,19 bilhão de pes­soas nos seis ramais metroviários, aumento de 8% no comparativo com o ano anterior.

Por Roseane Welter
Informações: Osaopaulo.org.br

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BRT campineiro: avanços na mobilidade e desenvolvimento econômico

domingo, 10 de março de 2024

Uma transformação que vai além do sistema de transporte. Quando os Corredores BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido) em Campinas se concretizaram, o resultado foi além da recente operação das sete linhas criadas pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Houve avanços na mobilidade urbana, desenvolvimento econômico e requalificação da paisagem urbana.

Definida como a maior obra pública de mobilidade urbana e marco ao longo dos 250 anos de Campinas, o BRT envolveu a construção de três corredores – Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral. O projeto contemplou 36,6 quilômetros de corredores, 18 pontes e viadutos, 36 estações e sete terminais.

Ao longo dos sete anos desde o início das obras, a implantação do BRT resultou em alterações estruturais e viárias nas regiões do Campo Grande e Ouro Verde. A concretização do BRT campineiro, que ganhou o primeiro canteiro de obras em 2017, trouxe avanços na mobilidade urbana do município que ultrapassam a requalificação do viário e a implantação das faixas exclusivas.

Entre os destaques desse avanço está a construção das novas pistas de rolamento na Avenida John Boyd Dunlop (JBD), em 2017, no trecho sob o viaduto da linha férrea, no Jardim Florence. Antigo ponto de afunilamento no trânsito, a região contava com apenas uma faixa de rolamento para cada sentido junto à linha férrea. Agora, são dez faixas, sendo quatro pistas por sentido dedicada ao tráfego comum (na avenida e marginais) e uma faixa por sentido dedicada ao BRT.

Sobre as melhorias na infraestrutura, a manicure e moradora do Satélite Íris III, Ângela de Mello da Silva, 39 anos, destaca a obra de construção do novo viaduto sobre a rodovia dos Bandeirantes. “Toda a obra do BRT foi de imensa ajuda para a região. Mas acredito que a construção dessa ‘ponte’ da Bandeirantes vai ser a cereja do bolo das obras do BRT. Isso porque o trânsito é bastante intenso neste trecho e o novo viaduto deve melhorar o fluxo na região”, disse.

Outros marcos em termos de infraestrutura implantados no contexto do BRT, que requalificaram a paisagem urbana, foram o Complexo Estação BRT Rodoviária, com cinco viadutos, incluindo o primeiro estaiado de Campinas; e o complexo de viadutos do Jardim Aurélia, na região do Shopping Unimart.

Os viadutos da Estação Rodoviária, entregues em novembro de 2020, permitem o acesso dos ônibus vindos do Terminal Mercado até a Estação Rodoviária e o acesso da rua Marquês de Três Rios até a avenida Governador Pedro de Toledo e ao Terminal Rodoviário “Ramos de Azevedo”. No mesmo período, as regiões do Jardim Roseira e Ipaussurama ganharam viaduto com passagem superior, próximo ao campus II da PUC-Campinas.

Já os dois viadutos do Jardim Aurélia, entregues em setembro de 2020, eliminaram ponto de cruzamento em nível na avenida John Boyd Dunlop. O resultado foi o ganho de tempo nos percursos. Além disso, o tráfego de veículos na pista expressa passou a ser feito sob a avenida, pelas passagens inferiores.

Novas pontes e viadutos também mudaram a dinâmica de circulação e levaram mais fluidez às regiões dos Jardins Roseira, Ipaussurama e Rossin, na avenida JBD, dentro do BRT Campo Grande; e aos Jardins Capivari e Morumbi, na avenida Ruy Rodriguez, sobre o rio Capivari, dentro do BRT Ouro Verde. Mais recentemente, no final de 2023, a Administração municipal entregou o novo viaduto da avenida Transamazônica, sobre a avenida John Boyd Dunlop.

Entre os sete terminais que compõem o projeto, cinco entraram em operação entre 2020 e 2024 –Satélite Íris, Santa Lúcia, Mercado, Campo Grande e Campos Elíseos. A princípio, os primeiros terminais inaugurados receberam a operação de linhas convencionais. Atualmente, todos eles já recebem a operação das novas linhas BRT.

O avanço econômico e imobiliário foi outro marco da implantação dos Corredores BRT, especialmente na região do Campo Grande. Grandes vazios territoriais foram, ao longo dos anos, recebendo empreendimentos residenciais, tendo como exemplos as regiões dos Jardins Roseira e Ipaussurama, próximo ao campus II da PUC-Campinas; e Satélite Íris, junto ao Residencial Bela Aliança.

Na região do Ouro Verde, o consórcio BRT Campinas foi multado em R$ 10 milhões por não realizar 11% das obras dos trechos 2 e 3 do Corredor Ouro Verde. Foi necessário relicitar, em abril de 2023, a execução das obras, incluindo três estações e os terminais Ouro Verde e Vida Nova. Outro desafio envolve a construção da Estação Jardim Ipaussurama, no Campo Grande, que será executada pelo Shopping Parque das Bandeiras, por meio de contrapartida.

Informações: EMDEC

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