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Em BH, Avenida Afonso Pena contará com faixas exclusivas e ciclovias

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

A PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) anunciou, nesta terça-feira (2), que vai revitalizar a Avenida Afonso Pena, uma das principais vias da capital. O projeto visa a instalação de faixas exclusivas e ciclovias, além de também prever o tratamento paisagístico da avenida.

Ainda segundo a prefeitura, as calçadas terão normas de prioridade e acessibilidade universal privilegiando o deslocamento dos pedestres. Também serão implantadas faixas exclusivas e preferenciais para o transporte coletivo, num trecho de 4,2 km que vai da Praça Rio Branco à Praça da Bandeira.

Estudos realizados durante as fases de planejamento e desenvolvimento dos projetos apontam para um ganho significativo na velocidade do transporte coletivo, um dos atributos mais valorizados pelos usuários. O projeto tem custo estimado em R$ 20 milhões e a previsão é que as obras estejam concluídas até o segundo semestre de 2023.

“É um projeto que vem sendo elaborado, como parte de uma mudança na concepção de mobilidade humana, que transforma a principal avenida da capital numa via acolhedora e vibrante que proporciona para as pessoas um deslocamento seguro, acessível e de alta qualidade a pé, por bicicleta ou por ônibus”, ressaltou o Superintendente da Sumob, André Dantas.

Diálogo com a população
O projeto da rede cicloviária da Afonso Pena, também no trecho entre Praça Rio Branco e Praça da Bandeira, vai fazer a interligação em rede com outras ciclovias já instaladas na cidade, como as das avenidas Santos Dumont, Paraná, Álvares Cabral, Professor Morais e Bernardo Monteiro e rua Piauí. O projeto foi ajustado a cada quarteirão de modo a respeitar os usos da via, a largura do canteiro central e a segurança de ciclistas e pedestres.
Toda a iniciativa está sendo discutida com os usuários do transporte coletivo, com moradores e comerciantes da região – além da Câmara de Dirigentes Lojistas e representantes da Feira de Artesanato – e motoristas do taxi-lotação.

Informações: BHaz
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Novo modelo do sistema Integrabike começa a operar em Sorocaba

segunda-feira, 4 de julho de 2022

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes, deu início à operação do novo modelo do sistema Integrabike na cidade, neste domingo (3), durante evento realizado no Parque das Águas. Trata-se de o serviço de bicicletas públicas compartilhadas, gratuito para a população e integrado com a rede de transporte coletivo da cidade, desta vez mais moderno e com uma série de inovações em relação ao modelo anterior.

Ao todo, serão 15 estações, todas com câmeras de videomonitoramento, 315 vagas de parada e um total de 210 bicicletas (165 adulto – aros 24 e 27) para empréstimo, sendo 45 delas com tamanho reduzido (aro 20), para uso infantil.

Em um primeiro momento, a partir deste domingo, foram liberadas para uso quatro estações: Parque das Águas, Paço Municipal, Parque dos Espanhóis e Parque do Campolim. Em cada um delas, estarão disponíveis 21 bicicletas (14 adultas e sete infantis).

As outras 11 estações (Praça Los Angeles, Escultura Bicicleta, Terminal Santo Antônio, Bombeiros, UPH Zona Norte, Maria Antônia Prado, Shopping Cidade, Casa do Cidadão Ipanema, Terminal São Bento, Trujillo e Wanel Ville) estão previstas para serem colocadas em funcionamento neste mês de agosto próximo. Todas as estações estarão equipadas com câmeras de videomonitoramento e os serviços disponíveis serão oferecidos em português e inglês.

As bicicletas contam como design ergonômico e durável, câmbio manual, tecnologia de empréstimo e devolução, sistema antifurto, além de defletores de sinalização noturna e sistema de iluminação com LED. Elas podem ser emprestadas aos usuários no período das 5h às 22h59, sendo que, para devolução, a operacionalização é ininterrupta, ou seja, 24 horas por dia. O tempo de utilização é de até uma hora.

“O Integrabike, da forma como acaba de ser concebido, é uma inovação e garante um serviço de qualidade à população. É uma opção de mobilidade urbana ao sorocabano, seja como forma de lazer ou de locomoção no dia a dia, de casa ao trabalho e vice-versa”, aponta o diretor-presidente da Urbes, Sergio Barreto.

“Esse é um resgate do que nós tínhamos anos atrás. O Integrabike era um programa importante e estava abandonado. Com uma equipe extremamente técnica, foi possível trazê-lo de volta à população sorocabana”, frisa o prefeito Rodrigo Manga.

Gerenciado pela Urbes, o Integrabike é hoje operado pela Mobhis Automação Urbana Ltda., empresa especializada nesse serviço e que já atua nas cidades de Cascavel e Toledo, ambas no Paraná, e em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, além de em condomínios e empresas. Ela venceu licitação realizada e assumirá o serviço em Sorocaba durante 30 meses, a um investimento de R$ 3,4 milhões.

Durante o evento, o setor de Educação para o Trânsito da Urbes ainda realizou uma divertida apresentação especial, com paródias de músicas populares sobre o comportamento de pedestres e motoristas no trânsito, visando à conscientização para a segurança de todos.

Além do prefeito Rodrigo Manga e do diretor-presidente da Urbes – Trânsito e Transportes, Sergio Barreto, participaram do evento a secretária de Comunicação, Fernanda Burattini, o ouvidor-geral do Município, Evandro Bueno, o diretor comercial da empresa Mobhis, Maurício Sena, e diretor de Engenharia da empresa, Hamilton Sena, e, representando a Câmara Municipal, o vereador Fábio Simoa.

Cadastro e aplicativo

Para ter acesso ao serviço do Integrabike, os interessados devem possuir cartão do transporte coletivo urbano, que pode ser solicitado nas unidades da Casa do Cidadão, em horário comercial, ou nos terminais Santo Antônio, São Paulo, Vitória Régia e São Bento, todos os dias, das 5h à meia-noite. Para validar e retirar o cartão, é necessário carregá-lo com o valor equivalente a duas passagens de ônibus, ou seja, R$ 8,80.

Depois, é preciso fazer o cadastramento no Integrabike, que já está disponível pelo site https://integrabike@mobhis.com.br. Basta assinar o termo de adesão, uso e responsabilidade, concordando com os direitos e deveres do usuário do novo sistema. Em caso de dúvida, o contato com a operadora poder ser feito diretamente pelo WhatsApp: (15) 3326-7568 ou via redes sociais: @integra.bike.

Segundo o diretor-presidente da Urbes, no caso de menores de 18 anos, esses usuários também pode fazer uso do Integrabike, desde que constem no cadastro dos seus responsáveis e estes efetuem a retirada da bicicleta em uma das estações.

O novo sistema de bicicletas compartilhadas também disponibiliza um aplicativo de serviços (Integrabike Sorocaba), mais funcional e intuitivo. Ele pode ser baixado gratuitamente, tanto para uso em sistema Android, como iOS. Pelo site ou aplicativo, o usuário cadastrado tem acesso a informações, como: localização das estações, consulta do tempo de jornada com a bicicleta, disponibilidade de bicicletas em cada estação, vagas para devolução das bicicletas nas estações, entre outras.

Informações: Prefeitura de Sorocaba
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No DF, Motoristas aprendem a se colocar no lugar de passageiros e ciclistas

domingo, 19 de junho de 2022

Cerca de dois mil motoristas e cobradores do transporte público coletivo do DF já passaram pelo treinamento instituído pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). Nesta quinta-feira (16), feriado de Corpus Christi, foi a vez dos rodoviários da empresa Urbi, que receberam aulas práticas e teóricas na sede do Sest Senat, em Samambaia.
O treinamento instituído pela Semob começou com a proposta de oferecer aos motoristas a oportunidade de ter a sensação de andar de bicicleta numa pista onde passam veículos pesados e mais velozes, como os ônibus. No seminário da Urbi, o treinamento foi bastante ampliado.

Além de ciclistas, os condutores também se passaram por motociclistas e receberam, ainda, aulas e demonstrações sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas idosas e com deficiência, como os cegos e os cadeirantes.

“É uma grata satisfação para o governo ver que as empresas do DF estão com esse treinamento e com essa conscientização dos seus colaboradores”, disse o secretário da Semob, Valter Casimiro. Segundo ele, a ideia surgiu durante o Maio Amarelo, evento realizado para chamar a atenção da sociedade sobre a necessidade de prevenção de acidentes e preservação da vida.

Um dos objetivos da secretaria é conscientizar os motoristas sobre o papel de protetor que deve ser exercido por quem conduz um veículo pesado. “No trânsito, o maior deve proteger o menor e os ciclistas têm o direito de circular pelas vias públicas juntamente com os veículos motorizados”, disse Casimiro.

A proposta da Semob obteve boa aceitação e está sendo ampliada para vários tipos de públicos. Além do respeito aos ciclistas, os motoristas e cobradores estão atualizando os conhecimentos de legislação e fazendo exercícios sobre os cuidados que devem ter com passageiros especiais. No seminário, eles simulam situações de embarque e desembarque de cadeirantes, cegos e pessoas idosas com dificuldade de locomoção.

O motorista Juarez Rezende, de 64 anos, trabalha como condutor de ônibus há 36 anos. Ele conta que também é motociclista e sabe bem como é o medo de transitar entre ônibus, caminhões e carros pelas vias da capital. No treinamento do Sest Senat, Juarez conheceu outra realidade, a do cadeirante. Conforme suas palavras, foi uma experiência reveladora que ele nunca tinha imaginado antes.
“É melhor operar o ônibus do que andar de cadeira de rodas. Realmente é muito difícil, há muitos imprevistos, a pessoa tem de se equilibrar bem e escolher os melhores lugares para que possa conseguir (embarcar e desembarcar do ônibus)”, disse o motorista. Para ele, “os deficientes físicos sofrem muito e são verdadeiros guerreiros. Só passando por esse exercício para saber realmente como é a dificuldade no dia a dia de cada cadeirante”, concluiu.

A Semob determinou que o treinamento seja permanente e aplicado por todas as operadoras do transporte público coletivo do DF, para todos os condutores. Até agora, três das cinco empresas já iniciaram os seminários.

*Com informações da Semob
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Rio vai criar ciclofaixa ligando Tijuca ao Centro

sábado, 11 de junho de 2022

Bairro da Zona Norte do Rio com o maior número de estações do Bike Rio, a Tijuca deve ganhar mais um atrativo para quem anda de bicicleta. A CET-Rio vai iniciar, ainda este ano, uma conexão cicloviária ligando o bairro ao Centro. Com uma extensão de cerca de seis quilômetros distribuídos por 13 vias, o projeto inicial prevê que a ciclofaixa se estenda da Rua Haddock Lobo até a Avenida Almirante Barroso. A promessa é de que ela seja entregue no ano que vem.


Para comemorar a Semana do Meio Ambiente, a CET-Rio implantou, de forma experimental, uma ciclofaixa conectando a Praça da República à Avenida Rio Branco, no Centro: o último trecho do projeto. A operação ocorreu da última segunda-feira até ontem, de 7h às 19h, em ruas largas como Avenida República do Chile, mas também em vias estreitas como Rua do Senado. Os espaços reservados aos ciclistas eram improvisados com cones e havia o auxílio de operadores de trânsito.

Joaquim Dinis, presidente da CET-Rio, avalia que o projeto será benéfico para todos, uma vez que, apesar dos carros perderem uma parte da faixa de rolamento, a fluidez do trânsito será otimizada com menos carros nas ruas.

— A gente reduz os problemas de congestionamento na cidade investindo no sistema de transporte e dando alternativas às pessoas. Com uma opção de deslocamento segura e confortável, muitas pessoas que residem relativamente perto do trabalho, como quem mora na Tijuca e trabalha no Centro, vão querer trocar o carro pela bicicleta. Além de, é claro, ser um hábito saudável e sustentável — afirma Dinis.

A rota Tijuca-Centro está prevista para passar nos seguintes logradouros: Rua Haddock Lobo, Rua Ulisses Guimarães, Rua Visconde de Duprat, Rua Júlio do Carmo, Rua Laura de Araújo, Rua Benedito Hipólito, Rua Marquês de Pombal, Rua Frei Caneca, Rua General Caldwell, Rua do Senado, Rua do Lavradio, Avenida República do Chile e Avenida Almirante Barroso.

Alegria para os ciclistas e desagrado para os motoristas que reclamam por perder uma faixa em ruas já engarrafadas do Centro. Morador do Catumbi, Felipe Nascimento é entregador de comida por aplicativo e usa uma bicicleta alugada, das laranjinhas, para trabalhar. A sua área preferida é o Centro.

— Hoje, temos ligações cicloviárias importantes, como a do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, e em pontos movimentados do Centro. Até o fim do ano, chegaremos a 35% da nossa rede cicloviária conectada à rede de transporte de média e alta capacidade. Até 2023, chegaremos a 75%. E a meta é que essa integração seja universalizada em 2024. Paralelamente, estamos revitalizando a rede cicloviária existente.

Para José Eugenio Leal, especialista em Transportes e professor da PUC, a ciclofaixa proposta aparenta ser uma boa alternativa para os tijucanos, mas é importante que a prefeitura antes de realizar a obra, mensure a demanda.

— Quando já há uma ciclofaixa, a tendência é de que ela vá sendo cada vez mais usada ao longo do tempo. Após sair da (Rua) Haddock Lobo, é ideal mesmo que a ciclovia siga por essas ruas coletoras para evitar um conflito com a pista dos ônibus — alerta o engenheiro.


Fase experimental

Como parte da análise do impacto da implantação da ciclofaixa experimental no Centro em homenagem à semana do Meio Ambiente, a CET-Rio realizou contagem de bicicletas que circularam nas vias identificando o horário de maior movimento e o tipo de usuário: bicicletas comuns, bicicletas de entrega e triciclos. O horário de pico foi de 17h às 18h na Avenida República do Chile, em frente à Catedral, onde foram contadas 94 bicicletas: uma alta de quase 10% em relação à contagem feita em 2018 pela prefeitura no local.

— Analisamos a viabilidade, vantagens e desvantagens, e o resultado dessa semana foi muito positivo, mas isso não quer dizer que não sejam necessários ajustes dependendo da demanda e de outras secretarias. A nossa ideia é que, ainda este ano, esses trechos já estejam pintados e sinalizados como uma ciclofaixa. Nosso segundo passo é fazer um teste ligando a Tijuca até a Praça da República — concluiu o presidente da CET-Rio.

Em abril, a prefeitura iniciou um projeto de implantação de moderadores de tráfego em alguns pontos da Tijuca. A sinalização é uma faixa verde exclusiva para a circulação a pé, que vem sendo instalada em esquinas onde foram identificados constantes conflitos entre veículos e pedestres. A primeira entrega foi na esquina das ruas Conde de Bonfim com Marechal Trompowsky, e a segunda, no encontro das ruas Andrade Neves e Uruguai. Segundo Wagner Coe, subprefeito da Grande Tijuca, o próximo ponto será entre as ruas Senador Furtado e Pará, na Praça da Bandeira.

Informações: Yahoo
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Fortaleza é destaque em pesquisa nacional sobre mobilidade urbana sustentável

sexta-feira, 3 de junho de 2022


Fortaleza é a cidade brasileira com melhores índices de mobilidade urbana sustentável, segundo pesquisa publicada nesta terça-feira (31/05) pelo jornal Folha de São Paulo. A Capital aparece com o maior indicador, seguida por Aracaju, São Paulo e Curitiba.

A avaliação é resultado de uma formação de jovens no Lab99, ação entre o jornal e a empresa de aplicativos 99. A base do levantamento é o Índice de Mobilidade Urbana Sustentável (Imus), que avalia o nível de mobilidade e o quanto esta mobilidade atende aos princípios de sustentabilidade, considerando os aspectos ambientais, sociais e econômicos.

Para obter a média, são analisados critérios como acidentes de trânsito, ações para redução de sinistros, ciclovias, congestionamentos, densidade e conectividade da rede cicloviária, emissões de gás carbônico, energia limpa, modos de transporte, motorização, passageiros transportados, tarifas de transporte e vias para pedestres.

De acordo com o superintendente da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Antônio Ferreira, o resultado é reflexo das intervenções desenvolvidas com foco na priorização da bicicleta e do transporte coletivo, além de medidas de segurança viária como a readequação da velocidade e criação de infraestruturas que garantam o deslocamento seguro de pedestres.

Mais ciclofaixas e ciclovias

Os ciclistas contam hoje com cerca de 410 km de infraestrutura cicloviária para realizar suas viagens. “Em 2013, tínhamos apenas 68 km de malha dedicada exclusivamente a esses usuários. Hoje, esse número é quase seis vezes maior. Aos poucos, fomos inserindo uma mudança de cultura nos cidadãos de inclusão e respeito ao modal cicloviário, que está cada vez mais presente na cidade”, esclarece Antônio Ferreira.

Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), Fortaleza é a capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à infraestrutura cicloviária, com mais de 50% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia, ciclofaixa, ciclorrota ou passeio compartilhada. A reportagem da Folha destaca que "a capital cearense é, de longe, a mais 'ciclável' do país".

Além de investir na malha cicloviária, a Prefeitura de Fortaleza oferece como alternativa de locomoção e lazer o sistema de bicicletas compartilhadas, o Bicicletar, com 192 estações espalhadas em pontos estratégicos da Cidade, outras 11 estações do Mini Bicicletar, voltado para crianças, e mais 16 do Bicicletar Corporativo, exclusivo para servidores municipais.

Prioridade ao transporte público

Com a meta de reorganizar o trânsito e promover o convívio saudável entre os diversos modais, Fortaleza dispõe de 132,3 km de faixas exclusivas de ônibus. O objetivo deste sistema é priorizar o transporte público, proporcionando diversas vantagens aos usuários, como o aumento da velocidade operacional, previsibilidade do tempo de viagem, redução no consumo de combustíveis e de emissão de gases poluentes, além de um impacto positivo no cálculo tarifário do transporte público.

Exemplo disso, ocorre na faixa exclusiva da Av. Dom Luís, onde houve ganho de velocidade operacional de 143,5%, e na Av. Carapinima, de 159%. Já na Av. Santos Dumont, o resultado foi ainda superior, 207%.

Outro importante reflexo de priorização aos ônibus são os dois corredores exclusivos na Avenida Aguanambi e na Avenida Bezerra de Menezes. Os corredores contam com estações acessíveis com embarque e desembarque em nível, o que proporciona ainda mais a redução do tempo de viagem e acessibilidade para os passageiros.

Na Av. Bezerra de Menezes, o tempo de viagem caiu em 52,5% para o usuário com o aumento de velocidade operacional em 90,7% nos horários de pico de dia útil, pela manhã e à tarde. Na Av. Aguanambi, por exemplo, o tempo de viagem foi reduzido em 25,6%.

Pedestre

A Prefeitura desenvolve um conjunto de ações voltadas ao pedestre que vai desde a implantação de travessias elevadas a áreas de trânsito calmo. Destacam-se as calçadas e praças vivas, faixas diagonais e projeto esquina segura, que consiste no alargamento das áreas de passeio e reforço na fiscalização quanto à proibição de estacionamento proibido nas esquinas.

A Capital dispõe ainda do Plano Municipal de Caminhabilidade, que incentiva os deslocamentos dos pedestres e pessoas com mobilidade reduzida, ordenando as calçadas e espaços públicos, tornando a cidade mais acessível e compartilhada.

Informações: Prefeitura de Fortaleza
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Prefeitura de Goiânia anuncia melhorias no sentido de vias, novos corredores, criação de ciclofaixa e mudanças em mobilidade, no Jardim América

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Começam a valer dia 14 de maio, às 16h, melhorias propostas pela Prefeitura de Goiânia para o trânsito de motoristas, pedestres, ciclistas e passageiros de ônibus que circulam no Jardim América. As alterações incluem mudanças no sentido de vias, criação de novos corredores do transporte coletivo e construção de ciclofaixa, entre outras novidades (veja, abaixo). O bairro fica na região sul. É o mais populoso da capital.


À frente da equipe de técnicos que modulou o projeto está o secretário municipal de Mobilidade, Horácio Mello. Ele afirma que novidades estão em estudo há cerca de sete anos. “Fizemos pesquisa de origem e destino, priorizando os mais frágeis, mas com a consciência de que não podemos deixar a cidade travar. É o uso da ciência no trânsito da nossa cidade”, afirma.

O secretário explica que a gestão do prefeito Rogério Cruz usa tecnologia para melhorar a mobilidade em Goiânia e trabalha para ampliar os corredores do transporte coletivo e modais diversificados, como ciclofaixas.

“Cabe lembrar que essa é a primeira etapa e que já trabalhamos na segunda, que será maior ainda”, informa Horácio Mello. “Agentes, faixas aéreas, panfletos, new jerseys, parceria com aplicativos de navegação, além da comunicação por meio de veículos de imprensa darão aos cidadãos os suportes necessários”, destaca. “Todas as nossas equipes estarão nas ruas, e sinalização foi feita de forma adequada”, pontua.

O prefeito Rogério Cruz lembra que o dinamismo da cidade conduz a administração a agir com criatividade para melhorar o ir e vir da população. Nesse sentido, afirma, é necessário não só garantir a fluidez no trânsito, como também melhorar as condições para o tráfego de ônibus.

“Ter qualidade de vida é também conseguir chegar em casa, depois do trabalho, em tempo razoável”, diz o prefeito. “É nossa missão fazer de tudo para que as vias de circulação da cidade fiquem o menos congestionadas possível, inclusive em horários de pico”, complementa.

Veja como ficam as novas rotas

Criação de vias de sentido único interligando:

Vila Alpes ao Bairro Jardim América
Corredor T-7 ao Corredor T-63
Corredor 1: Rua C-120/Rua C-121/Rua C-208/Rua C-148

Passará a ter sentido único
Sentido Oeste/Leste: a partir do cruzamento com a Avenida C-107 até a Praça Santos
Sentido Norte/Sul: permanecerá o mesmo sentido da Praça Santos até a Avenida C-171.
Implantação de cruzamentos semaforizados:
Rua C-120/Rua C-121 x Avenida C-1/Rua C-118
Rua C-121 x Avenida C-205
Av. C-208 x Rua C-131ª
Rua C-148/ Avenida C-208 x Av. T-9
Rua C-148 x Rua C-137
Rua C-148 x Avenida T-63
Rua C-148 x Avenida C-171
Corredor 2: Rua C-149/Rua C-209/Rua C-190

Passará a ter sentido único
Sentido Sul/Norte: a partir do cruzamento com a Avenida C-171 até a Praça Santos
Sentido Leste/Oeste: permanecerá o mesmo sentido da Praça Santos até a Avenida C-107.

Implantação de cruzamentos semaforizados:
Rua C-149 x Avenida C-171
Rua C-149 x Rua C-137
Rua C-149 x Rua C-133
Rua C-209 x Rua C-214
Rua C-209 x Avenida C-206
Rua C-190 x Avenida C-205
Rua C-190 x Avenida C-1
Rua C-190 x Avenida C-107
Avenida C-107:
Terá o sentido modificado para duplo no trecho entre a Rua C-190 e a Rua C-120 para acesso à ponte da Avenida Alpes de quem trafega no sentido Leste/Oeste

Ciclofaixas

• Criação de ciclofaixa interligando a ciclovia da Avenida T-63 à ciclovia da Avenida Alpes.

• Ciclofaixa bilateral será na Rua C-149, saindo da Avenida T-63, do lado esquerdo da via, até a Rua C-214. 

• A partir da Rua C-214, seguirá pela rua C-121 e Rua C-120 até a Avenida dos Alpes.

Informações: Prefeitura de Goiânia
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Porto Alegre deve ultrapassar os 100 quilômetros de ciclovias até 2024

domingo, 17 de abril de 2022

No Dia Mundial do Ciclista, celebrado em 15 de abril, uma boa notícia para os porto-alegrenses que utilizam a bicicleta como meio de transporte ou para lazer e atividade esportiva: a prefeitura prevê o aumento da malha cicloviária dos atuais 68 para aproximadamente 100 quilômetros até 2024. Essa ampliação deve ser feita através de três fontes distintas de recursos: próprios do município, financiamentos e contrapartidas (investimentos privados na estruturação cicloviária). Só do programa Avançar Cidades, do Governo Federal, a carta consulta aprovada, prevê, a partir da apresentação e aprovação de projetos, cerca de R$ 6 milhões para a expansão de 38 quilômetros. 


“A equipe técnica da Secretaria de Mobilidade está debruçada em analisar a malha cicloviária existente na cidade para fazer os ajustes necessários nas futuras implantações. Estamos planejando um seminário para ouvir diversos atores e assim ter mais subsídio para seguir com o nosso planejamento. Temos observado um grande movimento de pessoas que usam a bicicleta para fazer trajetos curtos, e por isso iremos ampliar as redes de bairro”, destaca o secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior. 

Desde janeiro de 2021 até março de 2022, foram construídos mais de 10 quilômetros. Destes, 2,71 quilômetros foram finalizados no primeiro trimestre deste ano. “Nosso maior desafio é criar um planejamento a partir de fontes distintas de recursos, pois, além de especificidades, os prazos são diferentes. Nosso trabalho agora é olhar o todo para conectar o maior número de redes locais,  conciliando o desejo de deslocamento dos ciclistas com a estrutura de mobilidade da cidade”, salienta, a diretora de Mobilidade Urbana da SMMU, Carla Meinecke. 

Novos trechos - Está em andamento a implantação de 440 metros na Lopo Gonçalves, trecho entre a João Alfredo e a João Pessoa. Na Bento Gonçalves, 4.116 metros entre a Antônio de Carvalho e a João Antônio Lopes. Na rua Benno Mentz, dois trechos estão sendo feitos, totalizando quase 2.000 metros. No local, um eixo cicloviário alternativo ao Plano Cicloviário que se conecta com ciclovias próximas às existentes e previstas. Na Zona Norte, dentro do eixo cicloviário do Complexo Sertório, estão em execução mais 2.400 metros entre a rua 25 de Fevereiro e a avenida dos Estados. 

O mapa com a localização de todos os trechos de infraestrutura cicloviária já implantados na Capital está publicado no Portal de Transparência da Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC), na página do Observatório de Mobilidade, em eptctransparente.com.br. Seu objetivo é disponibilizar amplo acesso às informações de mobilidade da capital gaúcha.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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Uso de bicicletas compartilhadas cresce no RJ e SP neste ano

segunda-feira, 11 de abril de 2022

O uso de bicicletas compartilhadas cresceu nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo no início deste ano, segundo dados informados pela Tembici. A empresa administra a rede carioca e um dos sistemas em operação na capital paulista.


De acordo com a empresa, na capital fluminense, o número de viagens cresceu 26% em fevereiro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já em São Paulo, as viagens tiveram crescimento de 68% em março deste ano, em relação a março de 2021.

Para a Tembici, o aumento de 2021 para 2022 tem, entre seus motivos, o aumento do preço dos combustíveis em todo o país.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina no município do Rio subiu cerca de 33% em um ano, ao passar de R$ 5,33 em fevereiro de 2021 para R$ 7,11 em fevereiro deste ano.

Na cidade de São Paulo, a gasolina subiu 28%, ao passar de R$ 5,25 em março de 2021 para R$ 6,75 em março deste ano. Na média do país, o preço da gasolina subiu em torno de 28% nesse mesmo período, ao passar de R$ 5,48 para R$ 7,01.

A Tembici ainda mantém sistemas de bicicleta compartilhada em cidades como Porto Alegre, Brasília, Vila Velha (ES) e no Grande Recife. Em todas as redes administradas pela empresa houve, em um ano, o aumento de 35% nas viagens.

“Apesar do crescimento de adeptos da bike como meio de transporte, ainda enfrentamos uma indústria muito forte e sustentada por uma cultura de uso do automóvel particular. Lançamos recentemente uma ferramenta que calcula e compara o gasto de todos os modais com base nas distâncias. Um trajeto diário de 5 km, por exemplo, sai por mais de R$ 980 no mês, quando feito de carro, enquanto no transporte público o gasto é em média R$ 230 e com a bike compartilhada fica em torno de R$ 29,90, a depender da cidade”, explica Mauricio Villar, cofundador da Tembici.

Pandemia
O crescimento do uso de bicicletas compartilhadas, no entanto, vem se consolidando há algum tempo. Durante a pandemia de covid-19, por exemplo, muitas pessoas buscaram o modal para evitar a aglomeração de transportes públicos coletivos e também como um hábito para ter uma vida mais saudável.

Um estudo feito pela empresa no início deste ano com mais de 1.400 pessoas, entre usuários e não usuários da Tembici, mostrou que 50% dos entrevistados passaram a pedalar mais desde o início da pandemia e 83% pretendem usar mais o meio de transporte neste ano.

Ciclovias
O estudo revelou, no entanto, que as pessoas ainda consideram que há necessidade de ampliação da malha cicloviária nas cidades. De acordo com a pesquisa, 52% responderam que a bicicleta faria mais parte de suas vidas se houvesse mais e melhores ciclovias e ciclofaixas.

São Paulo possui uma rede com 699 quilômetros, entre ciclovias (vias totalmente apartadas daquelas usadas por automóveis), ciclofaixas (faixas separadas dos automóveis apenas por pintura na pista) e ciclorrotas (vias compartilhadas entre carros e bikes).

O período de maior expansão ocorreu de 2013 a 2016, quando a malha da cidade passou de 91 km para 500 km. O plano da prefeitura municipal é atingir 1.800 km até 2028, ou seja, crescer 157% em seis anos.

Já o Rio de Janeiro tem basicamente a mesma malha cicloviária de 2016. Dados de junho de 2021 mostram que a cidade mantinha os cerca de 450 km ciclovias, ciclofaixas e vias compartilhadas.

A maior expansão ocorreu entre 2009, quando a cidade tinha 150 km, e 2016, no período de preparação para os Jogos Olímpicos.

A própria prefeitura carioca considera a cobertura baixa, já que corresponde a apenas 4% das vias da cidade. O Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática, divulgado em junho do ano passado, prevê a implantação de mais 160 km de infraestrutura cicloviária até 2029, ou seja, um crescimento de cerca de 35%. É, portanto, um plano menos ambicioso que o da capital paulista.

*Com informações da Agência Brasil
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Estrutura cicloviária de Porto Alegre aumenta para 68 quilômetros com novos trechos

quarta-feira, 6 de abril de 2022

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), através da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), implantou entre janeiro e março deste ano 2,71 quilômetros de ciclovias na Capital. Com a conclusão dos novos trechos, Porto Alegre já soma 68,53 quilômetros de infraestrutura cicloviária para os usuários da mobilidade ativa.


O maior trecho neste ano foi da avenida Neugebauer. No local foram implementados 1.820 metros, iniciando a malha cicloviária do Humaitá. A ciclovia faz parte do Plano Diretor Cicloviário e liga as futuras ciclovias da Amynthas Jacques de Moraes com José Pedro Boessio. Na rua Guaporé foram construídos 606 metros, integrando malha de ciclorrota local que distribui o fluxo do bairro Petrópolis até a ciclovia da Nilo Peçanha. 

Na avenida Cristiano Fischer, os 152 metros entre a travessia da Ipiranga até a avenida Ceres foram feitos mediante contrapartida da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). No Menino Deus, a ampliação cicloviária se deu entre a Barão do Guaíba e a José de Alencar. São 130 metros na Praça Menino Deus. 

“Nossa equipe está avaliando os projetos constantemente. Iremos promover nas próximas semanas um seminário para discutir com a comunidade a expansão da malha cicloviária, para que atenda os anseios da população e cada vez mais integrada com a mobilidade urbana de Porto Alegre”, destaca o secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior.

Bike Box - A prefeitura iniciou a pintura da sinalização que mostra onde o ciclista deve se posicionar ao cruzar pontos de grande circulação de veículos. Ganharão as marcações 19 trechos localizados em ciclovias da Erico Verissimo, Icaraí, Osvaldo Aranha, 24 de Outubro, Botafogo, Lima e Silva, General Câmara, Múcio Teixeira, Ramiro Barcelos, Sebastião Leão, Silva Jardim, José do Patrocínio e Chuí. 

O chamado bike box tem como objetivo garantir a segurança dos ciclistas que, ao abrir a sinaleira nos principais cruzamentos, poderão sair em vantagem em relação aos veículos motorizados.  A sinalização está sendo implantada mediante emenda parlamentar e a definição dos pontos de implementação foi realizada a partir de sugestões dos próprios ciclistas. 

Ciclovias em andamento - Além dos trechos já concluídos, estão em processo de implantação 440 metros na Lopo Gonçalves, trecho entre a João Alfredo e a João Pessoa. Na Bento Gonçalves, 4.116 metros entre a Antônio de Carvalho e a João Antônio Lopes. Na rua Benno Mentz, dois trechos estão sendo feitos, totalizando quase 2.000 metros. No local, um eixo cicloviário alternativo ao Plano Cicloviário que se conecta com ciclovias próximas às existentes e previstas. Na Zona Norte, dentro do eixo cicloviário do Complexo Sertório, estão em execução 2.400 metros entre a rua 25 de Fevereiro e a avenida dos Estados. 

O mapa com a localização de todos os trechos de infraestrutura cicloviária já implantados na Capital está publicado no Portal de Transparência da Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC), na página do Observatório de Mobilidade, em eptctransparente.com.br com.br. Seu objetivo é disponibilizar amplo acesso às informações de mobilidade da capital gaúcha. 

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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Porto Alegre terá acesso a até R$ 9,4 milhões para estudos e obras em mobilidade urbana

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, vai poder financiar até R$ 9,4 milhões em recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para investir em obras de qualificação viária e elaboração de estudos e projetos, por meio do Programa Avançar Cidades – Mobilidade Urbana. A Portaria que autoriza a contratação do financiamento foi publicada na edição desta segunda-feira (31) do Diário Oficial da União.


Esta é a primeira proposta aprovada pelo Avançar Cidades – Mobilidade Urbana em 2022. A Prefeitura da capital gaúcha vai utilizar os recursos para elaboração de um estudo para avaliar o padrão de deslocamento dos usuários do transporte público na capital gaúcha, além da implantação de infraestrutura cicloviária.

“Os investimentos em projetos de mobilidade urbana proporcionam mais qualidade de vida à população. E o Governo Federal busca estimular que estados e municípios promovam esse tipo de iniciativa. O Avançar Cidades é uma alternativa para o financiamento de ações de mobilidade. As inscrições podem ser feitas a qualquer tempo”, explica o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

O financiamento das obras pelo FGTS segue as disposições previstas no Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) e é regulamentado pela Instrução Normativa n. 3 /2021.

Condições para o financiamento

O cadastramento de projetos para o Avançar Cidades é contínuo e pode ser feito neste link. Podem apresentar propostas os municípios interessados em melhorar a circulação das pessoas nos ambientes urbanos. A divulgação das portarias de seleção das propostas representa a última etapa para a obtenção do financiamento.

Após a seleção final pelo MDR, os municípios têm até um ano para formalizar a contratação da proposta com o agente financeiro. O apoio federal se dá por intermédio do financiamento das ações de mobilidade, voltadas à qualificação viária, ao transporte público coletivo (urbano), ao transporte não motorizado (transporte ativo) e à elaboração de planos e de projetos executivos.

A taxa nominal de juros das operações de empréstimo do Pró-Transporte é de 6% ao ano, podendo ser acrescida taxa diferencial de até 2% e taxa de risco de crédito de até 1%. O prazo para a quitação total pode chegar a 20 anos, com carência de até 48 meses para o início do pagamento.

Informações: Governo Federal
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No Recife, implantada nova área de trânsito calmo e requalificação de ciclofaixa

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Com a implantação, a Ciclofaixa Professor Josias de Albuquerque, que era unidirecional na Rua Treze de Maio, passou a ser bidirecional. Além disso, um redesenho urbano foi implantado na Rua Frei Cassimiro para ordenar o trânsito e garantir mais segurança viária aos pedestres e ciclistas

Para investir na mobilidade ativa e segurança viária, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (Sepul) e da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), implantou uma nova área de trânsito calmo com uso de urbanismo tático, dessa vez na Rua Frei Cassimiro, próximo às ruas Treze de Maio e Marquês de Pombal, no Bairro de Santo Amaro. A intervenção foi concluída nesta quarta-feira (27). O novo desenho viário ordenará o trânsito no local e trará mais segurança para os pedestres na travessia, assim também como levará à redução de velocidade dos veículos motorizados.

Foram registrados sinistros de trânsito com vítimas nessa área, por isso, o projeto foi desenhado para induzir a redução de velocidade no local e ampliar a área de pedestres. O uso de urbanismo tático tem sido um método utilizado para redução de sinistros de trânsito no Recife. Ao todo, já são mais de 350 mil pessoas beneficiadas com as intervenções, que já somam mais de 30 áreas. De acordo com as notificações da CTTU, ocorreu uma redução de 41% de sinistros com vítimas após as intervenções. Áreas como o Largo da Paz tiveram sete sinistros com vítimas entre janeiro e fevereiro de 2019 e, no período do ano seguinte, duas ocorrências. Na Avenida Cruz Cabugá, o número também caiu de 23 para 14 no mesmo período. Na Avenida Conde da Boa Vista, a mudança foi de 22 para quatro sinistros com vítimas também neste período.

Foi feita, também, uma requalificação da ciclofaixa Professor Josias de Albuquerque, no trecho da Rua Treze de Maio, que era unidirecional e se tornou bidirecional. A decisão foi tomada para facilitar ainda mais a conexão com a Ciclovia Jornalista Graça Araújo, na Avenida Mário Melo, a partir da percepção de aumento do número de ciclistas na via, com a implantação da ciclofaixa. A CTTU também fará uma expansão do equipamento para fazer as conexões entre a Ciclovia Via Norte e o Eixo Cicloviário Camilo Simões. A implantação será feita após o recapeamento da Emlurb na área. A nova rota terá 1 km de extensão e completará um total de 73 km interligados entre o Centro e a Zona Norte do Recife. Com isso, o Recife passa a ter 159 km de rota cicloviária no total. A implantação foi desenvolvida em parceria com a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global e a NACTO-GDCI, instituições de referência mundial em mobilidade urbana.

A malha cicloviária do Recife vem recebendo destaque devido à sua evolução nos últimos anos. A cidade foi a que mais avançou na execução do Plano Diretor Cicloviário de Pernambuco, com mais de 70% das rotas complementares sob responsabilidade da PCR cumpridas. Em 2019, a capital pernambucana foi eleita a quarta cidade com a rede cicloviária mais acessível do Brasil em um índice do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), que contabiliza a população que está até 300 metros próximo a uma estrutura cicloviária.

Sobre Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global - A Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global (BIGRS) trabalha com as principais organizações mundiais de segurança viária para implementar atividades de segurança no trânsito e coordenar com atores governamentais e não governamentais do país. A BIGRS enfatiza a busca por resultados e o uso de mecanismos de monitoramento e avaliação de alta qualidade para avaliar continuamente o progresso. Para mais informações, visite: https://www.bloomberg.org/program/public-health/road-safety/ (em inglês).

Informações: CTTU

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Utilização da BikePOA aumenta quase 60% neste ano

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

O uso de meios alternativos alcançou marca histórica, com aumento de quase 60% nos usos da BikePOA com relação ao ano passado. Além disso, os patinetes e bicicletas elétricas, que iniciaram a operação em fevereiro, conquistam a cada dia mais adeptos. As alternativas, somadas a outras medidas implantadas, mudam a priorização da mobilidade da cidade. 

O sistema de bicicletas de aluguel com estação teve a sua substituição por um modelo mais moderno concluída em março de 2018. A Capital passou a contar com 410 bicicletas, em 40 estações instaladas em pontos estratégicos. De março até setembro do ano passado, foram registradas 345.279 viagens. No mesmo período desde ano, foram 548.964, 59% de viagens a mais. 

As estações com maior número de retiradas de bicicletas são as da região do prédio de arquitetura da Ufrgs, próximo ao Centro Histórico, e a da Usina do Gasômetro. “Isso demonstra dois perfis diferentes de usuários, os que utilizam para o lazer, nos fins de semana na orla, e os que escolhem a bicicleta de aluguel como alternativa para o deslocamento”, explica o técnico da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Antônio Vigna. “São muito amplas as possibilidades desta nova mobilidade. Uma das vantagens é a liberdade de escolha e a possibilidade de integração com outros modais ao longo do dia”, complementa a coordenadora de Projetos de Mobilidade Sustentável da EPTC, Alessandra Both. O mês recorde de usos no ano passado foi agosto, com 60.003 viagens. Em 2019, esse número cresceu em mais de 35%, 81.590. Os dias que a população mais utilizou as BikePOA foram 19 de maio de 2018, com 3829 usos, e 8 de outubro de 2019, com 3947. Isso significa que, em média, cada bicicleta foi utilizada nove vezes por dia nessas datas.

Outra novidade que chegou em fevereiro conquista cada dia mais adeptos. Em seis meses, os usuários de patinetes elétricos e bicicletas compartilhadas sem estação percorreram, em média, 70 mil quilômetros mensais em Porto Alegre, segundo a Grow, responsável pelas operações da Grin e Yellow. Isso equivale a três vezes e meia a distância entre a capital gaúcha e a cidade de Xangai, na China. Desde o início da operação da empresa, o número de corridas de bicicleta na cidade aumentou cerca de 10% ao mês. Já os patinetes tiveram um alto crescimento nos dois primeiros meses, triplicando a quantidade de viagens, que depois mantiveram-se constantes. Os dados são do primeiro balanço da empresa, já encaminhado à prefeitura. "O sistema de compartilhamento de bicicletas e patinetes se apresenta como ator relevante na mudança de paradigma necessária, tornando as cidades mais inteligentes, sustentáveis e humanas", diz a gerente de Relações Governamentais e Institucionais da Grow, Fernanda Laranja.

Os patinetes e as bicicletas de aluguel sem estação tiveram a operação autorizada em razão do Decreto 19.701, de março de 2017, que permite o teste de novas tecnologias que contribuam com questões de relevância pública. Porto Alegre foi a única cidade do país a realizar um período de testes do serviço antes de sua regulamentação. A medida possibilitou, com a colaboração da consulta popular que ficou online por 15 dias, a criação de uma legislação de acordo com a realidade do mercado. Além disso, ao encaminhar o pedido de credenciamento, as empresas terão de informar de que maneira atenderão as pessoas que podem ter dificuldade de alcance aos equipamentos por morarem em bairros mais afastados ou por questões financeiras.

Uma nova Mobilidade Urbana – Desde o início da gestão, Porto Alegre busca alternativas inovadoras para qualificar a mobilidade urbana. Medidas como a priorização do transporte coletivo, que vai implantar mais 22 quilômetros de faixas exclusivas, a ampliação da malha cicloviária, como a conclusão da ciclovia da Ipiranga (da orla até Antônio de Carvalho), a publicação do decreto para uso dos patinetes – e a possibilidade de testes que serviram para a elabora dessa legislação – seguem conceitos utilizados em diversos países para democratizar a priorização do transporte. “Quanto mais espaço para veículos forem disponibilizados, mais carros teremos nas ruas. No mundo todo, o trabalho das administrações municipais é viabilizar a democratização do espaço público com a diversificação dos meios de transporte, o que prioriza o coletivo e a fluidez das vias, para qualificar os deslocamentos da população”, explica o secretário Extraordinário de Mobilidade Urbana, Rodrigo Tortoriello. “Ganhos diários de tempo significam mais tempo com a família, para descansar, trabalhar ou praticar um esporte – isso quando a atividade não é feita durante o deslocamento, com uma bicicleta por exemplo”, complementa Tortoriello.

Dicas para uma circulação mais segura: 
- Carros devem se manter, no mínimo, 1,5 m de ciclistas
- Mesmo sem a obrigatoriedade, use itens de segurança como capacetes
- No trânsito, a preferência é sempre do mais frágil. Os ciclistas devem cuidar dos pedestres, os carros dos ciclistas, pedestres e usuários de patinetes e assim por diante. 
- Respeite o limite de velocidade nos patinetes: até 20 km/h nas ciclovias e até 6 km/h nas calçadas. Os condutores do equipamento não podem circular em ruas e avenidas. 
- As bicicletas elétricas só podem circular em ciclofaixas, ciclovias, ruas e avenidas. A velocidade máxima permitida é 25 km/h.
- Não deixe os patinetes e bicicletas sem estação de forma que bloqueie a passagem de pedestres.

Informações: EPTC

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Em SP, Bicicletário do Terminal Pq. Dom Pedro ll terá controle de acesso

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Com o intuito de melhorar o atendimento e a segurança dos passageiros que utilizam o bicicletário do Terminal Pq. Dom Pedro ll, a partir desta segunda-feira, 26 de agosto, contará com o sistema de controle de acesso. O local conta com 148 vagas e para utilizar o serviço é necessário realizar um cadastro. 

O bicicletário funcionará 24 horas por dia, mesmo horário de operação do Terminal Parque Dom Pedro ll. O endereço é Av. do Exterior, s/nº - Sé.

Cadastro

Para deixar a bicicleta em um dos bicicletários é necessário fazer um cadastro, informar nome completo, telefone, endereço e e-mail, apresentar um documento com foto e levar cadeado próprio.

As bicicletas são alocadas e retiradas apenas pelo controlador de acesso, sendo que terceiros não têm acesso ao local. Quando chegar, o ciclista receberá dois cartões de identificação: um que ele leva e outro que fica com a bicicleta pelo tempo em que estiver no terminal. Na hora da retirada, basta apresentar seu cartão e um documento com foto.

Por questões de segurança e falta de espaço para essa finalidade, mochilas e baús não poderão ser guardados no bicicletário.

Capacidade

Além do Terminal Pq. Dom Pedro ll, a medida já foi implantada em outros dez terminais, contabilizando 973 vagas ao todo, distribuídas da seguinte forma: 

Amaral Gurgel - 41 
Tiradentes - 148 
Campo Limpo - 64 
Sacomã - 146 
Pinheiros  - 34
Princesa Isabel - 66 
Lapa - 74
Pirituba - 156
Guarapiranga - 24
João Dias - 72
Parque Dom Pedro ll - 148

Informações: SPTrans


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