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Em SP, Frota de vans do Serviço Atende+ ganha veículos novos

sexta-feira, 29 de março de 2019

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, e os secretários Edson Caram (Mobilidade e Transportes) e Cid Torquato (Pessoa com Deficiência), além do presidente da SPTrans, Paulo Cézar Shingai,  e da vice-presidente voluntário do Conselho de Administração da AACD, Regina Scripilliti Velloso, visitam nesta quarta-feira (27) a AACD Lar Escola na Zona Sul. Na ocasião, serão entregues mais três vans novas para o Atende+.

O Serviço Atende+ registra ampliação no número de atendimentos desde 2016, passando de 8.733 naquele ano para 9.059 em 2018. O número de veículos que compõem a frota do serviço também aumentou de 388 em 2016 para 440 no ano passado. Há, atualmente, 450 unidades cadastradas no sistema. Os veículos novos incorporados à frota, atualmente, são equipados com ar-condicionado.

Além disso, a SPTrans desenvolveu uma nova configuração para os veículos do Atende+.  A versão anterior atendia exclusivamente às pessoas com deficiência física severa. Os novos modelos possibilitam transportar, além das pessoas com deficiência física e comprometimento severo da mobilidade, autistas e surdocegos.

O novo modelo “combinado” possibilita o melhor aproveitamento do veículo, contribui para a melhoria da logística de atendimento e oferece maior conforto e segurança aos usuários e seus acompanhantes.

Estes veículos contam com plataforma elevatória para embarque, bancos para obesos, local para transporte de cadeira de rodas, cinto de quatro pontos para melhor sustentação e segurança aos usuários autistas e são equipados com ar-condicionado.

AACD

Diversas pessoas atendidas pela AACD utilizam o Serviço Atende+ para realizarem seus deslocamentos até a entidade.  Atualmente, o Atende+ tem cadastradas no sistema aproximadamente 500 pessoas com deficiência para o transporte até as unidades da entidade, sendo 370 para o transporte à AACD Central, 67 para a AACD Mooca e 56 para a AACD Lar Escola.

Táxis acessíveis

Em fevereiro de 2017, o Atende+ efetivou a contratação do serviço de táxi acessível para incorporação à frota do serviço, aumentando a oferta de atendimento. Há 100 táxis acessíveis cadastrados no sistema.

Todos os taxistas envolvidos foram devidamente treinados e a operação teve início em março daquele ano.

O atendimento apresentou satisfação plena dos usuários, agregando qualidade e conforto ao serviço.

Consultas pela internet

Além da modernização e ampliação da frota, em junho do ano passado, a SPTrans disponibilizou aos usuários do Serviço Atende+ a consulta, via internet, das programações mensais, eventuais e cancelamentos de viagens.

Essa inovação garantiu facilidade ao acesso a informações sobre os atendimentos realizados e foi bem recebida pelos usuários.  Há 2.819 usuários da ferramenta, atualmente.

Todos estes avanços convergem na avaliação positiva de 99,6% dos usuários do Serviço Atende+, constatada em pesquisa realizada em 2018.

Prêmios

O Atende+ foi laureado com o Prêmio Marca Brasil pelo sétimo ano consecutivo. A homenagem identifica e destaca, entre os fornecedores de vários setores da economia nacional, as marcas de empresas e entidades setoriais e/ou de produtos e serviços que, de acordo com a  visão dos seus consumidores, são as melhores em suas categorias, que têm o seu respeito e que, por isso, merecem ser premiadas.

Nesta edição o Serviço Atende+ recebeu, além da placa e certificado de outorga, o certificado do prêmio “Top Absolute Marca Brasil”, uma láurea especial para homenagear as marcas de empresas e/ou de produtos que se mantiveram em primeiro lugar ininterruptamente na categoria, desde que a mesma foi criada ao menos há cinco edições.

Informações: SPTrans
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No Rio, Entra em vigor Lei que obriga estações de metrô e trem a instalarem rampas para cadeirantes

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Uma lei que obriga as estações de metrô do Rio a terem rampas acessíveis para cadeirantes no Rio começa a valer nesta sexta-feira (26). O projeto determina que rampas ou outras formas de acesso em metrô e trens facilitem a mobilidade dos cadeirantes nas estações e também nas plataformas.

Segundo o Bom Dia Rio, as empresas vão ter 6 meses para fazer as mudanças necessárias. Apenas 13,7% das plataformas de embarque e desembarque são adaptadas no Rio, de acordo com as empresas.

O Bom Dia Rio mostrou o sofrimento de Kaiky, de 11 anos, que usa a estação Edson Passos e tem problemas para chegar à escola pela falta de acessibilidade. Agentes do metrô tem que levá-lo escada acima para que ele chegue até a plataforma.

Informações: G1 RJ
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RioCard identifica fraude em 34.190 cartões de gratuidade

sábado, 18 de fevereiro de 2017

O sistema de reconhecimento facial da RioCard identificou 34.190 cartões de gratuidade usados de maneira fraudulenta desde setembro do ano passado, quando foi instalado. A maior parte das fraudes – 22.838 ou 82% do total – são usados por bilhetes cujos usuários cadastrados são idosos. Outros 3.365 estão em nome de universitários (12%) e 1.672, de estudantes da rede pública (6%).

Juntos, os cartões usados irregularmente produziram aproximadamente 47 mil eventos de fraude no estado do Rio do Janeiro. Até o momento, 27.875 cartões foram temporariamente suspensos e os seus titulares devem comparecer a uma loja RioCard para explicar a fraude e receber os esclarecimentos sobre o uso correto do benefício.

De acordo com a legislação que regulamenta a biometria no sistema de bilhetagem eletrônica em transporte coletivo no estado do Rio de Janeiro, o cartão é pessoal e intransferível. É importante reforçar que o uso irregular do benefício pode levar o titular a responder criminalmente por fraude.

— O benefício do subsídio não é familiar, é individual, exclusivo do titular do cartão. O filho não pode emprestar seu cartão de universitário para a mãe, a avó não pode dar seu cartão de idosa ao neto, o estudante não pode passar o cartão dele para a namorada na catraca. Estes são exemplos concretos de fraudes que encontramos no uso das gratuidades — afirmou Carlos Silveira, diretor-executivo da RioCard TI.

Por meio de uma câmera instalada junto ao validador eletrônico, o sistema de reconhecimento facial calcula as medidas do rosto do passageiro no momento em que ele passa o cartão.
Se as medidas não conferirem com a foto do cadastro, um técnico audita o caso e emite um laudo comprovando a fraude.

Quem teve o cartão suspenso deve ir a qualquer loja RioCard portando documento com foto e o cartão RioCard. Na loja, ele terá acesso ao laudo comprovando o uso indevido. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, sem intervalo para o almoço. Os endereços estão no site www.cartaoriocard.com.br.

Informações: Extra Globo
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Em SP, Idosos acima de 60 anos voltarão a pagar passagens de ônibus e metrô

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

A Concessão de gratuidades aos idosos entre 60 a 64 anos será interrompida pelo novo Prefeito João Dória e Governador Geraldo Alckmim, uma reversão que foi concedida em julho de 2014 pelo próprio Alckmim e pelo antigo prefeito Haddad.

O Estatuto do Idoso, Lei Federal, obriga a concessão de gratuidades somente a todos os maiores de 65 anos, mas faculta aos governos locais a extensão do passe livre a quem tem mais de 60 anos.

A revisão das gratuidades tem o objetivo de manter a tarifa de ônibus congelada nos atuais R$ 3,80.

Somando idosos, deficientes e estudantes de baixa renda, há atualmente cerca de 2,1milhoes de pessoas com o benefício da capital paulista.

A extensão do benefício do passe livre para idosos acima de 60 anos fez com que o número de gratuidades  para essa categoria mais que dobrasse em dois anos no metrô.

O corte de gratuidade para idosos com idades entre 60 e 64 anos, que não estejam aposentados, também vai impactar uma parcela dos usuários do sistema, mas ainda não foi divulgado o número de benefícios que serão cancelados. Durante a gestão Haddad, o benefício obrigatório para maiores de 65 anos foi estendido para pessoas a partir de 60 anos.

Blog Meu Transporte
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Acessibilidade ainda é falha nos transportes coletivos no Rio

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Às vésperas de sediar uma Paralimpíada, a partir da próxima quarta-feira, o Rio ainda está longe de merecer uma medalha de ouro em acessibilidade nos meios de transporte coletivo. Apesar dos avanços no VLT, no BRT e no metrô, passageiros com necessidades especiais ainda reclamam da dificuldade de deslocamento pela cidade, sobretudo, em ônibus convencionais e trem.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

O EXTRA acompanhou o cadeirante Romário de Souza Pinto, de 65 anos, num teste pela cidade durante dois dias. O aposentado, morador em Duque de Caxias, reprovou os ônibus comuns e o transporte ferroviário. Na quinta-feira, em sete tentativas feitas em várias linhas que circulam entre Madureira e Cascadura, ele só conseguiu completar duas viagens de coletivo.

Dois ônibus (um deles alimentador do BRT) nem sequer tinham o elevador para cadeirante. Nos outros três, o equipamento apresentou defeito. Num deles, emperrou, dificultando o fechamento da porta e obrigando todos os passageiros a descerem para esperar outro veículo.

— Achei que seria mais fácil. A cidade está despreparada para lidar com o cadeirante — reclamou.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

Na viagem de trem, o desafio já começa no acesso às estações. Em Marchal Hermes, é necessário vencer duas escadarias, com cerca de 40 degraus cada, que levam até as catracas e a plataforma. Em Realengo, o cadeirante precisou ser carregado nos braços por um agente da SuperVia e dois passageiros.

Para Teresa Amaral, superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), o Rio perdeu a oportunidade dada pelos Jogos de avançar em acessibilidade:
— Os meios de transportes mais usados pela população, que são ônibus e trem, deixam muito a desejar.

Paratletas aprovam VLT
O VLT causou boa impressão nos atletas paralímpicos brasileiros, que, ao desembarcar no Rio, quarta-feira, passearam de bonde. O cadeirante Jovane Guissone, ouro em esgrima, aprovou a acessibilidade. Avaliação também positiva foi feita por Romário de Souza Pinto em relação ao metrô:
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

—Além de dotadas de rampas e elevadores, as estações têm piso tátil e os funcionários são solícitos.

No BRT, a única queixa foi do fato de o motorista não ter parado o ônibus no Terminal Fundão junto à plataforma, deixando um vão que provocava riscos de queda. O consórcio BRT lamentou a atitude do motorista e informou que não condiz com o padrão de atendimento aos cadeirantes.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

Sobre os ônibus comuns, a Secretaria municipal de Transportes informou que 91% dos 8.610 têm elevadores, incluindo os 439 BRTs. Informou ainda que o equipamento é um dos itens checados na vistoria anual e em fiscalizações de rua. O mau funcionamento pode render multa de R$ 1.560. O Rio Ônibus disse que os consórcios trabalham para melhorar o atendimento a usuários com mobilidade reduzida.

Respostas:

SMTR
“A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) informa que, dos 8.610 ônibus urbanos, 91% possuem elevadores para cadeirantes, incluindo toda a frota do BRT, que, atualmente, é de 439 veículos, segundo dados de junho de 2016. É importante ressaltar que existem dois níveis de acessibilidade: o que se refere à parte interna dos veículos — que já é cumprido em 100% da frota — e à parte externa (elevadores), cujo percentual de atendimento é de 90%, conforme já mencionado. É importante ressaltar ainda que, a partir do ano que vem, nenhum ônibus sem acessibilidade será licenciado pelo município.

Para se ter ideia do avanço dos últimos anos no que se refere a garantir acessibilidade ao transporte público a todos, em 2012, a frota de ônibus acessíveis era de 5.505 veículos, do total de 8.678, o que representava 63%. A meta da Prefeitura do Rio é ter 100% da frota com acessibilidade também até 2017, com o avanço do processo de renovação da frota circulante e o início das operações do BRT Transbrasil.”

Rio Ônibus
“Os consórcios Intersul, Internorte, Santa Cruz e Transcarioca trabalham de forma contínua para melhorar a qualidade do atendimento aos usuários com mobilidade reduzida. Os ônibus que compõem a frota do Rio de Janeiro atendem as regras de acessibilidade no transporte de passageiros, de acordo com a determinação da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Todos os veículos são considerados adaptados, com a instalação de dispositivos que facilitam o deslocamento, como corrimãos, colunas, alças e interruptores para solicitação de paradas na altura apropriada e sinalização adequada, além de mecanismos táteis. Os bancos preferenciais também foram reposicionados para facilitar o acesso, sendo identificados com cores diferentes.

De acordo com o último levantamento, 91% da frota está equipada com elevadores hidráulicos, a fim de facilitar o embarque e o desembarque dos usuários. A adaptação de toda a frota acontecerá gradativamente com o processo de renovação, a partir da compra de veículos novos, uma vez que os coletivos fabricados antes de 2008 não possuem condições técnicas de receber os equipamentos. Para se ter noção dos investimentos feitos no sistema de transporte, até 1988, só havia sete ônibus adaptados com elevadores.

Os consórcios mantêm programas de capacitação contínuos, inclusive voltados para motoristas novos. A entidade, no entanto, reconhece falhas pontuais no sistema, que são reparadas logo após serem informadas. Para facilitar o uso, são fixados adesivos nos aparelhos para orientar os funcionários, que recebem também a recomendação de realizar testes antes do início do trabalho, a fim de identificar quaisquer problemas.”

BRT
“O BRT Rio lamenta o fato ocorrido com o passageiro, que não condiz com o padrão de atendimento exigido para o embarque de cadeirantes. Além de orientar nossos profissionais para que se coloquem à disposição das pessoas com deficiência, estamos reforçando a necessidade de atenção dos motoristas na abordagem da plataforma. Esse aspecto tem merecido todo o cuidado nos treinamentos ministrados aos novos profissionais.

O BRT Rio possui estações e veículos acessíveis. Enquanto as estações dispõem de rampas de acesso, piso tátil, catracas para pessoas com deficiência e possibilitam embarque em nível, os ônibus têm dispositivos para facilitar o embarque de cadeirantes (rampa escamoteável) e espaço para abriga-los no seu interior, além de piso antiderrapante, sinalização sonora e visual.

O BRT Rio também conta com agentes de plataforma, além de outros profissionais capacitados, que têm entre suas atribuições a ajuda a cadeirantes, cegos e outras pessoas com deficiência. Esses agentes devem oferecer ajuda, independentemente de solicitação. Na prática, contudo, há pessoas que declinam da ajuda ou que aceitam o auxílio de outros passageiros.

Desde o final do ano passado, temos feito treinamentos de acessibilidade, ministrados pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD): cerca de 95 profissionais do BRT Rio passaram por esses treinamentos, e atuarão prioritariamente nos terminais Paralímpico, Centro Olímpico e Jardim Oceânico, na estação Salvador Allende, além de outros terminais e estações de maior movimento.

Todavia, reconhecemos que ainda há muito por se fazer, inclusive nos acessos antes de se chegar às estações e terminais. Os Jogos Paralímpicos são uma excelente oportunidade para acertar pontos que não estão em conformidade.”

SuperVia
“A SuperVia trabalha na adaptação das suas estações para tornar acessível a circulação de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.​ A concessionária tem como objetivo eliminar obstáculos e criar comodidades para proporcionar cada vez mais autonomia nos deslocamentos de seus passageiros. Desde 2011, ano que a atual gestão assumiu a administração da SuperVia, está em andamento o programa de reforma para inclusão de itens de acessibilidade em todas as estações. Até o momento, 22 estações passaram por intervenções e receberam componentes como elevadores, escadas rolantes, piso tátil, rampas de acesso, e bilheterias e banheiros adaptados. O investimento previsto é de R$ 376 milhões.

Outros R$ 250 milhões foram investidos ao longo do último ano na reforma das seis estações estratégicas para atendimento do público dos Jogos Rio 2016 (São Cristóvão, Engenho de Dentro, Deodoro, Vila Militar, Magalhães Bastos e Ricardo de Albuquerque).

O atendimento aos deficientes físicos também inclui a utilização de rampas móveis nas estações que podem ser apoiadas nos trens para facilitar o embarque e desembarque; espaços destinados aos cadeirantes e assentos preferenciais em todos os trens; e funcionários de estações devidamente treinados e capacitados para prestar auxílio na condução de pessoas em cadeiras de rodas e com deficiência visual mediante pedido de apoio por parte do passageiro. A SuperVia orienta que todos os passageiros que precisam de apoio peçam ajuda ao agente da estação. Assim, o funcionário poderá auxiliar o passageiro de acordo com suas necessidades, sem que ele tenha suas capacidades subestimadas. No caso do apoio a cadeirantes, o agente irá se informar sobre a estação de desembarque do passageiro para providenciar o posicionamento da rampa e orientar o maquinista quanto a ampliação do tempo de fechamento das portas naquela estação.

Todos os profissionais que trabalham no contato direto com os passageiros passam por treinamento e reciclagens periódicas que envolvem relação com o cliente em diversas situações que possam ocorrer no sistema ferroviário. A capacitação inclui temas como Código de Ética, Conduta e Postura, além de Controle Emocional e Administração de Conflitos. Para a Paralimpíada esse treinamento foi reforçado, incluindo palestras ministradas por deficientes físicos.​​”

Com relação à fiscalização, a SMTR informa que o elevador é um dos itens checados na vistoria anual e em fiscalizações realizadas frequentemente nas ruas e nas garagens das empresas de ônibus. O mau funcionamento ou inoperância do equipamento é infração gravíssima ao Código Disciplinar dos Ônibus, publicado em 2012. Caso um coletivo que esteja com o elevador inoperante seja flagrado por fiscais da SMTR é imediatamente lacrado e o consórcio responsável recebe multa no valor de R$ 1.560.

A Secretaria faz um apelo para que qualquer irregularidade seja comunicada ao 1746, canal de comunicação da Prefeitura com o cidadão. Todas as denúncias são rigorosamente checadas e usadas para direcionar ações de fiscalização.

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Em Salvador, Idosos vão poder subir em coletivos pela porta do meio

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A partir da próxima segunda-feira, 22, a pessoa com  65 anos ou mais que apresentar documento de identificação com foto poderá ter  acesso gratuito pela porta mediana dos ônibus da capital, caso os assentos reservados antes da catraca estejam ocupados. De acordo com a Secretária de Mobilidade Urbana (Semob), a orientação já foi repassada às concessionárias.

Desde a última segunda, 15, decisão judicial determinou a invalidação dos 147 mil cartões SalvadorCard Idoso. Com isto, para ter  direito à gratuidade no transporte público, o usuário deve ter a identificação confirmada antes de a porta alternativa ser aberta.

Conforme o Estatuto do Idoso, todos os ônibus da capital possuem no mínimo 10% de assentos prioritários. Só que, muitas vezes, esses lugares estão ocupados enquanto outros, após a catraca, estão livres. Com o SalvadorCard, havia a possibilidade de sentar em qualquer lugar do coletivo.
Assessor do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (SETPS), Jorge Castro informou que as empresas "irão cumprir as determinações da legislação".

O secretário de Mobilidade, Fábio Mota,  explicou que o cartão-gratuidade nunca foi obrigatório, apesar da grande adesão pelos idosos: "Considero a decisão um retrocesso, pois a função do cartão era agilizar o embarque, evitando grandes filas que prejudicam o trânsito".

Por Ana Cely Lopes e Redação
Informações: A Tarde Online
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Em Goiânia, Passe Livre da Pessoa com Deficiência tem novo modelo

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Já está em vigor o novo modelo da carteira de Passe Livre da Pessoa com Deficiência. O documento é emitido pela Gerência da Pessoa com Deficiência da Secretaria Cidadã e traz a identificação pessoal do portador, dados da legislação que embasa o benefício e logotipos da Secretaria. A carteira é feita em papel especial.

De acordo com a Secretaria o modelo antigo continua em vigor até que todos os documentos sejam substituídos. O benefício dá direito à gratuidade em viagens intermunicipais em todo o território goiano às pessoas com deficiência, conforme a Lei 13.898/2001 e o Decreto nº 7.025 de 2009. Em 2015 foram emitidos mais de 3 mil passes livres dessa categoria.

A Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) já foi comunicada da mudança e é a responsável pela divulgação da novidade às empresas de transporte coletivo interestadual e demais públicos interessados.

Informações: Emaisgoias.com.br
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Em SP, Serviço Atende é aprovado por 99,3% dos usuários

terça-feira, 12 de abril de 2016

Prestes a completar 20 anos de atividade, o Serviço de Atendimento Especial, conhecido como Atende, é aprovado por 99,3% dos usuários, segundo pesquisa realizada com 150 beneficiados. Atualmente, são transportados 4.882 passageiros com deficiência por mês, além de 3.574 acompanhantes.

Criado em maio de 1996, o Atende transporta pessoas com deficiência física com alto grau de severidade e dependência, impossibilitados de utilizar os meios de transporte público para a realização de tratamentos médicos, estudos, trabalho e até mesmo lazer.

Os usuários fazem outra avaliação do Atende por meio de uma escala de 0 a 10 que, na média, recebe nota 9,51. Entre os autistas, o desempenho é ainda melhor: 9,6. Os entrevistados foram solicitados a atribuir notas a diferentes aspectos do sistema, desde o processo à inscrição, acessibilidade, tempo de espera e postura dos funcionários. Todas os resultados ficam acima de 8,2, com destaque para a competência do serviço, que tem conceito de 9,3.

Outro destaque é a avaliação do último atendimento, que recebe média de 9,56, sendo que os itens relacionados aos motoristas têm nota acima de 9,7 e questões referentes às condições do veículo ficam além de 9.

Na questão das rotas disponibilizadas para os passageiros, 92% dos entrevistados consideram adequadas ou totalmente adequadas, demonstrando o nível de qualidade da programação realizada pela SPTrans.

Questionados sobre a expectativa em relação ao serviço antes de serem atendidos, 70,7% respondem que o Atende é melhor ou muito melhor do que esperavam, enquanto 28,7% classificam o atendimento como esperado anteriormente.

“O Atende é a concretização de que o transporte público têm de servir a todos e com conforto e segurança, daí o reconhecimento altamente positivo que vem tendo nos últimos anos”, afirma o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto.  Dentre os pesquisados, 54% eram homens e 46% mulheres. Entre eles, participaram cinco pessoas com autismo que passaram a ser atendidas em 2015.

O levantamento foi realizado pela Contexto Pesquisas, sob encomenda do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo, o SPUrbanuss.  

A utilização dos táxis acessíveis para a realização de viagens eventuais, que permitiu ampliar o atendimento, foi avaliada como ótima ou boa por 88,9% dos entrevistados. Dos usuários que responderam a pesquisa, 69 fazem seus deslocamentos nesta nova modalidade, o que corresponde a 46%.

Serviço Atende
O atendimento é prestado a clientes cadastrados, feito porta a porta e conta com 388 veículos adaptados, que operam das 7h às 20h. Com cerca de um milhão e meio de quilômetros rodados por mês e dois milhões de viagens por ano.

As rotas de atendimento dos usuários eram desenvolvidas por técnicos da área, de maneira manual. Em 2013, foi contratada uma empresa para desenvolver o sistema de roteirização, para otimizar as rotas e agilizar o processo de encaixe dos pedidos de usuários. Isso resultou, junto com os esforços da equipe, na diminuição da demanda reprimida do serviço. De 2014 para 2015, o número de pessoas sem atendimento caiu em 65%.

Táxi Acessível
Em 2013, foi criado o projeto piloto para o atendimento com taxis acessíveis, com alto nível de aprovação pelos usuários atendidos. Em setembro de 2014, foi iniciado o atendimento das viagens eventuais com esse modo de transporte, o que propiciou maior agilidade, qualidade e economia ao serviço.
Essa modalidade possibilitou que, no segundo semestre de 2015, fosse criado o atendimento noturno, disponibilizado no retorno de escolas e faculdades após as 20h.

Prêmios
O Serviço Atende foi homenageado com o Prêmio Marca Brasil nos últimos quatro anos, no Setor de Reabilitação de Pessoas com Deficiências, como a melhor marca de Entidade Setorial. Isso comprova o alto índice de satisfação dos usuários.

Serviço Eventual
O Atende participa dos denominados “eventos aos finais de semana”, nos quais os pedidos de transporte são feitos com uma semana de antecedência pelas instituições que trabalham com pessoas com deficiência. Esse serviço cresceu, tanto no número de pessoas atendidas, quanto no número de instituições.

Durante a Copa do Mundo de 2014, o Atende realizou o transporte dos jogos que aconteceram em São Paulo. Além disso, também são realizados atendimentos nos eventos que acontecem na cidade, como a Fórmula 1 e o Carnaval.

Assessoria de Imprensa - SPTrans

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Ônibus rodoviários terão que sair de fábrica com elevador

domingo, 3 de abril de 2016

Ônibus para transporte rodoviário não poderão mais ser comercializados com as cadeiras de transbordo a partir do dia 1º julho. O equipamento é utilizado para o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida aos assentos dos veículos. No lugar, eles deverão ter uma plataforma de elevação veicular, que funciona como um elevador. Publicada no dia 2 de junho de 2015, a Portaria 269, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), determinava a adequação até o dia desta quinta, mas o prazo foi ampliado a pedido das empresas de ônibus. Embora a regra valha tanto para o transporte coletivo rodoviário quanto para os serviços de fretamento e turismo, ela não abrange veículos em circulação e, por isso, por enquanto, nada deve mudar.

As empresas de transporte reclamam da dificuldade de encontrar os veículos adaptados no mercado. Antes da Portaria 269, a Resolução 3.871/2012, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), autorizava o uso das cadeiras de transbordo nos ônibus. “Não há na indústria automobilística produção de ônibus com esse sistema. Além disso, elevaria os custos de produção e comercialização”, afirma a assessora jurídica do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Minas, Zaira Carvalho Silveira.

Dificuldades. Como a regra vale apenas para novos veículos, a utilização dos elevadores depende da renovação da frota. Na capital, empresas como a Unir, que faz a linha Conexão Aeroporto, utilizam a cadeira de transbordo. Em um dos terminais de embarque, funcionários explicaram que o passageiro é preso ao aparelho por um cinto de três pontos. Em seguida, ele é carregado por dois funcionários até o ônibus e colocado em um dos quatro primeiros assentos. A cadeira de rodas é levada no bagageiro. “Vamos nos adequar com certeza. Entretanto, a frota ainda terá que ser renovada, o que leva tempo”, diz o gerente comercial da Unir, Murilo Sérgio Nogueira Soares.

“A sensação é que vamos cair a qualquer momento. A largura também não ajuda, pessoas muito magras ou gordas não ficam confortáveis”, reclama a redatora Laura Martins, 45, que usa cadeira de rodas.

População

Deficientes. De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Minas Gerais possui 4,4 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência.

Saiba mais

Custo. Segundo o Inmetro, as plataformas de elevação custam entre R$ 8.755 e R$ 17.550. O equipamento pode ser instalado tanto nas portas dos veículos, para servir como degraus, quanto em uma porta extra, no centro da carroçaria do ônibus.

Pendências. A nova regra ainda determina que a ANTT será responsável por definir o percentual da frota de ônibus rodoviários que deverá ser adaptado e permite, mediante avaliação técnica, a continuidade do uso de outros dispositivos de embarques para passageiros deficientes.

Por Débora Costa / Danilo Emerich
Informações: O Tempo
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Audiência pública discute criação de carteirinha para idosos em Manaus

quinta-feira, 31 de março de 2016

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) participou de uma audiência pública na tarde desta quarta-feira (30), para discutir a possibilidade da criação de uma carteirinha para idosos, visando melhorar o atendimento dos mesmos no transporte coletivo da cidade. O encontro foi realizado no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM).

A audiência presidida pelo presidente Comissão de Transportes, Viação e Obras Públicas, vereador Rosivaldo Cordovil (PTN), contou com representantes de diversos grupos de idosos da capital e do interior, além da SMTU, Manaustrans e do Sinetram.

 De acordo com o presidente do Sinetram, Carmine Furletti, o objetivo da criação da carteira é melhorar ainda mais o atendimento aos usuários idosos e fazer valer a lei Nº 2.094, de 22 de janeiro de 2016, aprovada pela Câmara Municipal, que torna prioritário todos os assentos dos ônibus.

“Com esse cartão vamos tirar o constrangimento do idoso, pois através dele (cartão) não será mais necessária a apresentação da identidade ao motorista. Além disso, o número de assentos vai aumentar. As vezes muitos idosos na parte dianteira do ônibus e não tem lugar para todos viajarem sentados, isso gera muito desconforto para eles. Então esse documento vem para melhorar nosso atendimento aos idosos”, destacou Furletti.

 Ainda de acordo com o presidente, a carteira não terá custo aos usuários idosos. O Sinetram estuda maneiras estratégicas para disponibilizar o maior número possível de pontos de emissão do cartão.

 Após da audiência, o Projeto de Lei vai para discussão entre os vereadores e em seguida para votação.

*Com informações da assesssoria de comunicação.

Informações: A Critica
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No Recife, Motorista pára ônibus ao ver que ninguém cedeu lugar a deficiente visual

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Na manhã desta terça-feira (23) um motorista do transporte coletivo de Recife fez uma dura crítica aos passageiros quando um deficiente visual entrou no coletivo e ficou em pé sem que ninguém oferecesse o lugar. O episódio foi relatado pelo professor universitário Bruno Nogueira através de uma rede social. Segundo ele, o motorista se levantou e disse: "Se ninguém der o lugar, ele vai sentar aqui e dirigir o ônibus".

"Foi tudo muito rápido. Assim que ele (o motorista) terminou de falar, o senhor cego já havia sentado", disse Bruno. Apesar da situação constrangedora, a "bronca" do motorista causou risos nos passageiros. "O ônibus estava muito lotado e foi tudo naquela parte da frente. Eu só vi porque ainda estava esperando meu troco para passar na catraca. Mas todo mundo riu bastante na hora.O motorista ainda perguntou: o senhor sabe dirigir? O passageiro cego riu e disse que sabia. E o motorista disse: então pronto! Já vai sentar aqui."

Resolvida a situação, o deficiente visual se sentou e desceu 4 paradas depois. Segundo a legislação vigente, pessoas com deficiência física, idosos e gestantes têm direito a assentos preferenciais em cada veículo, porém quando estes estão ocupados, cabe aos demais passageiros oferecer seu lugar não-preferencial a quem mais precisa.

Uma última nota, uma decisão causou polêmica este ano na cidade de Manaus. Uma lei municipal que entrou em vigor no último dia 22 de Janeiro passou a considerar que todos os assentos dos ônibus são preferenciais. O decreto da Lei Nº 2.094 alega que ela é de caráter educacional, sendo de obrigação dos usuários ceder os lugares para aquelas pessoas que se enquadram no perfil de "preferencial".

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Em Salvador, Justiça suspende obrigatoriedade de uso do cartão do idoso em ônibus

domingo, 20 de dezembro de 2015

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) divulgou na tarde desta sexta-feira (18) uma decisão que volta a derrubar a obrigatoriedade de uso do cartão do idoso no transporte coletivo de Salvador. De acordo com a decisão assinada pela presidente do TJ, desembargador Eserval Rocha, as empresas de ônibus serão obrigadas a permitir aos cidadãos maiores de 65 anos acesso gratuito, mediante apresentação de documento de identificação, aos ônibus do sistema coletivo.
Foto: Joá Souza | Ag. A TARDE

A nova decisão do desembargador revoga uma decisão anterior, assinada por ele mesmo, com base em pedido do Município de Salvador e as empresas de transporte coletivo. De acordo com o texto, as empresas deverão garantir aos idosos acima da idade estipulada “acesso amplo e irrestrito às linhas regulares de transporte coletivo urbano e semi-urbano, mediante apresentação de qualquer documento pessoal que o identifique e faça prova da idade, independente de cadastro prévio, sem emissão de cartão SmartCard”. Além disso, o texto também assegura 10% das poltronas de cada veículo de transporte coletivo para as pessoas acima de 65 anos. 

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Goiânia será 1ª capital brasileira a ter acessibilidade em toda frota do transporte coletivo

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Na quinta-feira (3/12), Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o Ministério Público de Goiás firmou termo de ajuste de conduta que deverá garantir que Goiânia se torne a primeira capital do País a ter acessibilidade em toda frota do transporte coletivo. O acordo, definido pela promotora Marilda Helena dos Santos, titular da Promotoria de Defesa da Pessoa com Deficiência de Goiânia, foi assinado pelos representantes do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (SET – antigo Setransp), da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), e também de empresas concessionárias que realizam o transporte coletivo na região metropolitana. 

Com o TAC as empresas comprometeram-se a, num prazo de 90 dias, garantir a acessibilidade aos passageiros em todos os ônibus que realizam o transporte de passageiros na Rede de Transportes Coletivos da Região Metropolitana de Goiânia. No caso de substituição de veículos da frota, estes deverão ser apresentados para vistoria num prazo de 180 dias. 

Assim, ao final desse prazo, todos os ônibus deverão estar em conformidade com as diretrizes previstas por normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), especialmente quanto ao pleno funcionamento da plataforma elevatória e da rampa de acesso ao veículo. Segundo destacado pela promotora, o acordo reforça exigências legais já existentes, que asseguram direitos das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. “Esperamos que Goiás dê exemplo para o Brasil, ao manter a integralidade da frota com acessibilidade”. 

Marilda Helena acrescentou que o acordo visa ainda que essa acessibilidade ocorra na prática. Segundo destacou, não basta que o veículo esteja equipado com instrumentos que possibilitam a acessibilidade, é necessário também que estes equipamentos estejam funcionando, os motoristas saibam operá-lo e parem em todos os pontos, sem deixar qualquer passageiro. “Para a efetividade deste acordo, precisamos que a população ajude o Ministério Público na fiscalização. Caso seja verificada alguma irregularidade, é preciso denunciar!”, orientou.

Pelo TAC, todos os ônibus deverão ser equipados com plataformas elevatórias veiculares de embarque e desembarque de passageiros, em perfeito estado de funcionamento e garantida a sua regular manutenção, além da substituição de veículos que apresentarem qualquer defeito ou necessidade de reparos. Os ônibus deverão ainda atender aos quesitos de mobilidade e acessibilidade no design dos seus espaços internos e externos, fixados de acordo com as especificações técnicas de fabricação de veículos com características urbanas para transporte coletivo de passageiros.

Assinaram ainda como testemunhas do TAC, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea), Francisco de Almeida; o vice-presidente da Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás (Adfego), André Jonas, e o presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB-GO, Tênio do Prado.

Maioria já adaptados 
Segundo dado da CMTC, atualmente a frota de transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana é de 1.439 veículos, sendo que 92% possuem acessibilidade. Desse modo, somente 118 veículos estão sem acessibilidade (8% da frota).

Para o representante da Adfego, André Jonas, o acorda representa um enorme ganho para as pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida, que poderão garantir o direito de acesso ao serviço de transporte público. O presidente do Crea, Francisco de Almeida, igualmente enalteceu a iniciativa, destacando que a garantia de acessibilidade é uma questão de responsabilidade social.

Décio Caetano, presidente da SET, garantiu que a acessibilidade é um esforço que está sendo perseguido pelas empresas, inclusive por meio de instrumentos que possam auxiliar na garantia desse direito, como a instalação de câmaras internas e externas. 
Marilda Helena ressaltou ainda que, caso haja descumprimento, o acordo será executado, exigindo-se na Justiça seu cumprimento.

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Biometria Facial facilita embarque de passageiros não pagantes em SP

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Na cidade de São Paulo, os passageiros que são isentos do pagamento de tarifa, a partir de domingo, 6 de dezembro, não vão precisar ter o bilhete validado pelo cobrador.

A funcionalidade é feita por meio de câmeras instaladas nos validadores, que registram a imagem do titular do cartão. A tecnologia da biometria fácil também evita fraudes.

Outra vantagem é a agilidade na passagem pela catraca, podendo tornar o embarque mais rápido, quando este tipo de passageiro deseja acessar a parte traseira do ônibus. A imagem colhida é comparada à imagem cadastrada no banco de dados da SPTrans. O Bilhete Único pode ser suspenso em caso de fraude.

Por Renato Lobo
Informações: Piortal ViaTrolebus

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Em SP, Idosos e portadores de deficiências terão acesso mais fácil nos ônibus

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A partir deste domingo, 6 de dezembro, um novo sistema implantado nas catracas dos veículos facilitará o embarque de idosos e pessoas portadoras de deficiência nos ônibus do transporte coletivo municipal. Dessa forma, quem tiver o bilhete especial precisará encostar o cartão apenas uma vez no validador. Feito esse procedimento, a liberação da catraca será automática.

A medida está sendo viabilizada pela SPTrans a partir da instalação de câmeras que fazem o mapeamento facial do portador do bilhete, identificando se ele é o detentor do benefício. Com a tecnologia, a expectativa é de que haja maior rapidez, facilidade e comodidade no embarque para idosos e deficientes usuários de ônibus.

“Este é mais um procedimento que facilitará a vida dos usuários e, também, contribuirá para a melhoria da prestação do serviço”, afirma o Secretário Municipal de Transportes, Jilmar Tatto.

O sistema de registro da passagem de idosos e portadores de deficiências pelas catracas vinha sendo feito de forma conjunta com o cobrador, ou seja: para haver a liberação da catraca o passageiro precisava encostar seu bilhete no validador e o cobrador devia passar outro cartão, conhecido como “Bordo”, para ir para a próxima fase, que seria o reconhecimento do titular do cartão. Feito isso, os donos dos bilhetes especiais ainda tinham que fazer o mesmo procedimento com o bilhete no equipamento, para que só assim fosse liberada a passagem do usuário pela catraca.

Essa é mais uma tecnologia que aumentará a fluidez no embarque. Ela se soma às outras já adotadas em veículos com duas catracas e ao sistema de pré-embarque nos terminais. Com a nova medida, além do ganho na rotina dos usuários do Bilhete Especial, todos os passageiros do sistema serão beneficiados, em razão de mais uma diminuição no tempo de viagem.

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