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Ônibus 100% elétrico começará a ser testado no transporte de Joinville

terça-feira, 24 de março de 2015

Um ônibus 100% elétrico vai começar a ser testado a partir desta quarta-feira (25) no sistema de transporte coletivo de Joinville, no Norte de Santa Catarina. Durante os cerca de 30 dias de teste, o veículo fará as linhas Norte-Sul e Sul-Centro.

Com autonomia para circular por 250 km, o ônibus poderá fazer 30 viagens por dia nessas linhas. Os passageiros pagarão passagem normalmente.

O veículo não poluente já foi testado em cidades como Brasília, Curitiba e Rio de Janeiro. A ideia é que as cidades por onde o veículo passar possam avaliar o uso de tecnologia mais sustentáveis, com mobilidade urbana e economia. Modelos semelhantes já foram testados em Nova Iorque, Bogotá e Londres.

O custo operacional de um ônibus elétrico pode ser até 75% menor do que um veículo similar movido a diesel, dependendo da operação. Silencioso, o veículo tem capacidade para levar 80 passageiros - 22 sentados e 58 em pé. Também há espaço reservado para cadeirantes.

Os testes são uma parceria da Prefeitura de Joinville com as concessionárias do sistema, Gidion e Transtusa, e com a empresa chinesa BYD, fabricante do ônibus elétrico. O veículo utiliza baterias de fosfato de ferro, localizadas no teto e sobre as caixas de roda. A recarga demora 5 horas.

Informações: G1 SC

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Cobrança de tarifa do Expresso DF começa no dia 28

segunda-feira, 23 de março de 2015

O início da cobrança de tarifa no BRT Sul, a partir do dia 28, vai provocar alterações nas linhas alimentadoras – que fazem a ligação de bairros de Santa Maria e Gama com os terminais das duas regiões. A tarifa desses ônibus vai subir de R$ 2 para R$ 3 e será integrada ao BRT – quando o passageiro chegar aos terminais, não terá de pagar uma segunda tarifa.

A tarifa no BRT, chamado de Expresso DF, vai custar R$ 3. Desde o início da operação do BRT, em junho do ano passado, não havia cobrança de passagem. O anúncio oficial foi feito na manhã desta sexta-feira (20) pela Secretaria de Mobilidade Urbana e pelo DFTrans.

De acordo com o DFTrans, as chamadas linhas “paradoras”, que fazem embarque e desembarque de passageiros nos Eixinhos e nos pontos do Park Way,terão o trajeto estendido até a rodoviária central do Gama e ao terminal Sul de Santa Maria, na quadra 401– hoje elas têm como parada final nos terminais do BRT nas duas regiões.

Para embarcar nos veículos do BRT, os usuários deverão obrigatoriamente usar o cartão de bilhetagem automática. Durante a primeira semana, a venda do bilhete será reforçada nos terminais e estações.  Depois da primeira semana, a venda volta a ser feita exclusivamente nos postos fixos do DFTrans.

O Sistema de Transporte de Passageiros Eixo Sul (BRT Sul) liga o Gama, Park Way e Santa Maria à Rodoviária do Plano Piloto. O sistema atende 270 mil pessoas – cerca de 10% da população do DF.
A cobrança para R$ 3, segundo ao secretário de Mobilidade Urbana, Carlos Tomé, se dá como em todas as rotas que ligam as regiões administrativas ao Plano Piloto. "Agora fica caracterizado, sem sombra de dúvida, que é uma linha de ligação entre uma cidade e o Plano Piloto. É uma cobrança usual de todas as linhas dessa natureza. Não é nenhuma mudança de curso, nenhuma solução improvisada ou tirada da cartola. Apenas tiramos a operação daquela linha para dentro da legalidade e da sistemática adotada em todo o DF."

Cartão obrigatório
O diretor técnico do DFTrans, Adonias Ribeiro Gonçalves, disse que todos os ônibus das linhas paradoras são dotados de catracas e validadores que permitem o uso qualquer tipo de cartão – vale-transporte, Cidadão, PNE, estudantil e sênior.

"Estamos colocando a necessidade do bilhete, mas vamos facilitar a vida daquele passageiro que chega num primeiro momento e não tem como embarcar. Quem chegar ao terminal de Santa Maria e Gama vai ter um cobrador para atender ele num primeiro momento, mas, em um segundo momento, precisamos que todos tenham o bilhete", disse.

"Todos os tipos de cartões hoje utilizados pela população poderão ser utilizados normalmente e recarregados em qualquer uma das lojas do BRT na Rodoviária, Galeria, na estação do BRT do Gama, em Santa Maria, na Rodoviária do Gama e teremos em Santa Maria um ônibus capaz de vender o cartão e carregar crédito", disse. "Para quem tem o cartão pode carregar com R$ 3, que é o valor da passagem, mas sempre recomendamos que carregue com mais crédito."

Extensão das linhas
Os veículos das linhas expressas só param nos principais terminais: BRT do Gama, Santa Maria e Park Way e rodam pelo Eixão. As linhas paradoras buscam e recolhem passageiros no Eixinho Sul, nos terminais do Park Way, Caub, Periquito e Santos Dumont, e também passarão a coletar usuários dentro das regiões.

"A partir do dia 28, as linhas paradoras do BRT não terão mais como final o terminal de Santa Maria e Gama, e vão entrar pelas cidades coletando as pessoas dentro das regiões, diminuindo a necessidade das linhas alimentadoras", disse o secretário. "Não é uma nova sistemática que vá atender a 100% dos usuários, mas acreditamos que 40% dos usuários não mais precisarão fazer a troca de ônibus no terminal."

De acordo com Tomé, a extensão das linhas tem como objetivo reduzir a necessidade de transbordo nos terminais. "Dessa forma, buscando mais próximo de onde moram os passageiros e levando direto até onde moram, todo o tempo gasto com a mudança de ônibus será gasto com o tempo de viagem, e assim teremos uma redução significativa do tempo de viagem", disse.
"Não tinha muito sentido a gente ficar enchendo o ônibus de passageiro e chegava ao terminal e pegava outro cheio", disse o diretor-geral do DFTrans, Clóvis Barbará.

De acordo com ele, muitas estações que estavam sendo utilizadas como abrigo para moradores de rua e ponto de passagem passarão por reparos. "Estamos trabalhando na limpeza e vigilância desses locais que estavam bastante abandonados, alguns que nunca chegaram a retirar nem o restante do entulho as obras. Estamos melhorando, buscando humanizar o serviço", disse. "Vamos ter uma equipe em campo acompanhando toda a implantação desse sistema, explicando como funciona."

Informações: G1 DF

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Ônibus elétrico em teste circula pelas ruas de Goiânia

Circula pelas ruas de Goiânia um ônibus elétrico que é 100% movido a energia. Em fase de testes, o veículo faz o itinerário da linha 025, que vai do Terminal Bandeiras ao Terminal Isidória.Como funciona por meio de uma bateria, a emissão de poluentes é zero.

O veículo é da empresa chinesa BYD, especializada em veículos elétricos, e já passou por Curitiba (PR), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG). A companhia fez uma parceria com a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC) para a realização dos testes, iniciados no início de fevereiro e que devem durar por mais um mês. O objetivo é analisar a viabilidade da operação dos ônibus ecologicamente sustentáveis no país.

Diariamente, o veículo faz 14 viagens na capital. A bateria é carregada durante a noite, por quatro horas, que são suficientes para a operação durante o dia. O motorista César Reis, que trabalha na linha, aprovou o novo modelo, que tem a visão mais ampla e conta com uma câmera que registra a movimentação dos passageiros no desembarque. “Além disso ele traz mais um pouco de conforto, tem direção hidráulica e é automático”, afirmou o condutor.

Outra vantagem do ônibus sustentável é a baixa emissão de ruídos. Quem já teve a possibilidade de andar no veículo, aprovou. “Ele é bem silencioso, tem um barulhinho bem baixinho, que dá vontade de dormir mesmo”, disse a cabeleireira Reila Priscila. Já dona de casa Irenildes Alves Costa conseguiu até tirar um cochilo. “Acordei muito cedo e como ele faz bem pouco barulho leva a gente a cochilar mesmo”, disse.

Apesar das vantagens citadas, alguns passageiros dizem que o veículo precisa de algumas adequações. “Ele é muito pequeno [na comparação com os ônibus comuns] e tem uma porta só. Então na hora de sair vira uma confusão. Fora que só tem duas cadeiras para idosos”, disse a estudante Alice Alves.

“Quando eu entrei nele achei que tinha ar-condicionado, mas não tem. Nesse calor que faz aqui, se tivesse seria bem melhor”, afirmou a promotora de eventos Jeissiely Marinho.

Mesmo assim, o estudante Gabriel Macedo, que circula no veículo desde o início dos testes, diz que ele é benéfico ao meio ambiente e torce para que os testes resultem na aprovação da operação definitiva do modelo. “Vejo vantagens na questão do combustível, já que haverá um consumo menor, por ele ser elétrico. Além disso, tem a questão da preservação ao meio ambiente, uma vez que vai reduzir a emissão de poluentes”, destacou.

Informações: G1 GO, com informações da TV 
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Em Campinas, Rede Temática facilita acesso a hospitais

Para facilitar o acesso da população que utiliza o transporte público coletivo municipal aos hospitais do município, Campinas possui uma rede temática da Saúde. São 17 linhas do Sistema InterCamp que circulam com placas frontais e laterais identificadas com uma cruz vermelha sobre um fundo branco, simbolizando que os itinerários atendem à rede hospitalar.

Os ônibus trazem, ainda, a lista dos hospitais, em vermelho, nas laterais. A intenção é facilitar a identificação dos itinerários e garantir mais rapidez e agilidade nos deslocamentos.

Dentro da rede temática também há o chamado Linhão da Saúde: a linha 5.02 – Circular / Cento. Essa linha atende cinco unidades hospitalares: Casa de Saúde, Irmãos Penteado, Mário Gatti, Renascença e Vera Cruz. Os ônibus também são diferenciados na padronização, já que além das sete maravilhas de Campinas, possuem adesivos temáticos ao redor de todo o veículo.

Confira as linhas temáticas da Saúde:

Linha 1.18 - Terminal Ouro Verde
Atendimento: hospitais Álvaro Ribeiro, Vera Cruz, Beneficência Portuguesa, Renascença, Irmãos Penteado e Casa de Saúde.

Linha 1.21 - Terminal Ouro Verde
Atendimento: hospitais Ouro Verde, Mário Gatti, Álvaro Ribeiro e Maternidade.

Linha 1.31 - Terminal Vida Nova
Atendimento: hospitais Ouro Verde, Mário Gatti, Álvaro Ribeiro e Maternidade.

Linha 1.54 - Terminal Vila União
Atendimento: hospitais Mário Gatti, Álvaro Ribeiro e Maternidade.

Linha 2.12 - Terminal Itajaí
Atendimento: PS Campo Grande, Hospital Celso Pierro e Maternidade.

Linha 2.13 - Terminal Itajaí
Atendimento: PS Campo Grande, hospitais Celso Pierro, Mário Gatti e Álvaro Ribeiro.

Linha 2.20 - Terminal Campo Grande
Atendimento: hospitais Celso Pierro, Renascença, Irmãos Penteado e Casa de Saúde.

Linha 2.64 - Vila Padre Anchieta
Atendimento: PS Padre Anchieta e Maternidade.

Linha 2.66 - Terminal Padre Anchieta / Hospital de Clínicas
Atendimento: PS Padre Anchieta e Hospital de Clínicas da Unicamp.

Linha 3.17 - Jardim São José / Jardim São Marcos
Atendimento: PS São José, hospitais Mário Gatti e Álvaro Ribeiro.

Linha 3.21 - Centro Médico / Bosque das Palmeiras
Atendimento: Centro Médico e Centro Boldrini.

Linha 3.30 - Unicamp
Atendimento: Hospital de Clínicas e Maternidade.

Linha 3.32 - Terminal Barão Geraldo
Atendimento: Hospital de Clínicas.

Linha 3.57 - PUCC
Atendimento: hospitais Madre Theodora e Irmãos Penteado.

Linha 4.02 - Parque da Figueira I e II
Atendimento: Hospital Samaritano.

Linha 4.99 - Iporanga
Atendimento: Hospital Santa Edwiges.

Linha 5.02 - Circular Centro
Atendimento: hospitais Renascença, Irmãos Penteado, Casa de Saúde, Mário Gatti e Vera Cruz.

Por Marcio Souza
Informações: EMDEC

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Grande Vitória: Frota do Mão na Roda começa a ser renovada

A frota do serviço especial Mão na Roda começou a ser renovada com a chegada do primeiro veículo zero quilômetro com o novo layout. A pintura segue o padrão dos veículos da frota renovada do Transcol, em que predomina a cor branca nas laterais e azul na parte da frente. Nos carros do Mão na Roda, porém, a cor da dianteira do veículo é rosa. Além do novo carro, que substitui um veículo de 2009, outros 13 foram reformados para garantir o conforto dos cadeirantes que utilizam o sistema.

O novo carro do Mão na Roda tem capacidade para transportar seis cadeirantes e seis acompanhantes, e todos os assentos são voltados para a frente do ônibus. Alguns carros menores da frota, que tem 25 veículos, contam com assentos voltados para a traseira para facilitar a movimentação de embarque e desembarque dos usuários.

No próximo ano, outros cinco veículos deverão ser substituídos, pois estão chegando à idade máxima permitida para esse tipo de transporte, que é de sete anos. Atualmente, a idade média dos veículos é de 4,4 anos, sendo que o contrato do serviço exige que a frota média não ultrapasse cinco anos.
O serviço especial Mão na Roda funciona desde 2000 e hoje tem 2.402 cadeirantes cadastrados. Em 2014 foram agendadas 121.265 viagens, das quais, 95.440 foram efetivamente realizadas. Nos dois primeiros meses de 2015, foram agendadas 14.683 viagens, sendo que foram realizadas 11.710.

Pessoas com deficiência motora, temporária ou permanente, que utilizam cadeira de rodas, podem participar do programa. O interessado deve realizar o pré-cadastro nos sites do GVBus (www.gvbus.org.br), ou na Ceturb (www.ceturb.es.gov.br). Os dados do formulário do candidato serão conferidos e será feita uma perícia médica, previamente agendada.

Informações: CETURB ES

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No Recife, Linha 2437 do BRT Via Livre ganha acréscimo de viagens

domingo, 22 de março de 2015

A linha 2437 - TI Caxangá (Centro), do BRT Via Livre, terá acréscimo de viagens a partir deste sábado (21). A linha terá acréscimo de 10 viagens apenas aos sábados. 

A ação será realizada pelo Grande Recife Consórcio de Transportes para melhor atender aos usuários da linha. Para mais informações, os passageiros podem entrar em contato com a Central de Atendimento, no 0800 081 0158.

Informações: GRCT

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Obras do BRT Goiânia (GO) devem iniciar em 30 dias

Até a primeira quinzena de abril devem ter início duas frentes de trabalho para a construção do BRT (Bus Rapid Transit), em Goiânia (GO). A obra receberá R$ 340 milhões.

O corredor terá 21,8 quilômetros Norte-Sul e atenderá, de forma direta, 148 bairros da cidade com capacidade para transportar 120 mil pessoas por dia. A projeção é que o BRT fique pronto em dois anos e a meta é que, quando concluída, a nova alternativa de transporte reduza o tempo de viagem e as emissões de gases poluentes, além de retirar parte dos veículos que circulam diariamente pelas ruas da cidade.

Conforme dados apresentados pela prefeitura, somente entre janeiro e julho do ano passado, mais 20 mil veículos foram incorporados à frota de Goiânia, que já conta com mais de 1,1 milhão de unidades. Em média, são 257 novos carros ou motos transitando pelas ruas da cidade todos os dias. 

O custeio é proveniente de do Pacto pela Mobilidade, lançado pelo governo federal em 2013, com contrapartida do município. No orçamento total, estão incluídas 65 desapropriações de imóveis que serão necessárias à implantação da via exclusiva para ônibus, investimentos em Tecnologia da Informação, supervisão da obra do BRT e reestruturação da sinalização viária adjacente.

De acordo com a NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), existem 61 projetos de BRT em implantação no Brasil. 

Por Natália Pianegonda
Agência CNT de Notícias

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Licitação de R$ 90 bilhões agita os 'reis dos ônibus'

sexta-feira, 20 de março de 2015

Um setor controverso, de empresas bilionárias, prepara-se para disputar uma das maiores licitações de transporte público do mundo, com contratos que podem atingir um valor de R$ 90 bilhões em 15 anos. O processo envolve a troca das empresas de ônibus da cidade de São Paulo, hoje com uma frota de 15 mil veículos. A prefeitura espera que as companhias vencedoras sejam conhecidas ainda em julho e que a disputa atraia fundos de investimento estrangeiros e até multinacionais.

A nova configuração do sistema de transporte paulistano tem tudo para mexer com um mercado controlado por discretos grupos familiares que movimentam, por ano, no País, uma cifra superior a R$ 50 bilhões. De acordo com um levantamento feito pela butique de assessoria financeira Advisia, o setor conta com 2,1 mil empresas que são controladas por cerca de 1 mil grupos. As cinco maiores companhias respondem por apenas 14% de tudo que esse mercado movimenta por ano, segundo dados de 2013, que são os mais recentes disponíveis.

Entre as gigantes, estão nomes tradicionais como a Guanabara, do empresário Jacob Barata, conhecido no Rio como o "Rei do Ônibus", que voltou ao noticiário recente por ter aparecido na lista dos clientes do HSBC com contas milionárias na Suíça. A segunda maior empresa do setor, com receita aproximada de R$ 1,5 bilhão, é a Comporte, da família Constantino, fundadora da aérea Gol. Bancaf e Ruas operam, respectivamente, as viações Sambaíba e Campo Belo na capital paulista e também figuram entre as maiores, assim como a JCA, dona da Viação 1001.

A maioria das empresas começou no negócio com um ou dois veículos, carregando gente na carroceria de caminhões dirigidos pelos próprios fundadores nos anos 40 e 50 do século passado. Elas cresceram, compraram concorrentes e formaram conglomerados que chegam a ter dezenas de bandeiras de ônibus. Os donos de muitas dessas companhias se envolveram em polêmicas - o que explica a total aversão deles à mídia. Os principais empresários foram contatados, mas só a Comporte, da família Constantino, atendeu ao pedido de entrevista.

As empresas já foram alvo de investigações sobre conluio com políticos para receber concessões de processos por sonegação fiscal e suspeita de fraudes em licitações. Belarmino Marta Júnior, filho do fundador da Bancaf, de Campinas, chegou a ser preso em 2011, acusado pelo Ministério Público Federal de liderar um cartel para fraudar licitações na região. No Ministério Público de São Paulo, as empresas são investigadas, desde 2008, por irregularidades no contrato com a prefeitura.

Há dois anos, o aumento da cobrança da tarifa de ônibus em São Paulo colocou essas companhias novamente na berlinda. O reajuste foi o estopim para uma onda de manifestações populares pelo Brasil. Os protestos fizeram a prefeitura de São Paulo contratar a auditoria Ernst&Young para abrir a chamada "caixa-preta" do transporte. Os auditores identificaram, por exemplo, que 10% das saídas programadas de ônibus na cidade de São Paulo não estavam sendo cumpridas e indicaram que a taxa de lucro das empresas poderia ser reduzida de 18%, no contrato atual, para 7%.

Na nova licitação, a Secretaria Municipal de Transportes, comandada por Jilmar Tatto, prevê a criação de Sociedades de Propósito Específico (SPEs), para aumentar o controle e dar mais eficiência à gestão do sistema, que será redesenhado. A área central, que responde por 40% do sistema, ficará a cargo de uma única SPE.

"Queremos atrair gente parruda, com poder para fazer investimento e que entenda do assunto", explica Tatto. Como parte do esforço para atrair estrangeiros, a prefeitura começou a desapropriar 42 áreas, entre garagens e pátios de ônibus, para que as atuais concessionárias não saiam em vantagem na licitação. "Está todo mundo como siri dentro de uma lata." Tatto não revela quais são as empresas de fora que já sinalizaram interesse em participar da disputa, mas haveria companhias britânicas e americanas entre as interessadas.
Chegada de estrangeiros pode ajudar consolidação

A possível chegada de empresas estrangeiras pode acelerar, na visão dos sócios da consultoria Advisia, um processo de consolidação que começou há algum tempo e ainda está em curso. O setor está no meio de uma corrida para ganhar escala, que já motivou uma série de fusões e aquisições. A mineira Saritur, por exemplo, comprou pelo menos quatro bandeiras desde 2012. Uma das maiores aquisições do setor foi a compra da Pássaro Marrom, em 2011, pelo grupo Comporte, dos irmãos Constantino, fundadores da companhia aérea Gol, em um negócio estimado pelo mercado em R$ 400 milhões.

"É um segmento muito pulverizado. No Reino Unido, por exemplo, as cinco maiores empresas têm 60% do mercado", afirma Rodrigo Leite, da Advisia. Entre os fatores que, segundo ele, impulsionam esse movimento estão o aumento do custo com salários e as pressões contra os reajustes de tarifas. "Escala é essencial nesse negócio." Também pesa a favor das fusões e aquisições o movimento de sucessão dentro das empresas familiares. "Eu tinha primos que nem sabiam o endereço da empresa", disse o neto do fundador de uma das empresas vendida ao grupo Comporte.

O próximo passo esperado pelo mercado é a entrada no segmento de gestoras de private equity, que compram participação em empresas para vender no futuro com lucro. O presidente do conselho do grupo Comporte, Henrique Constantino, afirma que já foi procurado por fundos desse tipo. "Esse é o nosso negócio e não queremos vender. Mas, claro, podemos avaliar a entrada de sócios dependendo do porte dos nossos projetos."

O Grupo Guanabara disse, em nota, que "não está descartada uma eventual parceria com fundos de investimento". Até o momento, não há nenhum negócio conhecido no setor envolvendo investidores institucionais. "Esse ainda é um segmento muito complicado, que assusta o investidor", diz um assessor financeiro que já trabalhou para empresas de ônibus. "A concorrência internacional, se vier, pode mudar essa lógica."
Porto Alegre faz a terceira tentativa de leilão em 6 de maio

Em quase um ano, Porto Alegre já enfrentou por duas vezes o desinteresse de empresas em assumir os serviços de transporte coletivo. A novela de frustração se estende desde 3 de junho de 2014, quando, pela primeira vez, nenhuma empresa apresentou proposta. A terceira tentativa acontecerá em 6 de maio, quando os editais da nova licitação de ônibus da Capital serão publicados. Diferentemente das outras ocasiões, em que três editais foram publicados, desta vez serão entre seis e 10, para ampliar a concorrência.

De acordo com o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Capellari, a concentração de muitas linhas em poucos editais tornava o investimento caro, o que pode ter inviabilizado a participação de médias empresas na concorrência. As linhas que não tiverem interessados serão assumidas pela Carris.

Os técnicos da EPTC estão reelaborando o projeto básico, que já incluía melhorias como a presença de ar-condicionado em toda a frota e a criação de um conselho de usuários. Até o final de março, essa tarefa deve ser concluída. Os novos editais preveem a ampliação e a qualificação dos serviços prestados. "Nossa intenção é manter ar-condicionado, controle público sobre a operação, conselhos de usuários por região e redução da lotação máxima por veículo", esclarece Capellari.

A partir de abril, nas duas primeiras semanas, serão realizadas discussões com a comunidade, por meio do Orçamento Participativo (OP). O cronograma segue com uma audiência pública, em 15 de abril. As contribuições sugeridas serão incorporadas à licitação durante a última semana de abril.

A expectativa da EPTC é de que o valor da tarifa seja reduzido com a licitação. O preço da passagem de ônibus em Porto Alegre sofreu reajuste no mês passado, subindo de R$ 2,95 para R$ 3,25. Uma medida provisória publicada pelo governo federal, no entanto, pode impedir a diminuição nos gastos.

A determinação altera a desoneração da contribuição ao INSS sobre a folha de pagamento das empresas de ônibus de 2% para 4,5%. O reflexo na planilha tarifária da EPTC seria de cerca de dez centavos, o que elevaria o cálculo da tarifa feita pelo órgão de R$ 3,27 para R$ 3,36.

Segundo o diretor-presidente da EPTC, o cálculo da tarifa é realizado a partir dos custos: 47% para a folha de pagamento, 20% para combustíveis, 20% para aquisição de veículos, 5% para impostos e o restante para pneus, lubrificantes e outros itens de manutenção dos veículos.

Elaborado por uma comissão especial, o primeiro edital da licitação do transporte coletivo de Porto Alegre foi publicado em 31 de março de 2014. O recebimento das propostas dos interessados foi definido para 3 de junho, mas não houve interessados, e a licitação foi considerada deserta.

Sem a apresentação de propostas, o prefeito José Fortunati estabeleceu o prazo máximo de seis meses para o lançamento de um novo edital, com possibilidade de inclusão de empresas internacionais, além de ajustes técnicos no documento original. Assim, o segundo edital foi publicado em 19 de setembro do ano passado e, novamente, não houve propostas de interessados.

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Centrais de atendimento da CTTU e do Grande Recife deixam muito a desejar

Márcio teve o carro trancado por outro veículo no estacionamento da Rua da Aurora, no Centro do Recife, ligou para o telefone gratuito da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) para fazer a denúncia. Por orientação do atendimento, deveria esperar uma hora até entrar em contato novamente. Quarenta minutos depois, o motorista do outro carro chegou para retirá-lo, mas os agentes de trânsito não. É por essas e outras que as centrais da companhia e do Grande Recife Consórcio são alvo de tantas reclamações recebidas pelo Twitter e pelo Facebook do JC Trânsito. Pelo menos o 0800 não é o único meio de comunicação com eles.

Ainda pior que o caso de Márcio foi o da funcionária pública Débora Ferraz, 37 anos. Moradora desde criança da Rua Ourem, em San Martin, na Zona Oeste do Recife, ela teve transformado em dor de cabeça o simples ato de tirar e colocar o carro na garagem há cerca de 10 anos, quando foi construído o condomínio Morada Recife Colonial. Além da dificuldade para manobrar na via por causa da grande quantidade de carros estacionados, muitas vezes os vizinhos insistem em parar na frente da garagem da casa dela ou sobre a calçada. As reclamações e os protocolos gerados são inúmeros, mas nada foi resolvido ainda.

Há um ano, foi a gota d'água. Débora precisava sair de casa pela manhã e foi impedida por um desses veículos. "Ligamos para a CTTU e eles disseram que iriam mandar viatura. Quatro horas depois, o carro saiu e eles não chegaram", conta. A funcionária pública entrou em contato novamente com o órgão depois e a atendente perguntou se ela gostaria de retirar a queixa. Ao negar, recebeu a resposta que a impactou: se a equipe chegasse ao local e o carro não estivesse lá, quem seria penalizada era a própria Débora, por acionar a Companhia sem necessidade. 

"Mês passado a CTTU esteve aqui e rebocou vários carros, mas só fez isso no dia em tinha interesse, já que precisavam que a rua estivesse vazia para que o recapeamento fosse feito. Já voltou tudo de novo, à tarde e à noite é insuportável", reclama. Agora, o pai de Débora até afixou no muro uma placa para vender o imóvel da família.
Diante desses problemas, saiba como funciona a comunicação entre órgãos de trânsito e transporte com a população:

TRÂNSITO - Pelo telefone 0800.081.1078, a CTTU atende 24 horas por dia, recebendo solicitações sobre acidentes de trânsito, além de denúncias de infrações como estacionamento irregular e queixas sobre semáforos quebrados, entre outras. São 14 atendentes e mais três auxiliares, distribuídos nos três turnos. As informações exigidas na maior parte das ligações são o nome e o telefone do usuário, embora sejam solicitados também, dependendo da ocorrência, dados como modelos e placas dos veículos envolvidos em acidentes. Por dia, são em média 90 atendimentos, sendo a maior parte de fiscalização, registro de ocorrência de acidentes e falhas em semáforos.

Diante da reclamação de longa espera para que a central atendesse a chamada, o JC Trânsito ligou, de celular, para o 0800. Na primeira vez, às 13h20 dessa segunda-feira (16), não houve resposta. Na segunda, dois minutos depois, após chamar seis vezes, a central atendeu.

Os registros feitos por telefone são repassados para a Central de Operação de Tráfego (COT) e para os setores responsáveis. Atuam no COT quatro agentes de trânsito, dois monitores dos orientadores, dois técnicos de rede semafórica e um coordenador, por turno.

Além deles, também trabalha um jornalista na central, que é responsável pelo Twitter @CTTU_Recife, das 7h às 16h. Através da rede social, uma das fontes de informação do @jctransito, os usuários podem esclarecer dúvidas e fazer o registro de ocorrências ou denúncias. Há ainda, na sede do órgão, o atendimento presencial.

ÔNIBUS - Recebendo ligações pelo 0800.081.0158, o Grande Recife Consórcio tem o objetivo de responder diversos questionamentos dos passageiros da Região Metropolitana do Recife, desde dúvidas sobre itinerários de ônibus até reclamações sobre queimas de paradas, por exemplo. O atendimento, com cinco funcionários em cada turno, além de um em tempo integral, é de domingo a domingo, das 7h às 19h.

De acordo com o Grande Recife Consórcio, é imprescindível que o passageiro, quando for fazer denúncias, informe o nome da linha do ônibus, o número de ordem do veículo, o dia, a hora e o local ou um ponto de referência do fato ocorrido. O prazo para responder aos usuários é de 10 a 15 dias úteis.

Em resposta, o Grande Recife afirmou que o fato de não receber ligação de celular não traz ônus para os passageiros. O órgão alega que não é necessário informar a ocorrência de imediato. Não há previsão para o serviço.

Apesar disso, o que é considerado uma falha pelos usuários, foram 8.298 ligações em janeiro deste ano. O número é maior que o dobro do período de janeiro a março de 2014, quando foram registradas 3.390 reclamações, dados usados para elaborar um ranking que colocou o não cumprimento do quadro de horários como principal problema relatado, com 1.166 queixas pelo telefone. A queima de paradas (792), a falta de urbanidade (353), a falta de atenção (121) e alterações no itinerário (117) vêm em seguida na classificação.

Denúncias como essas também podem chegar ao Grande Recife por meios além da central de atendimento: há a ouvidoria, pelo site do órgão; a Gerência de Relacionamento, que realiza visitas às comunidades e atende pelos telefones (81) 3182.5552, 3182.5553 e 3182.5554; e as redes sociais Twitter, com apenas 993 seguidores, e Facebook, com pouco mais de 6,3 mil curtidas.

METRÔ - Os passageiros do Metrô do Recife podem usar a ouvidoria, no telefone (81) 2102.8580, para fazer denúncias. Porém, o atendimento só funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Também há uma unidade de atendimento ao usuário presencial na Estação Recife, no Centro da capital pernambucana, que funciona no mesmo horário, mas está abrindo provisoriamente às 8h30, sem prazo para voltar ao normal.

Por Amanda Miranda | JC Trânsito
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Presidenta autoriza construção do BRT de Goiânia

A presidenta Dilma Rousseff assinou, nesta tarde, em Goiânia, a ordem de serviço para início das obras de um corredor exclusivo para ônibus. A cerimônia foi na prefeitura da capital goiana.

Ao lado do governador de Goiás, Marconi Perillo, do prefeito Paulo Garcia e do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, Dilma formalizou o início das obras do BRT (ônibus de trânsito rápido, na sigla em inglês).

A presidenta estacou que, embora seja uma cidade planejada, Goiânia cresceu e agora precisa enfrentar os desafios de uma cidade grande. "Se tem uma coisa que é valiosa é o tempo; o transporte rápido significa que você domina o seu tempo, que pode usar para cultura e lazer."

Para ela, o governo precisa garantir a locomoção das pessoas. "Ele [o BRT] mudará a articulação do transporte em Goiânia", disse a presidenta, destacando os benefícios para a cidade.

O corredor de ônibus terá 21,8 quilômetros de extensão, passando por 148 bairros da capital e de Aparecida de Goiânia, cidade vizinha. Serão beneficiados 120 mil usuários por dia, informou a prefeitura. Em horários de maior movimento, a capacidade de transporte será 15 mil passageiros.

As empresas terão 30 dias para iniciar as obras, a partir do recebimento da ordem de serviço. O prazo para conclusão do empreendimento é um ano e oito meses, ou seja, a previsão é que esteja finalizado até o fim de 2016.

Serão gastos R$ 340 milhões na implantação do BRT – R$ 210 milhões do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento Mobilidade Urbana e R$ 130 milhões recursos municipais.

Foi o quarto evento oficial da presidenta Dilma depois das manifestações que levaram milhares de pessoas às ruas em todo o país. Os três primeiros eventos foram no Palácio do Planalto, em Brasília. 

Por Paulo Vitor Chagas
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