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Transporte fluvial do Recife tem obras lentas e não atende à demanda

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Barcos sobre o Rio Capibaribe como uma das alternativas oferecidas pelo transporte público são o desejo de boa parte dos usuários de ônibus, metrô e bicicleta. Pelo projeto apresentado pela Secretaria das Cidades, serão dois corredores para o transporte fluvial: o Oeste, que sai da BR até o Centro do Recife, percorrendo 11 quilômetros e cinco estações de passageiros; e o Norte, da Avenida Guararapes, também no Centro, até a Escola de Aprendizes de Marinheiros, em Olinda, com duas estações e três quilômetros. O plano foi mostrado na quarta reportagem da série sobre mobilidade no Grande Recife, exibida nesta quinta (25) pelo Bom Dia Pernambuco. 

As estações de embarque e desembarque de passageiros foram projetadas com estacionamento, que pode ter de 12 a 50 vagas para carros. O projeto prevê que elas fiquem perto de pontos de ônibus e bicicletas para que o passageiro combine os meios de transporte. A tarifa deve ser a mesma do sistema de transporte dos passageiros, como numa integração. No total, serão 14 barcos, com capacidade para 86 ocupantes. O corredor de navegação terá 3 metros de profundidade e 35 metros de largura.

Apesar de soar animadora, a proposta não consegue dar conta da demanda, como afirma o professor de engenharia civil, estradas e transporte da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Maurício Pina. “É uma alternativa que nós aprovamos, consideramos interessante, mas, pela própria demanda esperada, 10 mil passageiros por dia, tá muito longe de ser uma solução para o problema de mobilidade do Recife que, só pelo sistema de ônibus, movimenta dois milhões de passageiros por dia”, diz.

As obras são feitas lentamente. A dragagem no lado oeste do rio começou há um ano e ainda não foi concluída. Ainda não há previsão de quando começam as obras do lado norte. A construção das estações foi anunciada, mas somente a do Derby tem obra. A justificativa da Secretaria das Cidades é que o estado gastou todo o dinheiro que tinha para o programa e o Governo Federal ainda não analisou o projeto. Mesmo com a falta de recursos, o cronograma prevê que a conclusão das estações, dragagem e da garagem de manutenção dos barcos seja feita ainda neste ano.
“[A expectativa do governo] é no decorrer do ano de 2014 concluir todo o processo de dragagem e concluir também toda a construção das sete estações, bem como a garagem de manutenção das embarcações. E [...] também fazer a licitação, ou seja, contratar o operador que vai atuar em nome do estado para comprar as embarcações que o estado determinar e fazer a operação do sistema”, afirma o secretário das Cidades, Danilo Cabral.

Bicicletas no Recife
Como meio de transporte alternativo, as bikes têm conquistado cada vez mais o recifense. Junto com a popularização cresceu também a discussão sobre a segurança no trânsito. O entregador Adelson Silva usa a magrela todos os dias para trabalhar. Ele garante que é preciso ter experiência e cuidado ao se arriscar diariamente, já que a cidade não foi projetada para o uso desse transporte. “É bom a gente andar de bicicleta, agora tem que saber andar [...] pra não tá sendo atropelado pelos carros. A gente pega a faixa melhor de andar, pelos cantos e não ir pelo meio dos carros. A gente sempre dá uma paradinha pra num levar um revés por aí, se arriscando na vida”, diz.

Para a estudante Aline Rios, que pega a bike em uma das 70 estações espalhadas pelo Recife que disponibilizam o transporte com o uso do cartão VEM, os principais obstáculos são os veículos maiores. “Os motoristas não têm respeito com o ciclista. Motorista de ônibus são os piores, eles trancam as pessoas. A gente corre até o risco de ser atropelado, porque você vai desviar de um ônibus, muitas vezes se joga pra um carro. Isso quando você opta por não andar pelas calçadas. Porque se você andar pelas calçadas você acaba fazendo o contrário, colocando em risco as pessoas, os pedestres”, explica a estudante.

Informações: G1 PE
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Londrina: No primeiro dia, novo terminal é alvo de elogios e críticas

O primeiro dia de funcionamento do Terminal da Zona Oeste, em Londrina, foi de adequação, tanto para os usuários quanto para os funcionários das empresas do transporte coletivo. Enquanto alguns moradores elogiaram as mudanças, outros criticaram.

A expectativa da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) é de que mais de 25 mil passageiros utilizem diariamente as 15 linhas que operam no Terminal da Zona Oeste.

Algumas linhas, como a 309, a 312 e a 313, tiveram o itinerário alterado e não circulam mais pelo terminal central. Por conta dessa e de outras mudanças, agentes da CMTU orientavam os usuários no novo terminal ontem pela manhã.

Umas das usuárias que recorreu a essa orientação foi a aposentada Divina Jacomeli Fonseca, 76 anos, que esperava pelo ônibus que a levasse de volta para casa, no Jardim Leonor, zona oeste. “Para a gente que é de mais idade, tem de pedir ajuda, senão fica perdido mesmo”, disse.

Para a chapeira Rosângela Carolino, o novo terminal traz vantagens. “Gosto muito de andar de ônibus e, agora, vamos ter mais uma opção de integração com outras linhas, vai ficar mais rápido.”

A avaliação da zeladora Maria Aparecida dos Santos não é tão positiva. Moradora do Conjunto Milton Gavetti, ela precisava de apenas um ônibus para chegar ao trabalho, na Avenida Arthur Thomas. Agora, com as mudanças provocadas pelo novo terminal, o trajeto ficou mais longo.

“Tive de pegar três ônibus: um no Gavetti para este terminal [da zona oeste], outro daqui para o terminal central e outro de lá para o trabalho. Demorava uns 40 minutos, mas, hoje, levou uma hora a mais. Isso virou um caos”, reclamou Maria Aparecida.

A estudante Mariana Paschoal também se queixou das mudanças. Ela, que mora na Avenida JK, pegava o ônibus 304 na Rua Quintino Bocaiúva para chegar à Universidade Estadual de Londrina (UEL). Agora, ela precisa ir até o Terminal Central e disputar uma vaga nos carros das linhas 305, 307 ou 315 para chegar ao destino.

“Estudo à noite e, na volta, terei de parar na [Avenida] Higienópolis, perto da esquina com a [Rua] Sergipe e descer umas sete, oito quadras. Além de mais longe, para mim ficou mais perigoso”, avaliou a acadêmica.

Descentralização

Os terminais de bairro, como o recém-inaugurado, têm o objetivo de descentralizar o transporte coletivo no Município, de acordo com a CMTU. A ideia de um único terminal, na região central, reflete um trajeto passado, quando as pessoas tinham de vir para o centro para fazer compras, pagar contas etc.

“Com shoppings na zona norte e na zona leste e com uma grande empresa de call center na zona oeste, por exemplo, a tendência é de que haja um maior movimento para fora do centro”, avaliou o gerente de Transportes da CMTU, Wilson de Jesus.

Para ele, mesmo as linhas com apenas um ônibus serão beneficiadas com as mudanças provocadas pelo Terminal da Zona Oeste. “Como o trajeto é menor, a frequência aumenta. Com menos tempo entre os ônibus, as viagens ficam mais rápidas.” 

Por Fábio Calsavara
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Obras do BRT/Move no corredor da Antônio Carlos e Pedro I desafiam calendário da Copa

Enquanto mais mudanças no transporte público são anunciadas para o novo sistema BRT/Move na Avenida Cristiano Machado, o corredor Antônio Carlos/Pedro I – que espera receber diariamente 400 mil passageiros – ainda esbarra em obras e na conclusão do terminal de integração Pampulha. Primeira estação a ser inaugurada na modalidade BRT, a São Gabriel, na Cristiano Machado, deve atingir a marca de atendimento de 100 mil passageiros/dia no próximo sábado. Nessa data, cinco linhas semiexpressas serão transformadas em alimentadoras e passarão a ligar os bairros ao terminal, sem se dirigir ao Centro. Para chegar a essa região, os passageiros deverão seguir nos ônibus articulados do Move. O número de usuários ainda é bem distante dos 300 mil que devem ser atendidos na São Gabriel até a Copa, como anuncia a BHTrans, mas já representa um avanço em relação ao corredor Antônio Carlos, prometido para ficar pronto dentro de um mês. O presidente da BHTrans, Ramon Victor Cezar, garante que só faltam “bijuterias e maquiagem” para o fim das obras nesse corredor. Mas, no local, ainda há muito a ser feito, como garantem os próprios operários. 

Segundo Ramon, até a Copa do Mundo, daqui a menos de dois meses, os dois corredores vão estar em funcionamento. Na Antônio Carlos, as obras apresentam maior avanço entre o Viaduto São Francisco e o Bairro Lagoinha. No sentido contrário, até a Avenida Pedro I, funcionários ainda trabalham na instalação de equipamentos dentro das estações, na implantação de paisagismo e na conclusão das obras da Estação Pampulha. Um dos funcionários convida a reportagem do Estado de Minas para conferir o andamento das intervenções e diz: “Não vai dar para ficar pronta para a Copa”. Ainda assim, Ramon garante que “a bijuteria, a maquiagem, a roupinha, aquilo que é essencial, está quase tudo pronto”. Já nas estações Vilarinho e Venda Nova, segundo ele, as adequações estão em andamento. “São coisas mais simples e vamos operar lá também”, diz.

A lista de mudanças no BRT, previstas para sábado, inclui a criação de duas linhas troncais, que se somam às três já existentes. A linha 85 ligará a Estação São Gabriel ao Centro, passando pelos bairros Sagrada Família e Floresta, e à Região Hospitalar. Nesse itinerário, os veículos articulados e com ar-condicionado do Move seguirão pelo corredor exclusivo da Cristiano Machado até a Avenida Silviano Brandão, passando pela Rua Itajubá e pelas avenidas Francisco Sales, Bernardo Monteiro, Alfredo Balena e Augusto de Lima. O retorno será pelas ruas Goiás e Paraíba, pelas avenidas Bernardo Monteiro, Francisco Sales, Assis Chateaubriand e Contorno, Rua Itajubá e Avenida Silviano Brandão, onde o BRT retorna ao corredor exclusivo.

O quadro de horários e o cálculo dos intervalos entre as viagens da linha 85 ainda está sendo feito. A linha vai operar com ônibus padrons (modelo intermediário do Move, equipado com ar-condicionado, suspensão a ar, comprimento de 13,2 a 15 metros e bicicletário), que circulam dentro e fora do corredore. “A Avenida Augusto de Lima, as ruas Goiás e Timbiras, e a Avenida Alfredo Balena passam a contar com uma faixa operando exclusivamente para ônibus e com fiscalização para garantir uma circulação mais rápida à linha troncal 85”, explica Ramon. No início do mês, segundo ele, uma primeira leva de radares será implantada na Augusto de Lima, para controlar invasões de faixa. “Temos uma licitação em andamento e vamos aumentar o número de radares em todos os corredores do BRT, inclusive para controlar a bus way”, afirma.

Já para a nova linha troncal que funcionará a partir de sábado, a 8151 (Estação São Gabriel/BH Shopping, via Anel Rodoviário), o atendimento será feito, inicialmente, com ônibus convencionais, a exemplo dos que operam em linhas diametrais, que atualmente ligam bairro a bairro. Isso, porque, ao longo do Anel, não há estações do sistema Move. De acordo com a BHTrans, a criação do novo itinerário tem o objetivo de oferecer mais uma opção de acesso aos bairros no entorno do centro de compras, localizado na Região Centro-Sul da capital.

Alimentadoras

Cinco linhas semiexpressas, que hoje fazem a ligação de bairros no entorno do terminal São Gabriel ao Centro, também passam por mudanças e serão transformadas em alimentadoras. Para isso, deixam de ir para a Região Central e passam a ter a estação como destino final. Dois desses itinerários serão novos e três passarão por adaptações para o atendimento. A linha 5502 A (Jardim Vitória A) será transformada na 814 (Estação São Gabriel/Jardim Vitória). A nova 813 vai substituir a atual 5506C (Paulo VI, via Ribeiro de Abreu) e fazer a ligação entre esse bairro e a estação.

Outras duas linhas semiexpressas serão trocadas por linhas alimentadoras, que já funcionam aos domingos e feriados. Elas terão os quadros de horários readequados para operar também em dias úteis e aos sábados. As linhas 5502B (Capitão Eduardo) e 5506B (Ribeiro de Abreu Via Conjunto) serão substituídas, respectivamente, pelas 832 (Estação São Gabriel/Capitão Eduardo) e 837 (Estação São Gabriel/Conjunto Ribeiro de Abreu). Já a 5507A (Jardim Guanabara A) será transformada na alimentadora 707 (Estação São Gabriel/Jardim Guanabara). Esse itinerário já funciona durante toda a semana, mas terá o número de viagens ampliado.

Intervalo

Com as mudanças programadas, a expectativa é retirar 56 ônibus convencionais (por hora/pico) da pista mista da Cristiano Machado. Outra alteração será o acréscimo de 28 mil passageiros às cerca de 70 mil pessoas que já usam o BRT, passando pelo terminal São Gabriel. Para atender à nova demanda, a BHTrans promete aumentar o número de ônibus articulados no corredor Cristiano Machado, passando de 35 para 50 veículos. O reforço vai garantir, segundo a empresa, a redução de 50% no tempo entre uma viagem e outra. Na linha 83D (São Gabriel/Centro Direta), esse tempo será entre dois e três minutos e o número de saídas passa de 130 viagens/dia para 239 viagens/dia, aumento de 84%. Já no itinerário parador (83P), o tempo entre uma viagem e outra será de seis minutos, com realização de 113 viagens/dia, um aumento de 20% em relação `às 94 feitas atualmente. No trecho São Gabriel/Região Hospitalar, feito pela linha 82, o intervalo passa a ser de até cinco minutos, com 145 saídas/dia, 51% mais que as 96 viagens/dias atuais.

Por Valquiria Lopes 
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Passageiros de linhas integradas ao BRT/Move se preocupam com horários

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Passageiros de linhas que ligavam bairros ao Centro e agora têm como destino a Estação São Gabriel, na Região Nordeste da capital, não sabem como farão para voltar à noite para casa. Os ônibus do BRT não circulam depois de meia-noite e quem precisa da condução depois desse horário está mergulhado em dúvidas e receios. A publicitária Eduarda Martins, de 28 anos, não sabe nem se vai continuar o curso de pós-graduação, com medo de não ter como chegar em casa, no Bairro Minaslândia, Região Norte da capital.

“Minha aula termina às 22h30, no Bairro Buritis. Estou sem saber como vou fazer, porque tenho que pegar um ônibus até o BRT e, na estação São Gabriel, o 734”, diz. O detalhe é que, pelo quadro de horários informado pela BHTrans, na linha 734 (Estação São Gabriel/Aarão Reis via Minaslândia), que substituiu a linha 5508 (Aarão Reis via Minaslândia), o último horário de partida é 23h30. Ou seja, em uma hora, Eduarda terá o desafio de sair da aula, pegar dois ônibus e chegar ao terminal a tempo de embarcar no 734. “É um tempo muito curto. Não sei se vou poder voltar a estudar”, diz.

No primeiro dia usando o BRT/Move, a publicitária não teve uma boa experiência e chegou 30 minutos atrasada ao trabalho, por causa das baldeações. Em vez de dois coletivos, ela passou a pegar três ônibus. “Ninguém consulta os passageiros para saber se eles querem essa mudança. A 5508 foi a primeira linha a ser extinta e tenho certeza de que, nas próximas, haverá os mesmos problemas. A gente perde muito tempo trocando de ônibus”, diz Eduarda, que, por falta de sinalização na Estação São Gabriel, acabou embarcando no ônibus errado.

As reclamações com relação às baldeações são comuns entre passageiros das duas linhas substituídas por alimentadoras com destino ao terminal São Gabriel. Muitos dizem que a jornada ficou mais cansativa e demorada. Um deles é a padeira Fernanda Cristina, de 37 anos, que trabalha no Bairro Buritis, na Região Leste de BH, e mora no Conjunto Paulo VI, na Região Norte. Na volta para casa, Fernanda costumava tomar um coletivo até o Centro e outro, da linha 5523A, para concluir o trajeto. Ontem, após descer no Centro, precisou embarcar em um articulado do BRT/Move, da linha 83P, e, na Estação São Gabriel, pegar um veículo da alimentadora 815. Demorou cerca de uma hora e 10 minutos para descer no ponto de destino, aproximadamente o tempo que gastava antes. “No terminal, a gente tem que subir e descer escadas. Além disso, o 83P estava lotado, tive que vir em pé. Antes, quando eu pegava a 5523A, sempre tinha cadeira vaga”, queixa-se.

Na tarde de ontem, o Estado de Minas cronometrou o tempo gasto para fazer a baldeação. Às 16h37, a equipe pegou um articulado da linha 83D na estação de transferência da Avenida Santos Dumont, no Centro. Às 16h58 ocorreu o desembarque no terminal São Gabriel. O embarque na linha 815 ocorreu às 17h10, com chegada ao ponto final , no Conjunto Paulo VI, às 17h46. A diarista Adriana Ribeiro, de 34 anos, gastou 45 minutos entre embarcar em um veículo da 83P na Avenida Cristiano Machado e descer no último ponto da 815. “São uns cinco ou 10 minutos a mais do que o tempo que eu gastava com a 5523A. Sem a baldeação era melhor”, disse.

A mudança no sistema de transporte do Bairro Paulo VI aumentou ainda mais a preocupação de mãe da doméstica Magda Dias Alves, de 36 anos. Ontem, no primeiro dia de funcionamento da linha 815 em substituição à 5523A, ela ainda não sabia como o filho, que estuda à noite, voltaria para casa. “Ouvi dizer que a estação não funciona até muito tarde. Ele sai da aula quase 23h. Como ele vai fazer se não conseguir mais pegar o BRT?”, disse, lembrando que a antiga linha tinha atendimento noturno. “Ele demorava a passar de madrugada, mas passava. A BHTrans precisa pensar nesse tipo de situação e atender a todos”, cobra. Para seu trajeto, Magda já tem opinião. “Vai me atrapalhar, porque trabalho na Cristiano Machado, mas vou ter que pegar outro ônibus.” Consultada, a BHTrans não se manifestou sobre o horário de circulação dos ônibus do Move.

Muito lugar para pouco passageiro

Se há quem reclame da demora e da superlotação de coletivos do Move, na nova linha 9850 há ônibus à espera de passageiros. Circulando no quarto itinerário criado desde a inauguração do BRT/Move da Cristiano Machado, há cerca de um mês, os coletivos que fazem o trajeto Estação José Cândido /Estação São Gabriel rodaram vazios no primeiro dia útil em operação, com baixa adesão do público. A equipe do Estado de Minas embarcou em duas viagens no novo itinerário, percorrido em 16 minutos, em média, e encontrou apenas uma passageira.

A empregada doméstica Conceição do Nascimento, de 54 anos, nem acreditava que, em plena segunda-feira, era a única passageira em um ônibus confortável e com ar-condicionado. Moradora do Bairro Paulo VI, na Região Nordeste, ela trocou o metrô pelo BRT. “Experimentei usar o BRT no sábado e gostei. O metrô vem mais rápido, mas vive cheio”, diz. Para a cobradora do 9850, Maria Márcia, a tranquilidade é maior. “É outro nível. Aqui não tem gente que entra no ônibus e quer pular roleta. É mais difícil fazer isso”, conta.

Em duas viagens na linha, entre 8h30 e 9h15, a equipe de reportagem levou 17 minutos e 15 minutos para cumprir o trecho. Em nenhum deles os monitores com informações sobre horários e pontos de parada estavam funcionando. Os ônibus passaram em intervalos de 15 a 20 minutos. Diferentemente da Estação São Gabriel, quem desembarca na Estação José Cândido da Silveira não pode entrar em outro ônibus sem a necessidade de pagar nova tarifa ou pagando apenas o complemento da passagem de integração. Passageiros sem o cartão BHBus são obrigados a pagar o preço integral, R$ 2,65.

Antônio Carlos fica para maio

Previsto inicialmente para começar a operar hoje, o corredor do BRT/Move da Avenida Antônio Carlos não tem data oficial para funcionar. A BHTrans afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que o sistema será inaugurado em maio, a um mês da Copa do Mundo, mas não detalhou o dia. Na Avenida Cristiano Machado, conforme o EM adiantou, o cronograma prevê que até o dia 3 serão criadas e substituídas linhas, mudados horários e alterados itinerários dos ônibus. Segundo o planejamento, serão criadas 19 linhas para substituir 17 atuais. 

Por Flávia Ayer, Valquiria Lopes e Tiago de Holanda
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Florianópolis e Joinville terão recurso federal para expandir transporte coletivo

Florianópolis e Joinville ficaram entre as 26 cidades selecionadas para segunda etapa do Pacto da Mobilidade Urbana. Os dois municípios têm 30 dias para apresentar ao governo federal os projetos que serão contemplados. As prioridades são obras de transporte coletivo, como corredores de ônibus, ciclovias e veículos leves sobre pneus (BRTs) e trilhos (VLTs).

O anúncio foi feito para prefeitos e governadores, em Brasília nesta quarta-feira, pelos ministros Miriam Belchior (Planejamento) e Gilberto Occhi (Cidades). A segunda fase do programa contempla municípios com população entre 400 e 700 mil habitantes e deverá liberar cerca de R$ 21 bilhões. 

Os prefeitos devem retornar a Brasília na primeira semana de maio com os projetos definidos. Os estudos serão analisados por técnicos do governo federal, a fim de enquadrar as propostas dentro do programa de mobilidade urbana. 

Em Joinville, a principal obra que a prefeitura tem o interesse de realizar é a construção do monotrilho interligando o sul ao norte da cidade, empreendimento com valor previsto de R$ 600 milhões. Já a relação de prioridade de Florianópolis contempla 61 de obras, com custo estimado de R$ 753 milhões. Boa parte do valor dever ser usada na Beira-Mar Continental e na extensão da avenida até a BR-101.

Por Rodrigo Saccone
Informações: Diário Catarinense
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São Paulo tem mais ônibus incendiados este ano do que em 2013

O número de ônibus municipais incendiados na cidade de São Paulo em 2014 já ultrapassou o total de ocorrências registradas em todo o ano de 2013. Segundo o balanço da SPTrans, 66 ônibus foram incendiados este ano na capital. Em 2013, foram 65.

O último caso registrado foi na madrugada desta quinta-feira, 24, no bairro de Jardim São Luís, na zona sul da cidade. Por volta de meia-noite, quatro criminosos que chegaram em duas motocicletas obrigaram passageiros, motorista e cobrador a descerem entre a Rua José Joaquim Gonçalves e a Praça Manoel Maiotti e atearam fogo no coletivo. Não houve detidos nem feridos e o caso foi registrado no 47°DP (Capão redondo).

Linhas intermunicipais

Segundo um levantamento da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), 17 ônibus intermunicipais foram incendiados nas cidades da Grande São Paulo - quatro deles foram atacados dentro da capital. Apenas na cidade de Guarulhos, foram quatro ataques. O número já ultrapassa os registros da empresa do ano passado: 15 veículos.

Diante dos números de ônibus incendiados em 2014, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) vai lançar uma campanha publicitária nesta quinta-feira, 24, para tentar fazer com a população denuncie suspeitos de cometer esse tipo de crime.

"O mote da campanha é 'ônibus queimado não leva ninguém a lugar nenhum', que sintetiza exatamente o que acontece", diz Francisco Christovam, presidente do SPUrbanuss. É a primeira campanha publicitária da entidade que representa as concessionárias das oito regiões do serviço na capital. Será veiculada na televisão, rádio, na internet e relógios de rua.

Segundo o presidente da SPUrbanuss, a reposição dos coletivos queimados geralmente é demorada e só afeta quem usa a linha atacada. Além de tentar passar a ideia de que o maior prejudicado pela queima é o próprio usuário do ônibus, a meta da ação é divulgar o telefone 181, serviço da Polícia Civil especializado em coletar denúncias anônimas. 

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Em Campinas, Residencial Sirius terá nova linha de ônibus a partir de 28/04

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) criou a 209ª linha do transporte público coletivo municipal (Sistema InterCamp), a 2.24 – Residencial Sirius, que entrará em operação no dia 28 de abril (segunda-feira). O residencial fica na região noroeste, próximo aos bairros Residencial Cosmos e Jardim Florence e à Pirelli.

O atendimento às 1,6 mil unidades habitacionais já entregues, onde há cerca de 3,2 mil usuários, vem sendo realizado pelas linhas 222 e 222.1 - Jardim Florence I / Terminal Central. A Emdec ampliou o itinerário dessas linhas em setembro de 2013, após a entrega de 520 moradias.

A partir de 28/04, tanto a 222 quanto a 222.1 voltarão a circular até o Residencial Cosmos I.

O Sirius passará a ser atendido somente pela linha 2.24, cujos ônibus percorrerão Bloco D, Rua Leonor Martins Mansur, Av. José Pacheco e Rua Armando Pinareli.

Fora do residencial, nos dois sentidos, o itinerário da 2.24 nesta primeira etapa será Rua José Humberto Bronca, Rua Helenira de Souza Nazareth, Rua José Maurílio Patrício, Av. Antônio Carlos do Amaral, Rua Lúcio Esteves e Av. John Boyd Dunlop.

Haverá ônibus a cada 13 minutos nos horários de pico e a cada 25 minutos nos horários de entrepico. O primeiro horário partindo do Sirius é 4h40. O primeiro horário partindo do Terminal Central é 5h20.

Quando forem entregues as cerca de mil unidades habitacionais restantes, a Emdec ampliará o itinerário da linha, com possível reforço da frota.

O usuário obtém informações sobre o transporte público pelo telefone 3772-1517, que funciona 24 horas por dia.

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Curitiba: Urbs e Comec devem R$ 3,8 milhões às empresas de ônibus

A conflituosa relação entre o poder público e os empresários do transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana teve mais um episódio ontem. As empresas que operam a Rede Integrada de Transportes (RIT) e também aquelas responsáveis pelas linhas não-integradas não receberam os R$ 3,8 milhões referentes aos repasses dos serviços prestados entre os dias 17 e 21 de abril.

Esses repasses ocorrem sempre dois dias após a data da prestação do serviço. O repasse do último dia 22, por exemplo, está previsto para ocorrer hoje, e assim por diante. Devido ao feriado prolongado, entretanto, esse valor ficou acumulado por cinco dias.

De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, o montante de R$ 3,8 milhões é formado por valores devidos por Urbs (Urbanização de Curitiba) e Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba). A primeira é responsável pelas linhas que circulam em Curitiba e também pelas integradas, enquanto que a segunda responde pelas linhas não-integradas.

Débitos

Procurada pela reportagem, a Urbs informou que vai regularizar até amanhã os débitos. A empresa ressaltou, porém, que o governo do estado ainda não repassou R$ 8,1 milhões referentes à parcela de subsídio vencida no último dia 10. A Comec também foi procurada, mas não se manifestou até o fechamento desta edição.

O Setransp, sindicato que representa as empresas de ônibus, limitou-se a confirmar o débito e disse que aguarda a regularização da pendência.

R$ 8,1 milhões
é o valor do subsídio do transporte coletivo da rede integrada de Curitiba devido pelo governo estadual referente à parcela vencida no último dia 10, segundo a Urbs.

Por Raphael Marchiori
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Bilhete único já atende 85% dos usuários de transporte coletivo de Fortaleza

O número de inscritos no Bilhete Único já chegou a 85% do total de usuários do sistema de transporte coletivo da Capital, segundo a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos de Fortaleza. Desde que foi implantado, em junho de 2013, o Bilhete Único possibilita que o fortalezense utilize quantos ônibus forem necessários, no intervalo de até duas horas, para chegar ao seu destino. Desde o dia 15 de janeiro deste ano, o Bilhete Único integra ônibus e vans, com o usuário pagando apenas uma passagem.

Cerca de 550 mil usuários de transporte público já se inscreveram no programa - o que corresponde a cerca de 85% do total. A previsão do secretário de Conservação e Serviços Público de Fortaleza, João Pupo, é de que, até o fim do primeiro semestre deste ano, o número usuários com o Bilhete Único chegue aos 650 mil. “Mas, nós queremos ainda mais. A nossa expectativa é a de que a melhoria do sistema de transporte público, com a implantação dos BRTs (corredores exclusivos de ônibus) e a melhor definição de linhas, com redistribuição de vans nas linhas secundárias, alimentando as linhas principais, servidas por ônibus articulados, faça aumentar o número de pessoas que usam o transporte coletivo”, afirmou João Pupo.  

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Empresa de ônibus que teve 38 carros queimados não tinha seguro

A Viação Urubupungá, que teve 38 veículos incendiados neste ano, informou que não tinha seguro dos veículos e o prejuízo com os ataques pode passar dos R$ 10 milhões. Na madrugada desta terça-feira (22), 34 veículos da empresa foram destruídos em uma garagem de apoio.

"Historicamente, os empresários do ramo não pensavam em seguro para a frota, mas creio que, por conta dos casos corriqueiros de ataques a ônibus, isso passe a ser a ser levado em conta. Só que os preços são altíssimos, incalculáveis", disse Miguel de Albuquerque, gerente geral da empresa.
Foto: Mario Ângelo/Sigmapress/Estadão Conteúdo
Segundo João Gongora, representante do Sindicatos do Coretores de Seguro de São Paulo, nenhuma apólice prevê cobertura para incêndio ou vandalismo no país. "Há no mercado contratos para incêndio, mas em casos acidentais. Os incêndio provocados intencionalmente ou por vandalismo não são cobertos. É o tipo de sinistro que não é possível prevenir. Economicamente falando, seria inviável. É o mesmo que ter um ônibus e pagar por dois. Imagina isso em uma frota de ônibus."

De acordo com o gerente da Urubupungá, o custo para recuperação das carcaças dos ônibus destruídos pode variar de R$ 6 mil a R$ 200 mil. "Tudo depende da circunstância do evento. Ficamos suscetíveis aos preços de mercado. Sai mais barato montar um ônibus novo do que recuperar o estrago feito", afirmou Albuquerque.

O tempo para concluir a recuperação de um ônibus pode chegar a 150 dias. "Isso se precisarmos colocar motor novo, pintar, mexer no chassis, nos bancos, revestimentos, isolamento térmico. Fazemos tudo isso em nossas oficinas. É mais rápido fazermos assim do que esperarmos o processo todo de uma seguradora, como perícia, análise de apólice, burocracias. Dessa forma também conseguimos recolocar carros nas linhas em menos tempo, além de usarmos a reserva técnica", explicou o gerente da viação.

De acordo com Albuquerque, o seguro que é feito pela maioria das empresas de ônibus são os com "apólice de responsabilidade civil, com relação à vida de pessoas e atendem a casos de pequenos sinistros nos trânsito, para atender a demanda originada por terceiros ou algo que possa colocar a vida de passageiros ou outras pessoas em risco. São apólices com valores altos."

Albuquerque é porta-voz da Viação Urubupungá e de outras três empresas (Santa Brígida, Cidade Caieiras e Urubupungá Transporte e Turismo), que integram o grupo NOS. Ele explica que pensar em seguro para toda a frota do grupo pode inviabilizar a saúde financeira das viações. Nenhuma delas possui apólice de seguro para os ônibus.

"Temos uma frota de 2.239 carros. Imagina o custo para segurar cada um dos ônibus para proteger a empresa em casos de vandalismo e incêndio? Nunca pensamos em segurar ônibus contra roubo e furto, porque seria fácil localizar um ônibus, mas esse tipo de situação, que vem se tornando constante, nunca tínhamos pensando que seria preciso."

Nesta quarta-feira, a Viação Urubupungá colocou em circulação ônibus novos, ainda sem placas, para atender a população prejudicada pelo incêndio, cerca de 20 mil usuários. Dos 38 veículos queimados, 23 ficaram totalmente destruídos.

Histórico de ataques
Albuquerque disse que as empresas do grupo registraram ônibus incendiados desde 2006. Apenas em 2007, 2008 e 2011 que não foram computados casos de ataques.

Segundo levantamento feito pelo grupo NOS, 16 ônibus foram incendiados em 2006, outros oito foram destruídos da mesma maneira em 2009. Em 2010, seis veículos foram incendiados. Em 2012, o grupo registrou quatro ônibus incendiados. No ano passado, duas das empresas registraram oito incêndios. Neste ano, a conta chega a 38 ônibus da Viação Urubupungá incendiados e outros três da Viação Santa Brígida também.

Suspeito do ataque
Segundo a polícia, o fogo foi provocado em protesto contra a morte de um suspeito de tráfico de drogas na segunda-feira. Um jovem de 19 anos, Edilson Almeida Silva, que seria irmão gêmeo do morto, foi detido sob a suspeita de ter participado do ataque.

Silva, que negou a participação no crime, foi reconhecido por testemunhas e através das imagens de câmeras de segurança. Ele será indiciado por incêndio, associação criminosa, dano qualificado ao patrimônio e lesão corporal, de acordo com o delegado Seccional de Osasco, Paulo Afonso Tucci.

A ação
Pelo menos seis homens fortemente armados, entre eles dois adolescentes, invadiram a garagem de apoio da viação, renderam um manobrista e um segurança e atearam fogo aos ônibus. O pátio fica na Rua Águas da Prata, uma travessa da Avenida Presidente Médici.  

Horas antes, dois coletivos da empresa, que opera 21 linhas em Osasco, sofreram tentativas de ataque, mas não chegaram a ficar danificados.

De acordo com Albuquerque, pelo menos um dos funcionários foi obrigado pelos criminosos a ajudar a incendiar os coletivos. “Todos estavam fortemente armados. Eles renderam os funcionários. Dois garotos, que a gente acredita serem menores, foram jogando [o combustível nos ônibus]. Como os menores estavam demorando, eles mandaram dois irem lá jogar também. A ação demorou de três a quatro minutos”, afirmou.

Um funcionário que estava em outra garagem e foi chamado a prestar socorro contou que um dos colegas, obrigado a atear fogo nos coletivos, chegou a ter uma queimadura no braço.

Região metropolitana
Um levantamento feito pela TV Globo mostra que, em 2014, 364 ônibus foram atacados na capital paulista e em municípios da Grande São Paulo, sendo 115 deles incendiados.

Na Grande São Paulo, a EMTU informou que 19 de seus ônibus metropolitanos foram queimados até abril deste ano em nove cidades: Guarulhos (6), São Paulo (4), Sumaré (2), Osasco (1), Embu das Artes (1), São Bernardo (1), Itapecerica da Serra (1), Suzano (1) e Ferraz de Vasconcelos (1).

No ano passado, foram 22 ônibus queimados nas cidades de São Paulo (4), São Vicente (4), Cubatão (3), Guarulhos (3), Osasco (2), Cosmópolis (2), Sumaré (1), Cotia (1), Itapecerica da Serra (1), Taboão da Serra (1).

Ainda de acordo com a EMTU, 91 ônibus foram vandalizados este ano contra 210 no ano passado. A companhia não contabiliza os ônibus municipais incendiados ou vandalizados.

Por Glauco Araújo
READ MORE - Empresa de ônibus que teve 38 carros queimados não tinha seguro

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