Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

No Recife, Empresas de ônibus querem tarifa a R$ 3,25

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A Urbana-PE, sindicato que representa as empresas de ônibus, apresentou nesta quarta-feira (13) a sua proposta de reajuste das tarifas de ônibus para 2016 na Região Metropolitana do Recife (RMR). O órgão sugere um aumento de 32% no anel "A", que passaria dos atuais R$ 2,45 para R$ 3,25. Já o anel "B" passaria para R$ 4,40. O debate sobre o reajuste das tarifas começa nesta sexta-feira (15), com o início das reuniões do Conselho Superior de Transporte Metropolitano. 

O sindicato justifica que os valores dos aumentos é necessário para promover um equilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte coletivo rodoviário. Além disso, a Urbana-PE ainda aponta um aumento nos custos de manutenção do sistema, como o pagamento de pessoal, gastos com óleo diesel. 

A Urbana-PE alega ainda que há uma defasagem da tarifa que, segundo o sindicato, vem sendo acumulada durante anos. 

O reajuste para essa proposta foi calculado dividindo o custo total do setor pelo total de passageiros pagantes.

A Frente de Luta pelo Transporte Público já marcou um protesto contra o reajuste da tarifa. Um grupo de manifestantes deve se concentrar a partir das 7h30 desta sexta-feira, na Praça do Derby, área Central do Recife.

A reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano deste ano foi marcada para a este dia, às 8h, no Centro de Convenções de Pernambuco. O Conselho teve a sua primeira reunião nessa segunda (11), na Secretaria das Cidades. 

"Esse aumento é injustificável, uma vez que não houve melhoria no sistema. O Conselho se reúne apenas para debater reajuste de tarifa. Não houve as contrapartidas que deveriam ter sido feitas pelas empresas de ônibus neste ano", disse o advogado Pedro Josephi, um dos membros da Frente de Luta. 

O movimento ainda tece críticas ao governador Paulo Câmara (PSB) e faz cobranças das promessas de campanha feitas nas eleições de 2014, como o congelamento das tarifas e a bilhetagem eletrônica. 

Em entrevista ao JC Trânsito nessa segunda-feira (11), o presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Francisco Papaléo, não adiantou qual será a porcentagem de aumento proposta pelo órgão. "Nós temos a responsabilidade de apresentar uma tarifa técnica e aberta. Não posso levar em consideração apenas um IPCA, um IGP-M", disse. De acordo com Papaléo, serão levadas em consideração questões como o aumento do preço dos combustíveis e os custos do maior salário pago a cobradores e motoristas desde julho - a categoria recebeu 9,3% a mais no julgamento do dissídio coletivo.

Informações: NE 10


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Na Grande Vitória, Tarifa de ônibus passou de R$ 2,45 para R$ 2,75

No domingo (10) entrou em vigor a nova tarifa do Sistema Transcol, que passaou de R$ 2,45 para R$ 2,75, sendo reajustada em 12,24%. Os empresários solicitaram um reajuste de 17,18% no preço por quilômetro. O Governo, entretanto, negou a proposta. O realinhamento tarifário foi aprovado no dia 08 de janeiro, após reunião do Conselho Gestor dos Sistemas de Transportes Públicos Urbanos de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória (CGTRAN/GV). A tarifa do Transcol estava valendo R$ 2,45 desde 2012. O índice de inflação no período foi de 30,42%. Portanto, menor do que o índice.

O reajuste é previsto no contrato de concessão do Transcol, assinado em 2014. No contrato está definido que os reajustes da tarifa são anuais e obedecem a uma fórmula de cálculo que leva em consideração custos como mão de obra, combustível e veículos.

“Foram iniciadas conversas com os consórcios, mas o Governo do Estado avaliou que a população já está penalizada com a crise econômica e concedeu um reajuste de 12,24%, em vez dos 17% pleiteados pelas empresas”, ressaltou o diretor presidente da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória, Alex Mariano. 

Mesmo com o reajuste, a passagem do transporte coletivo da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV) é uma das mais baratas do País. As tarifas das regiões metropolitanas da Região Sudeste custam R$ 4,45, em Belo Horizonte; R$ 3,55 em São Paulo e R$ 3,50 no Rio de Janeiro. 
Outras cidades com características semelhantes à RMGV como Brasília (R$ 4,00), Curitiba (R$ 3,30), Florianópolis (R$ 3,60) e Porto Alegre (R$ 4,20), também adotam tarifas mais caras. Com o reajuste, a tarifa na RMGV é a segunda menor do país, atrás somente de Belém, que ainda não reajustou sua tarifa.

O Governo do Estado destaca que vai manter o repasse do subsídio para o sistema. Serão cerca de R$ 115 milhões por ano para garantir aos usuários do Transporte Coletivo da Grande Vitória um realinhamento tarifário compatível com o momento econômico.

Para calcular a nova tarifa são levados em consideração itens como mão de obra e combustível. A variação do óleo diesel, em 2015, foi de 15,72%, enquanto a mão de obra teve elevação de 10,24%. 
“O valor do subsídio é bem elevado. Todos sabemos que estamos vivendo um momento fiscal complicado. O Estado enfrenta problemas financeiros, mas vai reassumir o compromisso com a população para não penalizar o usuário. Vamos honrar esse compromisso em respeito aos capixabas”, completou Mariano.

A tarifa com desconto no domingo passará de R$ 2,15 para R$ 2,40 e o Bike GV passará de R$ 1,20 para R$ 1,35.

O Sistema Transcol opera atualmente com 1,7 mil veículos na frota, cerca de 12,5 mil viagens e 680 mil passageiros por dia. Hoje é possível ir de Setiba, em Guarapari, a Praia Grande, no município de Fundão, percorrendo cerca de 96 quilômetros com uma única tarifa, de R$ 2,75.

O Governo do Estado também vai manter o subsídio de 100% para o serviço Mão na Roda, que hoje conta com uma frota de 25 veículos. Estão assegurados R$ 6,5 milhões para o serviço que atende a mais de dois mil cadeirantes cadastrados.

Seletivo
As linhas do Serviço Especial Seletivo também serão realinhadas. Elas têm valores que variam de acordo com as distâncias percorridas. Os valores do Seletivo, por força de decreto, não podem custar mais do que 100% do valor da tarifa do Transcol. Sendo assim, as linhas de Vila Velha, Cariacica e Viana, que custam R$ 4,40, passam para R$ 5,20. As linhas da Serra, que custam R$ 4,80, e as linhas de Jacaraípe e Praia Grande, que valem R$ 4,90, passam a valer R$ 5,50.

Informações: CETURB

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Emdec define novas regras para o cadastro do Bilhete Único Escolar

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) estabelece novas regras para a atualização cadastral ou inscrição de novos candidatos para o uso do Bilhete Único (BU) Escolar. Agora, os estudantes do ensino fundamental e médio têm a opção de realizar o cadastro também de maneira online, além do uso do formulário impresso. Para os estudantes de cursos profissionalizantes e do EJA (Ensino de Jovens e Adultos), apenas por formulário online.

O cadastro online já é praticado para os estudantes que utilizam o Bilhete Único Universitário. A intenção da Emdec é agilizar o processo de cadastro. “Nós queremos facilitar a vida dos usuários, simplificar o processo, deixando-o mais ágil. É um aprimoramento da maneira de cadastro, que começou de forma online com o Bilhete Universitário e agora é estendido para o Escolar”, revela o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro.

O cadastro para o Bilhete Escolar e o Universitário foi retomado nesta segunda-feira, dia 11 de janeiro. A venda dos créditos retorna a partir de 18 de janeiro. O preenchimento do formulário online pode ser feito no site da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc), no endereço eletrônico www.transurc.com.br.

Outro avanço é a extinção da Caderneta de Frequência. Agora, o aluno não precisa que ela seja carimbada, mensalmente, na secretaria da escola. Além disso, a aquisição dos créditos pode ser feita em toda a rede credenciada. “Com essa novidade, o aluno tem a disposição mais de 300 pontos de venda de créditos; e a possibilidade de realizar várias ações remotamente, sem a necessidade de ir até a sede da Transurc”, avalia Barreiro.

Benefício do cartão
O Bilhete Único Escolar, cartão na cor azul, garante desconto de 60% no valor da tarifa de ônibus do transporte público coletivo de Campinas para os estudantes do ensino fundamental e médio e de cursos profissionalizantes, que residem em Campinas e morem a mais de 1 km do estabelecimento de ensino das redes pública e privada do município. Com isso, ao invés de pagar R$ 3,80 pela tarifa, o estudante desembolsa R$ 1,52.

O Bilhete Único Universitário, cartão cinza, proporciona 50% de desconto no valor da tarifa para alunos de graduação em regime integralmente presencial, morador em Campinas, regularmente matriculado em instituição de ensino superior do município e que resida a mais de 1 km da universidade. A viagem, com o cartão, custa R$ 1,90. Convém destacar que o Bilhete Único garante a integração no sistema de transporte público coletivo do município por um período de 2h.

As regras para o Bilhete Escolar e Bilhete Universitário estão nas resoluções 12/2016 e 13/2016, respectivamente, que foram publicadas na edição desta segunda, 11 de janeiro, do Diário Oficial do Município (www.campinas.sp.gov.br/diario-oficial), a partir da página 18.

Para mais informações, o usuário pode utilizar o Disque Transurc, no número 0800 014 02 04.

Informações: EMDEC


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No Recife, Via Mangue será enfim completada e faixa azul inaugurada na Av. Conselheiro Aguiar

A nova faixa exclusiva para os ônibus, equipamento que já mostrou ganho de velocidade de até 50% para os coletivos, poderá, enfim, ser implantada ao longo das Avenidas Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, e Antônio de Góis, no Pina. Serão sete quilômetros de prioridade ao transporte coletivo, beneficiando diretamente 28 linhas de ônibus.
O prefeito Geraldo Júlio afirmou que a Faixa Azul seria implantada junto com a liberação da pista leste da Via Mangue, mas a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) explicou que o equipamento deverá estar funcionando logo na sequência. “Haverá só uma diferença de dias. Acredito que não conseguiremos implantar no mesmo dia por questões operacionais, mas será pouco tempo depois”, explicou a presidente do órgão, Taciana Ferreira.

A Faixa Azul será implantada na faixa da direita das duas avenidas. Na Conselheiro Aguiar serão cinco quilômetros de extensão e na Avenida Antônio de Góis serão outros dois quilômetros. Nessa via, entretanto, a faixa exclusiva seguirá pela pista leste, que tem um volume maior de coletivos que tanto se dirigem ao Centro como seguem pela Avenida Agamenon Magalhães. “Implantando a Faixa Azul na pista leste da Antônio de Góis nós estaremos beneficiando um número maior de linhas e, consequentemente, de passageiros”, explica Taciana Ferreira.

A intenção da CTTU é que a nova Faixa Azul receba câmeras de fiscalização o mais rápido possível. Serão dez pontos monitorados ao longo do percurso. Mas ainda não há uma data certa para a fiscalização eletrônica ser implantada. O novo equipamento se junta aos seis quilômetros da Faixa Azul implantada em junho de 2014 na Avenida Herculano Bandeira, no Pina, e na Avenida Domingos Ferreira, em Boa Viagem.

Informações: JC Trânsito


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Aumento das passagens de ônibus no Grande Recife será decidido sexta-feira

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

A próxima reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano deste ano já foi marcada para a próxima sexta-feira (15), às 8h, no Centro de Convenções de Pernambuco. O provável reajuste nas tarifas de ônibus na Região Metropolitana do Recife está na pauta do encontro, convocado em caráter de urgência.

O presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Francisco Papaléo, não adiantou qual será a porcentagem de aumento proposta pelo órgão. "Nós temos a responsabilidade de apresentar uma tarifa técnica e aberta. Não posso levar em consideração apenas um IPCA, um IGP-M", disse. De acordo com Papaléo, serão levadas em consideração questões como o aumento do preço dos combustíveis e os custos do maior salário pago a cobradores e motoristas desde julho - a categoria recebeu 9,3% a mais no julgamento do dissídio coletivo. 

"Há técnicos trabalhando na planilha que leva em consideração muitos índices, inclusive um que me surpreendeu: nos primeiros dez dias deste ano houve uma queda de 7% no número de passageiros", afirmou. A diminuição nesse período do ano era geralmente de até 6%. "Temos um sistema híbrido de permissão e concessão. Na concessão, o Estado é quem paga essa conta." 

O Conselho teve a sua primeira reunião nessa segunda (11), na Secretaria das Cidades. À frente da pasta, André de Paula (PSD) não descartou um aumento nas passagens de ônibus da Região Metropolitana. "Prefiro neste momento ainda não fazer nenhuma consideração sobre 'índice'. O governo fará um esforço para, sem comprometer a qualidade do sistema, fazer com que o realinhamento de preços seja o menor possível. Para penalizar de forma menor possível", disse, porém, o secretário. 

Além de André de Paula e do presidente do Consórcio, copõem o Conselho representantes dos empresários, de outros órgãos estaduais e municipais e membros da sociedade civil. O grupo não era renovado desde 2008, mas os novos integrantes foram empossados nessa segunda-feira.

Um deles foi o representante da Frente de Luta pelo Transporte Público, Márcio Morais, que é contra o aumento da tarifa. Morais ressalta que foi uma promessa de campanha do atual governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), implantar a tarifa única, na época em R$ 2,15. "Está na nossa pauta a violência nos ônibus, que está aumentando. Estaremos cobrando acessibilidade também", disse. A Frente realizará um protesto em frente ao Centro de Convenções durante a reunião para apresentar a pauta de reivindicações.

OUTRAS CIDADES - O último reajuste aconteceu em 11 de janeiro de 2015, quando o anel A subiu de R$ 2,15 para R$ 2,45, e o anel G, de R$ 1,40 para R$ 1,60. Os outros não mudaram. Este ano, entraram em vigor novas tarifas em Boa Vista (RR), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Salvador (BA), Teresina (PI) e Florianópolis (SC). Em Maceió (AL) ele só falta ser homologado. Desde novembro houve aumento em Rio Branco (AC), Aracaju (SE), Fortaleza (CE) e Campo Grande (MS). "O último estado a fazer o realinhamento das tarifas vai ser Pernambuco", disse Papaléo. 

Informações: JC Trânsito


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Em Sorocaba, Nova tarifa começa a valer nesta quarta

Para quem usa o transporte coletivo de Sorocaba, esta terça-feira (12) é a última chance de comprar passes antes do reajuste da tarifa, que começa a valer a partir de quarta-feira (13). Esses créditos, que podem ser adquiridos em vários pontos da cidade, terão validade de uso por um prazo de noventa dias, ou seja, até 11 de abril de 2016. Depois dessa data, os valores remanescentes serão incorporados nos novos saldos. 

Devido ao reajuste, na segunda-feira (11) o movimento nas bilheterias dos dois terminais de ônibus teve um aumento considerado. Muitos usuários estavam aproveitando a oportunidade de comprar mais créditos pela tarifa atual. "É melhor aproveitar agora e pagar R$ 3,50 e deixar para começar a pagar R$ 3,80 depois de abril. Não é isso?", comenta o auxiliar administrativo Roberto Fonseca Vieira, de 28 anos. "Eu acho que ficou caro, mas a gente não tem opção, tem de pagar o valor mesmo, não tem o que fazer", resignava-se a doméstica Maria Aparecida dos Santos Martins, de 34 anos. 

De acordo com a Urbes - Trânsito e Transportes, o passe-social passa a custar R$ 3,80. Até hoje, vale R$ 3,50. Já o preço da tarifa plena do serviço público de transporte coletivo e vale-transporte passa para R$ 4,00. Apenas o passe-estudante e o passe-social - aos domingos e feriados -, não serão alterados, permanecendo a R$ 1,50. Conforme explicou o presidente interino da Urbes, Sergio Pires Abreu, os novos valores consideram o impacto da inflação nos custos operacionais do transporte, a manutenção da qualidade dos serviços e os benefícios concedidos aos usuários, bem como a redução do subsídio ao sistema. 

Por Fernando Guimarães
Informações: Jornal Cruzeiro do Sul

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Empresas de ônibus de Curitiba prometem pagar salários para por fim a paralisação

Em audiência de conciliação realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PR) nesta terça-feira (12), as empresas de ônibus do transporte coletivo de Curitiba se comprometeram a pagar os salários atrasados que motivaram a greve de motoristas e cobradores. Até o pagamento, porém, os trabalhadores se comprometeram a manter apenas a frota mínima em circulação.

Após horas de audiência, a proposta que obteve anuência de todas as partes envolvidas foi a em que a Urbs, responsável pelo gerenciamento do sistema, se comprometeu a fazer um aporte emergencial de R$ 3,5 milhões para as empresas. Elas alegam que precisam de R$ 4,5 milhões para pagar todos os salários atrasados.

Os R$ 3,5 milhões devem ser repassados na quarta-feira (13) e imediatamente pagos aos trabalhadores. Segundo o sindicato patronal, isso permitirá que algumas empresas paguem 100% dos salários, e outras apenas parcialmente. O restante dos recursos deve ser levantado com a arrecadação das catracas até sexta-feira (15) e repassado aos trabalhadores que ainda não tiverem recebido.

Até que os pagamentos sejam efetuados, os trabalhadores se comprometem a manter apenas os percentuais mínimos de frota em circulação – 30% em horário regular, e 50% em horário de pico (das 5h30 às 9h30 e das 16h45 às 19h30). Na medida em que os funcionários sejam remunerados, eles devem voltar às atividades até que seja retomado o percentual de 100% da frota em circulação.

Paralisação
A greve começou à 0h desta terça-feira, quando as linhas de ônibus deixaram de operar. O motivo para a paralisação, de acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), foi o atraso no pagamento dos salários dos funcionários.

Este atraso ocorreu na maioria das empresas que operam o sistema público de transporte da cidade e foi reconhecido pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp).

O resultado foi milhares de usuários prejudicados, com dificuldades para os usuários durante todo o dia. Isso porque o Sindimoc descumpriu a determinação de manter o mínimo de 30% da frota.

O presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Roberto Gregório, que gerencia o transporte público da capital paranaense, chegou a afirmar que o atraso no pagamento dos motoristas e cobradores foi uma manobra das empresas para pressionar o aumento da tarifa técnica - valor repassado pela administração municipal às empresas.

Por Fernando Castro
Informações: G1 PR

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Porto Alegre terá 293 ônibus novos e tarifas serão reajustadas

Os consórcios que venceram a licitação do sistema de ônibus de Porto Alegre esperam iniciar a nova operação entre o final de fevereiro e o início de março, mais de um mês antes do prazo-limite, 10 de abril. A pressa tem motivação econômica: no dia em que os empresários colocarem o sistema na rua, entrará em vigor uma nova tarifa, reajustada.

Para o usuário, a mudança vai significar, já no primeiro momento, além de passagem mais cara, a oferta de um número maior de ônibus, a ampliação da proporção de veículos dotados de ar-condicionado e um layout que promete facilitar a identificação dos coletivos. Além disso, várias linhas vão trocar de empresa operadora, e uma tabela horária nova será divulgada.

Os consórcios que venceram a primeira licitação da história do transporte coletivo da Capital são formados, basicamente, pelas mesmas companhias que já operam as linhas da cidade mediante autorização precária. Elas assinaram contrato com a prefeitura em 10 outubro, abrindo a contagem de seis meses para a implantação dos novos parâmetros. Desde então, correm para colocar em condições 293 veículos extras — 24 deles para atender exigência de redução da quantidade de passageiros por metro quadrado e os demais referentes à renovação obrigatória da frota. A expectativa é que os primeiros coletivos novos cheguem à cidade nesta semana.

— Todos os veículos foram encomendados, mas ônibus não é como carro, que você chega na concessionária e sai com ele andando. Primeiro, precisa comprar o chassi de um fabricante. Depois, tem de mandar o chassi para a fábrica de carrocerias, que trabalha sob medida, porque cada cidade tem seu padrão. A indústria precisa se preparar para atender às especificações. Estamos trabalhando nessa logística, porque 300 carros não são pouca coisa — observa Gustavo Simionovschi, gerente-técnico da Associação de Transportadores de Passageiros (ATP).

Como cada ônibus custa em média R$ 400 mil, os 293 veículos que estão chegando à cidade representaram um investimento estimado em R$ 117 milhões. A maior parte deles — principalmente os que vão circular na Zona Norte — são equipados com ar-condicionado, para que a proporção da frota com climatização passe dos atuais 15% para 25%, uma das exigências para o início da operação do sistema. O percentual terá de alcançar 100% em uma década.

Carros coloridos e reajuste indefinido

Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a partir do momento em que os consórcios comunicarem que estão prontos a atender às exigências do contrato e assumir o sistema licitado, fiscais vistoriarão as empresas para verificar se o edital está sendo cumprido. A partir daí, o início da operação poderá ser autorizado.

— Isso é rápido. Se formos comunicados em uma semana, é possível autorizar na seguinte — observa o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.

Ainda não é possível saber que tarifa vigorará com a entrada em operação do novo sistema. Ela será calculada a partir do valores apresentados pelos consórcios em suas propostas, em julho passado. Sobre esse valor, será aplicada a variação do Índices de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o percentual de reajuste concedido aos rodoviários do dissídio coletivo do próximo mês. Quase todas as propostas dos consórcios vencedores apresentavam, em julho, tarifa superior à atual, de R$ 3,25.

Os usuários também vão notar, já no início da operação, uma transformação na identidade visual dos coletivos. Os 293 que serão adicionados terão uma única cor predominante, que vai variar conforme a bacia da cidade a ser atendida — por sugestão do prefeito José Fortunati, os carros da Zona Norte serão azuis, em homenagem ao Grêmio, enquanto os da Zona Sul terão pintura vermelha, em referência ao Inter. A EPTC ainda estabelecerá um cronograma para repintura dos veículos que já fazem parte da frota, mas promete que no primeiro dia de operação todos apresentarão um layout modificado.

— Será uma melhoria na identificação, que não vamos divulgar agora — afirma Cappellari.

AS MUDANÇAS

INÍCIO DA OPERAÇÃO
As empresas devem iniciar a operação do novo sistema no máximo até 10 de abril, de acordo com o definido em contrato. Mas esperam fazê-lo entre o fim de fevereiro e o início de março.

VALOR DA TARIFA
A partir do momento em que a operação iniciar, a tarifa será reajustada. Ela é uma média ponderada das tarifas técnicas apresentadas em todos os lotes, pelos diferentes consórcios. Os valores que constavam das propostas, de julho passado, serão corrigidos de acordo com a variação do IPVA e do reajuste salarial dos trabalhadores.

FROTA
A frota atual de Porto Alegre é de 1.709 ônibus. A licitação estabelece que a quantidade de passageiros por metro quadrado nos veículos precisa cair de seis para quatro. Por esse motivo, 72 coletivos a mais terão de ser incorporados até 2018 _ 24 deles a partir do início da operação, o que já baixaria o índice para 5,2. Além disso, para a operação do sistema começar, há obrigatoriedade de renovação de parte da frota. No total, o sistema será inaugurado com 293 novos ônibus.

AR-CONDICIONADO
No começo da operação, 25% dos veículos precisam ser climatizados. Atualmente o índice é de 15%.

TABELA HORÁRIA
A ampliação da frota implicará em aumento do número de itinerários em algumas linhas, especialmente em horários de pico. Uma tabela com as alterações será publicada no site da EPTC quando isso estiver definido.

IDENTIDADE VISUAL
A aparência dos ônibus vai mudar. Eles serão pintados em uma cor predominante, que variará conforme a bacia atendida, para facilitar a identificação por parte do usuário. Os da Zona Sul serão vermelhos. Na Zona Norte, azuis. No leste, verdes. A Carris vai ficar em tonalidade alaranjada. No primeiro momento, esse layout estará presente apenas nos ônibus novos, mas a EPTC vai estabelecer um cronograma para repintura de toda a fruta.

GPS
Para uma fase seguinte, estão sendo definidas as especificações e o cronograma para que todos os ônibus tenham um sistema de GPS embarcado, que permitirá monitoramento da localização e do número de passageiros em tempo real. A partir desses dados, será oferecido um aplicativo para informar o usuário sobre os horários de passagem do ônibus em cada ponto. Muitas paradas devem receber monitores que também exibirão essa informação.

TREINAMENTO
Por causa da troca de linhas, os motoristas e cobradores que passarão a trabalhar em itinerários diferentes vão fazer um treinamento antes do início de funcionamento do novo sistema.

TROCA DE LINHAS
O sistema foi dividido em quatro bacias. Três delas são radiais e foram concedidas à iniciativa privada. A outra envolve trajetos transversais e ficará a cargo da empresa pública, a Carris. A nova divisão provocará troca da empresa que opera algumas linhas. A proporção do volume de passageiros transportados pela Carris passará de 22,07% para 22,43%.

• Linha da Carris que passa para a Mobi Mobilidade em Transportes (Zona Norte)
: 510 - Auxiliadora 
• Linhas da Carris que passam para o Consórcio Via Leste
: 431 - Carlos Gomes 
473 - Jardim Carvalho/Jardim do Salso 
476 - Petrópolis/PUC
525 - Rio Branco/Anita
• Linhas da STS/Unibus que passarão para a Carris
: 314 - Restinga/PUC/III Perimetral
3141 - Restinga/PUC/III Perimetral
3142 - Restinga/PUC/III Perimetral
• Linha da Conorte que passa para a Carris
: 5201 - Triângulo/24 de Outubro/PUC
• Linhas da Unibus que passarão para o Consórcio Sul
: 256 - Intendente Azevedo
2561 - Nazareth
2562 - Intendente/Nazareth
2563 - Nazareth/Intendente/Patrimônio
257 - Paulinho Azurenha/Azenha/Cascatinha
2571 - Paulinho Azurenha/Cascatinha/Azenha

EPTC promete mais atenção às queixas dos usuários

As empresas que vão operar o sistema serão as mesmas, mas a EPTC garante que a licitação dá mais poder ao gestor público e ao usuário. No caso dos passageiros, esse poder ampliado será por meio da avaliação que fizerem sobre a qualidade do serviço. Uma das metas que as empresas terão de cumprir está relacionada à quantidade de reclamações recebidas. Se essas reclamações estiverem fora dos padrões, os consórcios serão penalizados.

Entre os critérios que também serão avaliados estão os índices de cumprimento de viagens, de quebra de veículos, de reprovação em vistoria, de acidentes e de autuações. As multas podem chegar a 1% do total do faturamento. Também há possibilidade de perda da concessão, com realização de nova licitação.

— O modelo operacional que temos hoje é baseado em leis e permite atuação do poder público, mas o contrato é muito mais forte. Cria regras claras e detalhadas. Se a empresa não cumpre, pode-se alegar a quebra de contrato e licitar de novo. Isso muda completamente a relação. Temos mais instrumentos para fiscalizar. Isso vai fazer a empresa se esforçar — diz Vanderlei Cappellari.

A Associação de Transportadores de Passageiros (ATP) concorda que o novo modelo amplia os desafios para as empresas.

— Apesar de serem os mesmos operadores, o novo contrato implica em uma maneira diferente de trabalhar. Agora começou o jogo, um jogo de 20 anos, cada ano com grau maior de exigência. A grande mensagem é que está começando um novo sistema, com grandes desafios para os operadores — afirma Gustavo Simionovschi, gerente-técnico da associação.

Por Itamar Melo
Informações: Zero Hora
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