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Entrega de projetos do metrô de Porto Alegre é prorrogada para abril

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Em reunião de discussão e deliberação na segunda-feira (20), a comissão técnica que reúne integrantes da prefeitura e do governo decidiu prorrogar o prazo de entrega dos projetos do metrô de Porto Alegre para o dia 10 de abril de 2014. O pedido foi feito por empresas que trabalham nos estudos.

Inicialmente, a entrega deveria ser feita em 12 de março. Segundo a prefeitura, as empresas pediram a prorrogação pela necessidade de ter um maior detalhamento de planilhas, cálculo dos investimentos na execução da obra e custos de operação e manutenção, estudos de demanda de passageiros e matrizes de risco, entre outros pontos que abrangem as áreas de engenharia, econômico-financeira e jurídica.

Após a data, a comissão técnica avaliará os projetos recebidos para subsidiar o futuro Edital de Licitação e Minuta de Contrato da Parceria Público-Privada (PPP), que irá definir o vencedor responsável pelo projeto executivo, obra, operação e manutenção do metrô.

De acordo com a prefeitura, será qualificado o projeto de metrô subterrâneo mais adequado, observando critérios como menores custos de implantação e de operação, maior durabilidade e confiabilidade, e menores impactos de obras nos quesitos ambiental e urbanístico.

O projeto deve considerar tecnologias e soluções disponíveis no mercado do transporte coletivo, métodos construtivos, tipo de trem, sinalização, segurança, acessibilidade e informação ao usuário, concepção de terminais, estações de integração com ônibus e outros modais.

Investimentos
O investimento da prefeitura totalizará R$ 1,385 bilhão, somando R$ 690 milhões em financiamento para a execução da obra, R$ 195 milhões para as desapropriações e R$ 500 milhões em 25 parcelas de R$ 20 milhões, como contraprestação do serviço durante a operação. O governo do estado fará aporte de R$ 1,080 bilhão em financiamento, o parceiro privado com R$ 1,303 bilhão e o governo federal destinará R$ 1,770 bilhão a fundo perdido. O investimento total do projeto é orçado em R$ 4,8 bilhões para execução das obras.

Informações: G1 RS


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Edital da linha 18-Bronze será publicado nesta quarta-feira

A novela sobre o lançamento do edital de contratação das obras do metrô do ABC, o monotrilho, oficialmente chamado de Linha 18-bronze, ganha um novo capítulo nessa semana. O edital para PPP - Parceria Público-Privada será publicado nesta quarta-feira (22/01) pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O evento, que ocorre na sede do Palácio dos Bandeirantes, às 10h30, contará com a presença do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.

O deputado estadual Orlando Morando, integrante da comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, confirmou a informação nas redes sociais e destacou a importância do cronograma. 

Os recursos destinados pelo governo federal ao empreendimento (cerca de R$ 500 mil), já liberados pela presidente Dilma Rousseff, devem ser publicados no Diário Oficial da União nesta terça (21). A presença de Dilma no evento está descartada.

O governo estadual, comandado por Geraldo Alckmin (PSDB), prometeu lançar o edital em dezembro do ano passado, a tempo de as obras iniciarem no primeiro trimestre de 2014. A Linha 18 Bronze sairá da Estação Djalma Dutra, no centro de São Bernardo, passando pelas vizinhas Santo André e São Caetano, até a estação Tamanduateí em São Paulo.

Informações: Reporter Diário

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Sai o resultado da licitação do transporte coletivo no Grande Recife

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Como já era esperado, Resultado da licitação do transporte coletivo da região metropolitana do Recife não vai trazer novidades no que diz respeito a empresas de outras partes do país. As vencedoras são as mesmas que já operam hoje, o que de fato vai mudar agora são as novas regras que elas terão que cumprir após a homologação dos contratos a serem asssinados.

Em março, os dois lotes sendo o consórcio Conorte, formado pelas empresas Itamaracá, Cidade Alta e Rodotur, ganhou o processo licitatório do lote 1, que se refere ao Corredor Norte-Sul. Já o lote 2, referente ao Leste-Oeste, foi vencido pelo consórcio Rodoviária Metropolitana, que apresentou o menor preço. São as mesmas empresas que já operavam os trechos cujos contratos já foram assinados, que representam 30% de todo o STPP entrarão operação. O intuito é garantir mais qualidade de vida aos usuários do transporte público bem como melhorar a mobilidade em toda a Região Metropolitana. O contrato das duas empresas representa um investimento de R$ 4,5 bilhões. No total, os dois corredores compreendem uma frota de 712 veículos. Juntos, eles são responsáveis pelo transporte de 732 mil passageiros através de 111 linhas de ônibus.

O resultado de licitação para os outros cinco lotes (3, 4, 5, 6, 7) que integram o STPP/RMR foi publicado na última sexta-feira (17). A partir de um investimento de R$ 10,5 bilhões, essa iniciativa representava os 70% da frota que ainda não estavam licitados, com 1.892 veículos para 269 linhas. A expectativa é que a concessão desses lotes seja feita em março com início da operação previsto para junho.

Foram entregues os envelopes lacrados de Habilitação e das Propostas Comerciais, juntamente com o Credenciamento.

A Empresa Rodoviária Caxangá S/A apresentou credenciamento composto de 79 laudas, sendo representada pelos Srs. Antônio Renato Lima da Rocha e Valter Antônio de Souza
Fernandes;

A Empresa São Paulo Ltda. apresentou credenciamento composto de 14 laudas, sensendo representada pelos Srs.Maria Christina Morato de Souza e Vanderlan de Pontes Siqueira;

O Consórcio Tejipió, formado pelas Empresas Metropolitana S/A e Rodoviária Borborema Ltda., apresentou credenciamento composto de 90 laudas, sendo representado pelos Srs. Tatiana de Cássia Vasconcelos e Daniel de Magalhaes Pimenta;

A Empresa Expresso Vera Cruz Ltda. apresentou credenciamento composto de 16 laudas, sendo representada pelos Srs. Eduardo Tude de Melo, Renato de Mendonça Canuto Neto e Renato Tertuliano da Silva;

O Consórcio Litoral Sul, formado pelas Empresas Borborema Imperial Transportes Ltda. e José Faustino e Cia. Ltda., apresentou credenciamento composto de 58 laudas, sendo representado pelos Srs. Ricardo de Castro e Silva Dalle e Eduardo Porto Carreiro Coelho Cavalcanti. Na oportunidade, a numeração do credenciamento foi retificada pelo representante do Consórcio, Sr. Ricardo de Castro e Silva Dalle;

A Empresa Rodolinda Transportes e Turismo Ltda. apresentou credenciamento composto de 21 laudas, sendo representada pelo Sr. Francisco de Barros Alheiros Filho;

O Consórcio Capibaribe, formado pelas Empresas Transportadora Globo Ltda., Empresa Pedrosa Ltda. e TRANSCOL – Transportes Coletivos Ltda., apresentou credenciamento composto de 53 laudas, sendo representado pelos Srs. Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa e Aristóteles de Queiroz Câmara. Foi fraqueada vista das Propostas Comerciais a todos os participantes que opuseram visto dos documentos, nada tendo sido constado em Ata.

Após a abertura dos envelopes referentes à proposta comercial, se constatou a seguinte proposta para o LOTE 03:

O Consórcio Tejipió apresentou Proposta Comercial composta de 160 (cento e sessenta) laudas, incluindo CD-R, sendo apresentado o valor do PRO de R$ 1,432 (um real, quatrocentos e trinta e dois milésimos de real) por passageiro equivalente catracado.

Constatou-se ainda a seguinte proposta para o LOTE 04:

A Empresa Expresso Vera Cruz Ltda. apresentou Proposta Comercial composta de 170 (cento e setenta) laudas, incluindo CD-R, sendo apresentado o valor do PRO de R$ 1,483 (um real, quatrocentos e oitenta e três milésimos de real) por passageiro equivalente catracado.

Constatou-se ainda a seguinte proposta para o LOTE 05:

O Consórcio Capibaribe apresentou Proposta Comercial composta de 166 (cento e sessenta e seis) laudas, incluindo CD-R, sendo apresentado o valor do PRO de R$ 1,975 (um real, novecentos e setenta e cinco milésimos de real) por passageiro equivalente catracado.

Constatou-se a seguinte proposta para o LOTE 06:

A Empresa São Paulo Ltda. apresentou Proposta Comercial composta de 64 (sessenta e quatro) laudas, incluindo CD-R, sendo apresentado o valor do PRO de R$ 1,699 (um real, seiscentos e noventa e nove milésimos de real) por passageiro equivalente catracado;

A Empresa Rodolinda Transportes e Turismo Ltda. apresentou Proposta Comercial composta de 66 (sessenta e seis) laudas, incluindo CD-R, sendo apresentado o valor do PRO de R$ 1,699 (um real, seiscentos e noventa e nove milésimos de real) por passageiro equivalente catracado;

A Empresa Rodoviária Caxangá S/A apresentou Proposta Comercial composta de 157 (cento e cinquenta e sete) laudas, incluindo CD-R, sendo apresentado o valor do PRO de R$ 1,699 (um real, seiscentos e noventa e nove milésimos de real) por passageiro equivalente catracado.

Constatou-se a seguinte proposta para o LOTE 07:

O Consórcio Litoral Sul apresentou Proposta Comercial composta de 169 (cento e sessenta e nove) laudas, incluindo CD-R, sendo apresentado o valor do PRO de R$ 1,978 (um real,novecentos e setenta e oito milésimos de real) por passageiro equivalente catracado.

Foi fraqueada vistas das Propostas Comerciais apresentada a todos os participantes interessados para visto e considerações. Foi dada a oportunidade aos licitantes para apresentarem, por escrito, suas considerações ao presente processo, tendo sido apresentada oralmente apenas uma consideração para registro de presença dos Srs. Marcus Sérgio Mendes Silva de Amorim e Carlos Soares Santanna, advogados da Empresa Viacao Mirim Ltda.

Todos os envelopes de Habilitação foram rubricados pelos licitantes presentes, tendo sido confirmada a inviolabilidade dos envelopes.
A Comissão de Licitação publicará a data de julgamento das Propostas Comerciais e abertura do prazo recursal. Transcorrido o prazo recursal ou ocorrendo a renúncia expressa ao direito de recurso por parte de todos os licitantes, será marcada a data de abertura dos envelopes de habilitação. Como nada mais havia a tratar, eu, Paulo Roberto Coêlho Lócio, lavrei a presente ata que será assinada por mim e pelos demais membros da Comissão Especial de Licitação – CEL STPP/RMR.

Recife, 17 de janeiro de 2014.


R E S U M O
As empresas Viação Mirim, Cruzeiro e Santa Cruz ficaram de fora ;

A Expresso Vera Cruz apresentou proposta sozinha para o lote 04 ;

Três empresas diferentes (Rodolinda, São Paulo e Rodoviária Caxangá) apresentaram propostas para o lote 06 ;

Consórcios:

Lote 03 - Consórcio Tejipió (Rodoviária Borborema e Empresa Metropolitana)
Lote 05 - Consórcio Capibaribe (Empresa Pedrosa, Globo e Transcol)
Lote 06 - Consórcio Caxangá ( Sao paulo,Rodolinda e Caxangá)
Lote 07 - Consórcio Litoral Sul (Borborema Imperial e São Judas Tadeu)

Lotes da 2ª Etapa:
Lote 3 – Corredor José Rufino (metrô) e Corredor Abdias de Carvalho
Lote 4 – Corredor Mascarenhas de Moraes
Lote 5 – Corredor Rosa e Silva/Rui Barbosa e Corredor Avenida Norte
Lote 6 – Corredor Beberibe e Corredor Presidente Kennedy
Lote 7 – Corredor Avenida Domingos Ferreira e BR-101 Cabo/Ipojuca
* Lote CRT (corredor da Caxangá, já licitado e operado pela empresa CRT)

Blog Meu Transporte

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BRT de Belo Horizonte começará a operar sem três terminais concluídos

Sistema que servirá como complemento ao BRT de Belo Horizonte, batizado de Move, nos corredores Vilarinho-Pedro I/Antônio Carlos, Cristiano Machado e região central, o transporte rápido por ônibus da Grande BH entrará em operação sem três dos quatro novos terminais em obras dedicados à operação exclusiva do sistema metropolitano, que também será chamado de Move. Pontos de ônibus serão adaptados para receber os veículos.

Planejamento da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) prevê que os 310 coletivos (172 articulados com capacidade para 144 passageiros e 138 padrons para 100 pessoas) que atenderão Ribeirão das Neves, Vespasiano e Santa Luzia comecem a rodar em março com integração apenas nas estações Vilarinho e São Gabriel, que passam por readequações nas guaritas e plataformas para receber o Move. O órgão promete ainda entrega do terminal BRT Morro Alto, em Vespasiano. O local, segundo a Setop, teve a terraplanagem concluída e passa pela fase de construção do prédio administrativo, guaritas e plataformas.

Dos três demais terminais BRT previstos, Justinópolis, em Ribeirão das Neves, é o único que saiu do papel, com a montagem do canteiro de obras – os terminais São Benedito, em Santa Luzia, e Bernardo Monteiro deverão ter as obras iniciadas em março, informa a secretaria. Há previsão de uso da atual rodoviária da capital, embora o planejamento da área não tenha sido divulgado.

Adaptação Para pôr o Move metropolitano em funcionamento sem as estruturas de destino de 19 novas linhas troncais, que reduzirão em 90% (cerca de 500 ônibus) o número de linhas intermunicipais no Hipercentro de BH, a Setop planeja adaptar os atuais pontos de ônibus para embarque e desembarque, levando em consideração a altura e a capacidade dos ônibus do BRT. Anteriormente, o próprio órgão já havia informado que o prazo médio de construção de cada terminal é de 10 meses a um ano.

Contando com a adaptação, a Setop avalia que não haverá impedimentos para que o Move metropolitano seja implantado logo em seguida ao sistema da capital. "A não conclusão destes três terminais não impedirá o funcionamento do BRT, tendo em vista que plataformas complementares serão construídas nas avenidas Juscelino Kubitschek, em Justinópolis, Antônio de Pinto Tavares, em São Benedito, e na área hospitalar de Belo Horizonte, nas ruas Domingos Vieira e Ceará, como opção ao Terminal Bernardo Monteiro", informou a Setop por meio de nota.

Os testes necessários para operar o sistema, aponta a secretaria, foram realizados até outubro do ano passado. Somente um ônibus articulado, contudo, circulou em testes numa única linha metropolitana: a 5610 (Morro Alto-Belo Horizonte), em julho. A previsão da secretaria é de que até maio todos os 310 ônibus do Move metropolitano estejam nas ruas.

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Seis milhões de pessoas a mais utilizaram ônibus em São Paulo em 2013

Revertendo uma tendência de queda, o número de passageiros que utilizaram os ônibus municipais da capital paulista cresceu em 2013, ano em que a Prefeitura de São Paulo adotou políticas como a criação de faixas exclusivas para coletivos e o Bilhete Único Mensal.

Dados da São Paulo Transporte (SPTrans) mostram que 6 milhões de usuários a mais circularam no sistema, atingindo a marca de 2,923 bilhões de pessoas transportadas. Em 2012, a quantidade de passageiros havia sido 24 milhões menor do que em 2011. Aquela foi a primeira vez em uma década que a curva de usuários dos ônibus paulistanos caiu em vez de subir. Agora, no entanto, a situação é a oposta. Nas projeções da Prefeitura, o patamar chegará a 2,937 bilhões de passageiros transportados no fim de 2014, nível próximo ao de três anos atrás.

Segundo especialistas, se a velocidade e a qualidade do serviço continuarem aumentando, mais pessoas devem migrar para esse meio de transporte ao longo dos próximos meses.

Caso de Rogério Belda, diretor da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Ele diz que o único fator que pode explicar o incremento e não estagnação do número de passageiros de ônibus em São Paulo é a política das faixas da gestão Fernando Haddad (PT). "O que crescia eram só os usuários de automóvel, trem e metrô. Não há outra explicação para mais gente nos ônibus que não seja a melhora de circulação nas faixas. É uma boa notícia."

Os efeitos já são notados pelos passageiros. O operador de loja Jobson Tiago Mocelin, de 31 anos, diz que a linha que usa para ir trabalhar na zona norte ficou mais cheia. "Agora, no ponto que pego, na Freguesia do Ó, já não tem mais lugar para ir sentado."

A auxiliar de produção Fábia Figueiredo Freitas, de 32 anos, aprova as faixas. "Minha viagem ficou uns 40 minutos mais rápida. Só acho que precisava passar mais ônibus no ponto."

Especialista em Transportes e professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI), Creso de Franco Peixoto atribui a variação positiva à campanha em torno da inauguração das faixas. Para ele, o número deve continuar aumentando, caso a qualidade do serviço aumente. "A oferta dessas faixas num processo mais dinâmico agora está passando por um momento de avaliação. Temos de ver se os usuários atingidos pela campanha vão continuar."

Bilhete Único. Por sua vez, o Bilhete Único Mensal, acredita Rogério Belda, também deve atrair mais gente. "Eu estava em Paris quando fizeram um bilhete como esse. No começo, o interesse foi pequeno, mas depois que as pessoas se habituaram, o crescimento foi vertiginoso."

De acordo com o diretor de Gestão Econômico-Financeira da SPTrans, Adauto Farias, o afluxo de usuários no sistema passou a subir a partir de outubro, quando a rede de faixas estava se consolidando - ao todo, a administração municipal implementou 291 km dessas vias exclusivas ao longo de 2013.

Golden line. Farias cita como exemplo de migração de passageiros do Metrô para os ônibus a linha que usa faixas exclusivas no eixo da Radial Leste, conectando a região de Itaquera ao Parque D. Pedro II, no centro. "Essa linha estava dimensionada para 14 mil passageiros por dia e já está chegando aos 40 mil." Ela foi apelidada de 'golden line' (linha dourada) pela SPTrans por causa da cor dos ônibus super articulados. O tempo médio de viagem, segundo Farias, é menor nela (43 minutos) do que na paralela Linha 3 do Metrô (53 minutos). 

por Caio do Valle
Informações: Estadão

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Prefeito de São José dos Campos promete início da obra do sistema BRT para este ano

O prefeito de São José dos Campos, Carlinhos Almeida (PT), afirmou nesta sexta-feira (17) que pretende iniciar neste ano as obras para a implantação do modelo BRT (Bus Rapid Transit), projeto que consiste basicamente em corredores exclusivos para ônibus. A obra, que deve ficar pronta até 2016, irá custar R$ 800 milhões.

Após desistir de implantar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o projeto do modelo BRT foi apresentado à população na noite de sexta-feira durante uma audiência pública. Segundo o prefeito Carlinhos Almeida, a intenção é iniciar a obra em 2014.
"A nossa meta é começar a obra neste ano. Não é um desafio fácil porque temos que fazer todo esse projeto, toda concorrência e contratar, mas nós vamos correr bastante porque em três, quatro anos é possível implantar pelo menos cinco linhas - duas na região sul, uma na região leste, uma na região norte e uma na região sudeste, que envolve o Putim e o Jardim da Granja", afirmou.

O projeto do BRT em São José dos Campos conta com centrais de embarque e desembarque, centro de controle dos ônibus por GPS, pré-pagamento da passagem, transferência sem custos como o atual bilhete único, integração com outros modos de transporte e prioridade nos semáforos. O traçado terá 78 quilômetros. O principal modelo está em execução na cidade de Bogotá, na Colômbia, e no Brasil em Curitiba (PR).

Na audiência pública, o prefeito também explicou à população os motivos que levaram a administração a optar pelo BRT ao VLT, que inicialmente estava previsto. Segundo ele, a mudança se deve ao fato do modelo atual ser economicamente mais viável.

"O BRT, com R$ 800 milhões, nós conseguimos fazer aproximadamente 80 quilômetros de corredor enquanto que com o mesmo recurso a gente faria pouco mais de 10 quilômetros de VLT. Além da implantação e obra ser mais barata, também a operação é mais barata o que vai permitir ter um sistema mais viável, que possa ser sustentável do ponto de vista da tarifa e que possa ser ampliado com o tempo. Porque com o sistema do VLT o recurso era suficiente apenas para atender a região central, já com esse modelo podemos atender praticamente toda a cidade", explicou.

O pedido de financiamento do projeto, que será custeado com verbas do Programa de Aceleração do Crescimento 2, já foi aprovado pelo Tesouro Nacional. Segundo a prefeitura, o próximo passo para a implantação do sistema é a apresentação do projeto para a Caixa Econômica Federal, que irá fazer a análise técnica, e a partir daí desenvolver o projeto técnico para fazer a concorrência e contratar a obra.

Informações: G1 Vale do Paraíba e Região

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