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São Paulo: SPTrans informa alterações de itinerários na região do Tremembé

quarta-feira, 26 de setembro de 2012


Em virtude de mudanças na mão de direção de algumas vias na região do Tremembé, a São Paulo Transporte (SPTrans) informa alterações de 14 itinerários na zona Norte, a partir do dia 29 de setembro, sábado.

Para informações sobre os trajetos de linhas de ônibus consulte itinerários ou ligue 156.

Linhas e itinerários:

1766/10 Jardim Cabuçu – Metrô Santana
Sentido Único: Rua Dr. Azevedo Lima, prosseguindo normal até Avenida Jaçanã, Rua Calandra, Rua Aquiles, Rua Manuel Gaya, Rua Imbiras, Rua Aratingas, Rua Camuruji, Rua Manuel Gaya, Rua Ibimirim, Avenida Mazzei, Avenida Tucuruvi, prosseguindo normal até a Rua Domingos Calheiros, Avenida Tucuruvi, Avenida Mazzei, Rua Manuel Gaya, Avenida Dr. Antonio Maria de Laet, Rua Pero Vidal, Rua Benjamim Pereira, prosseguindo normal até a Rua Dr. Azevedo Lima.

1771/10 Vila Zilda – Metrô Santana
Ida: Praça Flor de Maio, prosseguindo normal até a Rua Imbiras, Rua Aratingas, Rua Camuruji, Rua Manuel Gaya, Avenida Dr. Antonio Maria de Laet, prosseguindo normal até o Terminal Santana.
Volta: Terminal Santana, prosseguindo normal até a Rua Manuel Gaya, Rua Imbiras, Rua Maria Amália Lopes de Azevedo, prosseguindo normal até a Praça Flor de Maio.

1771/21 Jd. Fontális – Metrô Santana
Ida: Rua Augusto Rodrigues, Alameda das Andorinhas, prosseguindo normal até a Rua Imbiras, Rua Aratingas, Rua Camuruji, Rua Manuel Gaya, Rua Ibimirim, Avenida Mazzei, Rua Ausônia.
Volta – Sem alteração

1772/10 Jd. Filhos da Terra – Metrô Tucuruvi
Ida: Rua Br. Carlos de Souza Anhumas, prosseguindo normal até a Rua Imbiras, Rua Aratingas, Rua Camuruji, Rua Manuel Gaya, Avenida Dr. Antonio Maria de Laet, Metrô Tucuruvi.
Volta: Metrô Tucuruvi, Avenida Dr. Antonio Maria de Laet, Rua Pero Vidal,  Praça Abdul Hafiz Mohamed El Mouallem, Rua Manuel Gaya, Rua Imbiras, Rua Maria Amália Lopes de Azevedo, prosseguindo normal até a Rua Br. Carlos de Souza Anhumas.

1772/31 Recanto Verde – Metrô Tucuruvi
Sentido único: Metrô Tucuruvi, Avenida Dr. Antonio Maria de Laet, Rua Pero Vidal, Praça Abdul Hafiz Mohamed El Mouallem, Rua Manuel Gaya, Rua Imbiras, Rua Maria Amália Lopes de Azevedo, prosseguindo normal até a Rua Br. Carlos de Souza Anhumas.

1773/41 Vila Ayrosa – Metrô Tucuruvi
Sentido Único: Rua dos Sábias da Cantareira, prosseguindo normal até a Rua Manuel Gaya, Rua Imbiras, Rua Aratingas, Rua Camuruji, Rua Manuel Gaya, Rua Ibimirim, Avenida Mazzei, Rua Ausônia, Avenida Dr. Antonio Maria de Laet, Rua Claudino Inácio Joaquim, Avenida Mazzei, Rua Manuel Gaya, Rua Benjamim Pereira, prosseguindo normal até a  Rua dos Sábias da Cantareira.

1778/51 Cemitério Pq. dos Pinheiros – Praça do Correio
Ida: Sem Alteração.
Volta: Rua do Seminário, prosseguindo normal até Avenida Mazzei, Rua Manuel Gaya, Avenida Cel. Sezefredo Fagundes, Rua Maria Amália Lopes de Azevedo, prosseguindo normal até a Avenida Cabuçu.  

1701/10 Jova Rural – Carandiru
Sentido Único: Avenida Arley Gilberto de Araujo, Rua Roberto Lanari, prosseguindo normal até Avenida Jaçanã, Rua Calandra, Rua Aquiles,  Rua Arubê, Rua Manuel Gaya, Avenida Dr. Antonio Maria de Laet, prosseguindo normal até Avenida Arley Gilberto de Araujo.   

1701/51 Jova Rural – Carandiru
Sentido único: Rua da Fonte, Rua Roberto Lanari, prosseguindo normal até Avenida Jaçanã, Rua Calandra, Rua Aquiles, Rua Arubê, Rua Manuel Gaya, Avenida Dr. Antonio Maria de Laet, prosseguindo normal até Avenida Arley Gilberto de Araujo, Rua Maranhão, Rua da Fonte.   

1705/10 Jd. São João – Metrô Tucuruvi
Sentido Único: Rua Mauricio Grabóis, Rua Nelson de Lima Piauhy Dourado, prosseguindo normal até a Rua Imbiras, Rua Aratingas, Rua Manuel Gaya, Rua Ibimirim, Avenida Mazzei, Rua Ausônia, Avenida Dr. Antonio Maria de Laet, retorno, Avenida Dr. Antonio Maria de Laet, Rua Claudino Inácio Joaquim, Avenida Mazzei, Rua Imbiras, Rua Maria Amália Lopes de Azevedo, prosseguindo normal até a Rua Mauricio Grabóis.  

1709/10 Jd. Joana D’arc – Metrô Tucuruvi
Sentido Único: Alameda das Roseiras, Rua Francesco Manfredini, prosseguindo normal até a Rua Mario Pernambuco, Rua Imbiras, Rua Aratingas, Rua Camuruji, Rua Manuel Gaya, Rua Ibimirim, Avenida Mazzei, Rua Cônego Ladeira, Avenida Dr. Antonio Maria de Laet, Rua Claudino Inácio Joaquim, Avenida Mazzei, Rua Manuel Gaya, Avenida Cel. Sezefredo Fagundes, prosseguindo normal até Alameda das Roseiras.

1709/21 Jd. Joamar – Metrô Tucuruvi
Ida: Rua Machadinho, Rua Aiamopo Lobo, prosseguindo normal até a Rua Imbiras, Rua Aratingas, Rua Camuruji, Rua Manuel Gaya, Rua Ibimirim, Avenida Mazzei, Rua Cônego Ladeira, Avenida Dr. Antonio Maria de Laet.
Volta: Sem alteração

1789/10 Recanto Verde – Metrô Santana
Ida: S/Alteração.
Volta: Rua Ezequiel Freire, Rua Darzan, prosseguindo normal até a Avenida Cel. Sezefredo Fagundes, Rua Manuel Gaya, Avenida Dr. Antonio Maria de Laet, Rua Pero Vidal, Rua Benjamim Pereira, prosseguindo normal até a Avenida Br. Carlos de Souza Anhumas.

172U/10 Cemitério Pq. dos Pinheiros – Moóca
Ida: Avenida Cabuçu, Rua Ushikichi Kamia, Avenida Antonelo da Messina, Rua Maria Amália Lopes de Azevedo, Rua Imbiras, Rua Aratingas, Rua Camuruji, Rua Manuel Gaya, Rua Ibimirim, Avenida Mazzei, Avenida Tucuruvi, prosseguindo normal até a Rua do Oratório.   
Volta: Rua do Oratório, Rua Itapigi, prosseguindo normal até a Avenida Tucuruvi, Avenida Mazzei, Rua Imbiras, Rua Maria Amália Lopes de Azevedo, prosseguindo normal até Avenida Cabuçu.

Assessoria de Imprensa - SPTrans

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No Recife, Linha Caxangá (Cde. Boa Vista) terá ponto de retorno na Praça do Derby


A partir desta quarta-feira (26), a linha 437 – Caxangá (Conde da Boa Vista) realizará seis viagens com ponto de retorno na Praça do Derby no período da manhã. As demais 110 viagens feitas pelos 11 veículos continuarão sendo realizadas normalmente, durante todo o dia. 

As mudanças acontecem devido aos constantes congestionamentos verificados no chamado horário de pico, das 6h às 9h. A medida visa evitar a perda das viagens e/ou aumento dos intervalos programados nesses horários por causa do engarrafamento. 

Os usuários serão informados da mudança através de cartazes espalhados nos ônibus e no Terminal Integrado da Caxangá. Para quaisquer informações, o Consórcio está à disposição, através da Central de Atendimento ao Cliente, pelo número 0800.081.0158. 

Horários de que terão o ponto de retorno alterado: 

Sentido TI Caxangá/ Cidade: 

6h25 
6h48 
7h10 
7h33 
7h55 
8h31 

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Faixas para transporte coletivo ainda geram dúvidas em Sorocaba


Em menos de um mês de implantação, as faixas exclusivas para o transporte coletivo em Sorocaba (SP) já geram reclamações, dúvidas, elogios e aborrecimentos. Por enquanto, os motoristas estão apenas sendo orientados pelos agentes de trânsito. Em breve, quem desrespeitar a determinação estará sujeito a multa.

A proposta é facilitar a ida ao emprego e a volta para a casa de quem usa o transporte coletivo. Nas faixas são permitidos apenas ônibus, táxis, vans escolares, fretados, bicicletas e veículos de emergência podem circular pelos horários considerados de pico. O período vai das 6h às 8h e das 17h às 19h.

A faixa, identificada pela pintura azul, foi instalada nas ruas Hermelino Matarazzo e Comendador Oetterer, consideradas de grande movimento na região central.

Alguns motoristas já se acostumaram com a ideia e cumprem a norma. Mas a equipe do Tem Notícias flagrou muitas irregularidades. Veículos que não poderiam passar pela faixa atravessam tranquilamente. Alguns só obedecem a determinação se encontram um agente de trãnsito.   

Por meio de uma nota, a Urbes- empresa que administra o trânsito da cidade, informou que a fiscalização se dará por meio dos agentes de trânsito. O prazo previamente estabelecido para o período de orientação e adaptação dos motoristas foi de 45 dias. Durante esse período os agentes de trânsito estão orientando os motoristas. A partir do dia 11 de outubro, a Urbes irá reavaliar se inicia a fiscalização do cumprimento das faixas exclusivas nas referidas vias.

A Urbes orienta ainda para os motoristas que precisam acessar as ruas transversais à direita das faixas exclusivas que acionem a seta com antecedência para sinalizar a intenção de conversão e utilizem a faixa exclusiva como faixa de desaceleração antes de fazer a conversão.

Informações: G1 Sorocaba/Jundiaí

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Prefeitura do Rio comemora 1 milhão de viagens do programa de aluguel de bicicletas

A Prefeitura do Rio, em conjunto com a empresa concessionária Serttel/Samba, e parceria do Itaú Unibanco, atingiu a marca de um 1 milhão de viagens do programa de aluguel de bicicletas Bike Rio. Lançado em outubro do ano passado para incentivar a integração da bicicleta ao transporte público na cidade, o projeto contabiliza 100 mil inscritos e, em média, 3,3 quilômetros por retirada.

Atualmente, estão disponíveis aos cariocas 60 estações de aluguel com 600 bicicletas em 14 bairros do Centro e Zona Sul da cidade. Os equipamentos estão à disposição dos usuários todos os dias da semana, de 6h às 22h e as estações são interligadas por sistema de comunicação sem fio, via rede GSM e 3G, permitindo que as todas as estações de bicicleta estejam conectadas com a Central de Controle Samba 24 horas por dia.

O projeto Bike Rio faz parte do objetivo estratégico da Prefeitura de incentivar o uso de bicicleta como transporte alternativo, integrando outros modais de transporte. Nesse momento, a Prefeitura do Rio investe na expansão da malha de ciclovias da cidade que passará a ter 300 quilômetros até o final de 2012.

Nova licitação para expansão do sistema será lançada ainda este ano
A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos deu início à elaboração de novo edital para ampliação do programa Bike Rio na cidade, em parceria com as secretarias de Meio Ambiente e de Transporte. O novo edital, que prevê integração com a expansão da malha cicloviária e demais modais de transporte, deve ser lançado ainda este ano para que as atividades possam iniciar já no primeiro semestre de 2013.

A previsão é de que o programa passará a ter de três a cinco mil bicicletas. A integração com o sistema de BRT será uma das prioridades. O projeto de ampliação do sistema prevê o aumento de bases de aluguel no Centro e na Zona Sul e a expansão do projeto para Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Recreio, e bairros da zonas Norte e Oeste.

- O programa de aluguel de bicicletas no Rio tornou-se referência mundial. Temos os maiores índices de utilização de bicicletas por dia e uma das menores taxas de roubo e vandalismo. Isso motivou a expansão do sistema, que passará, a partir do ano que vem, a integrar toda a cidade – disse o secretário de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osorio.

Informações: Correio do Brasil

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O bom exemplo das cidades: bicicletas e rampas da integração

“Quem não quer chegar mais rápido em casa ou ao trabalho?”, pergunta Claudio Barbieri da Cunha, coordenador da pós-graduação do Programa de Engenharia de Transporte, da USP. Nos municípios com mais de 100 mil habitantes, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, a locomoção não é tarefa fácil: 32% das pessoas levam mais de uma hora para ir de casa até a escola ou ao trabalho. Nessas regiões, o transporte público é usado por 79% da população. E, para 37% dos entrevistados, o tempo de locomoção é o principal fator na escolha do meio de transporte.
Incentivo ao uso da bicicleta vem acontecendo em muitas capitais. Em Brasília, a placa de ciclovia no Paranoá indica o cruzamento. Foto: Iano Andrade/CB/D.A. Press
"Se o cidadão vai gastar de ônibus quase o mesmo tempo que gasta de carro, ele opta pelo conforto. Para o transporte público competir com o carro, o usuário tem que ganhar tempo", explica Barbieiri.

Ainda que não seja fácil diminuir o tempo gasto nas viagens ou oferecer transporte público de qualidade, alguns municípios vêm conseguindo torná-lo atrativo. Depois das boas experiências em Saúde, Educação e Segurança, O GLOBO publica hoje ideias na área de Transportes que, segundo especialistas, podem ser replicadas em cidades como o Rio, de 6 milhões de habitantes.

"Para replicar boas práticas, é preciso levar alguns pontos em conta, entre eles, as condições físicas e socioeconômicas da cidade. Temos que olhar as tecnologias que cada município tem, como as pessoas estão distribuídas e os aspectos culturais. Em Fortaleza, muitos andam de bicicleta. Um projeto incentivando o uso seria natural", explica Orlando Fontes Lima Jr., professor do departamento de Geotecnia e Transporte da Unicamp.

Incentivo ao uso da bicicleta foi o que aconteceu em Sorocaba, município no estado de São Paulo com 586 mil habitantes. Por lá, a prefeitura criou um sistema que integra ônibus e bicicleta: o IntegraBike começou a funcionar em maio, é gratuito e as primeiras estações foram colocadas na área central, onde estão agências bancárias e o comércio. Ao todo, são 120 bicicletas, e já foram feitos mais de 26 mil empréstimos, que correspondem a mais de 250 viagens por dia útil.

"Criamos o projeto como complementação da viagem de ônibus. Contamos com 15 estações, e já ampliamos a oferta para o eixo Norte da cidade, onde está a Casa do Cidadão, local para resolver qualquer problema relacionado à prefeitura", conta Renato Gianolla, secretário de Transportes e diretor-presidente da Urbes. "Quando o programa fizer seis meses, faremos um estudo para entender como podemos ir adiante".

Por mês, a prefeitura paga R$ 59 mil para a empresa que venceu a licitação. O contrato é de um ano, podendo ser renovado por mais quatro, e até dezembro a meta é ter 19 estações e 152 bicicletas.

"Fiscalizamos se a empresa cumpre o contrato, que prevê manutenção e ampliação das estações e bicicletas. E temos guardas municipais nas ruas acompanhando os ciclistas e os motoristas de carro e ônibus", diz Gianolla, lembrando que o sistema de transporte funciona desde 1992 com cartão eletrônico: "É esse cartão que o usuário precisa ter para usar a bicicleta, e que dá direito a até quatro viagens de ônibus em uma hora por R$ 2,95".

Coordenador do Programa de Engenharia de Transporte da Coppe/UFRJ, Márcio D’Agosto diz que, com adaptações, o IntegraBike pode funcionar em cidades como o Rio. As bicicletas seriam úteis em áreas como Deodoro, Anchieta, Bangu, Santa Cruz e Campo Grande, na Zona Oeste:

"Com vias pavimentadas e sinalizadas, tendo segurança, as pessoas que moram e trabalham nessas regiões podiam ir de bicicleta. Também acredito que seria útil em Madureira, Cascadura, Irajá... Mesmo na Zona Sul, ligando Copacabana, Leblon e Ipanema até Botafogo, pode ser interessante."

"Na Cidade Universitária da USP, temos uma estação de metrô a uns 15 minutos. Se esse sistema funcionasse, as pessoas usariam as bicicletas para ir até o metrô e não seus carros", diz Barbieri.

Com 600 mil habitantes, Uberlândia (MG) implantou uma medida que beneficiou os usuários: tornou-se a primeira cidade brasileira com transporte público 100% acessível. Deficientes visuais têm sinais sonoros nas ruas, ônibus são equipados com elevadores para cadeirantes e as calçadas têm travessias elevadas.

"Além dos ônibus, atendemos, com 50 vans integradas, 2.200 pessoas com deficiências, que são levadas à escola e ao médico. E acabamos de inaugurar táxis acessíveis", conta o prefeito Odelmo Leão (PP), lembrando que fiscalização é fundamental: "Colocamos 130 fiscais nas ruas em três turnos, e os ônibus e os pontos de parada têm GPS. Além disso, exigimos que as empresas treinem condutores e trocadores."

Segundo o secretário de Transportes, Divonei Gonçalves dos Santos, Uberlândia tem oito mil portadores de deficiência cadastrados:

"Para que o projeto de acessibilidade fosse completo, vimos a necessidade de criar rampas nos lugares com maior concentração de gente. Temos o terminal central com informações em braile, sinal sonoro e elevadores, e outros cinco terminais e dois corredores completamente acessíveis."

"O que existe em Uberlândia pode ser replicado com planejamento, fiscalização e treinamento adequado para quem opera o sistema", diz Lima Jr., que acredita ser “preciso ter em mente que o que dá certo numa cidade, se for apenas copiado, não necessariamente vai ser sucesso em outra”: "Mesmo a experiência do BRT em Curitiba tem que ser analisada. Lá, a cidade é plana, os bairros cresceram em torno no BRT, e não tem metrô".

Exemplo lembrado por especialistas e usuários quando o assunto é transporte, o BRT de Curitiba foi inaugurado em 1974. Hoje, estão integradas, além do município, 13 cidades da Região Metropolitana. Por dia útil, 2,3 milhões de passageiros são transportados.

"O sistema permite que os ônibus fiquem parados o mínimo possível. Quem mora perto das canaletas (pontos) chega mais rápido indo de ônibus que de carro", diz Antonio Carlos Araújo, diretor de Transporte da Urbs: "Quando surgiu, o BRT já tinha visão de futuro, planejava o crescimento da cidade. Transporte público tem que ser pensado assim".

Informações: Agência O Globo


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Em Curitiba, Linha do Interbairros I adota ônibus híbridos

terça-feira, 25 de setembro de 2012


A linha Interbairros I de Curitiba, que liga os bairros centrais até a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), no Prado Velho, passará a circular exclusivamente com ônibus de tecnologia híbrida a partir da próxima quinta-feira. Os veículos funcionam com dois motores, um a diesel e outro de operação elétrica. Em comparação com os ônibus convencionais, há redução de 35% no consumo de diesel e de até 90% na emissão de poluentes. O motor elétrico não gera ruídos.

A medida faz parte de um negócio fechado em 2011 entre a prefeitura e a Volvo, com a compra de 60 ônibus híbridos da empresa – os primeiros com essa tecnologia a serem produzidos no Brasil, totalmente fabricados em Curitiba. Cada ônibus híbrido custou à prefeitura cerca de R$ 600 mil – aproximadamente 60% a mais do que um ônibus com motor a diesel. A expectativa é de que, com a economia no consumo de combustível, o investimento se pague em seis anos.

Dois motores
No ônibus híbrido, o motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de 20km/h. O motor a diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que os freios são acionados, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias do motor elétrico. Quando o veículo não está em movimento, o motor a diesel fica desligado.

Curitiba
Rua Sete de Abril passa a ter mão dupla a partir de hoje 
A partir das 15 horas de hoje, a Rua Sete de Abril, no bairro Alto da XV, passa a funcionar em mão dupla. Antes, ela vinha em sentido único da Rua Ubaldino do Amaral para a Rua XV de Novembro. Esta é a quinta e última alteração para a conclusão do Anel Viário e, de acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), todas as mudanças têm o objetivo de desafogar o trânsito na região central da cidade.

O Anel Viário é constituído por 23 ruas que formam binários em oito bairros da cidade: Rebouças, Alto da XV, Alto da Glória, Centro Cívico, Bom Retiro, Mercês, Batel e Água Verde. Com as modificações, mesmo que o trajeto se torne um pouco mais longo, o fluxo de veículos será menos intenso, e permitirá o deslocamento entre os bairros sem passar pelo Centro.

Outras mudanças
Desde a implantação do Anel Viário, outras quatro ruas sofreram alterações. A Alberto Bolliger, entre a Itupava e a Simão Bolívar, agora também tem sentido único. O mesmo aconteceu com a Augusto Severo, entre as ruas Paraguassu e Doutor Goulin. Esta última passou a ter sentido único entre a Barão de Guaraúna e a Alberto Bolliger. A Simão Bolivar passou por duas mudanças: entre a Alberto Bolliger e a Augusto Severo ela tem sentido único e, entre a Mauá e a Augusto Severo ela apresenta mão inglesa.
Os primeiros dez ônibus híbridos passam a circular depois de amanhã e outros 20 serão implementados até 20 de outubro nas linhas Detran/Vicente Machado, Água Verde/Abranches, Juve­vê/Água Verde e Jardim Mercês/Guanabara. Os trinta restantes passarão a fazer parte do transporte público de Curitiba a partir do ano que vem.

Para o diretor de transporte da Urbs, Antônio Carlos Araújo, os ônibus híbridos fazem parte de um modelo que tende a ser implantado progressivamente em Curitiba, por trazer conforto sonoro, economia de combustível e emitir menos poluentes ao meio ambiente.
Mesmo com o preço maior dos ônibus híbridos em relação aos tradicionais, não haverá repasse de custos para o usuário, com a passagem permanecendo a R$ 2,60. Segundo o diretor da Urbs, os 30 híbridos dentro de uma frota de 2 mil ônibus em Curitiba não são o suficiente para pressionar o preço do bilhete.

Araújo ainda acredita que, conforme a fabricação dos híbridos aumente, os preços vão cair, permitindo a aquisição de mais veículos. “Quando compramos os biarticulados, também eram mais caros do que um ônibus comum, e hoje saem relativamente mais baratos. Faz parte buscar sempre novas alternativas”, diz.

Um ônibus híbrido tem vida útil de dez a 12 anos. Estão previstas inicialmente, dentro desse período, quatro trocas de bateria – o componente mais caro do veículo. Araújo afirma, no entanto, que a expectativa transmitida pelo fabricante é de que a tecnologia tende a se desenvolver, com a criação de baterias mais duradouras.



Angélica Favretto, especial para a Gazeta do Povo

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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