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Em São Paulo, Corredor ABD terá 100% de ônibus elétricos

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O Corredor ABD, faixa exclusiva de ônibus que liga o Grande ABC a três terminais da Capital, será 100% elétrico até abril de 2014. A garantia é do diretor de gestão operacional da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), Evandro Losacco. Atualmente, cerca de 30% dos veículos do sistema são elétricos, o que corresponde a 65 carros. Além dos trólebus, também são usados ônibus híbridos, que podem utilizar combustível e eletricidade.

Desde o ano passado, o corredor passa por obras de repotencialização da rede aérea eletrificada em 22 quilômetros, no trecho entre os terminais Piraporinha, em Diadema, e São Mateus, na Zona Leste de São Paulo.

A troca dos ônibus convencionais, movidos a diesel, pelos trólebus elétricos só será possível após a conclusão do serviço, prevista para março de 2013. "A partir daí, acredito que em um ano será possível substituir todos os veículos", avalia Losacco. O investimento total para a repotencialização da rede foi de R$ 36 milhões.

"O maior ganho é na redução da poluição, tanto do ar quanto sonora", comenta o diretor. A estimativa é que, nos trólebus, os ruídos internos e externos sejam 50% mais baixos  que nos coletivos convencionais. A emissão de gás carbônico é zerada, já que a tecnologia não utiliza motor à combustão.

O diretor da EMTU acrescenta que o Estado não terá gastos na compra dos trólebus. "A concessionária tem a obrigação contratual de substituir os veículos." Desde 1997, o corredor é operado pela empresa Metra.

CARTÃO BOM

Segundo Losacco, até o início de 2013, as catracas do Corredor ABD aceitarão apenas o Cartão BOM (Bilhete de Ônibus Metropolitano). O bilhete eletrônico começou a ser aceito no sistema em janeiro. Desde então, o usuário pode embarcar com o BOM ou com os tíquetes magnéticos, que ainda são comercializados em pontos de venda credenciados. As passagens unitárias deverão deixar de ser vendidas até o fim do ano.

Com a mudança, mesmo os usuários eventuais precisarão providenciar o cartão, que é feito nos terminais. Para facilitar, Losacco promete ampliar os pontos de cadastro do BOM. Os motoristas das linhas que circulam pelo Corredor ABD não aceitam dinheiro em espécie, procedimento que continuará a ser adotado após o fim dos bilhetes magnéticos.

Cerca de 300 mil pessoas utilizam diariamente o sistema e, atualmente, 57% já usam o Cartão BOM.

Valor da integração em Diadema deve ser definido em agosto

A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) deve demorar 30 dias para definir quanto irá cobrar pela integração nos dois terminais de Diadema. Desde 1991, a conexão do sistema de transporte municipal para o Corredor ABD era gratuita, condição que era sustentada por meio de convênio firmado entre o Estado e a Prefeitura. De fevereiro até agora, a gratuidade era mantida por meio de liminar, que foi cassada nesta semana pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O diretor de gestão operacional da EMTU, Evandro Losacco, explica que é necessário atualizar os estudos sobre o valor cobrado. Em novembro, a empresa propôs ao município que a baldeação fosse feita a R$ 1. Em outros terminais, a conexão é feita a R$ 2,95.


Fonte: Diário do Grande ABC

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Prefeitura de Porto Alegre promete funcionamento de BRTs até o final de 2013

Um transporte público mais rápido e com mais qualidade estará em funcionamento até o final de 2013 em Porto Alegre, garante a prefeitura. As estações de BRT (Bus Rapid Transit — em português, ônibus de trânsito rápido) estão em construção nas avenidas Protásio Alves e Bento Gonçalves. Para a João Pessoa, os envelopes da licitação já foram abertos e estão em fase final de análise.

Orçadas em mais de R$ 112 milhões, as obras fazem parte dos projetos da Capital para a Copa de 2014. Iniciado em março, o projeto está na fase de implantação das placas de concreto, escolhidas por darem mais agilidade aos veículos, na comparação com o asfalto tradicional.

As estações funcionarão de forma semelhante às de metrô, a exemplo do que ocorre em cidades como Bogotá, na Colômbia, e em Curitiba (PR). O usuário entra na estação, compra a passagem, valida o tíquete e embarca em um local fechado, destinado apenas a quem usará os ônibus.

A estrutura prevê veículos que abram e fechem as portas como nos trens. Isso torna o processo de embarque e desembarque mais ágil e evita o acúmulo de veículos nos corredores.

— Como a cobrança é feita anteriormente, o usuário embarca, ou desembarca, e o ônibus arranca — explica o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari.

Sem escadas, fechados e com ar-condicionado, os terminais receberão usuários conforme a demanda — uma estação na área central será maior, porque receberá mais passageiros. Por isso, os terminais não serão idênticos.

— A passagem terá o mesmo preço dos ônibus atuais — diz Urbano Schmitt, da Secretaria de Gestão da Copa.

O sistema BRT já nascerá integrado com ônibus e trensurb. O desconto será de 20% para quem sair de um BRT diretamente para o metrô. Os passageiros continuarão autorizados a pegar dois ônibus ao preço de uma passagem em até 30 minutos.

A pretensão, além de remodelar o transporte, é terminar com o que acontece, atualmente, nas avenidas Assis Brasil e Bento Gonçalves em horários de pico. Segundo Cappellari, em pelo menos três estações de ônibus da Assis Brasil, há operação especial para manter a velocidade de 19 a 22 km/h, porque o corredor está saturado.

— A demora no embarque atrasa a fila. Ocorre o que chamamos de ultrapassagem assistida, que é de conhecimento dos agentes e fiscalizadores de trânsito — diz Cappellari, referindo-se aos ônibus que passam à frente dos que param para proporcionar o embarque de 16, 17 passageiros.

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Campinas: Sistema BRT em Viracopos está ameaçado

domingo, 22 de julho de 2012

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), só terá o corredor Ouro Verde, onde circularão os ônibus rápidos do modelo BRT (Bus Rapid Trafic), se o consórcio Aeroportos Brasil, novo gestor do terminal, se responsabilizar pela implantação da infraestrutura dentro do sítio aeroportuário.

De acordo com André Aranha, secretário de transportes de Campinas, a Prefeitura não irá estender o corredor até a zona aeroviária. Para ele, o corredor deve fazer parte das intervenções que serão necessárias para garantir a mobilidade, com a ampliação de Viracopos.

Por outro lado, o consórcio informou que pretende cumprir todas as exigências do contrato de concessão firmado com o Governo Federal visando às obras de ampliação e modernização do aeroporto. Segundo a concessionária, no contrato não está previsto este tipo de obra.

“Hoje, 8 mil pessoas trabalham em Viracopos e essa população deverá chegar aos 40 mil em 30 anos, no final da concessão, quando 80 milhões de passageiros passarão pelo terminal. É preciso, portanto, ter uma ligação de transporte de alta capacidade chegando ao aeroporto”, afirma Aranha.

O corredor Ouro Verde sairá do Terminal Central, seguirá pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova, numa extensão de 14,4 quilômetros. Para que o corredor chegue até Viracopos, serão necessários mais 10 quilômetros de via segregada a um custo estimado de R$ 60 milhões.

Porém, o dinheiro para a ligação com o aeroporto não está incluso nos recursos liberados pelo PAC (Programa de Aceleração Crescimento) para o corredor. A prefeitura pretende buscar parcerias para suprir essa diferença.

“Nas conversas a que vínhamos tendo com a Infraero havia receptividade nesse projeto e, agora, vamos retomar a conversa com o concessionário”, diz Aranha.

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Metrô de São Paulo abre licitação para nova linha que ligará o bairro da Lapa à Moema

O Metrô de São Paulo abriu na última quarta-feira (18) a licitação para os projetos funcionais de duas linhas da zona oeste da cidade: Linha 20 - Rosa (Lapa-Moema) e extensão da Linha 2 - Verde.

A Linha Rosa terá 12,3 quilômetros e 14 estações, passando pelas avenidas Rebouças, Faria Lima, Praça Panamericana e Jardins. A construção e operação da linha deverá seguir o modelo de parceria público-privada (PPP). O novo metrô também fará conexões com as linhas 4 (Amarela), 2 (Verde) e 5 (Lilás) e com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), como, por exemplo, a linha 9 (Esmeralda).
A expansão da Linha 2 - Verde também está inclusa na licitação, no valor de R$ 3,14 milhões, e é aberta a empresas estrangeiras. A linha, que até hoje vai até a estação Vila Madalena, terá mais 2,6 quilômetros, com duas estações. O término será na Rua Cerro Corá, no Alto da Lapa.

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Em Caruaru- PE, Prefeitura apostará em projeto sobre trilho para PAC da Mobilidade

O PAC da Mobilidade das Médias Cidades, anunciado pelo Governo Federal, irá injetar até R$ 7 bilhões em investimentos para financiamento de projetos de mobilidade urbana em municípios com população entre 250 mil e 750 mil habitantes. Caruaru, que está entre as 5 cidades pernambucanas que tem o perfil para concorrer ao PAC, apostará em um projeto de transporte sobre trilhos. A decisão dos municípios beneficiados sai em dezembro.

Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem

De acordo com o secretário de Planejamento da Prefeitura de Caruaru, Ricardo Góes, ainda nesta semana deve ser enviada a carta consulta ao Ministério das Cidades com o projeto de implantação de uma linha de VLT (veículo leve sobre trilhos) para a cidade. Com um valor aproximado de R$ 300 milhões, o novo sistema iria aproveitar um trecho da antiga Rede Ferroviária Federal, que está desativado.

A proposta contempla a construção de uma linha com 20 quilômetros de extensão, que parte da Cohabe 3 ao Alto do Moura, um dos principais pontos turísticos da cidade. “Este projeto seria o primeiro sistema sobre trilhos do interior de Pernambuco, mas ainda estamos em fase embrionária. Já existe um estudo de mobilidade urbana desenvolvido pela URB de Caruaru, mas outros levantamentos ainda serão feitos”, afirma Góes. Além do VLT, a proposta também contemplará a construção de um novo Terminal Integrado, que irá compor o Corredor Leste Oeste, que já está em implantação, com um custo estimado de R$ 4,5 milhões.

Jaboatão dos Guararapes, Petrolina, Olinda e Paulista são os outros municípios pernambucanos que poderão concorrer ao PAC da Mobilidade para médias cidades. Destes, apenas Jaboatão sinalizou com a possibilidade de concorrer a investimentos em mobilidade sobre trilhos. Ontem o secretário de Serviços Urbanos, Evandro Avelar, citou seis projetos que estão nos planos da prefeitura, sendo um deles a construção de duas novas estações para o VLT que corta a cidade. “Como só poderemos apresentar dois projetos, iremos discutir com o prefeito e om os secretários quais seriam as propostas prioritárias”, afirma. As prefeituras tem até o dia 31 de agosto para lançar seus projetos.

O vice-presidente da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro), Diogo Morais, tem a expectativa de que, diferentemente do Recife, as prefeituras que podem concorrer a recursos do PAC invistam com projetos ferroviários. “É importante que esses recursos sejam utilizados para a expansão da malha ferroviária pernambucana, pois diferentemente do Governo Estadual que priorizou o transporte através de ônibus, o governo federal parece estar disposto a mudar a realidade do transporte coletivo através de um eficiente transporte sobre trilhos. Infelizmente enquanto médias cidades veem o VLT como uma solução, a capital pernambucana adotará um sistema de BRT ineficiente nos projetos de mobilidade urbana”, ponderou.

Planejamento – Mesmo considerando o investimento importante para as médias cidades, o professor Maurício Andrade, do departamento de Engenharia da UFPE (Centro Acadêmico do Agreste), se diz preocupado com o prazo para elaboração dos projetos, que é de pouco mais de um mês. “As tecnologias de transporte a serem adotadas (BRT, VLT ou outros) devem estar associadas às necessidades locais e não a grupos de interesse em impor as suas soluções. Fico preocupado com o fato de municípios terem pouco tempo para apresentar projetos e talvez o façam na base do improviso, sem estudos de embasamento e projetos bem detalhados”, afirma Maurício Andrade.

O professor da UFPE defende que a partir destes planos seria possível traçar diagnósticos que dariam as diretrizes mais eficientes para cada cidade. “É muito relevante que o Governo Federal foque a sua preocupação na mobilidade, também nas cidades de porte médio, pois nelas, os problemas ainda são sanáveis e podem ser resolvidos com menores custos. Nestas cidades pode-se trabalhar preventivamente para que não se atinja o caos que já se instalou nas metrópoles brasileiras. É, no entanto, fundamental que antes de se pensar em projetos, que se façam os planos de mobilidade preconizados no Estatuto da Cidade e na nova lei de mobilidade recentemente sancionada pela Presidente Dilma”, alerta o professor.

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Porto Alegre deverá contar com estações para aluguel de bicicletas

A partir do início de outubro Porto Alegre deverá contar com as primeiras estações para aluguel de bicicletas. Na tarde desta quinta-feira, 19, o prefeito José Fortunati e o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, assinaram o edital de chamamento para que empresas interessadas apresentem propostas de implantação e operação do sistema.

O estudo técnico desenvolvido pela equipe da EPTC prevê o mínimo de 250 bicicletas e 30 estações distribuídas na cidade, em pontos de grande circulação. Para o prefeito, a iniciativa pretende democratizar o acesso ao meio de transporte. “O serviço dará condições para que mais pessoas utilizem a bicicleta como meio de transporte, em segurança e com valor simbólico”, manifestou Fortunati.

O chamamento público será publicado em edição extra do Diário Oficial nesta tarde. As empresas interessadas terão prazo de 30 dias para apresentar propostas técnicas. O volume de bicicletas e estações e o menor custo para o usuário são itens de avaliação das propostas, como explicou Capellari. “A partir da manifestação poderemos começar o serviço com uma extensão ainda maior. O objetivo é analisar as propostas em 15 dias e ter as primeiras estações até o começo de outubro”, projetou.

Cartão TRI - O serviço poderá ser acessado por meio de aplicativo no celular, acesso na internet ou callcenter. Será necessário efetuar cadastramento junto à operadora para segurança do sistema. A EPTC está estudando a possibilidade de as bicicletas serem liberadas também por meio do cartão TRI, a exemplo da ampliação da bilhetagem eletrônica que ocorrerá nas lotações.

O aluguel de bicicletas em Porto Alegre será estruturado com base nas experiências de cidades como Barcelona, na Espanha, e Rio de Janeiro e São Paulo. O usuário terá a facilidade de pegar a bicicleta em um ponto e devolver em outro. A gestão do sistema será feita de forma eletrônica, identificando necessidades de reposições e manutenções dos modelos, desenvolvidos especialmente para este tipo de serviço.


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Obras de mobilidade urbana em Manaus para 2014 estão entre as mais atrasadas

Faltando dois anos para a Copa do Mundo de 2014, 8% das obras de mobilidade urbana prevista para serem concluídas até o início do evento estão atrasadas.

Outras 36% estão em ritmo que requer atenção e 56% estão em ritmo adequado. Os dados são de balanço apresentado hoje (19) pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.

Entre os locais com obras de mobilidade urbana atrasadas, estão Manaus, Natal, Cuiabá e o Distrito Federal.

Nesse último, a licitação que faltava para as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foi concluída na semana passada. Com isso, o DF pode deixar a lista das unidades com obras em atraso, segundo o ministro Aguinaldo Ribeiro.

Em Manaus, o sistema inclui o monotrilho capaz de atender 170 mil pessoas/dia e de reduzir o tempo de deslocamento dos passageiros em até 1 hora.

O modelo estimado em R$ 995 milhões, um tipo de metrô de superfície que trafegará em via exclusiva suspenso em vigas, que ligará na primeira etapa o bairro Cidade Nova ao Centro tendo como eixo de deslocamento a avenida Constantino Nery, tem ainda a vantagem de desobstruir as ruas, e de contribuir com a preservação do meio ambiente por meio de tecnologia que inibe a emissão de poluentes e de ruídos.

Os entraves na capital amazonense envolvem o patrimônio histórico e questionamento quanto ao formato da licitação. “Em outubro, haverá uma nova avaliação do ponto de vista da Copa para ver se haverá comprometimento. Estamos trabalhando para que não haja”, disse o ministro.

O balanço sobre as obras de mobilidade para a Copa de 2014 foi divulgado durante o evento que lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, no Palácio do Planalto.


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Tarifa de ônibus em belém deve ser reajustada para R$ 2,20

Com dez votos contra, uma abstenção e somente um voto a favor, o Conselho Municipal de Transporte recusou a proposta do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setrans-Bel) de reajustar a tarifa de ônibus, em Belém, para R$ 2,34.

Na próxima terça-feira, 24, os conselheiros voltarão a se reunir, desta vez para decidir se aceitam ou não uma nova proposta que foi feita pela Companhia de Transportes de Belém (CTBel) de aumentar a passagem de ônibus para R$ 2,18. Até lá, outras entidades, membros do conselho, devem apresentar também novas propostas. A reunião aconteceu a portas fechadas na sede da CTBel. O movimento estudantil promete fazer uma mobilização na próxima semana, a fim de pedir que a passagem não aumente de preço até que o serviço melhore.

O único voto a favor foi do conselheiro Paulo Almeida, que representa o Setrans-Bel. Para ele, a planilha feita pela entidade levou em consideração o levantamento de custos que mantêm o sistema de transporte coletivo funcionando, o reajuste no preço do óleo diesel e pagamento dos trabalhadores.

SETRANS-BEL

Questionado se o reajuste em 17% é justo para os usuários que reclamam das péssimas condições dos ônibus e dos serviços prestados, ele respondeu que se está investindo para melhorar o sistema de transporte. Segundo ele, no ano passado, 213 novos veículos foram comprados. “A passagem em R$ 2,34 é a alternativa mais viável para que se possa melhorar o transporte de Belém”, disse o conselheiro.

Almeida criticou a sugestão do Dieese de reajustar a tarifa de acordo com a inflação, o que deixaria a passagem de ônibus em R$ 2,12 (um reajuste de 6%). “Os custos para manter os ônibus e o serviço funcionando não aumentam de acordo com os índices inflacionários”.

Para a superintendente da CTBel, Ellen Margareth, a planilha feita pelo Setrans-Bel é técnica, mas é preciso levar em consideração alguns índices que parecem estar incoerentes. “É preciso levar em consideração o poder aquisitivo da população e qualidade do transporte”, destacou. Por isso, a CTBel também apresentou uma proposta no qual o valor da passagem de ônibus aumentaria de R$ 2 para R$ 2,18 (um reajuste de 8%).


Conselho volta a se reunir na terça-feira

A proposta da CTBel será analisada pelos conselheiros e votada na próxima terça-feira. “A CTBel também elaborou um estudo técnico e apresentou a planilha, neste foram observados os custos com pneu, o gasto com combustível, insumos, aumento salarial, inflação e outros critérios”, frisou a superintendente.

O representante do Segep ressaltou que se for votado a proposta da companhia o valor da passagem poderia ficar em R$ 2,20 para facilitar o troco na hora que o usuário pagar a passagem. Ellen espera que o conselheiro Edilson Ramos (Segep) apresente oficialmente a proposta de R$ 2,20 na próxima reunião do conselho.

Além dele, os sindicatos dos taxistas, dos rodoviários e a Comissão de Bairros de Belém (CBB) também pretendem apresentar novas propostas de reajuste para a tarifa de ônibus.

Geralmente, a votação para o reajuste da tarifa do transporte coletivo na capital acontece em maio, mas este ano o Setrans-Bel demorou a enviar a planilha onde sugere um novo valor para a passagem de ônibus. O fato do conselho se reunir em pleno mês das férias, na opinião do vice-presidente da União Nacional do Estudantes (UNE) Rafael Costa foi arbitrário, pois, para ele, é importante que o movimento estudantil participe do debate sobre o reajuste, bem como a sociedade civil.

ESTUDANTES

Um grupo de estudantes ficou do lado de fora da sede da CTBel a espera do resultado da reunião. “Nós só fomos avisados dessa reunião no início da noite de ontem (quarta-feira), um absurdo”, reclamou Rafael, que na próxima semana pretende mobilizar mais estudantes para impedir um reajuste alto da tarifa.

“Ano passado, quando a passagem aumentou de valor, o prefeito Duciomar Costa disse que só aumentaria a tarifa de novo depois que as empresas oferecessem um melhor serviço a população o que não aconteceu”, lembrou Rafael.

A reunião do conselho ontem durou cerca de duas horas. Dos 17 conselheiros cinco faltaram, sendo que destes dois não confirmaram presença, o Raimundo Leal (da Federação Metropolitana de Centros Comunitários e Associações de Moradores – Femecam) e o Tenente Coronel QOPM Hilton Celson (do Centro de Perícias Científicas – CPC), que não pôde participar porque está trabalhando na Operação de Verão. Os nomes dos outros três conselheiros que faltaram não foram divulgados.

(Diário do Pará)




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