Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

Estudo mostra que incentivos geraram troca de ônibus por carro

terça-feira, 31 de maio de 2011

A elevação do poder aquisitivo da população, as isenções fiscais do governo para a compra de veículos e as deficiências do sistema de transporte público nas capitais e regiões metropolitanas são os motivos que fizeram com que a população brasileira trocasse o transporte público pelo particular no País. De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (Ipea), nesse ritmo a frota brasileira de automóveis e motos deve dobrar até 2025.
Para se ter uma idéia do crescimento, no Rio de Janeiro, em 1950, eram realizadas 649 milhões viagens de bonde, 216 milhões de ônibus e 20 milhões em automóveis. Em 2005, as viagens de bondes baixaram a zero, as de ônibus subiram para 1,5 bilhão e as de automóveis passaram a 1,6 bilhão.
O aumento da frota e as políticas ineficientes nas cidades, que adotaram sistemas de mobilidade de baixa qualidade e de alto custo, fizeram com que o tempo de deslocamento também aumentasse. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografa e Estatística (IBGE), apontam que, entre 1992 e 2008, o tempo médio de deslocamento casa - trabalho da população nas 10 principais capitais subiu aproximadamente 6%. O percentual de pessoas que gastam mais de uma hora no seu deslocamento casa - trabalho também subiu, de 15,7% para cerca de 19%.
O levantamento mostra que a alta dependência do transporte rodoviário, associada com a degradação das condições de trânsito, têm feito com que o transporte público perca competitividade em relação ao transporte público. "...a ausência de políticas de priorização do transporte coletivo acabam gerando perdas de demanda e receitas para os sistemas públicos, impactando a tarifa cobrada, que, por sua vez, gera mais perda de demanda, retroalimentando o ciclo vicioso".
O resultado desse cenário fez com que as tarifas de ônibus aumentassem cerca de 60% acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o que fez com que ainda menos gente usasse o ônibus como meio de transporte, a queda no período foi de 30%.


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Presidente Dilma cobra de prefeitos a construção de ciclovias

Ao comentar a entrega de 30 mil bicicletas para alunos de escolas públicas na semana passada, a presidente Dilma Rousseff citou nesta segunda-feira a possibilidade de criação do que chamou de cultura do ciclismo no país.
Em seu programa semanal de rádio "Café com a Presidenta", ela cobrou de prefeitos a construção de ciclovias que deem segurança aos estudantes.
As bicicletas foram doadas a prefeituras de 81 municípios brasileiros, para crianças que moram longe das escolas, como parte do programa Caminho da Escola. Até o final de 2011, a distribuição deverá chegar a 100 mil bicicletas e 100 mil capacetes para 300 municípios do país.
"É um meio de transporte que não polui e ainda permite a prática de uma atividade física. Ir para a escola de bicicleta é uma atividade saudável. Agora, tem que ter segurança", disse. "Se as prefeituras adotarem essa prática, construindo ciclovias, eu tenho certeza que veremos muitas outras bicicletas circulando pelas ruas, e não apenas as do governo", completou.
Sobre o compromisso de construir 138 creches e 454 quadras esportivas escolares ainda este ano, Dilma avaliou que, para que o país dê um salto de qualidade na educação, é preciso melhorar a estrutura dos colégios. "Isso inclui oferecermos boas condições para os nossos alunos frequentarem as escolas", explicou.
A construção das creches em 83 municípios totaliza investimentos de R$ 154,3 milhões. Já as quadras esportivas beneficiarão 249 municípios e estão orçadas em R$ 216,9 milhões.
As estruturas serão construídas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) e a iniciativa faz parte do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância).

Fonte: Folha.com

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No Recife, Usuários reclamam da superlotação dos ônibus que passam pela avenida Norte

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A avenida Norte, uma das principais do Recife, atravessa a cidade do Centro até a BR-101, passando por diversos bairros, muitos deles muito populosos. A via é fundamental para o bom funcionamento do transporte público, mas os moradores da Zona Norte da capital se queixam da superlotação dos ônibus e das longas viagens, muitas vezes feitas de pé.

O movimento mais intenso começa pouco depois das 6h, com as paradas de ônibus enchendo e esvaziando rapidamente, à medida que os coletivos mais procurados passam. Essa rotina vai até as 7h30, aproximadamente.

A superlotação se repete todo dia e há casos em que as pessoas ficam coladas ao pára-brisa. É preciso estar preparado para a batalha no transporte antes de chegar ao trabalho. “Os lugares da frente, que são reservados para deficientes e idosos, às vezes estão até piores do que a parte de trás de ônibus”, afirma a faturista Ana Paula Amorim.

A quantidade de ônibus que passa é grande, das mais variadas linhas. Normalmente, eles circulam em velocidade reduzida, porque o engarrafamento na avenida de manhã não permite que seja diferente. A reportagem subiu num veículo que fazia a linha Córrego do Inácio e conversou com o motorista Paulo Batista da Silva. “No horário de pico é sempre lotado, a gente nunca consegue chegar no horário para a outra viagem, ainda mais com o engarrafamento”, aponta.

Conseguir um lugar para sentar é sorte grande. Quem consegue segura bolsas e pacotes dos passageiros que estão em volta, de pé, na solidariedade de quem sabe o que é passar por aquilo. No mais, paciência e resistência física são ‘qualidades’ exigidas por quem precisa do transporte público. “É muito complicado e a gente chega e não tem como passar para trás, porque fica todo mundo apertado aqui na frente”, conta o estudante Anderson Falcão.

O Grande Recife Consórcio de Transporte afirma que 21 linhas de ônibus passam todo dia pela avenida Norte. A linha Vasco da Gama - Afogados está programada para fazer 68 viagens por dia, com um intervalo médio de 13 minutos nos horários de pico. O Consórcio se comprometeu a avaliar se o intervalo programado para esta linha está sendo cumprido para, então, colocar mais ônibus. O Grande Recife pede que os passageiros de outras linhas liguem para informar sobre irregularidades, como atrasos e superlotação, pelo telefone 0800.081.0158. A ligação é de graça.



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Campinas poderá ter greve de ônibus na próxima quarta-feira

Em nota oficial o Sindicato dos Rodoviários de Campinas e Região informou que caso não haja até essa data uma proposta por parte dos empresários dos transportes o movimento será deflagrado. Entre as reivindicações dos trabalhadores estão 6,31% de recomposição de perdas da inflação e 15% de aumento real.
Em entrevista a rádio CBN Campinas a Transurc, que é a Associação dos das Empresas de Transporte Coletivo Urbano, reinterou que está aberta para negociar e evitar a greve. Mas, através do assessor de imprensa, Paulo Bardal, declarou que este período de data-base invariavelmente é de conflitos. Na madrugada desta sexta-feira o sumiço de chaves em uma das garagens da VB Transportes e Turismo atrasou em algumas horas o transporte para cinco mil pessoas da região do bairro Cambuí e o Distrito de Barão Geraldo.
 
 


Foram feitas assembléias e mesas de negociação no dia 24 de maio quando foi deliberado o que se chama de "Estado de greve" na categoria, um estágio anterior a greve em si. Anúncio exigido por lei com 74 horas de antecedência.

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Metrô de SP pode entrar em greve nesta quarta-feira

Conforme o sindicato dos ferroviários, a proposta da CPTM, apresentada no dia 18, foi rejeitada pela categoria, que quer reajuste real de 5% nos salários. A empresa disse que continua negociando com os sindicalistas e ainda não tem condições de emitir um posicionamento concreto sobre a situação.

Em nota divulgada, o sindicato dos metroviários afirmou que "diante de mais esta demonstração de pouco caso com o sufoco que a categoria enfrenta dia e noite para atender a população, a categoria não teve alternativa, senão decretar greve para o dia 1º de junho". A categoria vai esperar uma nova manifestação do Metrô até as 18h de terça-feira, dia 31. A nova proposta será analisada em reunião marcada para as 18h30.
Em nota, o Metrô informou que acionará o Plano de Apoio entre Empresas de Transporte frente a Situações de Emergência (Paese) para minimizar a greve, que deve afetar 3,7 milhões de usuários.

"A Companhia do Metrô preparou um esquema especial para garantir o acesso dos seus empregados aos postos de trabalho e alertou todos os funcionários sobre a responsabilidade de manter os serviços essenciais que atendam as necessidades inadiáveis da sociedade. Com o anúncio de greve, a SPTrans deverá readequar as linhas de ônibus para assegurar o transporte de passageiros ao Centro da cidade", informou a nota.


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Sistema curitibano de transporte coletivo é copiado em outras cidades, porém, é preciso ouvir o usuário do ônibus

Não basta ter um bom transporte público, que faça deslocamentos de forma rápida, eficiente, com frequência regular de carros e que utilize veículos bonitos e bem conservados. Os que vivem nas grandes cidades precisam entender o sistema e serem ouvidos constantemente para informar aos planejadores e gestores o que está dando certo na prática.

Esse foi o conceito de transporte coletivo apresentado por seis cidades estrangeiras e brasileiras, em evento, semana passada, no Rio de Janeiro. As cidades participantes tinham em comum ter copiado o sistema de BRT (Bus Rapid Transit) de Curitiba – ônibus em canaletas, cobrança antecipada da passagem e embarque em nível. Porém, deram um passo a mais e modernizaram a comunicação com a população para aumentar o número de usuários.

A discussão é importante para a capital paranaense, que convive com a esquizofrenia de ser referência em transporte público, ambicionando sistemas rápidos como o metrô, mas que convive com congestionamentos cada vez maiores. Além de ser a cidade mais motorizada do país em relação à população: Curitiba tem dois veículos para cada três pessoas, uma proporção de 0,72 veículo por habitante, o dobro da média brasileira de 0,35 carro por pessoa.

As experiências de interação com o público foram apresentadas durante dois dias de workshop por administradores e planejadores de transporte público. Representantes da Urbanização de Curitiba (Urbs), que administra o sistema de ônibus de Curitiba, estavam presentes, mas não apresentaram nenhuma experiência bem-sucedida de comunicação.

“A gente teve dificuldades de investimentos, mas tivemos evolução, como é o caso do Ligeirão. Com certeza vamos ter de trabalhar a questão da comunicação com o usuário e desenvolver projetos”, admitiu a diretora de Relacionamento e Informações Corporativas da Urbs, Regina Neves Sorgenfrei, presente no encontro.

A capital paranaense, por exemplo, nunca fez uma pesquisa de Origem e Destino, a principal técnica usada há décadas por planejadores de transporte público em todo mundo para entender que tipo de transporte, os horários mais carregados e quais os principais deslocamentos que a população faz diariamente. Se os arquitetos, engenheiros e técnicos da Urbs e do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) ouvirem os usuários eles poderão descobrir informações que nem imaginam, apesar da cidade ser referência desde a década de 70 em transporte de massa.

“É muito comum as cidades não terem planejamento e dinheiro para fazer marketing do transporte público. E a gente está desperdiçando uma oportunidade”, resume Ethan Arpi, gerente de comunicação e marketing da Embarq, uma organização internacional que pretende incentivar a implantação de metrôs e e BRTs como meios de transportes menos poluentes. A Embarq organizou o encontro.

Segundo Arpi, é importante ouvir os usuários para melhorar o que não está funcionando bem, mas principalmente saber o que está dando certo e destacar os pontos positivos e com isso garantir o financiamento de novos projetos de transporte. “Se os governos não acreditarem que o sistema é bom, não colocam dinheiro.”

Custo e “cases”
Parte das discussões aconteceram em torno dos custos de planos de marketing para as empresas que gerenciam os transportes públicos. Porém, grande parte das ações apresentadas dependem mais de iniciativa dos gestores do que dinheiro para fazer publicidade.

Na cidade de Pereira, 480 mil habitantes, capital da província de Risaralda, no Oeste da Colômbia, os administradores do MegaBus – um sistema de BRT – participam frequentemente de ações de marketing junto à população. “Não dá para ficar só no escritório e imaginar o que as pessoas pensam e como o sistema funciona”, relata a gerente-geral do MegaBus, Mónica Vanegas Betancourt. “É preciso ter um bom desenho técnico (do sistema de ônibus), mas não é o único fator (para atrair usuários)”, afirmou.

A coordenadora de comunicação da diretoria geral de mobilidade da cidade de Leon no México, Elda Flores Arias, salientou a importância de bons mapas para orientar os passageiros cotidianos e eventuais do sistema de ônibus. “Temos milhares de usuários e temos que ouvi-los. Cada linha tinha de ter um mapa”, resumiu.



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