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No Rio, 52 linhas de ônibus sofreram alteração no seu número no corredor exclusivo de Copacabana

sexta-feira, 18 de março de 2011

O corredor preferencial para ônibus em funcionamento há um mês em Copacabana ainda está deixando muitos cariocas perdidos na cidade. Das 86 linhas de coletivos relacionadas ao Bus Rapid Service (BRS), mas que circulam em todas as regiões do Rio, 52 sofreram mudança na numeração. Desse total, 21 também tiveram o itinerário parcialmente alterado. Em vários bairros, passageiros reclamam da falta de informação e dizem que a maioria dos ônibus circula sem indicação sobre a linha antiga. Os usuários dizem ainda que outros coletivos, sem relação com a pista seletiva, estão rodando com novo número, como é o caso do 497 (Cosme Velho-Penha), que, apesar de continuar existindo com essa identificação, ganhou uma variação batizada de 504 (Cosme Velho-Bonsucesso).

“Fiquei horas parada sem saber que o 175 agora é 308”
Com a criação do BRS da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, no dia 19 de fevereiro, a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) colou adesivos nos pontos e botou agentes nas ruas do bairro para distribuir folhetos com informações sobre as linhas. A entidade alega que também fez panfletagem em terminais rodoviários da Barra da Tijuca e do Centro. No entanto, faltou divulgação no restante da cidade.

— Fui ao Centro e queria pegar o 434 (Grajaú-Leblon). Passou um 423 (Grajaú-Real Grandeza), que eu não conhecia, e perguntei ao motorista que linha era aquela. Ele disse que era uma variação do 434. No ponto havia duas senhoras perdidas, que só pegaram a condução após a minha chegada — disse Daniela Oliveira, moradora de Laranjeiras.

Segundo a Secretaria municipal de Transportes (SMTR) e a Fetranspor, as mudanças que pegaram a população de surpresa foram necessárias para organizar o sistema e ajustá-lo às regras do edital de concorrência do transporte coletivo por ônibus da cidade do Rio. As alterações ocorreram, por exemplo, em linhas que tinham “serviço” — ou seja, que tinham trajetos alternativos além do regular. A 175, que originalmente saía de São Conrado para o Centro, foi se expandindo ao longo dos anos e, agora, passou a ser 314 (Central-Recreio), 308 (Central-Barra), 501 (Barra da Tijuca-Gávea), 502 (Gávea-Recreio dos Bandeirantes). Segundo a Fetranspor, as linhas com origem na Zona Sul, por exemplo, começam pelo número 1, e essa regra não estava mais valendo para os serviços da 175.

— Fiquei horas parada sem saber que o 175 agora é 308. Só depois que um rapaz me deu um folheto, descobri a mudança — reclamou a estudante Laura Santos, que aguardava o ônibus num dos pontos da Nossa Senhora de Copacabana.

Em Copacabana, os passageiros ainda contam com algum tipo de informação. Moradora do Méier e usuária do 474 (Jacaré-Jardim de Alah), Claudia Lemos custou a perceber que poderia pegar o 475 (Méier-Prado Júnior), uma nova linha criada a partir do 474:

— Por que não botam uma placa informando o itinerário, dizendo que aquele ônibus faz o trajeto parcial do outro? Já é confuso pegar ônibus hoje em dia, já que todos têm a mesma cor, e ainda acontece esse outro problema.

Letreiros terão que exibir linhas antigas

Segundo a SMTR, a coordenação de fiscalização está entrando em contato com os consórcios para que eles mantenham nos letreiros dos veículos informações sobre as linhas antigas. A secretaria informa que, em breve, será divulgado um termo de ajuste de conduta, prevendo que o número da linha seja exibido permanentemente nos letreiros eletrônicos que costumam mostrar mensagens.

Após a assinatura do termo, deverão ser anunciadas mais mudanças nas linhas de ônibus da cidade. No entanto, segundo a SMTR, alguns consórcios se anteciparam e botaram em circulação novas linhas, como a 504, derivada da 497 (Cosme Velho-Penha). A medida só aumentou a confusão:

— Pego o 497 e, num belo dia, descobri que a linha mudou para 504. Trocar o número na moita é brincadeira — disse o passageiro Paulo Meneses.
No site da Fetranspor, os usuários encontram dados sobre as linhas de ônibus relacionadas ao BRS. Informações sobre as mudanças de itinerários e os números podem ser obtidas pelos telefones da federação (0800-8861000) e da SMTR (2599-4728).

Com a implantação do BRS, houve uma redução de 20% na frota que passava pela Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Os ônibus retirados da avenida deram origem a 21 novas linhas que não seguem mais até Copacabana e fazem retorno em pontos como Botafogo, Gávea e Leblon. A redução do número de coletivos na Nossa Senhora de Copacabana permitiu uma diminuição no tempo de viagem dos ônibus, de 23 para 12 minutos, entre 17h30m e 18h30m. Já os carros fazem o trajeto, no mesmo horário, em 18 minutos, dois a mais que o registrado antes da criação do corredor exclusivo. No entanto, os coletivos transportam 12 mil pessoas e os veículos de passeio levam duas mil.



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Fim da Greve no Metrô DF e trens voltam a circular nesta sexta

A greve dos metroviários está suspensa a partir da zero hora desta sexta-feira (18/3). Após audiência de conciliação com o Metrô-DF, a categoria se reuniu às 20h em assembleia na Praça do Relógio e decidiu voltar às atividades. No próximo dia 30 haverá nova assembleia para definir os rumos da greve.

No encontro desta quinta-feira (17/3) no Ministério Público do Trabalho (MPT), foram discutidas cláusulas não-financeiras da pauta de reivindicações. Segundo a assessoria do Metrô-DF, já existe um acordo e restam apenas divergências de redação. Segundo Anderson Munhoz, secretário de administração e finanças do sindicato, a diretoria do órgão se comprometeu a realizar concurso público e abonar os dias de paralisação.

O sindicato pede que uma lista de 75 reivindicações seja discutida para o firmamento do novo acordo coletivo de trabalho da categoria — o anterior vence em 1º de abril. Entre as exigências dos metroviários está o aumento de 25% no salário, a criação de uma gratificação de 50% e o reajuste de outros benefícios, como auxílio-creche e vale-alimentação.



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Metrô de São Paulo amplia horário de funcionamento de duas estações

O Metrô vai ampliar o funcionamento das estações Tamanduateí e Vila Prudente, da Linha 2-Verde, a partir deste sábado (19). O horário de funcionamento das duas novas estações passará a ser realizado das 4h40 às 21h. O embarque atual é das 8h às 17h. As estações também funcionarão no novo horário aos domingos e feriados.

De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô, a medida vai atender os usuários que precisam utilizar o serviço nos horários de pico da manhã e da tarde, o que favorece principalmente os que embarcam nas estações da CPTM na região do ABC, servida pela Linha 10-Turquesa, e fazem integração gratuita na estação Tamanduateí, na Linha 2-Verde.

Ainda segundo a assessoria do Metrô, o horário de funcionamento das estações Tamanduateí e Vila Prudente não se estenderá até a 0h porque estão sendo realizados testes para a implantação de um novo sistema de sinalização, o Comunication Based Train Control (CBTC), entre as 21h e a 0h. Restam 300 horas de testes do sistema.

CBTC
Durante os testes, os técnicos reproduzem com os trens e equipamentos ações que ocorreriam na operação normal, mas as atividades devem ser executadas sem público. A rotina dos testes consiste em avaliar a velocidade de operação, distância mínima entre trens, tempos de percurso, tempo de parada nas estações, interface com as portas de plataforma e manobra (quando um trem passa de uma via para outra a fim de retornar).

As estações Vila Prudente e Tamanduateí permanecerão com o horário de funcionamento diferenciado até a avaliação de todos os itens do novo sistema de sinalização. Depois de simuladas todas as possíveis condições operacionais, o Metrô espera que o CBTC permita que o intervalo de tempo entre trens seja reduzido em 20%, ampliando a capacidade de transporte e diminuindo o tempo de espera para embarque.

Fim da Ponte Orca no trecho
Com a nova extensão do horário nas estações Tamanduateí e Vila Prudente, o serviço "Ponte Orca" (com micro-ônibus fazendo o trajeto entre as estações Tamanduateí e Sacomã) não será mais disponibilizado aos usuários, já que o funcionamento era até as 21h e esse horário agora é atendido pelo Metrô.
Fonte: G1.com.br

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No Rio, Integração do Bilhete Único Carioca entre ônibus e trens custará R$ 3,70 em Abril

A partir do próximo mês, os passageiros da SuperVia poderão usar o Bilhete Único Carioca (BUC). A prefeitura anunciou hoje que a integração entre ônibus e trens custará R$ 3,70. Os detalhes finais estão sendo fechados e a expectativa é que benefício passe a valer na primeira quinzena de abril.

Atualmente, o Bilhete Único Carioca serve apenas aos coletivos, a R$ 2,40. Já a integração tarifária com a ferrovia é parcial, firmada por acordo com a SuperVia e os empresários de ônibus e limitada a 68 linhas e a oito estações: Bangu, Campo Grande, Cascadura, Deodoro, Madureira, Marechal Hermes, Méier e Santa Cruz. Aliás, o preço desse serviço será reajustado amanhã, aumentando de R$ 3,25 para R$ 3,70.

Com o bilhete único municipal, as paradas de trem na capital estarão integradas a todo o sistema rodoviário. A única diferença é o tempo de integração. Hoje, o passageiro pode fazer a baldeação em duas horas e meia. Com o BUC, esse tempo cairá para duas horas.Já a inclusão das barcas e do metrô no Bilhete Único Carioca permanece sem definição. O problema maior é o da Metrô Rio, que ainda tem pela frente uma barreira considerada intransponível: a superlotação das composições. Hoje, a concessionária transporta 620 mil passageiros por dia — próximo do limite de sua capacidade, estimada entre 650 mil e 700 mil usuários diariamente.Para incluir o metrô no sistema, é preciso que os 19 $comprados na China cheguem ao Rio.

O primeiro deles está previso para desembarcar na cidade no fim do ano. No caso das barcas, a conexão seria com as linhas da Praça XV para as ilhas do Governador e de Paquetá.Quanto ao bilhete único estadual, nada muda. Ônibus, trens, metrô, barcas e vans continuam integrados em viagens intermunicipais a R$ 4,40. Segundo o governo, o serviço não será reajustado ao longo do ano.

Fonte: O Globo



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Governo cria comissão para acompanhar compra de mais 60 trens para SuperVia

O governo criou uma comissão que acompanhará a compra de mais 60 trens para a SuperVia. O edital de concorrência internacional para aquisição das composições deve ser lançado até junho.
O estado já tem aprovada uma linha de financiamento de US$ 600 milhões com o Banco Mundial para aplicar na ferrovia, mas depende de uma autorização do Congresso Nacional. Com isso, o governador Sérgio Cabral conclui a compra de 90 trens para a concessionária.
O investimento faz parte do pacote de R$ 1,25 bilhão que o governo aplicará na empresa. Em troca, a SuperVia se comprometeu a aplicar o mesmo montante na ferrovia para obter a renovação da concessão por mais 25 anos, até 2048. A expectativa da SuperVia é que os novos 60 trens comecem a chegar ao Rio em 2013, a tempo de que todos estejam operando para a Copa do Mundo de 2014.
Em junho, deverá ser embarcado a primeira das 30 composições encomendadas à chinesa CNR por US$ 166 milhões. Outras quatro foram acrescentadas ao contrato. O lançamento do edital deve ser rápido. No ano passado, o Banco Mundial condecorou a Secretaria de Transportes pelo feito de ter providenciado a concorrência internacional mais rápida da história da América Latina. Os acertos finais da disputa ainda estão sendo fechados, inclusive os valores.
Uma das ideias é exigir da empresa vencedora a criação de uma fábrica no estado para produção de peças sobressalentes para manutenção. Hoje, a SuperVia transporta 550 mil passageiros por dia com 160 trens. A meta é chegar a 1,5 milhão em 2023. Para isso, a empresa reformará 73 trens de aço inoxidável e comprará 30 composições, chegando a uma frota de 231 trens — todos refrigerados.


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Passageiro também sofre desgaste e estresse devido ao trânsito

Estresse no trânsito não é exclusividade dos motoristas. Quem depende do transporte público para se locomover também é vítima do problema.
Muitas vezes, os passageiros viajam em ônibus lotados e permanecem todo o trajeto em pé, parados junto com o veículo em congestionamentos. É comum que se descontrolem e cheguem a descontar no condutor.
Erivan Silva, 54 anos e motorista de ônibus há 36, afirmou ter sido xingado diversas vezes. "A gente releva porque sabe que a culpa não é nossa, e sim do poder público, que não tem capacidade para resolver o problema", afirmou. Silva faz diariamente trajeto entre Santo André e o Jardim Clímax, bairro da Capital.
Para tentar driblar o trânsito e, consequentemente, o estresse, alguns mudam de hábitos. A professora de educação física Larissa Silva Cunha, 20, costuma sair mais cedo de casa para evitar chegar atrasada ao trabalho.
"Mesmo assim já aconteceu, e muitas vezes os chefes não entendem, acham que a gente dá desculpa", disse.
Outra profissional que enfrenta o problema é a doméstica Léia Primo Alves. "Agora que estou com o braço machucado é pior ainda: ninguém cede o lugar para eu sentar e ainda chego atrasada aos compromissos por causa dos congestionamentos constantes", lamentou.
Léia afirmou ainda algo que é possível notar percorrendo as ruas da região: não há mais horário de tráfego tranquilo. "Você corre risco de ficar preso no trânsito o dia todo", reclamou.
A dona de casa Marilda Oliveira Cardoso, 32, chegou a perder a consulta do filho Marcos Henrique por causa de congestionamentos. "Ele pesa nove quilos e é difícil carregá-lo. Imagina ficar com todo esse peso no colo, mais a bolsa, parada no congestionamento e sem ninguém ceder o lugar. Qualquer um fica estressado", desabafou.
Até mesmo o pequeno Marcos Henrique, que começou a chorar quando a mãe entrou com ele nos braços dentro do coletivo.



Fonte: Diário do Grande ABC


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