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Semáforos em sincronia ajudam a desafogar o trânsito na cidade do Recife

domingo, 18 de julho de 2010


Você conhece a onda verde? Ela é formada pelos sinais de trânsito sincronizados em algumas avenidas do Recife para evitar a retenção de veículos. Uma boa ideia contra congestionamentos, certo? Mas muitos motoristas não ajudam na hora de pegar a maioria dos sinais abertos: é o que mostra a penúltima reportagem da série ‘Marcha Lenta’.

A sincronização dos semáforos é um desafio permanente para os técnicos e engenheiros da Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU) do Recife. A rotina deles é repleta de cálculos, projeções e planejamento, para tentar desafogar o trânsito da cidade. É um grande volume de carros: só pela Avenida Agamenon Magalhães passam todos os dias 82 mil veículos; 57 mil circulam diariamente pela Domingos Ferreira e mais 38 mil na Conselheiro Aguiar.

Cada pontinho que aparece na tela de trabalho dos técnicos representa um semáforo do Recife. São 637, ao todo, espalhados pela cidade, todos acompanhados atentamente da Central de Monitoramento da CTTU. É nesse local que a equipe de operadores, que se revezam durante 24 horas, pode identificar os defeitos, alterar o tempo e a programação dos sinais, se houver necessidade, e ainda simular algumas ações para melhorar o trânsito. Uma delas é a sincronização.

Muitos motoristas não percebem, mas todos os semáforos de avenidas como a Rosa e Silva e Rui Barbosa, na Zona Norte, são programados para funcionar em sincronia. Esse sistema permite trafegar numa via com todos os sinais abertos para o condutor. Em boa viagem, as principais avenidas têm o mesmo planejamento.

“O Recife não foi uma cidade projetada,então as vias têm cruzamentos distintos, distantes, o volume de veículos que se apresentam nos cruzamentos é diferente. Pra ter uma onda verde satisfatória, todos esses fatores deveriam ser iguais. Fica difícil se ter uma onda verde, porém é possível se aproximar dela”, informou o gerente de Manutenção de Semáforos da CTTU, Nelson Nogueira.

Nas avenidas Domingos Ferreira e Conselheiro Aguiar são 58 sinais sincronizados. Quem seguir pela Domingos Ferreira a uma velocidade média de 50km/h vai pegar todos os semáforos abertos: é a onda verde na prática. Quando ela funciona, facilita e muito a vida dos motoristas, mas nem sempre é isso que acontece. E por que?

“São veículos que executam manobras irregulares, que param em locais proibidos, que quebram, pavimentos apresentando falhas. Tudo isso interfere na circulação e os sinais não conseguem funcionar satisfatoriamente em seu sincronismo”, responde Nelson. A tecnologia ajuda, mas, sozinha, não é capaz de transformar. “Eu acho que a conscientização é o primeiro passo para destravarmos esse problema.

Precisamos conscientizar a sociedade do custo que ela está provocando com esse uso exacerbado de veículos e mostrar as alternativas que são extremante saudáveis, que contribuem para uma cidade mais agradável de se viver, mais atrativa, mais economicamente dinâmica. E não essa cidade que estamos construindo, que é uma cidade que vai, em alguns anos, sofrer problemas sérios de circulação”, opinou o chefe do Departamento de Arquitetura da UFPE, César Cavalcanti.



Fonte: PE360graus.com
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Usuário do transporte coletivo de Atibaia terá bilhete eletrônico a partir de agosto


Os usuários do transporte coletivo de Atibaia receberão um benefício importante: o bilhete eletrônico. A Prefeitura de Atibaia está realizado a implantação deste sistema e os primeiros beneficiados serão os idosos, com idade igual ou superior a 65 anos.

A utilização do bilhete eletrônico será fundamental para a agilidade no embarque e desembarque dos passageiros. Além disso, este benefício ajudará a Prefeitura a gerir a demanda de passageiros em cada linha de ônibus, de acordo com a categoria, planejando melhor a oferta de ônibus.

“Em setembro serão feitos os cadastramentos dos portadores de necessidades especiais, de doenças crônicas e graves.

Os usuários do passe escolar já estão sendo recadastrados pela Secretaria de Educação. Com dados operacionais mais precisos sobre o fluxo de passageiros e a quilometragem percorrida em cada viagem, será possível otimizar o transporte coletivo rural e urbano de Atibaia, identificar novas demandas e redistribuir o número de viagens nas linhas existentes para a busca de melhoria contínua da oferta do serviço de transporte à população”, esclarece a secretária de Transportes e Trânsito, Cláudia Nogueira.

O cadastramento começa dia 2 agosto e termina dia 27 do mesmo mês. Os interessados deverão se dirigir ao Fórum Cidadania, situado à Avenida Nove de Julho, 185 – Centro, de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 16h portando o RG, CPF e comprovante de residência, em seu nome (original e cópia). Quando o comprovante de residência for em nome de terceiro é necessário levar a declaração. A emissão do primeiro bilhete eletrônico é gratuita.

Não deixe para a última hora. O cadastramento dos idosos obedecerá ao seguinte cronograma, convocação por nome:

1ª SEMANA (02/08 A 06/08) – iniciais A, B, C, D, E
2ª SEMANA (09/08 a 13/08) – iniciais F, G, H, I, J, K, L
3ª SEMANA (13/08 a 20/08) – iniciais M, N, O
4ª SEMANA (23/08 a 27/08) – iniciais P, Q, R, S, T, U, V, X, W, Y, Z

Fonte: Atibaia News
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Especialistas defendem implantação de sistema de ônibus rápidos


A implantação do Sistema de Transporte Rápido por Ônibus (Bus Rapid Transit - BRT) em novo cidades-sede da Copa pode ser o primeiro passo para resolver os problemas do transporte público brasileiro. Essa é a percepção dos debatedores que participaram de audiência pública, nesta quarta-feira, na Comissão de Viação e Transportes.

Os números apresentados demonstram que o custo e os prazos de implantação do BRT são menores do que os de outros sistemas de transporte coletivo, como o metrô e o veículo leve sobre trilhos.

Para o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), essa é uma solução rápida para reduzir o congestionamento das grandes cidades. "O trabalhador tem que chegar ao destino dele, ao local de trabalho. Ele não pode ficar no congestionamento. Às vezes tem automóvel, mas ele não tem mobilidade, não tem como circular. Já nos corredores específicos, os ônibus articulados, com três módulos, transportam o equivalente a 127 automóveis.

Conforto e agilidade

O diretor-superintendente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, Marcos Bicalho dos Santos, citou algumas vantagens do BRT, como o conforto, a agilidade e a segurança. Segundo ele, ônibus biarticulados podem transportar até 270 passageiros, que embarcam em estações fechadas. As faixas exclusivas garantem maior velocidade operacional, e o sistema de controle permite o acompanhamento, em tempo real, do horário de chegada dos ônibus.

Mas o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus, José Fernandes Martins, afirmou que esse sistema só vai reduzir os congestionamentos se for integrado a outras modalidades de transporte. Para ele, se o usuário não conseguir chegar à estação do BRT, vai pegar o carro de qualquer forma.

Martins informou que os fabricantes de ônibus no Brasil têm capacidade de atender à demanda do BRT e lembrou que o País é o terceiro maior fabricante de ônibus do mundo, atrás apenas da China e da Índia.

Alternativa aos automóveisPara o coordenador-geral da Associação Nacional de Transportes Públicos, Nazareno Affonso, com a instalação dos BRTs para a Copa do Mundo de 2014, será possível mostrar à sociedade brasileira que há uma alternativa à política do automóvel.

Segundo Nazareno, essa é uma política injusta, baseada num modelo cultural que associa o carro a status social. "Ela tem legitimidade social porque todo mundo quer um carro. Isso foi colocado como uma mudança até de status. Ter um carro já não me coloca como cidadão de segunda classe.”

Ele avalia que, se todo brasileiro tiver carro, a circulação nas cidades vai ficar impossível. “O custo da infraestrutura é muito alto, e nós não temos como arcar com esse crescimento da frota do jeito que foi colocado." Segundo Nazareno, o governo abre mão de R$ 7 bilhões anualmente só com a isenção do IPI - Imposto federal cobrado sobre mercadorias industrializadas, estrangeiras e nacionais.

O IPI é um imposto seletivo, porque sua alíquota varia de acordo com a essencialidade do produto, e não-cumulativo, ou seja, em cada fase da operação é compensado o valor devido com o montante cobrado anteriormente. sobre automóveis.

Tarifas altas

Outro problema apontado por ele é o alto custo das tarifas, arcado totalmente pelos usuários. "O usuário tem que parar de fazer filantropia, tem que deixar de pagar as políticas sociais do governo”, diz Nazareno.

“As políticas são justas em relação ao idoso, às pessoas portadoras de deficiência, à meia passagem do estudante, mas é injusto totalmente ser paga pelo usuário. Só isso reduziria em mais 20% as tarifas", acrescenta.

Sobre o preço das tarifas, o deputado Mauro Lopes lembrou que o Congresso Nacional discute o Projeto de Lei 1927/03, que visa reduzir os impostos no setor de transportes públicos. A proposta já foi aprovada pela Câmara e agora está sendo analisada pelo Senado.

Fonte: Agência Câmara
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São Paulo: Inajar de Souza é a via campeã de atropelamentos


A Avenida Inajar de Souza, na Zona Norte, é a campeã de atropelamentos na cidade, considerando as principais vias que integram os corredores de ônibus da metrópole. Foram 42 casos em 2009. O levantamento exclusivo, obtido pelo DIÁRIO junto ao Corpo de Bombeiros, leva em conta todos os tipos de atropelamentos, incluindo desde casos de menor gravidade até mortes. Os dados consideram todos os casos atendidos pela corporação em 2009.
Em segundo lugar do ranking, figura a Avenida Rebouças, na Zona Oeste, com 35 atropelamentos, sendo seguida pela Avenida Guarapiranga, na Zona Sul, que registrou 30 casos.
De acordo com comerciantes e moradores que trabalham ou residem no entorno da Inajar de Souza, ouvidos pelo DIÁRIO, a avenida encabeça a lista principalmente por duas razões: motoqueiros não respeitam o semáforo fechado e muita pessoas não atravessam a via nas faixas de pedestres.
“No ano passado, eu presenciei quatro atropelamentos feitos por motoqueiros aqui na avenida. Eles simplesmente não respeitam o sinal vermelho e ‘furam’ em alta velocidade”, afirmou Ronei da Cruz, de 34 anos, gerente do posto de combustível Rede Papa, na altura do número 3.500 da Inajar de Souza.
Em frente ao estabelecimento, tem uma faixa de pedestres perto de um ponto de ônibus do corredor. “Nos casos que eu vi, as vítimas desceram do ônibus e atravessavam na faixa. Mas elas foram surpreendidas pelas motos”, contou o gerente.
A reportagem percorreu a avenida e constatou que a via é bem sinalizada, contendo diversas faixas de pedestres, semáforos e radares de velocidade. Encontrou, entretanto, várias pessoas andando fora da faixa de pedestres.
“Existe muita gente que não tem paciência de andar até a faixa mais próxima e atravessa em qualquer lugar. Os motoristas, muitas vezes, não conseguem desviar”, afirmou o mecânico Marcelo Messias de Souza, de 44 anos, que ano passado presenciou dois atropelamentos ao longo da avenida.
De acordo com a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), diversas pesquisas realizadas no Brasil e no exterior apontam que, em média, 70% dos atropelamentos são causados por culpa dos motoristas e 30% são de responsabilidade dos pedestres.
“Estudos indicam que, na maioria dos casos, os motoristas envolvidos em atropelamentos acham que os pedestres são obstáculos que atrapalham o melhor desempenho do veículo para ganhar tempo. Os pedestres não têm culpa do acidente na maioria das vezes”, afirmou o diretor da Abramet, Dirceu Alves.

Corredor será remodelado
O corredor Inajar de Souza, que inclui também a Avenida Rio Branco, no Centro, vai passar por reforma em toda sua extensão, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O projeto está em fase de licitação e abrange as subprefeituras da Casa Verde, Freguesia do Ó, Lapa e Sé.
Serão realizadas adequações e rebaixamento das paradas (de 90 centímetros de altura para 28 centímetros), instalação de novos abrigos, iluminação e aplicação de piso podotátil (que conta com guia em relevo que serve como orientação para pessoas com deficiência visual).
Também estão previstas obras de pavimentação, sinalização, drenagem, microdrenagem, melhorias de acessibilidade, implantação de ultrapassagens e reforma do Terminal Correio, ponto final das linhas de ônibus que trafegam pelo corredor Inajar de Souza.
Segundo dados da CET, entre janeiro a junho deste ano, foram aplicadas 496 multas por avanço de semáforo vermelho e feitas 682 autuações aos motoristas que invadiram a faixa exclusiva de ônibus na Avenida Inajar de Souza.

Fonte: Diário de S. Paulo
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O espetáculo do trem-bala, uma revolução a 500 km/h

sábado, 17 de julho de 2010


Embora tenha propiciado um espetáculo político, muito bem utilizado pelo presidente Lula da Silva, o lançamento do edital do leilão do trem-bala ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro não mudou a natureza do projeto. O edital tem prazos, valores, regras, compromisso de uso de dinheiro público e até um "traçado referencial" da ferrovia. O que não há, até agora, é qualquer garantia de que a obra possa ser concluída no prazo esperado pelo governo, de sete anos após a assinatura do contrato, como nem mesmo de que ela será executada em algum prazo.
Mesmo não passando de um factoide político - o prazo para a apresentação das propostas se encerra no dia 29 de novembro e o leilão, a ser realizado na sede da Bolsa de Valores de São Paulo, está marcado para o dia 16 de dezembro, duas semanas antes do fim do mandato de Lula -, o projeto já está atrasado em relação às promessas do governo do PT. Pelo cronograma inicial, as regras do leilão deveriam ter sido publicadas há quase dois anos.
Esse atraso ocorre na etapa inicial de definição das características básicas da ferrovia - ainda sem o detalhamento de seu traçado e da localização de suas estações - e do modelo para a licitação, o que mostra as dificuldades que precisam ser superadas para chegar-se realmente a um projeto com aspectos inovadores para o País.
A publicação do edital só foi possível depois que o Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) modificaram o estudo de viabilidade que haviam enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU) em dezembro de 2009, para ser analisado em 45 dias. Por causa da "falta de planejamento e de coordenação do governo com vistas à implementação de projetos de elevada magnitude, complexidade e importância", como observou o relator do projeto no TCU, ministro Augusto Nardes, a aprovação só saiu no fim de junho.
O edital obedece às alterações impostas pelo TCU, entre as quais a escolha do vencedor não pelo menor preço da obra, como queria o governo, mas pela oferta da menor tarifa na classe econômica. O TCU reduziu ainda o orçamento total de R$ 34,6 bilhões para R$ 33,1 bilhões. Por isso, foi reduzida a tarifa máxima a ser cobrada na classe econômica no trecho São Paulo-Rio, de R$ 217 para R$ 199. Manteve-se o limite máximo a ser financiado pelo BNDES, de 60,3% sobre o custo total.
A generosa oferta de apoio financeiro ao trem-bala com recursos estatais não se limita aos empréstimos do BNDES. O governo (diz que) criará uma empresa estatal, a Empresa do Trem de Alta Velocidade (Etav), que será sócia da sociedade de propósito específico a ser constituída pelos vencedores do leilão (se houver leilão) e se responsabilizará pela construção e operação do trem-bala. A Etav deterá 33% do capital dessa sociedade.
O capital da Etav (se ela vier a existir) será integralizado com recursos do Tesouro e com o valor das desapropriações necessárias para a obra. Embora não haja traçado executivo, o governo estima as desapropriações em R$ 2,265 bilhões. E se o custo real superar esse valor? O governo arcará com a diferença, disse o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, mas o dinheiro não será utilizado para capitalizar a Etav.
A grande mobilização de recursos públicos para o trem-bala reduziria os riscos dos investidores privados, que entrariam com R$ 10 bilhões de recursos próprios, menos de um terço do orçamento total.
É possível que, com essa ajuda pública, grupos privados se interessem pelo projeto. Mas persistem incertezas técnicas - como dificuldades inesperadas de construção, quando se definir o traçado da ferrovia - e financeiras que envolvem um projeto desse porte, cujo prazo de maturação é longo, que deixam dúvidas sobre sua viabilidade.
Enfim, se o projeto não virar realidade, não haverá o que lamentar. Afinal, num país com tantas carências na área de saúde, de educação, de habitação e condições de vida nas cidades, por exemplo, não é hora de gastar tanto dinheiro em uma obra como essa.
http://www.youtube.com/watch?v=piN66wryArE

Fonte: Estadão
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Cerca de 40% dos ônibus de Fortaleza dispõe de elevador para cadeirantes


Profissionais e usuários do transporte público como personagens mais cidadãos. Saber usar e saber prestar o serviço são problemas observados não apenas em Fortaleza, mas em todo o Brasil.
Quem nunca presenciou um jovem sentado nas poltronas destinadas aos idosos e deficientes, enquanto uma senhora está em pé no corredor ou um cego tenta se equilibrar durante as freadas e curvas feitas pelo ônibus? São inúmeros os exemplos que ilustram a falta de educação de uma parcela da população e o despreparo de alguns motoristas dos transportes urbanos. Com o objetivo de fomentar o espírito cidadão entre os fortalezenses, neste que é um dos principais segmentos sociais de qualquer estado da Federação, hoje será realizado a palestra “Cidadania no Transporte de Passageiros”, no auditório do Sest/Senat, a partir das 14 horas.
O instrutor de treinamento do Sest/Senat, André Batista, explicou que a mobilidade e a acessibilidade urbana ligadas aos idosos e aos deficientes é um tema que precisa ser trabalhado para alavancar a qualidade de vida destes dois grupos. De acordo com ele, o evento é voltado para a população em geral, tendo como um dos focos principais tornar a população mais respeitosa e educada.
“A mobilidade, hoje em dia, se agrega à acessibilidade e, como cidadãos, temos o dever de tratar as pessoas que possuem alguma deficiência física com mais respeito. Entretanto, o cenário está mudando. Os carros estão sendo remodelados parar atender este público. Muitos deles já possuem rampas ou elevadores. Escolhemos este tema porque este setor deve ser bem trabalhado, tendo em vista que cada vez mais o público idoso vem crescendo”, salientou ele, dizendo que , em Fortaleza, cerca de 40% dos ônibus urbanos são equipados com elevadores para cadeirantes.
100% em 2013Contudo, o instrutor salientou que muitas ações estão sendo realizadas para capacitar os profissionais e melhorar a acessibilidade nos transportes urbanos. De acordo com ele, até 2013, 100% da frota da Capital será munida com os elevadores para deficientes físicos. André explicou ainda que o Sest/Senat tem um projeto chamado “Transporte e Cidadania” que tem o objetivo de levar qualidade de vida aos motoristas e cobradores.
Entretanto, apesar de todos os problemas provenientes da mobilidade urbana em Fortaleza, o instrutor ressaltou que o usuário cearense é educado e respeitador. “Com qualificação, todo o sistema vai tornar-se universal, oferecendo ao usuário um tratamento mais adequado”, relatou ele, explicando que cerca de 3,5 milhões de pessoas utilizam algum tipo de transporte público em Fortaleza.

  • A COISA ESTÁ MELHORANDO
O jornalista cadeirante Vinícius Augusto de Oliveira destacou que a situação dos transportes públicos para os usuários de cadeiras de rodas já foi pior. Segundo ele, nos últimos cinco anos houve um significativo aumento no número de carros adaptados. Porém, o jornalista lamentou o fato das ruas de Fortaleza não estarem adequadas para quem precisa se locomover com cadeiras de rodas.
“Faz algum tempo que não utilizo ônibus. Isso porque não consigo chegar aos pontos sozinho. O principal problema são as ruas que não oferecem condições para a gente locomover-se. Estive em São Paulo e percebi uma grande diferença. Lá, a maioria dos ônibus possuem rampas, e existem carros que as escadas ficam no nível das calçadas”, pontuou Vinícius.

Fonte: O Estado

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Rio terá ônibus turístico de dois andares


Riotur lançou nesta sexta-feira (16) o edital de licitação para implementar o serviço de ônibus turístico no Rio de Janeiro. O coletivo teria dois andares panorâmicos e passaria pelas principais atrações da Cidade Maravilhosa. O serviço funcionaria de 8h às 18h e teria valor máximo de R$ 60, com validade para um ou dois dias.
Aos turistas seria dada a possibilidade de saída nos pontos turísticos para entrada no ônibus que viesse na seqüência, com intervalo máximo de 30 minutos em cada ponto. O serviço teria funcionários que falassem Português, Inglês e Espanhol.
O modelo, de acordo com o secretário de Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, segue o de cidades turísticas europeias, como Lisboa e Barcelona.
A concessão será para duas áreas, sendo que a empresa deveria disponibilizar pelo menos cinco veículos para a Área 1 e três para a Área 2.

As regiões seriam as seguintes:
Área 1
Copacabana – Av. Atlântica
Ipanema – Av. Vieira Souto
Leblon – Av. Delfim Moreira
Lagoa Rodrigo de Freitas
Jardim Botânico
Corcovado
Pão de Açúcar
Aterro do Flamengo – Marina da Glória, Monumento dos Pracinhas, MAM
Aeroporto Santos Dumont
Praça XV – Museu da Marinha, CCBB
Cinelândia – Teatro Municipal, Museu de Belas Artes
Arcos da Lapa
Porto

Área 2
Delfim Moreira
Av Niemeyer
São Conrado
Av. das Américas
Cidade da Música
Av. Sernambetiba

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Bilhetagem eletrônica é uma realidade em Salvador


Foi uma batalha muito grande que começou em meados de 2005, mas valeu a pena. Sem dúvida alguma, a bilhetagem eletrônica foi mais um avanço no serviço de transporte público de Salvador e um salto de qualidade para o usuário porque garante comodidade, agilidade e mais segurança para quem utiliza o transporte coletivo.
Além da modernização e do maior controle da operação do serviço, a bilhetagem eletrônica possibilitou também a racionalização da rede de transporte através da integração física, tarifária, espacial e temporal do sistema com aumento da mobilidade dos usuários permitindo, se necessário, a flexibilidade da estrutura tarifária com a adoção de tarifas diferenciadas por horário, dia, trecho ou linha.
Hoje o cartão eletrônico avulso (bilhete avulso) que permite a integração com ônibus e com os “amarelinhos” com tarifa mais baixa, pode ser adquirido com muita facilidade por qualquer pessoa, sem necessidade de cadastro ou de qualquer outra formalidade nos pontos de venda terceirizados espalhados pela cidade ou em qualquer posto de atendimento do Salvadorcard. Essa integração foi muito importante porque permitiu a redução do gasto com o transporte pelas pessoas que precisam utilizar vários ônibus diariamente, além de aumentar a rapidez nos deslocamentos devido a diminuição do tempo de embarque.
Temos feito esforços para que a rede dos pontos de venda do bilhete avulso, atualmente já em número de 68, possa contemplar todos os bairros da cidade e que esses pontos sejam implantados, principalmente, nos finais de linha e locais de maior movimento de pessoas.
No mês de junho foram inaugurados mais três pontos de vendas terceirizados: um na Casa do Trabalhador em Periperi e outros dois na estação de trem da Calçada e na Administração Regional de Cajazeiras, junto ao Banco Popular. A meta é atingirmos, em breve, 200 Pontos de Venda. Agora é trabalhar para que a bilhetagem eletrônica possa ser estendida a outros modais de transporte e a toda a região metropolitana de Salvador melhorando e facilitando a vida das pessoas.

Fonte: Portal da Câmara dos Vereadores salvador
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