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Nova tarifa do transporte coletivo em Marília pode entrar em vigor a qualquer momento

sexta-feira, 4 de junho de 2010


Em Marília, o novo preço da passagem do ônibus circular pode entrar em vigor a qualquer momento. Os R$2,30 foram aprovados pela prefeitura, mas não agradaram os maiores interessados no assunto: os usuários do transporte público.

A diferença de R$0,20 vai apertar o orçamento do pedreiro João Batista. Ele usa o transporte duas vezes por dia para trabalhar e já fez as contas: vai gastar pelo menos dez reais a mais todo mês.

No início do ano a empresa responsável pelo transporte de Marília já tinha apresentado uma planilha de custos para a prefeitura. O pedido de aumento era para R$2,50, o executivo não aprovou.

A decisão de subir o preço da passagem só veio depois da greve de dois dias dos motoristas e cobradores da empresa. Os funcionários pediram 14% de reajuste salarial. Conseguiram 13%.

Para os usuários, a solução para melhorar o preço e a qualidade do serviço, só com mais uma empresa operando em Marília.

Fonte: temmais.com
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Cadeirantes reclamam da dificuldade para utilizar ônibus adaptado no Distrito Federal


Todos os dias, Paulo Henrique usa o transporte público para ir ao trabalho e voltar para casa. Até chegar na parada, a primeira dificuldade: a falta de calçadas com rampa. Por isso, ele segue pela rua. No primeiro ponto de ônibus, Paulo precisa de paciência. Quatro ônibus passam até o primeiro que é adaptado. Mesmo ele fazendo sinal, o motorista não parou. O jeito é esperar até outro ônibus adaptado passar.

Depois de 15 minutos, o motorista para, o cobrador aciona o elevador e ajuda Paulo a entrar. O sistema funcionou, mas ele lembra de uma vez em que o elevador travou e todos os passageiros precisaram descer porque o ônibus não pôde continuar o percurso. “Fico até com vergonha, porque vou pegar o ônibus e ele quebra. Fui eu que quebrei porque parou”, fala o servidor público Paulo Henrique Gonzaga. Última viagem do dia: Paulo Henrique volta para casa. Mais alguns minutos na parada e para um ônibus. O cobrador tenta, mas o sistema não funciona.

O próximo adaptado que passa, para e a cobradora ajuda Paulo a entrar. Mas ele diz que não é fácil para um deficiente físico usar o transporte coletivo. Paulo contou que nessa quinta-feira, dia 3, ficou quase duas horas esperando um ônibus equipado passar. Na hora de descer, a cobradora ajuda novamente.

Dos 2.850 ônibus e micro-ônibus do Distrito Federal, 450 são adaptados. Os deficientes, que precisam do transporte público, dizem que não é fácil pegar ônibus no DF. “Se fosse em outra cidade precisaria de mais. Mas o que está aí hoje adaptado, se todos funcionassem regularmente, acho que já seria o suficiente”, fala José Antônio dos Santos, do Movimento por Cidadania. “Na verdade é uma aventura ter que ficar esperando. Muitas vezes passam cinco, seis ônibus e não ter o ônibus adaptado para você utilizar aqui na cidade”, conta o servidor público Oldemar Barbosa.

De acordo com o Sindicato dos Donos das Empresas de Ônibus, os elevadores passam por manutenções periodicamente e os problemas pontuais são resolvidos, assim que os carros chegam nas garagens.



Fonte: DFTV
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Motoristas votam pela greve em Fortaleza


Coletivos vão rodar na próxima terça- feira com velocidade de 40 Km/h e, com no máximo, 72 passageirosEm duas assembleias realizadas ontem (de manhã e à tarde) na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado (Sintro), motoristas de ônibus, fiscais e cobradores de Fortaleza decidiram entrar em greve a partir da próxima terça-feira.

Os trabalhadores querem aumento salarial de 45,37%, mas o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus) oferece 5,5%. A proposta frustrou os representantes do Sintro. "Estamos reivindicando apenas as perdas salariais de 12 anos e esse reajuste proposto pelo empresariado é piada", desabafa o integrante da diretoria do entidade, Antônio de Oliveira.

Motoristas, cobradores e fiscais, que lotaram completamente o auditório do Sindicato, no Centro da cidade, prometem "usar a lei", ou seja, rodar com velocidade de 40 quilômetros por hora, evitar qualquer tipo de ultrapassagem e levar, em cada viagem, apenas o limite permitido de passageiros, que é de 72, sendo 44 sentados e 18 em pé.

Em suma, a decisão representa uma operação tartaruga amparada na própria legislação, que determina uma velocidade que oscila entre 40 e 60 quilômetros para os coletivos.

Na próxima segunda-feira, os trabalhadores realizarão mais duas assembleias - de manhã e à tarde - para definirem as estratégias que adotarão durante o movimento. O advogado do Sintro, Fernando Castelo Branco, assegura que o movimento cumprirá todas as determinações da Justiça. "A greve será dentro da lei".

O presidente da Comissão de Negociação Intersindical do Sindiônibus, Frederico Lopes, disse que o sindicato já cedeu em tudo o que podia e que não tem acordo com relação ao reajuste salarial reivindicado pelo Sintro.

O transporte público é considerado por lei como serviço essencial e, por esta razão, se houver mesmo a greve, outra questão polêmica é o percentual da frota que circulará no horário de pico e no normal. O patronato quer 80% das 6h30 às 9 horas e das 17 horas às 20 horas.

O presidente do Tribunal Regional do Trabalho - 7ª Região, desembargador José Antonio Parente, manteve a decisão de que a frota de ônibus seja 70% e 50%, no início da manhã e fim da tarde, nos horários de pico.O Ministério Público do Trabalho (MPT), por sua vez, propõe 60% e 40%, com o horário de pico das 6h30 às 8 horas e das 17 horas às 18h30.

O Sintro entregou proposta ao procurador chefe do Trabalho, Francisco Gerson Marques, com a proporção de 50% da frota total nos horários de pico e 30% em horário comum.Já o Sindîônibus questiona o percentual máximo da frota. Segundo o advogado do sindicato, Cleto Gomes, não se pode impedir os funcionários (motoristas, trocadores e fiscais) que desejem trabalhar o façam.

TRANSPORTE PÚBLICO

Paralisação começa na terça-feira
Na primeira assembleia da categoria, realizada na manhã de ontem, motoristas, cobradores e fiscais de ônibus de Fortaleza decidiram decretar greve. Para cumprir a lei, eles anunciaram a paralisação das atividades, mas só podem cruzar os braços no prazo de 72 horas, a partir de aviso publicado, hoje, nos principais jornais da cidade.

"A não ser que, em razão do feriado, a gente só consiga a publicação no sábado", informa a advogada do Sintro, Eliana Lúcia Ferreira. Por conta disso, acrescenta, a greve só deve se iniciar a partir da zero hora da terça-feira. Até lá, diz ela, a categoria está em estado de greve.

Além do anúncio da paralisação, a categoria também publicará uma carta aberta à população explicando os motivos da greve. "Vamos entregar essa carta nos terminais rodoviários e nas empresas de ônibus. Queremos o apoio da população de Fortaleza", diz o presidente da entidade, Domingo Neto.

Ofícios com a decretação da greve serão encaminhados ao Sindiônibus, Etufor, Ministério Público do Trabalho (MPT), Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Assembleia Legislativa do Estado e Câmara Municipal.A decisão pela greve foi tomada em duas assembleias, realizadas às 9 horas e às 16 horas, na sede do Sintro, que ficou pequena com a presença maciça dos trabalhadores.

"Exigimos respeito do patronato e a garantia de nossos direitos. Para isso, vamos cumprir à lei", afirmou ele.A categoria também votou pela instalação de assembleia permanente. O que significa que eles podem voltar a deliberar sobre alguma alteração no rumo das negociações a qualquer momento, sem a necessidade de publicar edital.

"Devemos nos reunir, pela última vez, na próxima segunda-feira, às 9 horas. Mas só se os patrões avançarem em suas propostas", ressaltou o presidente do Sintro, ontem de manhã.

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BHTrans apresenta ''Programa Eu Respeito Sempre''


Objetivo é sensibilizar para um comportamento especial com os idosos e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida

A BHTRANS apresentou ao Prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, na terça-feira, dia 1/6, às 15 horas, no Auditório Juscelino Kubitschek (avenida Afonso Pena, nº 1.212) o programa "Eu Respeito Sempre", durante o lançamento do projeto estruturador "Acessibilidade, uma questão de direito". "O Programa de Educação e Segurança da BHTRANS é permanente e tem como objetivo sensibilizar a todos que tenham um comportamento especial, mais humano e solidário com os idosos e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida", afirmou Ronaro Ferreira, analista de relações comunitárias da BHTRANS, durante a apresentação do Programa.

A partir de 21 de junho, iniciam-se os encontros com grupos de idosos, que atenderão cada regional, e reuniões com entidades para pessoas com deficiência.A parceria entre a BHTRANS, a Coordenadoria de Direitos da pessoa Portadora de Deficiência e a Coordenadoria de Direitos da Pessoa Idosa permitiu a criação de uma segunda edição do Programa de Solidariedade e Segurança para Idosos e Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida "Eu Respeito!", que havia sido lançado no Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, em 21 de setembro de 2005 e durante a Semana Nacional do Trânsito.

O objetivo principal do Programa é garantir o respeito aos idosos, pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida no transporte coletivo. Levando-se em consideração que a expectativa de vida do brasileiro vem aumentando e, assim como os idosos, as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida estão conquistando, cada vez mais, seus direitos e se deslocando com mais autonomia, isso faz com que essas pessoas mereçam um tratamento mais digno e respeitoso por parte de toda a sociedade.

O Programa Eu Respeito conta com ações educativas para os cidadãos, usuários e operadores do sistema municipal de transporte público por ônibus e suplementar visando uma convivência mais respeitosa e solidária com aqueles que enfrentam limitações e dificuldades de locomoção no dia a dia. Foi desenvolvido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS e da Secretaria Municipal Adjunta de Trabalho e Direitos da Cidadania e Secretaria Municipal de Saúde. Conta também com a parceria do SETRA-BH (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros), do Consórcio Transfácil e do Fórum dos Suplementares.

Fonte: BHTrans
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Sorocaba: Motoristas podem entrar em greve nesta sexta


Neste instante, o Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região anunciou que haverá uma reunião à meia-noite para discutir um provável acordo e assim evitar a greve no transporte público.
Os trabalhadores do transporte coletivo de Sorocaba e Votorantim haviam decidido nesta quinta-feira (03) à noite iniciar a greve nos transportes, que deveria começar nas primeiras horas da madrugada desta sexta-feira, dia 4.
Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região, Paulo Eustásia, a categoria esperava ser chamada pelos empresários das cinco empresas que formam o sistema de transporte público das cidades para uma reunião que não aconteceu. Por conta de uma liminar concedida às empresas pelo 15º Tribunal Regional do Trabalho (TRT), nos horários normais 40% da frota deve estar na rua. No período de maior movimento, ou seja, das 6h às 8h, e das 17h às 19h, 60% dos ônibus devem circular.
As empresas que prestam serviços aos municípios são a STU, Reunidas Paulista, Jundiá Transporte, Empresa de Ônibus Rosa e Auto-Ônibus São João, sendo que esta última atua em Sorocaba e Votorantim. “Parece que os empresários não se entenderam e nem nos chamaram para uma nova discussão. Sabemos que alguns aceitavam nossa proposta como razoável mas eles têm um acordo de que todos devem aceitar”, comentou Eustásia.
A nova proposta, segundo ele, é a contratação gradativa de agentes de bordos. O sindicato deseja que em dez anos pelo menos 50% da frota sorocabana tenha agentes de bordo. “Queremos a contratação mínima de 40 agentes por ano até que seja atingido 400. Hoje temos 120”, explicou. O sindicalista explicou que a proposta apresentada pelos trabalhadores foi elaborada na madrugada de quarta para quinta-feira em reunião feita em Votorantim com a São João e intermediada pelo prefeito Carlos Augusto Pivetta. “Os empresários da São João ficaram de levar a conversa para as outras empresas”, disse ele.
Caso o pedido fosse atendido, diz Eustásia, as empresas contratadas em caráter emergencial teriam que contratar cinco agentes cada. Já a STU, que tem contrato com Sorocaba até fevereiro próximo, teria de fazer 20 contratações. “O número maior é porque ela opera 50% do transporte urbano da cidade”, afirmou ele.
Votorantim
A paralisação dos trabalhadores do transporte urbano atinge Votorantim pois a São João também atua nesta cidade. O prefeito votorantinense, Pivetta, lembra que metade da frota conta com a figura do agente de bordo. “Estamos acompanhando a questão de perto pois estamos sendo prejudicados. O sindicato reconhece que a questão dos agentes em Votorantim está resolvida mas trata o movimento como um todo e se a São João parar acaba nos atingindo também”, argumentou ele.
Na madrugada de quarta para quinta-feira, o prefeito reuniu-se com o Sindicato dos Rodoviários e com a empresa para tentar intermediar um entendimento entre as partes. “Não queremos nos envolver com a questão em Sorocaba, o que eu quero é resolver aqui. A cidade está sendo arrastada para a greve”, lamenta. A reunião começou às 22h de quarta e seguiu até as 3h de ontem.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
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Greve de ônibus em Fortaleza Confirmada

quinta-feira, 3 de junho de 2010


Motoristas e cobradores de ônibus decidiram pela greve geral da categoria em assembleia na manhã desta quinta-feira, 3, na sede do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus). De acordo com o presidente do sindicato, Domingos Filho, nesta sexta-feira, 4, deve sair um edital informando sobre a paralisação, que deve começar em 72 horas, ou seja, na próxima terça-feira, 8.

Ainda segundo Domingos, a categoria ainda está aberta a nova rodada de negociação. Uma nova assembleia está prevista para ocorrer nesta quinta-feira, às 16 horas.

O Tribunal Regional do Trabalho – 7ª Região convocou, para as 14 horas desta quinta-feira, novo encontro envolvendo o Sintro e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus), entidade representativa dos empresários do setor de transportes. O TRT vai tentar mais uma vez acordo entre as partes.

Os motoristas e cobradores querem 45,7% de reajuste salarial, enquanto empresários oferecem 5,5%.

Fonte: O Povo online
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São Paulo: Ônibus irá levar usuários ao Metrô


A reestruturação do sistema de ônibus e microônibus da cidade de São Paulo, que a Prefeitura prevê implantar ao longo dos próximos dois anos, com novas licitações, vai mudar o destino da maior parte das linhas: em vez de se dirigirem dos bairros para o Centro, elas vão levar os usuários para o sistema de trens urbanos (Metrô e a CPTM). Nas regiões não servidas por sistemas sobre trilhos, as linhas de microônibus deverão levar os usuários de suas áreas de moradia até corredores rumo à área central.

Segundo o secretário municipal de Transportes, Alexandre de Moraes, o novo sistema deverá estar implantado até o fim da atual administração, em 2012. “A idéia básica é que, com as inaugurações de linhas e estações de Metrô e trens em curso na cidade, a espinha dorsal do transporte público será o Metrô”. Moraes diz que a reestruturação tem três objetivos: “Um, integrar com o Metrô; dois, eliminar as sobreposições de linhas; três, eliminar essa diferença entre permissão e concessão”, diz, referindo-se à diferença entre as vans, de cooperativas permissionárias, e os ônibus, de empresas concessionárias.

“Hoje, todos fazem um pouco de tudo”, diz. Com essa mudança na estrutura do sistema, a nova licitação anunciada pela Secretaria de Transportes deverá reduzir uma das distorções mais visíveis do sistema atual, que são os inúmeros veículos vazios correndo em avenidas e corredores de ônibus, aumentando poluição e custos do sistema, desperdiçando combustível e o congestionamento dos corredores. “A falta de terminais impede que os usuários troquem de veículos nos corredores, então você tem ônibus vazios em fila em algumas avenidas”, diz o secretário. A intenção da secretaria é fazer licitações por conjuntos de linhas de forma a que uma mesma empresa ou cooperativa possa cuidar de linhas de microônibus e ônibus, melhorando sua integração. O modelo também pretende reduzir a necessidade de grandes terminais de ônibus no centro, criando unidades de passagem menores.

Alimentadores e troncos

O novo modelo completará o projeto planejado pela administração Marta Suplicy (2001-2004), mas nunca inteiramente implantado, que previa que o usuário fosse de pequenos veículos (“alimentadores”) de sua casa até as avenidas e corredores (“troncos”), onde pegaria ônibus maiores em vias rápidas. O sistema enfrentou reações das empresas, que ganham por passageiro transportado (e então, queriam linhas mais longas, para atrair mais gente ao longo do trajeto) e de passageiros (que não gostam de mudar de veículos, para não perder assento e pelo desconforto das trocas). Essa resistência deixa de existir quando a troca é por Metrô ou trens, mais rápidos que ônibus.

Terminal Campo Limpo diminuiu linhas para o Centro

Em alguns bairros, ônibus e microônibus já tiveram suas linhas reestruturadas. Esse é o caso do Campo Limpo, na Zona Sul. Com o terminal que leva o nome do bairro, inaugurado no fim de outubro de 2009, 29 linhas de ônibus deixaram de ir dos bairros direto para o Centro, passando pelas avenidas Francisco Morato, Rebouças, Consolação, Paulista e Nove de Julho.

Agora, com a mudança, esses passageiros utilizam 18 linhas dos bairros até o Terminal Campo Limpo. Lá, descem e embarcam em outro veículo, fazem a transferência para uma das nove linhas chamadas estruturais, que dão continuidade à viagem entre o terminal e locais como Centro, Pinheiros, Clínicas, estações Paraíso e Santa Cruz do Metrô, Aclimação, Praça da Bandeira e Santo Amaro.

As linhas com ponto final ou inicial no Terminal Campo Limpo transportam 270 mil passageiros por dia, sendo que 60 mil passam pelo terminal. A necessidade de transferência provoca reclamações dos passageiros. Segundo a SPTrans, a transferência de passageiros em terminais é necessária para evitar que todas as 1.300 linhas da cidade sigam para o Centro. Segundo a empresa, isso provocaria acúmulo de ônibus, com “sérios” reflexos no trânsito, na velocidade dos coletivos, e no tempo de duração das viagens nos corredores.

O sistema de redes com linhas que levam passageiros dos bairros aos terminais, corredores de ônibus e às estações do Metrô, é cada vez mais adotado, para reduzir os ônibus na região central. No mesmo modelo do Terminal do Campo Limpo, foram criados desde 2005 os terminais Sapopemba/Teotônio, São Miguel, Sacomã e Mercado.

A SPTrans informa que o tempo de desembarque e embarque nos terminais é compensado pela maior “velocidade dos ônibus nos corredores”. Outro exemplo é o da Av. Rebouças. Com a previsão da inauguração integral da Linha 4-Amarela do Metrô (Vila Sônia-Luz) em 2012, a Prefeitura quer diminuir os cerca de 300 ônibus que circulam por hora, diariamente, no Corredor Campo Limpo-Rebouças-Centro. A ideia é dimensionar a demanda de passageiros com o metrô e novos terminais que serão inaugurados em três estações: Vila Sônia, Pinheiros e Butantã.

Oito consórcios em São Paulo

De acordo com o site da SPTrans, o “sistema municipal de transporte é composto por uma rede integrada, criada pela Secretaria Municipal de Transportes, em conjunto com a SPTrans, em 2003. Essa rede permite um deslocamento mais rápido e a racionalização do uso dos meios de transporte na cidade”.

Esse sistema é composto por dois subsistemas: o sistema estrutural, no qual “linhas operadas por veículos de médio e grande porte (articulados, biarticulados e comuns), são destinadas a atender altas demandas e integrar diversas regiões às áreas centrais da cidade".

É a espinha dorsal do transporte coletivo. E o subsistema local, que "alimenta a malha estrutural e atende aos deslocamentos internos nos subcentros com linhas operadas por ônibus comuns e veículos de menor porte, como micro e mini ônibus.

"Ainda segundo a SPTrans, "para facilitar a organização das linhas, a cidade foi loteada em oito áreas, cada qual operada por um consórcio e uma cooperativa". A primeira área é a Zona Noroeste, que é composta pelo Consórcio Bandeirante de Transporte . A Zona Norte vem em seguida com o Consórcio Sambaíba Transportes Urbanos Ltda. Na Zona Nordeste, região da Cidade Tiradentes, está o Consórcio Plus. No local que é denominado como Zona Leste fica o Consórcio Leste 4. A Zona Sudeste é composta pelo Consórcio Via Sul Transportes Urbanos Ltda. Na Zona Sul, que é a maior delas, está o Consórcio Unisul. Na área em que fica a Zona Sudoeste está o Consórcio Sete. E na Zona Oeste fica o Consórcio Sudoeste de Transporte.

Fonte: Diário de São Paulo
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Porto Alegre: Motoristas de ônibus protestam contra violência


O protesto de motoristas e cobradores contra assaltos a ônibus e lotações na zona Leste da Capital terminou na noite desta quarta-feira sem maiores tumultos. Quarenta veículos das linhas Cefer 1, T-4, T-8 e T-10 percorreram em comboio o corredor de ônibus das avenidas Antônio de Carvalho e Bento Gonçalves até a Igreja São Jorge.

Em seguida, os rodoviários encerraram a manifestação, já que a Brigada Militar se comprometeu a fazer buscas, nesta quinta-feira, a suspeitos pelos roubos a coletivos na avenida Antônio de Carvalho, na zona Leste de Porto Alegre. Para não paralisar ainda mais o tráfego, os veículos em funcionamento trabalharam na pista normal (de carros) da avenida Bento Gonçalves, o que ocasionou ainda mais lentidão.

O protesto deixou congestionadas as avenidas Cristiano Fischer, Protásio Alves (sentido Bairro-Centro, entre a Antônio de Carvalho e a Venâncio Aires) e Osvaldo Aranha. A manifestação começou por volta das 17h, quando os motoristas utilizaram cerca de 20 ônibus para bloquear uma pista da avenida Antônio de Carvalho, na altura da rua Juvenal Cruz, sentido Protásio Alves-Ipiranga, o que causou um grande congestionamento no local. Até então, o protesto, iniciado às 14h, se concentrava na rua Juvenal Cruz.

Na zona Norte, um segundo grupo bloqueou a rua Dom Diogo de Souza, de onde sai a linha T4. Também participaram da ação durante o dia, motoristas e cobradores das linhas de ônibus Cefer 1, da Unibus, e T-4, da Carris, além de condutores do lotação Ipiranga-PUC.

Fonte: Correio do Povo
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